Trentième Année. — N° 20 P r i x d u n u m é r o : 1 0 centimes
Samedi 13 Mars 1915 Bureaux : R u e d e l a S e r r e , 5 8
D A N I E L JEAN RICHAP.n
LAIÉDÉM™
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La ligue des paysans et les ressources nouvelles nécessaires à la Confédération
Mardi s'est réunie à Berne, sous la pré- sidence de M. J e n n y , conseiller national, l'assemblée des délégués de la Ligue suisse des paysans. Après avoir liquidé les af- faires administratives, l'assemblée a dis- cuté l'attitude de la ligue en présence de la situation financière de la Confédération et en particulier vis-à-vis de l'impôt de guerre, du m o n o p o l e des tabacs et de l'im- pôt sur la bière.
M. le D
rLaur a p r é s e n t é un exposé ap- profondi de la situation financière de la Confédération et des m e s u r e s o p p o r t u n e s des représentants des intérêts agricoles. Il a insisté sur la nécessité p o u r l'avenir de la Suisse de conserver aux droits de doua- nes la place qui leur revient. Us resteront
à l'avenir aussi la source la plus sûre de revenu de la Confédération.
Il faut protéger l'agriculture et l'indus- trie indigène. Ce serait une grande faute que de chercher une solutiou à la situation en réduisant les s u b v e n t i o n s à l'agricul- ture. L'agriculture est d'accord avec u n impôt de guerre u n i q u e mais elle repousse le monopole des tabacs parce que le peu- ple suisse ne veut pas une augmentation du nombre des fonctionnaires de la Con- fédération. L'agriculture demande le main-
tien des droits de douane et le développe- ment de la politique douanière ; mais elleest prête à a p p u y e r la création d'autres sources de r e v e n u s tirés n o t a m m e n t du tabac et de la bière.
M. Chuard, conseiller national, a pris ensuite la parole. Il a soutenu l'impôt de guerre et s'est o p p o s é au m o n o p o l e des tabacs.
Enfin, M. Abt, conseiller national, a re- c o m m a n d é la création d'un impôt sur la bière.
U n e résolution repoussant le m o n o p o l e sur les tabacs, acceptant l'impôt de guerre et d e m a n d a n t un impôt sur la bière a été adoptée à l'unanimité.
Voici d'ailleurs le texte complet de la résolution :
1° L'Union suisse des paysans- recommande à la Confédération de se procurer l'argent qui lui est nécessaire en s'adriissant non pas seule- ment à une seule, mais à plusieurs sources finan- cières et de se contenter de taux modérés. Elle le fera également par le moyen de l'emprunt à amortir peu à peu, afin que le poids ne s'en fasse pas trop sentir aux contribuables;
2° L'Union suisse des paysans accepte l'ar- ticle constitutionnel concernant l'impôt de guerre et se prononcera en sa faveur lorsqu'il sera pré- senté à la votalion populaire,. Il repousse par contre un impôt direct "fédéral permanent, pour la raison que le ménage financier des cantons et des communes s'en trouverait fâcheusement influencé;
3" La Confédération doit se procurer, en tout premier lieu, l'argent dont elle a besoin ordinai- rement par des droits protecteurs nécessaires, cela d'autant plus que l'étranger contribue pour une part à remplir la caisse fédérale. La pro- duction indigène se trouve en même temps en- couragée, ce qui permet de payer des salaires élevés en proportion :
4° En vue de fournir l'appoint qui lui manque aux recettes douanières, l'Union . suisse des paysans propose la perception d'un impôt sur la bière et recommande l'impôt sur le tabac; .
5" L'impôt sur le tabac sera perçu, sans grand appareil, à la frontière (droit sur les tabacs.) L'Union repousse le monopole des tabacs et le combattra.
* *
Ce qui se passe à la Ligue des paysans est toujours intéressant et n o u s avons eu récemment l'occasion de parler d'une con- férence d o n n é e à Bâle, sous les auspices de cette ligue, sur le commerce et l'in- dustrie.
O n r e m a r q u e r a qu'à Berne, l'autre j o u r , le D
rLaur a préconisé le maintien des droits de d o u a n e et le d é v e l o p p e m e n t de la politique douanière. Le maintien des droits de d o u a n e sera, il faut le craindre,
| une nécessité de n o t r e avenir immédiat,
1
où la Confédération aura besoin de ses res- ressources, p o u r boucher le trou fait dans ses finances par la mobilisation de notre a r m é e et la diminution de ses ressources diverses, due à l'état de guerre. Mais il est permis de se d e m a n d e r et de désirer sa- voir ce que l'on entend par le développe- m e n t de notre politique douanière.
Dans la bouche des agrariens, cela si- gnifie généralement augmentation des droits
de d o u a n e , plus particulièrement de ceux qui o n t p o u r b u t de protéger l'agriculture.
Les industriels a u r o n t raison d'avoir l'œil ouvert sur les tendances protectionnistes qui ne m a n q u e r o n t pas de se manifester dans la période qui précédera le renou- vellement de n o s traités de commerce et dont le t r i o m p h e aurait p o u r résultat cer- tain un nouveau r e n c h é r i s s e m e n t du prix de la vie p o u r la majorité du peuple suisse.
L'évolution des changes depuis la guerre
Cette i m p o r t a n t e question, qui intéresse n o n seulement les financiers mais aussi le m o n d e du commerce et de l'industrie, vient d'être exposée par Y Economiste fran-
çais, dans un article de t r o p grande enver-gure p o u r que n o u s puissions le r e p r o - duire ; n o u s d e v o n s n o u s b o r n e r à en faire un court r é s u m é .
A p r è s avoir constaté que rien n'est plus frappant et ne d é m o n t r e mieux la légèreté et l'imprévision n o n seulement du publio mais des h o m m e s spéciaux, q u e l'évolu- tion des changes depuis le début de la g u e r r e , l'auteur dit :
Vers le 7 ou le 8 octobre on cotait à Paris a p p r o x i m a t i v e m e n t :
Chèque sur Londres . . 25 fr. 15 à 25 fr.17 7»
New-York (dollar) . . 5 fr. 02 à 5 fr. 07 Espagne (peseta) . . . 5 fr. à 5 fr. 10 Italie (les 100 lires) . . 94 à 98 fr. (nominal) Suisse Pair offert.
Rouble 2 fr. 10 (nominal) Florin hollandais . . . 2 fr. 05 à 2 fr. 10.
Tous ces changes étrangers, dans cette première semaine d'octobre, à la seule exception de la piécette espagnole, étaient au-dessous du pair, celui-ci étant de 25 fr. 22 p o u r la livre sterling et de 5 fr. 18 p o u r le dollar.
Cette situation se prolongea assez long- t e m p s . O n vit m ê m e la livre sterling tom- ber un m o m e n t à Paris p r e s q u e à 25 francs.
O n donnait p o u r raison de cette faiblesse l'obligation où était le G o u v e r n e m e n t an- glais de faire d ' i m p o r t a n t e s remises en F r a n c e p o u r le paiement et l'entretien de ses t r o u p e s .
Q u a n t au dollar, il fut un m o m e n t , au
118 L A F É D É R A T I O N H O R L O G È R E S U I S S E d é b u t d e la g u e r r e , difficile d e le n é g o c i e r ,
m ê m e à 4 fr. 5 0 .
G r a d u e l l e m e n t , c e t t e s i t u a t i o n s ' e s t m o - difiée ; c ' e s t s u r t o u t à p a r t i r d u d é b u t d e 1915 q u e la m o d i f i c a t i o n s ' e s t n o t a b l e m e n t a c c e n t u é e . L ' o n e s t a r r i v é a u x c o u r s s u i - v a n t s l e 24 f é v r i e r :
Londres 25,26 à 25,34 New-York . . . 5,25 V« à 5,30 >/«
Italie 91 V» à 93 '/s Suisse 95 à 97
Espagne 5,07 7s à 5,12 7>
Rouble . . . • . ; . . . 2,17 72 è 2,32 7»
A i n s i , le c h e q u e s u r L o n d r e s , si d é d a i - g n é il y a c i n q m o i s , a r e p r i s v i g o u r e u s e - m e n t . M a i s c e t t e v i g o u r e u s e r e p r i s e e s t e n c o r e b i e n p l u s a c c e n t u é e p o u r le c h è q u e s u r N e w - Y o r k , si l ' o n c o n s i d è r e q u e le p a i r d u d o l l a r e s t de. 5 fr. 1 8 .
Il n ' y a p a s l i e u d e s ' é t o n n e r d e c e t t e m o d i f i c a t i o n , d o n t l e s c a u s e s s o n t e n p r e - m i e r l i e u , la m a g n i f i q u e r é c o l t e d e c é r é a l e s d e s E t a t s - U n i s q u i s e d é v e r s e s u r l ' E u r o p e à d e s p r i x q u e l ' o n n ' a v a i t p a s e n c o r e c o n - n u s . E n s e c o n d l i e u , l e s E t a t s - U n i s f o u r - n i s s e n t d e s m u n i t i o n s et d e s e n g i n s d e g u e r r e a u x m e m b r e s d e la T r i p l e - E n t e n t e e n q u a n t i t é e t à d e h a u t s p r i x ; p a r c o n t r e , l e u r s a c h a t s e n E u r o p e , n o t a m m e n t d ' o b - j e t s d e l u x e , le s é j o u r d e l e u r s m i l l i o n - n a i r e s e n E u r o p e , se t r o u v e n t r e s t r e i n t s . A i n s i , l e s E t a t s - U n i s s o n t m a i n t e n a n t b e a u - c o u p p l u s c r é a n c i e r s q u e d é b i t e u r s d u v i e u x m o n d e . L a p r i m e d u d o l l a r p e u t d ' a u t a n t p l u s s ' a c c e n t u e r q u e l e s frais p o u r l ' e n v o i d ' o r d ' E u r o p e e n A m é r i q u e se s o n t a c c r u s s e n s i b l e m e n t , t a n t p a r la h a u s s e d e s f r e t s e n g é n é r a l q u e p a r l ' a s s u r a n c e c o n t r e l e s r i s q u e s d e g u e r r e .
U n e c i r c o n s t a n c e e û t p u c o m p e n s e r c e s c r é a n c e s n o u v e l l e s d e s E t a t s - U n i s s u r le v i e u x m o n d e , c'est la v e n t e à N e w - Y o r k , e n g r a n d e s m a s s e s d e v a l e u r s a m é r i c a i n e s d e la p a r t d e c a p i t a l i s t e s e u r o p é e n s . C ' e s t ce q u i s e p r o d u i s i t a u m o i s d e j u i l l e t et ce q u i fut c a u s e d e la f e r m e t u r e d e la B o u r s e d e N e w - Y o r k . L e s A l l e m a n d s , q u i p o s s é d a i e n t d e g r a n d e s q u a n t i t é s d e v a - l e u r s a m é r i c a i n e s e t c a n a d i e n n e s e t q u i p r é v o y a i e n t la g u e r r e , l e s j e t è r e n t s u r le m a r c h é e t e f f o n d r è r e n t l e s c o u r s .
La Banque nationale en 1914
— De Berne au Journal de Genève — Le rapport de la B a n q u e nationale suisse pour l'année 1914, qui a paru récemment, constitue une forte b r o c h u r e de 52 pages in-4° et contient un exposé très complet de tous les faits et de tous les chiffres qui r é s u m e n t l'activité de la Banque pendant la période si troublée de 1914.
Quelques indications suffiront à faire loucher du doigt les services considérables que la Ban- que a rendus l'année dernière et rend chaque j o u r au public et au pays tout entier.
Notons tout d'abord que l'augmentation con- sidérable du m o n t a n t de l'émission et l'éléva- tion du taux de l'escompte ont valu à la Banque nationale, m a l g r é les fortes dépenses exception- nelles qui ont grevé son-budget, un important excédent de receltes. Le bénéfice brut de l'exer- cice se monte à fr. 8.345.109. Après prélèvement des frais d'administralion, de confection des billets el des amortissements assez élevés, le bé- néfice net ressort encore à fr. 5.272.065. De celte somme fr. 500.000 sont versés au fonds de réserve, 1 million seront répartis a u x action- n a i r e s . Il reste donc à verser à la caisse fédé- rale un solde de fr. 3,772.065 contre fr, 2.138.372 en 1913.
Cette somme dépasse d'un million environ les indemnités à payer aux c a n t o n s en vertu de la loi. Mais il ne faut pas oublier que, au cours des a n n é e s précédentes, la caisse fédérale a dû prendre à sa c h a r g e une bonne partie de ces indemnités. Il n'est donc pas douteux que le
solde actif de celle année ne serve à réduire d'autant le compte des avances que la Confédé- ration a consenties de ce chef.
La question des bénéfices a du reste toujours été secondaire d a n s l'administration de la Ban- que nationale. En revanche on a pu constater, cette année plus que j a m a i s , combien un insti- tut central d'économie et de crédit était néces- saire à notre économie nationale. On frémit en pensant à la situation d a n s laquelle nous nous serions trouvés au m o m e n t de la g u e r r e , si la Banque nationale n'avait pas encore existé.
Le rapport fait l'historique détaillé de la crise et des mesures prises par les autorités de la B a n q u e en accord parfait avec le'Conseil fédé- r a l , n o t a m m e n t avec le chef du Département des finances, M. Molta. Dès que l'Autriche- Hongrie eut signifié son ultimatum à la Serbie, commencèrent chez nous les retraits de fonds déposés en comptes d'épargne et en comptes c o u r a n t s , obligeant les banques à se pourvoir en n u m é r a i r e à la Banque nationale. Au fur et à m e s u r e que la situation s'aggravait, les re- traits augmentèrent, dégénérant en une panique et en une prise d'assaut des établissements finan- ciers. Le numéraire disparut de la circulation.
Le premier soin de la Banque doit être de conserver son encaisse métallique. Le rapport m o n t r e par quelles mesures elle y a r r i v a ; lutte contre l'exportation de l'or et de l'argent, le 30 juillet, émission de coupures de 20 francs et cours légal des billets décrété par le Conseil fé- déral, le 3 août, émission de coupures de 5 fr.
autorisée par les Chambres fédérales. Les petites coupures avaient heureusement été préparées d'avance, avec l'autorisation du Conseil fédéral, en 1909 et en 1913, par les autorités directrices de la B a n q u e , qui voulaient avec raison être prêtes à toutes les éventualités. Le public s'en est bien trouvé.
En même temps la B a n q u e relève le taux de l'escompte de 3 7« à 5, puis à 6 % . et le taux des avances sur nantissement de 4 7* à 6, puis à " ' / » . Cependant ces mesures ne modérèrent pas les appels de fonds adressés à la B a n q u e . Dans la dernière semaine de juillet, celle-ci mit à la disposition du m a r c h é 175 millions ensuite d'opérations d'escompte et d'avances sur nan- tissement. La circulation des billets monta de 268 à 409 millions. La couverture métallique tomba en revanche de 74.3 à 48.3 "/».
Le rapport mentionne les m e s u r e s prises pour a u g m e n t e r l'encaisse métallique et pour a r r ê t e r les retraits de fonds. Il parle des fameuses cir- culaires aux banques du 2 et 17 août. « Ces me- s u r e s , dit le rapport, ont pu paraître ici et là d r a c o n n i e n n e s , mais elles avaient certainement l'avantage d'éviter l'épuissement qui menaçait les banques suisses et avec elles la Banque n a - tionale. » C'est pour mettre fin d'ailleurs à une interprétation erronée de la circulaire du 2 août que la direction de la B a n q u e lança celle du 17 août, qui remit les choses au point.
Le rapport parle de l'émission des bons de caisse de la Confédération, au m o n t a n t de 30 millions, émis comme des billets de b a n q u e , par la Banque nationale, possédant la môme couverture et ayant aussi cours légal. Il r a p - pelle également la création de la Caisse de prêts, qui a commencé à fonctionner dès le 21 sep- tembre.
Le 31 décembre 1914, la circulation de la Banque nationale se montait à fr. 455.888.£'05 contre fr. 313.821.300 en 1913 (le m a x i m u m a été atteint le 28 août avec fr. 456.450.825). L'en- caisse métallique s'élevait à la même date à fr. 263.785.544. La proportion moyenne de la couverture métallique a été en m o y e n n e , pen- dant l'année 1914, de 63,33 ?/o (71.09 »/o en 1913).
P o u r une année de g u e r r e , c'est un chiffre bien satisfaisant. Le m i n i m u m a été atteint le 5 août avec 46.93 7o.
La Banque a escompté en 1914 pour fr.
1.031.517,961 d'effets sur la Suisse C956.000.000 en 1913) et pour fr. 350.496.348 d'effets sur l'étranger (472.000.000 en 1913). Le portefeuille suisse s'est élevé en m o y e n n e à fr. 103.499.000 (57.849.OHO en 1913) el le portefeuille é t r a n g e r à fr. 37.506.000 (41.441.000 en 1913). Le porte- feuille des obligations escomptées s'est élevé en m o y e n n e à fr. 7.186.000.
La m o y e n n e du taux officiel de l'escompte s'est élevée, en 1914, à 4,34 °/o contre 4,817»
en 1913. Ce chiffre relativement bas provient du fait que, p e n d a n t 161 j o u r s , du 19 février au 29 juillet, le taux a été de 3 »/• °/o.
Il ne nous est pas possible d'entrer plus avant
dans le détail d e s - o p é r a t i o n s de la B a n q u e . Tous ceux que la question intéresse feront bien de se procurer le rapport lui-même, qui est, comme d'habitude, rédigé avec le plus g r a n d soin. Rappelons que l'assemblée générale des actionnaires a lieu le samedi 27 m a r s prochain, à 10 h . 30, à Berne.
Qu'il nous soit permis, en t e r m i n a n t , d'ex- primer encore la reconnaissance et la confiance du public envers les autorités directrices de la B a n q u e , qui ont traversé bien des m o m e n t s difficiles, qui ont été en butte à bien des criti- ques, mais qui ont certainement bien mérité du pays au cours de la crise grave que n o u s venons de traverser et qui est loin d'être entièrement surmontée.
Voici la situation de suisse au 6 m a r s 1915 :
la B a n q u e nationale
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Gaisse d'épargne de Neuchâtel
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On conçoit s a n s peine que l'année 1914, d a n s sa seconde partie surtout, ait m a r q u é pour la Caisse d'Epargne une ère de r e m b o u r s e m e n t s au m o n t a n t inaccoutumé. Si cet excellent éta- blissement compte 1655 déposants de plus q u ' à fin 1913, le capital déposé a diminué en 1914 de fr. 2.095.645,59. Ce capital ascendait au 31 dé- cembre 1913 à fr. 66.175.611,19. En 1914, la Caisse a reçu des dépôts nouveaux pour fr.
7.974.736,44 et bonifié à ses déposants u n e somme d'intérêts de fr. 2.540.286,32; en r e v a n - che, les r e m b o u r s e m e n t s se sont élevés à la somme exceptionnelle de fr. 12.610.668,35. 11 restait donc à fin 1914 un capital déposé de fr. 64.079.965,60. A la même date, l'avoir moyen de chaque déposant est de fr. 775 ; il était de fr. 817 à fin 1913.
L'épargne scolaire, instituée très heureuse- ment en 1901, accuse déjà la jolie somme de fr. 187.543,01. La Suisse Libérale.
L'emprunt suisse aux Etats-Unis
On m a n d e de Berne à la Thurgauer-Zeitung que le nouvel e m p r u n t fédéral de g u e r r e qui sera placé a u x Elats-Unis s'élève à 71 millions de francs. Les pourparlers sont près d'aboutir el se poursuiveut avec des banquiers a m é r i c a i n s qui possèdent des succursales à L o n d r e s .
Depuis quelques j o u r s les r e p r é s e n t a n t s de ces établissements résident à Berne".
— O n a p p r e n d q u e la m a i s o n d e b a n - q u e G . P i c t e t & C i e , d e G e n è v e , a r e ç u l ' a v i s t é l é g r a p h i q u e q u e l ' e m p r u n t d e 1
L A : F É D É R A T I O N H O R L O G È R E S U I S S E 119
C o n f é d é r a t i o n a o b t e n u u n g r a n d s u c c è s , a y a n t é t é p l u s q u e c o u v e r t d a n s la j o u r n é e d e m e r c r e d i . Ce s u c c è s e s t a t t r i b u é à l ' e s - t i m e et à la s y m p a t h i e d u p e u p l e a m é r i - cain p o u r la S u i s s e .
Moratoires étrangers
France
Décret relatif à la prorogation des échéances et au retrait des dépôts espèces du 20 fé- vrier IQI5. ( J o u r n a l officiel du 26 février 1915.)
Art. 1e r. Les délais accordés par les articles 1, 2, 3 et 4 du décret du 29 août 19141) et proro- gés par les articles 1e r des décrets des 27 sep- tembre2), 27 octobre3) et 15 décembre1) 1914, sont prorogés, sous les mêmes conditions et réserves, pour une nouvelle période de soixante j o u r s francs.
Le bénéfice en est étendu a u x valeurs négo- ciables qui viendront à échéance avant le 1e r mai 1915, à la condition qu'elles aient été souscrites antérieurement au 4 août 1914.
A r t . 2. Sont maintenues toutes les disposi- tions des décrets des 29 août, 27 septembre, 27 octobre, 15 décembre 1914 qui ne sont pas contraires au présent décret.
Toutefois, l'application des articles 2, para- graphes 2 et 3, et 3, p a r a g r a p h e 2, du décret du 27 octobre 1914, concernant le recouvrement des valeurs négociables et des créances à raison de ventes commerciales ou d'avances sur titres, est suspendue jusqu'à l'expiration du dit délai de soixante jours.
Art. 3. Le présent décret est applicable à l'Algérie.
Art. 4. Les ministres de la justice, du com- merce, de l'industrie, des postes et des télégra- ') Fédération horlogèrc 11° 72 du 12 septembre 1914.
2) Fédération horlogèrc W 84 du 24 octobre 1914.
») Fédération horlogère iv 89, du 11 novembre 1914.
•») Fédération horlogère n' 1 du ö janvier 1915.
phes, des finances, de l'intérieur, des affaires é t r a n g è r e s , du travail et de la prévoyance so- ciale, sont c h a r g é s , chacun en c e q u i l e c o n c e r n e , de l'exécution du présent décret, qui sera publié au J o u r n a l officiel et inséré au Bulletin des lois.
A propos du poinçonnement des boîtes de montres au Royaume-Uni
L a m a i s o n d e t r a n s p o r t s i n t e r n a t i o n a u x A . N a t u r a l , L e C o u l t r e & G i e , à B à l e , n o u s c o m m u n i q u e u n e l e t t r e d e s o n a g e n t à L o n d r e s , d e l a q u e l l e n o u s d é t a c h o n s l e p a s s a g e s u i v a n t :
N o u s avons eu une conversation avec le Di- recteur du Goldsmith Hall, qui n o u s a informé que par suite de l'irrégularité dans les transports, comme c'était dernièrement le cas, il s'était pro- duit à différentes reprises ce fait que pendant quelque temps, les envois d'articles à poinçonner n ' a r r i v a i e n t pas et par contre, d'un seul coup, des quantités considérables leur étaient remises.
Or, ils ne peuvent a u g m e n t e r le n o m b r e de leurs employés et naturellement ils devaient faire le poinçonnage à tour de rôle et des envois devaient rester des j o u r s , quelquefois des semai- nes avant d'être soumis à cette opération.
Si les tranports sont réguliers et les marchan- dises arrivent n o r m a l e m e n t , aucun relard ne se produit.
En ce qui nous concerne, dès que nous som- mes avisée que les m a r c h a n d i s e s sont prèles à être enlevées par n o u s , l'enlèvement est de suite effectué et aucun retard ne provient donc de notre fait.
b â t i m e n t s , de sorte qu'à la fin de l'année, la Confédération possédait 1600 immeubles.
Nouvelles diverses
Les biens de la Confédération
D'après le rapport du Département de l'inté- rieur sur la gestion de la direction desconstruc- ti n s , les biens immobiliers de la Confédération se sont a u g m e n t é s , p e n d a n t l'année 1914, de 77
S e r v i c e p o s t a l a v e c la B e l g i q u e . — Un ordre de service r é c e n t , du 25 janvier 1915, a n n o n ç a i t que l'on peut adresser des correspon- dances a u x a g e n t s consulaires suisses en Bel- gique et que ces envois doivent être exclusive- ment dirigés sur le bureau de poste de B e r n e , P a l a i s fédéral. Cette communication est com- plétée en ce sens que l'on ne peut accepter à l'expédition que des correspondances n o n re- commandées.
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