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Dix-neu vis me Année. — N° 1 P r i x d u n u m é r o : 1 0 centimes

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(1)

Dix-neu vis me Année. — N° 1 P r i x d u n u m é r o : 1 0 centimes

P A

Jeudi 7 Janvier 1904.

Bureaux: R u e d e l a S e r r e , 5 8

MIEDE

S U I S S E

-<>\V

ABONNEMENTS

Un an Six mois:

Suisse . . . . Fr. 6»— Fr. 3»—

Union postale » 12»— » 6»—

Ou s'abonne a tous les bureaux de poste.

V^9

Paraissant le Jeudi et le Dliantîe à la Ghaaz-de-Fands

ANNONSES

misses 20 ct., étrangères 25 et. la ligne Offres et demandes de place

10 centimes la ligne.

Les annonces se paient d'avance.

Organe de la Chambre suisse de l'Horlogerie, des Chambres de commerce, des Bureaux de contrôle et des Syndicats professionnels.

Les Consulats suisses à l'étra iger reçoivent le j o u r n a l .

Bureau des Annonces: HAASENSTEIN & VOGLER, 32, rue Leopold Robert, CHAUX-DE-FONDS et succursales en Suisse et à l'étranger.

A V I S

N o u s p r i o n s n o s a b o n n é s de b i e n v o u l o i r r é s e r v e r b o n accueil a u r e m - b o u r s e m e n t q u e n o u s p r e n o n s p a r la p o s t e , d e l ' a b o n n e m e n t de la « F é d é - r a t i o n h o r l o g è r e » d a n s l e s conditions h a b i t u e l l e s .

N o u s s a i s i s s o n s c e t t e occasion d e l e s r e m e r c i e r d u bienveillant a p p u i q u ' i l s n o u s o n t a c c o r d é et d ' e x p r i m e r l ' e s p o i r q u ' i l s v o u d r o n t b i e n n o u a le

c o n t i n u e r à l'avenir.

L ' A d m i n i s t r a t i o n d u J o u r n a l . Les boîtes contrôlées

Octobre Novembre Décembre

57,427 55,392 56,002

258,539 223,463 234,165

315.966 278.855 290,767 Bureau de la Chaux-de-Funds.

Total de tous les bureaux.

Janvier Février Mars Avril Mai . Juin . Juillet Août . Septembre Octobre . Novembre Décembre

Janvier Février Mars Avril Mai . Juin . Juillet Août . Septembre Octobre Novembre Décembre

1 9 0 1

Boites or

56,189 55,365 61,059 53,903 55,473 54,830 58,748 61,334 50,013 54,633 49,599 42,077

1 9 0 2

Boites or

39,132 39,790 38,369 39,050 42,698 40,621 45,671 44,129 50,015 60,497 55,181 49,414

Boites argent

304,461 309,194 373,329 324,268 339,278 315,118 295,673 304,829 268,428 306.502 299,017 290,711

Boîtes argent

229,164 217,812 224,414 212,702 215,844 210.325 196,599 221,464 237,627 285,208 248,796 239,576

Janvier Février Mars Avril Mai . Juin . Juillet Août . Septembre

1 9 0 3

Boites or

41,506 40,670 38,705 38,119 41,230 43,963 46,427 48,005 48,071

Boîtes argent

183,561 185,341 216,007 204,537 189.387 188,386 196,199 166,299 211,085

Total

360,650 364,559 434,388 378,171 394.751 369,948 354,421 366,163 318,441 361,135 348,616 332,788

Total

268,296 257,602 262,783 251,752 258,542 250,946 242,270 265,593 287,642 345,705 303,977 288,990

Total

225,067 226,011 254,712 242,656 230,617 232,349 242,626 214,304 259,156

Janvier.

Février.

M a r s . . Avril. . Mai . . Juin . . Juillet . A o û t . . Septembre Octobre . Novembre Décembre

J a n v i e r . Février.

M a r s . . Avril. . Mai . . Juin . . Juillet . A o û t . . Septembre Octobre. . Novembre Décembre

Janvier.

Février.

Mars Avril Mai . . Juin . . Juillet . A o û t . . Septembre Octobre . Novembre Décembre

1 9 0 1

Boites or

42,393 40,909 45,211 40,036 41.116 40,704 43,802 45.696 37,661 38,650 36,398 29,948

1 9 0 2

Boites or

28,459 28,838 27,373 27,611 30,688 29,020 33,568 32,301 36.376 44,000 41,451 37,701

1 9 0 3

Boltos or

31,132 30,189 27,927 28,156 29,800 32,878 34,872 35.973 35,635 42,785 41,699 42,897

Boites argent

3.656 41805 5,258 4,453 4,768

• 4,752 4,068 4,906 3,471 2,895 3,723 2,586

Boites argent

2,919 2,470 3.043 2,700 2,654 3,062 4,492 4,637 6,571 8,850 9,022 6,803

Boites argent

4,273 4,831 4,278 4,922 5,008 (5,950 5,479 5,310 5,169 5,787 0,011 4,715

Total

46,049 45,714 50,469 44,489 45,884 45,456 47,870 50,602 41,132 41,545 40,121 32,534

Total

31,378 31,308 30,416 30.311 33,342 32,082 38,060 36,938 42.947 52,850 50,473 44,504 Total 35.405 35,020 32,205 33,078 34,808 39,828 40,351 41,283 40,804 48,572 47,710 47,612

La distribution de la richesse industrielle : trusts et trade-unions.

Le World's Work de New-York, en un curieux article sur les grandes fortunes aux Etats-Unis, dit que lorsque les vingt-qua- tre directeurs de la Compagnie — soit

trust des aciéries — sont réunis, ils repré-

sentent ensemble un douzième de la ri- chesse publique des Etats-Unis. A leur

tète ligure M. John D. Rockefeller, le roi du pétrole, qui est généralement considéré comme le premier milliardaire de notre époque. Après lui viennent .1. Pierpont Morgan, Marshall Field et d'autres noms moins connus.

Ce qui fait à ces hommes une position exceptionnelle, ce n'est pas seulement leur fortune propre, c'est la domination (le

« contrôle » comme on dit en Amérique) qu'ils exercent sur un grand nombre d'im- menses entreprises telles que les trusts du pétrole et du cuivre, sur des tramways, des chemins de fer — les chemins de fer sont pour moitié entre leurs mains — sur des sociétés d'assurances, d'électricité, de téléphones, de câbles sous-marins, de nombreuses banques, etc. E n fait, ils font mouvoir un ensemble d'entreprises au ca- pilal total de 45 milliards de francs.

Cependant le journal new-yorkais qui nous fournit ces détails ne nous laisse pas sous le coup de ces chiffres fantastiques.

11 montre comment la richesse publique obéit à un double mouvement, d'un côté, de concentration, et, dé l'autre, de diffu- sion. On serait tenté de penser que l'in- dustrie de l'acier s'est monopolisée entre ces vingt-quatre gros capitalistes, mais ce serait une erreur. Le trust de l'acier, aux dernières informations, comptait G9,995 actionnaires, savoir quelques Crésus pos- sédant la majorité des titres et assurés par là de garder la direction de la Compagnie, puis une multitude de braves gens qui ne possèdent que des fractions très inférieu- res du capital. Un autre exemple que l'on pourrait donner est celui du chemin de fer de Pensylvanie, que « c o n t r ô l e n t » , en vérité, une poignée de capitalistes, mais qui est pourtant la propriété de 34,500 personnes.

En conclusion, écrit le World's Work, nos principales industries sont très large- ment possédées par la grande niasse, tout en restant placées sous la direction d'un petit nombre de capitalistes.

Il est b o n de méditer ces faits en pré-

sence des assertions émises par les cory-

phées du collectivisme. Ne voyez-vous pas,

s'écrient-ils, que la propriété individuelle

(2)

2 L A F É D É R A T I O N H O R L O G E R E O U Ï S S E l e n d à p a s s e r au p o u v o i r d e q u e l q u e s pri-

vilégiés q u i s e c o m p t e n t s u r les d o i g t s , et q u e c'est là u n e s e c o n d e é d i t i o n d e s m o - n o p o l e s i n d u s t r i e l s d e j a d i s , q u i d e v r a s ' e f f o n d r e r c o m m e la p r e m i è r e ? Ceci n ' e s t p a s e x a c t . Il r è g n e , p a r a l l è l e m e n t à u n e t e n d a n c e à a g g l o m é r a t i o n d e s é n o r m e s ca- p i t a u x , u n e t e n d a n c e c o n t r a i r e t r è s m a r - q u é e d ' e n d e t t e m e n t d e s v a l e u r s i n d u s - t r i e l l e s d a n s t o u t e s les c l a s s e s d e la p o p u - l a t i o n . Il n e r é s u l t e p a s d e c e l t e m i s e a u p o i n t q u e l e s t r u s t s d o i v e n t ê t r e r é h a b i l i - t é s , q u e l s q u ' i l s s o i e n t ; il c o n v i e n t au c o n t r a i r e d e l e s d é p o u i l l e r d e l e u r s c a r a c - t è r e s m a l f a i s a n t s : la q u e s t i o n g a r d e t o u t e s o n i m p o r t a n c e .

A cet é g a r d , le p u b l i c a m é r i c a i n a é c o u t é a v e c i n t é r ê t la p a r t i e d u r é c e n t m e s s a g e d u p r é s i d e n t R o o s e v e l t d a n s l a q u e l l e celui- ci m o n t r e c o m m e n t le n o u v e a u D é p a r t e - m e n t d u c o m m e r c e , d u t r a v a i l t i e n d r a la m a i n à ce q u e l ' a s s o c i a t i o n d u capilal e t celle d e la m a i n d ' o e u v r e — les t r u s t s et l e s s y n d i c a t s o u v r i e r s — r e s t e n t d a n s la l é g a l i t é . Il c o m p t e s u r t o u t , e n ce q u i tou- c h e lés t r u s t s , s u r la p u b l i c i t é i m p o s é e à l e u r s o p é r a t i o n s . Q u a n t a u x s y n d i c a t s o u - v r i e r s , le p r é s i d e n t n ' h é s i t e p a s à p r o c l a - m e r a u s s i les s e r v i c e s q u ' i l s s o n t a p p e l é s à r e n d r e , e n q u o i il m o n t r e u n e s p r i t clair- v o y a n t . Il e s t v r a i q u ' i l s n e r é a l i s e n t l e u r m i s s i o n q u e l o r s q u ' i l s se s o n t a s s e z g é n é - r a l i s é s p a r m i les t r a v a i l l e u r s p o u r é c h a p p e r à la d i r e c t i o n d ' a g i t a t e u r s s a n s m a n d a t , e t q u ' i l s r é p u d i e n t e u x - m ê m e s f r a n c h e m e n t l e s r e c o u r s à la v i o l e n c e . « P e r s o n n e », é c r i t le chef d e l ' E t a t , « n ' e s t a u - d e s s u s ni n o n p l u s a u - d e s s o u s d e la loi ».

L'Union douanière des Etats Scandinaves

O n t é l é g r a p h i e d e S t o c k h o l m q u e M.

S v e n P a l m a , u n f i n a n c i e r s u é d o i s a fail u n e c o n f é r e n c e à la S o c i é t é é c o n o m i q u e d e S t o c k h o l m au c o u r s d e l a q u e l l e , il a e s s a y é d e d é m o n t r e r , à l ' a i d e d e chiffres a b o n d a n t s , la n é c e s s i t é d ' u n e u n i o n d o u a n i è r e e n t r e l e s t r o i s E l a t s S c a n d i n a v e s , la S u è d e , la N o r v è g e e t le D a n e m a r k .

L a r é u n i o n a e x p r i m é p a r s o n v o l e un a v i s f a v o r a b l e à c e l t e u n i o n . C e p e n d a n t , le c o n s e n t e m e n t d u D a n e m a r k à ce p r o j e t s e m b l e ê t r e difficile à o b t e n i r .

La protection des œuvres de l'art appliqué à l'industrie

Réunion de l'Association internationale de la propriété industrielle à Amsterdam

(17-19 septembre 1903)

La question du régime légal à établir pour

« l ' a r t industriel » ne préoccupe et n'inlôresse pas seulement l'Association littéraire et artistique internationale, mais aussi sa s œ u r cadetle, l'As- sociation qui, dans le domaine connexe de la propriété industrielle, poursuit le même but de simplification et d'unification. Gela se conçoit aisément, puisque, jusqu'à ces derniers temps, les œuvres de i' « art appliqué» étaient tantôt reléguées dans la catégorie des produits indus- triels et tantôt admises, mais avec une grande hésitation, parmi les œuvres arlisliques. La ten- dance de leur assimilation aux œuvres de celte dernière classe à laquelle elles appartiennent, sans contestation, par leur origine, a remporté une première victoire grâce à la loi française du 11 mars 1902, qui consacre la formule désormais acquise au droit national et inlernational :

«r quels que soient le mérite et la destination de l'œuvre», formule adoptée déjà mutatis mutandis dans le projet de loi-type de l'Asso- ciation citée en premier lieu.

Or, quelques jours avant le XXVe Congrès de Weimar. l'Association internationale de la pro- priété insdustrielle avail, à son tour, examiné ce

problème qui avait déjà figuré à l'ordre du jour de ses congrès précédents, dans la réunion tenue à Amsterdam du 17 au 19 septembre de celte année. La délibération y a pris une certaine am- pleur non prévue, parce qu'elle est venue éclairer sous un jour nouveau l'état légal des Pays-Bas en matière de protection de la propriété littéraire et artistique et leur attitude vis-à vis de l'Union de Berne. C'est certainement avec profit que nos lecteurs prendront connaissance du compte rendu 1res instructif des travaux de la réunion d'Ams- terdam sur ce point et'de l'action parallèle fort opportune exercée par l'Association industrielle ') dans un pays où l'art appliqué que représentent les céramistes, les créateurs de meubles, de bi- joux et d'ustensiles en.métal, n'a aucune défense contre les contrefacteurs. Voici ce compte rendu : M. André Taillefer (Paris) a rappelé dans un rapport très complet, les principes de l'Associa- tion en celte matière; M. Alberl Osterrielh (Ber- lin) a donné connaissance des progrés sérieux que ces idées ont faits en Allemagne et qui don- nent l'espoir que la nouvelle loi, qui est à l'élude, sur les œuvres des arts figuratifs, étendra sa protection, sans réserve, sur les oeuvres ayant une destination ou un emploi industriels, et quel que soit leur mérite: M. le professeur Jitta (Amsterdam) est également partisan, pour les Pays-Bas, d'une seule et même loi qui englobe- rait, sans aucune distinction, toutes les ojuvres artistiques, quelle que lut leur destination, quel que fui leur mérite.

M. Tjeenk Willink, avocat à Haarlem, au nom des intéressés, sans méconnaître que c'était là le mode de protection le plus logique et le plus conforme uux intérêts des artistes et de leurs cessionnaires, les fabricants, a présenté des objections d'opportunité. Il faisait observer qu'il n'y a pas, aux Pays-Bas, de loi sur la propriété artistique et qu'assimiler l'art appliqué à l'art pur, cela suppose, pour l'art pur, l'existence d'une protection : c'est subordonner la protection de l'art appliqué à l'élaboration d'une loi sur la propriété artistique ; c'est compliquer la question, mettre en jeu des intérêts d'un autre ordre et retarder la solution, d'autant plus longuement qu'à la préparation d'une loi sur la propriété arlistique se ratlacberait sans doute le mouve- ment pour la réforme de la législation sur la propriété littéraire, notamment en faveur des écrivains étrangers, et qu'une polémique ardente s'ensuivrait, tandis que la protection des œuvres de l'art appliqué à l'industrie ne rencontrerait, par exemple dans un projet de loi sur les dessins et modèles industriels, aucun intérêt contradic- toire et pourrait être votée par les Liais Géné- raux sans opposition ; enfin, la protection de l'art appliqué, sous le couvert d'une loi sur les des- sins et modèles de fabrique, assurerait, dans les rapports internationaux, le bénéfice de la Con- vention d'Union de Paris, que les Pays-Bas ont signée, tandis que l'assimilation aux oeuvres arlisliques ne donnerait aucune protection inter- nationale, puisque les Pays-Bas n'ont pas adhéré à la Convention d'Union de Berne el n'ont de traités avec aucune puissance pour la propriété littéraire et artistique.2)

On a répondu qu'il serait lamentable, à l'heure où le progrès parait consister, conformément aux vœux répétés des congrès, à tendre vers la suppression des lois intermédiaires entre la lé- gislation des brevets,d'invention et celle de la propriété artistique, ai l'heure où ce progrès sem- ble ne se heurter guéijo qu'à la routine actuelle des lois sur les dessinjs el modèles de fabrique, on aille, dans un pays où tout est à créer en cet ordre d'idées, suivre le mauvais exemple de la loi française du 18 mars 18015, q u i a mérité, dans son pays même, de si ardentes critiques. Il y a d'autant moins de raisons pour créer, aux Pays- Bas, une loi sur les dessins et modèles de fa- brique, que le besoin de la protection ne se fait sentir que pour les industries de l'art appliqué, auxquelles seules la protection sans formalités, comme en matière arlistique, convie.nl, et que les autres industries ne réclament rien ; du reste, il est facile, en rédigeant la loi sur les brevets d'invention, puisqu'elle n'est pas encore votée, de la faire assez large pour englober toutes les créations qui n'appartiendraient point, parleur nature et leur origine, aux arts graphiques et plastiques. L'objection tirée de l'absence de loi ') Voir le complu rendu complet de la réunion d'Ams- terdam. Propriété industrielle, n" du 30 novembre l!iO.'t, page 179 à 183.

2) Les Pays-Bas ont conclu des traités littéraires avec la Belgique (I838i et avec la France (1855. 1860, 1881) et établi en 1899 le traitement réciproque avec les Etats-Unis.

(Red.). I

sur la propriété artistique el de la difficulté d'en créer une sans éveiller les discussions relatives à la propriété littéraire, n'est pas assez forte pour qu'on renonce à faire prévaloir une mesure qu'imposent la logique et la pratique: d'abord, il n'est pas impossible de faire, à côté de la loi existante sur la propriété littéraire, une loi sur la propriété artistique, il en est ainsi en Allema- gne ; ensuite, si l'effort des fabricants de cérami- que et d'ameublemenls devait, par contre-coup, déterminer une agitation nouvelle en faveur d'une loi plus équitable pour la protection des écrivains, ce ne serait qu'un avantage de plus et le relard qui en résulterait peut-être pour lu protection de l'art appliqué serait largement compensé par l'espoir d'une loi unique qui pro- tégerait toutes les créations intellectuelles, sur le type qui a été établi par l'Association littéraire et artistique internationale. Au point de vue in- lernational, la Convention d'Union pour la pro- tection de la propriété industrielle ne donnera, uux créateurs et cessionnaires des œuvres d'art appliqué considérées comme des-ùns ou modèles industriels, que des droits insignifiants, tant qu'il faudra déposer le dessin ou modèle dans chaque pays et y avoir une fabrique. Du reste, pour profiter, à ces condilions, de la loi sur les des- sins et modèles industriels dans les pays de l'Union de Paris, les industriels néerlandais n'ont pas besoin que leurs produits artistiques soient protégés dans les Pays-Bas par une loi sur les dessins et modèles de fabrique ; le droit, pour les unionistes dans les pays de l'Union, à la législation sur les dessins el modèles, est ins- crit à l'article 2 de la Convention, sans nécessité de protection au pays d'origine. Quant à la seule protection internationale pratique qui puisse donner satisfaction aux artistes industriels el à leurs ayant cause, c'est à la Convention de Berne qu'il faut la demander, car elle ne soumet la protection des œuvres artisliques qu'à l'accom- plissement des formalités exigées au pays d'ori- g i n e : l'œuvre d'art appliqué, qui est protégée dans son pays d'origine sans formalité de dépôt el dont l'exploitation est protégée, sans autre formalité, dans les pays de l'Union de Berne.

Si des raisons d'opportunité obligeaient à faire, pour les dessins ou modèles d'art appliqué, une loi spéciale, elle devrait être faite sur le type du projet de loi sur les dessins et modèles de fa- brique qui a été préparé, au congrès de St-Etien- ne, celle année, par l'Association française pour la protection de la propriété industrielle (voir annuaire de cette Association); le dépôt ne de- vrait èlre que facultatif et- n'avoir d'autre but que de permettre au créateur de faire la preuve de sa priorité el d'avoir une base de comparai- son pour poursuivre les imitateurs.

C'est dans cet esprit qu'a été votée par la réu- nion d'Amsterdam la résolution dans laquelle le rapporteur général a résumé les réponses qui avaient été faites aux observations de M. Tjeenk Willink.

Cette résolution est ainsi conçue:

Les œuvres d'art appliqué à l'industrie doivent être formellement protégées comme toutes autres œuvres d'art, sans nécessité d'un dépôt préalable à la mise en vente.

Mais il peut èlre utile que la législation natio- nale réglemente la faculté de déposer ces œuvres, pour permettre à l'auteur de faire la preuve de sa priorilé.

On peut rapprocher cette résolution du vœu plus explicite émis par le Congrès de Weimar el visant plus spécialement la revision de la légis- lation allemande concernant le droit d'auteur sur les œuvres des arts figuratifs. 11 est incontesta- ble que cette matière complexe serait simplifiée considérablement, comme cela a déjà été constaté en France, si la solution préconisée par les deux Associations réussissait à se généraliser.

{Le Droit d'Auteur).

L'origine du Mont-de-Piété

Le Mont-de-Piété prête sur gages, on le sait.

Mais ce mol prête a du étonner bien des per- sonnes. C'est qu'en effet son histoire est peu connue. Ceux qui ont été rue des Francs-Bour- geois, rue de Bennes ou chez les usuriers, prê- teurs sur gages, n'ont pas eu de mont à gravir et quand on leur a prêté de l'argent à cinq, sept, neuf ou même davantage pour cent en exigeant d'eux comme garantie, leurs bijoux ou leurs vê- tements, ils se sont peut-èlre demandé où pou- vait donc se trouver l'œuvre de piété.

Le Mont-de-Piété est né en Italie. Un frère mineur de Padoue le créa sous le nom de monte-

(3)

ff 1 I

LA FEDERATION HORLOGERE SUISSE &*i--

di-piétà. Son but fut louable. En fondant une association charitable, il pensa arracher des mains des usuriers et des préteurs sur gage les malheureux qui étaient obligés d'avoir recours à l'emprunt.

Ce bon frère, qui avait nom Bernardino de Feltri, fit à l'époque des prédications où il ex- hortait ses fidèles à donner de larges aumônes et même à souscrire volontairement en vue de l'œuvre charitable. Il forma ainsi un fonds s u r lequel on prêtait aux nécessiteux, en ne leur de- mandant qu'un intérêt minime pour couvrir les frais. Il arrivait même de prêter sans aucun in- térêt quand les sommes avancées étaient peu im- portantes.

Certes, c'était bien une œuvre de piété et son fondateur pouvait l'appeler à juste titre dipiétà.

Quant à monte, l'explication est facile. En italien, ce mot équivaut à masse, a m a s , accumu- lation, aussi bien qu'à montagne. L'idée d'amas- ser de l'argent par des cotisations, des souscrip- tions ou des aumônes, telle est l'origine de ce mot.

On voit, par ce qui précède, que, lorsque le monie-di-piétà fut créé, il s'agissait bien d'un amas d'argent pour une œuvre de piété.

Si, depuis la charitable inspiration du frère Bernardino, les établissements qui se sont for- més ont fait perdre la trace de piété, c'est que le sentiment d'humanité a fait place au désir du gain, à l'appât des richesses au détriment des malheureux.

S'il revenait sur terre, le bon frère, il verse- rait des larmes en voyant combien son œuvre a été dénaturée ; il n'y retrouverait, hélas ! que le nom.

Les établissements 'qui portent le nom de Mont-de-PiéLé se sont multipliés dans tous les pays du monde.

En France, ils ont été établis pour la première fois à Paris, sous le régne de Louis XVI, par lettres-patentes datées du 9 décembre 1777.

(Le Diamant.)

Exposition

A teneur d'une communication de la Légation de Grande-Bretagne, une exposition internatio- nale d'industrie aura lieu à Capetown, de no- vembre 1904 à janvier 1905. Cette entreprise, de caractère privé (Trades' Markets & Exhibitions, Limited), est placée sous le patronage du gouver- neur de la Colonie du Cap, du commissaire pour l'Afrique du sud. des premiers ministres de la colonie du Cap et de Na(al, des auloriLés com- munales et de la chambre de commerce de Ca- petown, etc.

La chancellerie du déparlement fédéral du commerce, à Berne, lient à la disposition des intéressés un certain nombre d'exemplaires du plan de l'exposition ainsi que des prospectus avec règlements et formulaires d'adhésion, y relatifs.

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