• Aucun résultat trouvé

UNE DÉPOSSESSION POUR LES ACTEURS DE L'EDF

C'est ce que remarquent également Reason et ses collègues (Free, 1994)

B. UNE DÉPOSSESSION POUR LES ACTEURS DE L'EDF

C ' e s t a u r e g a r d d e l ' a n a l y s e q u e l ' o n p o u v a i t faire d u B u g e y e t d e la r é g u l a t i o n b a s é e s u r d e s r è g l e m e n t s i n f o r m e l s q u e l ' o n p e u t véri- t a b l e m e n t c o m p r e n d r e la m e s u r e d e s c h a n g e m e n t s v é c u s p a r le g r o u p e t e c h n i c i e n d ' E D F . Il s ' a g i t e n q u e l q u e s o r t e d ' u n v é r i t a b l e aggior- n a m e n t o . L e s r é t i c e n c e s d o n t n o u s a v o n s é t é le t é m o i n s o n t d e p l u - s i e u r s o r d r e s c a r les e n j e u x s o n t m u l t i p l e s et ils se d é c l i n e n t d e d i v e r s e s f a ç o n s .

Une perte d'identité

L a p e r t e d e s m é t i e r s , d e s savoir-faire, d u « p r o f e s s i o n n a l i s m e » et l e u r n o n - t r a n s m i s s i o n à d e s a g e n t s p l u s j e u n e s , f a u t e d e r e c r u t e m e n t s , s o n t d u r e m e n t r e s s e n t i s p a r les p l u s a n c i e n s . C o n c e r n a n t les n o u v e l l e s f o n c - tions, u n clivage d e g é n é r a t i o n s d o m i n e : les f o n c t i o n s d e c h a r g é s d e c o n t r ô l e e t d e c h a r g é s d ' a f f a i r e s o n t t r è s l o g i q u e m e n t p e u a p p r é c i é e s p a r les a n c i e n s , t a n d i s q u e les p l u s j e u n e s , p l u s d i p l ô m é s , y v o i e n t p a r f o i s u n m o y e n d e p r o g r e s s e r et d ' é c h a p p e r a u x t r a v a u x d ' E x é c u t i o n p u r e , t r o p s u b a l t e r n e s à l e u r s y e u x , s a n s p o u r a u t a n t o c c u p e r u n p o s t e d ' e n c a d r e -

m e n t o u d e c h e f d ' é q u i p e , q u ' i l s c o n s i d è r e n t c o m m e p e u v a l o r i s a n t L a m i s e e n p l a c e d e s n o u v e l l e s f o n c t i o n s a t t i s e j a l o u s i e s et l u t t e s i n t e r n e s e t c o n t r i b u e f o r t e m e n t à ce q u e l ' o n p o u r r a i t q u a l i f i e r d ' u n é c l a t e m e n t d u g r o u p e t e c h n i c i e n . C e r t a i n s r e s t e n t a t t a c h é s à c e q u ' i l s a p p e l l e n t « la caisse à c l o u s », d ' a u t r e s a d m e t t e n t p l u s v o l o n t i e r s l ' é v o l u t i o n q u i affecte l ' E x é c u t i o n . V o i c i c o m m e n t les d e u x c a m p s e x p r i m e n t c e t t e s i t u a t i o n :

« Moi, j'ai été l'un des premiers chargés d'affaire à N o g e n t à la mécanique, c'était vachement haineux. L'atelier en général a été manipulé, il y avait deux ou trois personnes vraiment méchantes, en plus ça s'est passé à un m o m e n t où il y avait un m o u v e m e n t social dans l'atelier, moi j'étais sur l'ouverture cuve, et on a eu une multitude de problèmes techniques, donc ça apportait de l'eau au moulin des détracteurs... moi j'avais des coups de fil anonymes à la maison, on m ' a collé sur le Minitel des messageries roses, je travaillais très souvent la nuit, alors il y a des gens qui m'appelaient le j o u r p o u r essayer de m ' e m p ê c h e r de dormir... il y a aussi des gens qui m ' o n t aidé... mais vous savez, ça peut déstabiliser. » (Contremaître mécanique, Nogent)

« Au départ ils ont d e m a n d é à tout le m o n d e et personne voulait, il y en a qui voulaient rester avec les outils et la caisse à clous, pourtant chargé d'af- faire, ça nous retire pas tout, on va u n peu moins sur le terrain. Le chargé d'affaire c'est une plaque tournante, il y a davantage de travail de bureau, ça nous fait rencontrer des gens d'entreprise, on a aussi la partie commer- ciale. Au niveau hiérarchique, ça nous p e r m e t de pouvoir parler à tout le monde, c'est transverse, ça fait rencontrer d'autres collègues. » (Chargé d'af- faire, Nogent)

« U n e p o m p e ça reste une pompe, faut pas croire, les jeunes qui arrivent, ils n'ont pas cette connaissance, aujourd'hui après deux ou trois ans à E D F on les met chargés d'affaire et ils ne connaissent pas le boulot... on se sert de ces gens-là pour l'avenir... moi j'ai peur pour l'avenir, aujourd'hui on fait seulement cela en arrêt de tranche et j'ai peur que demain ce soit tout le temps... et ma question c'est est-ce que demain on aura encore besoin de chargés de contrôle, je suis pas sûr... et alors qu'est-ce que je vais devenir...

qu'est-ce q u ' o n va devenir?» (Chargé de contrôle, Nogent)

D e s f o n c t i o n s a u x c o n t o u r s m a l d é f i n i e s c o n t r i b u e n t à d é t é r i o r e r u n e a t m o s p h è r e d é j à t r è s e n v e n i m é e . L e s c h a r g é s d e c o n t r ô l e i n d i q u e n t q u e n o n s e u l e m e n t ils n e « f o n t p l u s j a m a i s d e t e c h n i q u e » m a i s q u e la p l u - p a r t d u t e m p s ils n e c o n t r ô l e n t p a s n o n plus, o b l i g é s à « c o u r i r à d r o i t e à g a u c h e » p o u r r é g l e r d e s p r o b l è m e s d ' i n t e n d a n c e . O f f i c i e l l e m e n t , o n

1. Cette stratégie a été bien décrite par Trouvé (1996) à propos des techniciens, jeunes diplômés de BTS ou DUT.

l'a vu, le c h a r g é d e c o n t r ô l e surveille le b o n r e s p e c t d e s g a m m e s . D a n s les faits, il sert s o u v e n t d ' a i d e p o u r les p r e s t a t a i r e s , se c h a r g e a n t d e t r o u - v e r les p i è c e s d é t a c h é e s m a n q u a n t e s , o u a c c e p t a n t d e t r a i t e r d e s p r o - b l è m e s l o g i s t i q u e s et a d m i n i s t r a t i f s r e n c o n t r é s p a r les p r e s t a t a i r e s . L a p r e s s i o n t e m p o r e l l e , la s u c c e s s i o n d ' a l é a s , la t e n s i o n s u r les c h a n t i e r s d u e a u n o m b r e i m p o r t a n t d e p r e s t a t a i r e s se t e n a n t a u c o u d e à c o u d e , a m è - n e n t les c h a r g é s d e c o n t r ô l e à j o u e r u n rôle d e f a c i l i t a t e u r s u r le t e r r a i n e n v e r t u d e l e u r g r a n d e c o n n a i s s a n c e d u site et d e ses h a b i t u d e s .

« Le plus gros problème c'est les pièces détachées qui ne sont pas en stock, parce que le stock ça coûte cher, pour le chargé d'affaire les pièces détachées c'est pas de son ressort, c'est à la prep, mais à la prep ils disent que c'est au chargé d'affaire... q u a n t au magasin, à m o n avis ça doit coûter moins cher d'appeler un taxi que de les avoir en stock puisque en fin d'année, ils sont imposés sur les stocks, heureusement les magasiniers se téléphonent entre eux... mais du coup moi en tant que chargé de contrôle je cours à droite à gauche pour trouver quelqu'un et je ne suis pas à regarder les gars sur les chantiers, je ne suis pas à regarder ce qu'ils font. » (Chargé de contrôle, Nogent)

U n e s i t u a t i o n q u e la p l u p a r t vivent d é s o r m a i s très m a l . « P o r t e - o u t i l s »,

« p e t i t e m a i n » s o n t a u t a n t d e qualificatifs p e u v a l o r i s a n t s q u ' i l s e m p l o i e n t p o u r p a r l e r d ' e u x - m ê m e s . Ils d é n i g r e n t ces t â c h e s p u i s q u ' e l l e s n e f o n t pas a p p e l a u x qualifications p r o f e s s i o n n e l l e s q u ' i l s d é t i e n n e n t e n t a n t q u e c h a u d r o n n i e r s o u électriciens.

« En fait on passe notre temps à régler des problèmes d'intendance, on ne peut pas dire que ce soit fascinant ! » (Chargé de contrôle, Nogent)

« Chargé de contrôle dans le contexte ça va pas, on est très mal organisé, la première mission du chargé de contrôle c'est de contrôler les gens. Aujour- d'hui je ne fais pas ça, je ne sers qu'à réparer tout ce qui ne va pas, par exemple je m'occupe des pièces détachées cinq à six heures sur mes dix heures de tra- vail, en fin de compte je suis obligé de faire confiance au gars, des fois je devrais pas... » (Chargé de contrôle, Nogent)

« Chargé de contrôle, c'est un boulot et pas un métier, on ne s'attache plus à exécuter certaines tâches... on est censé contrôler certaines choses, mais on le vit complètement différemment au niveau du terrain, avoir un métier c'est détenir un certain savoir-faire, une aptitude manuelle, alors que là on nous demande de globaliser, c'est difficile de savoir ce q u ' o n doit y faire. »

(Chargé de contrôle, Nogent)

L e s c h a r g é s d e c o n t r ô l e s o n t les p l u s d i r e c t e m e n t e n r e l a t i o n a v e c les p r e s t a t a i r e s , u n e p r o x i m i t é q u i n ' e s t p a s s a n s l e u r p o s e r d e s p r o b l è m e s .

« Ça remet en cause notre contrat de travail, on voit des choses qui cassent les pattes, les gens on leur demande de travailler dans des conditions incroyables, en faisant le contrôleur on sort largement du cadre de notre métier... d'ailleurs ce métier on le perd, mais est-ce que c'est pas à mon patron d'entretenir mes compétences, mon bagage?» (Chargé de contrôle, Nogent) Certains prestataires sourient à l'évocation de cette mansuétude de la part des agents E D F .

« Ils s'en f... de nous, ce qui les intéresse c'est de pas perdre leur statut et des emplois, le reste, faut pas croire, ils sont pas plus sympas. » (Chargé de chantier, prestatataire, Nogent)

Beaucoup de chargés de contrôle E D F déclarent qu'ils se sentent de plus en plus dominés techniquement par les prestataires, habitués à monter et démonter toutes sortes de matériels.

« Mon rôle en toute rigueur c'est de contrôler, je regarde les gens qui démontent, à partir du moment où j'ai signé le point d'arrêt, ils n'ont plus besoin de moi, mais moi j'ai envie de voir, mais j'ai pas le temps de regar- der... quelque part je ne veux pas leur dire que je ne connais pas ce qu'ils démontent, que je ne l'ai jamais fait... en fin de compte c'est un peu forma- teur mais avouez que normalement on ne peut pas contrôler quelque chose qu'on ne connaît pas. » (Chargé de contrôle, Nogent)

« Moi, je vis sur mon acquis, il y a des gars d'entreprise qui m'expliquent des trucs que je n'ai pas forcément saisis et du coup je suis embêté. » (Chargé de contrôle, Nogent)

Dans son ensemble, la maintenance du site de Nogent traverse une crise d'identité assez importante, aggravée par le sentiment de domina- tion technique que beaucoup confessent. La réputation de « marchands de viande » ou de prestataires « garçons bouchers » n'est apparemment plus d'actualité. M ê m e parmi ceux qui ne s'opposent pas au processus, un nombre non négligeable des techniciens que nous avons rencontrés expriment un certain malaise dans l'exécution de leur surveillance quo- tidienne. La plupart se sentent dépossédés, hors jeu, un peu comme s'ils avaient le sentiment que leur présence était non pertinente par rapport à l'environnement complexe des chantiers.

« Moi, j'ai l'impression de ne pas maîtriser grand-chose, moi j'ai pas assez d'expérience pour exploiter au mieux les choses requises, tout ça suscite une démarche, des bases théoriques, à ce poste de contrôleur on devrait être au fait de tout... alors j'ai d'autant plus de regrets que je ne détiens plus mon rôle. » (Chargé de contrôle, Nogent)

De nouvelles démarches contractuelles mal vécues

Si les techniciens et les ouvriers réagissent mal à l'entrée massive des sous-traitants sur les chantiers des arrêts de tranche, leurs contremaîtres pratiquent également une forme de résistance moins virulente et moins visible mais tout aussi efficace. O n peut la découvrir au travers de l'in- terprétation que la maîtrise technicienne a donnée à la « démarche Achats ». En effet, on constate que les nouvelles pratiques contractuelles, telles que les mises en concurrence ou les appels d'offre, viennent contra- rier les anciens usages avec les entreprises sous-traitantes. La haute maî- trise technicienne, contremaîtres et Contremaîtres Principaux d'Exécu- tion (avec l'aide souvent des préparateurs), avait j u s q u ' à très récemment la haute main sur le fameux « partage du gâteau », une des pièces maî- tresses du système indulgent. Les nouvelles pratiques de Cahiers des Charges et de Clauses Techniques Particulières ont pour objectif de cla- rifier notablement les obligations des deux parties. U n e initiative qui contrecarre les arrangements des contremaîtres d ' E D F . Les acheteurs du nouveau « service Achats » sont les premiers à pâtir de cette situation.

« Le vrai pouvoir d'un contremaître ou d'un Chef d'exécution sur un site nucléaire c'est sur les entreprises, avec les agents EDF, il y a le statut, il peut rien faire, donc les gens d'entreprises sont plus corvéables que ses agents, donc ils étaient les seigneurs et nous acheteurs, on vient un peu prendre ce pouvoir... maintenant on dit, on va consulter, ça casse le pouvoir des sei- gneurs sur les entreprises extérieures. » (Acheteur de Nogent)

La résistance au changement se manifeste très concrètement lors de la déclaration des critères de choix pour faire intervenir telle ou telle entreprise. La « démarche achats » est progressive et l'avis du groupe tech- nicien (responsable d'activité/chargés d'affaire et parfois préparateur) est largement sollicité sur les feuilles de présentation de marchés. A la ques- tion « Peut-on mettre en concurrence la réalisation de cette prestation ? », les techniciens ont le choix de répondre par l'affirmative ou par la néga- tive, en justifiant leur choix s'ils répondent par la négative. Selon les ache- teurs, la majorité des techniciens ne souhaite pas mettre en concurrence, ils préfèrent travailler avec une entreprise qu'ils connaissent bien et ne prendre aucun risque pour les travaux d'arrêt de tranche.

« Dans 90 % des cas, c'est sans mise en concurrence, ils ont peur de tra- vailler avec les autres, et souvent quand on leur amène une nouvelle boîte ils ne veulent même pas la voir. » (Acheteur, Nogent)

« Nous on fait comme ça, on dit voilà j'ai tel ou tel boulot, on le fera tel jour sur tel créneau horaire, telle composition d'équipe et ça se fera sous cou- vert de... Moi, le planning je le considère déjà comme un cahier des charges.

Bon, on a un gâteau à partager entre plusieurs entreprises et on le fait, nous aux "élec" on met jamais en concurrence parce que ça voudrait éventuelle- ment dire que tu devras prendre une boîte qu'on ne connaît pas. Vous pren- driez des risques sur un arrêt de tranche ? Moi personnellement je n'en pren- drais aucun. Ce qu'on fait c'est qu'on les appelle directement mais on les presse côté prix et ils n'ont pas le choix, sinon on leur tord le cou... En fait je fais du forfait déguisé, en fait je leur dis le temps, donc je fais du forfait déguisé... Rédiger les commandes c'est facile, c'est bateau.» (Responsable d'activité, Électricité, Nogent)

Les prémices mêmes de la démarche semblent être escamotées puisque les cahiers des charges ne sont que rarement rédigés dans les règles de l'art.

«Je vais vous parler du rêve, on fait une première sélection d'entreprises avec le binôme technicien/acheteur, puis normalement on a un cahier des charges et on l'envoie aux entreprises le même jour, on leur demande de chif- frer une proposition et on demande toutes les réponses pour la même date, on ouvre les plis en présence du chargé d'affaire et de son responsable hié- rarchique et du responsable achats, on fait un tableau comparatif avec des plus et des moins et en fonction des critères qu'on avait spécifiés au départ on fait un classement et au final on choisit... La réalité c'est qu'on a du mal à avoir des cahiers des charges qui ressemblent à quelque chose, on a un très grand nombre de cahiers des charges qui sont une copie du devis de la boîte, c'est-à-dire que la boîte a été consultée et approchée directement par les tech- niciens sans que l'on soit au courant. » (Acheteur de Nogent)

D u côté des techniciens on ne se déclare pas contre la mise en concur- rence, mais on cantonne le recours au « service des marchés » à une aide purement administrative.

« Nous, une fois qu'on a toutes les billes en main, on contacte les entre- prises, on délimite bien les responsabilités, pour les commandes c'est nous.

L'appel d'offre c'est nous, si on n'est pas tenu par un constructeur, on fait un appel d'offre sur deux ou trois prestataires. En général on prend un pre- mier contact, et puis de là ils viennent, on s'appuie sur les marchés, on s'adresse au service achats, mais les marchés c'est qu'un truc tarif, c'est pas pour la partie technique, c'est le nombre d'heures, le taux horaire, les quali- fications qu'il faut. » (Préparateur automaticien, Nogent)

Les raisons données par les techniciens pour ne pas mettre en concur- rence sont directement liées à leur tentative de minimiser le plus pos-