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Colection Les Maîtres de l'aventure

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Academic year: 2022

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Texte intégral

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Collection

Les Maîtres de l'Aventure

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Michel-Aimé Baudouy

L'ENFANT A U X AIGLES

Illustrations de Hai Viet Ho

Éditions de l'Amitié - G.T. Rageot

Illustration de couverture : Sylviane Alloy C o p y r i g h t © 1948-1982 é d i t i o n s de l ' A m i t i é - G.T. Rageot - Paris. Loi n° 49.566 du 16 juillet 1949 s u r les publications destinées à la jeunesse.

Tous droits réservés pour tous pays DIFFUSION HATIER

N° d'édition 819 - ISBN 2-7002-0217-1 ISSN e n c o u r s

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A JEAN-PAUL, MICHÈLE ET JACQUES

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LE CAVALIER MYSTERIEUX

Pilar prêta l'oreille. Ce n'était rien, seulement le sifflement du vent dans la cheminée. Elle soupira :

- Je me demande... Tant de choses peuvent arriver...

- Il connaît les chemins ! coupa la vieille.

Manuel haussa les épaules.

- Que veux-tu qu'il lui arrive par là-haut ?

- La vérité, dit Joseph, le m a r c h a n d d'images, la vérité est qu'il ne se passe jamais que ce que Dieu veut.

Pilar considéra le colporteur avec des yeux anxieux.

- Imbécile ! gronda le manchot.

- Plus qu'imbécile ! Barabas ! glapit la vieille, du coin du feu.

- Bon ! dit calmement le colporteur, et il se renfonça sur sa chaise, digne et mécontent.

Manuel brandit son moignon.

- Tu sais bien comment elle est, inquiète et tout...

La jeune femme, immobile, scrutait le visage du vieux.

A l'autre bout de la table le curé ne disait rien.

- Padre, raisonnez-la un peu, s'écria la vieille.

Une flaque de liquide s'élargissait au pied du verre. De l'ongle du petit doigt le curé traça une rigole qui se vida sur le carrelage.

- Ecoutez, Maripepa 1 Pilar sait bien que Jean-Marie ne court aucun risque.

1. En espagnol, diminutif de Marie-Joséphine.

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- J e n ' a i p a s d i t . . . p r o t e s t a J o s e p h .

- A l o r s p o u r q u o i t u p a r l e s ? c o u p a M a n u e l .

- M a i s c e r e t a r d , t o u t d e m ê m e . . . U n m a l h e u r p e u t s u r v e n i r s u r l e s c h e m i n s .

- I l a p r i s l e s t r o i s m u l e s g r o s s e s . Il v o u l a i t t o u t l i v r e r a v a n t l e r é v e i l l o n .

- A l o r s , t r i o m p h a l e m a n c h o t . L e m a l h e u r ? L e m a l h e u r c ' e s t q u e l e u r v i n g é l e r a a u s o r t i r d e s o u t r e s , s ' i l s n e l e b o i v e n t p a s .

- N ' a i e c r a i n t e , i l s l e b o i r o n t , d i t le c u r é e n l e v a n t s a g r o s s e m a i n . . . e t t u e n t e n d r a s c e G l o r i a q u ' i l s v o n t m e c h a n t e r à l a m e s s e d e m i n u i t . C e s g e n s d e p a r l à - h a u t s o n t t e r r i b l e s !...

- C h u t !... fit s o u d a i n l e c o l p o r t e u r u n d o i g t e n l ' a i r . P i l a r c o u r u t à l a p o r t e . O n l ' e n t e n d i t a g i t e r l e s g r o s v e r r o u s . M a r i p e p a b r a n l a l a t ê t e :

- C e t t e p e t i t e !...

L a b i s e s ' e n v e n a i t p a r l e l o n g d u h a u t c h e m i n , à g r a n d s é c a r t s , c o m m e u n c h a t f o u . U n e p o i g n é e d e s e l d e n e i g e c r é p i t a s o u s l a p o r t e , p i q u a n t u n c e n t d ' é p i n g l e s s u r l e v i s a g e d e P i l a r . E l l e c r o i s a s e s m a i n s s u r l a p o i t r i n e p o u r s e g a r a n t i r d u m a u v a i s f r o i d .

E n t r e l e s d e u x r i v e s d e l a m o n t a g n e , l e s é t o i l e s s c i n t i l l a i e n t d e c e t é c l a t s e c q u ' e l l e s o n t l e s n u i t s d e g r a n d g e l . D e l o n g u e s n u é e s f i l a i e n t , m i n c e s c o m m e d e s l a m e s . L a l u n e , c a c h é e e n c o r e p a r l e s p o i n t e s d é c h i q u e t é e s d u C a r l i t t e , l e s a i g u i s a i t d ' u n fil d e l u m i è r e .

P i l a r f r i s s o n n a . D e r r i è r e e l l e , o n f e r m a d ' u n c o u p d e s a b o t l a p o r t e d e l a c u i s i n e . L a n u i t g r é s i l l a i t . S o u s l ' a p p e n t i s , a c c o t é a u x é c u r i e s , l a f a g o t i è r e b r u i s s a i t c o m m e s i l e s s o u r i s e u s s e n t f a i t le d i a b l e à q u a t r e , p a r m i l e s f e u i l l e s m o r t e s . D e s c r a q u e m e n t s s e c s é c l a t a i e n t a u l o i n s u r l e s p e n t e s : d e s c h ê n e s s ' o u v r a i e n t , c r e v é s d e g e l .

L e s y e u x , f a i t s à l ' o m b r e , d i s t i n g u a i e n t à p r é s e n t le q u a d r i l l a g e d e s t r a î n é e s d e n e i g e , a u p i e d d e s m u r e t t e s ,

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la montée des prés sur l'autre versant et le couronnement noir des sapins. Au-dessus, c'était la blanche solitude des plats et des glaces du pays d'Andorre.

Pilar fit deux pas sur la route et leva la tête. Derrière l'auberge, là-haut dans le ciel, la dentelure de la Pique d'Este surgissait, illuminée de lune, et si blanche, mon Dieu, sur tout ce noir ! Si blanche !...

Plus tard elle devait se rappeler cette vision. Mais allez donc savoir ce que vous disent les choses ! Ce soir-là ce spectacle la rasséréna. Jean-Marie y verrait clair dans la descente. Tout à l'heure les sonnailles de ses mules tinteraient sur le chemin. Ils iraient tous à la messe de minuit, puis ce serait le réveillon. Un beau Noël, bien froid dehors, bien chaud dedans...

Dans la cuisine, les hommes riaient bon train. La chandelle, dans son globe d'eau, éclairait la table de merisier, les verres épais et ces trois faces brunes de montagnards. Le colporteur parlait de ses détours et rencontres par les chemins du Pays-bas 1 qu'il parcourait durant la belle saison, promenant sa boîte emplie de lunettes, d'almanachs, de chapelets, d'images pieuses, de cartons d'aiguilles ou d'allumettes de contrebande.

Il faisait bon. Des lueurs s'allumaient aux angles de la maie et du vaisselier. Les courtines de l'alcôve, à grands carreaux rouges et blancs, bougeaient doucement. La pièce sentait le bois sec et la vendange : c'était le parfum du vin sucré et la fumée des bûches de hêtre. Et puis, penser que le vent de glace tourbillonnait à l'angle de la maison !...

Ce fut Maripepa qui entendit la première, parce que les bruits du dehors tombaient par la cheminée.

- Tiens ! tu l'as là ton homme !

Tous se turent. On perçut le piétinement des montures sur le chemin durci.

1. Le bas Languedoc.

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- P o u r q u o i n'entre-t-il p a s d a n s la c o u r ? m u r m u r a Pilar.

Et s u r le c o u p : « P a n ! p a n ! p a n ! ». De g r a n d s c o u p s s o u r d s s u r la p o r t e , c o m m e q u e l q u ' u n q u i f r a p p e avec s o n g e n o u et a g r a n d - h â t e d ' e n t r e r .

- Q u e le d i a b l e !...

Les h o m m e s se levèrent. Ce n ' é t a i t p a s les f a ç o n s d e J e a n - M a r i e . P i l a r c o u r u t , u n e p e u r d a n s la voix.

La p o r t e s'ouvrit. U n e g r a n d e o m b r e n o i r e s u r le g r i s d e la n u i t : u n c h a p e a u large, u n e l o n g u e c a p e et ce b r u i t d e l o u r d e s b o t t e s s u r le c a r r e a u . L ' h o m m e p a s s a d e v a n t P i l a r s a n s souffler m o t et e n q u a t r e p a s t r a v e r s a la salle o b s c u r e v e r s la c l a r t é d e la c u i s i n e . Les m o n t a g n a r d s i n t e r d i t s r e g a r d a i e n t ce p e r s o n n a g e si d é c i d é . L ' a u t r e n ' e n fit p a s cas. Il t e n a i t q u e l q u e c h o s e e n t r e ses b r a s : la c a p e f a i s a i t b o s s e s u r s o n v e n t r e .

- Qui est le p a t r o n ? fit l ' h o m m e . - C'est m o i ! dit Pilar, d e r r i è r e lui.

L ' h o m m e se r e t o u r n a , fit u n p a s p o u r laisser le p a s s a g e . Il était t r è s g r a n d . S o n c h a p e a u f r ô l a i t les b o u q u e t s d e f e n o u i l et de t h y m a c c r o c h é s a u x solives.

- J e v e u x v o u s parler... seule.

P i l a r r a c o n t a p l u s t a r d c o m m e n t elle s'était s e n t i e t o u t de suite e n c o n f i a n c e avec cet h o m m e - l à . Il est d e s c h o s e s !... Allez c o m p r e n d r e , v o u s a u t r e s .

- M a n u e l , p r e n d le caleil ! dit-elle.

Le m a n c h o t a l l u m a la l a m p e à h u i l e avec u n e b r i n d i l l e . Les h o m m e s s o r t i r e n t , é b e r l u é s . M a r i p e p a d e m e u r a s o u s le r i d e a u d e la c h e m i n é e .

Q u e l m y s t è r e ? Q u ' a p p o r t a i t d o n c celui-là, avec ses a i r s d e m a î t r e ? Les v o i x d e s f e m m e s t r a v e r s a i e n t la p o r t e . C ' é t a i e n t d e s e x c l a m a t i o n s répétées...

S o u d a i n , l'huis s ' o u v r i t et l ' h o m m e s o r t i t d e s o n p a s d e c o m m a n d a n t . Il s ' a r r ê t a c o u r t d e v a n t le c u r é .

- V o u s a u r i e z p u r e s t e r , m o n Père. E x c u s e z - m o i . Il se t o u r n a v e r s la c l a r t é de la c u i s i n e :

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- On aura besoin de votre ministère ici.

Il s'inclina et sortit dans le claquement de la porte.

Devant le feu les deux femmes détortillaient des linges, à grand-hâte, sur leurs genoux. Elles murmuraient en grand émoi :

- Jésus ! Seigneur ! Quel malheur ! Apporte de l'eau-de- vie et du linge rude !

Pilar courut à l'armoire. Alors la vieille se dressa - on vit qu'elle était très grande -, tenant entre ses mains quelque chose que les hommes prirent pour un lièvre écorché.

- Vite ! Passe-moi l'oreiller.

Pilar jeta l'oreiller sur la table. Maripepa y déposa la chose. C'était le corps d'un petit enfant mort de froid, un petit cadavre blême couvert de marbrures violettes.

- Hélas ! Hélas ! murmurait la vieille.

Soudain levant au ciel un visage transfiguré elle joignit les mains :

- Sainte Vierge de Ripoll, faites qu'il vive !

Et saisissant le corps glacé elle se mit à le pétrir avec une sorte de fureur sacrée. Du cou frêle aux minces jambes bleuies, partout, sur la poitrine, sur les côtes, sur le petit ventre rebondi, les doigts noirs couraient en une danse frénétique.

La vieille priait en espagnol :

- Qu'il vive, Sainte Vierge ! Faites qu'il vive !

Parfois, elle posait sa joue sur le corps inerte et appuyait ses lèvres sur la bouche pâle. Pilar et les hommes demeuraient sur place, les yeux élargis, les bras morts.

Une fois, les mains s'arrêtèrent. Maripepa secoua la tête : « Un miracle, il faudrait... » Son visage ruisselait.

- Mère, laissez-moi essayer, dit Pilar.

- Laisse !

Et elle se remit à pétrir et à frotter.

Et soudain, du grand travail des vieilles mains dessé- chées jaillit une sorte de miaulement éraillé.

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- Il revient ! Il revient ! Vite, un carré de lin, une flanelle et la couverture de laine.

Une fois l'enfant enveloppé de langes, la vieille le mit dans les bras de Pilar et, s'adressant au curé :

- Padre, vous l'avez là. C'est à vous, à présent.

Il fallut de l'eau et du sel. Maripepa fut la marraine et Manuel le parrain.

D'abord le curé voulait attendre. On avait le temps puisque l'enfant était sauvé.

- Padre, ne tentez pas la Vierge qui nous a rendu cet ange.

- Il nous faut lui donner un nom... Qu'a dit l'homme ? - L'homme n'a rien dit, répondit Pilar.

- Appelons-le Noël puisque ça se rencontre, dit Joseph.

Après le Credo et le Pater, le Padre mit un grain de sel sur les lèvres de l'enfant : « Accipe sal sapientiae... »

O prodige ! Un sourire divin fleurit sur le mince visage.

Tous les assistants le virent. Le marchand d'images jura d'étonnement :

- Rédiou, de Rédiou !

Manuel augura de grandes choses de ce filleul qui lui tombait du ciel.

Après le « Vade in pace », l'enfant fut laissé aux soins des femmes.

La porte s'ouvrit. C'était Jean-Marie. On n'avait rien entendu.

L'homme sentit que quelque chose était arrivé. Mari- pepa était à sa place accoutumée sous le rideau de la cheminée, mais Pilar, debout contre l'alcôve, ne se retourna même pas. Et ces trois-là qui ne soufflaient mot.

- Tu arrives à la bonne heure, Jean-Marie ! fit Joseph.

- Ferme la porte ! cria Pilar.

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- Qu'est-ce qu'il y a ? - Assieds-toi !

Il s'assit, arracha sa baratine 1 rouge et la jeta sur la table. Une mèche de cheveux noirs retomba sur son front.

Les autres, le regard baissé, ne disaient rien.

Jean-Marie frappa du poing sur la table.

- Que le feu du ciel !... me direz-vous à la fin ? - Ecoute... dit Pilar en s'avançant. C'est un petit...

Alors, tous se mirent à parler à la fois. Le voyageur était comme ceci et comme cela, il avait dit ceci et cela, et patati, et patatène. Il n'y avait voix que pour les hommes.

Mais que savaient-ils, eux ? Les femmes les laissèrent dire et n'ajoutèrent, juste, que ce qu'il fallait.

Enfin voici : l'enfant était là, seul au monde. Il avait coûté la vie à sa mère et son père était resté dans une embuscade du côté de Pampelune. Sans doute une affaire de C a r l i s t e s Le voyageur avait dit, d'un certain air, qu'il avait une affaire pressante à régler et qu'il ne pourrait pas revenir, jamais...

On se tut, il y avait là de quoi penser.

Puis, le colporteur, avec sa mine de belette, avança que, dans ces cas-là, on parle toujours de quelque bourse de cuir emplie d'or et de bijoux. Mais les femmes restèrent bouche cousue.

- Les langes, peut-être..., dit le Padre.

Pilar apporta le linge sur la table.

Il y avait un petit bonnet orné de dentelle fine, une chemise, une brassière à collerette brodée. Maripepa passa ses doigts sous l'étoffe et c'est alors qu'ils virent la chose.

C'était une petite broche, toute simple. Pilar l'éleva dans la lumière.

1. Baratine : sorte de béret rouge que portaient les montagnards de Catalogne et de Cerdagne.

2. Partisans de don Carlos, prétendant au trône d'Espagne.

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Sur une barre d'or, trois aigles suivaient leur vol, aile à aile.

On devait s'en souvenir du Noël de cette année-là ! Personne n'était plus à soi. Les vieux tiraient de leur mémoire d'étranges histoires d'enfants volés et de voya- geurs noirs, tout cousus d'or et dont les yeux brillaient comme des braises. Le souvenir des vieilles peurs d'autrefois revivait autour des feux des veillées. Les enfants ravis et frissonnants s'enfouissaient sous les courtepointes fleuries et les édredons rouges.

Et puis, il y avait cette coulée de jours de glace, ciel d'acier, soleil argent, et ce vent aiguisé comme un sabre qui transperçait les os et tranchait les visages. De Puigcerda à Mont-Louis, c'était comme un enchantement jeté sur la Cerdagne.

Un soir, Manuel arriva à l'auberge tout gainé de neige jusqu'au ventre. On l'attendait. Bien que la salle d'hôtes fût déserte, nos gens fermèrent la porte et parlèrent bas.

« Voici, dit le frère de Pilar. L'homme n'a pas menti.

J'ai suivi sa trace, en remontant jusqu'à Castelar. Là, un garçon d'auberge m'a raconté la chose. Le voyageur était sur place depuis trois jours. Il ne sortait pas de sa chambre et ne disait mot : un vrai loup encagé et qui se rongeait d'espérer.

« Un soir, à la tombée de la nuit, arrive un homme noir sur une mule... Le garçon, derrière la porte, écouta ce que dirent les deux étrangers. C'était la même histoire : une jeune femme morte, le mari tué dans une échauffou- rée entre Carlistes et réguliers. L'homme à la mule apportait l'enfant. L'autre parlait de trahison et de vengeance. Enfin c'est une affaire de guerre civile ; bien malin qui y verra clair... »

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sur un support imprimé, conformément à la loi n° 2012-287 du 1er mars 2012 relative à l’exploitation des Livres Indisponibles du XXe siècle.

Cette édition numérique a été réalisée à partir d’un support physique parfois ancien conservé au sein des collections de la Bibliothèque nationale de France, notamment au titre du dépôt légal.

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Cette édition numérique a été fabriquée par la société FeniXX au format PDF.

La couverture reproduit celle du livre original conservé au sein des collections de la Bibliothèque nationale de France, notamment au titre du dépôt légal.

*

La société FeniXX diffuse cette édition numérique en accord avec l’éditeur du livre original, qui dispose d’une licence exclusive confiée par la Sofia

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