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L'EFFORT CIN EM ATO G RAPH IQ U E ORGAME D'INFORMATION ET D'OPINION C O R P O R A TIV ES

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Academic year: 2022

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L ' E F F O R T C I N E M A T O G R A P H I Q U E

ORGAME D'INFORMATION ET D'OPINION C O R P O R A T IV ES

P a r a is s a n t to u s le s S a m e d is P rix : D EU X FRAN CS 3 9 0 A 19 A v ril 1941

M A R D I

à 11 h e u r

2 2

3 O

A V R I L

ci u m a t i n

D § C I 1

p r é s e n t e

A J E S T I C

M a r s e i l l e

a u

u e a i n t F e r r é o l

ID

A INI G II

U n f i l m d e

CHRISTIAN - JAQUE

a v e c

L. CARLETTI - J. CLAUDIO

Sylvia BATAILLE - Lucien GALAS BERGERON - FREHEL - BROCHARD

Bernard BLIER

a v e c

J . T I S S I E R

e t

D O R V I L L E

(2)

E N R É É D I T I O N :

D e u x f i l m s s e n s a t i o n n e l s de J u l i en D U V I V I E R

Une œuvre d'art, noble et pure

d'après le célèbre roman de Louis HÉMON

av ec

Jean GABIN

M a d e l e i n e R E N A U D

Jean Pierre AUMONT

MARIA C H A R R U A

Le p re m ie r G ra n d P rix du C in é m a Fra n ça is

Un film d'une puissance incomparable inspiré du roman de P. MAC ORLAN

av e c

Jean GABIN

et

A N N A B E L L A

Pierre RENOIR LE VIGAN - AIMOS

LA B A N D E R A

L’œ u v re qui a réu n i tous les su ffra g e s

D eux p r o d u c t i o n s d e l a S. N. C.

La Revue

ORGANE D’INFORMATION ET D ’O P I N I O N C O R P O R A T I V E S

de l’Ecran

L ' EFFORT C lh £ M A T O GRAPHIQUE

Directeur-Rédacteur en Chef : A n d r é d e M ASIN I Directeur Technique : C. SARNETTE 43, Boul. de la Madeleine, MARSEILLE - C. C. P. : A. de MASINI, Marseille 46662

A B O N N E M E N T S - L’AN : FRAN CE 45 Frs. - ÉTR. 65 Frs. — R. C . M arseille 7 6 .2 3 6 - Tél. N at. 26-82 I4me ANNÉE - N ” 3 9 0 A T O U S L E S S A M E D I S le N- 2 fr. 19 A vril 1941

A C T U A L I T É S

Jusqu’à pUsent, la publicité en faveur du Cinéma n’a jamais été faite que sous l’angle individuel, et de la concurrence.

Il sera permis de dire que la publicité, faite par les Distributeurs en faveur des films qu’ ils lancent, a souvent manqué d ’ori­

ginalité et de cchésicn, et qu’en tout état de cause, elle n’a jamais eu pour objet que de convaincre les gens, qui allaient au cinéma, d ’aller voir tel film plutôt que tel autre.

Ce qui n’a jamais été fait pour le cinéma, c’est une campagne comme M angez du Sucre ou, plus exactement d ’ailieurs, comme celle habilement discrète et si efficace, qui abou­

tit, il y a quelques années, en un seul été, à faire mettre les vêtements ce lie à la mode.

« D ie u ! c e q u e v o u s p o u v e z èire a g a ç a n t a v e c v o ir e m a n ie de t o u jo u r s citer ce que- v o u s et v o s am is- av e z é c rit d a n s la R e v u e ! » v o u s e n te n d s- je d é jà d ire.

E h ! b ien , c e c i n ’a p u r t a n l ja m a i s été ig n é S a r n e t t î, A rla u d ni ¿Ma si ni, et n ’e st p a s -extrait de L a R e v u e de l ’E c r a n . Ceci e s t tiré du r a p p o r t de M. R o b e rt B u ro n , s e c r é ta ir e g é n é ra l d u C o m ité d ’O r g a n is a tio n de l’ In d u s- triie C in é m a to g r a p h iq u e , r e p r o d u it p a r L e F ilm du 29 m a r s .

E n fin , u n e v o ix o fficielle, r e p r é se n ­ ta n t l ’o r g a n is m e q u i a m a in te n a n t c h a r g e de d irig e r l’in d u s t r ie c in é m a ­ to g r a p h iq u e fr a n ç a is e , r e p r im í le le it­

m o tiv d e n o s c a m p a g n e s p o u r l’a c ­ c ro isse m e n t d e s s p e c ta te u r s de c in é ­ m a. Nous- so m m e s b e a u c o u p m o in s fla tté s q u ’h e u re u x de v o ir q u e d e s v é ­ rité s a u s s i é lé m e n ta ir e s, a u s s i év id e n ­ te s, o n t m a in te n a n t a c c è s en h a u t lieu et vont e ffe c tiv e m e n t c o m m a n d e r l’a c tio n du C. O. I. C. :

En définitive, c’cst à peine plus d ’un mil­

lion qu’ il restera pour faire face aux im­

prévus et surtout pour amorcer l’effort de propagande co’lective que ncus entrepren­

drons dès le début de la saison prochaine, afin ce ranimer le Cinéma français.

Il est à souhaiter que les recettes recou­

vrées dépassait ncs prévisions afin que cet effort de propagande puisse être particuliè­

rement soutenu.

Ncus soumettrons à une des prochaines réunions de la commission, des projets de propagande eu, plus exactement, de cam pa­

gne d ’influence dont l’objet sera de Faire aller les Cens au Cinéma en France, comme ils y vont dans certains pays étrangers, Etats- Unis, Allemagne et A n g’eterre notamment.

Pour réussir cette campagne, il faut mettre en oeuvre les véritables mcyer.s de la publi­

cité moderne eu, plus exactement, la contre- pub’icité.

I! faut sa voir pourquoi les Français ne vont pas au cinéma, il faut savoir quels films leur plaisent et pourquoi.

A cet égard, d ’ailleurs, le Service de la Statistique peut fournir des bases extrême­

ment intéressantes et permettre ainsi de sé­

rieuses économies peur le budget de propa­

gande et c’est en connaissant les réponses qu: dirigent les goûts eu les refus du public, qu’il sera possible de convaincre. Peur une te'ie campagne d’influence, le concours de tous est particulièrement utile. Si elle est bien menée, elle peut aboutir, ccmme l’a montré l’exemple américain, à des résultats surprenants. Ceux-ci pourront suffire peut- être à justifier largement l’ensemble des dé­

penses du C. O . I. C.

S i v o u s av ez ta n t soit p eu a u v e n tre l ’a m o u r de v o tre m é tie r ? O n a u r a it bien d û v o u s d e m a n d e r c e la a u s s i su r le s q u e s tio n n a ir e s .

E t, t o u jo u r s d a n s le m ê m e o rd re d ’ id ées, M. B u ro n en v ten t à u n e q u e s ­ tion q u i n o u s in té re sse p a r tic u liè r e ­ m e n t :

A-t-elle réussi à persuader les gens qui n’al'aient pas au cinéma d ’y aller ? Cela est malheureusement bien peu vraisemblable.

L ’on peut en dire autant des journaux spécialisés dont certains dans le passé n’ent pas fait honneur à la Corporation et que dorénavant le Comité d’Organisation devra c.cntrôler.

Ces journaux sont lus par les amateurs de cinéma qui recherchent, le plus souvent, des renseignements sur la vie de leurs vedct.es préférées, mais ont-ils attiré vers le cinéma,, par ces récits de la vie des vedettes, l ’atten- ticn des gens qui ne s ’y rendaient pas ? 11 est au moins permis d’en douter.

L e beau succès de L a Fille au Vautour à la Scala de Lyon

(3)

2

C e s t d u r, mais- ju s t e . L a p r e s s e s p é c ia lis é e a, p a r u n e c o m p la isa n c e e x c e s s iv e p o u r le le c te u r, fa u s s é le rôle de g u id e q u ’elle d e v a it a v o ir a u ­ p r è s de l’a m a te u r de c in é m a , to u t c o n n u e la p r e s s e n o n -sp é c ia lisé e a n é­

g lig é de re m p lir celu i q u ’elle p o u v a it a v o ir a u p r è s du c a n d id a t- s p e c ta te u r .

Il y a p o u r la p r e m iè r e (d o n t on p e u t d ire q u ’ elle se lim ite a c tu e lle ­ m e n t, en im p o r ta n c e , e n te n u e e t en p é rio d ic ité , à L a R e v u e d e l’E c r a n 11) c o m m e p o u r la seco n d e, u n e belle t â ­ ch e de d é sin to x ic a tio n à re m p lir . M a is

de d é sin to x ic a tio n p r o g r e s s iv e , c a r ce n ’e st p a s en c h a s s a n t le le c te u r à c o u p s d e p ie d a u d e rriè re q u ’on le c o n v a in c r a d e l’ u rg e n c e q u ’il y a à se p r é o c c u p e r d ’a u tre c h o se q u e de c o n n a îtr e la vie in tim e d e s v e d e tte s, ou d e v o u lo ir d e v e n ir « s ta r » à son to u r et à to u te fo rce.

Il v a u t m ie u x , n ’en d é p la ise à cer­

ta in s e s p r its p u r s , q u i n ’o n t p o u r le u r p a r t, ja m a i s été fic h u s de c o n s tr u ir e g r a n d ’ c h o se , c o n se rv e r un « C o u rrie r d e s L e c te u r s » q u i p erm et de c a n a li­

se r la so ttise et de l’e n d ig u e r a m ic a le ­ m e n t, q u e de s u p p r im e r ce « C o u r ­ rie r » q u e le s d its e s p r it s p u r s n ’on t, p a r su r c r o ît, p a s d û p re n d re la p ein e de lire so u v e n t d a n s n o s c o lo n n e s.

M a is si la p r e s s e sp é c ia lis é e a la

tâ c h e , q u ’il ne fa u t p a s so u s- e stim e r , d e m a in te n ir et d ’é d u q u e r le s p e c ta ­ te u r d é jà a c q u is , la p r e s s e n o n -sp é ­ c ia lisé e 1 a le d e v o ir de c ré e r, p a r m i le s fa m e u x 9 0 % , les sp e c ta te u r s n o u ­ v e a u x . P o u r le m o m en t, de ce d e v o ir, elle s ’e st fo rt peu so u c ié e . Il e s t h e u ­ re u x q u e le C. O. I. C. so n g e à le lu i ra p p e le r.

M a is il e x iste d ’a u t r e s m o y e n s, m u l­

tip le s, de c ré e r une a tm o s p h è r e fa v o ­ rab le a u to u r d u c in é m a . N o u s ne m a n q u e r o n s p a s d ’ en p a r le r , ou p lu ­ tôt d ’e n r e p a r le r , p u isq u e n o u s a v o n s m a in te n a n t l’ im p r e ssio n v ra im e n t ré ­ c o n fo r ta n te , de ne p lu s p r ê c h e r d a n s un v id e to ta l.

A. de M A S IN I.

FILMS RâniUS

130, Bd Lo n gcham p - M ARSEILLE Tèi. Nat. 38-16 et 38-17

¿¿t>A j i l m A

q u i v o u s a ssu r e r o n t d e s r e c e tte s.

VOUS »EVEZ VOIR

C O U R R I E R

D ’ A S I E

A II

Jenny Ju go , la charmante fantaisiste que nous retrouvons avec plaisir dans

L a Fc lie Etudiante

Ç pCU X U ÏM M lflt p r é s e n t e

Claudette COLBERT

Herbert MARSHALL dans

CETTE SEMAINE A U T A N D E M

REX STUDIO

d ’après la célèbre pièce de Pierre Berton et Charles Simon

Mise en scène de George CUKOR

av ec

BERT LAHR - Geneviève TOBIN - Constance COLLIER - Helen WESTLEY

i

3

d e la S e m a in e .

C A P I T O L E . — F e rm é .

P A TH E-fP A L A C E . — .17¡ilqiiette, a v e c L ilia n H a rv e y (A . M. L . F .) . E x ­ c lu siv ité . S u r scèn e : P h ilip p e B r u n e t so n o rc h e stre .

O D E O N et M A JE S T I C . — .17. H e c ­ tor, av ec F e r n a n d e l ( F ilm s T o b is ). E n e x c lu s iv ité sim u lta n é e . S e c o n d e se­

m a in e .

R E X et S T U D IO . — Z a z a , av ec C la u d e tte C olb ert ( F ilm s P a r a m o u n t) . E n e x c lu siv ité sim u lta n é e .

R IA L T O . — A n d ré H a r d y m illio n ­ n a ire , av ec M ick ey R o o n e y (M. G. M.) E x c lu s iv ité .

N O A I L L E S . — N u it d e D é ce m b re , a v e c P ie rre B la n c h a r (V ir g o s F ilm ).

S e c o n d e , e x c lu siv ité .

C E S A R , G Y P T IS , M A D E L E IN E et S A IN T - L A Z A R E . — L a F ille d u P u i­

s a tie r , a v e c R a im u ( F ilm s (M arcel P a - g n o l). D e u x iè m e se m a in e , en seco n d e v isio n .

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L o u is D écan i , d ir e c te u r p r o p r ié t a ir e du C a sin o C in é m a de C a d e n e t (V a u ­ c lu se ).

L e d é fu n t é ta it le frè re de M . A lb e rt D é c a n is, d é c o r a te u r à M a rse ille , et l’o n cle de M. A. H o c h a rd , d ir e c te u r d e s A g e n c e s F ilm s o n o r .

N o u s p ré se n to n s à la fa m ille du d é ­ fu n t n o s c o n d o lé a n c e s in c è r e s.

L’INTERMÉDIAIRE

CINEMATOGRAPHIQUE du MIDI

Cabinet A Y A S S E

44, L a C a n e b iè re - M ARSEILLE Téléphone COlBEtT 5 0 - 0 2

V E N T E E T A C H A T D E C I N É M A S E T D E T O U T E S S A L L E S D E S P E C T A C L E S

Les m e ille u re s R é fé re n ce s.

D E U X G R A N D E S R E E D I T I O N S Ciné-Guidi-Monopole nous annonce la réédition de deux grands films de Julien Du- vivier : M aria Chapdelaine et L a Bandera.

Tiré du célèbre roman de Lcuis Hémon et réalisé sur les lieux mêmes où l’auteur si­

tua l’action, M aria Chapdelaine, qui obtint le premier Grand Prix du Cinéma Français, est par son esprit, bien dans la note du mo­

ment. L ’interprétation groupe Jean Gabin, Madeleine Renaud, Jean-Pierre Aumont, Daniel Mendaille, Thomy Bourdelle, etc.

A dapté de Pierre M ac Orlan, L a B an ­ dera est une oeuvre âpre et brutale, qui a laissé un souvenir profond dans la mémoire de tous ceux qui aiment le cinéma. L à en­

core, nous retrouvons Jean Gabin, Anna- bella, qui ne fut jamais meilleure, Pierre R e ­

noir, Robert Le Vigan, M argo Lion et mê­

me Viviane Rcmance, qui dans un tout petit rôle, trouvait le moyen de ne pas passer inaperçue.

Si l’on peut contester parfois l’opportu­

nité de certaines rééditions, il faut convenir que l’intérêt de cel'es-ci ne se discute guère, tant au point de vue commercial qu’au point de vue de la conservation et de la diffusion des oeuvres durables de notre cinéma.

■ iiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiim iiM iiiiiiiitiiiiiuiiiM iiiiiiinim iiiim uim iiiiiiiiiintiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiM iii

P ré se n ta tio n s à v e n ir

M A R D I 22 A V R IL

A i l h. 30, a u M a je s lic (D rx c in a) : L ’E n f e r d e s A n g e s, a v e c L o u is e C arle tti.

A BEZIERS.

P A L A C E . — Quartier latin, avec Ber­

nard Lancret, Blanchette Brunoy, Junie A s- tor et Jean Tissier.

Drôle de Numéro, avec Paul A zaïs et Madeleine Guitty.

J R IA N O N . — Petite Princesse, film en couleurs interprété par Shirley Temple.

Sur la Pente, avec Ph. Brcoks et R . Cor- tèz.

S T A R . — Cavalerie Légère.

Trafic de Diamants.

K U R S A A L . — Circonstances atténuan­

tes, avec .Michel Simon et Arletty.

Les Dernières Aventures.

R O Y A L . — Tourbillon de P aris, avec R ay Ventura et ses Collégiens.

Les Pirates du Ciel.

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(4)

Je ne me rappelle plus quelle définition le Larousse donne du bouc émissaire, ni à quelle époque il en fait remonter l’institution.

Le cinéma en tout cas, est resté fidèlement accroché à la tradition. A u studio, c’est le pauvre régisseur qu’on eng... à propos de n’importe quoi. Dans les salles, à la pro­

jection, critiques et public, même quand ils sent en désaccord sur tous les points, s’enten­

dent toujours pour crier haro au moins sur un baudet. E t ce baudet, c ’est le générique.

Il est commode d’attaquer le générique.

Le critique qui fait dons le ton « vache » , réclame qu’on l’étripe, qu’on l’écorche, qu’on l’étcuffe ou tout au moins qu’on le siffle.

Quant à l’autre critique, celui qui tient à ne se fâcher avec personne, il se rattape sub­

ies « travail consciencieux, éminent metteur en scène, belle photo, grande vedette » qu’il a généreusement distribués à un navel, en tombant à bras raccourcis sur le générique que tout le monde lui abandonne : Regret­

tons cependant la longueur du générique...

Il est déplclrable que le film soit alourdi par un générique qui.... Nous déplorerons avec le public que le générique dont.... »

Le public, réellement, se plaint-il du gé­

nérique ? J e ne voudrais pas insinuer que le public ne sait jamais trop à l’avance de quci il se plaint ou de quoi il ne se plaint pas.

M ais il est certain qu’en partie il emboîte le pas aux snobs et aux critiques qui trou­

vent que cette entrée en matière du film est inutile, quand il n’approuve pas par son rire complice la facétie de l’homme d ’esprit, du fauteuil à côté qui se plaint de ce qu’on ait oublié sur le générique-martyr le nom de la préposée aux lavabos du studio.

E t pourtant, n’est-ce pas une chose ex­

traordinaire déjà, une chose inespérée, que nous ayons le générique ? L e public et la critique admettent fort bien que, dis-je, ré­

clament impérieusement qu’on leur parle des semaines durant avant chaque film et pen­

dant chaque film et après chaque film des moindres faits et gestes de la vedette, des exploits de son caniche et de la bonne hu­

meur de sa concierge et de la façon dont elle a coutume de lacer ses chaussures. Les autres, les obscurs, on les ignore. E t voilà qu’on se plaint de ce qu’en tête d ’un film

LÉO SAUVAGE

— d ’un film dont on encensera les vedettes comme si toute l’œuvre n’existait que par elles, — voilà qu’on trouve déplacé qu’un film mentionne, avec les vedettes et en bien plus petit qu’elles, les noms dès décorateurs des assistants, des opérateurs, de l’in­

génieur du son et de toute l’équipe du stu­

dio sans laquelle le film ne serait point.

E n vérité, le générique est une bonne chose parce qu’il rend hommage à l’équipe du film, qui si le fi'm est bon mérite am­

plement cet hommage, et si le film est mau­

vais, se fait siffler avec lui. M ais il n’est pas que cela.

Le générique est une partie intégrante du film. Il l’est par l’image — parce que son rôle n’est pas simplement d’aligner des noms et des textes, mais de nous présenter artis­

tiquement ces noms et ces textes, soit dans un rythme purement graphique, soit en s’ap­

puyant sur une première chaîne d ’images qui nous introduit dans l’atmosphère du film.

Il l’est aussi par le son, et peut-être est-ce même sa qualité essentielle, car le générique permet l’ouverture musicale du film.

Comment peut-on se plaindre de la lon­

gueur d ’un générique, si notre oreille reçoit à cette Occasion une musique qui s’enfle et nous pénètre, pure de toute immixtion ver­

bale, nous préparant ainsi à passer insensi­

blement, agréablement, de la réalité que nous venons de quitter au rêve qui nous attend sur l’écran ? Vous souvenez-vous de la musi­

que de Quai des Brumes ou de L a Chevau­

chée fantastique, qui nous empoigne dès la première seconde, avant même le générique, dès que la lumière s’éteint dans la salle ? Auric, Kosm a, Hcnnegger et tous îes autres qui ont collaboré avec René Clair, Renoir ou Carné ont toujours su tirer un excellent parti musical du générique. E t c’était ça la bonne voie !

A u début du parlant, les chercheurs de l’avant-garde ont réalisé de petits films de

« cinéma pur » qui essayaient de faire coïn­

cider le langage de l’image et celui du son en vue d ’une émotion artistique simultanée.

Eh bien cui, le générique donne cette possi­

bilité aux réalisateurs de faire, on tête de leur film, une minute de cinéma pur : son et image. D e jeter dans nos oreilles les bruits rauques de l’atmosphère écossaise et dans nos yeux les landes arides de Baskerville, de faire grimper un thème musical le long d ’une figure géométrique ou de semer quelques ac­

cents nostalgiques autour de trois silhouettes et de deux maisons de Crime et Châtiment.

Est-ce un mal ?

Peu de metteurs en scène ont compris jusqu’ici l’importance du générique, vu sous cet angle-là. Ce n’est pas une raison peur condamner le générique tout entier. M ais c ’est bien un encouragement pour crier haut et fort : si vous nous faites de bons films, n’cubliez pas d’y ajouter de bons génériques!

E N Q U E L Q U E S L I G N E S ...

— On travaille actuellement dans deux studios de la région parisienne. A Neuilly, Christian Jaque réalise L'A ssassinat du Père N oël avec H arry Baur, Robert Le Vigan, Raymond Rouleau et Renée Faure. A Bil­

lancourt, c’est Georges Lacombe qui est sur le plateau, entouré de Pierre Fresnay, M i­

chèle A lfa , Jean Tissier, Jean Chevrier, A n ­ dré Luguet, Suzy Delair et Lucien N at qui sont les interprètes du Dernier des Six.

— En Belgique on peut voir actuellement les films français suivants : L e Collier de Chanvre, Feu de P aille, L'Entraîneuse, P ri­

son sans Barreaux, L a Dame de M alacca, C afé de P aris et Troika sur la Piste Blanche

— M arcel Roels qui fut un des interprè­

tes de Monsieur Bossemans (rôle de Coppe- nolle), vient de tourner un nouveau film belge qui s’appelle Z igzag.

— Dans les studios californiens, George R aft et Ann Shéridan ont été mis à l’index pour avoir refusé des rôles.

IMSSK* I U \ S XOTKlv SALLK

C O U R R I E R D ’ A S I E

i : c L . i n t - J O ( K x 1 1 ,

LA PRESSE..

P A R I S - S O I R

Ce Juif, c’est Josef Suss O p­

penheimer, ministre du D uc Charles Alexandre de Wurtemberg. E t ce film est un film historique.

Il est admirablement servi par

"époque, le cadre, les personnages et les faits qu’il évoque.

M ais son mérite essentiel n’est pas dans l’excellence des détails : il est danc un découpage serré, dans un montage vif dont bénéfi­

cient rarement les films en costumes C ’est là le secret de ce film vi­

vant et bien construit, attachant malgré le pathétique impressionnant la rudesse et la violence de certains

détai's. F . H .

L A G E R B E

Souhaitons que l’on répande lar­

gement cette œuvre d ’une excel­

lente qualité cinématographique.

Elle est remarquablement interpré­

tée. D.

L ’ I L L U S T R A T I O N

C ’est un très beau film que Le juif Suss, du metteur en scène Veit

Harlan. R . de B .

B E A U X A R T S

L e Ju if Suss est un grand film, à l’action admirablement menée et toujours passionnante.

André R

obert L E C R I D U P E U P L E

Réalisé par le metteur en scène Veit H arlan, le film est clair, vi­

vant et dense D e belles images vastes et aérées, des raccourcis heu­

reux, une bonne cadence. E t l’in­

terprétation est magistrale.

G eorges CHAMPEAUX A U J O U R D ’H U I

L e rôle du Ju if Suss Oppenhei­

mer est tenu par Ferdinand Ma- rian. Il a réussi à dessiner un per­

sonnage inoui d ’astuce et de dupli­

cité, implacable et servile, visqueux à force d ’obséquiosité, et répugnant de cruauté quand il se croit sûr de l’impunité.

Hélène

G

arcin

.

L ’Œ U V R E

L ’œuvre de Veit H arlan est une

’ des plus belles réussites de l’écran.

Jean L

affray

.

L E P E T I T P A R I S I E N

Le Ju if Suss est un personnage rigoureusement historique.

Ainsi conçu et réalisé, le film de Veit H arlan est une œuvre saisissante et forte, dent l’intérêt dra­

matique empoigne dès le début le spectateur et ne se dément pas un seul instant.

François VlNNEUIL.

L A F R A N C E A U T R A V A I L Quel plaisir enfin de revoir W er­

ner Krauss, qui fut ce « Caligari » ce « Jack l’Eventreur » non ou­

bliés et que nous retrouvons au­

jourd’hui, aussi inquiétant, aussi maléfique, admirable que naguère.

Odile

M

ontval

.

L ’ A L L I A N C E C I N E M A T O ­ à .

G R A P H IQ U E E U R O P É E N N E v a p r é se n te r

une œ u v r e m a g istr a le

LE JUIF SUSS

a v e c

F E R D IN A N D MARIAN K R I S H N A S Ö D E R BAU NI HEINRICH G E O R G E WERNER K R A U S S EU GEN "K LO PFER

Un Film VEIT HARLAN de la TERRA

L ’A U T O

Comme un metteur en scène a les interprètes qu’il mérite, Veit H arlan a bénéficié pour L e Ju if Suss d ’une éclatante distribution, où l’on remarque parmi les meneurs de jeu, les deux grands comé­

diens que sent Heinrich George et Werner Krauss.

N O U V E A U X T E M P S

V oilà encore une de ces produc­

tions allemandes de belle qualité.

Werner Krauss, encore une fois, tient, dans L e Ju if Suss, deux rô­

les : celui de Lévy l’acolyte du conseiller financier, et il y est ca­

lamiteux et chattemite, puis celui du rabbin Loew, ruisselant de vieil- iesre et de criarde sagesse, familier des astres et des accommodements avec Jéhovah, bourru, chancelant, tout en tics, mi-végétal mi-fantôme, à lui seul, il est tout un ghetto.

L ’étourdissant comédien ! Nino

F

rank

.

L E M A T I N

C ’est un film curieux, original et raptivant.

L es aventures extraordinaires du sémite Josef Suss Oppenheimer, sorti eu ghetto de Francfort, et arrivant, avec l’opiniâtre ténacité des gens de sa race, à conquérir esprit du duc Charles-Alexandre le Wurtemberg, tiennent du pro­

dige.

Cette prodigieuse reproduction historique donne une présentation d’une rare intensité dramatique.

L E F IL M

Puissant drame historique à grande mise en scène dont le sujet, profondément symbolique, retrace iès événements tragiques qui se dé­

roulèrent à Stuttgart de 1733 à 1738.

L a réalisation de Veit Harlan

»st de premier ordre ainsi que l'in­

terprétation, notamment celle de Ferdinand M arian et de Werner Krauss dans les deux rôles carac­

téristiques de ce film évocateur qui laisse le spectateur sous une im­

pression qui se prolonge.

...EST UNANIME!

« A»

(5)

6

D E P A S S A G E

Nctre ami Jean Pouillon, qui dirige avec brio l’agence de Prodiex à Toulouse, est revenu passer à Marseille les Fêtes de P â ­ ques. Nous avccis eu le plaisir de lui serrer la main cans les bureaux de M . Barthès. .M.

Pouillon qui est aussi heureux de ses nouvel­

les fonctions que de son nouveau séjour, est immédiatement reparti pour Toulouse.

M A R N A U D I N Q U I T T E P A R A M O U N T ...

Nous avons appris ces jours derniers que le sympathique M . Arnaudin venait de quit­

ter, en plein accord et dans les meilleurs ter­

mes, les Films Paramount, dont il était le collaborateur depuis treize ans. D e fin 1928 à début 1932, M . Arnaudin fut attaché à l ’agence de Bordeaux, après quoi nous le vîmes arriver à Marseille, à l’épcque où la célèbre firme connaissait avec II est char­

mant et une production de choix, une de ses meilleures saisons. M . Arnaudin resta à Marseille, et — chose infiniment rare — sans interruption dans la même firme qu’il quitte aujourd’hui en y laissant des regrets unanimes.

... E T E N T R E A L ’A . C . E .

Poursuivant la réorganisation de son Agence, M . Guattary vient de s’adjoindre en la personne de M . Arnaudin, qui collabo­

rera avec M . d ’Alessandro, un représentant d ’autant plus utile qu’il ccnnait parfaitement notre région et surtout celle de Toulouse qu’il

sera plus particulièrement chargé de visiter, et où il a laissé le meilleur souvenir.

D I S C I N A P R E S E N T E ...

C ’est le mardi 2 2 avril, au M ajestic, que Discina presentara au M ajestic le film tant attendu de Christian Jaque, L 'E n fe r des Anges.

Cette présentation avait été prévue, com­

me d ’habitude, pour dix heures, mais, en raison de l’importante réunion de directeurs qui a lieu ce même matin, en songea à la renvoyer au lendemain. Réflexion faite, et en raison des circonstances, en pensa rendre service aux exploitants qui, venant du dehors, se trouveraient à M arseille le mardi, en ne les obligeant à ne pas demeurer un jour de plus, et en décalant simplement à 1 1 h. 30, l’heure de la présentation de L 'E n fe r des Anges. E t nous pensons en effet, même si elle retarde quelque peu l’heure du déjeunr de certains, que cette initiative semblera oppor­

tune à la plupart des professionnels pour la- quel'e cette présentation est faite.

INFORMATIONS

DE TOULOUSE

M . Letohic, délégué généra! pour la dis­

tribution et l’exploitation, a été de passage dans nctre ville où il a tenu des réunions pour les Dustributeurs et les Exploitants, à la Chambre de Commerce. A l’issue de ces séances, on a procédé a la compositions des commissions pour la région de Toulouse.

L e Club des Artistes, a accueilli jusqu’à ces derniers jours les vedettes suivantes : Jo Bouillon avec Son Orchestre, Bétove, M ario M e'fi et son Orchestre, Alibert et sa troupe.

D e passage à Toulouse M . Arnaudy, a bien voulu nous faire part de ses projets : Il compte créer une pièce de Charles Hellen et Paul D estac: Jenny Fille du Peuple, et en­

suite une opérette marseillaise : Pilchounei, dont les Lyrics sont de Arnaudy, et Armand la musique de Fernand Raphaël.

Nous avons eu le plaisir de bavarder avec la charmante vedette M lle Vincent Mires, qui de passage dans notre ville, prépare la nouvel'e tournée de Jean W eber en zone li­

bre. M . Weber doit créer dans le courant de mai-juin une nouvelle pièce : Jeu d ’échecs Mlle Mirés, sera sa partenaire.

I-e Gaumont Palace, nous annonce : Une

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reprise des Conquérants, Paris New -York et Lune de M iel à Bali.

Le célèbre fantaisiste Réda-Caire, sera de passage au mois de mai. Il viendra jouer sur la scène des Nouveautés Voilà Marseille avec René Sarvil.

UN DU PROMENOIR.

A P R O P O S D E S B A S S E S - A L P E S E T D U S E C O U R S N A T I O N A L

A la suite de l’insertion, dans notre der­

nier numéro, de la liste rectificative adres­

sée par le Comité du Secours National des Basses-Alpes, M . M illiard, qui présidait le Comité d ’organisation de la semaine du C i­

néma, nous prie de préciser qu’ il n’y a pas contradiction entre les chiffres annoncés par lui il y a quelques semaines, et qui représen­

taient effectivement le montant des sommes qui lui avaient été adressées, et la liste pu­

bliée par nous, qui se rapportait aux sommes versées directement par la plupart des direc­

teurs au Comité du Secours National des Basses-Alpes.

Il n’y a donc pas d ’erreur de part ni d ’au­

tre, et voilà un léger malentendu dissipé, dans une atmosphère de bonne volonté una­

nime.

Un film de THEO UNGEN

E R R A T A

Quelques petites erreurs se sont glissées dans notre dernier numéro :

En page 2, nous avons attribué à quel­

que documentaire U fa un cliché de scaphan­

drier en action. O r la photo était extraite du film L 'O céan en feu, présenté par la mê­

me firme.

En 1rc couverture (publicité Notre-Dame de la M ouise), une interversion de ligne a fait imprimer « Midi Location Cinéma » . N os lecteurs auront rétabli deux-mêmes.

Enfin, nous avons laissé figurer la men­

tion « En présentation » précédant la cri­

tique de L a Vie privée d'Elisabeth d ’A n ­ gleterre. C ’est « en exclusivité » qu’il fallait lire.

V oilà... avec toutes nos excuses auprès de nos lecteurs et des intéressés.

7

LETTRE DE TOULOUSE

Les salles teu'eusaines, grâce à une pu­

blicité intelligente et savamment présentée dans la presse régionale, ont d ’uns façon gé­

nérale obtenu des résultats satisfaisants du­

rant cette quinzaine :

A ux Variétés. Ont été projetés :

Ceux du ciel, et au même programme en reprise, L'H om m e aux D eux V isages; L a Fugue de Monsieur Petlerson et au même programme en reprise : L e Crime du D oc­

teur Crespi; L a Grande P arade de W all Disney et au même programme : Un grand bonhomme; Hôtel pour Femmes et sur scè­

ne: Jo Bouillon et sen Orchestre.

A u Gaumont Palace. Citons :

L e Parfum de la Femme traquée et Le Professeur Schnock; L e Chien des Basker- ville (en reprise) et au même programme : Un cheval sur les bras, avec les Ritz Bro ­ thers; Elles étaient douze femmes (en r e ­ prise) et au même programme : Tom Saw- yer Détective; A Caliente et au même pro­

gramme : Faux témoignage (en reprise) ; L 'E n fe r des Anges et au même programme, un magnifique reportage : Pèlerins de la Mecque.

A u P laza. De belles productions telles que :

A u revoir Monsieur Chips (qui a tenu l ’écran deux semaines et a réalisé: 2 6 5 .0 0 0 francs.) ; Anna Karénine, qui a fait les dé­

lices des « G arbistes), et les « Anti-Garbis- tes » eux-mêmes qui ont admiré la mise en scène de cette œuvre ; Un envoyé très spé­

cial (en reprise), avec Myrna Loy et Clark G ab le; Suez (en reprise) et sur scène : le fin humoriste Bétove, dans ses oeuvres : Le retour de Cisco K id, avec la belle Lynn Bari. Actuellement, les tournées Rasimi pré­

sentent la première pièce du Cycle Pagnol ; Topaze, avec Arnaudy, Félix Oudart, Y o ­ lande Laffon.

Le P laz a, annonce, sur scène pour très bientôt : Marius, avec Henri Guisol, Mireille Ponsard, Sarvil et Aquistapace et pour sui­

vre ; Fanny.

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A l’écran : André H ardy Millionnaire, Battement de Cœur, L a Reine Christine, L a Baie du Destin.

A u Trianon Palace. Toujours des pro­

grammes homogènes :

L e C afé du Port (en reprise) et sur scène:

Jacowlew et ses 18 T ziganes; L a Tradition de Minuit (en reprise) ; Saturnin, avec Gor- lett, plus entraînant que jam ais et sur scène:

Philippe Brun et son ensemble swing; Tem­

pête (en reprise) et au même programme : L a Rivière des Hommes Perdus avec Jack Holt (en reprise) ; L ’Embuscade, tirée de l’œuvre célèbre de Henry Kistmaekers avec:

Valentine Tessier, Pierre Renoir, Jules Ber­

ry; Ramunlcho (en reprise), avec sur scène:

L a Rentrée de M ario M elfi et son Orches­

tre Argentin; L'Em igrante (en reprise) avec Edwige Feuillère.

Cette salle annonce Les Petits Riens, ce film débutera le jeudi 17 avril 1941 ; L a Vénus Aveugle, L e Père Lebonnard, M i- quelle, Dédé la Musique, Notre Dame de la Mouise.

D A N S L E S S A L L E S D E D E U X I E M E V IS IO N : N O U V E A U T E S E T V O X

Nous avons vu ces temps derniers : L e Chateau de St-Hubert (en première vision) ; Trois dans un Moulin (en première vision) ; L a Taverne de la Jam aïq ue; Trois Artilleurs à l’O péra; Anne M arie; L e Ruis­

seau; L a Tragédie de la Forêt R ouge; L e Retour de Z orro; Trois V alses; Ultimatum;

Terreur à l'Ouest ; Les Ailes de la Flotte;

L a Citadelle du Silence; L a Grande Revue C ’est tout le M idi, avec : Alibert, Eliane de Creus, Edmond Castel, Raymond Cremi.

Les Mutinés de l'Elseneur; Trois du T ra­

pèze; Griseries.

A L ’A S S O C I A T I O N D E S

D I R E C T E U R S D E T O U L O U S E E T L A R E G I O N

Comme nous l’avions laissé prévoir, l’A s­

sociation des Directeurs de Spectacles de Toulouse et la Région, ont tenu récemment une nouvelle séance, devant un nombreux auditoire, groupant outre Toulouse, les dé­

légués de douze autres départements, ainsi que les loueurs de films.

L a séance portait principalement sur le compte-rendu des délégués spéciaux de M ar­

seille, Lyon et Nice, ainsi que sur les nou­

velles dispositions du « Statut du Cinéma » , notamment la question du pourcentage.

En résumé, belle réunion ou l’Assemblée entière approuva les questions qui lui furent soumises.

B R I L L A N T E I N A U G U R A T I O N D U C L U B D E S A R T I S T E S

Nous avons été conviés dernièrement à pendre la crémaillère au Club des A rtistes;

dans une salle fort bien aménagée et déco­

rée avec goût.

Cette réunion eut lieu sous le signe d une franche cordialité.

Parmi les invités, ncus avons reconnu : les charmantes vedettes : M agda Foney et Vincent M ires; M M . Jean Cadaye, Direc­

teur du Théâtre du Capitole, Temerson, Devalbret, Herson, René Allié, du T h éâ­

tre du Palais R o y al; Lefèvre, décorateur, Durban, de Radio Toulouse; Andneu, D i­

recteur de R adio Toulouse. Les virtuoses de l’accordéon : Maurice Saint Paul et Duleu; L a presse locale était représentée par L 'E clair, Paris-Soir, L a Garonne, et la pres­

se Corporative par le représentant de L a Revue de l'Ecran, Cinéma-Spectacle, L e Film , L 'A . I. C. T .

A près les présentations d’usage, .M. M ar­

cel Roques, Président du Club des Artis­

tes, prit la parole et exposa en quelques mots le but de cette Association, qui se propose de venir en aide aux artistes, de procurer aux vedettes de passage un foyer où elles se retrouveront chez elles et pourront goûter pendant les loisirs que leur laisse le Théâtre des heures de délassement en compagnie de leurs camarades.

Ils auront à leur disposition : Jeux, B i­

bliothèques, Piano, etc...

Toutes les branches qui se rattachent aux Arts, Théâtre, Cinéma, Journalisme, y se­

ront également intégrés.

Cette charmante manifestation se termina par un vin d ’honneur, offert par M . M arcel Roques à ses nombreux invités.

N os bons souhaits de réussite au Club des Artistes.

Un d u Pr o m e n o i r.

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LA SEMAINE

A . B . C. — R en é <Dary, d a n s L e C a ­ fé d u P o r t, a co n n u c e tte se m a in e u n h o n o ra b le su c c è s.

CH A N T E O L A IR . — A b a n d o n n a n t m o m e n ta n é m e n t le ta n d e m a v e c l’E l ­

d o ra d o , cette sa lle a p r o g r a m m é : U ne n a tio n en m a r c h e , a v e c J o ë l M a c C réa.

E L D O R A D O . — Un s u c c è s in é p u i­

sa b le : P la n c h e -N e ig e .

G R O L E E . — E lle s é ta ie n t d o u ze fe m m e s f a it a u s s i s a N c v isio n . Q u ’im ­ p o rte , p u is q u e le film p la if.

¡M A JE S T IC . — C on cilier |d ’A s ie : U n g r a n d v o y a g e de M a rig n a n e à S a i­

g o n en a v io n . F il m p a r tic u liè r e m e n t re c o m m a n d é à c e u x q u i rê v e n t d ’é v a ­ sio n .

P A T H E -lP A L A 'C E . — E n c o r e u n e s e m a in e f lo r is s a n t e d a n s c e tte sa lle , av ec L e s P e tits R ie n s. O n fa it la q u e u e au b u r e a u d e lo c a tio n . L e s g r a n d s film s ne re d o u te n t p a s le so ­ leil p r in ta n ie r , et en tou te s a i s o n on p eu t s o r t ir d es « g r o s m o r c e a u x ».

R O Y A L . — C’e st une six iè m e s e ­ m a in e d e A u R e v o ir Air C h ip s q u i re m p o rte le r u b a n bleu du su c c è s. O n p ré v o it d e n o m b r e u se s se m a in e s e n ­ co re et c ’ e st une jo ie p o u r le p u b lic

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de s a v o ir q u e ce tte b a n d e p o u r r a être v u e et revu e.

SC A 'LA . — D e u x iè m e s e m a in e de L a F ille a u v a u to u r, av e c H e id m a rie H a th e y e r.

T IV O L I. — L a M o u sso n te rm in e sa d ix iè m e se m a in e . S o n su c c è s f u t m a ­ g n ifiq u e .

P a u l F E L I X . L E C . O. I. C . D E M E N A G E

Le Centre régional du Comité d’Organi­

sation de l’ Industrie Cinématographique vient de transférer ses bureaux dans un bel immeuble sis 51, Avenue du Maréchal- Foch, au 2e étage, et poursuit ses travaux.

L a délivrance des cartes professionnelles ncus est annoncée pour très bientôt.

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