D E LA INDEPENDENCIA M E X I C A N A (1910-1921): DE LA HISTORIA PATRIA '••"••••"A- LA A N T R O P O L O G I A CULTURAL -

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LOS DOS CENTENARIOS

D E LA INDEPENDENCIA M E X I C A N A (1910-1921): DE LA HISTORIA PATRIA '••"••••"A- LA A N T R O P O L O G I A CULTURAL -

Annick LEMPÉRIÉRE

Dos MODELOS MEMORIALES

QUEREMOS DESARROLLAR, A LO LARGO de estas p á g i n a s , u n a i n - t e r p r e t a c i ó n de las dos c o n m e m o r a c i o n e s de la i n d e p e n - d e n c i a que se c e l e b r a r o n en M é x i c o a p r i n c i p i o s de siglo.

C o n la p r i m e r a de ellas, se a g o t ó n o s ó l o el r é g i m e n de P o r f i r i o D í a z , sino t a m b i é n t o d a u n a c o n c e p c i ó n de la na- c i ó n y de su historia. C o n la segunda, e m p e z a r o n a vis- l u m b r a r s e los nuevos r u m b o s que i b a n a seguir en M é x i c o la m e m o r i a del pasado colectivo y los proyectos para el por- v e n i r . Por eso se analizan en este a r t í c u l o distintas m o d a l i - dades de la m e m o r i a , tal c o m o las e l a b o r a r o n las élites p o l í t i c o - c u l t u r a l e s que desde el siglo X I X , y d e s p u é s de la R e v o l u c i ó n , c o n s i d e r a r o n d e n t r o de sus tareas la de ense- ñ a r a los ciudadanos cuál era el sentido de la historia c o m ú n que d e b í a n c o m p a r t i r para f o r m a r u n a n a c i ó n m o d e r n a .

C o m o lo d e m o s t r ó Koselleck,¹ cada sociedad, o cada é p o c a de u n a civilización, establece c o n el t i e m p o u n a re- l a c i ó n e s p e c í f i c a , y p o r ello t i e n e u n estilo p a r t i c u l a r de c o n c e b i r el pasado, el presente y el p o r v e n i r . Por lo tanto i n v e n t a su p r o p i a m e m o r i a y escoge sucesos, h a z a ñ a s o personajes d i g n o s de c o n m e m o r a c i ó n . D e n t r o de esta pers-

! K O S K I . L K C K , 1 9 9 0 .

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318 k l l \ l l ' : K l i K I

pectiva, la m e m o r i a m o d e r n a aparece c o m o u n o e n t r e va- rios modelos de r e l a c i ó n c o n el t i e m p o .

La m e m o r i a c u l t u r a l m o d e r n a p a r t i c i p a de la t e n s i ó n p e r m a n e n t e que, desde el Siglo de las Luces, d i v i d e la per- c e p c i ó n d e l presente entre la conciencia del pasado y la va- / l o r a c i ó n del f u t u r o . L a r u p t u r a c o n la t r a d i c i ó n y el deseo

de progreso eran los p a r á m e t r o s de la sensibilidad h i s t ó r i - ' ca del siglo^{X I X ,}² cuya e x p r e s i ó n es la h i s t o r i a . Esta palabra

p o l i s é m i c a designa al m i s m o t i e m p o el pasado, su repre- s e n t a c i ó n escrita o figurada y la a c c i ó n h u m a n a , que en l o sucesivo crea la h i s t o r i a . E n los e s t a d o s - n a c i ó n nacidos de r u p t u r a s h i s t ó r i c a s c o n la t r a d i c i ó n , las c o n m e m o r a c i o n e s organizadas p o r los g o b i e r n o s revelan, s e g ú n las m o d a l i - dades p a r t i c u l a r e s de cada c o n t e x t o n a c i o n a l esa sen¬

s i b i l i d a d h i s t ó r i c a . É s t a s son t a n t o representaciones d e l a c o n t e c i m i e n t o f u n d a d o r c o m o afirmaciones de u n p o d e r presente que se define necesariamente p o r su capacidad de favorecer la m a r c h a del p r o g r e s o .^! E n la m e d i d a en cjue la h i s t o r i a se convierte en aspecto esencial de la p o l í t i c a , la m e m o r i a m i s m a se convierte en objeto de u n a p o l í t i c a , ya eme el d o m i n i o d e l f u t u r o D a s a D o r el del nasado El nre- t é r i t o e s en efecto reserva p o t e n c i a l de fisuras ejemplares y de p r e f i g u r a c i o n e s gloriosas a u n q u e t a m b i é n es s e r ó n chcha sensibilidad h i s t ó r i c a , ' ' r e a c c i ó n , retraso, s u p e r n - v e n c í a " ; ^ u n o b s t á c u l o en la a c c i ó n . Es,' p o r l o t a n t o , i m - p o r t a n t e u t i l i z a r l o selectivamente.

E n el r é g i m e n porfirista (1876-1910), c o m o en otros, la m e m o r i a era u t i l i z a d a a m a n e r a de c o n m e m o r a c i ó n po-

7 lítica y discurso h i s t ó r i c o , así c o m o para organizar las referencias al pasado en f u n c i ó n de los imperativos del

2 C o n s t r u i m o s las e x p r e s i o n e s " s e n s i b i l i d a d h i s t ó r i c a " sobre la de

" s e n s i b i l i d a d l e g a l " , c o n la q u e el a n t r o p ó l o g o C. G e e r t z d e s i g n a " u n s e n t i d o d e t e r m i n a d o d e j u s t i c i a " ; así c o m o las'sensibilidades legales y las h i s t ó r i c a s , q u e d e s i g n a n m o d o s p a r t i c u l a r e s d e r e l a c i ó n c o n ¿ 1 pasado, el p r e s e n t e v el f u t u r o , d i f i e r e n e n t r e sí p o r " l o s s í m b o l o s q u e d e s p l i e - g a n , las h i s t o r i a s q u e c u e n t a n , las d i s t i n c i o n e s q u e t r a z a n y las visiones q u e p r o y e c t a n " , G K F . R T Z , 1 9 8 6 , p . 2 1 7 .

" ' V é a s e N O R A , p . 1 9 8 .

1 R I C O K I R , 1 9 8 5 , p . 3 0 6 .

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I.OS DOS CENTENARIOS DE 1A INDEPENDENCIA ³¹⁹ p o d e r . A h o r a b i e n , c o n la R e v o l u c i ó n , esta m e m o r i a auto- r i t a r i a c e d i ó su lugar a u n a nueva que ya n o p a s a r í a p o r el discurso h i s t ó r i c o , sino que a b o r d a r í a el pasado c o n en- / foques c u l t u r a l , a n t r o p o l ó g i c o y a r q u e o l ó g i c o . L a apari- c i ó n de esta nueva m e m o r i a c o i n c i d i ó c o n la crisis de las creencias e n que reposaba el p r o y e c t o porfirista, a saber, e n l a de la capacidad de d o m i n a r y superar el pasado, de la d i s p o n i b i l i d a d y previsibilidad d e l f u t u r o , es decir, la creencia e n e l p r o g r e s o . A l a b a n d o n a r el e v o l u c i o n i s m o para a d o p t a r el relativismo c u l t u r a l , la m e m o r i a m e x i c a n a ex- p e r i m e n t ó la crisis de la h i s t o r i a y r e e n c o n t r ó , gracias a la a n t r o p o l o g í a , n o s ó l o nuevos objetos de r e c u e r d o sino u n a n u e v a f o r m a de sensibilidad h i s t ó r i c a .

L a c r e a c i ó n de esta nueva m e m o r i a supone la destruc- c i ó n de los prejuicios de la h i s t o r i a p a t r i a forjada en el si- g l o X I X — q u e tuvo su apogeo y su decadencia e n la ú l t i m a p a r t e d e l p o r f i r i a t o — , al considerar el c o n j u n t o del pasado m e x i c a n o desde u n a perspectiva nacida d e l relativismo cul- t u r a l . E m p e r o , la p r i n c i p a l a p o r t a c i ó n de la sensibilidad h i s t ó r i c a naciente fue p r o p o n e r al ejercicio de la m e m o r i a u n n u e v o t i p o de r e l a c i ó n e n t r e e í pasado y el presente, f u n d a d o ya n o sobre u n a t e m p o r a l i d a d evolucionista a priori sino sobre dos elementos a h i s t ó r i c o s , el t e r r i t o r i o y la p o b l a c i ó n .

Las dos celebraciones d e l C e n t e n a r i o de la i n d e p e n d e n - cia m e x i c a n a , en 1 9 1 0 y e n 1921, h a n r e c i b i d o la marca res- pectiva de estos dos m o d e l o s m e m o r i a l e s . U n a i r o n í a de la h i s t o r i a quiso que el p r i m e r c e n t e n a r i o d e l m o v i m i e n t o i n - d e p e n d e n t i s t a , el que se i n i c i ó e n la n o c h e d e l 15 al 16 de septiembre de 1810 c o n la r e b e l i ó n d e l cura H i d a l g o c o n t r a el p o d e r c o l o n i a l , fuera celebrado p o r el viejo r é g i m e n au- t o r i t a r i o y conservador d e l g e n e r a l Díaz, mientras que el de la c o n s u m a c i ó n de la i n d e p e n d e n c i a , l o g r a d a gracias al a c u e r d o entre los criollos conservadores y el ú l t i m o virrey, y c o n c l u i d a c o n la entrada d e l e j é r c i t o de las Tres G a r a n t í a s a M é x i c o el 27 de septiembre de 1821, fuera c o n m e m o r a d o bajo el r é g i m e n d e l general O b r e g ó n , r e v o l u c i o n a r i o que l l e g ó a la cabeza d e l Estado algunos meses antes d e l aniversario de la c o n s u m a c i ó n de la i n d e p e n d e n c i a .

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32(¡ A N N I C k 1

E n ambos lados de la c o n f r o n t a c i ó n e n t r e centenarios h u b o otras c e l e b r a c i o n e s y c o n m e m o r a c i o n e s q u e f u e r o n huellas dejadas p o r el ejercicio de la m e m o r i a antes y d e s p u é s del p e r i o d o r e v o l u c i o n a r i o . E n 1889 M é x i c o par- t i c i p ó en la e x p o s i c i ó n universal que la tercera r e p ú b l i c a francesa yuxtapuso a los festejos del p r i m e r c e n t e n a r i o de su R e v o l u c i ó n . E n 1892 p a r t i c i p ó en el c u a r t o c e n t e n a r i o del d e s c u b r i m i e n t o de A m é r i c a organizado en M a d r i d . E n 1900 estuvo presente en la e x p o s i c i ó n universal de P a r í s . En 1922 r e s p o n d i ó favorablemente a la i n v i t a c i ó n de Brasil para festejar el c e n t e n a r i o de su i n d e p e n d e n c i a , y partici- p ó en la e x p o s i c i ó n i n t e r n a c i o n a l de Rio de Janeiro. Por úl- t i m o , en 1929, c o n s t r u y ó u n p a b e l l ó n en la e x p o s i c i ó n i b e r o a m e r i c a n a llevada a cabo en Sevilla.

A g r e g o a esta serie los p r o d u c t o s de la e s t a t u o m a n í a¹' que se a d u e ñ ó d e l r é g i m e n porfirista desde su n a c i m i e n t o . Esta se inscribe en el m a r c o de la r e m o d e l a c i ó n de la c i u d a d e n t o r n o del eje m o d e r n o d e l Paseo de la Reforma, d o n d e se s i t ú a n la mayor parte de los m o n u m e n t o s con- m e m o r a t i v o s de la capital. L a e s t a t u o m a n í a t e r m i n a c o n el r é g i m e n porfirista, y el Estado r e v o l u c i o n a r i o e s p e r a r á a l g ú n t i e m p o , antes de r e a n u d a r esta p r á c t i c a m o n u m e n - tal, n o p o r falta de medios financieros, sino p o r q u e nuevas y formas de m e m o r i a y de i d e n t i d a d , c o m o la p i n t u r a m u r a l ,

s u s t i t u í a n a las antiguas.

Ya sea que r e s p o n d a n a circunstancias particulares, o a nuevas f o r m u l a c i o n e s de los i m p e r a t i v o s d e l p o d e r , estas manifestaciones sucesivas d e l ejercicio de la m e m o r i a casi n u n c a constituyen materias p r i m a s . Por el c o n t r a r i o , su e l a b o r a c i ó n e s t á p r e d e t e r m i n a d a p o r m o d e l o s anteriores.

T o m a r e n cuenta esta " m e m o r i a d e n t r o de la m e m o r i a "

m o d i f i c a la i n t e r p r e t a c i ó n que el aspecto v o l u n t a r i a m e n t e s i n g u l a r de cada u n a sugiere e n u n p r i n c i p i o . L a larga p r á c t i c a de c o n m e m o r a r los d í a s 15 y 16 de septiembre, cuya m o d a consolidara la r e p ú b l i c a restaurada y que el por- firiato canonizara, p r e f i g u r a la c e l e b r a c i ó n de 1921. Su r e f e r e n c i a i m p l í c i t a , sin embargo, es la c e l e b r a c i ó n del p r i -

' O R Y , 10S4, p . 535.

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LOS DOS CENTENARIOS DE IA INDEPENDENCIA 3 2 1

m e r c e n t e n a r i o de la r e v o l u c i ó n francesa p o r la tercera re- p ú b l i c a en 1889. El m o d e l o de la c e l e b r a c i ó n de 1921 es la de 1910. Sus organizadores hacen de m a n e r a oficial u n a c o n t r a c e l e b r a c i ó n , b a s á n d o s e en las fiestas de 1910, p e r o con u n e s p í r i t u c o m p l e t a m e n t e nuevo.

E n las celebraciones de 1910, variadas y fastuosas, el "desfile h i s t ó r i c o " d e l 15 de septiembre se r e v e l ó c o m o el centro de a t r a c c i ó n de los festejos callejeros: semejaba, en u n a fi- g u r a c i ó n e x t r e m a d a m e n t e exitosa, el c o n j u n t o de los p a r á - metros de la m e m o r i a oficial. Los festejos de 1921, i m p r o v i - sados p o r u n g o b i e r n o nuevo, frágil y desprovisto de medios financieros, resultaban pobres d e s p u é s de los de 1910. L o m á s novedoso era la visita del g o b i e r n o a T e o t i h u a c a n , d o n d e se acababa de renovar el t e m p l o de Q u e t z a l c ó a t l . T a m b i é n era novedosa la o r g a n i z a c i ó n oficial de u n a ex- p o s i c i ó n de artes p o p u l a r e s , ' l a p r i m e r a de su g é n e r o en M é x i c o . E n t r e las dos celebraciones s u r g i e r o n nuevas insti- tuciones, c o m o la Escuela I n t e r n a c i o n a l de A r q u e o l o g í a y A n t r o p o l o g í a , creada en 1910 y abierta en 1911 y la Direc- c i ó n de A n t r o p o l o g í a de la S e c r e t a r í a de A g r i c u l t u r a y Desarrollo, creada en 1917 p o r M a n u e l G a m i o , que o r i g i - n a r o n la r e n o v a c i ó n de la m e m o r i a que m a r c a r í a toda la cul- t u r a de M é x i c o desde la R e v o l u c i ó n hasta la fecha: la a c t i t u d i n t e l e c t u a l de G a m i o se n u t r í a d e l d e s c r é d i t o de la h i s t o r i a para valorar los estratos sucesivos de la p r o d u c c i ó n c u l t u r a l n a c i o n a l desde u n a perspectiva a n t r o p o l ó g i c a " i n t e g r a l " .

L A POLÍTICA POREIRIANA OH LA MEMORIA

E n la é p o c a p o r f i r i a n a , la h i s t o r i a n o es s ó l o u n i n s t r u - m e n t o de p o d e r y de c o n s t r u c c i ó n de la n a c i ó n , sino tam- b i é n la c o n c i e n c i a h i s t ó r i c a , o de la historia, influye g i o b a l m e n t e en la m a n e r a de pensar. Es el m o d o de la c o n - ciencia p o r excelencia. N o hay pensamiento, p r o d u c c i ó n intelectual n i i n s p i r a c i ó n p o l í t i c a que n o e s t é n gobernados p o r los " t o p o i " de la c o n c i e n c i a de l o t e m p o r a l en la I l u s t r a c i ó n : la creencia en la " n o v e d a d de los t i e m p o s " , en la " a c e l e r a c i ó n del t i e m p o " y en la d i s p o n i b i l i d a d de la his-

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322 A N N I C K I.KMPKRIKRb.

t o r i a (la historia se hace),'¹ se veía reforzada, a d e m á s , p o r el e v o l u c i o n i s m o spenceriano o d a r w i n i s m o social, que concibe a los m á s aptos en v i r t u d de las leyes de la selec- c i ó n n a t u r a l c o m o los vencedores de la historia. D e n t r o de este pensamiento d o m i n a d o p o r la historia, las c o n m e m o - raciones y manifestaciones de i d e n t i d a d e s t á n animadas p o r u n a t e n s i ó n p e r m a n e n t e entre los deseos de utilizar el pasado y la a s p i r a c i ó n de ser m o d e r n o s y colocar a M é x i c o en el d i a p a s ó n del progreso universal.

E l pasado, en efecto, suministra el m a t e r i a l para forjar el p a t r i o t i s m o de los ciudadanos, a l i m e n t a r el o r g u l l o nacional, cultivar el e s p í r i t u de sacrificio y esfuerzo p o r la p a t r i a y g e n e r a r la c o n c i e n c i a de que la é p o c a presente es el feliz desenlace de u n a e v o l u c i ó n h i s t ó r i c a . Dos p r o c e d i m i e n t o s h i s t o r i o g r á f i c o s h a n p e r m i t i d o esta u t i l i z a c i ó n d e l pasado:

la c o n v e r s i ó n de d e t e r m i n a d o s personajes h i s t ó r i c o s en h é r o e s ( t a m b i é n en la m e m o r i a sobreviven sólo los m á s aptos) y la e l a b o r a c i ó n de la h i s t o r i a p a t r i a para los a l u m n o s de p r i m a r i a s y secundarias. Esta h i s t o r i a m o n u m e n t a l⁷ tiene c o m o v e h í c u l o n o s ó l o l o escrito, sino t a m b i é n la ar- q u i t e c t u r a p ú b l i c a , los m o n u m e n t o s , la p i n t u r a h i s t ó r i c a y las estatuas. Prefiere la n a r r a c i ó n a cualquier o t r a perspectiva sobre el pasado, bajo dos grandes formas: p o r u n a parte, la c r o n o l o g í a , y p o r o t r a , el establecimiento de retratos edificantes y de descripciones v e r o s í m i l e s .

L a h i s t o r i a patria, tal c o m o se escribe en las obras m á s elaboradas, en los l i b r o s de t e x t o e incluso en los catecis- mos para escuelas primarias, es el e j e m p l o m á s acabado de esta h i s t o r i a m o n u m e n t a l . L a h i s t o r i a patria l i m i t a estric-

( > RicoHi R , 1985, p p . 304-306.

' E n " U s o y abuso d e la h i s t o r i a " , N i e t z s c h e d i s t i n g u e tres t i p o s : la m o n u m e n t a l , q u e " o i r e c e e j e m p l o s d e noble/.a h u m a n a y e n s e ñ a q u e , p u e s t o q u e h a n e x i s t i d o u n a vez g r a n d e s tosas antes, s i g n i f i c a q u e fue p o s i b l e , y p o r l o t a n t o podría ser posible d e n u e v o¹' ; la a n t i c u a r í a , q u e "ge- n e r a u n r e s p e t o p o r los o r í g e n e s " , y l a c r í t i c a , q u e "posee el p o d e r d e p e n e t r a r e n los m i t o s d e la g r a n d e z a y los valores pasados, p i s o t e a r las p i e d a d e s y n e g a r al pasado t o d o d e r e c h o s o b r e el p r e s e n t e " , v é a s e W m ' I T . , 1992, p p . 333-334 ( e d i c i ó n inglesa, 1 9 7 3 ) . Las citas y el subraya- d o son d e H . W h i t e .

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t a m e n t e la p r e s e n t a c i ó n d e l pasado n a c i o n a l a la s u c e s i ó n de episodios t r a u m á t i c o s de r u p t u r a , c o n los cuales se i n - tercalan playas c r o n o l ó g i c a s que se prestan a la descrip- c i ó n . Así, el p e r i o d o c o l o n i a l n o tiene a u t o n o m í a alguna respecto d e l relato de la conquista y el de las guerras de i n - d e p e n d e n c i a . L a Evolución política del pueblo Tuexiccino escrita p o r Justo Sierra a p r i n c i p i o s d e l siglo X X es el m o d e l o t í p i c o de esta h i s t o r i a - n a r r a c i ó n m o n u m e n t a l .⁸ L a l i m i t a - c i ó n n o es m e n o s tajante en lo que se refiere a la s e l e c c i ó n de h é r o e s nacionales: necesariamente p e r t e n e c e n al pe- r i o d o n o c o l o n i a l , son reclutados de e n t r e los jefes i n d í g e - nas que l u c h a n c o n t r a C o r t é s , los de la R e f o r m a y los de la g u e r r a de i n t e r v e n c i ó n . De entre los h é r o e s valorados p o r el r é g i m e n , C u a u h t é m o c , el ú l t i m o e m p e r a d o r de los aztecas ejecutado p o r los e s p a ñ o l e s , es el e j e m p l o insupera- ble de la a b n e g a c i ó n p a t r i ó t i c a . S ó l o u n a ñ o d e s p u é s de su llegada al p o d e r , P o r f i r i o D í a z o r d e n ó la r e a l i z a c i ó n de u n m o n u m e n t o q u e c o n s t i t u i r í a u n o de los f l o r o n e s de la de- c o r a c i ó n c o n m e m o r a t i v a d e l Paseo de la Reforma. Sobre el basamento q u e sostiene la estatua d e l ú l t i m o e m p e r a d o r azteca r e p r e s e n t a d o c o m o g u e r r e r o listo para el combate u n bajorrelieve recuerda el suplicio i n f l i g i d o al rey, y u n a i n s c r i p c i ó n votiva dedica el c o n j u n t o " a la m e m o r i a de C u a u h t é m o c y de los guerreros que c o m b a t i e r o n heroica- m e n t e en defensa de su p a t r i a " .⁹

C o n el m i s m o i m p u l s o , el g o b i e r n o e n c o m e n d ó a A n t o - n i o P e ñ a f i e l , h i s t o r i a d o r de las a n t i g ü e d a d e s nacionales, la tarea de i n s p i r a r los trabajos del a r q u i t e c t o que d i s e ñ ó el p a b e l l ó n m e x i c a n o de la e x p o s i c i ó n universal de 1889, co- locada bajo el d o b l e signo de la h i s t o r i a y d e l progreso téc- n i c o . De esta c o l a b o r a c i ó n n a c i ó u n edificio " c o n s t r u i d o c o n base en e l estilo azteca m á s p u r o , u n a c o n s t r u c c i ó n de estilo n a c i o n a l " en cuya d e c o r a c i ó n e x t e r i o r

s E n su Catecismo de historia patria, Justo S i e r r a i n d i c a q u e esta h i s t o r i a consiste e n " c o n t a r pues l o que: s u c e d i ó e n los p u e b l o s c i v i l i z a d o s q u e v i v i e r o n e n n u e s t r o t e r r i t o r i o " , y q u e es la q u e t o d o b n e n m e x i c a n o d e b e c o n o c e r p a r a a m a r a su p a t r i a . S I H R R A , 1894.

* R F . Y I . S , 1 9 8 8 , p . 1 1 / .

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324 ANNICK I

[. . .] se colocaron seis grandes figuras para personificar los acontecimientos fundamentales de la historia mexicana anti- gua: el comienzo y fin de la nacionalidad y de la a u t o n o m í a de las tribus aztecas, el comienzo de su existencia y el fin de su pe- riodo histórico con la conquista de Cortés.

El texto e x p l i c a t i v o d e l edificio es u n a n a r r a c i ó n de la historia azteca acentuada c o n edificantes retratos de las grandes figuras de la t r i b u . E n t r e ellos, el rey I t z c ó a t l es ob- j e t o de u n a p a r t i c u l a r a t e n c i ó n . E s t á representado c o m o

c a u d i l l o p r o v i d e n c i a l , en el cual se reconoce sin d i f i c u l t a d el m o d e l o c o n t e m p o r á n e o que dicta su relato a P e ñ a f i e l :

[...] La pobre y desafortunada tribu mexicana, aislada pero oprimida por los pueblos y reinos vecinos, pagaba un costoso tributo al tirano teepaneca de Azcapotzalco; para salvar a la tribu hacía falta un genio político y militar que enfrentara los pe- ligros ante enemigos poderosos y temibles y que sentara las bases sólidas de una verdadera nacionalidad;

o sea que I t z c ó a t l es q u i e n hace de este " p u e b l o a t e m o r i - zado, u n a l e g i ó n p o d e r o s a " , pues "trece a ñ o s de u n go- b i e r n o p a t e r n a l , sabio y previsor [. . . ] , t r e i n t a a ñ o s c o m o general d e l e j é r c i t o y u n a ñ o c o m o l i b e r t a d o r de su p u e b l o son los gloriosos servicios d e l rey I t z c ó a t l " . Es difícil n o ver en esta c o n d u c t a l a u d a t o r i a , m á s al estilo de Luis X I V que r e p u b l i c a n o , la c o n v e r s i ó n en h é r o e d e l m i s m o D í a z , general v i c t o r i o s o de las fuerzas c o n t r a la i n t e r v e n c i ó n francesa, artesano d e l restablecimiento de la paz civil y d e l c r é d i t o m e x i c a n o en el e x t e r i o r . Si b i e n la c o n t i n u a c i ó n del relato e s t á destinada m á s c l á s i c a m e n t e a exaltar el pa- t r i o t i s m o c o n el e j e m p l o del valor de los aztecas, las ú l t i m a s palabras de P e ñ a f i e l r e a f i r m a n el mensaje p r i n c i p a l :

" H o y , ante t o d a E u r o p a , M é x i c o alza u n m o n u m e n t o al m á s valiente de sus aztecas, I t z c ó a t l y al m á s desafortunado de sus defensores, C u a u h t é m o c " .^{1 0} Bajo u n a u o t r a f o r m a , c r e a c i ó n de h é r o e s o h i s t o r i a patria, la h i s t o r i a m o n u m e n -

' " P K X A F I K L , 1889. E l f o l l e t o i n c l u y e u n a v e r s i ó n e n e s p a ñ o l .

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tal p o r f i r i s t a , destinada en p r i n c i p i o a edificar a los ciuda- d a n o s y a n u t r i r su p a t r i o t i s m o , e s t á l l a m a d a a convertirse e n el i n s t r u m e n t o de g l o r i f i c a c i ó n d e l r é g i m e n personifi- cado p o r D í a z . N o es casual la larga p r á c t i c a de c e l e b r a c i ó n de los h é r o e s , que a fines del siglo X I X se encarna t a m b i é n e n las estatuas de caudillos regionales enviadas p o r cada u n o de los estados para a d o r n a r los camellones d e l Paseo de l a R e f o r m a . J u n t o a u n a s i m b o l o g í a n a c i o n a l que sigue s i e n d o p o b r e p r o l i f e r a n los m o n u m e n t o s personales que e x a l t a n a i n d i v i d u o s excepcionales en los planos m i l i t a r y p o l í t i c o . L o n a c i o n a l y l o p a t r i ó t i c o e n c u e n t r a n su m e j o r s í m b o l o en las figuras de los caudillos. E l proceso de sa- c r a l i z a c i ó n e n beneficio d e l p o d e r personal de D í a z cul- m i n a c o n l a c o n s t r u c c i ó n , e n 1910, d e l H e m i c i c l o a J u á r e z e n la alameda. H o m e n a j e c o n d o b l e sentido: se conme- m o r a b a a B e n i t o J u á r e z para celebrar a D í a z . El n o m b r e de J u á r e z , c o n v e r t i d o c o n el t i e m p o y e n la c o n c i e n c i a liberal e n el h é r o e e p ó n i m o de la R e f o r m a y del M é x i c o p o l í t i c o m o d e r n o , quedaba d e f i n i t i v a m e n t e l i g a d o al de Díaz, a q u i e n se d e b í a considerar c o m o su l e g í t i m o sucesor. Así, la i n a u g u r a c i ó n de las fiestas d e l C e n t e n a r i o " c o n f u n d i ó los n o m b r e s gloriosos d e l g r a n Reformista y d e l ilustre C a u d i l l o " . "

E n este c o n t e x t o , en que los grandes h é r o e s nacionales sirven t a n t o a la e d i f i c a c i ó n de los ciudadanos c o m o a la g l o r i f i c a c i ó n p o r a n a l o g í a del c a u d i l l o , el destino reserva- d o a los p r i m e r o s insurgentes, H i d a l g o , M o r e l o s y sus com- p a ñ e r o s de armas, m a n t i e n e u n l u g a r aparte. Si b i e n su valor e n el combate sirve al p r i m e r objetivo, su fracaso final y el peso d e l c a r á c t e r e x t r e m a d a m e n t e destructor y a n á r - q u i c o de su a c c i ó n h i s t ó r i c a n o p e r m i t í a n i d e n t i f i c a c i ó n al- g u n a c o n el general D í a z . T a m b i é n su r e c u e r d o era h o n r a d o m u y m a r g i n a l m e n t e p o r el r é g i m e n . En 1888 el ú n i c o m o n u m e n t o en m e m o r i a de H i d a l g o era u n viejo busto o l v i d a d o de u n a p e q u e ñ a plaza de la c a p i t a l . '² Los

11 Crónica..., 1 9 1 1 , p . 1 76.

'- Ls esto l o cjiie r e c u e r d a la " J u n t a P a t r i ó t i c a H i d a l g o " , f u n d a d a e n 1888 c o n el f i n d e p r o c l a m a r h o n o r e s m á s sustanciosos p a r a el c u r a d e

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festejos anuales d e l 15 y 16 de septiembre, c u a n d o el presidente de la R e p ú b l i c a clama la i n d e p e n d e n c i a o n d e a n d o la b a n d e r a en las ventanas del Palacio N a c i o n a l , evitaban cuidadosamente, en la é p o c a porfirista, evocar directa- m e n t e el r e c u e r d o de los insurgentes.

E l o l v i d o n o era total, p e r o el r e c u e r d o quedaba media- tizado p o r la puesta e n escena de u n a serie de objetos que insensiblemente trasladaban a los insurgentes de la calidad de h é r o e s a la de inofensivos santos de r e l i q u i a . E n 1895, a ñ o d e l L X X X V aniversario de la i n d e p e n d e n c i a , los hue- sos de H i d a l g o , M o r e l o s y m u c h o s otros insurgentes se t r a n s f i r i e r o n de la c r i p t a de la catedral de M é x i c o , d o n d e reposaban desde 1823 en u n a u r n a de cristal c o n s t r u i d a ex- presamente para ello, a la capilla de san J o s é .^{1 3} A l a ñ o si- g u i e n t e la campana d e l p u e b l o de D o l o r e s , la que H i d a l g o u t i l i z ó para lanzar su g r i t o de r e u n i ó n , fue t r a n s p o r t a d a c o n grandes costos a M é x i c o . Su i n s t a l a c i ó n p r o v o c ó la or- g a n i z a c i ó n de u n a g r a n p r o c e s i ó n cívica de apego al r é g i - m e n . A p a r t i r de ese m o m e n t o , la c a m p a n a s o n a r í a todos los d í a s 15 de septiembre, accionada p o r el presidente. E n el C e n t e n a r i o de 1910, la m e m o r i a de los insurgentes ya n o s e r í a h o n r a d a de m a n e r a diferente. Se d e p o s i t ó en el M u - seo N a c i o n a l , lugar de la m e m o r i a a n t i c u a r í a p o r excelencia, las fuentes bautismales de H i d a l g o , reunidas c o n la v e s t i m e n t a de M o r e l o s , restituida p o r E s p a ñ a . N o se con- s a g r ó n i n g ú n m o n u m e n t o a los insurgentes c u a n d o el so-

D o l o r e s , y q u e o b t u v o ele P o r f i r i o D í a z las c e r e m o n i a s de j u l i o de 1895.

V é a s e " F e s t i v i d a d e s d e l 15 y 16 d e s e p t i e m b r e 1 8 2 3 - 1 9 1 5 " , vols. 1067¬

1 0 7 1 , A r c h i v o h i s t ó r i c o d e l e x - A y u n t a m i e n t o d e la C i u d a d de M é x i c o , v o l . 1 0 7 1 , e x p . 128, e x t r . d e hl Monitor Republicano (31 j u l . 1 8 9 5 ) .

1' L a c e r e m o n i a se llevo a cabo los d í a s 29 y 30 de j u l i o ( a n i v e r s a r i o de la e j e c u c i ó n d e H i d a l g o ) y n o e n s e p t i e m b r e , t e c h a e n q u e su v a l o r sim- bé>lico h a b r í a s i d o m á s f u e r t e . E l m o d e l o d e la p i e d a d c o n respecto al g r a n h o m b r e : es el d e l h o m e n a j e a V o l t a i r e : " R e c i b e e n la m u e r t e los h o - nores q u e te d e c r e t a t u P a t r i a " . N o obstante, hasta las r e l i q u i a s patrié>licas son s o m e t i d a s a las leyes despiadadas de la e v o l u c i ó n : e n el m o m e n t o d e la e x h u m a c i c a i , L e o p o l d o Bates, e n v i a d o p o r el m u s e o N a c i o n a l , fue au- t o r i z a d o a l o m a r " l a m e d i d a a n t r o p o l é ) g i c a d e los c r á n e o s c o n el f i n de r e a l i z a r u n e s t u d i o c i e n t í f i c o d e g r a n u t i l i d a d " , "Festividades d e l 15 y 16 d e s e p t i e m b r e 1 8 2 3 - 1 9 1 5 " , v o l . 1 0 7 1 , e x p . 128.

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LOS DOS CENTENARIOS DE LA INDEPENDENCIA ³²⁷ b i e r n o i n a u g u r ó , sobre el Paseo de la Reforma, la c o l u m n a de la I n d e p e n d e n c i a , s í m b o l o m á s abstracto. L a ú n i c a ce- r e m o n i a dedicada a su m e m o r i a se llevó a cabo el 6 de oc- t u b r e , d e s p u é s de la clausura de las grandes fiestas: u n a

" A p o t e o s i s " celebrada al abrigo de las miradas ciudadanas e n e l Z ó c a l o , t r a n s f o r m a d o en " t e m p l o austero", en t o r n o a u n catafalco que acababa de matarlos s i m b ó l i c a m e n t e . A s í , e l C e n t e n a r i o n o fue la o c a s i ó n de reconciliarse con los c o n t r o v e r t i d o s h é r o e s de la i n s u r r e c c i ó n de 1810.

H e g e m ó n i c a en la é p o c a p o r f i r i a n a , la h i s t o r i a m o n u - m e n t a l m a r g i n a otras formas de historia, sobre t o d o la an- t i c u a d a , la de los aficionados d e l pasado. E r u d i t o s c o m o O r o z c o y Berra, G a r c í a Icazbalceta, D e l Paso y T r o n c o s o y G o n z á l e z O b r e g ó n , d a d o que cultivan las a n t i g ü e d a d e s p r e h i s p á n i c a s o las costumbres coloniales, son sensibles a la i d e a de t r a d i c i ó n . L a h i s t o r i a a n t i c u a r í a progresaba en c u a n t o a e r u d i c i ó n , a u n q u e , c o n t e m p o r á n e a de u n a ar- q u e o l o g í a t r a d i c i o n a l que s e g u í a sin interesarse m á s que e n los m o n u m e n t o s , ' ' n o renovaba la i m a g e n del M é x i c o a n t i g u o Era ú t i l sin embargo, p o r q u e s e g u í a valorando las p r o d u c c i o n e s a r t í s t i c a s de los pueblos p r e h i s p á n i c o s con- firiéndoles de este m o d o la calidad de "civilizados" ( u n deseo d e l viejo n a c i o n a l i s m o c r i o l l o que los liberales y porfiristas n u n c a a b a n d o n a r o n d e l t o d o , a u n q u e ya n o fuera p r i o r i t a r i o ) V p o r q u e su i m p a c t o i d e o l ó g i c o era casi n u l o . Así fue c ó m o l l e g ó o p o r t u n a m e n t e a socorrer al go- b i e r n o m e x i c a n o para p e r m i t i r l e participar sin animosidad en el I V c e n t e n a r i o d e l d e s c u b r i m i e n t o . L a Junta C o l o m - b i n a de M é x i c o compuesta de historiadores se e n c a r g a r í a de " f o r m a r u n a i m p o r t a n t e c o l e c c i ó n de á n t i c m e d a d e s "

para la o c a s i ó n p r o c u r a n d o " a u e en ella estuviesen reore- sentadas todas nuestras p r i n c i p a l e s razas y nacionalidades a n t i t m a s " L a i u n t a r e a l i z ó u n a verdadera r e c o l e c c i ó n de objetos antiguos en todas las regiones de la R e p ú b l i c a v edi- t ó u n oran l i b r o c o n r e p r o d u c c i o n e s de c ó d i c e s cuvo co- m e n t a r i o mezclaba e r u d i c i ó n v p a t r i o t i s m o mientras que el g o b i e r n o m a n d a b a edificar sobre Reforma el m o n u m e n t o

1 1 B K R X A L , 1988, p p . 88-108.

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3 2 8 A N N I C K I,KMPKR1ERK

a C o l ó n . '•' Así se evitaba t o d o j u r a m e n t o de f i d e l i d a d a la a n t i g u a p o t e n c i a c o l o n i a l y se revaloraba, p o r el c o n t r a r i o , el b u e n r e c u e r d o de las a n t i g ü e d a d e s nacionales.

En el o t r o e x t r e m o de la m e m o r i a h i s t o r i o g r á f i c a aparece la h i s t o r i a c r í t i c a que practicaban ciertos c i e n t í f i c o s y cuyo p r i n c i p a l representante fue Francisco Bulnes. Sobre la base de u n a v a l i d a c i ó n conservadora d e l sistema p o l í t i c o porfirista, Bulnes a t a c ó los grandes m i t o s de la historia patria. Su o b r a El verdadero Juárez, en la que ataca sin p i e d a d la o b r a p o l í t i c a y las virtudes p a t r i ó t i c a s del h é r o e de la Reforma, c a u s ó e s c á n d a l o y o c a s i o n ó u n a respuesta d i g n a de la h i s t o r i a m o n u m e n t a l : la b i o g r a f í a de J u á r e z p o r Justo Sierra, c i e n t í f i c o de r a z ó n a u n q u e l i b e r a l de c o r a z ó n .

C o n la e x c e p c i ó n de los historiadores anticuarios, los profesionales de la m e m o r i a porfirista t e n í a n la c o n v i c c i ó n de que el t i e m p o actual, desenlace l e g í t i m o de la h i s t o r i a p o s t e r i o r a la Reforma, " a b r e t i e m p o s nuevos"."' E l discurso que afirma que el t i e m p o e s t á d i s p o n i b l e y " l a historia e s t á p o r hacerse", e n c o m e n d a b a al r é g i m e n satisfacer la expectativa de progreso, y al m e n o s mostrar p o r m e d i o de signos sin a m b i g ü e d a d que la i d e n t i d a d nacional se defi- n í a p o r su d o m i n i o sobre la m o d e r n i d a d . E n este c o n t e x t o el p a b e l l ó n seudoazteca de 1889, en el que los organizadores h a b í a n c r e í d o adecuado e x p o n e r u n m o d e l o r e d u - c i d o de la t o r r e Eiffel ( ! ) , fue considerado p o r algunos c o m o u n a equivocaciem i m p e r d o n a b l e .^{1 7} Si la imitaciéin de l o a n t i g u o era l e g í t i m a c u a n d o se trataba de h o n r a r el re- c u e r d o de los grandes h é r o e s aztecas, ya n o l o era c u a n d o se trataba de manifestar ante e l m u n d o los progresos d e l p a í s . A s í , para la e x p o s i c i ó n universal de 1900 se i m p o n í a elegir u n p a b e l l ó n n e o c l á s i c o , d e l estilo de finales del siglo X I X , " a falta de u n g é n e r o a r q u i t e c t ó n i c o verdaderamente

} Homenaje..., 1 8 9 2 .

R I C O K I ' R , 1 9 8 5 , p . 3 0 5 .

í ; " E l n o t a b l e trabajo d e los s e ñ o r e s P e ñ a ñ e l y A n z a t e n d í a m á s b i e n a h a c e r u n a r e s t a u r a c i ó n c o n e l e m e n t o s exclusivos d e l arte t l a h u i c a , d e n t r o d e las reglas d e l pasado, y n o a p r e s e n t a r u n t i p o de c o n s t r u c - c i ó n a p r o p i a d a en r e l a c i ó n c o n el g u s t o e s t é t i c o y c o n las e x i g e n c i a s m o d e r n a s " , S A I A Z A K , 1 9 8 8 , p . 1 4 7 .

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LOS DOS CENTENARIOS DE L \ INDEPENDENCIA ^{3 2 9} n a c i o n a l y c a r a c t e r í s t i c o de M é x i c o " .^{1 8} Esta a s e v e r a c i ó n n o era de n i n g ú n m o d o s i n ó n i m o de autodesprecio, sino el re- c o n o c i m i e n t o de que la a r q u i t e c t u r a mexicana, arrastrada p o r la m a r c h a del progreso, n o p o d í a valerse del pasado (en p a r t i c u l a r p o r el a r g u m e n t o de que la d i s p o s i c i ó n y los materiales de los edificios antiguos ya no se adaptaban a las necesidades c o n t e m p o r á n e a s¹) v d e b í a , p o r el c o n t r a r i o , adaptarse a los c á n o n e s a r q u i t e c t ó n i c o s de la m o d e r n i d a d . La e v o l u c i ó n del f estejo de los días 15 y 16 de septiembre reflejaba el m i s m o deseo de m o d e r n i d a d . Cada celebra- c i ó n anual era o c a s i ó n para i n t r o d u c i r a l g u n a novedad.

L a e l e c t r i c i d a d d e c u p l i c ó las posibilidades de i l u m i n a - c i ó n festiva sobre el Z ó c a l o y las calles que c o n d u c e n a la alameda; a finales del siglo se a p r o b a r o n contratos para la c r e a c i ó n de u n sistema p e r m a n e n t e de i l u m i n a c i ó n del palacio m u n i c i p a l y de la catedral. Para d i v e r t i r a los ciudadanos se c r e a r o n en la misma é p o c a r e c o r r i d o s para bicicleta. L o q u e m á s se f o m e n t ó fue la p a r t i c i p a c i ó n de los a l u m n o s de escuelas en la p r o c e s i ó n cívica del desfile de la tarde d e l 15 de septiembre y los festejos particulares en su h o n o r . Se d e c í a :

[. . .] en todos los países cultos la infancia disfruta de cuidados y privilegios propios; mírase en ella a la generación del por- venir, a la que es preciso preparar en todos los sentidos a los combates de la vida, y por esto no solamente se le educa físi- ca, moral e inlelectualmente, sino que se la dispone al estre- chamiento de los vínculos sociales por medio de reuniones propias y peculiares fiestas.¹⁹

MODELO FRANCÉS Y CREATIVIDAD MEXICANA: 1 8 8 9 - 1 9 1 0 L a d i c o t o m í a así constatada entre la necesidad de servirse del pasado y el deseo de volverse resueltamente hacia el

ISM I K R , 1 9 0 0 , p . 8 7 .

" F e s t i v i d a d e s . . . " , v o l . 1 0 7 1 , e x p . 1 3 2 ( i m p r e s o e n A y u n t a m i e n t o d e M é x i c o , 1 8 8 7 ) .

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f u t u r o , se d e c u p l i c ó e n la c e l e b r a c i ó n d e l C e n t e n a r i o de 1910. T o d a v í a r e c i b í a la i n f l u e n c i a del m o d e l o de 1889.

La a s o c i a c i ó n de la c o n m e m o r a c i ó n h i s t ó r i c a y de la cele- b r a c i ó n d e l progreso, ya codificada en la p r á c t i c a de las fiestas cívicas mexicanas antes de 1910, h a b í a c o n s t i t u i d o u n o de los é x i t o s d e l c e n t e n a r i o de 1889 en Francia. L a i m i t a c i ó n se i d e n t i f i c a b a f á c i l m e n t e en la c o n c e p c i ó n de c o n j u n t o de la c e l e b r a c i ó n de 1910, y en p r i n c i p i o e n la d i m e n s i ó n i n t e r n a c i o n a l que el g o b i e r n o quiso dar al a c o n t e c i m i e n t o , i n v i t a n d o a las grandes potencias d e l m o m e n t o , p o r m e d i o de sus embajadas y numerosas dele- gaciones, a p a r t i c i p a r en todos los festejos. Estaba igual- mente presente, c o m o entre los republicanos de 1889, el deseo de dejar u n r e c u e r d o de la c o n m e m o r a c i ó n e n la i n a u g u r a c i ó n de m o n u m e n t o s y edificios que transforma- ran el paisaje u r b a n o . T a m b i é n la insistencia c o n la q u e la e d u c a c i ó n se mezclaba c o n las fiestas recuerda el m o d e l o de 1889: se trataba, en u n m i s m o m o v i m i e n t o , de asociar a los futuros ciudadanos c o n u n excepcional ejercicio de la m e m o r i a n a c i o n a l , y de celebrar el r e c u e r d o de la liber- tad conquistada y los esfuerzos del r é g i m e n p o r e l p r o g r e - so del saber y de l a ciencia. El Congreso N a c i o n a l de E d u c a c i ó n P r i m a r i a y los numerosos congresos c i e n t í f i c o s r e u n i d o s en septiembre, estaban a h í para r e s u m i r la o b r a e m p r e n d i d a . Por ú l t i m o , ¿ c ó m o n o ver en la r e c o n s t i t u - c i ó n de la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l , p o r Justo Sierra, y hasta en la c o n s t r u c c i ó n del nuevo anfiteatro de la Escuela N a c i o n a l Preparatoria, el eco de la i n a u g u r a c i ó n de los edificios de la n ueva Sorbona? T a m p o c o faltó en 1910 u n

" P r i m e r Congreso N a c i o n a l de Estudiantes" modesta r é p l i c a d e l Congreso I n t e r n a c i o n a l realizado en P a r í s en 1889 D o b l e c e l e b r a c i ó n la d e l g l o r i o s o a c o n t e c i m i e n t o f u n d a d o r y la d e l m o d e r n i s m o É n r e l a c i ó n c o n la o r i g i - nal las distorsiones e innovaciones f u e r o n e v i d e n t e m e n t e numerosas' la c e l e b r a c i ó n c o n m e m o r a t i v a n o fue u n a estructura v a c í a que se r e l l e n a r a i n d i f e r e n t e m e n t e c o n p r i n c i p i o s universales y festividades c o n v e n i d a s ' era m o d e l a d a v i g o r o s a m e n t e p o r la p o l í t i c a de la m e m o r i a n a c i o n a l puesta al d í a en las d é c a d a s precedentes

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?}?} 1

Puede afirmarse que en 1910 la f o r m a que t r i u n f a c o m o m e m o r i a d e l pasado es la h i s t o r i a m o n u m e n t a l , a u x i l i a d a p o r l a h i s t o r i a a n t i c u a r í a . C o n t r a r i a al e s p í r i t u de la cele- b r a c i ó n , la h i s t o r i a c r í t i c a p e r m a n e c i ó silenciosa. El C e n t e n a r i o n o a b r i ó el debate sobre la i n d e p e n d e n c i a y, c o m o se ha visto, n o l l e g ó a n i n g ú n c o m p r o m i s o con el re- c u e r d o de H i d a l g o y Morelos. Encargado p o r P o r f i r i o Díaz de p u b l i c a r para el C e n t e n a r i o u n a c o l e c c i ó n de fuentes sobre la é p o c a de la i n d e p e n d e n c i a , G e n a r o G a r c í a , direc- t o r d e l Museo Nacional e h i s t o r i a d o r l ú c i d o , e s c o g i ó los do- c u m e n t o s " i n d i s t i n t a m e n t e entre los m á s i m p o r t a n t e s que s u s c r i b i e r o n entonces insurrectos y realistas", aunque la i m p a r c i a l i d a d r e m p l a z ó la d i s c u s i ó n . Se trataba ú n i c a - m e n t e " d e indagar la v e r d a d y d e c i r l a serenamente", ya q u e es así c o m o " l a H i s t o r i a , lejos de d i v u l g a r el e n g a ñ o , r e n d i r c u l t o a falsos í d o l o s y h a b i t u a r a la injusticia, ins- t r u i r á sanamente, d e m o l e r á funestos altares y h a r á amable la e q u i d a d " . - ° L a r e o r g a n i z a c i ó n d e l Museo N a c i o n a l de A r q u e o l o g í a , H i s t o r i a y E t n o l o g í a , p l a n e a d a para el C e n t e n a r i o , se ajustó al m o d e l o de la historia m o n u m e n t a l : a u n a g r a n sala de m o n o l i t o s a r q u e o l ó g i c o s , d o n d e se con- c e n t r a r í a n los hallazgos efectuados desde finales d e l siglo

X V I I I , c o r r e s p o n d e n s i m é t r i c a m e n t e c o n las salas de la his- t o r i a p a t r i a .

E n t r e los grandes m o m e n t o s de la c o n m e m o r a c i ó n , el desfile h i s t ó r i c o d e l 15 de s e p t i e m b r e es el que mejor re- vela q u é m e m o r i a s h i s t ó r i c a y p o l í t i c a deseaba presentar y p e r p e t u a r el r é g i m e n . De a c u e r d o c o n la o p i n i ó n de los m i s m o s organizadores, é s t a fue la f estividad que d e m a n d ó u n a m a y o r p r e p a r a c i ó n , "ya que era necesario escoger cui- d a d o s a m e n t e las escenas histéjricas que en ella h a b í a n de representarse". L a s e l e c c i ó n f i n a l n o deja de ser sorpren- d e n t e . H a b í a tres escenarios, q u e m o v i l i z a b a n a cente- nares de actores c o n vestuario y representaban sendos m o m e n t o s de la historia n a c i o n a l : la conquista, el v i r r e i - n a t o y la i n d e p e n d e n c i a . L a p r i m e r a escena, representaba el e n c u e n t r o e n t r e el e m p e r a d o r M o c t e z u m a , r o d e a d o de

-( ) CTARC Í A , 1985, y o l . i , p . x.

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la nobleza azteca, sus guerreros y sacerdotes, y H e r n á n C o r t é s , a c o m p a ñ a d o de d o ñ a M a r i n a , soldados e s p a ñ o l e s , guerreros tlaxcaltecas y sacerdotes. L a segunda, r e p r o d u c í a la p r o c e s i ó n del estandarte real d e l v i r r e i n a t o : 288 actores representaban a la sociedad de la Nueva E s p a ñ a , respe- t a n d o f i e l m e n t e su o r g a n i z a c i ó n j e r á r q u i c a y c o r p o r a t i v a . La tercera, n o representaba, c o m o se p o d r í a esperar, la i n - s u r r e c c i ó n de 1810, sino la entrada a M é x i c o d e l e j é r c i t o de las Tres G a r a n t í a s d i r i g i d o p o r el g e n e r a l I t u r b i d e , ro- deado de los insurgentes i n c o r p o r a d o s al Plan de Iguala.

A q u í se p r e f i r i e r o n , en lugar de las hordas andrajosas con- ducidas p o r H i d a l g o , los soldados de u n e j é r c i t o profesio- nal m a r c h a n d o bajo el u n i f o r m e , a u n q u e la i n t e n c i ó n d e l C e n t e n a r i o era celebrar la r e b e l i ó n .^{2 1}

A u n a c o n c e p c i ó n i n t e l e c t u a l sin falla, los organizadores asociaron u n mensaje p o l í t i c o de u n a e x t r e m a claridad, e n u n a f i g u r a c i ó n m u y realista que e x c l u í a la a l e g o r í a . L a elec¬

c i ó n de los m o m e n t o s h i s t ó r i c o s fue p a r t i c u l a r m e n t e sagaz, t o m a n d o en cuenta los imperativos de la festividad, que d e b í a presentar, para estar d e b i d a m e n t e a n i m a d a , "desfi- les d e n t r o del desfile". L a e r u d i c i ó n de los anticuarios con- t r i b u y ó a la r e p r o d u c c i ó n v e r o s í m i l de los vestuarios y de la e t i q u e t a de la é p o c a . Pero las escenas elegidas, en d o n d e el realismo e x c l u í a la r e p r e s e n t a c i ó n de p r i n c i p i o s abs- tractos, r e v e l a r o n m u c h o m á s que el gusto a n t i c u a r i o p o r la r e c o n s t r u c c i ó n h i s t ó r i c a . Se trataba de representar cru- d a m e n t e , en sus faustos y l i b r a m i e n t o s , i n m u t a b l e a pesar de los cambios de é p o c a , al p o d e r en t o r n o de u n a figura de jefe: el p o d e r m i l i t a r v e n c e d o r o a p u n t o de serlo de I t u r b i d e y de C o r t é s ; el p o d e r civil santificado d e l empera- d o r i n d í g e n a y del rey de E s p a ñ a encarado p o r el virrey.

Esta c o n c e p c i ó n n o dejaba espacio n i para, los p r i m e r o s insurgentes, H i d a l g o y M o r e l o s — q u e n o ejercieran el p o d e r , n i r e a l m e n t e h u b i e r a n v e n c i d o en el c a m p o de batalla n i para representaciones de la " l i b e r t a d " , la

" R e p ú b l i c a " o la " n a c i ó n " . F u e r o n los carros a l e g ó r i c o s enviados p o r cada u n o de los estados de la federacicm V co~

~' Crónica. 1911, p p . 138 y ss.

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locados al f i n a l d e l desfile h i s t ó r i c o p r o p i a m e n t e d i c h o los q u e , c o m o " m o n u m e n t o s c í v i c o s " , a s u m i e r o n esta f u n - c i ó n . E n 1910, la m e m o r i a h i s t ó r i c a d e l g o b i e r n o de P o r f i r i o D í a z fue la de u n p o d e r p i r a m i d a l y c o r p o r a t i v o e n c a r n a d o en u n c a u d i l l o , m i e n t r a s que la m e m o r i a p r o - p i a m e n t e p o l í t i c a , f u n d a d a en los p r i n c i p i o s t e ó r i c o s d e l r é g i m e n , r e p ú b l i c a y l i b e r t a d , se dejé> a la apreciacicni de las é l i t e s regionales. Las fiestas cívicas d e l C e n t e n a r i o ilus- t r a n el m i s m o m o d e l o c o r p o r a t i v o . Las procesiones, los homenajes a los h é r o e s , el j u r a m e n t o a la b a n d e r a ( ú n i c o s í m b o l o de la l i b e r t a d n a c i o n a l en las celebraciones, tam- b i é n el ú n i c o m a n t e n i d o para i m p e d i r que se estableciera u n a r e l a c i ó n t o d a v í a m á s d i r e c t a entre los ciudadanos y el c a u d i l l o ) , organizaban la p a r t i c i p a c i ó n de los ciudadanos s e g ú n su p e r t e n e n c i a a sociedades mutualistas, asociacio- nes de empleados, escuelas, e t c é t e r a .

E l c e n t e n a r i o de 1889, que fue sin d u d a u n a p o t e n t e fuente de i n s p i r a c i ó n manifiesta d e l r é g i m e n porfirista en su ocaso, p r o p o r c i o n a u n valioso e l e m e n t o de compara- c i ó n para analizar c u á l fue la especificidad de la c e l e b r a c i ó n m e x i c a n a . A d i f e r e n c i a de los republicanos franceses, que c o n s i g u i e r o n , c o n la c o n m e m o r a c i ó n revolucionaria, dar a su r é g i m e n u n " v e r d a d e r o l u g a r de m e m o r i a " bajo la for- m a de u n a " t r a d i c i ó n r e p u b l i c a n a " m o d e r a d a y consen¬

sual que i n t e g r a b a Estado, sociedad y n a c i ó n " e n u n a s í n t e s i s p a t r i ó t i c a " ,^{2 2} los porfiristas descuidaron la cele- b r a c i ó n de los p r i n c i p i o s en provecho de la de los h o m b r e s y a c o n t e c i m i e n t o s que s i m b o l i z a r a n u n fuerte p o d e r personal. A l e x c l u i r de los m á s grandes h o n o r e s c o n m e m o r a - tivos a u n a parte de los autores de la i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l , vencidos provisionales de la historia, los porfiristas p r i v i l e g i a r o n la c e l e b r a c i ó n de u n a t r a d i c i ó n n a c i o n a l d e l p o d e r que n o tiene nada de republicano n i de universal.

L a l o c u r a e d i f i c a d o r a que se a p o d e r ó d e l r é g i m e n p o r f i r i s t a en los a ñ o s anteriores al C e n t e n a r i o i l u s t r ó la c o n t r i b u c i ó n e s p e c í f i c a de M é x i c o al i m p e r a t i v o de cele- b r a c i ó n del m o d e r n i s m o . E l destino de los nuevos edificios

N O R A , 1 9 8 4 , p . 6 5 4 .

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334 ANNICK EEMPÉRIÉRE

p ú b l i c o s indicaba, unas veces, el deseo de u n a m o d e r n i d a d prestigiosa ( c o n s t r u c c i ó n d e l Palacio de Bellas Artes o de la S e c r e t a r í a de C o m u n i c a c i o n e s ) , y otras, u n u t i l i t a r i s m o p r a g m á t i c o y a u t o r i t a r i o que se situaba en la apertura de la p r i s i ó n de L e c u m b e r r i , a p r i n c i p i o s de siglo. E l p r i m e r d í a de las celebraciones estaba marcado p o r la i n a u g u r a c i ó n de u n a de las ú l t i m a s grandes realizaciones del r é g i m e n , el Asilo General, que "colocaba a M é x i c o , en materia de ena- j e n a c i ó n , a la altura de los p a í s e s m á s avanzados" :^{2 ; i} los 24

edificios d e l asilo organizaban el m u n d o de la l o c u r a a la i m a g e n de u n a sociedad vigilada d o n d e cada u n o ocupaba u n l u g a r s e g ú n su p a t o l o g í a y su r a n g o ( c o n pabellones re- servados para los enfermos d i s t i n g u i d o s ) . Los trabajos de a m p l i a c i ó n de la p e n i t e n c i a r í a d e l D i s t r i t o Federal desti- nados a "levantar u n d i q u e c o n t r a e l avance de la c r i m i - n a l i d a d "^{2 1} y la c o l o c a c i ó n de la p r i m e r a p i e d r a de u n a

" p r i s i ó n g e n e r a l " manifiestaban, tanto c o m o las procesiones corporativas, la o b s e s i ó n p o r el o r d e n y la reglamenta- c i ó n de los ciudadanos desviados: era l o opuesto a la s a c r a l i z a c i ó n de la e d u c a c i ó n y del saber, celebrada tam- b i é n c o m o p o r t a d o r a d e l f u t u r o , ilustrada p o r la 1 F 1 2 1 U . £ £ U -

r a c i ó n de nuevas escuelas e n el D i s t r i t o Federal d u r a n t e t o d o e l mes de septiembre.

L a u n i v e r s i d a d s o ñ a d a p o r Justo Sierra, m i n i s t r o de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , ú l t i m a c r e a c i ó n d u r a d e r a d e l r é g i - m e n p o r f i r i s t a , se i n a u g u r ó al m i s m o t i e m p o que la Escuela N a c i o n a l de A l t o s Estudios, q u e d e b í a ceder su l u g a r a las h u m a n i d a d e s , j u n t o a los programas c i e n t í f i - cos de los cursos porfiristas. E l discurso i n a u g u r a l de Sierra i b a a t o n o c o n el e s p í r i t u de las celebraciones. L a u n i v e r s i d a d naciente n o t e n í a nada e n c o m ú n , insistía, c o n la q u e la p r e c e d i ó :^{2 1} n o t e n í a "antecesores", sino

" p r e c u r s o r e s . ¿ T e n e m o s u n a h i s t o r i a ? " , p r e g u n t ó el ora- d o r , r e s p o n d i e n d o en seguida: " N o " .^{2 , 1} ¿ T o d a v í a c r e í a

1 Crónica..., 1 9 1 1 , p . 110.

-1 Crónica..., 1 9 1 1 , p . 218.

-: > Es d e c i r , la a n t i g u a U n i v e r s i d a d Real y P o n t i f i c i a , c e r r a d a d e f i n i t i -

v a m e n t e e n 1867.

tiestas..., 1910, p . 48.

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J u s t o Sierra e n el f u t u r o , en 1910? La r e v o l u c i ó n mexicana se i n i c i a b a .

L A ANTROPOI.OGÍA Y EL NACIMIENTO DE LA MEMORIA NACIONALISTA

L a R e v o l u c i ó n n o fue la causa directa de las transforma- ciones en la sensibilidad h i s t ó r i c a y de la a p a r i c i ó n de u n a nueva m e m o r i a c u l t u r a l y a n t r o p o l ó g i c a . A u n q u e sea c o n - siderada c o m o u n a serie de acontecimientos p o l í t i c o s y sociales de p r i m e r a m a g n i t u d , n o fue, en c u a n t o a la h i s t o r i a c u l t u r a l , la fuente p r i m a r i a de los cambios que o c u r r i e r o n antes de q u e se celebrase el " s e g u n d o c e n t e n a r i o " . E n efecto, la metamorfosis de la sensibilidad h i s t ó r i c a y el destape de nuevos estilos de m e m o r i a , c u l t u r a l y a n t r o p o - l ó g i c a , a n t i c i p a r o n el estallido de las guerras civiles. E l de- r r u m b e del sistema p o l í t i c o porfirista a c e l e r ó la e v o l u c i ó n de la nueva sensibilidad, que h u b i e r a aparecido de cual- q u i e r f o r m a , dado que s u r g i ó d e l agotamiento d e l discurso h i s t ó r i c o en el cual el r é g i m e n h a b í a f u n d a d o su m e m o r i a p o l í t i c a : u n a h i s t o r i a p a t r i a que, esclava de la c r o n o l o g í a y g o b e r n a d a p o r la idea de progreso y p o r el e v o l u c i o n i s m o , h i z o desaparecer secciones completas de la r e a l i d a d na- c i o n a l , c o m o la n u m e r o s a p o b l a c i ó n i n d í g e n a apegada a sus antiguos m o d o s de vida. C o n s u m a d a la i n d e p e n d e n - cia sus relatos i g n o r a r o n d e l i b e r a d a m e n t e la existencia de los i n d í g e n a s e n la h i s t o r i a d e l siglo XIX.

L a nueva sensibilidad salió a la luz en los ú l t i m o s a ñ o s d e l p o r f i r i a t o . L a e n c o n t r a m o s , p o r e j e m p l o , e n los filóso- fos d e l A t e n e o de la J u v e n t u d . I m p r e g n a d o s d e l r o m a n t i - cismo a l e m á n y de las lecturas de Nietzsche, c u e s t i o n a r o n el i m p e r i o d e l c i e n t i f i c i s m o en el p e n s a m i e n t o y buscaron l i b e r a r el " a l m a " y la " c u l t u r a " de los " p u e b l o s " hispa- n o a m e r i c a n o s d e l d o m i n i o de los hechos positivos. " L a e x p o s i c i ó n m e x i c a n a " , presentada e n septiembre de 1910 p o r la A s o c i a c i ó n de Pintores y Escultores, c o m p u e s t a p o r egresados recientes de la A c a d e m i a de San Carlos, fue u n a r e v e l a c i ó n i n c l u s o para los organizadores d e l C e n t e n a r i o ,

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336 ANNICK I

pues a b a n d o n ó la p i n t u r a h i s t ó r i c a y los retratos c l á s i - cos para r e p r e s e n t a r el final d e l a c a d e m i c i s m o y e l a d v e n i m i e n t o de u n a p i n t u r a de i n s p i r a c i ó n m á s perso- n a l : " E l arte n u e v o , el c o n g r e g a d o en la e x p o s i c i ó n m e x i c a n a , ostentaba, c o n i n t e n s i d a d p a l p a b l e y c o n m o - vedora, u n a l m a " .²'

T a m p o c o el pesimismo respecto a los é x i t o s del m o d e r - nismo a g u a r d ó el c o m i e n z o de la R e v o l u c i ó n para m a n i - festarse. P r o v i n o de h o m b r e s formados e n t e r a m e n t e en la i d e o l o g í a porfirista y que se m a n t u v i e r o n leales al r é g i m e n p o l í t i c o . Es el caso de M o l i n a E n r í q u e z , cuyo l i b r o , Los grandes problemas nacionales, a p a r e c i ó u n a ñ o antes d e l C e n t e n a r i o . Desde 1906, en su ensayo ha Reforma y Juárez, h a b í a e n t r a d o en g u e r r a c o n el c o n f o r m i s m o de la h i s t o r i a patria. S e g ú n él, la h i s t o r i a n o es " e l arte [. . . ] de r e p r o - d u c i r los m o v i m i e n t o s de los grandes h o m b r e s en cuadros conmovedores capaces de despertar sensaciones e s t é t i c a s " , sino " l a ciencia, v e r d a d e r a m e n t e tal, de estudiar los i m - pulsos sociales que en la e v o l u c i ó n universal y en el proceso de la s e l e c c i ó n colectiva han d e t e r m i n a d o los m o v i m i e n - tos de esos grandes h o m b r e s " . T a n t o del i n t e r i o r c o m o d e l e x t e r i o r del positivismo se s e n t í a la necesidad de revisar la historia. E l a n á l i s i s de las "causas s o c i o l ó g i c a s " d e l con- j u n t o de la h i s t o r i a m e x i c a n a desde la conquista (restric- ciones d e l m e d i o físico la raza el m o m e n t o h i s t ó r i c o ) c o n d u j o a M o l i n a E n r í q u e z a reevaluar la é p o c a c o l o n i a l , d u r a n t e la cual u n g o b i e r n o fuerte l o g r ó m a n t e n e r el or- d e n en u n a sociedad compuesta de elementos raciales he- t e r o g é n e o s y a situar el p r i n c i p a l m é r i t o h i s t ó r i c o de J u á r e z en haber sabido identificar la¹ ' n a c i o n a l i d a d ' ' c o n lo

mestizo " e l v e r d a d e r o p a r t i d o l i b e r a r¹ Si b i e n M o l i n a E n r í q u e z t o d a v í a se d e f i n í a de acuerdo c o n concepciones evolucionistas s a c ó de ellas conclusiones poco o r t o d o x a s en i e l a c i ó n c o n el provecto p o i f í i i s t a , ya n o c r e í a en la ca-

(Irónica..., 1 9 1 1 , p . 248; e n t r e los n u m e r o s o s e x p o s i t o r e s , a l g u n o s c o m o los j ó v e n e s p i n t o r e s Jorge Enciso, R o b e r t o M o n t e n e g r o , S a t u r n i n o H e r n á n , J o a q u í n C l a u s e l l v J o s é C l e m e n t e O r o z c o t u v i e r o n p a r t e i m - p o r t a n t e e n la r e n o v a c i ó n a r t í s t i c a q u e m a r c ó el f i n de la r e v o l u c i ó n .

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p a c i d a d de l a e d u c a c i ó n para p o n e r fin a los "200 o 300 a ñ o s de r e t r a s o " de la p o b l a c i ó n i n d í g e n a .^{2 8} E n otras palabras, c o m o la visión del pasado deja de recatarse ante el c o n f o r m i s m o de la h i s t o r i a patria, t a m b i é n la c o n c e p c i ó n d e l f u t u r o deja de obedecer a la creencia o p t i m i s t a en el p r o g r e s o i n d e f i n i d o .

L a h i s t o r i a patria se e l a b o r ó a p a r t i r de u n a visión cen- tralista de la realidad n a c i o n a l , d e t e r m i n a d a p o r el hecho de q u e las sociedades i n d í g e n a s d e l a l t i p l a n o central ha- b í a n sido aniquiladas p o r la d e s a m o r t i z a c i ó n de las tierras colectivas y p o r la e x p a n s i ó n de la hacienda. De cualquier f o r m a , la i d e a de t r a d i c i ó n y de presencia d e l pasado n o se b o r r ó de la c o n c i e n c i a h i s t ó r i c a de las é l i t e s locales cuan- d o é s t a s se e n c o n t r a b a n e n el c o r a z ó n de regiones que s e g u í a n siendo i n d í g e n a s . Es el caso d e l estado de Oaxaca, d o n d e se d e s a r r o l l ó , d u r a n t e la é p o c a porfirista, u n a escuela e r u d i t a representada p o r M a r t í n e z Gracida, q u i e n p r a c t i c ó la h i s t o r i a a n t i c u a r í a , se i n t e r e s ó p o r los sitios ar- q u e o l ó g i c o s locales y las d i n a s t í a s mixtecas y zapotecas, p u - b l i c ó g r a m á t i c a s de lenguas i n d í g e n a s y n o i g n o r ó el e s t u d i o e t n o g r á f i c o de las poblaciones i n d í g e n a s c o n t e m - p o r á n e a s . E l o a x a q u e ñ o Francisco B e l m a r , magistrado de la S u p r e m a C o r t e , c o n m o t i v o d e l C e n t e n a r i o de 1910, i n i - c i ó u n p r o y e c t o de "Sociedad de I n d i a n i s t a s " que estuvie- r a " d e d i c a d a al e s t u d i o de los diversos p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s c o n nuestras razas i n d í g e n a s y especialmente el de su m e j o r a m i e n t o y p r o g r e s o " y a la p r o m o c i ó n de su e v o l u c i ó n^{2 9} L o e r ó r e u n i r el P r i m e r Congreso de Indianis- tas e n o c t u b r e de ese a ñ o , p r e s i d i d o p o r P o r f i r i o D í a z y consagrado a los proyectos de la sociedad, p a r t i c u l a r m e n - te el de la e d u c a c i ó n destinada a los i n d í g e n a s

A p a r e c í a , entonces, e n el c o r a z ó n m i s m o d e l r é g i m e n , u n a c o n c i e n c i a h i s t ó r i c a m á s sensible al peso del pasado y a su i n f l u e n c i a sobre el curso de la vida n a c i o n a l . E n este s e n t i d o , la f u n d a c i ó n de la Escuela I n t e r n a c i o n a l de A r - q u e o l o g í a y E t n o l o g í a A m e r i c a n a s c o n s t i t u y ó u n m o m e n -

' M O I . I X A E N R Í Q L F./., 1 9 0 6 , p . 2 5 .

' Crónica..., 1 9 1 1 , p . 2 3 6 .

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338 A N X I C k l . K M P L R I L R L

to crucial. Se trataba, nuevamente, de u n a obra porfirista, ya que desde 1906 el secretario de H a c i e n d a , L i m a n t o u r , ha- b í a d a d o a conocer la a p r o b a c i ó n d e l g o b i e r n o m e x i c a n o del p r o y e c t o p r o p u e s t o p o r M u r r a y G u t l e r , profesor de la U n i v e r s i d a d de C o l u m b i a . Su a p r o b a c i ó n fue c o n f i r m a d a en 1908 p o r Justo Sierra. L a escuela v i o o f i c i a l m e n t e la luz c u a n d o se r e u n i ó en M é x i c o , d u r a n t e el C e n t e n a r i o , el X V I I Congreso I n t e r n a c i o n a l de Americanistas. Sus esta- tutos se firmaron el 14 de septiembre de 1910, y a b r i ó sus puertas el 20 de enero de 1911 en presencia d e l presidente de la R e p ú b l i c a . L a escuela i n t e r n a c i o n a l r e u n i ó las cola- boraciones de las universidades estadounidenses de Co- l u m b i a , H a r v a r d , Yale y Pensilvania, del g o b i e r n o de Prusia y del de M é x i c o . E l acuerdo e s t a b l e c í a el e n v í o anual de u n profesor pagado de cada u n a de las universidades, para p r o m o v e r la e n s e ñ a n z a y la i n v e s t i g a c i ó n en el c a m p o de la a r q u e o l o g í a mexicana, así c o m o la r e c e p c i ó n de a l u m n o s becados p o r los g o b i e r n o s en c u e s t i ó n . U n o de los profe- sores, e x t r a n j e r o o m e x i c a n o , d i r i g i r í a la escuela y se le de- b í a renovar cada a ñ o : su p r i m e r d i r e c t o r fue E d u a r d Seler, y el segundo, Franz Boas, profesor de C o l u m b i a y antro- p ó l o g o ya c é l e b r e . L a escuela e x i s t i ó o f i c i a l m e n t e hasta

1922, a u n q u e sus actividades se i n t e r r u m p i e r o n en 1914 p o r falta de f i n a n c i a m i e n t o y a causa de los a c o n t e c i m i e n - tos r e v o l u c i o n a r i o s , así c o m o p o r la d e c l a r a c i ó n de g u e r r a en E u r o p a .

E n c u a t r o a ñ o s , los trabajos d i r i g i d o s p o r la escuela tras- t o c a r o n la visión del pasado m e x i c a n o . Desde su f u n d a c i ó n fue n o t o r i a la c o n t r a d i c c i ó n entre el discurso de sus p r o - m o t o r e s porfiristas y el proyecto de los a n t r o p ó l o g o s extranjeros, justo Sierra, en su discurso i n a u g u r a l del congreso de americanistas, n o m e n c i o n ó a los i n d í g e n a s c o n t e m p o r á n e o s , a u n q u e s u b r a y ó que el p a í s buscaba " e l apego religioso a su h i s t o r i a " al estar " p o s e í d o de la fiebre del p o r v e n i r . T o d o ese m u n d o a n t e r i o r a C o r t é s , cuyos archivos m o n u m e n t a l e s v e n í s a estudiar a q u í es nuestro, es n u e s t r o pasado, nos lo h e m o s i n c o r p o r a d o c o m o u n p r e á m b u l o que c i m e n t a y explica nuestra verdadera historia n a c i o n a l " . Se trata de "analizar y clasificar los restos de

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esas civilizaciones y traerlos n o s ó l o a la luz d e l d í a , sino a l a l u z de la c i e n c i a " . '^{1 0} E l subsecretario de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , Ezequiel A . C h á v e z , d e s a r r o l l ó u n a visión m á s p r a g m á t i c a , pues fue sensible a la posible u t i l i z a c i ó n de los resultados de trabajos sobre civilizaciones antiguas " p a r a e n t e n d e r las condiciones presentes de las razas y apresurar su e v o l u c i ó n " . " Pero el discurso-programa p r o n u n c i a d o p o r E d u a r d Seler d e m o l i ó esta p e r c e p c i ó n evolucionista y u t i l i t a r i a d e l estudio d e l pasado. A l r e c o r d a r las aportacio- nes de la a r q u e o l o g í a m o d e r n a al c o n o c i m i e n t o de las culturas antiguas — v i d a c o t i d i a n a , vivienda, cultos, etc.—, s u b r a y ó la necesidad de u n trabajo de c a m p o g l o b a l , q u e asociara el c o n o c i m i e n t o d e l m e d i o h u m a n o c o n t e m p o r á - n e o c o n las exploraciones p r o p i a m e n t e dichas:

[ . . . ] E l h i s t o r i a d o r g e n e r a l m e n t e e s t i m a m á s e l t e s t i m o n i o q u e p u e d e c a p t a r d e l a b o c a d e l t e s t i g o v i v o . P a r a e l c o n o c i - m i e n t o d e l a h i s t o r i a a n t i g u a y d e l a v i d a p o l í t i c a y s o c i a l d e las a n t i g u a s n a c i o n e s d e e s t e p a í s , t e s t i g o s v i v o s e n c i e r t a m a n e r a s o n t a m b i é n l o s d e s c e n d i e n t e s d e esas n a c i o n e s q u e t o d a v í a h a b l a n s u i d i o m a n a t u r a l y o b s e r v a n sus a n t i g u a s c o s t u m b r e s . E l i n d i o d e e s t e p a í s es t a n t e n a z m e n t e a d i c t o a sus a n t i g u a s c o s t u m b r e s , t a n a f e c t o a l s u e l o e n q u e n a c i ó , y e n q u e v i v i e r o n s u s a n t e p a s a d o s , q u e g e n e r a l m e n t e s ó l o l a v i v a f u e r z a l o p u e - d e a p a r t a r d e a l l í .

E l c o n o c i m i e n t o de la actual r e p a r t i c i ó n g e o g r á f i c a de las lenguas i n d í g e n a s s e r á precioso para el historiador de la a n t i g ü e d a d , pues é s t a ha cambiado m u y poco desde la é p o - ca de la conquista; t a m p o c o se p u e d e i g n o r a r el estudio de

" t r a d i c i o n e s , creencias y cuentos, adulterados o n o , d e l t i e m p o de su g e n t i l i d a d . E l f o l k l o r e de las tribus i n d í g e n a s d e l p a í s s e r á o t r a tarea m u y i m p o r t a n t e de nuestra es- c u e l a " .³' E d u a r d Seler a n u n c i ó p o r ú l t i m o el e m p l e o de m é t o d o s a r q u e o l ó g i c o s m o d e r n o s que d e b í a n c a m b i a r

í 0 Discurso de i n a u g u r a c i ó n d e J u s t o Sierra, Reseña de la segunda sesión del XVU Congreso Internacional de Americanistas, M é x i c o , s e p t i e m b r e d e 1910, M u s e o N a c i o n a l , 1912, p p . 17-18.

Escuela..., 1912, p . 13.

!- Escuela..., 1912, p . 2 4