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LA T R I B Ü Ï B D E G E IE T E des 9 e t 10
DECEM BRE 1906
e m o ise lle s é rie u s e , c o u tu r iè r e , s« d é v o u e r a i t â p e rs . se u lo o u f a m ille a l l a n t p a s s e r4 ’h iv . le M idi. E c r. M. 20491, T r ib u n e , M o la rd . 20491 |> A A U Ë < l’u n c e r ta in âgo, c h e r c h e m é n a g e , s a n s \ j e n f a n ts , e lle s ’a i d e r a i t à .l î e n t r e t i e n de l 'i n t é r i e u r , off. f r . 20 p. m o is , p. n o u r r i t u r e e t lo g e m e n t. M m e B o u c h a rd y , 39, r u e S t-L é g e r, C aro u g e. 20571 \E M O I S E L L E , b o n n e fa m ille , c h e r c h e e m p lo i !M J d e c o n fia n c e d a n s c o m m e rc e o u f a m ille . i iS c rire M. 1487, T r ib u n e , M o la rd . 20474 j p u t e m p fo lile n e p e rfe k te W ie n e r -K tic h in , s u o h t ^ y S t e l l e . A n fra g e pd J a m e s -F a z y , 11, l e r , 4 - 20499 N S T IT U T 1 U C E a n g la is e , 21 a n s, d ip lô m é e , b o n n e m u s ic ie n n e , d e ss in , p e in tu r e , c h e r c h e p la c e . E a le t, 25, D u k e S t r ., M a n c h e s te r S q ., L o n d o n . | e u n e h o m m e a y a n t te rm . s. a p p ., oh . p l. c o m m is . E d . C o h a n n ie r, 4, oh . V .- G re n a d ie rs , P l a i n p a l . I JEUNE H O M M E, m a rié , 27 a n s , l a v e u r d e lin g e J e t s a d a m e , 25 a n s, c o u tu r iè r e , c h e r c h e n t p L a s a n h ô te l p o u r le l e r j a n v i e r . C e r tific a ts d e s p r e m ie r s h ô te ls . — S ’a d re s s e r C h a rle s S tu c o h i, r u e de ^ t* H ô p ita l,7 , K enoh& tel. T8208
l
e u n e lille , c h e r c h e p la c e c o m m e b o n n e d ’e n f a n t d a n s t m e b o n n e fa m ille , p o u r t o u t do s u ite . ^ 8 ’actr. 20, r u e d u M arch é , 5 m e. 20557 I e u n e d a m e , g a rd e -m a la d e e x p é r ., d e m . p l . p r . | d e d a m e o u m o n s. Vo y . E c . IL. B . A . p o s te S ta n d . I e u n e p ia n is te s’o f f r e p r s o iré e d a n s a n te o u a u tr e . | 8 ’a d r. 10, ru o d e N eu ch & tel, 2e, L a n c o u d . 20532e u n e d a m e , t r è s b o n n o c o m m e rç a n te , d e m a n d e _ v p la c e d e v e n d e u s e d a n s b o n n e m a is o n d e l a .plA oe. R é fé re n c e s d e l e r o r d r e à d is p o s itio n . ; i E c r i r e M. 1494, T r ib n n e , M o la rd . 20576
!
e u n e p e r s o n n e d e m a n d e o c c u p a tio n p o n r a id e r la m a ître s s e d e m a is o n , l e m a t i n , p e t i t s a la ir e . A . t2, p o steT M a in p a la is. 20587 I 1 c o n n a i s s a n t l a v o n te e t a r t i c l e d e I J m o d e s, c h e r c h e p la c e d a n s b o n n e m a is o n , i E c r i r e M . 1485, T r ib u n e , M o la rd . 20485 [ i l e u n e lille f o r t e p r t o u t fa ire , c h e z M m e S c h m r t t| |J 6,
b o u le v a r d G e o rg e s-F a v o n . 20458 f | E B u re a u S u isse d e p la c e m e n t, 5, r u e d u C an > ’ m e rc e , offre p lu s ie u r s c u is i n iè r e s , fe m m e s de j^imambre, b o n n e s à t o u t fa ire , b ie n reooxnm . T8069JD
A M E a n g la is e , é lè v e u u u n i t é C o llèg e O x fo rd , d o n n e le ç o n s • c o n v e rs. e t t r a d u c t . d a n s s a la n g u e . C o n d .sp é o . p: “ " • - “ ’ • ~ HT82&7 d ’u n p ro f e s s e u r d e T r i ’ p a r t i c u l ., _ i d .s p ' fa m ille s . M rs N e w t o n ,29, c h e m in C a r te re t. I \ A M E d é s ir e d o n n e r le ç o n s d e p ia n o p o u r com-f j m o n ç a n t, 1 f r . p a r le ç o n . S ’a d r . r . A m i-L u llin , lü \ 3m e é ta g e , p o rte g a u c h e , d e 11 h . à m id i. 20529
E M O IS E L L E a lle m a n d e d o n n e le«
I)
R u o d u P o r t, 11, a u 4m o, p o rteleoo: à a r(•ns.o ite . 20545D
E M O IS E L L E f r a n ç . d ip i. d o n n e 5 fr . 8 le ç o n - f r a n ç -a lle m . M lle M aag, 11, r . P r a d ie r . 20593 1 7 R A N Ç A IS . E n s e ig n e m e n t p a r o o rre sp . p o u r JP p e rs o n n e s d é sir, se p e rfe c tio n , d a n s fr a n ç a is , é c r it, g ra m m a ire , s ty le , o rth o g ra p h e ,, s ty lo é p isto - l a ir e , c o rre s p . c o m m e rc ., e tc . M éth o d e n o u v . p a r p ro f, d ip i. E c .-p .re n se ig .fi. n<> 539,T r ib u n e , M o n n a ie .à i e s u o h t e in e g e b il. D a m e z u m S p a z ie rg a n g , u m I f fra n z B siso h za. s p re c h e n . Z u e r f r a g e n M m e B ja c h e t, 20, P l a n t a m o a r , 4m e.___________ 20595
J e u n e h o m m e a y a n t d ip lô m e , d o n n e r a i t le ç o n s
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d e fr a n ç a is , c o n v e r s â t, e t g ra m m . a u x é tr a n g ., a e s s rn e t m atfli. P a s s e llo , p l. M arch é , C arouge.20423L
’A N G L A IS e n 6 m o is , g a r a n t i p a r m é th o d e u n iq u e d e d a m e , p r o f e s s e u r d e la n g u e s e x p é r im e n té e . E n c o r e 2 c o u rs , 4 é lè v . c lia c ., o u 2 leç. p a r t , à o b t. P r . m o d . T h u r in g , 3, p l. 13ergues.20493M
o n s ie u r de R o m e , d o n n e le ç . d ’i t a l i e n e n f r a n ç . e t e n a lle m . E c. B . 3470, T r ib u n e , M t-B la n o .M
lie G R E T H E R , p ro f e s s e u r, 6, r o e d u M t-B la n o . L e ç o n s d e f r a n ç a is e t d e c o n v e r s a tio n . 20449P
IA N O . L e ç o n s p a r d e m o is e lle . fcj’a d r. v i l l a g e s I l os es. P e t i t - L a n q p . _______________ 20515A L O U E U
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p p a r t e m e n t 4gr.
p iè c ., so l., e a u ,Boig.,
d e s . 16, r. E t .- D u m o n t,-à c ô tj a s, d s m a is , i bains.20164 â '•A Ü S E d é p a r t. A p p a r te m e n t d e 3 p iè c e s, b o n n oc o n d itio n . S ’a d re s s e r S o h œ n la u b , r u e d ’IJ a
-j f f A P.H A M RR R TOC T R A V A IL To ff.:d e s c n ia in iè - 1| j re s e t fe m m e s de c h a m b re , p o n r f a m ille ; i e m - | m es p o u r jo u r n é e s d e n e tto y a g e s , le s s iv e , c o u tu r e , Jeto, ; e m p lo y é es e t e m p lo y é s d e c o m m e rc e e t d e • b u re a u ; c o m p ta b le s ; e t c .; a in s i q u e l e p e r s o n n e l
rphes, 23. rez-de-charuBsée, c h e z M. C è r o tti.
I
h ô te l e n to n s g e n re s e t a e s a e a x sex e s. jLaao* 'A g e n c e d e c o n iia n o e, offre b c u is in iè r e s fa m .,j filles a t o u t f a ire , px a id e r . 6, M a rc h é . TH8250.
1J_1 m o d é ré . K u e C a ro lin e , w, J fia in p a la is . vuduà
A REMETTRE
1 O D Ib T E a y a n t l a i t s o n a p p r e n tis s a g e s u r l a ! | p la c e , c h e rc h e t r a v a i l à l a m a is o n . S ’a d re s - j O u v riè re , c h e rc h e p l . c h ez c o u tu r iè r e o u j o n r o .
S ’ad . M o rg a n tlia l e r, 6, r . V .-G re rra d ig re .20486 S e c r é t a r i a t O u v rie r C a t h o liq u e e t B u r e a u de j j p la c e m e n t, r u e deB G ra n g e s, 7, o u v e r t to u s leB J o u r s n o n fé rié s , de m id i -172 à 2 h . A p la c e r ; c o m p ta b le s ; e m p lo y é s do b u re a u , d ’h ô te l, de m a g a s in , d e m a is o n )' je u n e s g e n s j c o m m is sio n n a ir e s , c o n cierg es, c h a r r e t i e r s ; p lu s ie u r s a p p r e n a i s de b u re a u e t d e c o m m e rc e ; g e n s de m é tie r s : "ta ille u rs, j a r d i n i e r s , s e r ru rie rs ,m é c a n ic i e n s , t o u r n e u r s e t d ê c o u p e u rs d e m é ta u x , f e r b la n tie r s ; J o u rn a lie rs , h o m m e s d e p e in e , e to .______________
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N E c u is in iè r e , c h e r c h e re m p la c e m e n t p o u r d e u x m o is à p a r t i r d u 20 d é c e m b r e o u 1 er j a n v ie r . S ’a d r. a u c o n c ie rg e , 13, r u e T ô p ffer. HT81B9A ACHETER ET AVENDRE
. A v e n d re p o u r j . fille, j o l i c o stu m e d ’E s c a la d e e n s a ti n , b a s p rix , r u e L e s c h o t, 8, a u 2m e. u to m o b ile A d le r, 4 p la o e s, e n b o n é t a t , p o u r _ c a u s e d e d é p a r t à v e n d re 950 f r . B o u le v a r d ‘â ïn e s-F az y , 10, G en èv e._____ ‘_______________ 20563
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J a r v e n d re u n b e a u p ia n o , é t a t d e n e u f . S ’a d re s.' ro u te d u G ra n d -B u re a u , 6, A c a c ia s._____ 20535 v e n d re 1 b ic y c le tte e n b o n é t a t . S ’a d r e s s e r C h a n te p o u le t, 13, p o r te g a u d h e ,4 m e 6 t. 20536 v e n d re jo lis c o s tu m e s E s c a la d e p o u r d a m e . L S ’a d r . l ’a p r.- m id i, c o n c ie rg ., 3, a v e n , d u M ail.A v e n d re t r è s b e lle j u p e e n s a t i n n o ir , o om plè-
t e m e n t n e u v e , j a q u e t t e e n f o u r r u r e , 1SÎ c u il l e r s e n a r g e n t d u C a u c a se e t m é d a illo n e n p e rle s,
t>. p. A d . 13, r . A rq u e b u se , a u 1er, p . d r o it e . 10516
, v e n d re 2 b o n s p o t a |
j à gaz. S ’a d . r . d es jers, l ’u n à c h a r b o n , l ’a u t r e ^alaisos, I I , J o n c ti o n . 20551
A
V E N D R E u n s a lo n a ra b e p o u r f u m o i r , co m p o sé de 10 p iè c e s, p r o v e n a n c o d u C a ire . A d r e s s e r les offres p a r é c r i t A se g , 1486, T r ib u n e , p la c e d u M o la rd . 20470W'
C aro V E N D R E c a u s e d é p a r t, j o l i m o b ilie r , s a lo n , c h a m b . à m a n g e r , g la c e s, e tc . P a s d e r e v e n - R u e B o v y -L y sb e rg , 9, a u 3 m e, p r. g . 20510 IC Y C L E T T E lu x e , r o u e l i b r e , 2 f r e in s s u r j a n te , g a r a n tie a b s o lu m e n t n e u v e , fr .1 3 5 . R u e de u g e, 48, a u l e r é ta g e , à d ro ite .___________20567bes frelons de la ruche
Dès que des théoriciens précurseurs eurent affirmé que la médication m artiale pouvait assurer le salut des générations modernes si dangereusem ent menacées par le mal du siècle, p ar l ’anémie, il y eut une véritable invasion de préparations ferrugineuses. Mais elles avaient toutes des défauts pernicieux pour la santé publique. Uue seule avait comblé les vœ ux de la science : c’est le F or B ravais en gouttes concentrées, et c’est parce q u ’il a victorieusem ent résisté à tous les examens qu’il est scandaleusem ent im ité et contrefait. Le répéter de temps en tem ps, o’est provo quer la reconnaissance du lecteur.
^ C an aris d u Haez, d e l a ra c e (S e ite rt) e t c a n a r is jh io ll. O. K a th é , c ité C o rd e rie , 53 b is, G rottes.20409
é C A L A D E . A v e n d re tr o i s jo lis d o m in o s. i S ’a d r . 110, r . d e s E a u x -V iv e s, rez-d e -c h . 20183
e . A v e n d re d o m in o s , s a t i n n e u f ; oo q u e-m a r . 8, T a c o n n e rie , a u 2e-m e,____________ 20578 o to sac o o h e , 2 m o is d ’u sag e, m a r c h e p a r f a ite , c a u s e s a n té . E c . 404, T r ib u n e , .M onnaie^ T8156
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CCA SIO N p o u r é tr e n n e s . J o lio b ic y c le tte de d a m e , C le v ela n d , p r e s q u e n e u v e . S ’a d r . M m eK ey d eck , 22, ru e d e R iv e .____________________20386 À |C CA S IO .N à s a is ir ..A v e n d re à m o itié p rix , u n
\ f a p p a r e i l d e p h o to g r a p h ie e n a c a j o u 18X24» & l ’é ta t a b so lu de n e u f . 20434 t a b so lu de n e u f . _ D e m a n d e z d é ta il, à A . S a v o y , F r ib o u r g .
O
n d é s ir e l o u e r d e u x jo lisAdes A lle m a n d s, 3 m e étag g . d o m in o s. 18, r o e 20382
0
N d e m a n d e à a c h e t e r N o u v e a u L a r o u s s e il lu s t.~Off. av . p r . B . 3477, T r ib u n e , M t-B la n c. 20538 /~ \ c o a s io n B ro d e rie s d e S t-G a ll. G ra n d s ra b a is
\ f s u r le s a r tic le s d ’é té , s o i t ro b e s e t b lo u ses,
c o b es co n f. p o u r e n f a n ts . B lo u se s so ie, c a c h e m ire . fi, p la c e d e s Eaux-Y iv-es, 3m e._______________ 20547
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N D E M A N D E à a c h e te r u n o a lo rif è r e P o u ille , e n b o n é ta t. R * adresser a u m a g a s in de c a r te s p o s ta le s , à l ’a r r ê t a e l a C lu se. T82S0O
F
N d e m a n d e a c c o rd S tr e i c h z ith e r . A d r. offres av eo p rix , A . M. 23, p o ste r e s t. M t-B la n o . 20597 ix o ü te r d e s u ite , s to c k d e c o rs e ts d r o it s , l iq u i d e r à m o itié p r ix . 12, r . R o u ss e a u , p a p e t. 20591S
A LO N c o n fo rta b le , a v eo g r a n d c a n a p é d iv a n , c o u v e r t r io h e m o q u e tte b izao, p r e s q u e n e u f, m o itié p r ix . L. D e lé tra z , 10, r u e d es V o iro n s . 20508 "1 T en d re o u lo u e r, c o stu m e s n e u fs d ’E s o a la d e , p e r-▼ r n q u e s , d o m in ^ c o lle r. 26, r . S t- V ic ta r , C aro n g e
V
e n te p o u r c a u s e d e s a n té , d ’u n m a té r ie l (b re v e té F r a n c e e t S u isse) o u tils à f r a p p e r leB a n n e a u x d e o h a în e s d ite s g o u r m e tte s , le u r s d o n n a n t d es d é c o r a tio n s o r n e m e n ta le s q u e lc o n q u e , 50 m o d è le s, b o n n o m b r e d é p o sé s, a y a n t d é jà tr a v a illé p o u r u n e g ra n d e m a is o n d e l a p la c e . Ce m a té r ie l t r è s a v a n t, p o u r c r é e r u n e fr b . a e c h a în e s e n d o u b . o r . p r . 4500. A. J o liv e t, 6, r u e G u te n b e r g . 20596 o t. V é rit. m a n c h o n s becs g az^ e x t r a 50 e t., _ tu b e s , b ecs, r é p a r a tio n s , a llu m e u r s é le c tro , »g>, r u e N e u v e-d u -T e m p le , 46, té lé p h . 3144. 20592CHAMBRES A LOUER
t e l l e c h a m b r a m e u b lé e o u n o n , a lc ô v e , b alcon,
9 s o leil, v . la c . 5, r u e S cie, 4m e, à d r o ite . 20522
£
e lle o h a m b re m e u b lé e , p o r te , p a liè re , v u e du la c . 2, p la c e d u P o r t, 3m o, H . R e g a rd . 20523h
e lle o h a m b re b ie n m e u b lé e , in d é p ., b e lle v u e, c h a u ff., b a ie ., é le c t. 12, r . B o n iv a rd , G é ra rd .<
^ h e z d a m e s e u le , o h a m b re n o n m e u b lé e . S ’a d r. Â 46. r u e d e C aro u g e, 4 m e, d r o it e . 20561n
av ig u an te c h a m b . m e u b l. in d ., a lc ô v e, b a lc o n ,2 lits . 14, r n e d es P a v illo n s , 2m e, P la in p ‘incco
( j f j o lie s c h a m b re s , p rè s U n iv e r s ité , s o le il, ]
20568 i m o d é ré s. A d r. 1, r u e S t- L é g e r, é p ic e rie .
CHAMBRES ET PENSIONS
L O U E R c h a m b re m e u b lé e e t t r è s b o n n e peu- \ sio n v ie n n o is e , o n is in e so ig n ée . A la m ê m e r e s s e o n d e m a n d e e n c o r e q u e lq u e s p e n s io n n . p r l a ta b le . 11, b o u le v . J a m e s - F a z y , 1 er, d r. 2Q.~>00 > e lle o h a m b re av eo tr è s b o n n e p e n sio n - fa m ., j d e p . 90 fr . p. m . 20, r .R iv e . 3e, S c h ie d e r e r . 20313 >e lle s o h a m b ro s c h a u ü a b le 3 , d e p . lOu f r . p. m . ► e t 4 fr . p a r j . P e n s . d e l a r u e d ’I t a l i e , 9. 20309 t o n n e p e n s io n a v e c o u s a n s c h a m b re , v i l l a L e s > V io le tte s , 6, r u e P r é v o s t- M a r tin . p rè s d e l a pl. es P h ilo s o p h e s . V ie d e fa m . P r o f , d e fr a n ç . 20553 t e l l e o h a m b re a u s o le il a v eo b o n n e p e n s.-fa m ., > p ia n o . D ic k , 18, r. M a irie , Pré-1*Evêque. 20598à ‘'b a m b r e e t p e n sio n d a n s fa m ille d is tin g u é e .
* j E c r i r e M. 1491, T r ib u n e , M o lard . 20526 a n s f a m ille d is tin g u é e , t r . b o n n e p e n s io n , p rix m o d é ré . S ’a d r. 3, r . M u zy , a u 3 m e, k d r . 20585 I O L IE c h a m b re av eo o u s a n s p e n s io n . 1 2, P e tite -F u B te rie , a u 3 m e é ta g e .
P
t r w n . 20586 é n a g e fr a n ç a is , s a n s e n f a n t, p rè s V a n d œ u v re s o ffre c h a m b re s e t p e n sio n , s o in s d é v o u és,S ’a d . T r ib u n e , M t-B lan o , q u i indiquflra.20506 N p r e n d r a i t u n e p e rs o n n e e n p e n s io n à l a c a m p . M e y rin . A d . 16. rn e K lé b e r g , a u :Jme.20534
1
p e n s io n n a ir e s , ta b le fr. 8U p . m „ cli. d e p . f r . 20 p. m . H ô te l d u M t-B la n o . 64t r . R h ô n e . T8084 I a v e c o u s a n s c h a m b r e , c o n v e r s a tio n fr a n ç ., v u e s u r l a o . 57, r . d u -R b ô n e , 8m e. 20271ENSEIGNEMENT
N G L A 1S . D a m e d e L o n d re s , d. 8 le ç o n s, 6 fr . { 11, r. P o r t , 4m e, m a is o n n e u v e , p . d r o ite . 20550 A n g la is . J e u n e d a m e , c a r a c tè r e a g ré a b le , d é s ire A éoh. c o n v e rs. a v eo m o n s ie u r a n g l., o e rt. â g e , l i s t . e t d e b. é d u c t. E c .A .P .6 0 0 , p o s te S to n d .20382 %A L L E M A N D , a n g la is , i t a i i e n e t f r a n ç a is , c o u rs do c o m m e n ç a n ts , d e c o n v e r s a tio n e t d e c o r re s p o n d a n c e c o m . d e 9 h . à 10 h . le s o ir , 0.50 c e n t. p a r le ç o n . B e rlitz -S c b o o l,6 . C o rra te rie .______T8130 u n e s le ç u n s d ’i t a lie n , p . d e m o is. d e F lo r e n c e 0.75, l ’h . E c r, M. 1493. T r ib u n e , M o lard . 20574t
^ H A N T . M lle Bosson, e x -p ro f, a u C o n s e rv a to ire , j M éth . n o u v ., p ro g . r a p ., d ep . 12fr . p .m o is .P ia n o , • r n e , h a r s e o h ro m . C la sse s o if.,v io l.,o e llo , m & nd.,. fo « i..o ith Q e p .6 fr p n»o1s 12,pl. P h ilo s o p h e s . 2QôfiO(
C a llig ra p h ie . E n 12 le ç . o n o b t i e n t u u e b. é c r i t à M . R o s n o b le t. 17, r . V io le tte , O e n è v e . f ^ b e n t , p ia n o . solTTge, le o tu r e à Va M m * ë u i ü i T8132 v u e . S ’a d r àLion,
81, r u e 4 b M o n t-B lan e* 8 u i9 l lie , 3m e, q u i i n d i q u e r a . 20520D
A N S v illa , p o u r p e rs . t r a n q ,, -5 p ., c ab . A d r. 7, o b .V e rm o n t, 1er, M o n tb r illa n t. b a in s . T7980 l O L I A P P A R T E M E N T d e 4 p ., ^ j a r d i n . S 'a d r e s s e r c h e m in d es G ra n d s P h ilo s o -g az e t ■los 20533 p a r te m e n t d e 3 p iè c es, p r ix t r è s | e t i t h u re a u d e ta b a c s , À r e m e t t r e d e s u ite , d é p a r t . E o r ire D . R . p o s te S ta n d .__________ 20583TROUVES ET PERDUS
P
E R D U d e s c e n te d o l i t d im a n c h e d e r n ie r , r u e S tn r m . R a p p . e. r é c ., T œ p ffe r, 13, 8 m e, dr.20521ACHAT,VENTE
ÉCHANGE
P i e r r e * p r é c i e u s e s .Matières Or & Argent.
Reconn» issancet vbÿuic
B U L L E T I N
G enève, le 9décembre.
P o l i t i q u e i n t é r i e u r e a ll e m a n d e
La discussion des affaires coloniales au
Reichstag a été, comme on 1-a vu, l ’oc
casion d’une violente sortie d’un député
du eentre catholique qui, à l ’appui de
son langage extra-parlementaire, avait
sorti u n énorme gourdin qu’il brandis
sait devant ses auditeurs comme pièce à
conviction, symbole de la méthode civi
lisatrice employée dans les colonies à l ’é
gard des nègres.
Ce geste a produit sur l ’assemblée une
très vive impression, d’autant plus qu’il
partait de ce fameux centre sur lequel le
gouvernement allemand a constamment
étayé sa politique depuis quelque vingt
ans. Aussi, bien que M. Eœrer, le dé
puté au gourdin, aît déclaré qu’il
n’avait parié qu’en son propre nom,
sans engager Bes coreligionnaires politi
ques et religieux, on a pu conclure de
cotte attitude insolite qu’il y a bien quel
que chose d ’ébranlé dans l ’alliance qui
unit le centre et le gouvernement impé
rial.
On peut se livrer à ce sujet à des sup
positions d’autant plus fondées que les
persécutions auxquelles sont exposés
les sujets polonais de la Prusse orieutale
en vue de les germaniser, ont dû forcé
ment refroidir les rapports du Saint-
Siège avec Guillaume IL
Pie X, malgré tous les sentiments de
bienveillance qu’il doit nourrira l ’égard
de l ’empereur d’Allemagne, ne peut fai
re autrement que de prendre le parti des
catholiques polonais, dont il est le dé
fenseur naturel : autrement il risquerait
de provoquer parmi eux un mécontente
ment qui pourrait avoir des conséquen
ces imprévues. Il y a donc là des élé
ments évidents d’une rupture qui ne
peut manquer d’éclater un jour ou l ’au
tre entre Rome et Berlin.
Au point de vue de la politique inté
rieure de l ’Allemagne, il n’y aurait pas
lieu de regretter une pareille scission
qui forcerait le gouvernement de l ’empi
re à i;*3rcher désormais sa majorité du
côté des éléments libéraux et progressis
tes, au lieu d’être à la remorque des
partis cléricaux et réactionnaires dont il
doit payer la collaboration intéressée au
prix d’une surenchère toujours grandis
sante.
CONFEDERATION SUISSE
D élégué à la oour d'arbitrage.
Berne, 8. — Le Conseil fédéral a confirmé dans leurs fonctions de délégués de la Con fédération suisse à la cour perm anente d ’ar bitrage & la H aye pour une nouvelle période de six ans : 1. MM. C. l.ardy, m inistre de Suisse à P aris, membre de l’in s titu t de droit international ; 2. M. C. H ilty, conseil ler national, professeur à l ’UmverBité de Berne.
m ilitaire. — Berne, 8. — Les caporanx
dont les noms suiveut ay an t obtenu le certi ficat de capacité réglem entaire sont nommés lieutenants des troupes de forteresse:
H erm ann M uller, de Reckingeu, à Sion ; Louis Ruilaz. de Fribourg et la Corbaz, Cbâtel-St-Denis ; M. Bourgeois, de Bullai- gue, à Bâle ; P . Chatenay, de N euchâtel P . B u.iry, d’Ecoteanx, à V ev ey ; Marcel Gsy, de l.u try , à Zuriuti ; A rth u r Humbert. de Maruhissy. à N y o n ; G. Lenoir, de Ge nève, à Lausanne-, M arcsl Elsener, de Bex, à W in te rth u r; M. Junod, de Ste-Croix, ‘ Zurich ; CU. G irardet, de P u lly , à C ully,;1 D avid À nberson, d a Grand-Saconuex, à Ge nève.
S o n a n e » . — B e r n e , S . — L e s r e c e t t e s d e s d o u a n e s s e « o n t é l e v é e s e n n o v e m b r e 1 9 U6 » f r . 5 ,9 3 1 ,7 1 2 .0 2 c o n tr e f r .5 , 7 7 0 .5 8 8 . 6 1
en novembre 1905, soit une augm entation de fr. 161,123.41. D u l e r jan v ier à fin novembre 1906 elleb se sont élevées à fr. 54,985,605.39 contre fr. 52,514,555.29, soit une augm enta tion en 1906 de fr. 2,471,050.12.
Subventions fédérales.
— Berne, 8. — Le Conseil fédéral a alloué au canton de Vaud une subvention de 20 0 /0 des frais de l ’établissem ent d ’un chemin dans les forêts de la Côte, appartenant à la commune do Conoiae. Devis 40,600 fr ., m axim um 8,120Incendie.
— St-Gall, 8. — U n Incendie a détruit à W ittenbach, près de St-G all, la grande auberge et la boulangerie Erlenkolz, ainsi q u'une grande dépendance. Les dom mages sont considérables.B E R N E . — lia crém ation là Berne.
— Une convention vient d’être conclue en tre la ville de Burne et la Société bernoise de crém ation, pour la construction d’un four orématoire au cimetière de B rem garten. P a r cette convention, 1a ville fournit gratuite m ent le terrain et la Société s’engage à construire le four dans un délai m axim um de cinq ans. Les trav au x de construction com m enceront déjà au printem ps proohain.
Z U R IC H . — U u hom m e sans in testins. — U ne n u it de septembre dernier,
une rixe sanglante éclatait dans une auberge de la W ildbachstrasse, à Zurich, entre des ouvriers du pays et quelques Italiens. Un sculpteur, nommé Kiigi, reçut d ’un inconnu, Italien , u n coup de couteau terrible ; péné tra n t dans la cavité abdominale, l’arm e tran cha l ’intestin grêle en sept endroits diffé rents. L a vie du blessé, transporté immédia tem ent à l ’hôpital, tenait à un fil, aussi les
chirurgiens so décidèrent-ils à une opération ipérée. L’organe malade fu t ex trait et coupé but une longueur de soixante centi mètres. L’opération a parfaitem ent réussi et Kâgi a pu sortir dernièrem ent de l’hôpital complètement guéri.
Deux Italiens ont comparu oes joure-ci devaut les trib u n a u x zurichois sous l’incul pation d ’avoir fait le coup, un oertain Ron- coni, m ineur, et un nommé N ovali, maçon. Tous deux nièrent, mais après récit de la scène et confrontation arec Kâgi, celui-ci reoonnutRoneoni avec certitude comme étant le coupable. On trouva chez lui des habits et un couteau tachés de sang. Q uant à Novali, il av ait préalablem ent asséné un formidable coup de bâton su r la tête de Kiigi, mais il a nié contre toute évidenoe. Ronconi s'e s t vu infliger six mois de trav au x forcés et Novali un mois de prison. JPuis, comme l ’on avait sans doute des raisons spéciales de oraindro oes tem péram ents trop chauds, on les a expulsés tous deux pour une période de oing ans.
K âgi, m algré la perte d’une partie de son intestin, se porte à m erveille.
T H U R G O V 1 E . — L e crim e de W iiiigi ne s ’éclaircit pas. La petite Krâhen-
m ann, assassinée après un traitem ent igno ble, était une enfant inte’ligente, la dernière de six enfants, tous m orts. La fillette avait aveo elle un petit char dans lequel se tro u v ait le pain q u ’elle allait chercher à W ângi. Elle tenait la ficelle servant à tire r Bon char par-dessus l ’épaule quand elle fut abordée par l’assassin qui l ’entraîna elle et sa voi ture. Ce ne fut quo plus tard que la ficelle fu t tranchée, le char ayant été retrouvé à quelque distance de la route de ü n te rtu tw il. L’individu arrêté, un Danois d’une soixan taine d’années avait, par quelques phrases, attiré l ’attention dans une aubergo, et o’est là-dessus q u ’on le rechercha. 1j’ homme nia en souriant. Il eut le même maintien en pré sence du cadavre. Les preuves m anquant to talem ent, on devra sans doute le relâcher.
L’œ uvre des recherches est rendue très difficile, l ’endroit du crime n ’ayant pas été gardé et uno foule de curieux y ayunt séjour né, faisant ainsi disparaître toutes les traces. On a tenté l'essai du chien policier ; on lui a fait flairer le corps et l ’endroit du erime, mais on n’attend pas beaucoup de ce cette dernière épreuve.
Sans doute encore un crime dont on ne
connaîtra jam ais l ’au teu r. .
L U C E R N E . — lie charbon. — L’asile
des pauvres de Scliotz avait vendu dernière m ent deux bœufs gras à un marchand israé lite. Les bêtes devaient être expédiées par ohemin de fer à Bienne. Dans oe but, les bœufs furent conduits m apti soir dans une étable de Nebikon. Pendant la nuit une des bêtes se coucha et le lendemain m atin on constata qu’elle avait succombé au charbon. Le cadavre a été mis dans une fosse et recou v ert de chaux. L ’interdit est prononcé de puis lors sur les étables de la contrée.
F R IK O U R G . — Elections. — On
nous écrit de Fribourg, le 8 décembre :
€ Les élections du 2 décembre, dans le dis
trict du Lac, continuent à défrayer les con versations. Le public, en général, n ’y voit goutte, comme du reste dans beaucoup d 'a u très questions. Voici quelques éclaircisse m ents su r cette affaire :
Les hommes dirigeants du parti au pou voir tenaient essentiellem ent à se débarras ser des députés Bourgknecht et Jean Gut- knecht, que l ’on no trouvait pas bbsbz gou vernem entaux. Bion que M. Bielmann ne figurât pas daus la liste conservatrice, on ne cherchait pas du tout son éloignement du Grand Conseil. Au contraire, il devait y res ter. Mais les électeurs de la partie catholi que du district, abonnés à la Liberté et à
l 'A m i d u Peuple ne pouvaient pas compren
dre, et les radicaux dissidents du Mürten- biet « n ’ont pas voulu comprendre ».
Le plus navré de l’échec de M. Bielmann a été M. Python. Aussi, le lendemain do l’élec tion, le chef dn gouvernem ent s ’est-il em pressé d’aller faire au rédactmir du Confé
déré une visite de condoléances, et de lui
offrir un siège de député. Il eût été très fa cile à M. Python d’obtenir le désistement de l’un des élus, qui préférerait certainem ent le
sta tu quo ante. Mais M. Bielmann ne pou
vait consentir à rentrer au Grand Conseil par une porte dérobée. U refusa le fauteuil offert.
Depuis lors, un recours contre les opéra tions électorales du district du Lac est par venu à la Chancellerie d’E tat. Les commen taires vont leur train su r ce € recours ». Nous aurons l ’occasion d 'y revenir avant la fin de
ce moi3. X . »
É T R A N G E R
F R A N C E
M m e C a l vé et soi» ino p resa
rio. — La célèbre cantatrice, Mme
Emma Calvé, dont le prochain mariage
avec un milliardaire américain défraie
la chronique, est en inRtance devant le
tribunal civil de la Seine, au sujet du
différend qui s’est élevé entre elle et
l’imprésario M. Schumann.
Elle avait été engagée par celui-ci, en
1904, pour une tournée en Allemagne et
en Autriche, au cours de laquelle elle
devait interpréter Carmen et
C avalleria R u s lic a n a .La tournée comprenait vingt repré
sentations, sur les recettes desquelles
Mme Calvé prélèverait quarante pour
cent. Le dédit était fixé à vingt mille
francs.
Au début, tout alla pour le mieux. A
Leipzig, à Hambourg, gros succès.
A Dresde, les choses se gâtèrent. On
jouait Carmen. On en était arrivé au
moment auquel, après avoir repoussé
don José, son ancien amant, la cigarière
se dirige vers l ’arène où son nouveau sé
ducteur Escamillo doit combattre le tau
reau.
ITaprÔBle libretto, l’artiste remplis
sant le
rftledoit tourner
le dos au publica
tinque don José
fuissese
Drécip iterau devant d ’elle, lu i barrer le chemin
et lui plonger sa navaja dans la poi
trine.
Mme Emma Calvé s ’était toujours sou
mise à cette disposition. .
A Dresde, elle entendit agir autre
ment.
Elle fit face au publie pour chanter
son dernier récitatif. Don José devait
alors courir après elle et la poignarder
de dos.
Malheureusement, le ténor allemand,,
chargé de l ’interprétation du rôle de l’a
mant jaloux, oublia dans la chaleur de
l’action la substitution qu’avait voulu
faire sa partenaire.
H ne bougea pas.
— Imbécile ■!... lui cria alors la canta
trice, idiot !... crétin...
E t comme le ténor médusé ne bougeait
pas davantage, la cantatrice exaspérée
employa par trois fois lo mot court e t
énergique, dont, depuis la bataille de
Waterloo, les Anglo-Saxons n ’ont jamais
oublié le sens.
On juge du scandale! Oris, tumulte,
départ du roi de Saxe, qui, justement,
assistait à la représentation.
Bref, un charivari indescriptible.
Le lendemain. M. Sch umann recevait
la dépêche suivante du directeur général
de l ’Opéra royal :
Y.u quo Mme Calvé, comme on m 'inform e
à
l’in stan t et certifie;par des tém oins, s ’est laissée entraîner d’uno façon regrettableà
in su lter gravem ont un des prem iers membres de l'O péra-Royal (le ténor allemand), je ne peux plus perm ettreà
cette dame de rem ettre les piedsà
l ’Opéra-Royal.La seconde représentation n 'a u ra donc pas
pas lieu. Signé : Comte Seebach.
La tournée se trouva du coup désorga
nisée. Mme Calvé refusa de chanter à
Berlin et rentra à Paris où, peu après,
elle chantait la millième de Carmen à
l ’Opéra-Comique.
Voilà les raisons pour lesquelles M.
Schumann fait le procès actuel et ré
clame le montant du dédit stipulé.
L ’affaire se continuera jeudi prochain
devant la 3° chambre.
M assa cre «l’ une fa m ille . —
Un ouvrier agricole des environs d’Etam-
pes vient de tuer à coups de cognée 6a
mère et sa sœur et de blesser gravement
ses trois petits-neveux. L ’horrible scène
de ces meurtres a eu lieu au < château
des Alouettes >, sorte de masure bran
lante construite dans les décombres d’un
vieux château qui domine le hameau de
Fontenette, près d ’Etampes.
Ce château des Alouettes était habité
par uue famille de chemineaux qui de
puis de longues années en avait pris
possession et couchait pêle-mêle sur des
loques étendues à même la terre battue.
Cette famille se composait de la veuve
Bultée, âgée de 60 ans, de son fils Fran
çois, dit « Ju le s» , âgé de
25ans, ou
vrier agricole ou « gars de batterie » en
langage beauceron, des époux Bémus et
de leurs trois petitgr garçons : Aimé, âgé
de
7ans ; Louis, âgé de
5ans, et Albert
âgé de 10 mois.
François Bultée ne travaillait que de
temps à autre et les gendarmes étaient
souvent à sa recherche. La veuve Bultée
ramassait du bois dans la forêt voisine
et volait des pommes de terre dans les
champs. Bémus travaillait régulièrement
chez M. Vincent, cultivateur, à la ferme
d’Ossonville, et venait voir une fois par
semaine sa femme à laquelle il remettait
presque tout son salaire.
Dimanche dernier, Bémus avait remis
15 fr. à sa femme et le soir était reparti
à Ossonville. Après son départ, François
Bultée arriva complètement ivre. Il se
coucha et repartit le lendemain matin
pour achever de boire le pécule qui lui
avait été remis à sa dernière sortie de la
prison d’Etampes.
Le soir il ne put regagner sa demeure
et s ’endormit dans un ruisseau. Réveillé
par la fraîcheur do l ’eau, il se traîna
jusque dans la masure où il demeura
inerte. Lorsqu’il reprit -ses sens le jour
pointait. Il réveilla sa sœur et exigea
qu’elle lui remit les quinze francs don
nés par Bémus. La sœur refusa. L ’ivro
gne la menaça de sa cognée. La veuve
Bultée voulut venir au secours de sa
fille. François exaspéré lit alors tour
noyer son arme et frappa les deux fem
mes à la tête. Elles s ’abattirent ponr ne
plus se relever. Le meurtrier s ’attaqua
alors aux trois enfants, mais tout à coup
il jeta son arme et s’enfuit, un bruit ve
nant du dehors l ’avant effrayé.
Ce fut un fermier des environs, M.
Denis, qui découvrit les cadavres et don
na les premiers soins aux enfants bles
sés. M. Denis était monté au château des
Alouettes pour embaucher Bultée. Le
cultivateur prévint le Parquet d'Etam-
pes, ainsi que Bémus.
MM. Teyssier, procureur de la Répu
blique, Germain, juge d’instruction, et
Farabenf, médecin légiste, procédèrent
aux constatations. La masure tout en
tière était rouge de sang. Les magistrats
firent transporter les deux cadavres à
l’asile de nuit de Fonte,natte, et con
duire les enfants chez un pharmacien.
Le bébé de dix mois a succombé depuis
à ses blessures.
Le lieutenant de gendarmerie fait des
battues à Héréville et aux environs
d’Etampes pour traquer l ’assassin qui
s’est réfugie dans les bois.
R U S S I E
ILa p o litiq u e a g r a ir e «lu
go u v e rn e m e n t. — Le gouverne
ment russe poursuit la réalisation de son
programme agraire en publiant un nou
vel ukase que les journaux pétersbour-
geois et moscovites soulignent par de
nombreux commentaires. Le nouveau
texte officiel po_rte la date du
28novem
bre, il est relatif c aux conditions dans
lesquelles les terres de nadièlespourront
désormais être gagées à la Banque des
paysans» ; il détermine le mode et le
degré suivant lesquels se fera la mobili
sation de ces terres et fixe la position
légale à laquelle le gouvernement veut
se tenir, entre les deux principes con
tradictoires de l ’affranchissement du
paysan par rapport au m ir et de l’inalié-
nabilité des terres collectivement dévo
lues aux paysans.
É T A T S - U N I S
C on tre Palcool et l ’opinm .
— Le correspondant de Washington du
Sun dit que le président Roosevelt a
présenté une proposition du gouverne
ment britannique au sujet de la négo^
ciation d’un traité anglo-américain, par
lequel leB deux gouvernements s’enga
geraient à interdire la vente des alcools
et de l ’opium u u i peuples non civilisés.
CHRONIQUE LOCALE
C e num éro est com posé de
huit p ages.
Les lom bes de P la in p a la is. — M.
le conseiller adm inistratif Pricam a adressé la lettre suivante à M. Lamon pour les inté ressés à la question des tombes du cimetière de Plainpalais :
« A la suite deB démarches quo vous aviez faites auprès de moi, au nom d 'u n cortain nombre d ’intéressés, au sujet des tombes du oimetière de P lainpalais, J'a v a is cru pouvoir établir une tolérance gratuite pour le m ain tien des tombes entretenues ju s q u 'a u mom ent où l'espace qu'elles occupent serait demandé à l'adm inistration.
L a publication de cette décision soulève les protestations des p erso n n n qui ont plus ou moins récem ment renouvelé des conces sions aux p rix fixés p ar le règlem ent du 4 mai 1906.
Devant ces protestations et après en avoir référé au Conseil adm inistratif, je me vois n .regret obligé d ’user de la réserve contenue dans ma lettre du 21 novembre 1906 et d ’ap- p liq u tr le règlem ent m entionné ci-dessu*. Je rappellerai toutefois, que dans le but de fa ciliter les personnes désirant renouveler une concession, il leur sera loisible de se lib é re r par acomptes annuels, ju s q u 'à complet p aie m ent de la somme exigée. »
L a prom en ade des Bastions sera1,
■fermée lo m ardi 11 décembre, de h u it à nenf heures du soir, pour perm ettre au cortège historique de s ’y former.
Musée d ’a rt et d ’histoire. — M.
A lfred C artier, secrétaire du service muni-i cipal de l’instruction publique et des collec tions, a été chargé par le Conseil adminis tr a tif de rem plir, aveo ces fonctions, celles d ’adminiBtrateur du nouveau Musée d 'a r t et d'h isto ire. C’est là un oxcellent choix dont on ne peut que féliciter le Conseil admi
n istratif. '!
Sociétés agricoles. — F édération des
sociétés d 'a g ricu ltu re de la S u isse rom ande.
— On nous écrit :
L ’assemblée des délégués de la Fédération a eu lieu à Lausanne jeudi 6 décembre. Elle a été particulièrem ent fréquentée.
L'assem blée a désigné ses représentants à l ’Union des paysans. Ceux du canton de Ge nève sont MM. Jacques D ugerdtl, L. W ua- rin et H. Dumuid. La prochaine assemblée au ra lieu à Yverdon s u r l'in v itatio n de la section d’Yverdon de la Société vaudoise d ’agriculture.
Une proposition de demander l’intervention dos pouvoirs fédéraux p o u r com battre la tu berculose du bétail bovin a été renvoyée au comité pour étude.
Un banquet a réuni encoro au Terminus une partie des délégués. On y a entendu quel ques discours. M. Chuard, président, a porté le toast à la patrie. M. L ederiey, directeur ' î établissem ents fédéraux d ’essais pour l ’agriculture, a donné d’intérossunts rensei gnements su r l ’organisation d’un puissant syndicat agricole de la Suisse allemande qui doit serv ir de modèle aux agriculteurs ro mands. On a encore entendu MM. B erthoud et Jeatirenaud, de Neuchâtel, De Loës et Mercantou, de Lavaux. L ’attention a été attirée surtout su r la nécessité do l’union et le projet de réorganisation du syndicat ro mand, les uns se m ontrant plus favorables à la création de syndicats cantonaux, les autres préconisant la réunion de ceux-ci on un seul plus puissant.
En somme, excellente journée dans laquel le des projets ont été élaborés, des jalons posés pour une am élioration toujours plus
grande de3 conditions économiques de la
olasse agricole. H . D.
Question de droit. —: Nous avons reçu
la lettre suivante :
« Pensez-vous qu’ayant signé mon bail aveuglém ent (comme cela se fait habituelle ment), que je sois astrein t au paiem ent de l’assurance obligatoire, bris des glaces, faite par mon régisseur, à mon insu, sans me demander conseil, ou si j ’étais d’accord su r le p rix et les conditions d ’assurance? De plus, j ’ignorais totalem ent que les régisseurs s ’occupaient de la chose. E ntre tem ps, je me suis assuré personnellem ent à une autre compagnie, qui on outre m ’a fait un prix très avantageux. »
*
* *
-
,
Un de nos amis, ju riste dislingue, s est chargé de la réponse :
« Plusieurs hypothèses sa posent : I . Le contrat do bail contient une clause p ar laquelle le preneur s ’engage à payer l’assurance bris de glace.
Dans ce cas, le preneur (locataire) ayant signé le bail, est tenu de p ay er l’assurance contractée p ar le bailleur (propriétaire) ou son m andataire (ré^is.-ieur).
II. Le contrat de bail stipule que le loca taire devra s'a ss u re r contre le bris de glace. Dans ce cas, il peut Beul contracter l’as surance, et choisir la compagnie qui l’assu rera.
I I I Le bail ne contient rien du tout au sujet de l ’assurance pour b ris de glace.
Dans ce cas, le locataire est absolument libre de s ’assurer ou non. L’assurance pour bris de glace n ’est en tout cas pas obliga toire comme semble le croire votre corres pondant.
En ce qui ooncerne certains détails que votre coirepondant mentionne, il y a lieu de ropondre ce qui suit :
a) l.es régisseurs peuvent s ’occuper d’as
surances. Aucune loi ne réglem ente ni ne limite leur profession.
b) On est obligé de respecter toutes les
olatisos d’un contrat qu’on a signé, alors même qu’on ne les a pas lues. En effet, on
ne doit jam ais signer un contrat sans
le connaître, si on veut s'é v ite r une surprise et le fait de la signature implique q u ’on a approuvé les termes et le contenu du con trat. »
Nouvelles religienses. — L ’Eglise
italioune évangélique do Genève vient de pu blier le huitieine rapport de cette commu nauté si intéressante à beaucoup d’égards, est placée sous la direction d'un comité que préside L. le pasteur Mitiendorff. Il renferme quelques mots su r chacune des t â o h o 3 incom bant au dévoué pasteur qu’est M. Oarmagno- la : écholes du dimanche et du jeudi, union chretieune, salle de lecture, bibliothèque, bureau de renseignem ents, outre les cultes, suivis par une assistance en général nom breuse. L ’Eglise italienne au rait besoin de salles plus vastos. Puisse ce desideratum que formule le rapport inspirer à ceux qui on ont les moyens l’idée de faciliter sa réali
sation. Les dons pour l’œuvre sont revus
par M. Mittendorff, MM. Bordier et Cie, agents de change, et par Mlle Josseaume, Bourg-de-Four.
* ■*
Voici le tableau des séances publiques que M. L. H enrichs, directeur de la Schtoeixe-
rische Z eltm issio n
,
commencera à tenir la semaine prochaine à Genève : Vendredi 14 8 h. 1/4 soir, salle centralB. — Samedi 15, 8 h. 1 /4 soir, salle centrale. — Dimanohe 16, 3 h., Union chrétienne française* 8 heu res 1/4 soir, tem ple luthérien. — Lundi 17, 8 h. 1 /4 soir, salle centrale. — Vendredi, samedi et lundi, 14, 15 et 17 décombre à 3 h., chapelle de Bèthel, 10, rue de Calvin.Le comité d’organisation est ainsi compo sé : MM. H. A sper ; Christen, Hoffmann et Knoll, p a s 'e u rs ; Lsemnwl et 'W ettsteiu, évangélistes.
Soirées et banquets. — H ier, samodi,
les soirées et banquets n’ont pas m anqué. Comment p a rle r de tout, et n ’oublier per sonne? I l faut nous borner à celles de ces manifestations qui avuiont un caractère plus ou moins public.
A 6 h. 30 oommençait, dans les salons de lllîôtél d’A ngleterre, l'assem blée générale du Rallye •sport, préBidé p a r M. Alfred Chene- vière. présidant. Elle a été suivie d ’un ban
quet excellent, servi dans la nouvelle salle à m anger, splendidem ent illum inée, et déco rée aux couleurs du R. S. — Le propriétaire de l'h ô tel d'A ngleterre, M. A. Reichert, est membre du Rallye, et il avait mis tous ses soins à recevoir ses collègues dans un cadre digne d’eux et de leur sport favori. Au des sert, M. Alfied Chenevière a prononcé quel ques mots aimables, faisant revivre, en pa roles très sportives, les chevauchées de la saison qui fu it...
Le dîner a été term iné p ar des projections ciném atographiques, rappelant, plus exacte ment encore que la parole, les sorties de 1906.
m * ♦
G ym nastique des H om m es. — Le banquet
d’Escalade avait lieu dans la salle du pre m ier étage du Casino de S t-P ie rre ; 130 con vives, dont beaucoup de dames venues par leur présenoe égayer ce repas do fam ille. Car la c gym » des hommes est la famille étendue, complétée, de la section de Genève- Ville, son amie et sa protégée.
Le repas a été très bien servi p a r M. Her- m enjat, tenancier du Casino.
Le mom ent des discours approchant, M. Charles Gertis, no major de table juvénile et très entraîné, a donné la parole à M. F. De- larue, p ré sid e n t de la Soéiété de G ym nasti que des hommes.
M. Delarue, dans une allocution vibrante, fréquemment applaudie, a -parlé de la patrie, do la gym nastique et de l'am itié.
* * *
L es contre-m aîtres. — La Section de Ge
nève de la Société suisse des contre-m aîtres avait son banquet chez M. Hatidwerck, B ras serie de l’Univere, rue du Rhône. Exoellent menu servi en abondance à 75 convives. M. Pasche, président de la B ection, a au deBsert salué avec beaucoup de cordialité ses collè gues, plus spécialem ent M. Rœsti, délégué du comité central de Zurich. Beaucoup de vie. Nous reviendrons su r cette intéressante réunion.
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* *
G ym nastique de P la in p a la is. — La gran
d e salle F lu h r était splendidem ent décorée à l ’occasion de la soirée-choucroute de la so ciété de gym nastique de P lainpalais. P arto u t des fleurs, des drapeaux, des attrib u ts — et ce qu’il y a de mieux, les sœ urs, amies et m ères des gym nastes. Après la partie gas tronomique, qui a fait honneur à M. F luhr, il y a eu de nom ereux discours. M. Eugène Müller, président, qui a salué les invités en term es excellents, a parlé de la fête canto nale qui se prépare. M. le m aire Page a fé licité les gym s pour leurs beaux succès de Berne.
M. A uguste Clément, président honoraire' de l’Assoeiation des In térêts de Plainpalais, excusant le président empêché, a apporté les voeux de l’Association et, ce q u ’il y a de m ieux, les promesses les plus certaines et les plus efficaces de son comité pour la fête cantonale. M. Béguet, très applaudi, a pris pour la prem ière fois la parole en qualité de président de la fête cantonale, etc.
Nous aurons à compléter ces quelques no tes rapides.
Le banquet s ’est term iné p ar une très agréable sauterie.
I-.es œ u v r e s d ’H o d l e r . — Le tenan cier du buffet de la gare de Neuchâtel avait acheté, en 1898, quatre panneaux décoratifs peints par M. Hodler pour le T ir fédéral de Neuchâtel. Il les revendit, l’été dernier, pour le prix de 6,500 fr. à un Genevois. Ce der nier vient de s’en défaire à son tour, à une vente aux enchères qui a eu lieu à Zurich ; il en a obtenu environ 40,000 fr.
Kxposition B ran d t. — Bien que, lo
giquem ent, on no puisse établir de compa raison entre une exposition collective et celle d ’un seul peintre, je me perm ettrai de dira que l’ensemble des œ uvres de Mlle B randt m 'a consolé de ce que notre dernière exposition d 'a rt avait d’attristan t.
Il est bon et apaisant, j e vous assure, de découvrir onne artiste iqui sache encore — qui veuille bien — prendre pour modèle la vérité et la beauté unies, après lea mani festations d ’effroyable réalism e dont nous
fûmes abreuvés ceB derniers mois.
L ’a rt de Mlle B randt est, av an t tout, h a r monieux, comme aussi l ’impression^ qu’il laisse est, av an t tout, faite de sérénité et de profondeur.
Ce ne so n t pas des toiles peintes qui s'a li gnent Bur les m urs, mais des coins d’hori zon, des paysages, soloi lieux ou sombres, et qui tous sont animés d’un sentim ent très vif d’air et de lum ière. On sent que l’artiste a une compréhension intense de la nature, on sent enfin, q u ’elle sa it dégager de l’enve loppe m atérielle l'étinoelle de vie qui animer toute forme et que son pinceau n 'e st que l’interprète fidèle de sa pensée.
Que ces qualités de sentim ent ne nous fas sent cependant pas négliger de relever une teohnique qu’on devine être le résu ltat de sérieuses études.
Ni heurt, ni violence e t p ourtant comme la touche fluide et dolicate daus les lumiè res, sait s ’affirmer virile à l’oicasion. Qu’on prenne comme exemple le contraste offert par le panneau d’un c Soir d ’autom ne» ot la grande toile intitulee « Soir dans la vallee d’Evoléne ».
Parm i les toiles qui nous ont frappé d’une façon toute spéciale nous citerons un pan neau « Automne » d’un ensemble de coloris absolum ent harm onieux ; une € Croix m ysti que » particulièrem ent intéressante comme conception; puis une « N eig e fraîche et brouillard », une c Matinée d hiver » et un « Effet d ’orage-», trois petites toiles de gen res très divers, mais égalem ent bien traitées et d’nne facture■«xtrêm emeat originale.
« L ’appanticfû du Breithorn,-» « le Saara,* le « Chalet au x Granges » sont trois œuvres plus im portantes, d’un dessin solide et d ’un grand cüarm e do lum ière.
A son talent de paysagiste, Mlle Brandt joint celui non moins rem arquable de por
traitiste. Là encore les sujets sont traités avec infiniment do vie et d ’originalité. Nous préférons parm i plusieurs autres « Domini que. » un p etit profil d’une adorable vérité
enfantine ; une étude de femme « Clair-
obscur, » intéressante su rto u t par le rapport dos valeurs ot le modelé de la tète.
Depuis un cortain tem ps, Mlle B randt ne nous avait pas donné l’occasiun d ’apprécier son talent. Nous la remercions ici d’avoir bien voulu ré u n ir ses œ uvres dans l’une des
meilleures expositions particulières de la
saison et nous ne pouvons qu’engager vive m ent chacun à aller en ju g e r par soi-même.
R. R. Rappelons quo l’Exposition B randt, oour Saint Pierre, reste ouverte ju s q u ’au 21 dé cembre.
C H R O J r iq ü G MITM14JAIÆ
A celte époque où le public forcément res treint de notre ville est sollicité par un nom bre de concerts vraim ent exagéré, M. Marcel Clerc eût été peut-être m ieux inspiré en choi sissant pour son concert un local moins vasto que la salle de la Reformation. C’est en effet décourageant de jouer devant un auditoire si olairsemé, la salle sonne mal et l’effet artis tique so trouve amoindri p ar toutes oes con ditions défavorables.
On connaît M. Maroel Clerc, violoniste, qui, après avoir travaillé à Genève avec M. Rehfous et à P aris chez Geloso, a passé un certain temps à Berlin. Lo jouno artiste pos sède un ensemble de qualités recommanda- bles, un joli son, nne technique correcte, du sentim ent et de la v aillance; il l’a prouvé on jouant à la fin d ’un long programme la btdle sonate de Lokeu, qui est d’une intensité d ’ex- prosaion extraordinaire.
ï ï . Marcel Clerc a particulièrem ent rénssi avec une transcription du PreislieU des M aî
tres Chanteurs de R . W agner, un larghotto
de Jeno Hubay e t u n morceau d ’une agreable banalité qui rem plaçait le C aprice
,
de Paga-nini. inscrit
au
orourauim e.Au
début.M.
Maroel Clerc avait joué avec style la sonate op. 105 de Schum ann. M. Clerc eBt jeune e t, avec le contact du public, il acquerra rapide* m ent la m aîtrise qui lui manqne parfois.
M. Lucien W urm sor, qui se présentait pour la prem ière fois à Gonève, est au con traire un artiste d’un talent m ûri et qui a fait ses preuves dans les grands centres mu sicaux ; par deux fois il fut applaudi aux concerts d ’abonnement de Bâle. M. WurmBer possède toutes les brillantes qualités de l’école française, une technique très déve loppée, fine et perlée, do l’élégance et du brio. Très rem arquable partenaire de M. Clerc dans les sonates de Schumann et 'Le* keu, M. W urm ser a joué aveo un joli senti m ent la sonate op. 58 de Chopin, puis s'e st fait vivem ent applaudir dans le Prélude de Rachmaninoff, une pièce do Vincent d’Indy et la Toccata op. 64 de Saint-Saons, enlevé avec une superbe virtuosité. Il a encore très élégamm ent détaillé la Filouse de Mendels- sohn, donnée en bis.
On peut reg retter que M. W urinser se so it présenté pour la prem ière fois à Genève de v ant un public si peu nombreux.
Le public p araît fatigué, car Mme Marie Brema elle-même n ’a pas attiré la foule pour son second concert de jeudi dernier. L ’audi toire très restreint a cependant acclamé la ,‘ l> grando artiste dans un program m e composé) de pièces anciennes, de lieder do Beethoven- j, de quelques mélodies modernes. Si la voix' j de Mme Brema a subi quelques atteintes, le! (’ talent est indiscutable oar il n ’est pas possi-! ^
ble d’exprim er avec plus d’intensité que ne d
le fait cette belle cantatrice ; une seulo res-^ j triction, Mme B rem a ne devrait pas chanter jj en français des choses pittoresques.
L ’intérêt de la soirée portait su rto u t sur! l’apparition de Mlle Tita Brand, la fille da Mme Brem a qui, physiquem ent, ressemble absolum ent à sa mère. Mais au lieu de chan ter elle déclame et dans cet a rt Mlle Tita B rand p araît être aussi une a rtiste de pre mier ordre que pourraient m ieux appréoier des auditeurs anglais. L ’excellente tragé dienne fut très applaudie après deux scène» de Shakespeare.
Le public populaire, moins blasé, était nom breux à la soirée organisée jeudi soir p ar l’Union pour l’a rt social, dans la salle des Pâquis. Iæ prem ière.partie du program me com portait uu concert dans lequel on * entendu lo trio en m i bémol de Beethoven, pour piano, violon et violoncelle, joué aveé verve et ensemble par Mlle H . Le Coultre, MM. Pollak et Lang, un adagio de Loca*
telli, largem ent phrasé par M. Lang, u n
air de X erxès, de Haeiidel, et deux lieder de B rahm s dits par Mlle L. Testuz d’uno voix charm ante et bien posée, une gavotte de Rameau ot nn m enuet de M ozart qui valu rent à M. P ollak uu succès enthousiaste ët pour term iner les belles variations de H aydn su r l’hymne autrichien, pour quatuor à cor des. On ne sa u ra it trop insister s u r ce fait qu’un auditoire populaire apprécie parfaite* m ent la belle musique classique.
La seconde partie de la soirée était consa* crée à une causerie de M. Holfer s u r un voyago en Espagne, illustrée par de superbes projections en couleurs de MM. Abegg et Hoffer. Le conférencier a donné de très inté ressants détails su r son voyage dans une par tie de l’Espagne, et il fau t adm irer sans ré serves les superbes résultats obtenus p ar la peinture des diapositives ; le public a été ém erveillé.
* * *
Le programme de la troisièm e Béance d4 musique de cham bre de MM. Eug. Raymond, W . Pahnke et Ad. Kehberg, com prenait la premièro audition à Geuève do la sonate en ré m ajeur pour piano et violon, deM. Pahnke, qui fut donnée pour la prem ière fois à Neu châtel lors de la réunion des musiciens
suisses. > -—
. • Il est-difficile à une prem ière audition de se faire une idée raisounèe de cette B onata qui en tous cas frappe par 'Ba belle allure. On sent que M. Pahnke cherche avant tout à éviter la moindre banalité ; il va même un peu loiu dans ce systèm e e t sa musique, souvent tourm entée, a une saveur âpre aveo par-oi par-là des accalmies d’un fort joli sen tim ent. La prem ière partie « beaucoup plu par sa verve et son caractère énergique ; le second mouvement, dont le lento est coupé par un allegretto grazioso d 'u n e assez belle venue, a une bolle term inaison inûueucàe par la m anière de César Franck et le final e s t brillam m ent rythm é. On a fort applaudi l'a u te u r, interprèto convaincu de son œ uvre, et Mme Chèridjian, qui a joué la partie écrasante de cette sonate aveo une énergie e t une sûraté pt-u commune.
L’excellente pianiste a fait applaudir da très fines interprétations de pièces de Ra meau et de Couperin et a dit avec beaucoup de goût ot de poésie W a r u v i et I n der Kaciît de R. Schum ann.
Le concert avait commenoê par un in té ressant T rio-F antasien de H ans H uber et term inait ave : le si connu quatuor en m i
bémol de R. Sohumann. X .
C O I S R E S P O I V D A I V C E
B r u it an théâtre
Uenève, 6 décembre 1906. •
M onsieur le rédacteur, .
Dans l'article in titu lé « B ruit au th é â tr e * ,1 votre correspondant a parfaitem ent ra iso n .Il est nécessaire de rem édier à cet état do cho
ses. _
Le public genevois est indiscipliné, c’«st incontestable, mais il y a tine fâcheuse habi tude dont ce public n’est pas responsable.
A chaque e o tr ’aote, le rideau so love im m édiatem ent après la sonnerie d’avertisse m ent ; les spectateurs, dont une partie se trouvent pendant ce temps au foyer, n ’ont pas le temps de réintégrer leurs p>aues, etîle commencement de chaque acte so trouve ain si troublé régulièrem ent par cetto agitation qu’il serait si facile d’éviter.
On peut constater co fait à pou près tons les soirs, et lorsqu’il y a reprosentatian -4e comédie, on perd généralem ent toute une prem ière scène d 'nn acte.
V euillez agréer, etc.
Un habitué.
Genève, le 6 décembre 1906. Monsieur le rédacteur,
J ’ai lu avec intérêt daus voire numéro du 5 courant la lettre d ’un habitué du Théâtre se plaignant des arrivons tardives au specta cle et jo ue puis >jue l’approuver dans ses conclusions.
Je ne crois cependant pas que ce soit tou jo u rs ceux qui veulent faire du « palace» qui a rriv en t en retard, car j ai entendu plusieurs fois des négociants d-) ia place se plaindre de ne pouvoir aller au spectacle ou d’y arriver on retard par lo fait qu'il commençait trop tôt.
En effet, term inant p our la plupart leurs affaires ou ferm ant leurs magasins vers 7 h. ou 7 h. 1/2, ils ne pouvont en 1/-’ heure, rentrer chez eux, y dîner et se préparer pour le lever du rideau à 8 heures.
Jh crois qu’il serait facile a M le directeur du Théâtre de faire commencer les représen tations à 8 h. 1/4 ou même 8 h. 1/2 quitte à se rattra p er de quelques m inutes su r chaquB ontr’acte do manière à finir les représenta tions aux heures habituelles ; de plus, je ne pense pas quo cola dérangerait beaucoup les spectateurs de rentrer choz eux un quart d'heure ou une demi-heure plus tard dans ls cas où ces quelques m inutes ne pourraient être gagnées su r los entr'aotes qui sont ce pendant toujours trop longs.
J e suis certain que l ’on arriverait par ce moyen-Ià à éviter beaucoup d ’arrivées Ur.Ii- vas et à satisfaire un cortaiu nombre d'ama teurs de théâtre. L’o n (pourrait alors sans rière-pensée fermer les portes dès la lovee OU rideau.
V euille* agréer, e t» *■