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Céramiques d'époque ottomane à la Citadelle de Damas : des découvertes archéologiques nouvelles au Bilâd al-Châm

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(1)
(2)

s umé

Ra r e me nt   pr i s e   e n  c ompt e   s ur   l e s   c ha nt i e r s   a r c hé ol ogi que s ,   l a   va i s s e l l e   de   t e r r e   f a br i qué e   e t   c omme r c i a l i s é e   da ns   l ’ Empi r e   ot t oma n  e s t   mé c onnue .  Ce pe nda nt   c e   ma t é r i e l   e xi s t e ,   not a mme nt   a u  Bi l â d  a l - Châ m,   e t   de vr a i t   ê t r e   pl us   s ys t é ma t i que me nt   l ’ obj e t   de   t ypol ogi e   pe r me t t a nt   à   t e r me   de   di s t i ngue r ,   pa r   pé r i ode s   c hr onol ogi que s   e t   pa r   c e nt r e s   de   f a br i c a t i on,   l e s   c é r a mi que s   qui   r é ponde nt   a ux  né c e s s i t é s   dome s t i que s   ha bi t ue l l e s ,   que   c e   s oi t   l a   va i s s e l l e   c ul i na i r e ,   de   s e r vi c e   e t   de   t a bl e   ou  l e s   c é r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t .  Le s   r é c e nt e s   f oui l l e s   f r a nc o- s yr i e nne s   ouve r t e s   à   l a   c i t a de l l e   de   Da ma s   of f r e nt   a uj our d’ hui   l ’ oppor t uni t é   d’ é t udi e r   c e s   obj e t s   de   t e r r e   c ui t e   s ur   t out e   l a   pé r i ode .  Ce t   a r t i c l e   s e   pr opos e   d’ une   pa r t   de   f a i r e   l e   poi nt   s ur   c e s   t r ouva i l l e s   e t ,   d’ a ut r e   pa r t ,   de   c ompa r e r   l ’ a ppr ovi s i onne me nt   e n  va i s s e l l e   é t r a ngè r e   da t é e s   e nt r e   l e   XVI

e

  e t   l e   XI X

e

  s i è c l e   de   que l que s   vi l l e s   de   Mé di t e r r a né e   or i e nt a l e .

  L’ é t ude   de   l a   va i s s e l l e   f a br i qué e   e t   c omme r c i a l i s é e   da ns   l ’ Empi r e   ot t oma n  e s t   un  doma i ne   e nc or e   pe u  e xpl oi t é   de   l a   di s c i pl i ne   c é r a mol ogi que .  De s   t r a va ux  é pa r s   e t   de   na t ur e s   di ve r s e s   é c r i t s   t a nt   pa r   de s   hi s t or i e ns   de   l ’ a r t   que   pa r   de s   a r c hé ol ogue s   ont   l i vr é   de s   i ndi c a t i ons   de   t out e s   na t ur e s   s ur   c e   ma t é r i e l   ma i s   l e s   t ypol ogi e s   de   r é f é r e nc e   pe r me t t a nt   de   di s t i ngue r ,   pa r   pé r i ode s   c hr onol ogi que s   e t   pa r   c e nt r e s   de   f a br i c a t i on,   l e s   c é r a mi que s   qui   r é ponde nt   a ux  né c e s s i t é s   dome s t i que s   ha bi t ue l l e s ,   que   c e   s oi t   l a   va i s s e l l e   c ul i na i r e ,   de   s e r vi c e   e t   de   t a bl e   ou  l e s   c é r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t ,   s ont  e nc or e  t r è s  r a r e s  ( Fr a nç oi s  2005:  281–308) .  Le s  c é r a mi que s  ot t oma ne s  s ouf f r e nt  de  l e ur  

«mode r ni t é ».  D’ une   pa r t ,   l e s   f oui l l e s   ouve r t e s   s ur   l e s   t e r r i t oi r e s   de   l ’ Empi r e ,   de pui s   l e   mi l i e u  du  XI X e   s i è c l e ,   é t a nt   e s s e nt i e l l e me nt   de s t i né e s   à   doc ume nt e r   de s   c i vi l i s a t i ons   t r è s   a nc i e nne s ,   l e s   ni ve a ux  l e s   pl us   r é c e nt s   s ont   s ouve nt   dé l a i s s é s   a u  pr of i t   de s   ve s t i ge s   pr é i s l a mi que s .  D’ a ut r e   pa r t ,   l e s   c ouc he s   d’ oc c upa t i on ot t oma ne s ,  l e s  pl us  r é c e nt e s  da ns  l a  s uc c e s s i on de s  s t r a t e s ,  pl us  s e ns i bl e s  a ux  pe r t ur ba t i ons   c ont e mpor a i ne s ,   s ont   moi ns   bi e n  pr é s e r vé e s   e t   l e s   f oui l l e s   c a pa bl e s   de   f our ni r   de s   da t a t i ons  f i a bl e s  s ont  r a r e s .  Ce t t e  i ns uf f i s a nc e  de  donné e s  s ûr e s  a u ni ve a u c hr onol ogi que  r e nd  di f f i c i l e   l ’ é l a bor a t i on  de   t ypol ogi e s   de   r é f é r e nc e .  C’ e s t   s a ns   dout e   pour quoi   l a   va i s s e l l e   ut i l i s é e   e t   c omme r c i a l i s é e   da ns   l e s   pr ovi nc e s   a r a be s   or i e nt a l e s   de   l ’ Empi r e   ot t oma n  e s t   ma l   c onnue .  Pour t a nt ,   c omme   l e   mont r e   M.   Mi l wr i ght ,   de s   c é r a mi que s   d’ é poque   ot t oma ne   s ont   r é gul i è r e me nt   mi s e s   a u  j our   s ur   de   nombr e ux  s i t e s   de   Syr i e ,   du  Li ba n,   de   J or da ni e   e t   d’ I s r a ë l   ( Mi l wr i ght   2000:   189–208) .   Ma i s   s e ul e s   que l que s   t r ouva i l l e s ,   f a i t e s   da ns   de s   c ont e xt e s   c a l é s   c hr onol ogi que me nt ,   f our ni s s e nt   de s   i ndi c a t i ons   pr é c i s e s   s ur   d’ a s s e z   c our t e s   pé r i ode s   c omme   c ’ e s t   l e   c a s   à   Ac r e   pa r   e xe mpl e 1 .  Da ns   c e   c ont e xt e   de   r e l a t i ve   pé nur i e   de   dé c ouve r t e s   e n  s t r a t i gr a phi e ,   l ’ i mpor t a nt e   qua nt i t é   de   c é r a mi que s   ot t oma ne s   r e c ue i l l i e   da ns   l e s   f oui l l e s   r é c e nt e s   ouve r t e s   à   l a   c i t a de l l e   de   Da ma s ,   of f r e   une   oppor t uni t é   e xc e pt i onne l l e   de   t r a i t e r   de   l a   va i s s e l l e   e n  us a ge   da ns   un  gr a nd  s i t e   ur ba i n  e nt r e   l e   XVI e   e t   l e   dé but  

    

 *   CNRS  -   La bor a t oi r e   d’ Ar c hé ol ogi e   Mé di é va l e   Mé di t e r r a né e nne .   Ma i s on  Mé di t e r r a né e nne   de s   Sc i e nc e s   de   l ’ Homme ,   5  r ue   du  c hâ t e a u  de   l ’ hor l oge     -   BP  367  -   13094  Ai x- e n- Pr ove nc e   c e de x  2,   Fr a nc e .   vf r a nc oi s @mms h. uni v- a i x. f r  1 A  Sa i nt - J e a n- d’ Ac r e ,   l a   f oui l l e   d’ un  dé pôt   c l os ,   un  pui t s   da ns   une   t our   c r oi s é e ,   a   l i vr é   une   c ol l e c t i on  de   va s e s   dont   l a   f onc t i on  e s t  

é t r oi t e me nt   l i é e   a u  pui t s   l ui - mê me   –  de s   gode t s   de   nor i a   pour   pui s e r   l ’ e a u,   de s   j a r r e s   pour   l a   t r a ns por t e r ,   de s   c r uc he s   pour   l a   c ons e r ve r   e t   l a   s e r vi r .   Une   pa r t i e   de   c e s   obj e t s   e s t   r é a l i s é e   a ve c   l a   mê me   pâ t e   que   c e l l e   ut i l i s é e   pour   f a br i que r   l e s   Ac r e   Bowl s   d’ é poque   c r oi s é e .   Ce   qui   i mpl i que   une   f a br i c a t i on  l oc a l e   pour   c e s   c é r a mi que s   c ommune s   da t é e s ,   gr â c e   à   l a   s t r a t i gr a phi e   e t   a u  c ont e xt e   hi s t or i que ,   du  XVI I I

e

  s i è c l e .   St e r n  1997:   35–70.

CÉRAMI QUES D’ ÉPOQUE OTTOMANE À LA CI TADELLE DE DAMAS de s c ouve r t e s ar c ol ogi que s nouve l l e s au Bi l âd al - Châm

Vé r oni que   FRANÇOI S*

(3)

du  XX e   s i è c l e .

1. Cont e xt e s de c ouve r t e s e t i nve nt ai r e c hi f f r é de s t ype s

Tout   a u  l ong  de   l ’ é poque   ot t oma ne ,   c e t t e   f or t e r e s s e   de   qua t r e   he c t a r e s ,   qui   a br i t a   une   ga r ni s on  de   j a ni s s a i r e s   i mpé r i a ux  ( k apı   k ul u ) 2 ,   f ut   l ’ obj e t   de   dé gr a da t i ons   r é pé t é e s   c a us é e s   pa r   de s   r é vol t e s   de   s ol da t s   c ont r e   l e s   mi l i c e s   l oc a l e s ,   de s   c onf l i t s   a r mé s   e nt r e   a nc i e n  e t   nouve a u  gouve r ne ur ,   l e s   a t t a que s   de s   Ma ml ouks   d’ Egypt e ,   de   pot e nt a t s   r é gi ona ux  e t   de   Bé doui ns .  Bâ t i me nt   à   voc a t i on  mi l i t a i r e ,   l a   c i t a de l l e   de vi nt   pe u  à   pe u  un  qua r t i e r   de   l a   vi l l e .  Au  XVI I I e   s i è c l e ,   l e s   j a ni s s a i r e s   f ur e nt   e n  e f f e t   r e j oi nt s   pa r   l e ur   f a mi l l e   qui   vi va i t   à   l e ur   c ôt é ,   à   l ’ i nt é r i e ur   de   l ’ e nc e i nt e ,   a i ns i   qu’ e n  t é moi gne nt   l e s   r e gi s t r e s   de s   t r i buna ux  de   Da ma s   da ns   l e s que l s   s ont   c ons i gné s   de   nombr e ux  doc ume nt s   r e l a t i f s   a ux  ma i s ons   s i t ué e s   da ns   l a   c i t a de l l e 3 .  Di ve r s   a r t i s a ns   e t   de s   c omme r ç a nt s   y  t e na i e nt   l e ur   é c hoppe ,   pl us i e ur s   c a f é s   y  é t a i e nt   i ns t a l l é s   e t   c ’ é t a i t   un  c e nt r e   d’ a f f a i r e s   a us s i   bi e n  pour   l e s   mi l i t a i r e s   que   pour   l e s   c i vi l s   ( Ra f e q  1981:   657;   Es t a bl e t ,   Pa s c ua l   1994:   81,   155,   156,   t a bl .   52;   Ma r i no  1997:   164) .   En  1812,   on  y  dé nombr a i t   e nc or e   c e nt   qua t r e - vi ngt s   j a ni s s a i r e s   ma i s   l ’ i mpor t a nc e   mi l i t a i r e   de   l a   c i t a de l l e   dé c l i na   r a pi de me nt   à   l a   s ui t e   de   di ve r s   c onf l i t s   qui   oppos è r e nt   l e s   gouve r ne ur s   de   Da ma s ,   l ’ Agha   de   l a   c i t a de l l e   e t   l a   popul a t i on  da ma s c è ne   e t   pr ovoquè r e nt   d’ i mpor t a nt e s   dé gr a da t i ons   da ns   l e s   bâ t i me nt s   s i t ué s   à   l ’ i nt é r i e ur   de   l ’ e nc e i nt e   ( Che ve dde n,   1986:   133–136) .  La   c i t a de l l e   pe r di t   a l or s   s on  c a r a c t è r e   mi l i t a i r e   e t   dé f e ns i f   pour   s e   t r a ns f or me r   e n  une   s or t e   d’ e nt r e pôt .  A  l a   f i n  du  XI X e   s i è c l e ,   e l l e   a br i t a i t   une   mos qué e ,   un  ha mma m,   un  moul i n  e t   un  ma r c hé .  Ta ndi s   que   l e s   mur a i l l e s   r e s t a i e nt   i mpos a nt e s ,   l ’ i nt é r i e ur   é t a i t   r ui né   e t   n’ é t a i t   pl us   oc c upé   que   pa r   une   poi gné e   d’ homme s   dé s œuvr é s ,   e nt r e   douz e   e t   vi ngt - qua t r e   mi l i t a i r e s ,   e n  c ha r ge   de   c a nons   à   moi t i é   r oui l l é s   e t   d’ i mpor t a nt e s   r é s e r ve s   de   poudr e .

  C’ e s t  da ns  c e  c ont e xt e  de  «vi l l e  ga r ni s on» qu’ i l  m’ a  é t é  donné e  d’ é t udi e r  l e s  c é r a mi que s   ot t oma ne s   mi s e s   a u  j our   l or s   de s   f oui l l e s   f r a nc o- s yr i e nne s   qui   ont   dé but é   à   l a   c i t a de l l e   e n  1999.  

Di r i gé e   c onj oi nt e me nt   pa r   S.   Be r t hi e r ,   a l or s   c he r c he ur   à   l ’ I ns t i t ut   f r a nç a i s   d’ Et ude s   Ar a be s   de   Da ma s ,   e t   A.   Ta r a qj i   pui s   E.   El - Aj j i ,   r e s pe c t i ve me nt   a r c hé ol ogue   e t   i ngé ni e ur   à   l a   Di r e c t i on  gé né r a l e   de s   Ant i qui t é s   e t   de s   Mus é e s   de   Syr i e ,   c e t t e   mi s s i on  a r c hé ol ogi que   a va i t   pour   obj e c t i f   d’ i nt e r ve ni r ,   e n  a mont   de   l ’ e nt r e pr i s e   de   r e s t a ur a t i on  de   l a   c i t a de l l e ,   e n  vue   de   l ’ ouve r t ur e   pr oc ha i ne   de   c e t   e s pa c e   a u  publ i c 4 .  Di x- hui t   moi s   de   f oui l l e s   ouve r t e s   pr i nc i pa l e me nt   da ns   une   va s t e   s a l l e   d’ a ppa r a t   e t   da ns   un  gr a nd  bâ t i me nt   de   qua t r e   ni ve a ux  ( Be r t hi e r   2001–2002:   29–46  e t   2002–2003:   393–413;   Ga r di ol   2001–2002:   47–58)   ont   l i vr é   un  i mpor t a nt   ma t é r i e l   qui   c ouvr e   l e s   é poque s   ome yya de ,   s e l dj ouki de ,   a yyoubi de   e t   ma me l ouke   a i ns i   que   l a   pé r i ode   ot t oma ne 5 .  Ce pe nda nt ,   l e s   s e c t e ur s   f oui l l é s   e t   l a   na t ur e   de s   oc c upa t i ons   ne   pe r me t t e nt   pa s   d’ i s ol e r   de s   c é r a mi que s   c ommune s   ou  f i ne s   pour   l e   XVI e   s i è c l e   à   l ’ e xc e pt i on  de   l a   va i s s e l l e   i mpor t é e   d’ I z ni k,   de   Chi ne ,   de   Li gur i e   e t   de   Tos c a ne   ( Fi g.   2) .  Ce   ma t é r i e l   bi e n  da t é ,   qui   a ppa r a î t   da ns   de s   ni ve a ux  hé t é r ogè ne s ,   e s t   r é s i due l   c a r ,   da ns   c e s   c ouc he s ,   c ’ e s t   l a   c é r a mi que   du  XVI I I e   s i è c l e   qui   e s t   ma j or i t a i r e .  Pour   l e   XVI I e   s i è c l e ,   l e s   donné e s   l i vr é e s   pa r   l a   f oui l l e   s ont   pe u  e xpl oi t a bl e s .  Di ve r s   t ype s   de   va i s s e l l e   i mpor t é e   ont   é t é   mi s   a u  j our   –  du  l us t r e   s a f a vi de   d’ I r a n,   de s   «bl e u  e t   bl a nc »  c hi noi s ,   de   l a   ma j ol i que   e t   du  s gr a f f i t o  d’ I t a l i e   ( Fi g.   3)   –  ma i s   c e s   obj e t s   a ppa r t i e nne nt   à   de s   ni ve a ux  pe u  homogè ne s   da ns   l e s que l s   l e s   pr oduc t i ons   s yr i e nne s   e t   l e s   i mpor t a t i ons   du  XVI I I e   s i è c l e   domi ne nt   t r è s   l a r ge me nt   e n  nombr e .  Pour   t out e s   c e s   r a i s ons ,   l ’ e s s e nt i e l   du  ma t é r i e l  

    

 2 Le   c or ps   de s   j a ni s s a i r e s   i mpé r i a ux  e t   de s   j a ni s s a i r e s   l oc a ux  c ompt a i t   a u  XVI

e

  s i è c l e ,   s e l on  l e s   e s t i ma t i ons ,   e nt r e   300  e t   2000  me mbr e s .   Une   pa r t i e   s e ul e me nt   de s   k apı   k ul u   r é s i da i t   à   l a   c i t a de l l e .

 3 J e   r e me r c i e   Br i gi t t e   Ma r i no  –  hi s t or i e nne   à   l ’ I ns t i t ut   de   Re c he r c he s   e t   d’ Et ude s   s ur   l e   Monde   Ar a be   e t   Mus ul ma n  ( CNRS) ,   Ai x- e n- Pr ove nc e   −  pour   m’ a voi r   s i gna l é   c e s   t e xt e s .

 4 Ri e n  n’ a ur a i t   pu  s e   f a i r e   s a ns   l a   gr a nde   bi e nve i l l a nc e   a c c or dé e   à   l a   f oui l l e   pa r   l a   Di r e c t i on  Gé né r a l e   de s   Ant i qui t é s   e t   de s   Mus é e s   de   Syr i e   e t   s e s   di r e c t e ur s   s uc c e s s i f s   −  Me s s i e ur s   Sul t a n  Muhe s e n,   Abde r r a z a q  Moa z ,   Ta mma n  Fa c ouc he   e t   Ba s s a m  J a mous .  5 Da ns   c e   c a dr e ,   l ’ é t ude   de s   c é r a mi que s   ome yya de s ,   s e l dj ouki de s   e t   a yyoubi de s   a   é t é   c onf i é e   à   St .   Mc Phi l l i ps   ( Uni ve r s i t é   de   Sydne y) .  

Pour   ma   pa r t ,   j e   me   s ui s   i nt é r e s s é e   a ux  pr oduc t i ons   d’ é poque s   ma me l ouke   e t   ot t oma ne .

(4)

ot t oma n  mi s   a u  j our   à   l a   c i t a de l l e   da t e   de s   XVI I I e ,   XI X e   e t   dé but   du  XX e   s i è c l e s .

  Si   7844  f r a gme nt s   ont   é t é   e xa mi né s ,   1791  i ndi vi dus   ont   s e r vi   à   l a   mi s e   e n  pl a c e   d’ une   t ypol ogi e   pr é s e nt é e ,   de   f a ç on  s ynt hé t i que ,   da ns   l e s   t a bl e a ux  c i - de s s ous   ( Ta bl e a ux  I –I I I ) .  Pour   l e   dé t a i l   de   c e t t e   c l a s s i f i c a t i on,   j e   r e nvoi e   a u  vol ume   publ i é   ( Fr a nç oi s   2008) .  C’ e s t   l a   c é r a mi que   c ommune   qui  

Fi g.   1:   Vue   a é r i e nne   de   l a   c i t a de l l e   ( 1)   ;   pl a n  e t   s i t ua t i on  de s   s e c t e ur s   f oui l l é s   ( 2) .

(5)

Fi g.   2:   I mpor t a t i ons   du  XVI

e

  s i è c l e   à   Da ma s   −  c é r a mi que s   d’ I z ni k  ( 3,   4) ;   f a ï e nc e s   “ bl e u  s ur   bl e u”   de   Li gur i e  

( 5–7) ;   ma j ol i que   de   Mont e l upo  ( 8) ;   por c e l a i ne s   “ bl e u  e t   bl a nc ”   de   Chi ne   ( 9–1 1) .   Ec h.   1: 3

(6)

Fi g.   3:   I mpor t a t i ons   du  XVI I

e

  s i è c l e   à   Da ma s   −  c é r a mi que   s a f a vi de   d’ I r a n  pe i nt e   a u  l us t r e   mé t a l l i que   ( 12) ;   Mar mor i z z at e   de   Pi s e   ( 13–15) ;   Gr af f i t t ar da   de   Pi s e   ( 16) ;   ma j ol i que   de   Mont e l upo  ( 17) ;   por c e l a i ne s  

“ bl e u  e t   bl a nc ”   de   Chi ne   ( 18,   19) .   Ec h.   1: 3

(7)

Ta bl e a u  I .  Cé r a mi que s   c ommune s   ot t oma ne s CÉRAMI QUES COMMUNES OTTOMANES r ami que s c ommune s à pât e ar gi l e us e r ouge r ami que s c ommune s s ans r e t e me nt

I nf or me s Nombr e Mi ni mum d’ I ndi v i dus

( NMI ) Ty pe

212 31%

105 Cé r a mi que s   c ul i na i r e s   s a ns   r e vê t e me nt

406 22%

76 Cé r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t   s a ns   r e vê t e me nt

217 36%

121 Va s e s   à   l i qui de   s a ns   r e vê t e me nt

90 1 1%

36 Ba s s i ns

925 338

Sous - t ot al

1263 T ot al  

r ami que s c ommune s gl ur é e s

I nf or me s NMI

Ty pe

66 43%

44 Cé r a mi que s   c ul i na i r e s   gl a ç ur é e s

44 26%

27 Cé r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t   gl a ç ur é e s

38 31%

32 Ba s s i ns   gl a ç ur é s

148 103

Sous - t ot al

251 T ot al

r ami que s c ommune s e ngobé e s

I nf or me s NMI

Ty pe

12 9%

12 Cé r a mi que s   c ul i na i r e s   e ngobé e s   r ouge s

153 18%

24 Coupe s   e ngobé e s   r ouge s

451 35%

46 Cé r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t   e ngobé e s   r ouge s  

156 27%

36 Va s e s   à   l i qui de   e ngobé s   r ouge s  

100 9%

12 Ba s s i ns   e ngobé s   r ouge s

1 2%

2 Va s e s   à   l i qui de   e ngobé s   bl a nc s

873 132

Sous - t ot al

1005 T ot al

Rappor t e nt r e l e s di f f é r e nt e s c at é gor i e s de c é r ami que s c ommune s à pât e r ouge

I nf or me s NMI

Ty pe

925 59%

338 Cé r a mi que   c ommune   s a ns   r e vê t e me nt

148 18%

103 Cé r a mi que   c ommune   gl a ç ur é e

873 23%

132 Cé r a mi que   c ommune   e ngobé e

1946 573

Sous - t ot al  

2519 T ot al

r ami que s c ommune s à pât e ar gi l e us e gr i s e r ami que s c ommune s s ans r e t e me nt

I nf or me s NMI

Ty pe

2403 86%

483 Va s e s   à   f i l t r e   s a ns   r e vê t e me nt

93 2%

15 Cé r a mi que s   c ul i na i r e s   s a ns   r e vê t e me nt

561 10%

55 Cé r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t   s a ns   r e vê t e me nt

0 2%

10 Cha nde l i e r s

3057 563

Sous - t ot al

3620 T ot al

r ami que s c ommune s e ngobé e s noi r e s

I nf or me s NMI

Ty pe

98 73%

78 Cé r a mi que s   de   s t oc ka ge   e t   de   t r a ns por t   e ngobé e s   noi r e s

25 16%

17 Va s e s   à   l i qui de   e ngobé s   noi r s

1 1 1 1%

12 Ba s s i ns   e ngobé s   noi r s

76 107

Sous - t ot al

183 T ot al

Rappor t e nt r e l e s di f f é r e nt e s c at é gor i e s de c é r ami que s c ommune s à pât e gr i s e

I nf or me s NMI

Ty pe

3057 84%

563 Cé r a mi que s   c ommune s   s a ns   r e vê t e me nt

76 16%

107 Cé r a mi que s   c ommune s   e ngobé e s   noi r e s

3133 670

Sous - t ot al

3803 T ot al

Rappor t e nt r e c é r ami que s c ommune s à pât e r ouge e t à pât e gr i s e

I nf or me s NMI

Ty pe

1946 46%

573 Cé r a mi que s   c ommune s   à   pâ t e   a r gi l e us e   r ouge

3133 54%

670 Cé r a mi que s   c ommune s   à   pâ t e   a r gi l e us e   gr i s e

5079 1243

Sous - t ot al

6322

T ot al

(8)

Ta bl e a u  I I .  Va i s s e l l e   de   t a bl e   ot t oma ne

VAI SSELLE DE TABLE OTTOMANE Vai s s e l l e de t abl e à pât e ar gi l e us e e t gl ur e pl ombi f è r e

I nf or me s NMI

Ty pe

353 75%

133 A  gl a ç ur e   monoc hr ome   ve r t e   s ur   e ngobe  

0 1%

2 I nc i s é e   s ur   e ngobe

0 0, 5%

1 Pe i nt e   à   l ’ e ngobe

56 23, 5%

41 Pe i nt e   e n  ve r t   a bs i nt he   s ous   gl a ç ur e   j a une

409 177

Sous - t ot al

586 T ot al

Vai s s e l l e de t abl e à pât e s i l i c e us e e t gl ur e al c al i ne

I nf or me s NMI

Ty pe

50 14%

21 I mi t a t i ons   de   c é l a dons   c hi noi s

149 42%

62 Pe i nt e   pol yc hr ome   s ous   gl a ç ur e   i nc ol or e

39 5%

7 Pe i nt e   e n  noi r   s ous   gl a ç ur e   bl e u  t ur quoi s e

38 20%

30 Pe i nt e   e n  bl e u  s ous   gl a ç ur e   i nc ol or e

85 19%

29 Pe i nt e   e n  bl e u  e t   noi r   s ous   gl a ç ur e   i nc ol or e

361 149

Sous - t ot al

510 T ot al

Vai s s e l l e de t abl e d’ or i gi ne s é t r angè r e s Pr oduc t i ons d’ Anat ol i e e t de Thr ac e

I nf or me s NMI

Ty pe

4  14

Cé r a mi que s   d’ I z ni k,   XVI

e

  s .   ( Fi g.   2  :   3,   4)

14  52

Cé r a mi que s   de   Küt a hya ,   pr e mi è r e   moi t i é   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   20,   21)

2   6

Cé r a mi que s   de   Ça na kka l e ,   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   22)

31  31

Cé r a mi que s   de   Di dymot i que ,   f i n  XVI I I

e

- dé but   XI X

e

  s .   ( Fi g.   5  :   33,   34)

53 103

Sous - t ot al

156 T ot al

Pr oduc t i on d’ I r an s af avi de

I nf or me s NMI

Ty pe

0    1

Cé r a mi que   pe i nt e   a u  l us t r e   mé t a l l i que ,   XVI I

e

  s .   ( Fi g.   3  :   12) Pr oduc t i ons de Chi ne

I nf or me s NMI

Ty pe

 80   47

«Bl e u  e t   bl a nc »  ( Fi gs .   2  :   9- 1 1  ;   3  :   18,   19  ;   4  :   23  ;   5  :   30)

  4     8

De a d- Le a f   Br own  ( Fi g.   4  :   25)  

  0     3

Por c e l a i ne s   monoc hr ome s

 15   12

Por c e l a i ne s   I ma r i   de   Chi ne   ( Fi g.   4  :   24)

99   70

Sous - t ot al

169 T ot al

Pr oduc t i ons d’ Eur ope du Sud

15   9

Fa ï e nc e   «Bl e u  s ur   Bl e u»  de   Li gur i e ,   XVI

e

  ( Fi g.   2  :   5- 7)

  0   1

Ma j ol i que   de   Mont e l upo,   XVI

e

  s .   ( Fi g.   2  :   8)

  3   7

Ma r mor i z z a t e   de   Pi s e ,   s e c onde   moi t i é   XVI

e

- XVI I

e

  s .   ( Fi g.   3  :   13- 15)

  0   1

Gr a f f i t a   t a r da   de   Pi s e ,   s e c onde   moi t i é   XVI

e

- XVI I

e

  s .   ( Fi g.   3  :   16)

  0   1

Ma j ol i que   de   Mont e l upo,   XVI I

e

  s .   ( Fi g.   3  :   17)

  0   3

«Bl e u  s ur   Bl e u»  d’ Al bi s ol a ,   XVI I

e

  s .

  0   3

«Ta c he s   noi r e s »  d’ Al bi s ol a ,   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   26)

  0   1

Fa ï e nc e   de   Mous t i e r s   ( Fr a nc e ) ,   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   28)

  0   1

Fa ï e nc e   de   Va r a ge s   ( Fr a nc e ) ,   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   29)

18 27

Sous - t ot al

45 T ot al

Pr oduc t i ons d’ Eur ope du Nor d

  0   4

Por c e l a i ne s   de   Sa xe   ( Me i s s e n) ,   de uxi è me   qua r t   du  XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   5  :   31,   32)

  1 Fa ï e nc e   de   De l f t   XVI I

e

- dé but   XVI I I

e

  s .   ( Fi g.   4  :   27)

 1 1   5

Fa ï e nc e s   du  St a f f or ds hi r e   e t   gr è s   a ngl a i s ,   XI X

e

  s .   ( Fi g.   5  :   35,   36)

  0   1

Por c e l a i ne   de   Ni my  ( Be l gi que ) ,   de uxi è me   moi t i é   XI X

e

  s .   ( Fi g.   5  :   37)

  0   1

Por c e l a i ne   de   Cr e i l - Mont e r e a u  ( Fr a nc e ) ,   f i n  XI X

e

  s .   ( Fi g.   5  :   38)

 23  10

Por c e l a i ne s   de   Sa r r e gue mi ne s   ( Fr a nc e ) ,   f i n  XI X

e

  s .   ( Fi g.   5  :   39)

34 22

Sous - t ot al

56 T ot al

Rappor t e nt r e l e s di f f é r e nt e s c at é gor i e s de vai s s e l l e de t abl e i mpor t é e

I nf or me s NMI

Ty pe s

53 103  46%

Pr oduc t i ons   d’ Ana t ol i e   e t   de   Thr a c e

0   1   1%

Pr oduc t i on  d’ I r a n  s a f a vi de

99  70      31%

Pr oduc t i ons   de   Chi ne

18  27  12%

Pr oduc t i ons   d’ Eur ope   du  Sud

34  22  10%

Pr oduc t i ons   d’ Eur ope   du  Nor d

204 223    

Sous - t ot al

427 T ot al

Rappor t e nt r e l e s di f f é r e nt e s c at é gor i e s de vai s s e l l e de t abl e

I nf or me s NMI

Ty pe

409 32%

177 à   pâ t e   a r gi l e us e   e t   gl a ç ur e   pl ombi f è r e

361 27%

149 à   pâ t e   s i l i c e us e   e t   gl a ç ur e   a l c a l i ne

204 41%

223 d’ or i gi ne s   é t r a ngè r e s

974 549

Sous - t ot al

1523

T ot al

(9)

domi ne   da ns   l ’ é c ha nt i l l onna ge ,   r e pr é s e nt a nt   69%  du  t ot a l .  La   pot e r i e   à   pâ t e   a r gi l e us e   gr i s e   e s t   l a   pl us   a bonda nt e   a ve c   670  f r a gme nt s   c ont r e   573  à   pâ t e   r ouge .  La   va i s s e l l e   f i ne   s e   r é pa r t i t   pr e s que   é qui t a bl e me nt   e nt r e   va i s s e l l e   à   pâ t e   a r gi l e us e   e t   gl a ç ur e   pl ombi f è r e   e t   c oupe s   à   pâ t e   s i l i c e us e   e t   gl a ç ur e   a l c a l i ne ,   a ve c   r e s pe c t i ve me nt   32  e t   27%  du  t ot a l   de   l a   va i s s e l l e   de   t a bl e .

  I l   e s t   vr a i s e mbl a bl e   qu’ une   pa r t i e   de   l a   va i s s e l l e   de   t e r r e   e n  us a ge   à   l a   c i t a de l l e   a   é t é   f a br i qué e   l oc a l e me nt .  Ce pe nda nt ,   s i   l ’ e xi s t e nc e   d’ a t e l i e r s   da ma s c è ne s   pr odui s a nt   de   l a   c é r a mi que   a r c hi t e c t ur a l e   ne   f a i t   a uc un  dout e ,   l e s   i ndi c a t i ons   c onc e r na nt   l a   pr oduc t i on  de   pi è c e s   de   f or me   s ont   r a r e s .  A  l a   f i n  du  XVI e   s i è c l e ,   l a   vi l l e   e s t   un  c e nt r e   pr oduc t e ur   de   c a r r e a ux  de   r e vê t e me nt   f a br i qué s   da ns   l e   s t yl e   d’ I z ni k  c omme   e n  t é moi gne ,   e n  1585,   Me hme d  i bn  Aş ı k  qui   e s t i me   que   l e s   c a r r e a ux  a na t ol i e ns   s ont   pl us   é l é ga nt s   e t   pos s è de nt   une   gl a ç ur e   de   me i l l e ur e   qua l i t é   que   c e ux  f a br i qué s   à   Da ma s   a ve c   de   l ’ a r gi l e   bl a nc he   ( Ne c i poğl u  1990:   157) .  I l   e s t   pr oba bl e   qu’ Abda l l a h  de   Ta br i z   e t   s on  é qui pe ,   de   r e t our   de   J é r us a l e m  où  i l s   a va i e nt   é t é   e nvoyé s   pa r   Sol i ma n  l e   Ma gni f i que   pour   r e s t a ur e r   l e   Dôme   du  Roc he r ,   ont   e xé c ut é   l e s   r e vê t e me nt s   de   c a r r e a ux  de   pl us i e ur s   é di f i c e s   é r i gé s   à   Da ma s   da ns   l a   s e c onde   moi t i é   du  XVI e   s i è c l e   ( Ne c i poğl u  1990:   137,   139) .  A  l a   f i n  du  XI X e ,   à   e n  c r oi r e   l e   Fr a nç a i s   Lor t e t ,   l e s   a r t i s a ns   de   Da ma s   f a br i qua i e nt   e nc or e   de s   c a r r e a ux  ( Lor t e t   1884:   606) .  Ma i s   s i   l ’ e xi s t e nc e   d’ une   f a br i c a t i on  l oc a l e   de   c é r a mi que   a r c hi t e c t ur a l e   e s t   c onf i r mé e   pa r   de s   a na l ys e s   phys i c o- c hi mi que s   de s   pâ t e s   ( J e nki ns   1984:   pl .   10a ) ,   nous   ne   s a vons   r i e n  s ur   l ’ a r t i s a na t   de   l a   va i s s e l l e .  On  t r ouve   bi e n  me nt i on  d’ opus   de   Domas c o   t a xé s   pa r   c ha r ge   da ns   l e s   t a r i f s   du  pé a ge   de   Me yr a r gue s ,   s ur   l a   Dur a nc e ,   e n  1626,   ma i s   i l   e s t   di f f i c i l e   d’ a f f i r me r   qu’ i l   s ’ a gi t   e f f e c t i ve me nt   de   c é r a mi que s   da ma s c è ne s   e t   non  pa s ,   pl us   gé né r a l e me nt ,   de   pr oduc t i ons   or i e nt a l e s .  Pour   l e ur   pa r t ,   l e s   f oui l l e s   de   l a   c i t a de l l e   ont   l i vr é   de s   r a t é s   de   c ui s s on  –  de ux  c oupe l l e s   d’ i mi t a t i on  de   c é l a don  e t   de ux  c oupe s   pe i nt e s   e n  bl e u  e t   noi r   e mboî t é e s   l e s   une s   da ns   l e s   a ut r e s   –  qui   s ont   l e s   pr e uve s   d’ une   f a br i c a t i on  l oc a l e   de   va i s s e l l e   de   t a bl e   a u  XVI I I e   s i è c l e .  Pl us   t a r d  Vi t a l   Cui ne t   f a i t   é t a t ,   e n  1896,   de   j a r r e s   pr odui t e s   da ns   l e s   a t e l i e r s   de   Da ma s ,   Ha s bi yya   e t   Rus ha ya ,   pr é c i s a nt   que   c e s   gr os   c ont e na nt s   é t a i e nt   f a i t s   d’ a r gi l e   f i ne   e t   pâ l e ,   une   de s c r i pt i on  qui   pour r a i t   c or r e s pondr e   à   l a   pâ t e   r os e   c l a i r e   de s   gr os s e s   j a r r e s   c ommune s   e ngobé e s   r ouge s   t r ouvé e s   e n  qua nt i t é   da ns   l a   f oui l l e   ( Cui ne t   1896:   364) .  Si   l ’ e xi s t e nc e   d’ a t e l i e r s   de   pot i e r s   r é a l i s a nt   t out   à   l a   f oi s   de   l a   va i s s e l l e   f i ne ,   de s   c a r r e a ux  de   r e vê t e me nt   mur a l   e t   de s   c é r a mi que s   c ommune s   ne   pe ut   ê t r e   mi s e   e n  dout e   pour   t out e   l a   pé r i ode   ot t oma ne ,   nous   ne   s a vons   r i e n  s ur   l a   l oc a l i s a t i on  de s   of f i c i ne s .

2. Conf r ont e r l e s c ouve r t e s

Pe nda nt   l e ur   l ong  r è gne   s ur   l e s   Ba l ka ns ,   l ’ Ana t ol i e   e t   l e   monde   a r a be ,   l e s   Ot t oma ns   ont   l a i s s é   pa r t out   de s   t r a c e s   ma t é r i e l l e s   de   l e ur   domi na t i on.  Bi e n  qu’ i l s   n’ a i e nt   j a ma i s   e nc our a gé   l a   di f f us i on  d’ une  

«c ul t ur e   ot t oma ne »  à   pr opr e me nt   pa r l e r ,   un  c e r t a i n  nombr e   de   ve s t i ge s ,   e n  pa r t i c ul i e r   a r c hi t e c t ur a ux,   t é moi gne nt   d’ un  c ont r ôl e   c e nt r a l i s é   de s   c r é a t i ons   a r t i s t i que s .  Da ns   l e   doma i ne   de   l a   va i s s e l l e ,   i l   s e r a i t   i nt é r e s s a nt   de   s a voi r   s i   l e s   Ot t oma ns   ont   r é us s i   à   i mpos e r ,   ma l gr é   de s   pa r t i c ul a r i s me s   r é gi ona ux  t r è s   f or t s   e t   t r è s   di s s e mbl a bl e s   de s   Ba l ka ns   a ux  pr ovi nc e s   a r a be s ,   l a   f a br i c a t i on  e t   l ’ e mpl oi   d’ us t e ns i l e s   de   c ui s i ne   e t   de   s e r vi c e   s t a nda r di s é s .  La   c onf r ont a t i on  de s   di f f é r e nt s   e ns e mbl e s   de   c é r a mi que s   mi s   a u  j our   s ur   l e s   t e r r i t oi r e s   de   l ’ Empi r e   a ppor t e r a i t   s a ns   dout e   de s   é l é me nt s   de   r é pons e   à   c e t t e   que s t i on.  

Ta bl e a u  I I I .  Ra ppor t   e nt r e   c é r a mi que s   c ommune s   e t   va i s s e l l e   de   t a bl e Rappor t e nt r e c é r ami que s c ommune s e t vai s s e l l e de t abl e

I nf or me s NMI

Ty pe

5079 69%

1243 Cé r a mi que s   c ommune s

974 31%

549 Va i s s e l l e   de   t a bl e

6053 1792

Sous - t ot al

7845

T ot al

(10)

Ma i s   i l   e s t   e nc or e   t r op  t ôt   pour   t e nt e r   de s   mi s e s   e n  pe r s pe c t i ve s   de   c e s   l ot s ,   l e s   donné e s   é t a nt   t r op  di s pa r a t e s   pour   di s t i ngue r   de s   di f f é r e nc e s   r é gi ona l e s   ou  a u  c ont r a i r e   pour   s oul i gne r   de s   pe r ma ne nc e s   da ns   l e s   f or me s   ou  da ns   l e s   dé c or s   e nt r e   l e   ma t é r i e l   de   l a   c a pi t a l e   e t   c e l ui   de s   pr ovi nc e s   ba l ka ni que s   e t   a r a be s .  L’ e s s e nt i e l   du  ma t é r i e l   t r ouvé   da ns   l e s   f oui l l e s   de   Sa r a ç ha ne   Ca mi i   à   I s t a nbul   da t e   du  XVI e - mi l i e u du XVI I e  s i è c l e ,  l e s  ni ve a ux l e s  pl us  r é c e nt s  a ya nt  é t é  dé t r ui t s  pa r  de s  dé c a pa ge s   a nt é r i e ur s  à  l ’ e xpl oi t a t i on a r c hé ol ogi que  du s i t e  ( Ha ye s  1992:  233–398) .  L’ a bonda nt  ma t é r i e l   r e c ue i l l i   da ns   l e s   f oui l l e s   de   l a   c i t a de l l e   de   Be l gr a de   e s t   da t é   e nt r e   1521  e t   1688  ( Bi ki ć   2003)   a l or s   que   l a   c é r a mi que   de   Da ma s   e s t   r e pr é s e nt a t i ve   de s   XVI I e   e t   s ur t out   de s   XVI I I e –dé but   XX e   s i è c l e s .   I l   e s t   donc   di f f i c i l e   d’ é t a bl i r   de s   c ompa r a i s ons   e nt r e   de s   dé c ouve r t e s   qui   ne   s ont   pa s   c ont e mpor a i ne s .   En  r e va nc he ,   l ’ é t ude   c ompa r a t i ve   de s   pr oduc t i ons   de   va i s s e l l e   f i ne   qui   c i r c ul a i e nt   e n  Mé di t e r r a né e   à   l ’ é poque   ot t oma ne   pe ut   pe r me t t r e   de   mi e ux  c e r ne r   l e s   c our a nt s   c omme r c i a ux  s e c onda i r e s   dont   a   bé né f i c i é  l e  né goc e  de  l a  va i s s e l l e .  L’ e xa me n de s  a t t e s t a t i ons  de  c é r a mi que s  é t r a ngè r e s  – de s   pr oduc t i ons   ha ut   de   ga mme   e t   de s   va s e s   r us t i que s   –  pr é s e nt e s   s ur   l e s   s i t e s   ot t oma ns   e n  pe t i t e s   qua nt i t é s   r é vè l e  de s  c ons t a nt e s  da ns  l a  di s t r i but i on de  c e r t a i ns  t ype s .  Ent r e  l e  XVI e  e t  l e  XI X e  s i è c l e ,   l ’ a ppr ovi s i onne me nt   e n  c é r a mi que   f i ne   à   Da ma s ,   à   Koukl i a   ( von  Wa r t bur g  2001:   361–96) ,   à   Pot a mi a   ( Fr a nç oi s ,   Va l l a ur i   2001:   253–46) ,   à   La   Ca né e   ( Ha hn  1997:   79–192) ,   à   I s t a nbul ,   à   J é r us a l e m  ( Pr i ngl e   1984:   37–44)   e t   à   Sa i nt - J e a n- d’ Ac r e   ( St e r n  1997:   65–6  ;   Ede l s t e i n,   Avi s s a r   1997:   132–135)   e s t   pr e s que   i de nt i que   ( Ta bl e a u  I V) .

  La   va i s s e l l e   d’ I z ni k,   pr oduc t i on  de   l uxe   s ’ i l   e n  e s t ,   du  dé but   de   l ’ é poque   ot t oma ne ,   a ppa r a î t  

Ta bl e a u  I V.  Cé r a mi que s   i mpor t e s   da ns   l ’ Empi r e   ot t oma n.   Compa r a i s ons   de s   a ppr ovi s s i onne me nt s CÉRAMI QUES I MPORTÉES DANS L’ EMPI RE OTTOMAN

COMPARAI SONS DES APPROVI SSI ONNEMENTS

r us al e m Ac r e

I s t anbul La Cané e

Koukl i a e t Pot ami a Damas

Type XVI

e

s i è c l e ( Fi g. 2)

´

´

´

´

´ Cé r a mi que   d’ I z ni k

´

´

´

´ Fa ï e nc e   «Bl e u  s ur   bl e u»  de   Li gur i e  

´

´ Ma j ol i que   t os c a ne   de   Mont e l upo 

´

´

«Bl e u  e t   bl a nc »  de   Chi ne XVI I

e

s i è c l e ( Fi g. 3)

´ Cé r a mi que   pe i nt e   a u  l us t r e   d’ I r a n

´

´ Fa ï e nc e   «Bl e u  s ur   bl e u»  d’ Al bi s ol a

´

´

´

´

´

´ Mar mor i z z at e   de   Pi s e

´

´

´

´

´ Gr af f i t t ar da   de   Pi s e

´

´

´

´ Ma j ol i que   de   Mont e l upo

´

´

´

«Bl e u  e t   bl a nc »  de   Chi ne XVI I I

e

s i è c l e ( Fi g. 4)

´

´

´

´

´

´ Cé r a mi que   de   Küt a hya

´

´

´

´

´ Cé r a mi que   de   Ça na kka l e

´

´

´

«Bl e u  e t   Bl a nc »  de   Chi ne

´ Por c e l a i ne   i mar i   de   Chi ne

´ Monoc hr ome   de   Chi ne

´

´ Fa ï e nc e   à   dé c or   s pi r al e   v e r di   de   Pi s e

´

´

´

´ Cé r a mi que   «à   t a c he s   noi r e s »  d’ Al bi s ol a

´ Fa ï e nc e   de   De l f t

´

´ Fa ï e nc e   de   Mous t i e r s

´ Fa ï e nc e   de   Va r a ge s

XI X

e

s i è c l e ( Fi g. 5)

´

´

«Bl e u  e t   bl a nc »  de   Chi ne

´

´

´

´ Por c e l a i ne   de   Sa xe

´

´

´

´

´ Cé r a mi que   de   Di dymot i que

´

´

´ Fa ï e nc e   e t   por c e l a i ne   a ngl a i s e

´

´

´

Por c e l a i ne   f r a nç a i s e

(11)

Fi g.   4:   I mpor t a t i ons   du  XVI I I

e

    s i è c l e   à   Da ma s   −  c é r a mi que s   de   Küt a hya   ( 20,   21) ;   c é r a mi que   de   Ça na kka l e  

( 22) ;   por c e l a i ne s   de   Chi ne   “ bl e u  e t   bl a nc ”   ( 23) ,   i ma r i   ( 24)   e t   “ c a f é   a u  l a i t ”   ( 25) ;   “ Ta c he s   noi r e s ”  

d’ Al bi s ol a   ( 26) ;   f a ï e nc e s   de   De l f t   ( 27) ,   de   Mous t i e r s   ( 28)   e t   de   Va r a ge s   ( 29) .   Ec h.   1: 3 

(12)

Fi g.   5:   I mpor t a t i ons   du  XI X

e

  s i è c l e   à   Da ma s   −  por c e l a i ne   de   Chi ne   “ bl e u  e t   bl a nc ”   ( 30) ;   por c e l a i ne s   de   Sa xe  

( 31,   32) ;   c é r a mi que s   de   Di dymot i que   ( 33,   34) ;   f a ï e nc e s   du  St a f f or ds hi r e   ( 35,   36) ;   por c e l a i ne s   de   Ni my 

( 37) ,   de   Cr e i l - Mont e r e a u  ( 38)   e t   de   Sa r r e gue mi ne s   ( 39) .   Ec h.   1:   3

(13)

e n  pe t i t e   qua nt i t é   s ur   t ous   l e s   s i t e s   c hoi s i s   pour   l a   c ompa r a i s on.  Ce s   va s e s   qui ,   r a ppe l ons   l e ,   c oût e nt   f or t   c he r   s ont   une   ma r que   i nc ont e s t a bl e   de   r i c he s s e .  Se ul s   l e s   Ot t oma ns   f or t uné s   pos s è de nt   de   t e l s   obj e t s   e n  pe t i t   nombr e .  Le s   f a ï e nc e s   «bl e u  s ur   bl e u»  de   Li gur i e   a u  dé c or   de   r i nc e a ux  f i ne me nt   pe i nt s   c onna i s s e nt   e l l e s   a us s i   un  gr a nd  s uc c è s .  Le ur   r e s s e mbl a nc e   a ve c   l e s   c é r a mi que s   de   t ype   Cor ne   d’ Or   d’ I z ni k  e s t   pe ut - ê t r e   r e s pons a bl e   de   c e t t e   popul a r i t é   –  s ur   l a   ba s e   de   c e t t e   pa r e nt é   dé c or a t i ve ,   l a   f a ï e nc e   l i gur e   é t a i t   pe ut - ê t r e   un  s ubs t i t ut   me i l l e ur   ma r c hé   a ux  «bl e u  e t   bl a nc »  d’ I z ni k.  Au  XVI I e   s i è c l e ,   l e s   pr oduc t i ons   t os c a ne s   s ont   bi e n  r e pr é s e nt é e s   mê me   s i   on  obs e r ve   une   pl us   gr a nde   va r i é t é   à   Da ma s   e t   à   Chypr e .  Un  s i è c l e   pl us   t a r d,   l e s   i mpor t a t i ons   oc c i de nt a l e s   c è de nt   l e   pa s   a ux  c é r a mi que s   r é a l i s é e s   e n  Ana t ol i e .  Al or s   qu’ a u  XI X e   s i è c l e ,   l a   va i s s e l l e   r us t i que ,   e n  pa r t i e   f a br i qué e   e n  Thr a c e ,   c ôt oi e   de   nouve a u,   s ur   l a   pl upa r t   de s   s i t e s ,   por c e l a i ne s   e t   f a ï e nc e s   e ur opé e nne s .  Da ma s   s e mbl e   ê t r e   pa r t i c ul i è r e me nt   bi e n  a ppr ovi s i onné e   e n  por c e l a i ne   de   Chi ne   mê me   s i   l e   nombr e   d’ obj e t s   r e c e ns é   r e s t e   f a i bl e   ( 70  i ndi vi dus ) .  La   ga mme   de   pr oduc t i ons   c hi noi s e s   mi s e   a u  j our   s ur   t out e   l a   pé r i ode   e s t   t r è s   va r i é e   e n  pa r t i c ul i e r   pour   l e   XVI I I e   s i è c l e   –  une   é poque   à   l a que l l e   on  ne   t r ouve   pa s   de   por c e l a i ne   s ur   l e s   a ut r e s   s i t e s .

  A  l ’ é c he l l e   du  Bi l â d  a l - Châ m,   Da ma s   e s t ,   e n  l ’ é t a t   de s   dé c ouve r t e s ,   l a   s e ul e   vi l l e   à   j oui r   d’ une   t e l l e   va r i é t é   de   va i s s e l l e   f i ne   mê me   s i   l e s   i mpor t a t i ons   J é r us a l e m  e t   d’ Ac r e   –  vi l l e   c ôt i è r e   e t   por t   f or t i f i é   qui  é me r ge  a pr è s  1771 e t  de vi e nt  l e  t r oi s i è me  c e nt r e  du pouvoi r  r é gi ona l  a pr è s  Al e p e t   Da ma s   ( I na l c ı k,   Qua r t a e r t   1994:   672,   733)   –  s ont   r e l a t i ve me nt   va r i é e s .  A  l ’ é c he l l e   de   l ’ Empi r e ,   l ’ a ppr ovi s i onne me nt   e n  va i s s e l l e   é t r a ngè r e   à   Da ma s   ne   s e mbl e   pa s   ê t r e   l i é   à   l ’ i mpor t a nc e   de   l a   vi l l e   pui s que   Koukl i a ,   à   Chypr e ,   a   bé né f i c i é   de s   mê me s   pr odui t s .  Ce l a   r e f l è t e   pe ut - ê t r e   l e   dyna mi s me   du  c omme r c e   pr opr e   à   c e s   de ux  z one s .  Chypr e   a ppa r a î t ,   de   1571  à   1878,   c omme   une   de s   pl us   i mpor t a nt e   pl a c e   de   c omme r c e   i nt e r na t i ona l e   de   Mé di t e r r a né e   or i e nt a l e   ( Ar i s t i dou  1995  :   271–277) .   I l   e s t   pa r   a i l l e ur s   i nt é r e s s a nt   de   c ons t a t e r ,   qu’ e n  pl us   de s   i mpor t a t i ons   dé j à   s i gna l é e s ,   on  t r ouve   a us s i   s ur   l e   s i t e   de   Koukl i a   di ve r s   e xe mpl e s   de   pr oduc t i ons   da ma s c è ne s   «à   l a   ma ni è r e »  d’ I z ni k  e t   de s   va s e s   à   f i l t r e   à   pâ t e   gr i s e   ( von  Wa r t bur g  2001:   366,   n° 2;   f i g.   9:   2;   367,   n° 8;   f i g.   4:   8;   f i g.   8:   70  e t   71;   f i g.   10:   32,   33) .  L’ a ppr ovi s i onne me nt   va r i é   de   Da ma s   e s t   d’ a ut a nt   pl us   r e ma r qua bl e   que   l a   s i t ua t i on  gé ogr a phi que   de   l a   vi l l e   e s t   pe u  f a vor a bl e   a u  né goc e   pui s que   un  pe u  à   l ’ é c a r t   de s   gr a nde s   r out e s   c omme r c i a l e s   de   t e r r e   e t   de   me r ,   s a ns   dé bouc hé   f a c i l e   s ur   l a   Mé di t e r r a né e   e t   s a ns   hi nt e r l and   é t e ndu.  A  l a   f i n  du  XVI e   e t   a u  XVI I e   s i è c l e ,   pa r   s a   popul a t i on  e t   s on  c omme r c e ,   Da ma s   n’ e s t   pl us   que   l a   de uxi è me   vi l l e   de   Syr i e   de r r i è r e   Al e p  –  pr e mi e r   c e nt r e   du  c omme r c e   i nt e r na t i ona l   du  Le va nt .   Au  XVI I I e   s i è c l e ,   l e s   a c t i vi t é s   a r t i s a na l e s   e t   c omme r ç a nt e s   ne   s ont   pa s   né gl i ge a bl e s   e t   l e s   voya ge ur s   s ’ a c c or de nt   à   dé c r i r e   une   vi l l e   f or t   pe upl é e   e t   f or t   r i c he   ( De ge or ge   1994:   102) .  Ma i s   s i   l a   vi l l e ,   à   l ’ é poque   ot t oma ne ,   e s t   s uppl a nt é e   pa r   Al e p  da ns   l a   ma î t r i s e   de s   é c ha nge s   c omme r c i a ux,   e l l e   t i r e   pr of i t   du  Pè l e r i na ge   ve r s   l e s   Li e ux  s a i nt s   de   La   Me c que   e t   de   Mé di ne   qui   dr a i ne   homme s   e t   ma r c ha ndi s e s   e n  gr a nd  nombr e   –  de   20  000  à   60  000  pe r s onne s   s ui va nt   l e s   a nné e s ,   a u  dé pa r t   de   Da ma s ,   où  s e   r e gr oupe nt   l e s   pè l e r i ns   d’ Eur ope ,   d’ Ana t ol i e   e t   du  Le va nt   ( Ra ymond  1989:   37;   Ra f e q  1993:   49–57) .   Le s   voya ge ur s   e n  r out e   ve r s   La   Me c que   t r a ve r s e nt   c ha que   a nné e   l a   vi l l e   à   de ux  r e pr i s e s ,   à   l ’ a l l e r   e t   a u  r e t our ,   t r a ns por t a nt   a ve c   e ux,   pour   s e   dé domma ge r   de s   f r a i s   c ons i dé r a bl e s   du  voya ge ,   de s   ma r c ha ndi s e s   pa r t i c ul i è r e me nt   r é muné r a t r i c e s   s ous   un  vol ume   r é dui t .  Le   Pè l e r i na ge   e nt r e t i e nt   da ns   l a  vi l l e  un mouve me nt  c omme r c i a l  de s  pl us  i nt e ns e s  qui  de me ur e  j us qu’ à  l ’ a ube  de  l ’ é poque   c ont e mpor a i ne   l e   f a c t e ur   pr i mor di a l   de   s on  é vol ut i on.  Et   c ’ e s t   pe ut - ê t r e   à   c e t t e   oc c a s i on  que   de s   qua nt i t é s   r é dui t e s   de   va i s s e l l e   d’ or i gi ne s   é t r a ngè r e s   ont   é t é   t r a ns por t é e s   j us qu’ à   Da ma s .

  Le s   r e c he r c he s   a r c hé ol ogi que s   c onc e r na nt   l ’ é poque   ot t oma ne   s e mbl e nt   bé né f i c i e r   a uj our d’ hui  

d’ un  i nt é r ê t   nouve a u,   dont   t é moi gne   d’ a i l l e ur s   c e   vol ume ,   ma i s   a us s i   d’ a ut r e s   publ i c a t i ons   r é c e nt e s  

( Ge r e l ye s ,   Ková c s   2003;   Ye ni ş e hi r l i oğl u  2005:   246–265;   2005:   267–279;   Fr a nç oi s   2007( a ) ,   2007( b) ,  

2009) .  Le s   é t ude s   c é r a mol ogi que s   de vr a i e nt   donc   s e   mul t i pl i e r   e t   f our ni r ,   à   t e r me ,   de s   c hr ono-

t ypol ogi e s   ut i l e s   a ux  a r c hé ol ogue s   s ur   l e   t e r r a i n  ma i s   a us s i   a ux  hi s t or i e ns .  Da ns   c e   c ont e xt e ,   l a  

t ypol ogi e   é l a bor é e   à   pa r t i r   de s   dé c ouve r t e s   f a i t e s   à   l a   c i t a de l l e   de   Da ma s   c ont r i bue r a   à   une   me i l l e ur e  

(14)

c onna i s s a nc e   de   c e   ma t é r i e l   a u  Bi l â d  a l - Châ m  e t   l i vr e r a   de s   donné e s   ut i l e s   à   l ’ é c he l l e   de   t out   l ’ Empi r e   ( Fr a nç oi s   2008) .

f é r e nc e s

Ar i s t i dou,   E.

1995    Tr a de   a nd  Por t   Move me nt   i n  Cypr us   dur i ng  t he   Tur ki s h  Ot t oma n  Oc c upa t i on  ( 1571–1878) ,   Pp.   271–277  i n  Cy pr us   and  t he   Se a ,   e ds .  V.   Ka r a ge or gi s   a nd  D.   Mi c ha i l i di s :   Ni c os i e .

Be r t hi e r ,   S.

2001–2002  L’ a ppr oc he   a r c hé ol ogi que   d’ un  monume nt   e t   d’ un  s i t e   :   s t r a t é gi e ,   mé t hode s   e t   l i e ux  d’ i nve s t i ga t i on.   Bul l e t i d’ Et ude s   Or i e nt al e s   ( Suppl é me nt   Ci t ade l l e   de   Damas )   LI I I –LI V:   29–46.

2002–2003    Pr e mi e r s   t r a va ux  de   l a   mi s s i on  f r a nc o- s yr i e nne   ( DGAMS- I FEAD)   à   l a   Ci t a de l l e   de   Da ma s .  Bi l a n  pr é l i mi na i r e   s ur   l a   f oui l l e   de   l a   s a l l e   à   c ol onne s   ( 2000–2001) .  Une   oc c upa t i on  a t t e s t é e   dur a nt   l e s   de ux  de r ni e r s   mi l l é na i r e s .   Annal e s   ar c ol ogi que s   ar abe s   s y r i e nne s   45–46:   393–413.

Bi ki ć ,   V.

2003    Gr ads k k e r ami k Be ogr ada  ( 1617. v e k )   -   Be l gr ade   Ce r ami c s   i t he   16

th

17

th

  Ce nt ur y :   Be l gr a de . Che ve dde n,   P . E.

1986    The   Ci t ade l   of   Damas c us .  Unpubl i s he d  Ph. D.   Di s s e r t a t i on,   Uni ve r s i t y  of   Ca l i f or ni a :   Los   Ange l e s . Cui ne t ,   V.

1896    Sy r i e ,   Li ban  e t   Pal e s t i ne   :   ogr aphi e   admni s t r at i v e ,   s t at i s t i que ,   de s c r i pt i v e   e t   r ai s onné e ,   e d.  Le doux:   Pa r i s . De ge or ge ,   G.

1994    Damas   de s   Ot t omans   à  nos   j our s :   l ’ Ha r ma t t a n,   Pa r i s . Ede l s t e i n  G.   a nd  Avi s s a r   M.

1997  A  Soundi ng  i n  Ol d  Ac r e . ‘ At i qot   XXXI :   129–136.

Es t a bl e t ,   C.   a nd  Pa s c ua l ,   J . - P .

1994    Fami l l e s   e t   f or t une s   à  Damas .   450  f oy e r s   damas c ai ns   e 1700 :   Da ma s . Fr a nç oi s ,   V.

2005  Ta ba k,   i br i k,   f i nc a n  e t   a ut r e s   pot s   d’ é poque   ot t oma ne   a u  Bi l â d  a l - Châ m.   Tur c i c a   37:   281–308.

2007( a )   I nvoque r   l e s   e s pr i t s   à   l a   Ci t a de l l e   de   Da ma s   ou  de   l ’ us a ge   d’ une   c oupe   ma gi que   ot t oma ne .   Le v ant   39:   35–46.

2007( b)   El é me nt s   pour   une   bi ogr a phi e   de s   t a s s e s   à   c a f é   da ns   l ’ Empi r e   ot t oma n.   Tur c i c a   39:   293–320.

2008  r ami que s   de   l c i t ade l l e   de   Damas .   Epoque s   mame l ouk e   e t   ot t omane ,   CD  i nt e r a c t i f ,   Ai x- e n- Pr ove nc e ,   2008  ( c omma nd  t o  t he   a ut hor ) .

2009  J a r r e s ,   t e r r a i l l e s ,   f a ï e nc e s   e t   por c e l a i ne s   da ns   l ’ Empi r e   ot t oma n  ( XVI I I

e

- XI X

e

  s i e c l e s .     Tur c i c a   40  ( s ous   pr e s s e ) . Fr a nç oi s ,   V.   a nd  Va l l a ur i ,   L.

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