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Le$ enfanb Triganes etsl'evangile écolepulantesp. . No 89-4'Trimestre 80-5 F

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Texte intégral

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Le$ enfanb Triganes etsl'Evangile

écolepulantesp

. No 89 - 4'Trimestre 80 - 5 F

(2)

r

Le prédicateur THEOM DENIS sur- nommé PAYON esf /e flls de sæur CAMELIA. ll enseigne les jeunes à I'Ecole Biblique Tzigane. ll a connu l'Evangile alors qu'il était très jeune et il nous 4aconte très simplement son expérience.

J ' a i c o n n u I' E v a n g i l e à l ' â g e d e 1 5 a n s dans des circonstances pénibles.

C ' é t a i t à l a f i n d e I ' a n n é e 1 9 5 3 . Mon père était mort et ma mère était g r a v e m e n t m a l a d e , c o n d a m n é e p a r la médecine. C'est en ca. temps de d é t r e s s e q u e j ' a i e n t e n d u p r ê c h e r la P a r o l e d e D i e u .

J'étais un très grand croyant dans ma r e l i g i o n c a t h o l i q u e . J e r é c i t a i s 9 prières le matin et 9 prières le soir.

Q u a n d j' a i é c o u t é la P a r o l e d e D i e u j ' a i c o m p r i s q u e I'Evangile n ' e s t p a s u n " r e l i g i o n " m a i s , c o m m e l e d i t I ' a p ô t r e P a u l , " u n e p u i s s a n c e d e D i e u " p o u r n o u s f a i r e c o n n a î t r e I ' A m o u r d e D i e u .

J e s u i s l e p l u s je u n e d e 5 e n f a n t s e t c ' e s t m o i q u i a c o n n u I ' E v a n g i l e l e premier. Dans trois ans, cela fera 30 a n s !

J e c o m p r i s q u e I ' E v a n g i l e é t a i t b o n p o u r m a m è r e q u i a l l a i t m o u r i r . E l l e é t a i t a t t e i n t e d e o l u s i e u r s m a l a d i e s . J e I ' a i e m m e n é e a u x r é u n i o n s é v a n - g é l i q u e s e t l a m a i n d e D i e u s ' e s t m a n i f e s t é e e n v e r s e l l e . E l l e a é t é g u é -

INFLUENCE DE L'EVANGILE SUR LES ENFANTS I

ET LES JEUNES TZIGANES

p a r D e n i s T H E O M

rie en son corps et sadvée en son â m e .

J e s a v a i s q u e c e q u e j ' a v a i s e n t e n d u d e l ' E v a n g i l e é t a i t v r a i , m a i s j e v o u l a i s f a i r e m a v i e e t j e d i s a i s à m a m è r e ;

" C ' e s t b o n p o u r t o i q u i a 5 0 a n s , m a i s m o i j ' a i l e t e m p s " . C e n ' e s t q u ' u n a n p l u s ta r d q u e j' a i a u s s i a c c e p t é J é s u s c o m m e m o n S a u v e u r .

J ' a v a i s é t é i n f l u e n c é p a r l e s p l a i s i r s d u m o n d e , v i v a n t c o m m e u n p a t a - c h o n d a n s le p é c h é . C ' e s t I' i n f l u e n c e d e I ' E v a n g i l e q u i m ' a a m e n é a u p i e d d e l a c r o i x p o u r a c c e p t e r J é s u s c o m m e m o n S a u v e u r .

C e l a m ' a c o n d u i t à a p p r e n d r e à l i r e ' c a r je v o u l a i s e n s a v o i r p l u s lo n g s u r

m o n S a u v e u r .

A i d é p a r m a j e u n e fe m m e , j ' a i a p p r i s mes premières lettres sur ma carte g r i s e . P u i s p e u à p e u j' a i a p p r i s à l i r e e t j ' a i u s é d e s b o u g i e s e n t i è r e s p o u r l i r e la B i b l e le s o i r d a n s m a c a r a v a n e . I n f l u e n c é p a r l a P a r o l e d e D i e u j' e n p a r l a i s le j o u r e t j ' e n r ê v a i s la nuit.

C'était ma raison d'être de faire connaître aux autres cette Parole de D i e u . C ' e s t à l ' â g e d e 2 0 a n s q u e l e S e i g n e u r m ' a a p p e l é à p r ê c h e r S a Parole.

A n o t r e E c o l e B i b l i q u e n o t r e d é s i r n ' e s t p a s d ' i n f l u e n c e r l e s je u n e s p a r n o s p a r o l e s m a i s p a r l a P A R O L E D E Ô l E U . N o u s o r i e n t o n s l e s je u n e s v e r s l ' é t u d e d e L A B I B L E . l ' é t u d e d e s g r a n d e s V É R I T É S B t B L t e U E S q u i sont la base de notre foi.

l \ , 4 . T H E O N , 4 Denis dit Payon.

A c t u e l l e m e n t b e a u c o u p d e j e u n e s q u i v i e n n e n t à n o t r e E c o l e B i b l i o u e o n t u n e p r é p a r a t i o n q u e n o u s n ' a v i o n s p a s . l l s o n t é t é , d è s l e u r e n f a n c e , i n f l u e n c é s p a r I ' E v a n g i l e , l e u r s p a r e n t s l e s a y a n t é d u q u é s d a n s l a f o i c h r é t i e n n e . E n t a n t q u ' e n s e i - g n a n t j ' o b s e r v e q u e l e s p o s s i b i l i t é s s p i r i t u e l l e s s o n t p l u s g r a n d e s p o u r ces jeunes dont les parents sont chré- t i e n s q u e p o u r le s a u t r e s . l l e s t im p o r - tant que les jeunes reçoivent cette é d u c a t i o n c h r é t i e n n e p e n d a n t l e u r e n f a n c e p a r l e u r s p a r e n t s c o m m e le d i t l a B i b l e : " i n s t r u i s I ' e n f a n t e t o l u s t a r d il s ' e n s o u v i e n d r a " . L ' a p ô t r e P a u l r a p p e l a i t à T i m o t h é e I ' i n s t r U c t i o n q u ' i l a v a i t re ç u e e n s o n e n f a n c e : " D è s t o n e n f a n c e tu c o n n a i s le s S a i n t e s Lettres..."

C'est un grand miracle pour un gitan de rester pendant des heures parjour assis pour étudier la Parole de Dieu.

Cela n'est possible que par I'in- fluence bénie de I'Evangile. C'est ainsi que depuis 15 ans des dizaines de jeunes et d'hommes mariés sont venus éludier la Bible à notre Ecole Biblique.

Photo couverture La fillette de Ramoutcho. Elle est très bonne chanleuse et très éveillée

à la vie spirituelle.

Une réunion d'enfants Tziganes

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VALEUR INESTIMABLE DE L'EC()LE DU DIMANCHE

(par "Ecole du dimanche" il faut comprendre "enseignement Biblique donné aux enfants").

Nancie tE COSSEC, née aux Etats-Unis, de parents chrétiens, nous explique le cheminement de sa vie conti- nuellement enveloppée d'atmosphère de toi évangéli- que.

Je remercie le Seigneur pour le privilège d'avoir été élévée dans une famille chrétienne.

Nous étions 7 enfants à la maison et mes parents consacraient chaque jour un certain temps pour les dévotionsfamiliales: lecture de la Bible et prière. lls nous ont appris à aimer la Parole de Dieu.

Dès mon jeune âge j'ai vécu dans une atmosphère dejoie et de bonheur, bercée par les cantiques et la musique chrétienne.

Mes parents ont su nous convaincre que Dieu devait avoir la place la plus importante dans nos vies. Cette attitude de foi positive a eu une profonde influence sur ma vie.

Je ne pouvais pas comprendre comment il était possible d'aimer quel- qu'un plus que Papa et Maman. Mais ils m'expliquèrent : "c'est bien d'ai- mer Papa et Maman, mais c'est mieux d'aimer Dieu, davantage. Un jour, quand Dieu t'appellera à son service, il te sera alors plus facile de dire

"oui".

"L'Ecole du Dimanche" dans notre Eglise appelée "Assemblée de Dieu"

prit une grande place dans ma vie d'enfant au fur et à mesure que je gran- d issa is.

" L ' E c o l e d u d i m a n c h e " e n A m é r i q u e c o m m e n c e d è s l ' â g e d e 4 a n s . l l y a plusieurs classes selon les âges, et cela va de 4 ans à l'âge adulte. Les enfants sont groupés dans une classe selon leur âge. ll y a beaucoup de chants, d'histoires bibliques mais aussi du travail manuel en rapport avec la Bible. Les versets à apprendre par cæur et que j'avais appris toute petite me sont res-tés gravés en ma mémoire et je m'en souviens encore a ujourd'h ui.

Ces années d'enseignement biblique à l'Ecole du dimanche et le culte familial quotidien m'ont aidée à prendre une décision importante à l'âge de l6 ans. A cet âge j'avais terminé mes études au Lycée et reçu mon diplôme et. comme la plupart des jeunes gens, j'avais fait des plans pour orienter ma vie. J'avais choisi de faire un canière d'infirmière. Je priais longtemps au suiet de cette décision à prendre et je fis cette prière :

"Seigneur, je veux faire ta volonté dans ma vie. Si tu as quelque chose d'autre de prévu pour moi, j'accepte Seigneur de faire ta volonté".

Deux semaines plus tard, après avoir prié, j'ai rencontré dans mon église, près de Seattle, le pasteur Le Cossec et son fils Jean. J'ignorais alors ce qu'était la Mission Tzigane. Jean venait aux Etats-Unis pour étudier la

Jean et Nancie Le Cossec

Nancie Le Cossec présente aux enTants la petite tirel ire m ission naire que chaque e n f a n t re m p l i r a d e m o n n a i e j u s q u ' à l a p r o c h a i n e c o n v e n t i o n - P o u r D i e u I

Bible pendant 4 ans à l'lnstitut Biblique des Assemblées de Oieu de l'Etat de Washington aux Etats-Unis. ll est devenu par la suite mon mari et ensemble nous sommes heureux de servir Dieu parmi le peuple Tzigane.

Je crois sincèrement que les enseignements reçus en mon jeune âge m'ont aidée à accepter la voie que Dieu avait choisie pour ma vie et ils m'aident constammenl, me procurant une paix intérieure. Jésus a dit :

"Je vous laisse la pai)Ç ie vous donne ma paix". Jean 14 : 21.

t'ÉCotE 0U DIMAiICHE est un plogramme très important pour les entants. L'Ecole publique prépare les enlants pour cotte uie teHestre, mais l'Ecole du Dimanche prépare l'enfant pour l'éternité.

Dieu aime chaque enfant d'un amour incomparable. ll nous a donné, à nous chrétiens, la responsabilité de leur développement spirituel, de les, aider à le connaître, à l'aimer et à le servir.

Nous devons faire tout notre effort pour être un exemple aux e.nfants avec l'aide du Saint-Esprit.

llous enseignons un petit peu par cG que nous disons. davantage par ce que nous faisons, et encore plus palce que noûs sommes.

VOYAGE EN ISRAEL

9-16 Novembre 1980

S o u s l e c o n d u i t e d u p a s t e u r C . L e C o s s e c U n p é l e r i n a g e s u r le s p a s d e J é s u s à J é r u s a l e m , e n J u d é e , e n G a l i l é e , e n S a m m a r i e , à H a i f f a , T e l - Aviv, Beer-chéva, Nazareth etc.

Plus de 40 tziganes déjà inscrits. Pour le prix inté- ressant et le programme écrire à l'organisateur :

C . V E R G E R . - 72210 S O U L I G N É - F L A C É

T é r . ( 4 3 ) 2 1 . 6 0 . 9 4

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des petites enfants Tziganes

famille stationner au Centre National Tzigane à Ennordres pendant les cours bibliques. Là j'ai connu encore des copains et des copines chrétiennes. Je crois que c'est important, quand on est jeune, d'avoir des amis chrétiens. J'ai grandi dans la foi etj'ai passé par les eaux du baptême à l'âge de 14 ans et demi.

Pendant deux ans et demi j'ai suivi une vie chrétienne normale. Je voyais des sæurs qui faisaient des réunions pour les enfants. Je trouvais que c'était beau mais je pensais que je ne pourrais jamais avoir cette responsabilité car je trouvais que c'était trop compliqué et une trop lourde charge.

Lors d'une réunion dejeunesse il y a eu un appel à la consécration etj'ai été touchée.

Le lendemain je disais "Seigneur je vais rendre témoignage pour toi, je vais faire un effort, je vais donner des prospectus".

Il ne me serait jamais venue à I'idée de faire des réunions d'enfants. Et voici qu.'une jeune monitrice me dit : "viens, viens, nous allons faire une réunion d'en- fants". Je n'ai pas pu refuser, mais ce n'était pas dans mon désir d'aller. J'ai écouté et observé et cela m'a plu. Deux jeunes étudiants de l'école biblique sont venus avec nous et ils ont ensuite aussi eu le désir de faire des réunions d'enfants.

Peu à peu j'ai compris que c'était utile et j'ai éprouvé le besoin de parler du Sei-

gneur aux enfants.

Enseigner les histoires de I'Evangile aux enfants de 6 à 14 ans cela porte du fruit.

Ce que I'on dit, I'enfant ne I'oublie pas, cela reste gravé èn sa mémoire et plus tard cela I'aide à trouver le chemin du salut.

Même s'il ne se donne pas à Dieu étant enfant, il se souviehdra de ce qu'il a entendu quand il se trouvera dans la diffi- culté et se dira "oui, ce que I'on m'a ensei- gné quand j'étais enfant c'était le droii chemin, que je dois prendre".

Ceci est important quand on pense à tant de jeunes garçons qui dès l'âge de l2-13 ans suivent une mauvaise voie et devien- nent des voleurs, dæ bagarreurs, desdro- gues, et des filles qui tombentdans le mal.

on ne répètera jamais trop aux enfants comment il faut faire pour suivre le Sei- gneur.

Cela fait un an et demi depuis que je fais ce travail pour Dieu. Ce n'est pas tou- jours facile. J'ai eu beaucoup de moments de découragement. Dieu m'a aidée en toute chose. Je n'étais pas du tout une fille patiente. Lorsque les enfants sont durs je me rends compte que Dieu m'a donné la patience, même plus que pour ma propre famille.

Pendant'un temps, je me suis occupée d'un groupe d'enfants de parents incon- vertis. Je leur ai fait des petites réunions, je leur ai parlé de Dieu et de Jésus. J'étais étonnée de voir qu'à notre époque des enfants ignoraient que Jésus est vivant.

Ils étaient très attentifs et avaient beau- coup de respect pour Dieu. Les parents les laissaient venir aux réunions en toute confiance.

Au début je leur disais de venir aux réu- nions. mais ensuite c'est eux qui me sup- pliaient et disaient : fais-en une aujourd'hui, fais-en une demain".

A Paris j'ai eu la joie de voir de plus en plus de parents prendre à cceur l'æuvre de Dieu parmi les enfants.Chaque mer- credi et chaque dimanche ils envoyaient leurs enfants aux réunions d'enfants.

Nous en avions environ 40 à I'eelise man- ouche de Livry-Gargan.

Nous ne gardons pas les enfants. Nous les enseignons et nous leur disons que Jésus est vivant et qu'il les aime.

Ils écoutent attentivement les histoires de la Bible qu'on leur racoîte. Ils savent d'avance, avant qu'on leur dise, quelle est la conclusion pour eux. Des enfants prient avec ferveur pour que leurs parents inconvertis viennent à Dieu. Quand un enfant fait un pas avec Dieu, c'est sincère.

Je veux dire à toutes les jeunes filles et à tous lesjeunes gens qui veulent faire quel- que chose pour Dieu que Dieu nous donne Ia force de le faire quand on fait le premier pas. Le travail parmi les enfants est très important.

La génération qui grandit sera, si le Sei- gneur tarde, une génération d'ouvriers pour la moisson. de missionnaires pour porter la Parole de Dieu, mais pour cela il nous faut enseigner les enfants de la géné- ration nouvelle.

UNE TRENTAINE DE MONITRICES ET DE MONITEURS SONT ACTUELLEMENT ENGAGES DANS LE TRAVAIL

d'ÉvANGÉLISATION et d'INSTRUCTION BIBLIQUE

L'une des monitricc, CATHERINE, fille du trésorier de notre Mission, J. SANNIER, nous â fait part de ses expériences.

J'ai toujours vécu depuis ma plus tendre enfance avec les gitans, depuis l'âge de 5 ans.

Dès mon enfance j'ai entendu parler de Dieu. Je savais que c'était un Dieu d'amour parce que mon père prêche I'Evangile.

Cependantje n'ai pas grandi en ayant des relations avec Dieu. Je ne peux pas dire que je sentais sa présence comme les enfants tziganes qui priaient et parfois.

pleuraient en priant. Dieu était lointain pour moi et j'ai vécu ainsi jusqu'à l'âge de

14 ans.

A cet âgeJà, Dieu a mis sur mon chemin une amie qui s'appelle LABIELLE. Elle était très jeune. Elle aimait Dieu et le sui- vait. Elle m'a entraînée aux réunions parce qu'elle croyait en Dieu. Elle vivait chrétienne dans un milieu inconverti, tandis que moi j'étais loin de Dieu dans un milieu ch-rétien.

Un jour dans I'une des réunions, Dieu a parlé à mon cæur. Je me suis pas mise à pleurer sur mon péché, mais j'ai levé ma main en signe de décision à suivre le Sei- gneur. C'était un engagement qui a compté. Ensuite je suis venue avec ma

Mademoiselle SANNIER Catherine, les bras chargés du matériel pour l'école du dimanche, matériel reçu des USA. Si vous avez des imagæ, des livres, des flanello- graphes, envoyez-nous les pour les petits gitans et les monitrices, à I'adresse suivante :

NANCIE LE COSSEC - 1 5, rue Michelet 72000LE MANS

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JE PENSAIS QUE LE TRAVAIL DES RÉUNIONS

D'ENFANTS Éralr INUTILE ET TROP PETIT

Mtt" Lagrenée dite "la fille"

Une jeune monitrice tzigane raconte sa conversion et comment le Seigneur I'a appelée à s'occuper des petits enfants.

J'ai été élevée dans vn milieu chrétien. J'ai toujours écouté I'Evangile sans vrai-ment m'intéresser au Christ.

J'ai un beau-frère qui est prédicateur et voyez-vous je n'étais pas innocente des choses du Seigneur.

U n j o u r l e S e i g n e u r a b r i s é m o n c æ u r . C ' é t a i t l e t e m p s v o u l u . U n j e u n e g a r ç o n m ' a p a r l é d e I ' a m o u r d e J é s u s - Christ. Bien des f ois j'avais entendu de l'amour de J âsus- C h r i s t m a i s s a n s j a m a i s r é a l i s e r v r a i m e n t l e s s e n t i m e n t s q u i m e li e n t à c e t a m o u r. L e S a i n t - E s p r i t m ' a c o n v a i n c u e d e p é c h é . J ' a i d e m a n d é a u S e i g n e u r q u e s i r é e l l e m e n t i l m e v o u l a i t à l u i q u ' i l m ' a i d e à l e s u i v r e .

Pendant 3 mois j'essayais de moi-même à le suivre sans v o u l o i r m e b a p t i s e r . J ' a v a i s p e u r d e l a i s s e r l e s e i g n e u r après mon baptême.

A u b o u t d e t r o i s m o i s le S e i g n e u r a v o u l u q u e je r e t r o u v e l e s m ê m e s p e r s o n n e s q u i m ' a v a i e n t p a r l é d u S e i g n e u r l a première fois. lls m'ont posé des questions bibliques.

Cela a touché mon cæur et j'ai dit : "c'est là que tu me veux Seigneur" Je veux te suivre.

Deux mois après j'ai pris mon baptême. Dès mon bap- t ê m e j' a i é t é s a i s i e p a r D i e u . J e n e s a i s p a s , m a i s il s ' e s t p a s s é q u e l q u e c h o s e d a n s m a v i e . C h a q u e jo u r l e S e i - g n e u r m e f o r m a i t . C h a q u e jo u r i l s e p a s s a i t q u e l q u e c h o s e q u e je n e p e u x p a s e x p l i q u e r . J ' a v a i s u n t r è s g r a n d d é s i r d e tr a v a i l l e r p o u r D i e u . J e m e s u i s m i s e à é t u d i e r l a B i b l e . J e t r o u v a i s c e l a a n o r m a l e t j e m e d i s a i s : " c o m - ment cela se fait que moi qui est à peine convertie de q u e l q u e s m o i s je l i s e c o m m e c e l a la B i b l e e t j ' e s s a i e d e me donner de la connaissance". Je trouvais cela bizarre car je regardais les autres qui étaient convertis depuis 5,

Quelques monitricæ avec les tirelir6 qu'elles vont distribuer aux enfants.

6, 7 ans et même 10 ans.et ils ne font pas ce que je fais. Je croyais que j'étais bourrée d'orgueil. Je me disais "tu te crois au-dessus des autrès",

U n j o u r , u n e je u n e fi l l e m ' a d i t : " P o u r q u o i t u n e f a i s p a s des réunions d'enfants ? Je te vois terrible pour ce tra- v a i l . "

J e n e v o u l a i s p a s p a r c e q u e je p e n s a i s q u e c ' é t a i t i n u t i l e , trop petit, que je n'aurais pas de patience avec les e n f a n t s . T o u j o u r s e l l e i n e d i s a i t c e l a e t p e n d a n t q u e l - q u e s te m p s j ' é t a i s a v e c u n e je u n e f il l e q u i fa i s a i t d e s r é u - nions d'enfants et je l'ai aidée. On a fait une petite r é u n i o n e n s e m b l e . O n a f a i t c h a n t e r à l a r é u n i o n . C e l a me plaisait. Après j'avais l'amour pour les petits enfants..

Malgré cela je ne me laissais pas aller entièrement à ce t r a v a i l .

U n jo u r j' é t a i s d a n s m o n c a m p i n g , j ' a i o u v e r t m a B i b l e a u h a s a r d . J e s u i s t o m b é e d a n s u n v e r s e t d e l a B i b l e q u i disait : "Les enfants demandent du pain et personne ne l e u r e n d o n n e " (L a m e n t a t i o n s J é r é m i e 4 : 4 ) . J ' a i p l e u r é amèrement. Je le dis franc devant Dieu. J'ai dit "Sei- gneur, si réellement je suis pour ce travail, je vais le faire". Alors j'ai commencé à faire des réunions d'en- f a n t s e t l e S e i g n e u r m e b é n i s s a i t . l l m e d o n n a i t l a p a r o l e f a c i l e . l l m e t t a i t l e c a l m e d a n s m o n c æ u r .

Je remercie le Seigneur parce que je sais qu'il bénit ce travail qui produil beaucoup de fruits. Ce travail satislait ma vie.

Si le Seigneurtarde, ce travail c'est l'avenirde la Mission.

Témoignages d'enfants Tziganes

o "Une fois j'étais dans une réunion, le soir. Je priais le Seigneur etje lui dis : "Pourquoi Seigneur tu as donné le St-Esprit à ma copine et pas à moi ? Alors j'ai senti une présence dans mon cceur qui m'a dit "Dans deux jours mon enfant tu I'auras'. Le pre- mier jour, j'ai rien ressenti et le 2ejour, j'étais baptisée du St-Esprit et j'ai parlé en langues. Je me ferai baptiser dans feau etje servirai le Seigneur dans Ies bons et mauvais jours."

a "Je suis née dans une famille chrétienne. Ma mère est convertie depuis 23 ans et mon père n'est pas converti. J'ai toujours entendu parler de Di.eu depuis mon plus jeune âge. Je le remercie parcequ'il a sauvé mon âme premièrement. J'ai demandé au Seigneur le baptême dans le St-Esprit à la convention d'Ennordres et je I'ai reçu comme je le voulais.

o "J'étaismechante,etpuisunjouronaétéàlaréuniond'enfants.J'étaisassisesurunechaiseetjenevoulaispasécouterle Parole de Dieu. Ma mère et mon père étaient baptisés. Le premier jour j'ai eu une onction. k lendemain, j'y suis retournee et j'ai dit : "Seigneur tu es toujours vainqueur" "pourquoi as-tu donné le St-Esprit à ma cousine et tu me I'as pas donné à moi ?.

Puis j'ai senti une grande lumière sur mon cæur et j'ai reçu le St-Esprit et j'ai parlç en langues".

o "Unjohrjepriaispourtoutlemonde,sansdemanderleSt-Esprit.Puisd'unseulcoupjemesuismiseàpleureretj'aireçule St-Esprit sans que je lui demande. Je remercierai le Seigneur toute ma vie".

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AItlllllCK - La nouvelle institutrice des petits tziganes évangéliques

Annick lE C0SSEC et son époux Eric VIEI viennent de connencer leur aventure sur les routes avec la seconde "école roulante". I ls sont heureux de consa- crer leur vie, à l'enseignenent des petits enfants gitans.

lors de son examen pour l'obtention du certificat d'enseignante d'enfants handicapés elle a présenté un dossier sur les tziganes. Elle nous a autnrisé à publier ci-dessous des extraits de son 0ocunent.

A l'école on me ttaitait de "bohémienne" et de "pouilleuse"

L'enfant Tzigane est, à mes yeux, toujours source d'intérêts et de richesses.

ll m'attire plus particulièrement, en raison de son milieu socio-culturel différent de celui des non- tzi gane s.

Dès ma petite enfance, le grandis dans un milieu où le tzigane prenait une place de plus en plus impor- tante. Place qui, au départ, me gêna : le tzigane désorganisait progressivement notre vie en famille; de plus l'école renforçait ce malaise, m'assimilait à une tzigane et manifestait pour moi le même rejet.

Me faire traiter de "bohémienne", de "pouilleuse" et d'autres injures était pour moi monnaie courante.

Mes camardes de classe ne comprenaient pas le travail de mon père - pasteur au sein du peuple tzigane - et éprouvaient à mon égard soit du mépris, soit de la curiosité.

Un des souvenirs les plus douloureux fut de perdre ma meilleure amie; ses parents lui interdisaient de me .fré quenter.

Aussi, je me surprenais parfois à détester ce peuple qui compliquait mon existence.

Mais, voyant leur gentillesse, leur gaiteté et leur générosité envers nous, je pensais finalement que la société les connaissait bien mal et que contrairement à ce qu'elle pouvait croire, les tziganes avaient sûrement beaucoup à nous apporter.

Annick Viel avec son petit Bertrand.

Ce que des parents et des enfants pensent de !'école Les parents

O SONIA - mère de 6 enfants :

L'école est importante pour lire, pour écrire. On se moque moins de nous quand on sait lire. Moi je ne sais pas lire ni écrire et lorsque je demande les prix qui sont écrits sur les aliments aux vendeusès, elles ne prennent pas au sérieux. L'école est importante pour nos enfants car ils seront moins démunis envers la société. J'ai un de mes enfants qui a l4 ans et il ne sait ni lire ni écrire et cela pose des problèmes. Si l'éducation dans les écoles était moins raciste, il saurait lire et écrire depuis longtemps.

Je suis pour \a caravane-école, cela est plus adapté à notre façon de vivre".

. SAMUEL - père d'un enfant :

Je suis triste qu'on ne donne pas toujours I'instruction aux enfants gitans. Je ne veux pas que mon enfant apprenne des choses inutiles mais qu'il sache au moins lire et écrire.

a AFO - mère de 8 enfants I

Je préfère envoler mes enfants à la caravane-école car ils se sentent plus libres. Je veux que mes enfants sachent lire et écrire pour pas qu'on les prenne pour des fous ou des arriérés.

o DJIMY - père de 6 enfants :

La caravane-école est faite pour notre genre de vie. Les enfants y sont plus à I'aise et, de plus, c'est un avantage car elle prend les élèves de tout âge évitant ainsi à des garçons de I 5 ans à ne faire que des dessins dans le fond de la classe.

o PAYON - père de 10 enfants :

Je me rappelle qu'en 1969, à St-Etiénne-du-Rouvray, en Normandie,la police est venue nous chasser et on a fait sortir de l'école nos enfants. On n'est pas contre l'école, mais on veut les mêmes avantages que les gadgés (non- tziganes).

o TARZAN - père de 11 enfants :

L'idéal c'est la caravane-école car lorsqu'on arrive dans des petits villages et que nous sommes vingt caravanes, l'école du village est dans I'incapacité de prendre nos enfants par manque de place. Avec la caravane-école les enfants sont mieux suivis et peuvent faire des progrès.

Quand j'étais petit, j'étais mis au fond de la classe avec des buchettes ou de la pâte à modeler et j'étais I'objet de curiosité de mes camarades qui n'étaient pas tziganes.

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Les enfants

REBECCA 7 ans. J'aime bien écouter la maîtresse. Elle nous apprend à lire et me donne des images. Mais je préfère la caravane-école où je me sens moins ét rangère.

MINA 7 ans et demi. Je préfère l'école en caravane. On se sent plus à I'aise dans la caravane.

NICOD ÈME 13 ans. A l'école on nous donne une feuille et un crayon. On nous laisse dans le fond de la classe. Même en restant 2 ou 3 mois sur place dans la même école, on nous a fait faire que du dessin. En 7 ans que j'ai été à l'école, je sais tout juste lire et à peine écrire. J'aimerai que I'on s'occupe de nous à l'école.

DJANGO l0 ans. A l'école on nous fait faire des dessins. On me traite de bohé- mien et de pouilleux. Je me sens curieux à l'école.

CAROLE. Dans les écoles les petits garçons n'arrêtent pas de m'embêter et la maîtresse ne me fait pas travailler.

YVON. J'aime bien les maîtres qui sont gentils. On travaille. on apprend bien au lieu de toujours faire du dessin.

LA PERLE. J'aime bien l'école. Je préfère l'école roulante car je n'aime pas être enfermée dans une maison.

au servlee des petlts tzlganes de

Lors des sessions de I'Ecole Biblique en notrecenlre national a Ennor- dres (Cher), les enfants dont les pères suivaient les études bibliques ne trouvaient pas tous place dans la caravane-école.

Ceux qui n'étaient pas admis venaient sans cesse frapper à la porte de I'Ecole roulante, suppliant I'instituteur de leur faire une toute petite

De gauche à droite, âv€c des en{ants tziganes ; Annick, son mari Eric Viel, Paillaray, protesseur, Flicherd, instituteur, M'" Richerd, professeur.

Céline Verger souhaite la bienvenue à la nouvelle institutrice aux noms des petils Eiganæ

Entin ! DEUXIÈMC ÉCOLE ROULANTE

la lllsslon

place. C'était impossible et ils s'en retournaient tout tristes à la caravane de leurs parents.

Désormais, la seconde école roulante permettra de répondre aux aspirations des enfants qui voudraient tellement apprendre à l.ire.

En tant que chrétiens, nous ne devons pas nous désintéresser des conditions sociales de notre prochain. Les prédi- cateurs et les chrétiens évangéliques c o m p r e n n e n t b i e n q u e . l ' E v a n g i l e d u Christ ne se borne pas seulement à dire la phrase magique; "Que Dieu vous bénisse", mais aussi à lui venir en aide.

N'a-t-il pas dit : "J'ai eu faim et vous m'avez donné a manger..." On pourrait qlouter : "J'étais analphabète et vous m'avez'appris à lire... ma Bible".

ll a fallu l'intervention du Pasteur MAURY, Président de la Fédération Prostestante de France, auprès du Ministre de I'Education Nationale, pour qu'un poste d'instituteur soit accordé sur les 3 demandés, après plusieurs années d'at- t e n t e . . .

A la suite de cette intervention, le Directeur du Cabinet du Ministre nous a invités à nous mettre en relation avec les Inspecteurs d'Académie de VALENCE, BOURGES, LE MANS, en vue d'obtenir des postes d'instituteurs pour les petits tziganes. Tous les inspecteurs nous ont aimablement accueillis et ont approuvé le projet, mais très courtoise- m e n t n o u s o n t to u j o u r s f a i t la m ê m e r é p o n s e : N O U S N ' A V O N S P A S D E B U D G E T P O U R C E P R O J E T . E n f i n , M . I' l n s - pecteur de BOURGES a bien voulu nous attribuer un poste.

A c e j o u r n o u s a v o n s u n e C A R A V A N E - É C O L E f o n c t i o n n a n t d e p u i s I a n s s o u s la r e s p o n s a b i l i t é d e I ' i n s t i t e u r C . RICHERD. Elle a permis à des.centaines de gosses de savoir lire et écrire.

Mais que représente UNE ou DEUX écoles roulantes pour les 30.000 petits tziganes de notre Mission ?

Nous nous réjouissons de I'aide apportée par la Fédération protestante de France. Elle a demandé à toutes les églises-membres de participer au projet des ÉCOLES ROULANTES TZIGANES et de prendre part au budget de fonctionnement. Nous leur en sommes reconnaissants.

SI VOUS DÉSIREZ ÉCATEUEI\|T AIDER CETTE ACTION SOCIALE DE SCOLARISATION, DE LUTTE CONTRE L'ANALPHABÉTISME, PAR UNE PARTICIPATION Ag IINANCEMENT dE NOS DEUX ÉCOLES ROU.

LANTES (frais de déplacements, d'entretlen, d'assurances, d'amorlissemenls...) préclsez sur yotre mrndrl ou votre chèque : "POUR LES ÉCOLES ROULANTES". De toul cæur merci.

i

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1-

L'ÉVANGÉI.ISATION DES ENFANTS

Ce travail est-i/ digne

D'excellents ouvrages ont présenté des études sur les fon- d e m e n t s b i b l i q u e s d e l ' é v a n g é l i s a t i o n d e s e n f a n t s .

"Tu enseigneras ces choses à tes enfants", lit-on déjà dans l'Ancien Testament.

J é s u s d i t : " C e l u i q u i r e ç o i t u n p e t i t e n f a n t e n m o n n o m m e reçoit."

A I ' a d r e s s e d e s d i s c i p l e s q u i v o u l a i e n t é l o i g n e r d e l u i l e s enfants, Jésus dit :"Laissez venir à moi les petits enfants".

La situation est la même aujourd'hui. L'évangélisation des enfants est considérée comme un genre de travail mineur, i n d i g n e d ' u n p r é d i c a t e u r s é r i e u x . P o u r q u o i ? O n p e n s e généralement que les enfants sont incapables de compren- dre I'Evangile, de se convertir véritablement et d'obéir à D i e u .

Deux jolis petits chant€urs accompagnés à la guitare par le prédicateur Ramoutèho-Garcia. N'est-il pas merueilleux de s'occuper de ces petits.

"Les enfants de ce siècle sont plus sages que les enfants de l u m i è r e " , d i s a i t J é s u s . O n l e c o n s t a t e a u j o u r d ' h u i : l e s d i r i - geants des régimes totalitaires ont, à travers les âges, et actuellement encore, accordé une grande importance à I'endoctrinement, à la formation des enfants et des adoles- cents. Pourquoi ? Un cceur d'enfant est un bon terrain, pas e n c o r e e n d u r c i ; l a b o n n e p a r o l e y p o u s s e b i e n e t I ' i v r a i e a u s s i " E n s e i g n e I ' e n f a n t d a n s la v o i e q u ' i l d o i t s u i v r e , e t quand il sera vieux, il ne s'en détournera pas".

( P r o v e r b e s 2 2 : 6 ) .

U n a u t r e a r g u m e n t , o i s e a u d e p r o i e d é g u i s é e n c o l o m b e , e s i le suivant : "laissons-les vivre et apprendre; quand ils seront g r a n d s , i l s c h o i s i r o n t f ' .

D i t e s - m o i , v o u s q u i r a i s o n n e z a i n s i , laisseriez-vous vos enfants manger n'importe quoi au ris- q u e Çe les voir s'empoisonner e t m o u r i r ? N e d o i t - o n p a s aussi veiller sur ce qui entre dans l'âme de l'enfant, écarter les mauvaises nourritures et lui donner la bonne : l'ÉVAN- G I L E ?

Dans le cadre de cet article il n'est pas question de faire une étude sur les différentes formes d'évangélisation des enfants (journaux illustrés, disques, cassettes, émissions r a d i o , p r o j e c t i o n s , é c o l e s d u m e r c r e d i o u d u d i m a n c h e , r é u - n i o n s e t c u l t e s d e f a m i l l e d a n s le s m i l i e u x c h r é t i e n s , e t c . ) . Dieu utilise ce qu'on veut bien lui àpporter. Soyons comme I'enf ant qu i a don né à Jésus ses c inq pains et deux poissons.

S i o n n e d o n n e r i e n à D i e u , i l n e p e u t ri e n f a i r e . l l a b e s o i n d'une tête de pont terrestre, d'un travail quelconque qu'il p o u r r a b é n i r , d e l' a n n o n c e d e S a P a r o l e d a n s u n c c e u r d ' e n - fant, sous quelque forme que ce soit, qu'il pourra faire croî- tre à salut.

U n s e u l e x e m p l e : M A R I O , 2 0 a n s , u n g a r ç o n t e r r i b l e m e n t bagarreur vient de se convertir par le témoignage de nos I

d'un prédicateur ?

. par C. RICHERD, Instituteur-prédicateur

enfants. ll nous dit ceci : "lorsque j'étais petit, une dame v e n a i t n o u s c h e r c h e r l e je u d i a p r è s - m i d i , e l l e n o u s e m m e - n a i t d a n s u n e p e t i t e s a l l e e t n o u s p a r l a i t d e D i e u . Q u e l q u e s années plus tard, j'ai entendu des chanteurs chrétiens et, maintenant, j'ai rencontré vos enfants qui m'ont à nouveau p a r l é d u S e i g n e u r " .

U n g r a n d p r i n c i p e : a i m o n s l e s e n f a n t s e t d o n n o n s - l e u r d e n o t r e t e m o s .

L ' a m o u r l e s a t t i r e c o m m e u n a i m a n t a t t i r e l e f e r .

L'enfant est extraordinairement intuitif et "sent" littérale- ment l'état du cceu r de son vis-à-vis : méchanceté ou amour, o u i m p a t i e n c e , o u d o u c e u r . . . Q u e l b e a u te s t p o u r n o t r e s a n c t i f i c a t i o n , à n o u s c h r é t i e n s !

Parler de Jésus ne suffit pas. ll faut le démontrer. C'est la règle des trois E explicités dans les trois paragraphes sui- vanls :

Evangélisation . Rappelons que I'enfant est capable de b e a u c o u p p l u s d e c o m p r é - h e n s i o n s p i r i t u e l l e q u e n e l e croient communément les adultes. Ne craignons pas de les e m m e n e r a u x r é u n i o n s . J e v o u s p a r l e p a r e x p é r i e n c e . l l n o u s f a u t a u s s i le s e n s e i g n e r , l e u r e x p l i q u e r c o m m e n t plaire à Dieu, leur apprendre à prier. Avez-vous un culte de famille journalier ? C'est irremplaçable.

Eremple. Celui des parents bien sûr. Sachons simplement que, s'il y a divorce entre le prêché et le vécu, les enf antssu i- v r o n t t o u t n a t u r e l l e m e n t l a m ê m e p e n t e e t d e v i e n d r o n t c e s croyants des derniers temps dont parle Paul : "ayant l'appa- rence de la piété, mais ayant renié ce qui en lait la force", c'est-à-dire une vie vraiment consacrée à Dieu. (Proverbes 2 0 : 7 ) .

Education. L'enfant a besoin de cette autorité patiente et a i m a n t e q u i l' e n g a g e à f a i r e c o ï n c i d e r s a c o n d u i t e a v e c I ' e n - s e i g n e m e n t q u ' i l a r e ç u e t l ' e x e m p l e f a m i l i a l . C ' e s t l à q u e beaucoup de parents démissionnent, par fatigue, impa- tience, ou tout simplement par paresse ou laisser-aller.

L'esprit du siècle, permissif et.libertaire les y pousse. La g r â c e d e D i e u s e c h a n g e p e u à p e u e n d i s s o l u t i o n ( J u d e 4 ) .

"Mon f ils est terrible, entend-on souvent, mais je compte sur la grâce de Dieu". Attitude tout-à-fait juste pour le père qui fait tout ce qu'il peut même si les résultats sont mauvais;

m a i s h y p o c r i s i e c o u p a b l e p o u r c e l u i q u i r e n o n c e à a c c o m - plir son devoir, qui abandonne la lutte parfois éprouvante.

Pourtant nous savons à quelle source puiser pour retrouver courage et joie, n'est-ce pas ? Car, dit Paulà Tite: "La $râce d e D i e u . . . n o u s e n s e i g n e à r e n o n c e r . . . à v i v r e . . . à a t t e n d r e "

( T i t e 2 : 1 1 - 1 4 ) . L ' a t t e n t e v i e n t e n d e r n i e r q u a n d o n a renoncé à ce qui est mauvais et acceoté dê vivre selon la

Entants et parents devant la caravane-école de I'instituteur Richerd.

_ _ s æ - b

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piété. L'attente passive n'est que démis- s r o n .

S a c h o n s e n f i n q u e le s e n f a n t s s o n t c a p a - b l e s , n o n s e u l e m e n t d ' ê t r e é v a n g é l i s é s , m a i s d ' é v a n g é l i s e r e u x - m ê m e s .

D a n s le T e m p l e , à J é r u s a l e m , l e s e n f a n t s a n n o n ç a i e n t à h a u t e v o i x , d e v a n t l e p e u p l e e t l e s p h a r i s i e n s ' s c a n d a l i s é s , q u e J é s u s était le fils de David. Pendant le réveil h u g u e n o t , D i e u e n v o y a d e s e n f a n t s p a r - c o u r i r l e s v i l l a g e s p o u r a p p e l e r l e s â m e s à l a r e p e n t a n c e .

J ' a i v u l e s e n f a n t s t z i g a n e s , ' d u g r o u p e d e caravanes qui m'accompagnaient, s'envo- l e r c o m m e u n e n u é e d e m o i n e a u x . o r o s - p e c t u s C . M . M . e n m a i n , p o u r u n e d i s t r i b u t i o n d a n s le v i l l a g e p r o c h e . T o u s ' é t a i e n t te l l e m e n t h e u r e u x d e t r a v a i l l e r p o u r le S e i g n e u r . E t c e l a p o r t a i t d u tr u i t . l l y a eu des réoonses.

J ' a i v u m o n f i l s J o ë l ( 1 1 a n s à l ' é p o q u e ) p r ê c h e r s o u s I ' o n c t i o n d e l ' E s p r i t à u n g r o u p e d ' e n f a n t s t z i g a n e s . M a f i l l e ( e l l e a v a i t a l o r s 1 1 a n s ) r é u n i s s a i t s p o n t a n é - ment les enfants du groupe locatif où nous habitions en Suisse, les faisait jouer, leur apprenait des cantiques et leur parlait de Dieu. Ma petite f ille Nathalie (4 ans) nous a demandé pendant plusieurs jours: "jeveux f a i r e é c o u t e r u n d i s q u e d u S e i g n e u r à m a maîtresse". Nous avons fini par céder.

Résultat : I'institutrice s'eSt convertie, ainsi que sa maman, sa sæur et son beau-frère;

e l l e t r a v a i l l e m a i n t e n a n t d a n s u n e t r è s belle ceuvre d'évangélisation auprès des é t u d i a n t s d ' u n c é l è b r e u n i v e r s i t é e u r o - péenne. Quisait.le nombre d'âmes sauvées parce qu'un petit bout chou de 4 ans avait reçu la pensée de Dieu et obéi ?

Chez les enfants aussi la moisson est grânde et ily a peu d'ouvriers. Mon vceu et m a p r i è r e c ' e s t q u e p l u s i e u r s e n t e n d e n t I'appel du Seigneur et se mettent à l'ceuvre lg où ils se trouvent, selon la forme d'acti- v i t é q u e l' E s p r i t - S a i n t l e u r in s p i r e r a . Q u e D i e u b é n i s s e c h a c u n .

A 9AA'S 'T S'EST CRU U'Y'TSTA'VT PENDU I

Paul le Cossec

Un jour de 1 967, je rentre de l'école en vélo avec mon frère jumeau ÉTIENNE. ll se dépêche er me devance de beaucoup. Ne voulant pas me presser, le le laisse fi ler. J'empreinte la venelle qui me conduit vers la maison. Nous habitions alors une grande maison louée, entourée d'un jardin. Je dépose, comme tous les jours, mon vélo dans le buanderie, près de celui de mon frère. Faisant partie d'une famille nombreuse de I enfants, il y avait toujours du monde à la maison, mais pour une fois je n'entends personne, pas même mon frère. Cela ne m'inquiète pas au début. J'appelle donc a haute voix ma mère, puis mon frère, tout en cherchant dans les pièces. ll n'y a personne !

Tout-à-coup un souvenir me fait frémir. Mon père avait prêché que les luifs ayant repris Jéru- salem en cette année I 967, le Seigneur ne tarderait pas à revenir et que l'église serait bientôt enlevée. Ne trouvant personne à la maison ie crois qu'ils sont tous enlevés à la rencontre du Christ. Je ne trouve aucune autre exDlication à leur absence.Je me mets à courir dehors dans la rue pour voir s'il y a du nlonde. Effectivement il y a des gens, mais cela ne me rassure pas pour autant car ie sais que mon père a enseigné que seuls ceux qui croient et qui sont baptisés sont sauvés. Sachant que je ne suis pas à mon âge un petit ange, je pleure etje crie au Ser- g n e u r : " p r e n d s - m o i a u s s i , n e m e la i s s e p a s " . J ' a i l' i m p r e s s i o n d ' ê t r e a b a n d o n n é . J e m e r a p - p e l l e a u s s i q u e m 0 n p è r e a v a i t d i t q u e l e s e n f a n t s d e D i e u s e u l e m e n t n e s o n t p a s d e s t i n é s à l a ælère de Oieu. et je m'aftends au pire.

Puis, tout{torp je vois ma mère. mon frère et l'une de mes sæurs qui reviennent avec 0es povisiom. Je leur saute au coup en les embrassanl el en leur disant pourquoi je pleurais.

J'avais eu peur dêtre laissé, croyant que le Seigneur était revenu.

Cet événement m'a marqué profondément et m'a fait goûté la peur de se savoir abandonné. Le Seigneur viendra comme_un voleur dans la nuit, nous dit la Bible, prenant avec lui seulement ses discioles.

Je n'avais que 9 ans quand j'ai connu la peur d'être laissé, étant à l'époque conscient du bien et du mal et me sentant coupable. C'est pour cela qu'il est important pour un enfant de connai- tre la vérité dès son jeune âge.

La Bible ne précise pas à quel âge on passe de I'innocence à la conscience de la culpabilité.

Instruisez vos enfants de la Parole de Dieu car eux aussi, grâce à la connaissance reçue, pour- ront choisir et croire.

Je rends grâce à Dieu car dans son amour il m'a aidé. ll m:a baptisé dans l'Esprit à l'âge de 1 3 ans et il m'a appelé à son service.

A u j o u r d ' h u i , a g é d e 2 2 a n s , j e s u i s p r ê t p o u r l e r e t o u r d u S e i g n e u r . E t v o u s ? s e r e z - v o u s p r i s o u laissé quand Jésus reviendra ?

"sois nrêt" dit Jésus à tous.

N O T R E C E N T R E D E D I F F U S I O N D E L I T T E R A T U R E B I B L I Q U E

F O N C T I O N N E T O U J O U R S

V o u s p o u v e z y c o m m a n d e r d e s B i b l e s , d e s N o u v e a u x T e s t a m e n t s , d e s l i v r e s d ' é d i f i c a t i o n e t d ' é t u d e s b i b l i q u e s , d e s c a s s e t t e s d e m u s i q u e t z i - gane. Ecrivez pour recevoir le catalogue gratuit.

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T é r . ( 4 3 ) 2 1 . 6 0 . 9 4 PAUL à la librairie, lors d'une convention

sous le chapiteau

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M. Meyer Georges dit Djimy

FRANCE

MISSION ÉvInCÉIIQUE DES TZIGANES

18380 - ENNORDRES - LA CHAPELLE D'ANGTLLON - Té1. (48) 73.08.74 Président de la Mission Française : MEYER Georges dit Djimy

Secrétaire : MARTIN Honoré - Trésorier : SANNIER Jacques

C o n s e i l l e r s : R E I N H A R D T A n t o i n e , D E M E T E R R o b e r t , L A G R É N É E R a m o u t c h o , R U F E R J u s t i n , G I M E N E Z M a n i c o .

L e s o i r d e l' i n a u g u r a t i o n o n r e m a r q u a s u r l e p o d i u m , M . l e M a i r e , s e s adjoints, et M. le sous-préfet qui adressa aux tziganes une belle et encourageante allocution.

ll y eut chaque soir 5 à 6.000 per- s o n n e s a u x r é u n i o n s .

Pour la première fois les caravanes des roms étaient fort nombreuses, estimées à 400 environ. Des Roms v i n r e n t d e S u è d e , d ' A l l e m a g n e , d e B e l g i q u e , d ' l t a l i e e t d e G r è c e . l l s e u r e n t le u r r é u n i o n s p é c i a l e e n l a n - g u e ' , r o m a n è s " .

l l y e u t 1 8 7 b a p t ê m e s , d o n t b e a u c o u p d e j e u n e s m a n - o u c h e s , e n f a n t s d e c h r é t i e n s . L a c r o i s s a n c e n u m é r i o u e d e l a M i s s i o n s e f a i t s u r t o u t a c t u e l l e - m e n t o a r I ' i n t é r i e u r . L e s e n f a n t s d e c h r é t i e n s s e c o n v e r t i s s e n t , s e m a r i e n t e n t r e e u x , e t a i n s i le n o m b r e des caravanes augmente sans cesse.

On remarqua aussi la présence de n o u v e l l e s fa m i l l e s t z i g a n e s v e n u e s p o u r l a p r e m i è r e f o i s .

L e c o n s e i l in t e r n a t i o n a l m a n - o u c h e put être constitué avec des tziganes d ' A l l e m a g n e , d e H o l l a n d e e t d e France.

A defaut de tente ou de local les pré- d i c a t e u r s e u r e n t le u r s r é u n i o n s p a s - t o r a l e s d a n s le s c h a m p s v o i s i n s d e l a c o n v e n t i o n .

C h a q u e jo u r i l y e u t é g a l e m e n t d e s r é u n i o n s d ' e n f a n t s e t d e s ré u n i o n s d e j e u n e s s e .

D e u x a u t r e s c o n v e n t i o n s o n t e u l i e u e n S e p t e m b r e , I ' u n e à R e i m s , I ' a u t r e à Bordeaux. Ces conventions consti- t u e n t d e o u i s le d é b u t d u r é v e i l u n e des forces de l'évangélisation et de l ' é d i f i c a t i o n s p i r i t u e l l e d u p e u p l e t z i - gane.

CONVENTION NATIONALE Iffi

A O U T 1 9 8 0 T O R P E S . JURA

2.000 caravanes environ, réparlies sur 22 hectares loués, s'étaient groupées autour du Chapiteau

Vue partielle du rassemblement national du mois d'Aoû1. La grande cathédrale de toi le émerge de la mer des caravans.

1 0

Sous le grand chapiteau, une foùle de plus de 5.000 tziganes louant le Seigneur

(11)

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I'atl

Baptême par les prédicâteurs Lechat et T c h i q u è t e l o r s d e l a C o n v e n t i o n a u c o u r s d e

l a q u e l l e i l y e u t 1 8 7 b a p t ê m e s .

e p a r t i e l l e d e s c a n d i d â t s a u b a p t ê m e d a n s :ente d'être baptisés dans un baptistèresous

l e c h a p i t e a u

G e o r g e s C r u t z e n i n t e r p r è t e u n r r é r e m a n - o u c h e a l l e m a n d .

J e a n L e C o s s e c in t e r p r è t e l e p r é d i c a t e u r

L e s l r e . e s 9 i e c s L a z a r a s S t e p n a n o s e t F e n é Z a f e t a t o L e C o n s e i l M a n - o u c h e : g . à d r . D j i m y , K a l o , L o l o , F â t e l l a , N é n é

R e n c o n t r e d e p r e d i c a t e u r s d a n s l e s c h a m p s

:

::Ër-:i. ri L e s d e u x v i r t u o s e s , c h e f s d ' o r c h e s t r e d a n s le s c o n v e n t i o n s : G a g a r e t V i v i a n e

a n g l a i s T E R R Y

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ANDUZE - Lors d'un rassemble- ment en leur temPle, les Protes- tants réformés ont invité une é q u i p e d e t z i g a n e s L a M i s s i o n tut représentée par plusleurs f r è r e s g i t a n s C a t a l a n s d e P e r P i - o n a n . ll s Y f u r e n t c h a l e u r e u s e - Érent accueillis et ont été source d e b é n é d i c t i o n s P i r i t u e l l e P a r leurs chants, leu r musique, leurs t é m o i g n a g e s d e fo i c o m m u n t c a - tive.

Eglise gitane de MAILHAN - Les jeunes vont de maison en maison témoiqner de Jésus. lls po'i"nl t" Éonne Nouvelle et en voici le résul-

ili ' oiuzËËÂpreves q'" uout vovez sur la oft-oto ces jeunes

,înt tààt à"ns la prière' N:out tott"t maintenant 150 membres environ et nous nou. aotrn* f iÀ pour but de proclamer la Bonne N ouvelle Partout, r", y"'* iiie" tur iésus Ie Consommateu r de notre foi QUI REVIENT '

'rédicateur ANTolNou

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RADIO.TZIGANE

Présentée par Radio-Evangile

C h a q u e s a m e d i 2 0 h 1 5

Ondes Monte-Carlo 205'

Vue partielle de l'auditoire aux Arènes de Nîmes, lors de la fête de I'Evangile

NE NOUS A RRÊTONS PAS EN S' BON CHEMIN

par Welty Charles

A U D I T E U R O u A C T E U R ?

Malgré les difficultés et les tempêtes, RADIO-TZIGANE conti- nue courageusement sa route.

Différents échos nous parviennent de ditférents Pays d'Europe.

Nos émissions y sont des plus appréciées par leur fraîcheur et l e u r te n u e s o i r i t u e l l e .

Un grand merci à toutes celles et à tous ceux qui, îidèlement, nous aident à poursuivre la tâche que le Seigneur nous a conf iée. Sans votre soutien il nous serait imDossible de réaliser un projet aussi vaste et aussi grandiose.

Vous n'êtes certes pas avec nous seulement pour entendre nos émissions et vous réjouir, mais aussi pour y participer à la fois en AUDITEUR et en ACTEUR

RADIO-TZIGANE AUX ARÈNES DE NIMES J'ai eu la joie d'être invité à la "Fête de I'Evangile" aux Arènes de Nîmes. Le pasteur LE COSSEC y avait installé u n stand donnant un aperçu de I'action mondiale d'évangélisation des Tziganes et faisant connaitre RADIO-TZIGANE.

L'organisation d'un tel programme a été aux dimensions de cet im mense ciroue Romain construit au 1e' siècle de notre ère. Les dix kilomètres de gradins étaient le dimanche au tiers pleins.

15.000 personnes y étaient rassemblées, chantant et louant le Seigneur.

Notre ami, le pasteur Charles GUILLOT, Directeur de Radio- E v a n g i l e i n d i q u a le p r i x d e c e t t e r e n c o n t r e : 2 0 m i l l i o n s d e

G. à dr. Tazan - Guillol Charles et son collaborateur Daniel Tarrasenko.

G. à dr. Tazan - C. Le cossec et canou Winterstein aux arènes de Nîmes.

centimes ! Cette réalisation a pu se laire grâce à la coopération des enfants de Dieu, sans tenir compte de la race ou de l'éti- quette religieuse. 5 minutes seulement furent accordées aux tziganes pour chanter, leurs chants apportèrent une note spiri- t u e l l e i m p r e s s i o n n a n t e c o n t r a s t a n t a v e c l e s m u s i q u e s bruyantes qui les précédèrent. Ce fut aussi l'occasion qu i nous fut offerte Dour annoncer nos émissions RADIO-ïZIGANE.

L'évangélisation de la France et du monde n'a pas été conf iéeà quelques spécialistes ou à telle ou telle église, mais à I'ensem- ble des chrétiens dont vous et moi nous faisons partie.

TZIGANES ET NON-TZIGANES, LA MAIN DANS LA MAIN Souvenez-vous qu'en Union Soviétique et dans les Pays de l'Est vivent des tziganes. ll nous est difficile d'yalleretd'y proclamer librement le message du Christ, compte tenu de la situation politique de ces régions. La voix des ondes est I'un des plus grands moyens de la Mission Tzigane de l'Êurope de l'Est.

Ce travail de diff usion du message de l'Evangile en langue tzi- gane pour les m illions de tziganes vivant dans ces Pays ne peut être maintenu qu'avec votre aide. Tziganes et non-tziganes, soyons un is dans ce même combat, avec cette même vision : LE SALUT DÊS PERDUS. Alors, ensemble, attelés à la même char- rue, poursuivons nos efforts afin de diff user, encore plus large.

ment que dans le passé,le Message de notre Seigneur avant son, proche RETOUR.

1 3

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Témoignages recueillis par Welty Chorles dit : "Tarzon"

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Bouloume et sa femme Cosetie.

Pour satisfaire sa passion BOULOUM E dépensait tout ce que sa femme gagnait en faisant du commerce. I1 n'a pas hésité à me dire:

- Ptutôt que de cesser de .iouer, .i'aurais prëféré perdre un enfan t".

et ajouta avec tristesse :"Ce n'était vraiment plusmoi quiparlait".

Ce vice était un véritable vampire, un gouffre qui engloutissait son

temps et son argent. ;

"ll m'est arrivé, dit-il, de perdre en un seul après-midi jusqu'à 6.000 Nfrs, mais .ie ne regretTais rien. J'avais ça dans le sang, ('omme un poison. C'élait impossible de me libérer' L'endroit ou i'étais vroimenl heureux, se lrouvait aux champs de courses.

Vois-tu, me dit encore BOLILOLIME, quand.je n'avais pas de lovë (mot man-ouche pour "argent") pour jouer, j'empruntais à des copains, leur promettanl un petit bénéfice, mais bien des fois' n'a))ant pas d'amis à "taper", "j'empruntais" dans le budget fami- tial. OuL ie volais mon propre foyer. Nous devions acheter un ter- 1 4

SA PASSION DBS COURSES DE CHEVAUX MÊNE SON FOYBR A LA RUINE. ET UN JOUR...

Un bouleversant témoignage

Si un jour on lui avait dit : "BOULOUME, tu ne jouera plus aux courses. il aurait rit en disant : "il faudrait un miracle ! Eh bien. ce miracle a eu lieu. Sa femme n'y croyait plus.

BOULOUME est un garçon qui a dépassé la trentaine, beau, grand et fort, un vrai "pur sang" man-ouche' C'est avec une grande simplicité qu il m-'a raconté son témoignage pour les lec- teurs de VIE ET LUMIERE.

- "J'étais un passionné des courses. J'ai commencë à l'âge de 12 ans. Je jouais des pefites sommes et.i'étais loin de m'imaginer que cela me mènerail si loin dans le pëché.

J'adorais les chevaux et les voir t'ourir était pour moi la plus belle c'hose au monde".

L-;r

rain et y.faire construire noîre maison. Pendant longtemps, nous evons. ma femme et moi, travaillés |rès durement dans ce bul'

Toules nos économies étaient dans le caisson de la caravane, bien t'louë. Il y avait là plusieurs millions de.francs (anciens bien sîtr).

Profitant des absences de ma femme,.ie "puisais" dans la caisse à pleines mains, sans compter. En quelques mois lout y passa. Je pensois me "reïàire", me "rattrapper" comme on dit dans ce ntilieu, ntais.j'allais apprendre que dans ce champ rien ne pousse et qu'on .t' récolte que déc'eptions et déboires.

Quand maJèntnte ouvrit la caisse, il ne restait en lout et pour lottl que 600 Frs. Il s'en suit'it évidentntent une s(ène ëpouvantahle' urr orage terrible.

Ilme fallait trouver de suile un "tru(", une "erplication" pour me sauver. Je me suis mis à .iouer l'étonné et ie dis à ma Jèmme COSETTE : on a été tchorave ('volé" en tzigane). Mon truc avait marché. J'étais contenî de m'en tirer à si bon compte. Mais, quel- ques jours plus tard, rongé par le remords .i'ai toul avoué à ma .femme et je lui dis que.i'avais tout perdu aux.ieux.,

Nous pouvons nous imaginer la nouvelle crise de nerfs de

COSETTE.

"Marmite vole ! assiettes volent !" jusqu'à ce que le calme revienne.

Tu vois, Tarzan, t'ertains se piquenî avec de la drogue, ma dro- gue à moi t"étaient les chevoux.

Les chevaux BOULOUM E le soir les voyaient en rêve. Le jour ils étaient son cauchemar.

Un soir que BOULOUME avait encore perdu. il rentrait chez lui las et fatigué. I I eut la visite d'un frère surnommé "champêtre" qui lui dit :

- Tu viens à la réunion, mon frère ?

Mais la réunion était bien le seul endroit où il ne voulait pas aller.

Pour se débarasser de lui, BOULOUME lui promit de venir, et après son départ il se mit à table. Deux minutes ne s'étaient pas écoulées que quelqu'un frappait à la porte de la caravane. La porte s'ouvrit.

"Devine qui était là ?" me dit BOULOUME.

J e r é p o n d i s :

"Ton "casse-pieds" de prédicateur ?".

- "Exactement, c'élait encore lui, il a insisté et m'a dit:

Est-ce que.j'ai la parole que tu viendras à laréunion ? Si tuviens nous prierons pour toi pour que le Seigneur le dëlivre des courses.

Ce soir-là ie suis allé à la réunion. Ils onl prié pour moi et à ce moment-là quelque chose d'extraordinaire s'est passé en moL Mon corps entier s'esT mis à transpirer. J'ëtais "en nage". Et, ô miracle ! depuis ce soir-là j'ai été complèlemenl guéri des courses.

BOULOUME était délivré et sa femme allait maintenant pouvoir être heureuse. C'est du moins ce qui aurait dû se produire. Eh bien, pas du tout ! car c'est elle qui se mit à jouer aux courses ! Mais grâce soit rendue à Dieu, la délivrance que son mari reçut du Seigneur, elle le reçut à son tour.

Aujourd'hui BOULOUME et sa femme COSETTE sont tous deux heureux de servir le Seigneur. On ne va plus aux courses, maintenant on va à la réunion.

BOULOUME termina son témoignage en me disant :

Autrefois on me demandait souvent si je n'avais pas un"tuyau", pour gagner aux prochaines courses, mais aujourd'hui mon

"tuyau" pour êtie heureux, le voici: "CROYEZ AU SEIGNEUR JESUS ET DEMANDEZ.LUI DE VOUS PARDONNER ET DE VOUS DÉLIVRER. IL EST FIDÈLE ET JUSTE ET IL LE FERA.

(15)

tA PASSION DU JEU tE LIAIT SI FORT

et un jour il crut...

Un 'AS" de la belotte nous raconte conment il est devenu heureux

D é d é A d e l

Dédé, la cinquantaine largement dépassée est converti au Sei- gneur depuis plus de l0 ans. Un seul regret dans sa vie, celui de n'avoir pas connu Jésus-Christ avant.

Quand je lui ai demandé ce que c'était AVANT, il m'a répondu tout d'abord par un sourire évocateur. puis d'un air mi-figue.

m i - r a i s i n i l m ' a d i t :

A v a n t . c ' é t a i t p a s b r i l l a n t . M a f e m m e d i s a i t l a b o n n e a r e n - ture, et moi je jouais aux cartes. Mon jeu préféré était le RAMI. jeu de 54 cartes. où chaque joueur s'efforce de faire le maximum de TIERCE, c'est-à-dire 3 cartes qui se suivent. afin de vaincre I'adversaire, Dans ce jeu où tout n'est que du

"BLUFF" et tromperie, je jouais et je perdais des sommes folles que j'avais gagnées en travaillant.

Je connaissais les joueurs les plus réputés de PARIS. Je recherchais les "SPÉCIALISTES" pour me mesurer à eux. Il m'arrivait de gagner parfois. Je perdais plus souvent qu'à mon tour. Le matin, en me levant, une seule idée hantait mon esprit : avoir du "fric" pour jouer. Nous commencions les pre- mières parties vers midi. Elles se prolongeaient parfois au-delà de minuit.

L'alcool et les cigarettes étaient pendant ce temps les compa- gnons de table.

Dédé m'a confié qu'il était marchand de tapis :

Je gagnais entre 600 et 800 Nfrs parjour et parfoisje pen- s a i s q u e j' é t a i s b i e n p a r t i .

Mon ami Dédé était bien parti, mais hélas, les "parties" de I'après-midi venaient à bout de tous ses gains. Les tapis vendus le matin restaient sur le "tapis" le soir.

Ceci continua des jours, des semaines, des mois.

- Ma femme, dit-il, voyant l'état déplorable de notre foyer faillit faire un dépression nerveuse, mais cela ne m'empêcha pas de recommencer le lendemain. C'était vraiment moche.

Le soir en rentrant chez lui, raide comme ses tapis et aussi misérable qu'un "carré de 7", Dédé se dégoûtait lui-même.

Mais le jour venu, les regrets s'envolaient et c'était de nouveau

"re-belotte".

uN "AS" QUI DEVIENT "VALET"

Dédé se croyait vraiment fort, il se croyait un "as", puis un jour il a rencontré celui que la Bible appelle "LE ROI DES R O I S , L E S E I G N E U R D E S S E I G N E U R S " . Il c o m p r i t a l o r s que sa vie n'avait aucun sens, qu'il était esclave et maleureux.

Il crut en Jésus, I'accepta comme son Sauveur. ll reçut le par- don de ses péchés et la délivrance de ses passions. Maintenant, les jeux, I'alcool, le tabac sont terminés pour lui.

- Je suis libre, m'a-t-il affirmé avec un grand sourire expri mant la joie d'un homme vraiment heureux.

Aujourd'hui il n'est qu'un simple "VALET" qui attend son Maître qui revient bientôt pour le chercher.

uN GARçoil, EMPO ISON NE

délivré par la puissance de Dieu

S'ILS BOIVEAIT OUEIOUE BfrEUVAGE MOBTEL II AIE LEUB FEBA PAilT DE M A L ' M A B C 1 6 : 1 8

A g e n o u i l l é l e g a r ç o n q u f u t e r a . : s : - - .

L a q u i é t u d e d e c e p e t i t c o i n c a l m e , d e l a b a n l i e u e d e T o u r s n e l a i s s a i t rien présager de mal. Nul n'aurait pu supposer que cette petlte malson- nette construite par un père de famille, aurait été le théâtre d'un tel événement :

Tout a commencé par une belle matinée ensoleillée de septembre; Sep- t e m b r e , le m o i s " C H É R I " d e i T z i g a n e s , c ' e s t l ' é p o q u e d e s v e n d a n g e s . d e s " N I G L O S " ( H É R I S S O N S ) e t a u s s i le t e m p s d e r e n t r e r c h e z s o i . 'Chez soi" signifie bien souvent pour les Tziganes une simple parcelle de terrain inconstructible située en dehors des villes et des villages. Là.

c e s g i t a n s y c h e r c h e n t r e f u g e p o u r l ' h i v e r à " l ' a b r i " d e s ' C L I S T É S "

( G e n d a r m e s ) . R a m o u t c h o , re n t r e c h e z lu i , e t s e m e t e n d e v o i r d ' a r r a - c h e r le s h e r b e s e t l e s r o n c e s q u i a v a i e n t p o u s s é p e n d a n t s o n a b s e n c e . L n g a r s d u v i l l a g e q u i p a s s a i t , l u i c o n s e i l l a d ' u t i l i s e r d u d é s h e r b a n t . . l ' e n a i u n b o n à l a m a i s o n . je t e l e p o r t e r a i c e t a p r è s - m i d i , l u i a v a i t d i t l e " G a d j o " . L ' a p r è s - m i d i il r e v i n t a v e c s o n p r o d u i t . A p r è s a v o i r a r r o s é s o n t e r r a i n . le g i t a n m i t l e r e s t a n t d u l i q u i d e d a n s u n l i t r e d e v i n q u i é t a i t i i d e . . . e t c ' e s t a lo r s q u ' e u t li e u I' a c c i d e n t . C e f i l s d u g i t a n m a n - g e a i t . A p e r c e v a n t l a b o u t e i l l c . i l c r u t q u ' i l s ' a g i s s a i t d e v i n e t l a p o r t a à s e s l è v r e s . . . . e t c e fu t l e d r a m e I [ - ' é c u m e l u i v i n t à l a b o u c h e . i l f u t s a i s i d ' u n e f o r t e f i è v r e . T r a n s p o r t é d ' u r g e n c e à l ' h ô p i t a l d e T o u r s . l e s d o c - t e u r d i r e n t : " N o u s n e p o u v o n s ri e n p o u r l u i . r l f a u t l ' e m m e n e r à P a r i s . a u c e n t r e a n t i - p o i s o n F e r n a n d - l i d a l " . e t i m m é d i a t e m e n t l ' e n f a n t v fut transporté.

DIEU A LE CONTRE POISON

Sur la demande de la famille je me suis rendu sur place. Là j'ai rencon- tré le père du petit garçon qui m'a dit :

"Je ne savais pas que mon geste aurait des conséquences tragiques", il m'a également fait par du désarroi de sa femme, - ma femme était dés- espérée, alors je lui ai dit : Sarah ! ou est ta foi ? J'essayai par là de lui donner un peu de courage, car malgré toutje faisais confiance à Dieu.

Entre-temps mon beau-père avait téléphoné à I'hôpital Fernand-Vidal de Paris. On lui dit : Si vous voulez le voir en vie il faut venir tout de suite. Pourtant le docteur m'avait dit : il vaut mieux ne pas le voir, c'est pas beau, cela va vous impressionner. L'enfant était allongé pres- que sans vie. Le poison, ce terrible poison était entrain de faire son ceuvre. Pendant ce temps, plusieurs frères et sceurs priaient. Le père du garçon, conliant au Seigneur, avait dit au médecin :

D o c t e u r . D i e u a l e c o n t r e - p o i s o n . L A S C I E N C E C O N F I R M E L E M I R A C L E

De retour à Paris, je me suis mis en rapport avec le professeur GOTTIER, là-même où I'enfant avait été soigné : Voici Ie résumé de notre conversation téléphonique :

Monsieur le professeur, vous avez admis dans votre senrice un jeune gitan de l4 ans, pouvez-vous nous donner quelques renseigne- ments sur ce poison ?

Le professeur :

"S'il s'agit d'un produit appelé "GRAMOXONE 2", inventé par un chimiste Anglais. Avalé, il est très dangereux il provoque la mort par asphyxie. Nous avons dû glacer Ie sang de notre jeune patient.

- Existe-t-il un antidote ? Le professeur :

"ll n'existe aucun contre-poison".

Merci, M. le professeur de toutes ces précisions.

Cependant I'incertitude devait encore durer 2 jours : Au matin du deuxième jour, le médecin vint lui rendre visite à Ienfant et lui dit : - "Mon garçon, tu devrais être au ciel depuis deuxjours", etsetour- nant vers les parents :

- Je vois que vous avez un Dieu".

Devant ce miracle on ne peut que louer et Bénir le Seigneur de ses grâces.

(16)

ùuELùuEs uluEs DEs IETTBES BEçUES

DE NOS PBEDICATEUBS

Cher frère en Jèsus,

Je te fais ces quelques mots pourt'apprendre une bonne nouvelle. Nous avons eu la ioie de faire 9 baptêmes dans les familles des gitans espagnols, le 8 juin 'l

980 à Neufchâteau dans les vosges. Ce sont des familles que j'ai suivies tout l'été, durant 5 ou 6 mois. Les frères Michelet Caféa, Bouze, Hoffmann Gala et I'lénico Diaz qui Étaient à Nancy sont venus me reloindre avec leur groupe et nous avons lait une mission d'uæ semaine. Au terme de la mbsion 9 penonnes nous ont demandé de les baptber. Parmi ellæ il y æait une seur lrès éprowée. Elle avait perdu sa mère, très ieune, dans un accident de voiture, puis un jerne frere de 25 ans dans un autre accident puis d'un autre frère. Après ces épreuyes elle est tombée malade des nerfs et du ceur. Après un lemps de prière le Saint-Esprit est entré en sa vie lui procuranl la paix qu'elle cherchait. Maintenant c'est une femme heureuse, et nous l'avons baptisée.

Prédicateur Goretta Juan.

Les baptisés et les prédicateurs.

Cher frère en Christ,

Je t'envoie cette lettre avec beaucoup d'encouragement de la part du Seigneur pourton travail au service de dieu.

Nous avons fait quelques baptêmes à St-Marcel avec les frères-prédicateurs Frisé, Nanou, Cirille, Nani, Adense, Fredi. Nous avons fait 1 9 baptêmes. Nous sommes partis à 2 frères des missions. Le Seigneur bénit richement. Nous avons fait d'autres baptêmes à Troyes. Je termine en priant le Sei- gneur de te bénir.

Loulou el Patsi baptisenl

D a n s l e c e r c l e , l ' h o m m e m i r a c u l é

1 6

orédicateur Bouze

Cher frère,

Oue la paix de Dieu et sa grâce vous accompagnent.

c'est votre frère Loulou qui vous écrit, Mayer Julien. Je suis à Paimpol et demain je serai avec Mandz et André à la réunion. Je vous envoie une photo des baptêmes que j'ai fait en Bretagne avec Pinard et Patsi.

Voici le témoignage d'un homme que j'ai baptisé. ll s'appelle R0UGERS.

C'était un homme très méchant pour ses enTants. ll est tomber malade et le médecin lui donnait une semaine à vivre. Aujourd'hui, lui et sa femme, ont été baptisés. Lui a été guéri par le Seigneur et tout, est transformé. C'était un homme dur et aujourd'hui il est en bonne santé et heureux.

Le Seigneur nous bénit dans nos réunions et il y a eu 4 baptêmes dans le Saint-Esprit.

Ton frère Loulou

Centre National Tzigane

1 8 3 8 0 E N N O R D R E S . LA CHAPELLE D ' A N G I L L O N T é l é p h o n e : 7 3 . 0 8 . 7 4 o u 5 1 . 6 6 . 7 1

c.c.P. vrE et tuMIÈRE l24g-29 H. tA SoURCE 45

Goretta baptisant Michèle Cortès

de

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