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MAI 1968 VOL. 9 - NO 9
M É R I T E A N N U E L
L ' I N T E R , organe officiel d » DIpIftmés de l'Uni-versité de MontrCal, parait 10 fois par an. Les bureaux de L ' I N T E R sont situts à 2910, boul. Edouard-Montpetit, ch. 3 T«l : 343 - «230. Le tnlnistère des Postes, A Ottawa, a autorisé l'affranchissement en numéraire et l'envol comme objet de deuxième classe de la présente publi-cation. Ceux qui désirent nous faire parvenir des communiqués pour publication dans L ' I N T E R doivent adresser leur envoi A : Les DiplOmés U. de M . , C P. «128, Montréal 3.
REPRODUCTION DES ARTICLES AUTORISÉE
NOUVELLES DE L'ASSOCIATION L'Assemblée générale annuelle
(Bulletin de mise en candidature) page 3 Lettre ouverte :
En guise de réponse à "Quelques questions au sujet
de Loyola" (L'Inter - Avril 1968) page 9 Le Ve colloque annuel des Diplômés —
L'Université électronique page 4 La Commission des relations intra-universitaires page 7 Le Club de voile de l'Université page 8 Le 7e tournoi de golf page 13 Les écrits du dernier colloque . page 15 Les voyages page 16 NOUVELLES DE L'UNIVERSITÉ
Subvention de $23,187,000 page 10 Le Centre de recherches mathématiques : septembre 69 page 10 Projet de création d'un centre de stockage et de traitement
de l'information juridique page 11 Plans de l'immeuble de la rue St-Denis où était logée jadis
l'Université page 11 Les Presses de l'Université
Grand Prix de la Ville de Montréal — Nouveauté
littéraire page 8 NOUVELLES DES DIPLÔMÉS
Un Diplômé, premier ministre du Canada page 12 Un Diplômé, archevêque de Montréal page 12 La vie des Diplômés page 12 Nécrologie page 15
LE BUREAU DE DIRECTION 1967-1968 Jean-Claude Delornie, fnesulent Claude R Marchand, vu e-fnésident Pierre Tanguay, TU r-firésident Yves G u é r a r d , x'icc-président Paul Laliberté, seirétairr Claude Faribault, trèsnrier Roger Desjardins, directeur L. Gilles Duplessis, directeur J.C Guy Joron, directeur Jean-Paul Marsan, dircdciir M a d a m e A n n e Brossard, directeur Gaston Pelletier, dmcteur
J e a n - G u y Décarie, ex-président
SECRÉTARIAT
Pierre Gravel, directeur général Albert Ricard, directeur administratif
ASSEMBLÉE
éT^l
K
RALE
Lundi, 17 juin 1968 - 20 heures
GMiformément au règlement de l'Association
TOUS L£S DIPLÔMÉS DE L'UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL
sont invités
au grand salon du Centre social,
2332, boulevard Edouard-Montpetit, Montréal
Ordre du jour : 1. Rapport du président
Rapport financier 1967-1968
2.
3.
Election du Conseil
d'administration
APPUIENT MA CANDIDATURE
M
Faculté
Promotion 19
Adresse
SIGNATURE
Les bulletins de candidature à l'élection du Conseil d'administration
1968-1969 doivent parvenir au : Comité d'élécHoir, les Diplômés, C.P. 6128, Montréal
ou 2910 boulevard Edouard-Montpetit, chambre 3, Montréal, le ou avant le 14
juin 1968 à midi.
L'UNIVERSITE
ÉLECTRONIQUE
ANNUEL
DES DIPLÔMÉS
• Le 2 décembre dernier, faisant
la synthèse des travaux du IVe
col-loque des Diplômes sur la
planifi-cation et la coordination des
inves-tissements imiversitaires, M. Guy
Rocher, professeur titulaire de
so-ciologie à ri'nivcrsitc, posa à
l'as-semblée la question de l'utilisation
des rcssouices et fit allusion
notam-ment à r"univeisité électronique".
Depuis, plusieurs journaux et
re-vues, locales et étrangères, et
der-nièrement "La Presse" de
Mont-r é a l , " ont publié im ceMont-rtain
nom-bre d'articles sur l'entrée des
ordi-nateius à l'école et à l'université.'"
A noter également que
Radio-Canatla a consacré récemment deux
émissions de la série
radiophoni-que "La cybernétiradiophoni-que et nous"
(mercredi 21h30) à la même
ques-tion. C'est dire que non seulement
les spécialistes s'intéressent à la
question mais également la "grande
picsse " et dont peu à peu le grand
pulîlic.
"Dans quelques années, écrit M.
Prévost dans son article,
l'ordina-(1) "Université d'hier ou de
de-main ?", Roland Prévost, La
Presse, éditions des 18, 19, 20
t e u r a u r a t r a n s f o r m é l'enseigne-m e n t ; il est t e l'enseigne-m p s d'y p e n s e r ". Il est s u r t o u t t e m p s (]ue les D i p l ô m é s y p e n s e n t , é t u d i e n t la q u e s t i o n , p o u r p e u q u e , « o m m e p a r le [jassé, ils a i e n t à c o e u r de j o u e r le rôle ()u'ils se sont d é f i n i et q u e tous l e u r r e c o n n a i s s e n t .
Cl'est d a n s cette o p t i q u e (juc le conseil i l ' a d m i n i s t r a t i o n de l'asso-c i a t i o n a d é l'asso-c i d é lors d e sa d e r n i è r e r é i m i o n d ' o r g a n i s e r , l ' a u t o m n e pro-c h a i n , son (in<]uièmpro-c pro-c o l l o q u e ann u e l (jui s ' i ann t i t u l e r a : " L ' U N I V E R -.SITE ELF.C: I R O N I Q U E " . Il en a «onfié la p r é p a r a t i o n et l ' o r g a n i s a t i o n à lui c o m i t é q u i se c o m p o s e p r o v i s o i i c n i e n t de Mes-sieins : — G a s t o n Pelletier, ])résident, ( H . E . C . 1959) c o n t r ô l e u r à la •Société d e fiducie d u Q u é b e c ; — (Claude R. M a r c h a n d , ( D r o i t 1953), aviseur légal de la C o r p o r a t i o n des i n g é n i e u r s d u Q u é b e c , v i c e - p r é s i d e n t de l'asso-c i a t i o n ; — J e a n - P a u l M a r s a n , ( P h a r m a c i e 1958), d i r e c t e u r des v e n t e s d e J.M. M a r s a n et C o m p a g n i e Ltée, d i r e c t e u r de l'association ; — R a y n a l d j o u b a r i u ' ( H . E . C . 19f),3), secrétaire g é n é r a l d u C e n t r e d ' é t u d e s et de d o c u m e n t a t i o n e u r o p é e n n e des H . E . C . ; — et de M a d a m e A n n e Brossard, ( D i é t é t i q u e 1956), d i r e c t e u r d e l'association et p r é s i d e n t e tlu Ciomité des activités sociales et ( i i l t u r e l l e s .
UNE RÉVOLUTION DE PLUS
L ' u n des pères de la b o m b e ato-micjue, ( ) | ) p e n h e i i n e r , e s t i m a i t , il y a (juelques a n n é e s (ju'à n o t r e éj)o-(|iie. la s o m m e des c o n n a i s s a n c e s h u m a i n e s d o u b l a i t tous les d i x ans. C'était h i e r . . A u j o u r d ' h u i , on jîeut s u p p o s e r {jue ce processus s'est e n c o r e accéléré. Il n ' y a a u c u n e
rai-son p o u r (ju'il s'arrête d e m a i n . Ce-la ne va pas sans poser c]itel(|ues p r o b l è m e s a u x c h c r d i e u r s , a(lmi-iiistratcurs, stratèges, etc., et évi-d e m m e n t a u x e n s e i g n a n t s .
La m u l t i p l i c a t i o n des connais-s a n t e connais-s (i.inconnais-s touconnais-s leconnais-s d o m a i n e connais-s im-pose eu effet à ces d e r n i e r s d e ( o n s a d c i de |)lus en plus de t e m p s .1 la mise à j o u r de leur saxoii sous p e i n e d ' ê t r e r a p i d e m e n t rejetés d u (()r|)s e n s e i g n a n t , p a r leurs élèves parfois.
Or, le ii()mi)re t o u j o u r s croissant (les é t u d i a n t s et la p é n u r i e assez. I i é ( | u e n l e de profes.seurs cjualifiés, im|)()stiii et i m | i o s e r o n t à ceux <|ui sont en place de plus en plus d ' h e u -res de (OUÏS... d'où le d i l e m m e (|ui se pose à d i \ e i s degrés ,'i tout m c m -b i e d u (()i|)s e n s e i g n a n t : é t u d i e r et négliger l ' e n s e i g n e m e n t o u bien négliger l ' é t u d e e t enseigner. Ce p r o b l è m e , les A m é r i c a i n s , n o l a m n i e n t , o n t t e n t é d e p u i s la der-n i è i e g u é r i e de le r é s o u d r e à d e u x reprises déjà : t o u t d ' a b o r d p a r la télévision et p l u s r é c e m m e n t p a r r e i i s e i g n e m e n i p i o g r a m m é et les m a c h i n e s à e n s e i g n e r . Les deux fois, l'cxpi'i ience s'est soldée |)ar un é( hec d û , selon certains, à l'indifié-l e n c e sinon à l'indifié-l'hostil'indifié-lité d u corps e n s e i g n a n t , cjui c r a i n t sinon d ' ê t r e é l i m i n é t o t a l e m e n t d u m o i n s par-t i e l l e m e n par-t ou bien de d e v e n i r u n "insir uiiKîU " alors c|ue d.ins son e n s e m b l e il m e t u n i)oint d ' h o n -iieiu .'i "|)eisi)nnaliser" son ensei-g n e i n e n i allant juscju'à o u b l i e r les m a n u e l s scolaires et a u t r e s livres c]u'il impose o u p e u s'en faut à la geiu ( ' t u d i a n t e .
Ces d e u x échecs assez ra|)])rochés o n t r e n d u |)iuclent les | ) r o m o t e u r s (le l ' o r d i n a t e u r , troisième s o l u t i o n suggérée p a r les t e c h n i c i e n s a u x piobU'iiics suscités clans le d o m a i n e (le r e n s e i g n e m e n t jxir la i n u l t i p l i -t a -t i o n des c o n n a i s s a n c e s e-t des é-tu- étu-d i a n t s .
L'ORDINATEUR DANS
L'ENSEIGNEMENT
D e p u i s 19ri5, le g o u v e r n e m e n t u n é r i c a i n cons-acre j n è s d ' u n cjuart de m i l l i a r d de d o l l a r s a u x recher-ches d a n s le d o m a i n e d e l'enseigne-iiieni j)ar o r d i n a t e u r . P a r a l l è l e m e n t , I.B.M.. R.C.A., G e n e r a l Electric e t les . u n i e s g r a n d e s sociétés d ' é l e c t r o -iiicjue d o n t les o r d i n . i t e u r s o n t con-t | u i s l ' u n ajirès l ' a u con-t r e con-t o u s les g r a n d s secteurs de la r e c h e r c h e scieiitilic|ue et d u m o n d e d e s atfai-res p o u r s u i v e n t leurs r e c h e r c h e s et p o u r ce faire s ' a d j o i g n e n t des |)é-d a g o g u e s r é p u t é s C)uan|)é-d elles n e r a c h è t e n t |)as | ) u i e m e n t et sim|)le-i n e n t des socsim|)le-iétés sjxc sim|)le-ialsim|)le-isées en m a t é r i e l scolaire. En 19()4, I.B..\I. a l â c h e t é Science R e s e a r c h Associa-tes, T i m e I n c . s'est associé avec Gén é r a l Electric, R.C.A. a a c h e t é R a Gén -d o m H o u s e , etc. O n e s t i m e cju'en m o i n s de d e u x a n s . p l u s d ' u n e cen-t a i n e d e soc iécen-tés fabric]uancen-t d u ma-tériel d ' e n s e i g n e m e n t o u de calcul é l e c t r o n i q u e o n t f u s i o n n é .,-\ux E t a t s - U n i s t o u j o u r s , le (Co-m i t é consultatif |)our la science créé p a r le |jrésiclent folinson a|)rès avoir c o n s t a t é c|ue d'ici u n e d i z a i n e d ' a n n é e s tous les é t u d i a n t s p o u r s u i -v a n t des é t u d e s s u p é r i e u r e s d e -v r o n t avoir u n e b o n n e c o n n a i s s a n c e d e base d u calcul é l e c t r o n i q u e , r e c o m -m a n d e a u x u n i v e r s i t é s d e s'écpiiper l a p i d e m e n t d ' o r d i n a t e u r s a d a p t é s à l ' e n s e i g n e m e n t .
En Euro]3e d e p u i s cjuelcjues an-nées les t r a v a u x de r e c h e r c h e d a n s ce d o m a i n e se m u l t i p l i e n t et la E r a n c e cjui n o u s t o u c h e de ])rès à [)Ius d ' u n t i i i e d a n s ce d o m a i n e semble, fort h e i n e u s e m e n t , en b o n ne place. De[niis 19(),S, u n s y m p o -s i u m i n t e r n a t i o n a l l é u n i t en Alle-m a g n e c hacjue a n n é e , |)lusieurs cen-taines de spécialistes de l'enseigne-m e n t p r o g r a l'enseigne-m l'enseigne-m é v e n u s de | ) a r i o u t y c o m p r i s les pays d ' a u - d e l à d u
i^ L'UNIVERSITÉ ÉLECTRONIQUE
d e a u de lei. Le .Miinslèie de 1 l'.clu l i ^ i c a l i o u nalioTi.ile de l'i.iiid se p i o
]K)se (le l a i i e enseignei JIKX li.iiiie m e n i .1 tous les é l è \ e s de lu.ilhém.i t i q u e s élément.liies le l.iiig.ige des 01 (linaleui s. La f i . u u e semble mê-m e eu avance d.mê-ms un d o mê-m a i i i e |)ié(is d u m o n d e des 01 (liiialem s, celui du d i a l o g u e él udi.uil-inachine alors c|ue le spécialiste l i a ï u a i s M a u r i c e P e u c h o l . c h a i g é (\u c o u i s (le ]ogi(|ue m a d u m a l icpie à l'Iiisli-liU u a l i o n . d (les s( ieiK es a p p l i ( | u é e s de Lv'oii et coiiseillei s ( i e n l i l i ( | u e cri.B.M.-Fi.uH e a été invité pai les l.Iats-Unis .1 veiiii exposeï c l u z e u x ses idées ei à pK'senlei le l é s u l l a l de ses )(•( hcK lies.
Siii le plan de l,i 1 ealis.ilion, «le r u l i l i s . i l i o u c o u i a n l e de l'oidiiia-t e u r clans l ' e n s e i g n e m e n i , s'il exis-te p l u s i e m s sysu'ines, si déjà cer-tains sont installés et f o n c t i o n n e n t de|Jiiis plus ou m o i n s l o n g i e m p s , c'est seulemeiil à lilie expc'i imeu-tal. A u c u n o r d i n a t e u r , .iiKim systè-m e ne sesystè-mble encore avoir été a d o p i é d é f i n i l i v e m e n i ou du m o i n s p l e i n e m e n t accepté pai «eux-là cjiii s'.illaiient à les ré.iliseï
Il n'exisle jnobableiiieiil c i u i i n e seule école d a n s le m o n d e cpii uti-lise r é e l l e m e n i . cha(|ue j o u r , un o ï d i n a t e u i p o u r son e n s e i g n e m e n i ; B i e i i l w o o d S d i o o l . u n e é(oIe pri-m a i r e de P.ilo , \ l t o , ville siliiée à u n e b o n n e lieiKaiiie de milles de San Eiancisco.
G r â c e à l ' i n i t i a t i v e de l'univer-sité Stanford et à la générol'univer-sité d u g o u v e i n e m e n t u n e c e n t a i n e des 700 élèves de celle école travaillent u n e d e m i - h e u r e p a r joui à t o u r de rôle, jjar g r o u p e de seize, avec un o r d i n a t c i n . L ' e x p é r i e n c e est diri-gée par un m . u h é m . i i i c i e n et par un ps)c h o l o g u e . les Dis Patrick S u p p e s et R i c h a r d C. A t k i n s o n . L ' o r d i n a t e u r assure la totalité de l ' e n s e i g n e m e n t d u calcul, et la m o i t i é de l ' e n s e i g n e m e n t de la Icc-u i i e à ces e n f a n t s de p r e m i è r e et de d e u x i è m e a n n é e .
L ()i (liii.iieui s'adresse diiecie-m e n i à l ' é l c v c v e r b a l e diiecie-m e n t |)ai le t r u c h e m e n t d'écoiileuis, visuelle-ment grâce à un écran de télévi-sion. P o u r h u l é p o n d i e , r e n r a i i l utilise une soi le <le " h â l o n éleclio-ni(|ii( " ieli('' p.11 iil à l'oKliiialeui, a\e( le(|iiel il peul iiuli(|iiei sut un second é(i.ni de lélévision l.i 1 é-ponse ( p i i l choisit p . n m i cjuatre ou ( iu(|. Ses leponses soûl eni egisti ces aiiloinal i(|iieinenl.
Sui le plan |)sv( li()l()gi(|iie l'ex-p é i i e r u e est une réussile totale: les eiilanls se soiil vile h a b i t u é s à tia-v.iiller avec l ' o i d i n a t e u r et se com-p o i t e n t devaiU lui c o m m e d e v a n t un a u i i c ])rolesseiii, c o n i e n i s au j o u r d ' h i i i , laisant la m o u e le len-d e m a i n . l i i ( h a u l pal fois, gesticu-laiU, p i o l e s l a n l , eU .
Sur le pl.ui |)('(lag()gi(|ue, les spé-c i . d i s k s se soiii vile a p e r ç u s spé-cpie r o i d i n a l e i n ne ieiii|)lace pas le piolesseiii. L'oi (lin.Item n e i é | ) o n d (lu'aiix (|iiesti()ns (|ue le p i o g i a i u -maleiii a ])ré\ lies et p o u r lescjuelles il a doiuié à l'oi (liii.iiem des r é p o n -ses. Le p r o g i a m m . i l e i i i cpii est le professeur, ou iiavaille sous les or-dres du |)i olesseiir, doit d o n c pré-voir 1 ou les les réponses ])ossibles à ces C|uesli()iis. C o m m e l,i chose est pi aliqueiiienl impossible, il laut c|iie le |)i()lesseiii soit sur place p o u r reinplacei r o r d i n a i e m défi-c ieni.
Sut le pl.in des r é s u l t a t s , p a r c e cjiie l ' o r d i n a i e u r d o n n e en fait des cours partie iiliei s, l ' e x p é r i e n c e s'a-vèie d'oies el déjà u n succès. Les élèves a p p r e n n e n t plus vite, sont iiiieux loiniés à celle logicjue ma-llKiuaiiciue, i m p i t o y a b l e , caracté-r i s t i q u e de n o t caracté-r e épocjue d u fait de la m é t h o d e e m p l o y é e p a r l'en-seignement |Mograminé diffusé p a r r o r d i n a i e m .
L'UNIVERSITE ELECTRONIQUE
D.uis un a r t i c l e |)iiblié récem-m e n t d a n s "L'E^xpiess ", ( i é r a r d B o n n o i décrit en Cjuelque sorte l ' u n i v e i s i t é éleclronicjue de l'avenir, voire m ê m e l ' u n i v e r s i t é m o n -diale de d e m a i n en ces termes : "()ii |)eut i m a g i n e r , écrit-il, u n leiups où t o u t e la science d u m o n -de sera stockée d a n s la m é m o i r e d u n e g a l a x i e d ' o r d i n a t e u r s , tous inieiconnec tés, p e u t - ê t r e installés en o r b i t e , d a n s des satellites artifi-ciels. Alors, n ' i m p o r t e cjuel élève | j o u r r a i n t e r r o g e r , à p a r t i r de son l e r m i n a l p e r s o n n e l , la bancjue m o n d i a l e des c o n n a i s s a n c e s Cjui composera e l l e m ê m e le p r o g r a m -m e d ' é t u d e s , en fonction des .sujets désignés et d u n i v e a u des connais-sances a n t é r i e u r . C^ependant cju'à p . u t i r des m ê m e s t e r m i n a u x , les c h e i c h e i u s , au fur et à m e s u r e q u ' i l s feront de n o u v e l l e s découvertes, r e m a n i e r o n t a u t o m a t i c j u e -m e n t le stock d ' i n f o r -m a t i o n s d e cette m é m o i r e collective". 1-n a t t e n d a n t , n o u s n ' e n s o m m e s n u l l e p a r t . 11 r e v i e n d r a a u x Diplc")-més lors de leur j j i o c h a i n collocjue de faire le p o i n t avec p l u s de jjré-cision a p r è s avoir e n t e n d u les ex-plications et r e m a r q u e s des spécia-listes invités sur le sujet et avciir discuté avec les r e i i i é s e n t a n l s de l ' u n i v e r s i t é des possibilités existan-tes d ' i n s t a u r a t i o n d ' u n tel système d ' e n s e i g n e m e n t à l ' u n i v e r s i t é . C a r si l ' o r d i n a t e u r clans l ' e n s e i g n e m e n t n ' e n est e n c o r e q u ' a u stade des es-sais, il y a d ' a u t r e s obstacles q u i p e u v e n t r e t a r d e r son i n s t a l l a t i o n d a n s u n e école, u n e i n s t i t u t i o n , u n e u n i v e r s i t é : son c o û t t o u t d'a-b o r d , la p r é p a r a t i o n d u cor]Ds en-s e i g n a n t et deen-s é t u d i a n t en-s à l ' e m p l o i de cette n o u v e l l e t e c h n i q u e , le choix d ' u n s ) s t è m e , d ' u n o r d i n a -teur.
DES RELATIONS INTRA-UNIVERSITAIRES
Parce cju'ils sont ce ((u'oii a p p e l -le c o m m u n é m e n t "-les a n c i e n s " d e l ' U n i v e r s i t é , les D i p l ô m é s o n t gar-dé n a t u r e l l e m e n t , c o m m e les an-ciens des a u t r e s i n s t i t u t i o n s d'en-s e i g n e m e n t , c e r t a i n d'en-s ccintactd'en-s avec leur A i m a M a t e r .
C'est clans cette ojnicpie cpi'ils o n t créé, c o m m e les diplc-jinés des a u t r e s
universités, u n fond p o u r l'avance-m e n t de l ' U n i v e r s i t é .
Mais, p a r c e c|u'ils v e u l e n t ê t r e p l u s cjue des " a n c i e n s " et s'intégrer d a n s la collectivité u n i v e r s i t a i r e , les Di|)l«">més de l ' u n i v e r s i t é d e M o n t r é a l , se sont t o u j o u r s efforcés de g a r d e r des c o n t a c t s é t r o i t s avec les g r o u p e s d y n a m i c | u e s d u cam-pus : les professeurs, les é t u d i a n t s , et les c a d r e s a d m i n i s t r a t i f s de l ' U n i -versité.
C'est d.ms cette opticjue p a r t i c u -lière cpi'ils (onsac r e n t , c hac|ue mois, ])lusieurs pages de leur b u l l e t i n a u x i n f o r m a t i o n s p r o p r e m e n t uni-versitaires, cju'ils o n t i n s t i t u é les P r i x P a r i z e a u et Vallc-e, le F o n d s des a n c i e n s , c p i i l s o r g a n i s e n t cha-(|ue a n n é e u n ou |)lusieuis collo-cjues sur des sujets l o u c h a n t de près le p r é s e n t et l ' a v e n i r de l e u r u n i v e r s i t é , etc. C'est clans cette o p t i q u e | ) a r t i c u l i è r e enfin c|u'ils se sont efforcés de .se faire représen-ter au .sein d u C o n s e i l de l'Univer-sité.
Et parce q u ' i l s v e u l e n t c o n t i n u e r à j o u e r au sein de la c o m m u n a u t é u n i v e r s i t a i r e ce r ô l e q u ' i l s se sont définis et q u ' o n leur r e c o n n a î t de ])lus en plus, les D i | ) l ô m é s o n t for-iné la C o m m i s s i o n des r e l a t i o n s in-t r a - u n i v e r s i in-t a i r e s d o n in-t ils o n in-t con-fié la j)résidence à M. Cilaude R. M a r c h a n d ( D r o i t 195.3).
Si la C o m m i s s i o n des r e l a t i o n s i n t r a - u n i v e r s i t a i r e s est chargée d ' é t u d i e r en p e r m a n e n c e la cjiics-tion des c o n t a c t s avec r u n i v e i s i t é et de faire à t o u t m o m e n t les re-c o m m a n d a t i o n s susre-ceptibles d'assu-rer l ' i n t é g r a t i o n de 1 Association à
Me CLAUDE R. MARCHAND président
1,1 collectivité u n i v e r s i t a i r e , elle a des ac liv ités | ) c r m a n e n t e s concrètes.
(]etie C o m m i s s i o n cjui r e n c o n t r e i('guli('iement c e r t a i n s représen-tants d u corps e n s e i g n a n t , des étu-di.uits et des cadres a d m i n i s t r a t i f s s'efforce n o t a m m e n t de :
— d é v e l o p p e r un p r o g r a m m e de (ontac t avec les é t u d i a n t s de n a t u r e à leur faite c o n n a î t r e l'Association, ses b u t s , son rc'jle au sein de la com-m u n a u t é u n i v e r s i t a i r e ainsi c|ue t o u t ce c]u'ils [)euveiit en r e t i r e r c o m m e éiudi.ints, et aussi c o m m e n t ils p e u v e n t l'.iider à j o u e r son rôle ;
— e n t r e r en contact avec les étu-d i a n t s étu-dès leur e n t r é e à l'univer-sité, de g a r d e r ce c o n t a c t avec e u x ( h u a n t tout l e u r séjour à l'univer-sité'' et de faciliter leur passage de l'Association des é l i i d i a n l s à l'asso-c i a t i o n des Di|)lômés ;
— m e t t r e au p o i n t un système p a r lequel l'.Vssociation s'assure de rester en c o n t a c t avec l ' é t u d i a n t a u m o m e n t où il reçoit son diple")me, ou loisepie l ' é t u d i a n t e se m a r i e et p r e n d un .iiilie n o m ;
— l e s a l o i i s e r les p r i x P a i i z c a u et Vallée ;
— o r g a n i s e r l.i réce|)tion tradit i o n n e l l e m e n tradit d o n n é e p a r l ' U n i
-versité et l'Association lors de la c o l l a t i o n a n n u e l l e des d i | ) l ô m e s de laçon à r e n d r e conscients les n o u -v e a u x d i p l ô m é s de l.i c o n t i n u i t é de l e u r a p p a r t e n . i n c e à l ' U n i v e r s i t é et de leurs devoirs vis-à-vis d'elle ;
— s ' e f f o r c e r d ' i n s t i t u t i o n a l i s e r ces c o n t a c t s de façon à l e u r assu-rer la p e r m a n e n c e s o u h a i t é e ;
— t r a v a i l l e r en c o l l i b o r a i i o n avec le s e c r é t a r i a t , la C o m m i s s i o n d ' a d m i n i s t r a t i o n et de l i n a n c e , des p u b l i c a t i o n s , et du hmel , \ l m a Ma-ter en vue de la réalisai ion de ses p r o p r e s objectifs et des leurs.
La (Commission des r e l a t i o n s in-t r a - u n i v e r s i in-t a i r e s j o u e au sein d e l'Association u n rc'ile im]joi t a n t s u r t o u t d e p u i s ces d e r n i è r e s a n n é e s alors C|ue les Di|)l('')més, c o m m e l'écrivait clans un r é c e n t é d i i o r i a l l e u r piésielent, M. lean-CClaude De-lornie, v e u l e n t axer tous leurs ef-forts vers cet objectif cjui consiste à d é v e l o p p e r chez letiis m e m b r e s ce s e n t i m e n t d'a|)p.u teu.uice à l ' u n i v e r s i t é e ' a d o p t e r p o u r ce l a i t e des m é t h o d e s et des niovens c|ui diffèrent f o n d a m e n t . d e m e n t d e ceux a u x q u e l s d ' a u t r e s associations de eli|)l(")més o n t r e c o u r s . Si les ré-s u l t a t ré-s m a t é r i e l ré-s de ceré-s effortré-s ré-s o n t assez différents, o u à t o u t le m o i n s p l u s lents à se m a n i f e s t e r , il n ' e n d e m e u r e r a jias m o i n s ejuils eonsti-t u e r o n eonsti-t u n e assise j)lus s eonsti-t a b l e eeonsti-t b e a u c o u p p l u s solide, a j o u t a i t M . D e l o r m e cjui |)()iii suiv .lit en ces termes ;
"C'est en i n t é g r a n t de cette façon le eli|)lômé à la collectivité univer-sitaire (|ue l'on réussi] a à le laire p a r t i c i p e r à la vie de l ' U n i v e r s i t é . Le d y n a m i s m e cjue p e u t m a n i f e s t e r l'Association clans des c i r c o n s t a n c e s s e m b l a b l e s (il s'agissait d u d e r n i e r colloc|ue) r e p r é s e n t e r a u n .avantage de b e a u c o u p s u p é i i e u r à c e u x q u e l'on [jouirait csconi|)tei tirer d ' u n e association si elle se l ) o r n a i t à faire office de p e r c e p t e u r d e c o n t r i l î u
-tion." •
AUX
RENÉ DE CHANTAI
GRAND PRIX LIHERAIRE DE
LA VILLE DE MONTRÉAL 1968
Martel Proust, tritique littéraire, d o n t r.'uiteur est M o n s i e u r R e n é d e C h . i n t a l , doyen de la F a c u l t é des lettres de l'Université de Mont-réal, vient e r o b i e i ù r le G r a n d Prix l i t t é r a i r e de l.i Ville de M o n i r é a l .
D a n s cet ouvi.ige. M o n s i e u r de ( J h a n t a l é t u d i e l'activité c r i t i q u e de Marcel Proust en analysant la f o r m a t i o n , les sources et les juge m e n t s l i t t é r a i r e s de cet é c r i v a i n . Au c o u r s de sa vie, P r o u s t n ' a cessé de faire de l.i criticjue, q u e ce soit d a n s ses c o m p t e s r e n d u s , ses articles, ses préfaces, ses j),istiches, sa correspon-d a n c e ou enfin clans ses r o m a n s .
L ' i m p o r t a n t e b i b l i o g r a p h i e re-p r é s e n t e un i n d i s re-p e n s a b l e instru-m e n t d e travail p o u r les é t u d e s p r o u s t i e n n e s . Ainsi, t o u t e l ' o e u v r e p u b l i é e de P r o u s t est i n v e n t o r i é e et g r o u p é e p a r genres avec la liste
DE L'UNIVERSITÉ
des différentes i m b l i c a t i o n s d ' u n même- texte el des i n d i c a t i o n s sur les |)iinci|)ales v.iiiantes. La corres-j corres-j o n d a n c e est cl.issée d ' a p r è s les des-tinataires. U n i n d e x des écrivains et des oeuvres cités par P r o u s t et u n e table des m a t i è r e s analyticjue com|)lètent l ' o u v r a g e .Par son a p p a r e i l c r i t i q u e et les n o m b r e u s e s c i t a t i o n s tirées de tex-tes dont certains sont d e v e n u s à peu j)rès i n t r o u v a b l e s , l ' é t u d e de M o n s i e u r de C h a n t a i rassemble les é l é m e n t s de l'esthéticjue l i t t é r a i r e de Marcel Proust et c o n s t i t u e u n e a n t h o l o g i e des écrits c r i t i q u e s de celui cjiie Léon P i e i i e Q u i n t a p p e -lait l'un des p l u s g r a n d s criticjues de son temj)s.
NOUVEAUTÉ : LOUIS HÉMON,
LETTRES À SA FAMILLE
Les Presses de l ' U n i v e r s i t é de M o n t r é a l v i e n n e n t de p u b l i e r u n recueil des lettres de Louis H é m o n à s.i famille, tirées des "Archives de Louis H é m o n " réeemmeiit accjiùses |)ar r i h i i v e r s i t é de M o n t r é a l , soi-g n e u s e m e n t anncjtées et rétablies d a n s leur texte iniégial par Made-moi.selle Nicole D e s e h a m p s , profes-seur agrégé à la Faculté des lettres de r i l n i v e r s i t é de M o n t r é a l .
D a n s u n e i n t r o d u c t i o n cjui est un véritable précis de biogiajjhie de Louis H é m o n , Nicole Dès-c h a m p s fait le p o i n t des reDès-cherDès-ches de ses devanciers et des renseigne-m e n t s foinnis ]).-u cette correspon-d a n c e . Elle r e s t i t u e le texte inté-gi.il de certaines lettres d o n t des fragments s e u l e m e n t a v a i e n t é t é publiés par la famille de l'écrivain, et éclaire jjar de n o m b r e u s e s n o t e s el des c o m m e n t a i r e s le c o n t e n u des d o c u m e n t s Cju'elle livre au lecteur. (Ces lettres n o u s r e m e t t e n t d e v a n t le d o u b l e mystère de l'activité litté-r a i litté-r e , celui de la c litté-r é a t i o n , celui de la lecture et de la f o r t u n e des
oeu-MLLE NICOLE DESCHAMPS
vres; enfin elles r é v è l e n t le H é m o n d ' a v a n t Maria Cliiipdelnnie.
LE CLUB DE
VOILE DE
L'UNIVERSITE
Le 15 m a i à 20 h. le C l u b de voile de l ' U n i v e r s i t é , se r é u n i r a clans la salle Kit) d u C e n t r e sportif de l ' U n i v e r s i t é .Il y sera q u e s t i o n d ' u n p r o j e t d ' a c h a t de petits voiliers p o u r l'été
19r)S. La r é u n i o n se t e r m i n e r a jiar la p r o j e c t i o n de d e u x films sur les c o m | ) é t i t i o n s de voile d a n s la ré-gion d u S t - L a u r e n t .
T o u s les dijjle'jmés sont invités à cette r é u n i o n .
P o u r p l u s de r e n s e i g n e m e n t s , té-l é p h o n e r à Jean P a r a d i s (Droit 1907) à 48()-8854.
EN GUISE DE RÉPONSE À
"QUELQUES QUESTIONS AU SUJET DE
(L'Inter - avril 1968)
Monsieur le Rédacteur, L'Inter.
Le président des diplômés de l'université de Montréal discute du collège Loyola dans son message d'avril et, rappelant certains événements reliés à la crise financière qu'a subie cette institution, événements auxquels nos médias d'information ont prêté beaucoup d'attention. Maître Delorme pose certaines questions concernant le rôle que joue ou devrait jouer Loyola dans le système d'éducation au Québec. Il est, je crois, normal que le président des anciens de Loyola se permette certaines observations.
Nous prétendons que tout examen sérieux et objectif du rôle présent et futur de Loyo-la devrait se faire d'un point de vue plus Loyo-large que celui de sa croissance dans les dernières an-nées, du programme de construction nécessité par cette croissance ou des ententes financières conclues ou à conclure avec le Ministère de l'Education afin de faire face aux besoins courants. Loyola n'était déjà plus un "collège classique" il y a quarante ans. Le niveau d'enseignement qui y existe présentement équivaut à celui que reçoivent quatre-vingt pour rent de tous les étudiants des universités québécoises ; cette situation n'est pas récente. Il y a vingt-cinq ans, on inaugurait un programme complet de Baccalauréat es sciences comprenant des options en phy-sique, chimie et mathématiques. A la même époque, on inaugurait aussi un Baccalauréat es sciences avec certificat en génie. Quelques années plus tard, débutait le Baccalauréat en com-merce.
On doit se rappeler qu'au cours de toutes ces années, les diplômés en arts, sciences et commerce de Loyola étaient pleinement acceptés dans la communauté universitaire canadienne et même internationale. On doit aussi noter que le taux de croissance de Loyola dans ces deux décennies d'avant 1960, accompagné de programmes de construction comparables à ceux aux-quels réfère Me Delorme s'est poursuivi avec un minimum de subsides gouvernementaux. Le chiffre de sept millions mentionné au troisième paragraphe de l'article de Me Delorme repré-sente en fait une petite partie de l'investissement effectué par le collège même.
Il est évident que la croissance de Loyola, aussi bien présente que passée, ne s'est ac-complie qu'en raison des besoins de la communauté que sert le collège. Il s'agit d'une crois-sance mesurée et planifiée et non d'une explosion soudaine et irréfléchie ; la situation actuelle dans les deux douzaines d'écoles secondaires de la région montréalaise d'oii viennent les étu-diants de Loyola indique que le nombre d'inscriptions continuera A croître rapidement, nécessi-tant une expansion plus grande encore, non pas dans le but de créer un certain statut comme fait accompli, mais simplement pour parer aux besoins de la communauté.
Loyola ne recherche pas un "statut particulier" dans le système éducationnel du Qué-bec. Loyola ne veut que soumettre A un examen objectif et approfondi sa nature et ses réali-sations, pour qu'on puisse ensuite déterminer son statut juridique conformément aux faits.
Rappelons- nous que la Commission Parent, dont le rapport est sûrement la pierre an-gulaire du programme que veut mettre en oeuvre le .Ministère de l'Education, a effectué un tel examen et a soumis des recommandations précises au sujet de Loyola (Vol. II, recomman-dation 126). Ces recommanrecomman-dations étaient sérieuses, logiques et sûrement acceptables pour tout individu de bonne foi.
Le fait qu'on devrait donner priorité à une seconde université de langue française à Montréal ne pose pas de problème réel dans les faits. Une telle université requiert un acte de création et un programme de construction qui partirait de zéro. Tel n'est pas le besoin à Loyola. Pas plus de difficulté pour une subvention pour dépenses de fonctionnement per capita en ce qui concerne les étudiants de Loyola. Comme citoyens du Québec et comme êtres humains, ces étudiants ont sûrement les mêmes droits que tous leurs confrères du même niveau. Qu'ils re-çoivent leur enseignement à Loyola ou ailleurs, les autorités publiques leur doix'cnt sûrement le même appui.
Les diplômés de l'université de Montréal comprendront que les anciens de Loyola considèrent hautement leur aima mater. Ils s'intéressent activement et continuellement à son futur. Comme anciens, mais aussi comme parents et contribuables, ils sont certains qu'on déci-dera de l'avenir de Loyola d'une façon juste el logique.
fe remercie Me Delorme de m'avoir remis le texte de son message avant sa publica-tion el de m'avoir donné l'occasion de lixirer ces quelques commentaires.
Veuillez me croire.
Votre tout dévoué, CH.ARLES A. PHELAN, Président,
Association des Anciens de Loyola.
i
UNIVERSITE DE MONTRÉAL
i n f o r m a t i o n s
générales
L'Université de Montréal reçoit
cette année du gouvernement du
(,)uébec une subvention de
fonc-tiemnemeni de ,|L'.S,1 «7,000. Cette
somme comprend une subvention
d'éciuilibie budgétaire de
.'S21,7H,S,-000 et une subvention "per capita "
de ,'51,401,000. Il s'agit d'une
aug-mentation de l'ordre de 35*^^'^, par
ra|)port à l'an dernier alors que
l'Univeisiié avait reçu .«17,148,000.
Outre cette subvention, le
gou-vernement du Québec accorde à
l'Université au titre du rattra|)age
un montant de .Î41S,000 en tant
cjuc budget spécial de recherche et
une somme de $2.S1,000 pour
com-bler une partie du déficit encouru
en 19r)(i-r)7 et c]ue le gouvernement
avait décidé de rembouiser sur une
période de 3 ans.
Le budget total de
fonctionne-ment pour l'année budgétaire qui
débutera le premier jtiin prochain
et se terminera le 31 mai 1969 sera
de l'ordre de 41 millions (iOO mille
soit près de 10 millions de plus
cpie celui de l'année en cours. Ce
bueljet comprenel toutes les
dé|)en-scs relatives à l'enseignement, à la
recherche et aux services offerts
aux étudiants. Les dépenses seront
plus élevées par suite, d'une p a n ,
de l'augmentation prévue de 22",',
du nombre d'étudiants plein temps
et par suite, d'autre part, de
l'aug-mentation des charges fixes dues
notamment à l'ouverture des
nou-veaux pavillons de droit et sciences
sociales, ainsi qu'à l'occupation
to-tale de l'ancien Institut
Jésus-Marie.
Voici à titre indicatif l'état des
revenus prévus pour 1968-69 com
parativement aux revenus de
l'exer-cice en cours :
Subvention du gouvernement du Québec
Frais d'inscriptions, fonds de dotation, etc.
Recherches subventionnées
Subvention spéciale du (Québec jjour fins
de recherche
Services offerts aux étudiants
Services auxiliaires
Total
1968-69
(en milliers
$23 187
$ 7 700
$ 6 200
$ 413
$ 1 100
$ 3 000
$41600
1967-68
de $)
$17 148
$ 6 300
$ 4 700
$ 1000
$ 2 700
$31 848
Le Centre de recherches mafhémofiques : septembre 69
A la suite d'un mémoire
présen-té au (.'(juseil national de
recher-ches et au (Jonseil de recherrecher-ches
pour la défense, et après l'octroi,
par les deux organismes,
d'impor-tantes subventions, l'Université de
Montré.d ;i annoncé mardi 9 avril
I9()8 1,1 eiéaiion d'un Centre de
re-cherches mathém.itiques dont
l'ex-Cloit.ition commencera très
proba-lement en septembre 1969. Au
cours d'une conférence de presse
présidée p.ir le recteur, M. Gaudry,
et par le doyen de la H'aculté des
sciences, M. F'avre, quelques-uns
des auteurs du mémoire - MM.
Maurice L'Abbé, directeur du
Dé-partement de mathématiques,
Ser-ge L.ipoinie. directeur chi
Départe-mciii de physi(]ue. el Jaccjues
Saint-Pierre, diiecleui du Département
d'infoimalicpie et du Centre de
cal-cul — ont fourni des précisions sur
la nature et le rôle du nouveau
Centre de recherches
mathémati-ques. Un délégué du CJonseil
natio-nal de recherches, M. Gingras, a
fait connaître les raisons qui ont
déterminé l'organisme c|u'il
repré-sente à octroyer une subvention de
$1,367,000. L'une d'elles est le
ca-ractère sérieux du mémoire.
D'au-tre part, la contribution du Conseil
de recherches pour la défense sera
de $10,000 pour l'année 1968-1969;
on prévoit qu'elle s'élèvera à
envi-ron $100,000 liai année pendant les
cjuatre premières années de
fonc-tionnement du Centre de
recher-ches mathématiques.
M A T H E M . \ T I Q U E S
APPLIQUEES
Des exposés que MM. L'Abbé,
Lapointe et Saint-Pierre ont faits à
la presse, on peut dégager l'idée de
l'orientation des travaux cjui seront
effectués au nouveau centre : il
s'agira de mathématiques
appli-3
liées, expression qu'il est permis
'employer sans réserves, mais non
sans nuances. Les mathématiques,
définies comme "le langage de la
communication rationnelle", ont
deux aspects fondamentaux que les
termes "théorique" et "pratique"
simplifient peut-être à outrance.
Aussi c'est au sens large qu'il
faut prendre ici
rexpression~''ma-thématiques appliquées"; on l'a
d'ailleurs trouvée trop limitative
pour l'utiliser telle quelle dans le
titre du mémoire soumis aux deux
Conseils. De fait, le Centre aura
pour mission essentielle le
dévelop-pement de la recherche
fondamen-tale clans certains secteurs des
ma-thématiques api^liquées et de celles
qui conduisent plus directement à
des applications. Le programme est
vaste, il va de l'analyse et des
équa-tions aux dérivées partielles jusqu'à
la mécanique du continu. On a
souligné, entre autres choses,
l'im-portance de l'élude de la
que des fluides et des j)lasmas (gaz
ionisés) dans un pays comme le
Canada, où la connaissance des
phénomènes se prodiiis.mt clans la
haute atmosphère est essentielle au
développement des
communica-tions radio traditionnelles ou des
communications par voie de
satel-lites artiliciels, en raison de
l'im-mensité du leiritoiic.
L'importan-ce du rôle du Centre de calcul d.ins
une telle entieprise a été soulignée
ég.ilcment.
Projet d'un centre de
de l'information jurid
Des professeurs de droit, des
ju-ristes et des journalistes ont assisté
lundi 8 avril, à l'hôtel Holiday Inn,
à une conférence sur le traitement
des informations juridicjues au
moyen d'oidinaicuis. Cette
mani-festation présidée p.ir .M. Roger
("omteiis, professeur titulaire et
se-crétaire de la Faculté de droit, a été
suivie d'une démonstration
prati-c|uc au centre de calcul de la
Ho-ncyvvell Electronic Data Processing.
Cette initiative de la Faculté de
droit a fait suite à un projet conçu
en coll.iboration avec le ('entre de
calcul de rihiivrrsité de Montréal
et la F.iculté de droit de
l'Univer-sité Laval, projet epii a pour but
d'accélérer la recherche des
rensei-gnements et l'accès aux sources en
matière de jurisprudence, de textes
législatifs et de doctrine juridicjue.
L'application de l'informatique
à ces divers domaines donne déjà
des résultats remaicjuables en
Bel-gicjue, où une eniiepiise,
CRE-DCJC*, a mis le code civil et une
j)artie importante de la doctrine
sur la mémoire d'un ordinateur.
Un des directeurs de CREDOC,
Me G. Van der Beek, et M. Henri
Vallet, conseiller auprès de
l'en-treprise, ont été les conférenciers
à l'occasion de cette réunion de
spécialistes. Me Van der Beek a
explicpié que les sources du choit
sont devenues avec le temps de plus
en plus complexes et cju'il
impor-tait de satisfaire à un besoin
crois-sant d'informations. Nf. Vallet a
exposé le mécanisme et les étapes
UN ORGANISME
I N T E R D I S C I P L I N A I R E
Le Centre de recherches
mathé-matiques aura le caractère d'un
organisme interdisciplinaire. Il sera
autonome, mais il aura une
signi-fication très importante pour les
Dé|).'irtements de m.ithématicjues,
d'inlormatique et de |)hysiciue. Les
])rofcsseiirs de ces départements
pourront collaborer avec les
cher-cheurs, tous de niveau
postdocto-I .il, cpii seront les membres du
Cen-tre, dans le cadre des séminaires et
des colloques de recherches.
En outre, le Centre permettra à
de nombreux mathématiciens
cana-diens et étrangers de bénéficier de
contacts stimulants, et il est à
pré-voir qu'il exercera une action
pro-fonde sur le dévelojjpement des
mathématiques au Canada, en
créant un climat favorable aux
apjilications et en encourageant les
jeunes à s'intéresser à ce genre
d'é-tudes.
stockage et de traitement
ique
du traitement des informations
ju-1 ielic|iies par ordinateur.
( ; R E D 0 ( J
n'est pas
subvention-né. Ce sont les avocats et les
notai-res belges c]ui financent ce centre
bilingue (français et néerlandais)
d'exploitation des fichiers. La
créa-tion d'un centre de stockage et de
traitement de l'information
juridi-cjue serait réalisée au Québec avec
la collaboration du ministère de
l'Education.
.S'ii;/t' formé des mots français et
néerlandais et signifiant Centre
dr doriimcntatitm du droit.
M. Maurice Labelle (à droite sur
notre photo) architecte et diplômé
de l'Université de Montréal, a fait
don à l'institution des [)lans de
l'immeuble où celle-ci était logée
autrefois, rue Saint-Denis. M.
La-belle tient ces documents de son
père. Ils ont été transmis à M.
Pierre Gravel, directeur général des
Diplômés de l'Université de
Mont-réal, par M. Gilles Duplessis,
mem-bre cui conseil d'administration de
l'association. Le secrétaire général,
M. deMontigny Marchand, en a
pris connaissance en jjrésence de
M. Labelle, dans la bibliothèque
des Archives, le 10 avril. Ce clon
s'ajoute aux pièces et aux
rensei-gnements de tous ordres que M.
Léon Lortie, ancien secrétaire
gé-néral, a déjà compulsé en vue de
la publication d'une Histoire de
l'Université de Montréal, ouvrage
auquel il travaille depuis plusieurs
mois.
es informations générales extraites 'pour la plupart
d'Hebdo-Information, ont été préparées par le Bureau de l'Information de l'Université de Montréal.
LA
DES DIPLÔMÉS
UN DIPLOME, PREMIER MINISTRE DU CANADA
PIERRE-ELLIOTT TRUDEAU
Après avoir donné ciuatre
pre-miers ministres au Qnéoec,
l'Uni-versité et les Diplômés ont donné
fin avril dernier un premier
minis-tre au Canada : M. Pierre-Elliott
Trudeau, professeur agrégé et
atta-ché de recnerche à l'Institut de
re-cherche en droit public de la
Facul-té de droit.
Ancien du (Collège Brébeuf,
li-cencié en droit de l'Université de
Montréal, maître es arts (Ec. Pol.)
de Harvard, il a fait des études de
droit et de sciences politiques à
l'Université de Paris et des études
en sciences politiciues au London
School of Economies.
Elu pour la première fois à la
Chambre des communes en 1965,
M. T r u d e a u a été secrétaire
parle-mentaire du ijremier ministre et
par la suite ministre de la justice.
UN DIPLOME, ARCHEVÊQUE DE MONTRÉAL
MGR PAUL GRÉGOIRE
Fin avril, le Vatican a nommé
Mgr Paul Grégoire (Lettres 1941)
archevêque de Montréal.
Mgr Grégoire qui succède au
car-dinal Paul-Emile Léger à la tête
du plus grand archidiocèse
catho-lique du Commonwealth, est né à
Verdun, a fait ses études au
sémi-naire de Ste-Thérèse et au Grand
séminaire de Montréal. Ordonné
prêtre en 1937, Mgi Grégoire est
dipic'imé en arts, pédagogie et
his-toire. Il est docteur en philosophie
de l'Université.
Mgr Grégoire (3ui a été durant 11
ans aumônier à l'Université a été
directeur du séminaire de
Ste-Thé-rèse, directeur de l'Office du Clergé
et président de la Commission
épis-copale sur l'oecuménisme avant
d'être sacré évêque auxiliaire de
ARCHITECTURE
(1943) Maurice LEGARE a
for-mé une nouvelle société et
prati-que désormais sous la raison
so-ciale de Légaré, Goyer, Gagnier,
Ba/inet, architectes.
(1966) Michel LINCOURT,
pro-fesseur à l'Ecole d'architecture, a
obtenu du Conseil des arts du
Ca-nada une bourse de $7,965.00 pour
une recherche sur certains
problè-mes fondamentaux en
architectu-re.
DROIT
(1928) Georges-Emile LAPALME
a été nommé conseiller auprès de
la Commission générale des Etats
généraux du Canada français.
(1929) Roméo DESJARDINS a
été nommé vice-président du
Ser-vice administratif canadien
d'ou-tre-mer (SACO),
(1931) Jules DUPRE a été
nom-mé pour un autre mandat au
Con-seil des arts de la région
métropo-litaine de Montréal.
(1935) Gérard DELACE,
direc-teur général de l'Association des
hôteliers a été nommé membre du
Conseil des arts de la région
métro-politaine de Montréal.
(1937) Raymond EUDES a été
nommé sénateur.
(1940) Roger L. BEAULIEU a
été nommé membre du conseil de
Marigot.
(1943) Paul D U M O N T -
FRE-N E T T E a été nommé gouverneur
de la Chambre de Commerce des
jeunes du district de Montréal.
(1944) René BOUDREAULT a
été nommé juge de la cour du
bien-être social pour les districts
judiciaires de Chicoutimi et
Ro-berval.
PIERRE MICHAUD
Le Club nautique des
Deux-Montagnes
.Au début de l'an dernier, un
grou[)e de fervents de la voile et
du plein air fondait "Le club
nau-tique Deux-Montagnes Inc." De
nombreux Diplômés en font partie
et notamment: .Messieurs Fernand
Poirier (Droit 1957), président,
Jean Provost (H.E.C. P.lio),
tréso-rier, Pierre Brossard (H.E.(;. 1957),
Jean-Robert (.iiarel (H.E.C. 1957),
Pierre Laberge (H.E.C. 1958) et
Normand Saint-Georges (Droit
19,52). directeurs.
Le Cilub inv ite tous les Diple')més
et leur famille à participer à ses
activités.
Pour tous renseignements,
écri-re au Club, C.P. 52. Station de
Lo-rimiei, Montréal 34, ou bien
télé-phoner à Fern;ind Poirier,
prési-dent, 820 est, avenue Mont-Royal
(527-1526) ou s'adresser au Club,
Route Transcanadienne, (Sortie
10), Vaucheuil-sur-le-lac. •
FERNAND POIRIER
Le 7e tournoi de golf
des Diplômés
Monsieur Pierre Michaud (Droit
1960) président du Comité
d'orga-nisation du 7ième tournoi de golf
des Diplcjmés tjui aura lieu le 22
juillet prochain au Club de golf
Islemere de Ste-Dorothée a formé
son comité d'organisation cjui se
compose de Messieurs : Pierre
.Mi-chaud, président, (Droit 19()()) ;
Paul T r u d e a u , (Droit 1951); Louis
Michaud, (Pharmacie 1952); André
Rochette, (H.E.C. 19t)0); Maurice
Lcgault, (Médecine 1963) ;
(ion/a-gue Hotte (Chir. dent. 1946).
Pour une planification plus
effi-cace du tournoi (départs et
b.tn-quets) le Comité a d'ores et déjà
décidé de vendre des cartes de
par-ticipation avant le tournoi. D'autre
part il compte bien pouvoir offrir
aux Diplc'imés qui participeront à
ce tournoi une attraction assez
rare.
î±!LA VIE DES DIPLÔMÉS
I S l (1947) Maurice ALLARD qui a
•j^fc démissionné comme député
indé-pendant de Sherbrooke a été
nom-mé juge de la Cour des Sessions
de la Paix pour le district de
Montréal.
(1948) Jean-Paul MOUGEOT a
été nommé membre de la Cour du
bien-être social pour le district de
HuU, Labelle et Pontiac.
(1952) Gervaise BRI.SSON a été
nommée vice-présidente de
r.-\sso-ciation libérale du Canada au sein
de laquelle elle représentera les
femmes libérales francophones.
(1952) Marcel NICHOLS a été
nommé juge.
(1956) André LAURENCE,
an-cien président de la Jeune
Cham-bre de Montréal a été nommé
gou-verneur de la Chambre de
com-merce des jeunes du district de
Montréal.
(1953) Claude R. MARCHAND,
vice présdient des Diplômés a été
nommé secrétaire-adjoint du
Bar-reau de Montréal.
(1959) Jean-Claude DELORME,
président des Dipleimés, a reçu la
médaille pour services éminents de
l'ordre du Canada.
H.E.C.
(1923) Fernand ROCHON,
vite-président de René T . Leclerc
Inc. a été nommé membre du
(Con-seil des Arts de la région
métro-politaine de Montréal.
(1939) Roger CHARBONNEAU.
directeur de l'Ecole a été élu
mem-bre du conseil d'administration de
Québec-Téléphone.
(1961) Claude ROBERT a été
nommé gérant d'Eurocan Motor
Products Ltd., compagnie
subsi-diaire d'U.A.P. Inc.
(1965) J.C. LEGER qui était
en-tré à Noidair Ltd comme adjoint
au président en 196(i a été nommé
trésorier de la société.
(19(^)6) Jacques O. SABOURIN
qui était représentant |)our
Im-périal Oil Ltd est cle|)uis le 31
jan-vier représentant des ventes en
gros jjour Sun Oil l>td (Sunoco).
INST. PÉD. N.-D.
(1963) Jean-Jacques JOLOIS, pro
fesseur assistant à la Faculté des
sciences de l'éducation a été
nom-mé secrétaire de la même faculté.
LETTRES
(1949) Albert LE GRAND,
pro-fesseur titulaire à la Fae ulté des
Lettres de l'I'niversité a obtenu
une bourse du Conseil des Arts du
Clanada.
(1944) Helen A. GAUBERT.
luo-fesseur au de|jartemciit of s])eech
and théâtre, Brooklyn Collège ol
the (jty University of New ^'ork
a été admise comme membre de la
Société de l'histoire du Théâtre à
Paris. Mlle Gaubert a traduit une
brochure intitulée "Bibliothèques
et musées des arts du sj)ectacle dans
le monde" éditée par le Centre
Na-tional de la recherche scientifique.
(19(i5) Marielle DURAND,
bi-bliothécaire en chef de la Faculté
des sciences de l'éducation a
])U-blié récemment une brochure sur
la bibliothècjue de la faculté
(1963) .Maurice PREVO.ST a été
nommé éditeur de rFclucation
permanente de la Commission
sco-laire régionale Duvernay.
MÉDECINE
(1942) Jacques GENEST,
profes-seur titulaire et directeur du
dé-Ijartement de médecine, a été
nom-me compagnon de l'oidre du
Ca-nada.
(1962) Jaccjues .\.S. de
CHAM-PLAIN a reçu une bourse d'étude
eu jjhysiologie de T h e John and
Mary R. .\Liikle Foundation de
New-York.
(19(i3) Serge MONGEAU a
]ni-I)lié récemment aux Editions du
jour le deuxième tome du "Cours
de sexologie" : "Les âges de
l'a-moui et les rapports sexuels".
OPTOMÉTRIE
(1961) Jean DECAIRE,
ex-|)rési-dent du Club Richelieu LaSalle
s'est vu confier l'organisation du
congrès général de la Société
Ri-cielicu internationale qui aura
lieu en 1968 à Cannes (France).
C'est la |)ieiiiièie fois epi'un tel
congrès se tiendra en dehors du
continent américain.
(1961) (;uv DUCHEMIN a été
élu piésielent de l'.Assoc iation
i^ro-lessionnelle des o|)toiiiéti
istes-visio-logisies du Qiiéljec.
PHILOSOPHIE
(1916) Venant GAUCHV, profe;
seul titulaire au Dépaitement de
l.i |)hil()s()phic de l'Université a
ob-tenu une bourse du Conseil des
Arts du Canad.i.
(1917) Andié LU.SSIER a obtenu
une bourse du Conseil des .\rts du
Can.id.i.
(1962) André MOREAU a
obte-nu une bourse du Conseil des Arts
du Canada.
(19.50) David BELANGER,
pro-fesseur titulaire et directeur de
rinstitut de Psychologie a été
nom-mé membre du comité sur la
])sy-ehologie exiiérimentale du
Con-seil nati(>n;il de recherches.
POLYTECHNIQUE
(1911) Marcel MANSEAU .. été
nommé directeur général de
Vol-eano Ltée.
(1941) Léopold L A U R I N ,
.sous-seeiétaire .idministratif adjoint a
été iionmié sous-secrétaire
adminis-tratif de la ville de Montréal.
(1946) Léo .SCHARRY a été
nom-mé directeur de l.i Standard (iolel
Mines Ltd.
(1947) Louis D U R A N D a été
nommé directeur général des
ven-tes de Sicard Inc.
(1959) Jean-Claude P E C Q U E T a
été élu conseiller de la
(Jorjjora-tion des Ingénieurs du Québec
jjour 3 ans.
(1961) Pierre L E B E A U L T .
con-seiller industriel au Ministère de
l'Industrie et du (iommerce du
(.)uébec a fait un stage d'étude de
deux mois en Angleterre pour se
familiariser avec les technie|ues de
eonstrue tion préfabrie|iiée et
in-dustrielles locales.
SCIENCES
(1927) Léon L O R T I E a été
nom-mé pe)ur un autre mandat, membre
du Conseil des arts de la région
métropolitaine de Montréal.
(1945) Maurice L'ABBE,
prolcs-seur titulaire, directeur au
Dépar-tement de mathématiques et vie
e-doven de la F.ie ulté a reçu la
mé-daille du Centenaire.
(1954) Yvon S I C O T T E ,
profes-seur agrégé au Département de
chimie de la Faculté des sciences
de l'Université .i été nommé
mem-bre de la sous-commission des
pre-miers grades de l'IIniversité.
SCIENCES DE L'EDUCATION
(!!)(.7) Robert H O G U E a été élu
seciétaire de l'Association des
Con-seillers d'orientation de la Région
du Sagiienay-Lac St-Jean.
SCIENCES SOCIALES
(1919) Louis BEAUPRE vient de
publier "(iueire à la pauvreté"
•ivee intiodue tion de Ciérard
Pel-letier.
(1950) SOEUR
BERNARD-AL-FRED a été nommée eonseillèie
gé-iiéi.ile des Soeur de la Prcjvidence.
( 1962) Hubert P I T R E a été
nom-mé directeur des relations
indus-trielles des eom|)agnies du groupe
"l'.nlrejjrises Fransport Provincial
Ltée".
(19(;7) .Serge MONGEAU
pu-bli.iit récemment aux l'elitions du
Jour le 2ème tome du "Cours de
sexologie" intiiulé "Les âges de
l'.imoiir et les ra])ports sexuels".
THÉOLOGIE
(1951) Le (hanoine Jacepies
LE-PINE a été nommé recteur du
Sé-minaire de Ste-Thérèse.
Les écrits du
dernier colloque
On peut encore se procurer des
exeiiipi.iires du livre "L.A
PLANI-F I C . M I O N ET L.\ COORDIN.V
FION D I S INVFSri.SSEMFNTS
U N I V E R S I F A I R E S " en envoyant
S2.00 pal e he'ejue ou mandat-poste à
"Lf S DIPLOMES DE L U . DE M.,
Case |»ostale (i128, '.Montréal 3 ou
en téléj)honant à 313-()230 à
Mont-réal.
NÉCROLOGIE
DROIT
(1936) André FORGET est
décé-dé le 19 mars dernier à l'âge de
55 ans. M. Forget qui avait été au
début de la seconde guerre
mon-diale secrétaire de la Commission
anglo-française pour les achats de
matériel de guerre à New-York et
par la suite premier conseiller
ju-ridique de la British Purchasing
(Commission à "Washington, D.C.,
était professeur à l'Université
.Mc;-Gill.
( 1933) Le juge retraité de la Cour
de Bien-être social, Arthur
LARA-MEE est décédé le 23 mars
der-nier à rage de 91 ans.
(1949) Jean BEAUREGARD est
décédé subitement le 30 janvier à
l'âge de 42 ans.
INST. AGRO. d'OKA
(1920) Philippe LAMBERT est
décédé subitement en décembre
dernier.
LETTRES
(1912) Frère Lionel LECLERC
(Ficre Cyproen) des Frères de
St-Gabriel est décédé à l'âge de 57
SCIENCES
(1954) Léon LEBLANC,
profes-seur agrégé au Département de
mathématique de la Faculté des
sciences à l'Université de Montréal
est décédé le 18 avril à l'âge de
36 ans.
Comité des voyages
Les Diplômés
Case postale 6128
Montréal 3
Je serais intéressé i participer aux voyages en Europe organisés par
les Diplômés en 1968
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UNIVERSITE DE MTL, C . P . 6128
MTL 3
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Port pay* i Montrial, QuibccJ
AVEC LES DIPLÔMÉS
VISITEZ L'EUROPE
VOYAGE No 1
VOYAGE No 2
VOYAGE No 3
VOYAGE No 4
(avion noiisé) Montréal-Perij et retour du $220 par
21 mai Au H . ivin 1968.' personne (groupe affinité) — Montréal-Paris et re- $271 par
tour - du 27 juin au 2 septembre 1968 personne (groupe affinité) AAontréal-Paris et retour $271 par
— du 3 au 29 août 1968. personn* (avion noiisé) Montréal-Paris et retour du $220 par