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reprit: qui font ceux que vous voyez dans le four? Comme elles répondirent que c’étaient des chevreaux

Dans le document [Oeuvres de Mr. de Voltaire]. T. [40] (Page 146-151)

de trois ans , le Seigneur

JESUS

s’écria & dit :

D E L’ E N F A N C E .

I 43 3

tez ici , chevreaux , vers votre pafteur. E t a u fïi-tô t les enfans fartaient femblables à des chevreaux , & bondiraient autour de lui ; ce que ces femmes ayant vu , elles furent fort étonnées , & la crainte & le tremblement les faifit. T ou t - d'un - coup donc elles adoraient le Seigneur JE S U S , & le p riaien t, difant : O notre Seigneur JESUS , fils de M û rie , vous êtes verit.iblement ce bon pafteur d’Ifraél ( g ) ! ayez pi­ tié de vos fervantes, qui fe tiennent devant vous, & qui ne doutent point que v o u s , 6 notre Seigneur, ne foyez venu pour guérir , mais non pas pour dé­ truire { b ). Enluite . comme le Seigneur Jésus eut répondu que les enfans d’Ifraël étaient entre les peu­ ples comme les Ethiopiens ( z ) ; les femmes difaient : Seigneur, vous connaifiez toutes chofes , & rien ne vous eft c.tche ; (k ) maintenant donc nous vous prions , & nous demandons à votre douceur que vous reta- blidiez ces enfans , vos ferviteurs, d ins leur premier état. Le Seigneur JesüS difiut d o n c: V enez, enfans , afin que nous nous en allions & que nous jou ions: & fur le champ , en préfence de ces femmes , les chevreaux furent changés , & revinrent fous la forme d’enfans.

XLT. Au mois d’Adar (/ ) Jésus affembla des en­

fans , & les rangea comme étan t leur roi ; car ils

avaient étendu leurs habits {m ) par terre pour qu’il s’afTit defius, & avaient mis fur fa tête une couronne de fleurs , & fe tenaient à droite & à gauche comme

des gardes fe tiennent auprès d’un roi. Or fi quel­

qu’un partait par ce chemin-là , ces enfans l’amenaient

par force, difant : Venez ic i, & adorez le r o i, afin que

vous fa fiiez un bon voyage.

O ) Joh. TO. V. I I .

(h) J o h . 3- v. 17.

(0

Jere m. I ? . V. 23.

CO Joh. 2. v. 24. feq. 16. 30. & 21. 17.

( / ) C’eft le 12e chez les Juifs ; il répond à la fin le Février & au commencement de Mars. (w) Matth. ai. v. 8. 1 1 L i r: r" a ■■ ■ ■ 1 ■ ** ' 1 '> w ï

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1 4 4 E v a n g i l e X L I I . C e p e n d a n t , t a n d i s q u e c e s c h o f e s f e p a f f d e n t , d e s h o m m e s q u i p o r t a i e n t u n e n f a n t d a n s u n e l i t i è r e a p p r o c h a i e n t . C a r c e t e n f a n t é t a i t a l l é f u r l a m o n t a ­ g n e c h e r c h e r d u b o i s a v e c f e s c a m a r a d e s , & y a y a n t t r o u v é u n n i d d e p e r d r i x & y a y a n t p o r t é l a m a i n p o u r e n p r e n d r e Les œ u f s , u n m a l i n f e r p e n t f e g l i f f a n t d u m i l i e u d u n i d , l e p i q u a , d e f o r t e q u ’i l i m p l o r a i t l e f e c o u r s d e f e s c a m a r a d e s . L e f q u e l s é t a n t a c c o u r u s p r o m p t e m e n t , l e t r o u v è r e n t é t e n d u p a r t e r r e c o m m e m o r t ; & f e s p a r e i l s é t a i e n t v e n u s & l ’ a y a n t e n l e v é , i l s l e r e p o r t a i e n t à l a v i l l e . E t a n t d o n c p a r v e n u s à l ’ e n ­ d r o i t o ù l e S e i g n e u r Je s üS é t a i t a f f i s c o m m e u n r o i , & l e s a u t r e s e n f a n s l ’ e n t o u r a i e n t c o m m e f e s m i n i f t r e s , l e s e n f a n s c o u r a i e n t a u - d e v a n t d e c e l u i q u i a v a i t é t é m o r d u d u f e r p e n t , & d i f a i e n t à f e s p r o c h e s : A p p r o c h e z 6c f a l u e z l e r o i . M a i s c o m m e i l s 11e v o u l a i e n t p a s a p ­ p r o c h e r à c a u f e d e l a t r i f t e f f e o u i l s é t a i e n t p l o n g é s , l e s e n f a n s l e s e n t r a î n a i e n t m a i g r e e u x . E t q u a n d i i s f u r e n t v e n u s a u p r è s d u S e i g n e u r Jé s u s , i l l e u r d e ­ m a n d a i t p o u r q u o i i l s p o r t a i e n t c e t e n f a n t ? E t c o m m e i l s r é p o n d a i e n t q u ’ u n f e r p e n t l ’ a v a i t m o r d u , l e S e i ­ g n e u r Jé s u s d i f a i t a u x e n f a n s : A l l e z a v e c n o u s , a f i n q u e n o u s t u i o n s c e f e r p e n t . O r l e s p a r e n s d e l ’ e n f a n t d e m a n d a n t q u ’ o n l e l a i f l à t e n a l l e r , p a r c e q u e l e u r e n ­ f a n t é t a i t à l ’ a g o n i e d e l a m o r t , l e s e n f a n s r e p o n ­ d a i e n t , d i f a n t : N ’ a v e z - v o u s p a s e n t e n d u c e q u e l e r o i a d i t ? A l l o n s & t u o n s l e f e r p e n t , & v o u s n e l u i o b é i f i e z p a s ? E t i l s f a i f a i e n t a i n f i r e b r o u f i e r c h e m i n à l a l i t i è r e . E t l o r f q u ’ i l s f u r e n t a r r i v é s a u p r è s d u n i d , l e S e i g n e u r

Jésus

d i f a i t a u x e n f a n s : E f t - c e l a i e t r o u d u f e r p e n t ? E u x d i f a n t q u ’ o u i , l e f e r p e n t a y a n t é t é a p ­ p e l l e p a r l e . S e i g n e u r Jé s u s , p a r a i f f a i t a u t l î - t ô t , & l e f c u m e t t a i c à l u i . A l l e z , l u i d i t - i l , & i u c e z t o u t l e v e ­ n i n q u e v o u s a v e z i n f i n u e à c e t e n f a n t . C ’ e f t p o u r q u o i c e ' f e r p e n t f e g l i f f a n t v e r s l ’ e n f i n t , e n l e v a d e n o u ­ v e a u t o u t f o r t v e n i n ; & a l o r s l e S e i g n e u r Jé s u s l e ' m a u d i t , p o u r q u ’ i l m o u r û t d é c h i r é f u r l e c h a m p ; & i l t o u c h a l ’ e n f a n t d e f a m a i n , p o u r q u ’ i l r e c o u v r â t f a p r e ­ m i è r e f a n t é . E t c o m m e i l c o m m e n ç a i t à p l e u r e r , r e t e ­ n e z i

II IdaU. 5i ü ^ S ^

d e l’ E N F A N C E . I 4f

nez vos larm es, lui dit le Seigneur Jé s u s ; c :r v o u s fe- rez bientôt mon difciple, &~c eji lui qu i e ll S i},to n ie Cananéen , dont il ell fait mention dans l ’Evan­ gile ( n ).

1

i

X L I I I . Un autre jour Jo fe p b avait envoyé fon fih

Ja c q u e s au bois ,

&

le Seigneur

JESUS

l’avait a cco m ­ pagné : Et lorfqu’ils furent arrivés à l’endroit où il y avait du b o is , & que Ja c q u e s eut commencé

à

e.i ramaffer, voilà qu’une maligne vipère le m ordit, de forte qu’il commençait

à

pleurer &

à

crier.

Jésus

le voyant donc en cet é ta t, s’approcha de lu i, & fouilla fur l’endroit où la vipère l’avait mordu , pour qu’il | fût guéri fur le champ.

X L IV . Un certain jour a u lfi, que

Jésus

fe trou­ vait parmi des enfans , qui jouaient fur un to it, un l ( des enfans tombant d’en-hau t, mourut tout-d’un-coup. | \ Or les autres enfans s’enfu yant, le Seigneur

Jésus

relia feul fur le t o i t , & lorfque les parens de cet en- èà

fant furent venus , ils difaient au Seigneur

Jésus ; j-

Vous avez jetté notre fils à bas du toit. A1ais lui le n ia n t, ils criaient en difant : Notre fils ell mort & voilà celui qui l’a tué. Le Seigneur

Jésus

leur dit : Ne m’ac- cu£ez pas d’une aétion dont vous ne pourez nullem ent me convaincre ; mais écoutez , interrogeons l’enfant lui-même , qu’il mette au jour la vérité. Alors le Seigneur

Jésus

defeendant, fe tint debout fur la tête de l’en fan t, & d’une voix forte , Z ein u n ( o ) , d it-il,

Z einun , qui ell-ce qui vous a précipité du toit ? Alors le more répondant : Seigneur, d it-il, ce n’eft pas vous qui m’avez jetté , mais c’eft quelqu’un qui m’en a fait tomber. E t lorfque le Seigneur eut dit aux affiftans qu’ils filfent attention à fes paroles, tous ceux qui étaient préfens louaient

Dieu

pour ce miracle.

X L V . Une fois ladivine danie M a rie avait ordonné

i

au Seigneur JesuS de s’en aller & de lui apporter de

(«) Matth. xo. v. 4. (0) Zenon.

E v a n g i l e

%

l’eau d’un puits. Lors donc qu’il fut allé puifer de l’eau , la cruche pleine fe brifa en la retirant. Mais le Seigneur

Jésus

étendant fa ferviette , en ramaffa l’eau & la portait à fa mère , laquelle étonnée d’une chofe toute merveilleufe , tenait cependant ca ch é es, & con- fervait dans fon cœur ( p ) toutes celles qu’elle avait vues.

X L V I. Un autre jour le Seigneur

Jésus

fe trouvait encore avec des enfans fur le bord de l'eau, & ils avaient détourné l’eau de ce ruififeau par des fo ffés, fe conftrui- fant de petites pifcines; & le Seigneur

Jésus

avait ; douze moineaux & les avait arrangés , trois de chaque côté , autour de fa pifcine. Or c’était un jour de fab b at, & le fils du Ju if H an an i s’approchant & les voyant agir de la forte ; Eft-ce ain fi, d it-il, qu’un jour de fabbat ■5 vous faites des figures de terre ? Et accourant prompte- ^ ment il détruifait leurs pifcines. Mais lorfque le Sei- gneur

Jésus

eut frappé des mains fu rie s moineaux j qu’il avait faits , ils s’envolaient en criant. Enfuite le ■! | fils d'H anani s’approchant auffi de la pifcine de

JESUS,

! pour la détruire , fon eau s’évanouit, & le Seigneur

| Jésus

lui dit : Comme cette eau s’eft évanouie , de ! même votre vie s’évanouira , & fur le champ cet en- I fant fe deffécha.

j X L V II. Dans un autre tems , comme le Seigneur ! Jé s u s retournait le foir à la maifon avec J o f e p b , il fut ! rencontré par un enfant qui courant rapid em ent, le heurta & le fit tomber. Le Seigneur Jé s u s lui dit : j’ Comme vous m’avez pouffé, de même vous to m berez, & ne vous relèverez pas ; & à la même heure l’enfant I tomba & expira.

X L V III. Au re lie , il y avait à Jérufalem un certain

Z a cb èe qui enfeignait la jeuneffe. Il difait à Jo fep b : Pourquoi

,

à J o f e p b

, ne

m’envoyez-vous pas Jé s u s ,

' jj. (p) Luc. s , v. 19. ■X V rft... . ... .. ... ...

.

■ --— — .... -...

.

... —

*47 f

d e le n f a n c e .

pour qu’il apprenne les lettres ?

Jo fep b

le lui pro­

mettait, & le rapportait à la divine

M a rie.

Ile le

menaient donc au maître ; qui aulîi-tôt qu’il l’eut vu ,

lui écrivit un alphabet, & lui commaHa qu’il lit

Aiepb.

Et lorfqu’il eut dit

Aiepb

, le maître lui or­

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