Trente-troisième Année. — N° 37.
P r i x d u n u m é r o : 20 centimes
Samedi 11 Mai 1918
Bureaux: R u e d e la S e r r e , 5 8
LAtEDEMTM
S U I S S E
ABONNEMENTS Un an Six mult Suisse . . . . Fr. 9.05 Fr. 4.55 Union postale » 18.— > 9.—
Compte de Chèques postaux IV b 4 2 S
Paraferait la lerereil it le Samedi à il Cnaoï-ile-Fensj Abonnement par la poste : 10 cts en pins.
ANN0N6ES
suisses 25 e t , offres et demandes de places 15 et. la ligne, étrangères 30 centimes la ligne
Les annonces se paient d'avance
_ Organe de la Chambre suisse de l'Horlogerie, des Chambres de commerce, des Bureaux de contrôle et des Syndicats professionnels
Les Consulats suisses à l'étranger reçoivent le j o u r n a l
Bureau des annonces : P U B L I G I T A S , Société anonyme suisse de Publicité, 22, rue Leopold Robert, La Chaux-de-Fonds.
__J Succursales et agences dans les principales villes suisses. Nombreux correspondants à l'Etranger.
Coup d'œil rétrospectif
n iSituation financière. — L ' e x a m e n de la si- t u a t i o n financière de n o t r e p a y s , q u i fait l'ob- jet d ' u n e é t u d e m a g i s t r a l e d a n s l ' o u v r a g e q u e nous a n a l y s o n s , n e p e u t t r o u v e r m a l h e u r e u s e - ment place d a n s l e s c o l o n n e s déjà l i m i t é e s d e notre j o u r n a l .
Nous n o u s c o n t e n t o n s d e faire o b s e r v e r q u e la situation d u m a r c h é q u i , d a n s les p r e m i e r s mois de 1914 a v a i t accuse u n e t e n d a n c e à l'amé- l i o r a t i o n p a r la r é d u c t i o n d e s t a u x officiels d'escompte et u n e r e p r i s e de l'activité d e s émissions, vit ces s y m p t ô m e s d i s p a r a î t r e avec la g u e r r e .
A ce m o m e n t - l à , les g r a n d e s b a n q u e s d'émis- G h a n g e s s u r E t a t s - U n i s F r a n c e
francs suisses 5 , m 6 f Tîin p o u r . . = 1 d o l l a r T t r - •
1 français
102 — 99.60
sion e u r e n t à r e m p l i r u n e d o u b l e mission, celle de p o u r v o i r , d ' u n côté, à u n e p a r t i e des fonds nécessaires à la mobilisation g é n é r a l e , t o u t e n p a r a n t à la disette d u n u m é r a i r e or, d ' u n a u t r e côté, à m a i n t e n i r la m a r c h e p l u s o u m o i n s r é g u l i è r e des affaires et à c o n j u r e r la crise d u crédit, q u i sévit d ' u n e façon i n t e n s e les pre- m i e r s j o u r s de la d é c l a r a t i o n d e la g u e r r e .
P u i s p e u à p e u , le calme r e v i n t et la p l u s g r a n d e p a r t i e d e fonds t h é s a u r i s e s a u d é b u t de lu crise r e p r i r e n t le chemin d e s b a n q u e s .
Voilà p o u r ce q u i concerne n o t r e m a r c h é financrerintérieur. Q u a n t a n o s r e l a t i o n s exté- r i e u r e s , t o u t spécialement ce q u i a t r a i t a u c h a n g e , il est à c o n s t a t e r q u e la Suisse j o u e u n r ô l e i m p o r t a n t d a n s ce d o m a i n e et q u e la côte des c o u r s d e s d e v i s e s à Bâle, à G e n è v e
et à Z u r i c h est s o u v e n t p r i s e c o m m e p o i n t de c o m p a r a i s o n i n t e r n a t i o n a l .
Les quelques d o n n é e s ci-dessous p e r m e t t e n t de se r e n d r e c o m p t e d e s c h a n g e m e n t s consi- d é r a b l e s e n r e g i s t r é s e n Suisse d e p u i s la g u e r r e d a n s ce d o m a i n e . T a n t q u e le r a v i t a i l - l e m e n t d e n o t r e p a y s e n m a t i è r e s p r e m i è r e s et e n d e n r é e s a l i m e n t a i r e s s'est fait à p e u p r è s r é g u l i è r e m e n t , l e s c h a n g e s d e s p a y s neu- t r e s cotés e n Suisse a c c u s a i e n t u n e t e n d a n c e t r è s n e t t e à la h a u s s e . Les c h a n g e s s u r B e r l i n et V i e n n e c o m m e n c è r e n t à fléchir d è s a o û t 1914; ceux s u r - l e s p a y s d e T E n J e ï i l e ' a p r è s a v o i r h a u s s é en 1914'et d é b u t 1913, r é t r o g r a - d è r e n t d è s la fin d e cette m ê m e a n n é e .
N o u s r e l e v o n s c o m m e s u i t les c h a n g e s e x t é;
r i e u r s cotés e n S u i s s e d e p u i s 1914 : A n g l e t e r r e A l l e m a g n e I t a l i e A u t r i c h e - H o n g r i e R u s s i e H o l l a n d e S u è d e P a r i t é
(
1 0 1 A / Pl u S h a u t 1 0 1 4 \ p l u s b a s / iq lc / p l u s h a u t
l y l 5 \ plus b a s
5,18Î6 1 d o l l a r
5.23 5.—
1 9 1 6
{?:
us h a u t us b a s5.50 5.23 5.36 4.88
104.50 88.90 91.70 83.50 f p l u s h a u t 5.17 90.80 1 9 1 7 l p l u s b a s 4.28 7 5 , —
l m o y e n n e ' ) 4 . 7 8 8 2 . 9 3 ') basée sur les cours Jails à Bâle.
Gomme on le voit, l ' e n d e t t e m e n t c o n t i n u et p r o g r e s s i f d e s pays b e l l i g é r a n t s vis à-vis des pays n e u t r e s , s'est forcément t r a d u i t p a r u n e p e r t e plus ou m o i n s g r a n d e d e s devises belli- g é r a n t e s s u r les m a r c h é s n e u t r e s , ce q u i a présenté p o u r ces d e r n i e r s de g r o s inconvé- n i e n t s .
N o s e x p o r t a t e u r s et n o s capitalistes possè- dent, d e p u i s les a n n é e s d e p a i x , d ' i m p o r t a n t e s créances s u r l ' é t r a n g e r ; a u d é b u t des hostili- tés, elles é t a i e n t p l u s o u m o i n s i r r é a l i s a b l e s . La baisse v e n u e , t o u s n ' o n t p u se r é s o u d r e à transformer l e u r s a v o i r s e x t é r i e u r s en mon- naie suisse. .
Ajoutons q u e la h a u s s e de n o t r e v a l u t a à l'étranger a i n d u i t de n o m b r e u x p o r t e u r s é t r a n g e r s à r é a l i s e r s u r n o t r e m a r c h é d e s pos- tes i m p o r t a n t s d e fonds suisses ; il s'agit p r o - b a b l e m e n t d e p l u s i e u r s c e n t a i n e s d e m i l l i o n s de francs.
E n r é s u m é , l ' a v a n c e d u franc suisse s u r tous les m a r c h é s c o m p o r t e d e s a v a n t a g e s et des d é s a v a n t a g e s e t il n ' e s t p a s c e r t a i n q u e ces d e r n i e r s n e soient p a s s u p é r i e u r s a u x pre- m i e r s .
Finances fédérales.
N o u s n e v o u d r i o n s p a s t e r m i n e r cette r e v u e de n o t r e s i t u a t i o n s a n s j e t e r , avec l ' a u t e u r ,
25,22iK
= fil.
25.50 24.90 26.50 24.75 25.51 23.20 24.63 20.40 22.78
123,45
= Mk 100 123.49 110.50 115.50 98.50 98.75 78.50 86.50 60.75 7 2 . 2 7
1 0 0 —
= 100 1.
99.85 94.50 98.65 79.25 8 4 — 70.50 8 0 — 48.—
6 3 . 9 5
105,01 loo couronnes
105.05 87.50 9 2 — 66.55 7 0 — 48.75 54.60 3 8 — 4 5 . 2 5
• 266,67
= 100 moles 265.22 206.93 240—
155—
180—
140—
155—
50—
109.15
208,3193
=lflflllloll.
2 1 6 — 207.55 230.50 209.10 2 3 6 — 1 9 7 . — 212.50 1 8 2 — 1 9 8 . 7 0
138,89
=100 or. se.
138.69 132.—
153—
131.75 162.50 140—
197—
141 — 154.90
Espagne 100.—
= 100.
pesetas 1 0 0 —
94.11. t
1 0 7 — 9 8 — 111 —
9 8 . - ; 1 1 9 —
9 8 — 1 0 8 . 1 5 un coup d'œil s u r la s i t u a t i o n financière de
la Confédération p e n d a n t la pénible t r a v e r s é e q u e la b a r q u e fédérale a d u et doit e n c o r e effectuer d e p u i s 1914.
N o u s c o n s t a t o n s q u e l'excédent des dépen- ses s u r les recettes, q u i en 1913, était de cinq m i l l i o n s e n v i r o n , a t t e i n t e n 1916 le chiffre d e 22 m i l l i o n s , s a n s c o m p t e r les frais de mobili- s a t i o n q u i font l'objet d ' u n c o m p t e spécial et qui, à fin n o v e m b r e 1917, a t t e i g n a i t la s o m m e de 762 m i l l i o n s d e francs, r e p r é s e n t a n t u n e dépense j o u r n a l i è r e de 792.000 frs.
La fortune n e t t e de la Confédération, q u i , cn 1913, s'élevait à 102 m i l l i o n s , a complète- m e n t d i s p a r u et a fait place à u n g r o s déficit.
P o u r faire face a u x frais r é s u l t a n t de la mo- bilisation, il a été émis j u s q u ' à fin 1917, h u i t e m p r u n t s p o u r u n e s o m m e de 604 m i l l i o n s , s o m m e à l a q u e l l e il y a lieu d'ajouter l'em- p r u n t de 150 m i l l i o n s émis en j a n v i e r 1918.
E n v u e de faire face à cet é n o r m e e x c é d e n t de d é p e n s e s , de n o u v e l l e s r e s s o u r c e s furent t r o u v é e s :
d a n s la t a x e d ' e x e m p t i o n m i l i t a i r e q u i fut d o u b l é e ;
d a n s l ' i n s t i t u t i o n d ' u n i m p ô t spécial d e g u e r r e , d o n t te r e n d e m e n t fut s u p p u t é à 80 m i l l i o n s et q u i r e n d i t 133 m i l l i o n s ;
d a n s l ' i n s t i t u t i o n d ' u n i m p ô t s u r les béné- fices de g u e r r e ; le r e n d e m e n t à fin n o v e m b r e 1917 s'élevait à 65 m i l l i o n s ;
d a n s l ' é t a b l i s s e m e n t d e d r o i t s p o u r p e r m i s d ' i m p o r t a t i o n et d ' e x p o r t a t i o n , d o n t le r a p - p o r t a été de 17 m i l l i o n s e n 1916 et de p l u s de 90 m i l l i o n s en 1917;
d a n s l ' i n t r o d u c t i o n d u d r o i t s u r le t i m b r e , e n t r é e n v i g u e u r il y a q u e l q u e s s e m a i n e s e t d o n t le r e n d e m e n t a n n u e l est e s t i m é - e n t r e 10 et 12 m i l l i o n s .
Mais ces 250 m i l l i o n s de n o u v e l l e s r e c e t t e s n e suffisent qu'à l ' e x t i n c t i o n d u t i e r s à p e i n é de la dette de m o b i l i s a t i o n ; de p l u s , il faut faire face a u x déficits b u d g é t a i r e s q u i o n t a t t e i n t 67 m i l l i o n s p o u r les a n n é e s 1914 à 1916 et q u i se r a p p r o c h e r a s e n s i b l e m e n t d e s .100 m i l l i o n s , l o r s q u e le c o m p t e 1917, a p p o r t e r a son déficit.
11 y a u r a lieu de t r o u v e r de n o u v e l l e s ressour- ces p o u r l ' a m o r t i s s e m e n t d e ce g r o s déficit.
A fin 1917, la d e t t e flottante est de 325 mil- l i o n s de francs ; elle a été p a r t i e l l e m e n t con- solidée p a r l ' e m p r u n t d e 150 m i l l i o n s émis e n j a n v i e r d e cette a n n é e .
C o m m e n o u s l ' a v o n s déjà d i t a u d é b u t , si la s i t u a t i o n financière dé la S u i s s e est c e r t e s l o i n d'être b r i l l a n t e , elle p e u t e n c o r e ê t r e
320 LA E ü D M i A l i ü l N H O R L O G Ê R E SUISSE qualifiée comme satisfaisante, comparée avec
celle des pays en guerre.
Il faut espérer que notre Conseil fédéral aura dans les Chambres et le peuple le con- cours et l'appui nécessaires pour trouver les sources d e revenus qu'il faut à la Confédérar tion poiir; faire face à ces 'nouvelles charges.
Ce sera" relativement facile si l'on ne cherche pas à faire supporter à la génération actuelle toute.la charge des dépenses occasionnées par la tourmente qui s'est abattue sur notre globe.
L'auteur dé la revue termine son travail par les considérations suivantes :
« En résumé, o n peut dire que, jusqu'à pré- sent, ,1a Suisse a traversé, plutôt bien que mal, la tourmente mondiale. Les difficultés in- nonibiables semées sur le chemin de nos in- dustriels, de nos commerçants, de nos finan- ciers, ont pu être en grande partie surmontées.
« En Suisse, éonime dans les Etats belligé- rants, les nécessités du moment ont accentuée, dans tous -lés domaines, l'intervention de l'Etat. Ce rôle ne sera, il faut l'espérer, que passager, car il tendrait à annihiler tout esprit d'initiative; il n'a, au surplus, pas été en son pouvoir d'empêcher la hausse générale des prix provenant de l'influence des conditions actuelles <ïe production et de la restriction de l'offre.
« La mobilisation de l'armée suisse a porté à près d'un milliard notre dette fédérale, em- prunts des chemins de fer fédéraux non com- pris. Le problème financier constituera, pour noir«.pays, l'un des plus lourds héritages de . la guerre.
«L'approvisionnement devient journelle- ment plus difficile, et nos autorités fédérales auront besoin de l'appui et de la collaboration d é p e u p l é suisse tout entier pour faire face jusqu'au bout aux circonstances de guerre et maintenir la..vie économique en Suisse.
fcV«pe,profoÉççles modifications sont surve- nues dans la structure de noire économie na- tionale. Il faudra, à temps, savoir distinguer dans.'Ces changements ce qui,peut être con- servé« et ce qui ne doit être que temporaire. »
; i;-,Noüs n e pouvons que nous associer à ces FparoIèkrElles -sont le reflet des préoccupations ', qui animent tous ceux qui ont a cœur le main-
, tien de nôtre indépendance économique et politique, la sauvegarde de notre intégrité et de notre dignité nationales. Nous les soumet- tons aux meditations des innombrables don- neurs de conseils, de tous ceux qui se font un système de dénigrer à jet continu nos autori- tés quelles qu'elles soient, qui se croient tenus de manger du Conseil fédéral tous les jours.
Leur tâche est néfaste; leurs attaques n'at- teignent pas seulement l'autorité fédérale, c'est* le pays tout entier qui en pâtit et qui en souffre.
.-Sivùous voulons que notre pauvre barque fédérale, tant secouée par les flots contraires, puisse échapper au naufrage, qui la guette, faisons acte de solidarité, conservons notre confiance en nous-mêmes et faisons crédit en ceuXqui nous dirigent.
Pourparlers germano-suisses
La Nouvelle Gazette de Zurich a publié lundi un important article consacré aux pré- tentions exorbitantes de l'Allemagne ; elle constate que ces exigences sont en substance, les suivantes :
l ° l e prix du charbon est doublé (180 fr. au heu de 90 fr, les 1000 kilos) ;
. , C i l e s t créé un office de surveillance et de contrôle de l'emploi du charbon en Suisse ;
3" il est interdit d'exporter les articles de fabrication suisse désignés sur une nouvelle listé;,.
. 4* le bois, le charbon, la tourbe et le fer suisses sont assimilés, pour les interdictions d'exportation, aux livraisons allemandes de ces matières ;
5° les marchandises qui nous arrivent par Cette sont soumises aux mêmes restrictions.
.. On connaissait déjà les conditions indiquées soùsn0" 1, .2 et 3, qui ont soulevé dans notre pays un'légitime et vigoureux mouvement de réprobation; les 'prétentions nouvelles, indi-
quées sous nos 4 et 5, sont plus inadmissibles encore s'il est possible. Gomme le dit avec raison-le journal zuricois, l'interdiction d'ex- p é t t e r dans les pays de UEntente du bois et
d'autres produits suisses ne peut être accep- tée en aucun cas». Quant à «deuxième de-
! mande de l'Allemagne, qui va beaucoup plus loin encore, elle paraît absolument incompré- hensible : les marchandises qui nous parvien- nent par Cette devraient, parce qu'elles sont épargnées par les sous-marins allemands, être soumises aux restrictions exigées par l'Aller magne, et par conséquent être assimilées dans une certaine mesure aux livraisons alleman- des. Nous avons peine à croire qu'une exi- g e n c e telle puisse être maintenue, car elle au- rait pour la Suisse des résultats très nuisibles : un grave danger existerait pour nous que, dans ces conditions, l'Entente nous refuse toute livraison par Cette, puisque ces marchan- dises seraient assimilées à celles venant d'Al- lemagne ! »
Ainsi s'exprime la Nouvelle Gazette de Zurich, qui conclut en ces termes ;
« De tous côtés a été exprimé l'avis qu'une rupture de nos relations commerciales avec l'Allemagne serait hautement regrettable, parce que ont est parfaitement au clair sur
les graves conséquences qui en résulteraient, mais il règne, aussi, la conviction générale que les suites de l'acceptation de ces condi- tions allemandes seraient plus graves encore, à l'intérieur et à l'extérieur, aux points de vue économique et politique.»
Cette conclusion, nous la faisons nôtre:
plus que jamais, une grande fermeté de nos autorités et de nos négociateurs est nécessaire.
Le peuple suisse est unanime à ne pas vouloir subir l'humiliation d'accepter des conditions semblables à celles que l'Allemagne cherche à nous imposer.
— D'ici à peu de jours, les pourparlers prendront fin.
Au vu des prétentions inadmissibles de l'Al- lemagne, on peut s'attendre à la rupture des négociations. Si cette solution devait même avoir pour effet de supprimer toute livraison de houille de la part de l'Allemagne, elle ne s'imposerait pas moins, la Suisse ne pouvant accepter des conditions qui auraient pour effet immédiat de paralyser une grande partie de nos industries.
Il est à peine besoin de faire ressortir, dit la N. Z. Z., combien on espère en Suisse que l'Allemagne ne maintiendra pas ses préten- tions et qu'il sera possible de s'entendre sur des bases acceptables pour notre pays et n'ayant pas pour résultat de nous attirer des représailles.
Toutefois, il ne faut pas faire comme l'au- truche et se cacher la tête dans un buisson, à l'approche du danger. La situation doit être examinée courageusement de face et l'éven- tualité d'une rupture envisagée froidement.
Il est bon de constater, en première ligne, que la Suisse n'est pas complètement désar- . mée vis-à-vis de l'Allemagne, en ce qui con-
cerne les compensations et la force électrique et plus spécialement les produits électro-chi- miques et électro-métallurgiques fournis par nous lui sont à peu près aussi indispensables que la houille qu'elle nous livre en retour.
Plus spécialement, la suspension des livrai- sons d'aluminium lui serait très sensible, étant donné la pénurie qui existe en Allema- gne quant aux métaux ouvragés et plus spé- cialement ceux désignés sous le nom de « Spar- metalle».
D'après l'accord germano - suisse actuelle- ment en vigueur, il est établi que sur les 200.000 tonnes mensuelles de houille à livrer par l'Allemagne, 74.000 tonnes sont livrables sans avances de crédit, parce qu'elles repré- sentent nos contre-prestations en force élec- trique et en produits électro-chimiques.
Ces 74.000 tonnes devraient nous être, en 'tous cas garanties, si nos livraisons devaient
continuer.
D'un autre côté, il y aurait lieu d'accentuer l'exploitation de notre combustible indigène, spécialement celle de la tourbe, qui l'année passée, a été malheureusement très retardée.
D'après des spécialistes, il serait possible de couvrir un tiers de nos besoins en combus- tible avec les produits du pays.
Enfin l'Entente à l'intention, paraît-il, d'aug- menter ses livraisons en houille (on parle de 40.000 tonnes par mois) de telle sorte qu'avec bien des économies on arriverait à satisfaire à peu près à nos besoins et à établir des bases qui, avec la collaboration étroite et solidaire
de tous les membres dé notre économie na- tionale, nous permettront de parer tant bien que mal aux difficultés de l'heure présente.
La situation n'en est pas moins des plus gravesi
— Au dernier moment, nous apprenons que la quantité de charbon que ïè gouvernement français serait prêt à mettre à la disposition de la Suisse serait de 85.000 tonnes an prix de 150 francs suisses la tonne, au lieu dé 40.000 tonnes.
Nous ignorons si c'est la Suisse q(ii devra se charger de fournir le matériel nécessaire pour le transport du combustible ou si là France . s'en chargera.. ,_. f. •:;•*• '< \
La situation en Russie • •'.'••
Suivant u n e correspondance de Moscou à la Suisse Libérale, la situation est des . plus mauvaises et l'avenir qui s'annonce bien sombre. Le commerce est lout à l'ait mort, excepté celui des matières indispen- sables à l'alimentation:
Voici ce que dit'le correspondant : Le commerce d'horlogerie est.presque nul depuis octobre. Aucun client de province ne se hasarde à voyager. Les commerces de gros sont encombrés de leurs stocks, et; vu l'incerti- tude du lendemain, et les troubles à prévoir, ne sont pas sans inquiétude. — Une grande partie de leur marchandise se trouve dans les coffres-forts en banque, et hors de portée, les Maximalistes possédant les banques. — J'igno- re tout de la clientèle de province. Il est a pré- voir que beaucoup de clients, devant les me- naces de l'heure présente, auront cherché de vendre ou de liquider leur commmeree.
Les banques sont, depuis décembre aux mains des Maximalistes.
Il faut avoir des autorisations des Soviets pour toucher la plus petite somme. Ils ne les accordent guère qu'aux fabriques, dans le but de payer les ouvriers. Il y a moratoire général pour ce qui concerne tous les paiements, traites, etc. Comme dit plus haut, presque tous les services dans les banques sont complètement immobilisés. Actuellement, ils font la révision des coffres en banque. Ils confisquent les lin- gots d'or,, les monnaies d'or et d'argent et les billets de crédit étrangers. Ils ont vérifié une partie des nôtres, et ne nous ont pas encore autorisés à disposer de la marchandise qui y est renfermée.
Lés banques sont nationalisées. Les maisons locatives, les fabriques sont nationalisées.
Chaque corps de métier, personnel de fabri- que, de commerce, d« magasin, d'établissement quelconque, forment un groupement social.
Ils dictent leurs ordres aux patrons, établissent le taux de leurs appointements, veulent exer- cer un contrôle sur les affaires, demandent une partie des bénéfices et veulent tout avoir en mains, hormis les responsabilités. La plu- part des fabricants, commerçants un peu im- portants, marchent actuellement rapidement à la ruine complète. Nous payons actuellement 500 roubles un ouvrier horloger et 300 à 350 roubles nos demoiselles de magasin.
Tous les emprunts intérieurs et extérieurs sont annulés. Par contre, les coupons de ces dits emprunts, dont l'échéance est antérieure au 1er décembre 1917, inclusivement, son actuel- lement en cours au même titre que le papier monnaie.
Un décret qui vient de paraître ordonne de remettre au gouvernement tous les objets d'or pesant plus de 16 golatin. On croit que les montres seront exceptées de ces dits objets.
Un autre décret fixe le titre dé l'or à 36 au lieu de 56, ce qui fait, je crois. 9 carats. A par- tir du 15 février, le Contrôle ne poinçonnera plus que du 36. L'or, l'argent et le platine sont monopolisés par TEtat.Une loi réglant le com- merce entrera prochainement en vigueur. On la dit la fidèle copie de notre loi suisse, impor- tée par le compagnon Platten.
Caisse nationale suisse d'assurance en cas d'accidents
Nous extrayons du rapport annuel de cette institution pour l'année 1917 les renseigne- ments intéressants suivants :
L A BEDEKATION H U H L O G E R E SUISSE
3H/
A fia 1917, l'administration centrale comp- tait ^fèmployés étlèsàg«nces 326 employés.
Les entreprises soumises à l'assurance obli- gatoire, s'élèvent à fin 1917 à 30.221, en aug- mentation de 7987 sur 1916.. ; \ :
Celle! qui se soiit annoncées ^sans être sou- mises à l'assurance obligatoire; sont au nombre de 15.334. !
Les dépenses de la Caisse se sont élevées en 1917 à frs. 1.1'41.148.93, se répartissant entre les postes suivants :
Conseil d'administration ; .f F r . 3G.06o,40 Administrati.on.çenirftiç ,,:, 1' » . 407.001,86 Agences » 698.081,67
: F r : 1.141.148,93 A fin 1917, le montant total du bilan à
Fr. 2.201.365,99 ' ' ^ à f i n 4 9 i 6 - ' .. »,2.0o5.;692,96
Augmentation F r . 145.673,03 Registre de Commerce
Le nombre des inscriptions au Registre du Commercé pendant l'année 1917 a été de 18,665 (18,083 £n:i 916): ';
Les émoluments perçus pour les inscriptions opérées! s'élèvent ,ä fr. 125,489.—.
Etaient inscrits au Registre, le 31 décembre 1917U •'•" /; '
39.004 raisons individuelles,
9.128 sociétés en nom collectif et en com- mandite,. . '
16,754iSQçiétés anonymes; en commandite par actions et coopératives, '
3,678 associations', 259 fondations,
1,680 succursales, _ . et, dans le .R^gislire^pécîal^ v . v; - -;
379 perbonnçanon astreintes M'inscription,.
soit, an topait, 70^77/, '. r g *J£ ? : •., Consulats
Mt* Gharles Héer a été reconnu parle Conseil Fédéral en qualité d'agent, consulaire de Bel- gique à Lugano. " " ' ' , , .
Association cantonale bernoise des fabricants d'horlogerie
Dans son assemblée générale du 17 avril dernier, l'Association cantonale bernoise des fabricants d'horlogerie a constitué comme suit son comité pour les années 1018-1620 :
Président: MM. Henri Sandoz, ïavannes, Vice-présid. ; B.'.Savpye, C i m i e r ,
» •» P.-E. Brandt, Bienne, Membres: W . Favre, Gbrmoret,
' » H. Gâsser, Bïènne,
» G. Homberger-Schœni, Bienne,
»• . . A. Maire, Lougeau,
» L. Maître, Noirmont,
» ï . Meyer, Porrentruy,
» G. Picard, Bienne,
» E. Quartier, Malleray,
» E. Reymond, Tramelan,
» G. Russbach, Court. . Nouvelles diverses
S e r v i c e d e s c h è q u e s p o s t a u x a v e c la G r a n d e - B r e t a g n e . — Dès le 6 mai, le cours de réduction des versements et des virements à destination de la Grande-Bretagne, effectués par l'intermédiaire du Swiss Bank Corpora- tion, à Londres, (compte de chèques postaux V600 à Bâle) est fixé à fr. 20.50 pour une livre sterling.
Brevets d'invention
Les numéros des brevets dont la publication a été ajour- née et pour lesquels l'ajournement n'est pas encore expiré, sont marqués d un *
E n r e g i s t r e m e n t » «
Cl. 65, no 77948. 9 mars 1918, 7 h. p. — Ba- lance de poche en forme de montre. — Au- bert, Grenier <fe Oie, Cossonay-Gàre (Vaud, Suisse). Mandataire : L. Flesch, Lausanne.
Cl. .79 g, n° 77952. 4 mars 1918, 7 h. p, —Clou lumineux dans l'obscurité. — Charles San-
doz-Moritz, ingénieur, Tayannes (Suisse), i Mandataire: W, KöeBiker, Bienne;
Cl. 79 ï, no 77955. 5 février 1918, 6 ' / % , } i — .-Presse genre p o i n ç o n n e u s e . — C . È. Spill-
manii & de, 32y Rue du Doubs, La Chaux-
• de-Fonds (Suisse). Mandataire : W ; Koelli- ker", Bienne.
Cl. 104 c, n° 77980.* 26 septembre 1917, 7 h. p .
— Magnéto pour l'allnmaga de moteursafc.
explosions. —
Cl. 104 c, n° 77891.* 28 septembre 1917,. 7 h. p .
— Distributeur pour allumage électrique de moteurs à explosions. —
Cl. 111 a, n° 77988.* 28 septembre 1917,7 h, p.
— Fiche pour prise de courant électriqneïr-», Fabriau.es des Montres Zénith, successeur de Fabriques des Montres Zénith Georges Fa'ore-Jacot & Co, Le Locle (Suisse). Man- dataire : A. Ritter, Bâle.
ltacllutlon«. •
Cl. 71 f, n° 64739. Boîte de in$]stfe> (Devenu caduc le 27 octobre 1916 ensuite de renon- ciation.).
Cl. 94, n" 78180. Bracelet pour montres -à cro ' ' chét. (Devenu ; caduc lé" 16 février 4918 ten»
suite de renonciation.).
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