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EXTRACTION DU MERCURE AU FOUR ÉLECTRIQUE

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Academic year: 2022

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L A H O U I L L E B L A N C H E 5 9

dans la partie arrière, se trouvent les transformateurs; dans la partie avant, adossés au m u r mitoyen, se trouvent les barres collectrices secondaires, les pièces de connexion amovibles et les transformateurs de courant

A u premier étage, au-dessus de l'espace occupé par les trans- formateurs, se trouvent les interrupteurs automatiques à haute tension: ils offrent la m ê m e disposition et la m ê m e construc- tion qu'à Gromo. D a n s la partie avant se trouvent pour le moment deux tableaux pour le service des deux interrupteurs à huile à haute tension, et un échafaudage pour appareils contenant deux interrupteurs à 500 volts et les fusibles des feeders à 500 volts. Les panneaux d'appareils ont un aspect extérieur rappelant celui des tableaux de G r o m o : cependant, il n'y a qu'un volant de manœuvre pour les interrupteurs à haute tension, et au-dessous les relais bipolaires à maxima.

Le fonctionnement de ces interrupteurs et de l'aiguille pour indiquer leur position sont les m ê m e s qu'à Gromo.

Sur la table inclinée en marbre se trouve encastré un ampè- remètre qui, au moyen d'un transformateur de courant,est branché sur le circuit secondaire des transformateurs.

L'échafaudage pour les appareils à-500 volts est construit tout en fer. Toutes les parties conductrices de courant sont protégées par un revêtement en tôle.

Les feeders partent de l'échafaudage par la partie supé- rieure pour sortir ensuite du bâtiment.

Le voltmètre de station est monté séparément sur une petite plaque de marbre.

A u deuxième étage se trouvent les barres collectrices à 38 000 volts. Elles présentent absolument la m ê m e disposi- tion qu'à Gromo, et à la m ê m e hauteur se trouvent les para- foudres et l'entrée de la ligne à haute tension.

Ce transport de force, qui a été mis en fonctionnement régulier le 11 juillet dernier, et cette installation pour une .centrale de puissance moyenne, prouvent surabondamment que la haute tension adoptée ne nuit en rien à l'économie générale de l'installation et à son bon fonctionnement, et qu'en outre, grâce aux dispositions adoptées, elle ne requiert pour son service pas plus d'attention et ne présente pas plus de dan- gers qu'une installation à tension moyenne.

(D'après Sckweiserische Elektrotechnische Zeîtschrifi).

Extraction du mercure au four électrique

d'après M . H . B E C K E R .

Le m e r c u r e n e se r e n c o n t r e q u e d a n s u n n o m b r e restreint d e minéraux. L e cinabre, o u sulfure d e m e r c u r e , est le seul minerai d e m e r c u r e p r o p r e m e n t dit q u e l'on t r o u v e e n g r a n d e s quantités d a n s la n a t u r e et q u i soit l'objet d ' u n traitement spécial en v u e d e l'extraction d u m e r c u r e . L e c i n a b r e est assez f r é q u e m m e n t a c c o m p a g n é , m a i s e n petites quantités, d e m e r - cure natif.

P o u r l'extraction d u m e r c u r e d u cinabre, o n suit d e u x voies différentes. L ' u n e est basée s u r le fait qu'à h a u t e t e m p é r a t u r e l'oxygène d e l'air se c o m b i n e a v e c le soufre d u sulfure e n m e t - tant le métal e n liberté d'après la f o r m u l e :

H g S - f

2 O

= H g + S O « .

L'autre repose sur l'action d e la c h a u x s u r le sulfure d e m e r - cure dont le soufre se c o m b i n e avec le c a l c i u m p o u r f o r m e r d u sulfure de calcium, tandis q u e le m e r c u r e devient libre, d'après la formule ;

4 H g S +

4

C a O = 3CaS + C a S O * + 4 H g . ,

La c h a u x peut être r e m p l a c é e p a r d u fer, m a i s le p r o c é d é est Plus o n é r e u x ; o n a d a n s ce cas :

H g S + F e = H g + F e S .

L ' o x y d a t i o n d u soufre p a r l'oxygène d e l'air o u la c o m b i n a i - s o n d u soufre avec le c a l c i u m o u le fer se p r o d u i s e n t à d e s t e m p é r a t u r e s supérieures a u point d'ébullition d u m e r c u r e ^ (36o°), d e sorte q u e ce dernier est séparé s o u s f o r m e d e v a p e u r s et doit, p a r c o n s é q u e n t , être c o n d e n s é .

L e chauffage d u cinabre a u contact d e l'air peut se faire d a n s des fours à c u v e , à réverbère, etc. D a n s ce cas, les v a p e u r s d e m e r c u r e sont, p a r c o n s é q u e n t , diluées p a r d e l'acide sulfureux, d e l'azote, d e l'air e n excès, et p a r les p r o d u i t s d e la c o m b u s - tion d u c o m b u s t i b l e , acide c a r b o n i q u e , o x y d e d e c a r b o n e et v a p e u r d'eau. L e s c o n d e n s e u r s doivent présenter u n e g r a n d e surface et être construits e n u n e matière inattaquable à l'acide sulfurique, d o n t il se p r o d u i t d'assez g r a n d e s quantités. L e m e r c u r e c o n d e n s é sur les parois d u c o n d e n s a t e u r n e se r a s s e m - ble p a s facilement et entièrement. Il se f o r m e , e n effet, s u r les parois u n e forte c o u c h e d e s t u p p (suie d e m e r c u r e , noir d e m e r c u r e , etc.). Cette s t u p p est u n m é l a n g e d e m e r c u r e finement divisé, d e c o m b i n a i s o n s d e m e r c u r e , d e noir d e f u m é e , d e produits d e la distillation sèche des c o m b u s t i b l e s , d e s matières b i t u m i n e u s e s d e s m i n e r a i s , ainsi q u e d'autres é l é m e n t s m i n é - raux. C e m é l a n g e q u i se produit e n assez g r a n d e quantité r e m - f e r m e jusqu'à 80 % d e m e r c u r e . L a plus g r a n d e partie d u m e r c u r e peut e n être extraite p a r divers s y s t è m e s d e c o m p r e s - sion. L e s résidus d e s t u p p sont m é l a n g é s a u x m i n e r a i s o u bien sont a d d i t i o n n é s d e c h a u x et chauffés d a n s d e s c o r n u e s .

P o u r le chauffage d u cinabre avec d e la c h a u x o u d u fer o n utilise é g a l e m e n t d e s c o r n u e s . Cette m a n i è r e d'opérer a ses a v a n t a g e s et ses i n c o n v é n i e n t s . L e s v a p e u r s d e m e r c u r e pro- duites sont très concentrées et faciles à c o n d e n s e r .

E n outre, les fours et les appareils d e c o n d e n s a t i o n sont b e a u c o u p m o i n s c o û t e u x à installer q u e p o u r l'extraction d u m e r c u r e p a r chauffage d u cinabre a u contact d e l'air. V o i l à p o u r les a v a n t a g e s ; q u a n t a u x i n c o n v é n i e n t s ils sont les sui- vants : L e s m i n e r a i s doivent être pulvérisés, o n n e peut o p é r e r q u e sur d e petites quantités d e m i n e r a i à la fois, les c o r n u e s n e d u r e n t qu'assez p e u d e t e m p s , l'opération o c c a s i o n n e u n * g r a n d e d é p e n s e d e c o m b u s t i b l e et b e a u c o u p d e m a i n - d ' œ u v r e et, finalement, lors d e la v i d a n g e des c o r n u e s , lés ouvriers sont très e x p o s é s a u x v a p e u r s mercurielles.

C e p r o c é d é d e traitement d e s m i n e r a i s d e m e r c u r e est actuel- l e m e n t p r e s q u e a b a n d o n n é , et cela se c o m p r e n d .

A la suite d'essais industriels p o u r l'extraction d u zinc a u four électrique, M . B e c k e r a e u l'idée d'appliquer le four élec- trique à l'extraction d u m e r c u r e . O r , si o n chauffe d u m i n e r a i d e m e r c u r e avec d e la c h a u x , d a n s u n four électrique, o n distille la totalité d u m e r c u r e et la v i d a n g e d u four est p o u r ainsi dire s a n s d a n g e r . E n outre, le four électrique s u p p r i m e l'emploi d e s c o r n u e s et peut facilement être a l i m e n t é d e façon c o n t i n u e . L e c h a r g e m e n t peut, e n effet, être fait a u t o m a t i q u e - m e n t p a r u n d e s n o m b r e u x s y s t è m e s d e tre'mies à vis d'Archi- m è d e , à piston, à d e u x portes, etc., c o m m e o n e n construit p o u r certains fours électriques d a n s lesquels il faut éviter l'accès d e l'air. Il v a sans dire q u e les o u v e r t u r e s p a r lesquelles les élec*

trodes pénètrent d a n s le four n e doivent p a s c o m m u n i q u e r avec l'atmosphère. Elles p e u v e n t être m u n i e s d e cylindres' o u tubes d a n s lesquels o n peut, a u m o y e n d ' u n m é c a n i s m e a p p r o - prié, faire a v a n c e r les électrodes fixées a u x extrémités d è barres métalliques q u i traversent les presses-garnitures q u i .terminent les cylindres. C e s y s t è m e d e disposition d e s électrodes r e s s e m a ble b e a u c o u p à celui q u i était utilisé déjà e n 1886 p a r les frères C o w l e s , les p r e m i e r s e n électrométallurgie, p a r leurs fours à b r o n z e d ' a l u m i n i u m . ' _-, V o i c i les dispositions q u e l'on pourrait a d o p t e r industrielle- m e n t p o u r l'installation d ' u n four électrique avec c o n d e n s e w à m e r c u r e .

L e four est placé s o u s ; u n e hotte d a n s laquelle o n .fait u n appel d'air. L a c o n d u i t e p a r laquelle les v a p e u r s mercurielles s'échappent d u four est fortement inclinée. Cette conduite, d e section rectangulaire, est f o r m é e d e d e u x c o n d u i t e s e n fer pla- cées l'une d a n s l'autre et entre lesquelles circule u n c o u r a n t d'eau froide. L e m e r c u r e q u i se c o n d e n s é d a n s cette conduite

Article published by SHF and available athttp://www.shf-lhb.orgorhttp://dx.doi.org/10.1051/lhb/1905014

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L A H O U I L L E B L A N C H E

s'écoute d a n s u n e c u v e pleine d'eau d a n s laquelle p l o n g e l'extrémité d e la c o n d u i t e . L e s v a p e u r s n o n c o n d e n s é e s se ren- d e n t p a r u n e autre c o n d u i t e d a n s u n e c h a m b r e d e c o n d e n s a t i o n .

P o u r u n e partie d e m e r c u r e c o n t e n u d a n s le minerai., il faut a d d i t i o n n e r ce dernier d e d e u x parties d e c h a u x . L o r s q u e le m i n e r a i est pyriteux,il faut a u g m e n t e r la quantité d e c h a u x . Si la p r o p o r t i o n d e c h a u x n'est p a s assez élevée, il distille d u sulfure d e m e r c u r e a v e c le m e r c u r e ; et l o r s q u ' o n chauffe d u m i n e r a i seul, sans c h a u x , la totalité d u sulfure d e m e r c u r e dis- tille. O n pourrait ainsi, si o n le voulait, extraire d u m i n e r a i à l'état d u sulfure, la totalité d e ce c o m p o s é .

L a - d é p e n s e d'énergie d é p e n d d e l à t e n e u r d u m i n e r a i e n m e r - c u r e et d e la n a t p r e d e sa g a n g u e .

* C e p r o c é d é est applicable m ê m e a u x m i n e r a i s p a u v r e s . C e s derniers pourraient être passés d i r e c t e m e n t a u four après p u l - vérisation et addition d e c h a u x o u , ce q u i v a u d r a i t m i e u x , être s o u m i s p r é a l a b l e m e n t à u n e concentration.

L e s a v a n t a g e s d u four électrique n o u s paraissent tels q u e n o u s e s t i m o n s q u e b e a u c o u p d e m i n e r a i s p o u r r a i e n t s u p p o r t e r les frais d e concentration. Cette dernière opération d i m i n u e r a i t f o r c é m e n t d e b e a u c o u p la g r a n d e u r d e l'installation électro- c h i m i q u e nécessaire, la d é p e n s e d'énergie, etc.

(Journal de VElectrolyse).

Dispositif permettant l'utilisation des chutes d'eau dans les rivières navigables

à berges inaccessibles

Les chutes d'eau créées par les barrages sur les rivières navigables, du type de la Seine, de l'Yonne, de la Saône, par exemple, sont généralement inutilisées et inutilisables à cause des grandes difficultés que présente l'installation d'une usine hydraulique sur les berges encombrées, d'un côté par des sas d'écluse et autres ouvrages du service de la navigation, de d'autre côté par la culée servant de point d'appui au barrage.

L'établissement d'un canal d'amenée ou de fuite dans le voisinage immédiat de ce dernier ouvrage pourrait en compro- mettre la solidité, et, pour cette raison, le service de la naviga- tion ne peut l'autoriser — à moins que ce canal ne passe très loin de la berge — . Mais alors les travaux de dérivation qu'il faudrait exécuter pour utiliser la chute entraîneraient des dé- penses hors de proportion avec l'énergie à mettre à profit et rendraient son prix de revient peu intéressant.

..D'autre part, la renaissance de la navigation fluviale fait prévoir que les travaux de doublement des sas' déjà com- mencés en maints endroits seront poursuivis et généralisés sans' arrêt. Il en résulte que l'existence d'une usine hydrauli- que- établie en terre ferme, à l'emplacement que devra plus tard' occuper le deuxième sas serait des plus éphémères. Les frais d'amortissement, en présence de cette éventualité, de- vraient être majorés dans une proportion telle que toute ex- ploitation deviendrait impossible au point de vue financier.

Ces difficultés font donc que ces chutes restent inutilisées.

Or, l'énergie ainsi perdue représente une puissance très impor- tante. Elle rpourrait être, grâce au transport électrique de l'énergie, affectée utilement à diverses applications dans un certain rayon autour des barrages, voir m ê m e employée au halage électrique sur bien des rivières, si un moyen pratique existait pour capter cette énergie.

C'est ce moyen que propose M . Henri CHANOIT, ingénieur des'Arts et Manufactures. Il nous a paru que la description des dispositifs mécaniques qu'il a brevetés dans le but de tirer parti de Cette source de richesses jusqu'ici perdues, devaient

"être signalés aux lecteurs de La Houille^ Blanche.

L e plus grand nombre des chutes qui nous occupent cohi-

"portent, c o m m e l'indique le schéma d'installation de la figure

ci-jointe : i° un sas d'écluse du côté d u chemin de halage ; 2° du côté du chemin de contre-halage une culée en maçon- nerie très importante et servant de point d'appui aux fermettes mobiles du barrage proprement dit ; 30 une pile centrale en maçonnerie partageant ce barrage en deux parties et servant aussi de point d'appui aux fermettes métalliques sur lesquel- les il s'appuie.

L e sas d'écluse d'un côté, et la culée en maçonnerie de l'au- tre, s'opposent à l'aménagement économique sur la terre ferme d'une usine hydraulique avec ses canaux, chambres d'eau et turbines. Mais rien n'empêche l'installation de cette usine sur un bac amarré à l'aval de la pile centrale du barrage où elle ne peut en rien gêner le service de la navigation. Tel est le principe essentiel de l'usine hydraulique flottante imaginée par M . H. Chanoit.

Les figures ci-jointes permettent de se rendre compte au premier coup d'ceil de quelle façon l'auteur réalise cette ingé- nieuse idée. Par dessus la pile centrale un siphon cru tôle, sup- porté par des piles en treillis métallique, à hauteur convenable pour ne pas gêner le passage des agents préposés au service de la navigation, amène l'eau de l'amont du barrage, à l'usine flottante proprement dite solidement amarrée à l'arrière de la pile centrale Cette usine est constituée par un bac en tôle contenant une chambre d'eau, les turbines et les dynamos génératrices qu'elles actionnent, une petite p o m p e à air pour l'amorçage du siphon et enfin un petit logement pour le méca- nicien. U n câble électrique aérien relie cette usine flottante à l'une des berges où, à cet effet, se trouve établi un support métallique suffisamment élevé pour que la présence de ce câble ne puisse en rien gêner le service de la batellerie.

L a mise en service de cette usine est des plus simples : Après l'avoir amarrée solidement à l'avant à des organaux scellés dans l'a pile centrale et à l'arrière à des ancres mouillés à droite et à gauche, de façon à ce que l'axe de la tubulure de la chambre d'eau se trouve exactement dans le prolonge- ment de l'axe de la grande branche du siphon, on met en place la partie mobile de cette branche qui se raccorde à la partie fixe par un point visible sur lé dessin ; cette opération s'effectue facilement à l'aide de boulons de rappel convena- blement disposés à cet effet. A ce moment- la chambre d'eau est pleine jusqu'au niveau de l'eau à l'extérieur du bac.

O n ferme ensuite le vannage des turbines et l'on procède à l'amorçage du siphon adducteur en faisant fonctionner la p o m p e à air m u e par un petit moteur à essence. -Cette pompe est raccordée par une tuyauterie flexible à la -partie la plus haute du siphon. Dès que l'amorçage est terminé l'eau s'élève dans la chambre de mise en" charge au niveau de l'eau en amont du barrage ; les vannages des turbines étant alors ouverts, tout se passe c o m m e dans une installation faite sur la terre ferme.

La, disposition de la grande branche du siphon rendue complètement indépendante du bac flottant a pour but de per- mettre à celui-ci de suivre librement les variations du niveau d'aval. E n outre, en cas de crues dangereuses, il suffit de lâcher les boulons du joint réunissant les deux branches du siphon pour que la partie plongeante dans la-chambre de mise en charge, libérée de ses attaches avec la partie fixe, vienne reposer sur un siège établi à cet effet au fond de la, chambre d'eau. L'usine flottante peut alors, en trente minutes environ, être amenée sur la rive où elle reste amarrée jusqu'à ce que la crue soit terminée.

Pour se rendre compte des frais d'installation d'une usine établie suivant ce système» il est nécessaire de recourir à un exemple. L'inventeur suppose dans ce but qu'il s'agisse d uti-;

liser l'énergie de la chute du barrage d'Albon (Seine-et-Oise) où, sans nuire au service de la navigation,-l'on peut utiliser un m i n i m u m de 7000 litres sous une dénivellation variant"de

o à 2 "mètres. - - „ L a dépense qu'entraînerait l'installation d'une usine f V

tante capable.de transformer cette puissance en énergie élec-

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