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Difficultés opératoires dans le traitement chirurgical des fractures de la rotule

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSITE MOHAMMED V- SOUISSI

FACULTE DE MEDECINE ET DE PHARMACIE -RABAT-

ANNEE: 2008 THESE N°:

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THESE

Présentée et soutenue publiquement le :………..

PAR

Mlle. Meriem BAKKAR

Née le 10 Mars 1983 à Kénitra

Pour l'Obtention du Doctorat en

Médecine

MOTS CLES Difficultés – Opératoires – Traitement – Fracture – Rotule – Ouverte – Comminutive – Os pathologique – Polytraumatisé – Embrochage - Haubanage.

JURY

Mr. M. EL YAACOUBI PRESIDENT

Professeur de Traumatologie Orthopédie

Mr. M. S. BERRADA RAPPORTEUR

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(13)

P

(14)

Introduction ... 1

Matériel et méthodes ... 3

I- Présentation de la série ... 4

II -Fiche d'exploitation ... 5

III- Tableaux récapitulatifs ... 10

Résultats ... 13 A- Epidémiologie ... 14 1 -Age ... 14 2- Sexe ... 14 3- Etiologies ... 15 4- Mécanisme ... 16 5-Côté atteint... 16

B- Etude radio clinique ... 17

1- Etude clinique ... 17 a–Antécédents ... 17 b- Examen clinique ... 18 c- Lésions vasculo-nerveuses ... 18 d- Traumatismes associés ... 19 2-Etude radiologique ... 19 C- Traitement ... 20 1- Technique d'anesthésie ... 20

(15)

3- Délai de prise encharge ... 21 4- Modes d'ostéosynthèse ... 21 5- Vérification de la réduction ... 22 6- Gestes associés ... 22 7- Suites opératoires ... 23 8- Rééducation ... 23 D- Complications ... 24 1- Immédiates ... 24 a- Infectieuses ... 24 b- Thrombo emboliques ... 24 2- Tardives ... 24

E- Analyse des résultats ... 24

l- Fracture entrant dans le cadre d'un poly traumatisme ... 24

2-Fractures ouvertes ... 25

3-Fractures complexes ... 26

4-Fractures sur os pathologique ... 26

5-Fractures sur matériel ... 27

F- Radiographie des patients étudiés ... 28

Discussion ... 39

I- Données épidémiologiques ... 40

(16)

II- Etude radio clinique ... 47

1- Diagnostic clinique ... 47

a- Interrogatoire ... 47

a.1- Le traumatisme ... 47

a.2- Le traumatisé ... 47

a.3- Les signes fonctionnels ... 47

b- Examen physique ... 47 b.1- Inspection ... 47 b.2- Palpation ... 48 c- Examen locorégional ... 48 c.1- Examen cutané ... 48 c.2- Examen vasculaire ... 48 c.3- Examen nerveux ... 48 c.4- Examen ligamentaire ... 49 c.5- Examen ostéoarticulaire ... 49 d- L’examen général ... 49 2-Imagerie ... 52

3-Sur le plan anatomopathologique ... 53

a- Trait de fracture ... 53

b- Déplacement des fragments ... 54

c- Classifications ... 55

III- Lésions associées ... 57

l- Lésions cutanées ... 57

2- Traumatismes associés ... 60

(17)

c- Fractures étagées du même membre et polytraumatisme ... 61

IV- Diagnostic différentiel ... 62

l -Autres lésions du système extenseur ... 62

2- Patella bipartita ... 62 3- Ostéochondrite de la rotule ... 63 V- Traitement chirurgical ... 63 A- Rappel anatomique ... 63 l - Croissance de la rotule ... 63 2- Anatomie descriptive ... 64

3- Système d'amarrage de la rotule ... 66

4- Vascularisation de la rotule ... 67

B- Fonction biomécanique de la rotule ... 71

C- But du traitement ... 75

D- Historique du traitement chirurgical ... 76

E. Le traitement chirurgical ... 78

1- Délai d'intervention ... 78

2- La voie d'abord ... 78

3- Les méthodes d'ostéosynthèse ... 85

4- La vérification de la réduction ... 99

5- Soins post opératoires ... 100

6- Rééducation ... 101

(18)

3- Phlébite de la jambe ... 105 C- Tardives ... 106 1- Pseudarthrose ... 106 2- Cal vicieux ... 107 3- Raideur du genou ... 107 4- Arthrose du genou ... 108 5-Autres complications ... 109

a- Les rotules basses ... 109

b- Les grosses rotules ... 109

VII- Perspectives thérapeutiques ... 110

Conclusion ... 112

Résumés ... 114

(19)

I

(20)

La rotule est un os sésamoïde qui s'articule avec la trochlée et qui fait partie de l'appareil extenseur du genou.

Sa position sous cutanée l'expose particulièrement aux traumatismes.

Les fractures de la rotule représentent 1% des fractures du squelette auxquelles tout chirurgien orthopédiste est régulièrement confronté.

Ces fractures articulaires qui interrompent l'appareil extenseur du genou mettent en jeu son pronostic fonctionnel et menacent ainsi l'avenir socioprofessionnel et sportif du blessé.

Le traitement de ces fractures est le plus souvent chirurgical et a pour but d'assurer une bonne réduction de la fracture, une fixation par un matériel stable et un rétablissement de la flexion extension du genou.

Nous nous sommes intéressés dans cette étude aux difficultés opératoires qu'ont présentées les patients de cette série de 25 cas de fractures de la rotule traitées au sein du service de Traumatologie Orthopédie du Centre Hospitalier et Universitaire Avicenne .Ces difficultés concernent:

- les fractures comminutives - les fractures ouvertes

- les fractures sur os pathologique

- les fractures entrant dans le cadre d'un polytraumatisme - les insuffisances de matériel d'ostéosynthèse

Le but de notre travail est d'analyser ces différentes difficultés, de connaître les modalités de leur prise en charge et de leur évolution.

(21)

M

(22)

I- PRESENTATION DE LA SERIE :

Il s’agit d’une étude rétrospective portant sur 25 cas de fractures de la rotule traitées chirurgicalement au service de Traumatologie Orthopédie au CHU Avicenne de Rabat allant de Janvier 2005 à octobre 2008. Afin de réaliser ce travail, nous nous sommes basés sur les donnés présentes dans les dossiers des patients.

(23)

II- FICHE D’EXPLOITATION : - Année :  Hôpital :  - N° d’entrée : N° d’ordre : - Nom et prénom : - Sexe : f / m - Antécédents : - Antécédents :

- Etiologies : AVP  Chute  agression  autre 

- Côté : droit  gauche  bilatéral 

- Signes fonctionnels :  Douleur  Importance fonctionnelle  Tuméfaction

- Lésions associées :

* cutanée : écorchures  ouvertures  Stade …… * osseuse : segment

* ligamentaire …..

- Délai de prise en charge : …….. jours

- Radiographie standard : face  profil  - Classification Duparc :

 Type I : trait transversal simple

 Type II : type I associé à une comminution du fragment inférieur

(mécanisme par flexion et écrasement lors d’un impact direct sur genou fléchi).  Type III : fracture en « étoile ».

(24)

Classification morphologique SOFCOT

 Fractures transversales simples peu ou non déplacées  Fractures transversales simples déplacées

 Fractures comminutives sans déplacement  Fractures comminutives avec déplacement  Fractures verticales latérales ou médiales

(25)

- Traitement chirurgical

* Anesthésie : générale  locorégionale 

* Garrot : oui  non 

Figure

Figure 4 : Répartition des fractures de la rotule selon le côté atteint.
Tableau II : Répartition des Types de fracture selon la classification de la SOFCOT
Tableau V : Répartition des fractures de la rotule selon l'âge en fonction des auteurs
Tableau VI :-Répartition des fractures de la rotule selon le sexe en fonction des auteurs
+7

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