Vingt-huitième Année. — N° 79 P r i x d u n u m é r o : 1 0 centimes
if..;-. Samedi 4 Octobre 1 9 1 3 Bureaux : R u e d e l a S e r r e , 5 8
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S U I S S E
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i m ^ * Bureau des Annonces : HAASENSTEIN & VOGLER, 51, rue Leopold Robert, LA CHAUX-DE-FONDS et succursales en Suisse et à l'étranger
Les boîtes contrôlées
J a n v i e r . F é v r i e r . Mars Avril Mai . . Juin . . Juillet . A o û t . . Seplemb
Total de tous les 1 9 1 2 Boites or . . . 60,224 . . . 65,682 .... 67,480 . . . 66,300 Y'; . 67,119
. . . .65,560 .... 67,861
•-.,.—;,.-38,143.
. 71,230
bureaux.
re
Boîtes argent 213,566 239,090 237,326 220,285 244,959 236.962 237,855 - 2 8 1 , 6 9 3 261,938
Janvier Février Mars Avril Mai . Juin . Juillet Août . Septembre
1 9 1 3 54,547 52,950 56,279 60,556 62,330 61,925 75,259 68,280 74,754
218,659 243,974 235,164 262,950 232,633 240,675 244,954 257,045 253,020
Total 273,790 304,772 304,806 286,585 312,078 302,522 305,716 359,836 333,168
273,206 296,924 291,443 323,506 294,963 302,600 320,213 325,325 327,774 Bureau de la Chaux-de-Fonds.
1 9 1 2
Bottes or Boites argent Total
Janvier. . Février. . Mars. . . Avril. . . Mai . . . Juin . . . Juillet . . Août . . . Septembre
. . 41,869 . . 45,600 . . 46,258 . . 40,198 . . 45,343 . . 45,345 . . 46,636 . . 55,221 . . 49,991 1 9 1 3 Janvier. .
Février. . Mars . . Avril . . Mai . . . Juin . . '.
Juillet . . Août. . . Septembre
. . 35,677 . . 36,555 . . 37,710 . . 40,623 . . 41,768 . . 42,218 . . 51,615 . . 45,187 . . 53,918
2,954 2,803 5,099 4,742 4,737 4,626 5,726 5,027 5,656 5,111 8,041 2,640 4,424 3,317 3,050 2,162 1,998 2,286 Bureau de Bienne.
1 9 1 2
Bottes or
Janvier. . Février . . Mars . . . Avril . . . Mai . . . Juin . . . Juillet . . Août . . . Septembre
. . 4,278 . . 3,895 . . 4,331 . . 3,936 . . 4,703 . . 4,797 . . 4,878 . . . 5,248 . . 4,479
Boites argent
27,082 27,115 27,702 25,804 26,538 28,120 29,365 32,316 31,428
44,823 48,403 51,357 50,940 50,080 49,971 52,362 60,248 55,647 40,788 44,596 40,350 45,047 45,085 45,268 53,777 47,185 56,204
Total
31,360 31,010 32,033 29,740 31,241 32,917 34,243 37,564 35,907
J a n v i e r . Février , Mars . . Avril . , Mai . , Juin . . Juillet . Août . , Septembre
Janvier . Février . Mars . . Avril . , Mai . . Juin . . Juillet . Août . , Septembre
1 9 1 3 3,956 3,258 3,575 3,383 4,134 4,168 5,341 5,690 4,934
24,486 23,835 24,402 28,060 23,383 24,346 31,249 28,372 28,880 Bureau du Locle..
Janvier Février Mars . Avril . Mai Juin . Juillet Août . Septembre
1 9 1 2 Boites or
10,218 11,286 11,366 10,996 10,812 10,599 10,909 l l , 9 p 2 10,922 1 9 1 3 10,510
8,775 9,679 10,558 10,683 9,849 11,274 11,135 9,621
Boites argent 12,051 10,483 11,588 9,642 12,997 10,877 11,756 14,283 14,434
10,832 12,135 8,779 10,949 11,563 11,129 11,056 10,850 12,892
28,442 27,093 27,977 31,443 27,517 28,514 36,590 34,062 33,814
Total 22,269 21,769 22,954 20,638 23,809 21,476 22,665 26,185 25,356
21,342 20,910 18,458 21,507 22,246 20,978 22,330 21,985 22,513 Bésultal des neuf premiers mois :
1912 1913 Boîtes or . . . . 609.598 566.880 . 2.173.674 2.189.074 Total . . 2.783.273 2.755.954 Il y a d o n c d i m i n u t i o n d e 42.719 b o i t e s o r , m a i s a u g m e n t a t i o n d e 15.400 b o i t e s ar- g e n t s u r la p é r i o d e c o r r e s p o n d a n t e d e 1 9 1 2 .
Encore la vente au détail aux Expositions
L a B e l g i q u e , p o u r l a q u e l l e l e s e x p o s i t i o n s n a t i o n a l e s , i n t e r n a t i o n a l e s e t u n i v e r s e l l e s s o n t d e v e n u e s u n e v é r i t a b l e e t p r e s q u e p e r - m a n e n t e i n d u s t r i e , a o r g a n i s é r é c e m m e n t l ' u n e d e c e s m a n i f e s t a t i o n s à G a n d . Q n y v e n d a u d é t a i l .
L e s y n d i c a t d e s h o r l o g e r s , b i j o u t i e r s et o r f è v r e s n e l ' e n t e n d p a s d e c e t t e o r e i l l e ' e t le fait s a v o i r à q u i d e d r o i t ; q u ' o n e n j u g e p a r la l e t t r e s u i v a n t e :
Lettre ouverte adressée à Monsieur Bourdon, Président, et à Monsieur Adam, Vice-Pré- sident des classes g^f-g5 B. et g6 réunies.
' — Orfèvrerie — Joaillerie et Bijouterie — Horlogerie.
« A l'Exposition Universelle de Gand (section belge), dans les stands réservés à l'orfèvrerie et à la bijouterie se vendent des articles de bazar et de charlatanisme.
« Gelte vente est d'autant plus déloyale que les vendeurs attribuent à leurs marchandises la qua- lité qu'elles ne possèdent pas. Tout le monde con- cevra facilement que c'est au détriment des arti- cles de réelle valeur qu'y exposent les maisons sé- rieuses. Les in téressés de la ville en souffrent aussi, puisqu'on abuse de leur honorabilité acquise.
« A la lettre de protestation du Syndicat des Horlogers, Bijoutiers et Orfèvres patentés de Gand et faubourgs, adressée à MM. Bourdon et Adam, M. Adam a répondu qu'il faudrait s'adres- ser à M. Bourdon ; de son côté, M. Bourdon a promis qu'il ferait son possible pour empêcher la vente de ces articles, et le résultat en est... que depuis on a construit de nouveaux stands et qu'on vend partout comme auparavant, même davan- tage.
« Le syndicat susmentionné proteste donc éner- giquement contre ces ventes déloyales et ose es- pérer que la présente suffira pour qu'on prenne des mesures sérieuses ».
P o u r le Syndicat :
Le Président, Henri VERSCIIUEREN.
Il e s t r e g r e t t a b l e p o u r c e u x q u ' i n t é r e s s e la q u e s t i o n d e la v e n t e a u x e x p o s i t i o n s , q u e la l e t t r e n e d i s e p a s s'il s'agit d e v e n t e s faites p a r d e s e x p o s a n t s , c o n f o r m é m e n t à la p r a t i q u e d e t o u t e s l e s e x p o s i t i o n s o u si p e u t - ê t r e d e s c a m e l o t s v e n d e n t a v e c a u t o r i - s a t i o n d e la d i r e c t i o n d e l ' E x p o s i t i o n , d e s a r t i c l e s q u e l c o n q u e s , c o m m e ce fut l e c a s à B r u x e l l e s .
L o r s d e c e t t e d e r n i è r e e x p o s i t i o n , l e c o m m i s s a i r e g é n é r a l s u i s s e , a p p u y é p a r l e j u r y d e l ' h o r l o g e r i e , p r o t e s t a c o n t r e c e l t e c o n c u r r e n c e d é l o y a l e faite a u x e x p o s a n t s q u i s e u l s a v a i e n t le d r o i t légal d e v e n d r e e t o n l u i d o n n a r a i s o n . . . q u i n z e j o u r s a v a n t la f e r m e t u r e d e l ' e x p o s i t i o n .
Si, p a r c o n t r e , l e s p r o t e s t a t i o n s d e G a n d v i s e n t cies v e n t e s faites p a r l é s e x p o s a n t s , ils" s ' y p r e n n e n t " v r a i m e n t û r ï p e u t a r d , c o m m e d u r e s t e l ' o n f a i t l e u r s c o l l è g u e s d e S u i s s e , q u i o n t a t t e n d u ' j o e s ' m o i s a p t e s l ' é - l a b o r a t i o n d e s r è g l e m e h t s ' e H e u r a d o p t i o n p a r la C o m m i s s i o n n a t i o n a l e , p o u r p r o t e s - t e r d e la f a ç o n i n c o r r e c t e ; q u e " l ' o n sait.
'370 L A F É D É R A T I O N H O R L O G È R E S U I S S E Le Congrès syndicaliste de Zurich
L ' U n i o n suisse des fédérations syndicales a tenu à Zurich, les 13, 14 et 15 septembre son congrès trisannuel. O n sait que l'U. S.
F . S., appelée aussi Fédération suisse des syndicats professionnels (Gewerkschafts- b u n d ) , réorganisée en 1908, est l'organisa- tion centrale des fédérations de métiers et industrielles de la Suisse et q u e , consti- tuée sur le terrain de la lutte de classes, elle se d o n n e pour b u t de lutter p o u r les intérêts des ouvriers, de réunir en fédéra- tions les petits groupements de syndicats en faisant une active propagande, d'éten- dre les relations internationales, de défendre les droits et les libertés du prolétariat, de réclamer des lois p o u r les travailleurs.
Le congrès s'est ouvert à la Maison du peuple, le 13 septembre ; il comptait 150 délégués — parmi lesquels environ 30 étrangers — présidé par M. O. Schneeber- ger, de Berne.
Une résolution de la Fédération des syn- dicats et Parti socialiste suisse, concernant la grève générale, fit sur l'assemblée l'effet d'un pavé dans la mare aux grenouilles.
Voici le passage le plus caractérietique de cette résolution :
s « Les grèves en masse envisagées comme moyen de défense et de protestation ne peuvent être soutenues par les fédérations syndicales que s'il s'agit de mesures des autorités mettant des intérêts vitaux en p é r i l ou tendant à dépouiller la classe ou- /vrïère de libertés élémentaires, ou lorsque
la classe ouvrière aura été blessée dans son a m o u r - p r o p r e et qu'il n'y aura plus d'autre nioyen à sa disposition p o u r la défense de sa dignité que la grève en masse ». ;
'SingulieiLmotif d é g r è v e générale, q u ' u n e blessure d'amour-propre de la classe ou- v r i è r e ! O n pourrait épiloguer là-dessus
longtemps, mais passons.
| Là résolution rencontra du reste une vive opposition et n e fut adoptée qu'à une faible majorité.
La question de la loi fédérale sur les arts et métiers, et celle sur la revision de la loi sur les fabriques (rapporteurs : MM. J. Lo- renz et Schneeberger) furent longuement discutées sans que l'assemblée prit une décision.
E n somme, le congrès de Zurich a été comme beaucoup d'autres manifestations du m ê m e genre, l'occasion de longues et oiseuses discussions qui n'ont abouti à au- cun résultat tangible. Il a mis en évidence des oppositions irréductibles entre ten- dances diverses, et des divisions qui iront probablement en s'accentuant.
La seule question d'un intérêt immédiat p o u r la classe ouvrière qui fut présentée au congrès, la revision de la loi sur les fa- briques, n'a pas été solutionnée.
Une évolution syndicaliste
. Ce n'est pas seulement en Angleterre, r e m a r q u e la Railway Gazette, que l'on cherche à accroître la puissance des « trade unions » et que les socialistes s'efforcent de les contrôler. C'est cette politique q u i , e s t pratiquée en Nouvelle-Zélande où, au récent Congrès d u travail, s'est manifestée une di- vergence d'opinions importante entre les
« trade unionistes » et les socialistes. U n des événements les plus m a r q u a n t s de ce Congrès, fut la scission de « l'Amalgamated Society of Railway S e r v a n t s » qui compte
environ 8.000 membres. Le principe de la grève générale ayant été approuvé par le Congrès, le Président de la A. S. R. S. dé- clara en se retirant :
« Nous sommes partisans de la modération et non pas des mesures extrêmes, et le Congrès n'a pas envisagé la question de l'arbitrage. On parla de la grève d'abord, encore de la grève, toujours de la grève. Nous étions disposés à faire un com- promis ; le rejet de notre amendement tendant, à ce qu'avant la grève, on consulte ceux qui doi- vent supporter les conséquences de cet acte nous prouve qu'il n'y a plus d'espoir d'entente sur des bases raisonnables. Nous voulons, en qualité de travailleurs engagés dans une grande entreprise d'Etat, que le public sache que en tant que che- minots nous reconnaissons notre responsabilité vis-à-vis de l'Etat, c'est-à-dire vis-à-vis de la col- lectivité. Nous savons que nous sommes enga- gés dans une industrie dont dépendent le com- merce du pays et la vie même de la population, aussi, nous nous refusons à participer à sa dé- sorganisation subite au signe et à l'appel d'un comité central exécutif».
Si l'on se rappelle, ajoute notre excellent confrère anglais, que la Nouvelle-Zélande est considérée comme très avancée dans la voie du socialisme d'Etat et que son gou- vernement va beaucoup de l'avant, il est particulièrement encourageant d'entendre le Président de f U n i o n de beaucoup la plus importante et la plus influente, don- ner d'aussi sages conseils à ses partisans.
Nous devons souhaiter que des vues aussi saines dominent parmi les leaders des che- minots de ce pays. Il convient aussi de remarquer que les railwaymen de la Nou- velle-Zélande n'ont qu'à se louer de la po- litique qu'ils ont suivie, car leur situation est particulièrement satisfaisante.
' Le Monde Economique.
La loi des fabriques au Conseil national La discussion a commencé par un discours du leader socialiste.
Le discours de M. Greulich, a.excité de l'inté- rêt. On se demandait si le vieux mais toujours alerte doyen de la deputation socialiste défendrait à fond le compromis ou s'il chercherait à donner satisfaction oux ouvriers en demandant à ses col- lègues d'aller plus loin. M. Greulich s'est assez habilement tiré de ce dilemme par des considéra- tions générales, surtout historiques et économi- ques, dont plusieurs ne manquaient pas d'intérêt.
Je ne vous dirai pas qu'elles ne furent pas quel- que peu tendancieuses. Pour faire apparaître en- core plus noire la situation de l'ouvrier moderne, l'orateur a fait un tableau idyllique des conditions dn travail au moyen-âge. Pour un rien il aurait même fait l'éloge de l'esclavage antique.
Il a reconnu cependant que la loi de1877 avait déjà consacré de sérieux progrès. Mais ceux-ci sont devenus aujourd'hui insuffisants. Il faut aller plus loin.
La note juste a été donnée par M. B. Savoye, membre du Comité central de la Chambre suisse de l'horlogerie. La loi de 1878 a-t-il dit, a été le point de départ d'une époque de perfectionnements économiques, grâce auxquels notre industrie a pu lutter contre la concurrence étrangère. Ce n'est donc pas sans appréhensions que nos industries entrevoient de nouvelles charges. Nous recon- naissons que la revision de la loi de 1877 est né- cessaire. Mais on va trop loin en enlevant au patron tout moyen disciplinaire. On oublie que le patron est responsable non seulement de la discipline et de l'ordre, mais encore du respect des convenances dans des locaux où sont réunis ouvriers et ouvrières. Le patron ne pourra plus suspendre momentanément des ouvriers; sa fa- culté d'édicter des amendes est limitée. C'est plus que de la protection ouvrière, c'est la mise sous tutelle du patronat par les ouvriers.
On a longtemps tendu à créer un fossé entre patrons et ouvriers, ce qui était un mal. Mais aujourd'hui on va un peu trop loin en voulant supprimer toute barrière entre ceux qui sont obli- gés de commander et ceux qui obéissent. Il ne faut pas que la loi risque de léser les intérêts des ouvriers eux-mêmes en risquant de diminuer la puissance d'expansion de nos industries. Les pa-
trons, bien qu'appréhendant les conséquences du compromis, pensent que celui-ci ne gênera pas trop les intérêts de l'industrie, mais que l'on ne saurait sans danger aller plus loin.
M. Schulthess, conseiller fédéral, proteste tout d'abord contre le qualificatif de « réactionnaire » que l'on a donné à la loi. L'orateur constate avec plaisir que la plupart des orateurs se sont félici- tés de ce que l'on ait trouvé un compromis, mais il faut être logique et ne pas bouleverser ce com- promis en modifiant les poids mis dans la balance.
Il faut absolument trouver un moyen de rétablir l'harmonie entre le capital et le travail, en insis- tant sur la communauté des intérêts et non sur ce qui les dissocie. La conférence internationale pour la protection ouvrière a montré que la Suisse, dans ce domaine, est toujours à la tète des nations.
L'âge minimum des ouvriers dans les fabriques est de 14 ans d'après le projet, et de 12 ans en Belgique et en Italie, de 13 ans en France ; en Allemagne et en Angleterre de 13 et de 14, sui- vant le cas, en Autriche de 12 et de 14. Les ado- lescents sont protégés en Suisse jusqu'à 18 ans, en France et en Angleterre de même, l'âge maxi- mum de l'adolescence est de 16 ans en Allemagne, de 15 ans en Italie, en Autriche de 16 ans, en Belgique de 16 ans pour les hommes et de 21 pour les jeunes filles, mais avec journée maxi- mum possible de douze heures. Le travail maxi- mum des femmes est de dix heures d'après le projet, idem en France et en Allemagne, 10 h.
30 en Angleterre, de 12 heures en Italie ; en Bel- gique illimité. La Suisse est le seul pays qui in- terdit absolument le travail des femmes le di- manche.
On sait que le projet introduit pour tous la journée maximale de 10 heures. Or, le maximum est en France de 12 heures, et de 10 heures là où travaillent des femmes et des enfants. En Allema- gne il n'y a pas de maximum légal, mais des dispositions diverses. Le travail de nuit est auto- risé sans restriction, pour les ouvriers d'âge mùr, en Angleterre, en Italie et en Belgique,,!/
On peut donc dire que la Suisse est à la tète du mouvement pour la protection des oüvrieVs'. Quant au repos du dimanche, il'convient peut-être de rappeler qu'en Belgique, où les influences reli- gieuses sont,.puissaijtes,,le:;reppa. ,heb.dpm.adaire n'est pas garanti avec autant de précision que chez nous.
A la conférence internationale, la Suisse a été flattée de jouer un rôle de premier rang et d'aller plus loin, dans ses propositions, que des Etats cités ici-même comme exemples, tels que l'An- gleterre, qui a demandé la substitution, au maxi- mum du travail quotidien, du maximum hebdo- madaire. Si le projet actuel était rejeté, la Suisse serait obligée, pour ratifier la convention de Berne, de faire des adjonctions à la loi de 1877, ce qui l'empêcherait peut-être de ratifier la convention internationale en même temps que les autres Etats. Des considérations touchant à l'honneur national nous engagent donc à souscrire au com- promis admis par les intéressés. Il faut que les industriels, les artisans et les ouvriers s'unissent pour réaliser une œuvre féconde {bravos). .. ,
Le passage à la discussion par articles est vo- tée sans opposition.
Nos relations douanières avec la France
La Gazette de Francfort publie un télé- gramme privé de Paris d'après lequel la Suisse aurait été amenée à adresser de sé- rieuses réclamations douanières à la Fran- ce ; les relations politiques des deux pays se ressentiraient de ces réclamations.
Il est exact que la Suisse a été dans l'o- bligation, n o t a m m e n t depuis la dernière revision du tarif français des douanes, de formuler auprès du gouvernement français certaines observations. Ces observations se rapportaient aux tentatives de l'adminis- tration française de d o n n e r à certaines dis- positions conventionnelles ou légales des interprétations qui étaient de nature à créer des obstacles sérieux à l'importation suisse en France.
E n revanche, il est absolument inexact que les relations politiques entre les deux pays aient jamais subi le plus léger contre-
LA F E D E R A T I O N H O R L O G E R E S U I S S E 571 c o a p de la défense de ces intérêts commer-
ciaux.
La Suisse a une entière confiance dans la sagesse et l'équité du gouvernement de la République.
Tarifs américains
O n annonce q u e la conférence des deux Chambres des Etals-Unis a adopté le pro- jet de tarifs. Les droits sont en moyenne inférieurs à ceux du projet primitif adopté par la Chambre et le Sénat. La Chambre ratifiera le projet probablement mardi et le Sénat mercredi.
Si le projet de tarifs des douanes est ra- tifié dans sa forme actuelle il produira un excédent de revenus de seize millions de dollars la première année et de dix-huit millions de dollars ensuite. Ces chiffres sont basés sur les statistiques des impor- tations de plusieurs années.
La Chambre des représentants a ratifié par 254 voix le rapport de la commission de la conférence chargée de préparer le projet de tarifs douaniers. M. U n d e r w o o d a défendu lg projet de bill douanier et a dé- claré que la m o y e n n e des droits ad valorem appliqués par ce projet sera de 26°/o an lieu de 40 °/° imposés par la loi P a y n ac- tuelle. M. P a y n a déclaré que le commerce et l'industrie américains se sont beaucoup développés sous le tarif républicain et qu'ils subiront un arrêt désastreux sous la loi démocrate.
Société des fabricants d'horlogerie de La Chaux-de-Fonds
i1f"ïie-Buteàu dû Comité pour-l'exercice 1913-1914 reste constituée' '
Président: M. Paul Ditisheim,
; Vice-Président: M. Otto Schild.
Secrétaire: M. Albert Mosimann.
Vice-Secrétaire : M. Louis Rosat.
Gaissier : M. Arnold Braunschweig";
Secrétaire-Rédacteur: M. G. Bubloz.
Assesseurs :
MM. Eugène Blum. MM. A. Bourquin-Vuille.
Marc Dubois. A. Gogler.
•••'. ''••••• Félix Hirsch. « Ernest Hœler.
M. Alfred Rufener.
Une nouvelle manière de porter la montre Sous ce titre, la Revue internationale de l'horlogerie publie les considérations géné- rales suivantes :
Dans le courant de cet été, la presse de la région horlogère suisse signalait qu'un industriel de La Ghaux-de-Fonds avait réalisé une idée originale et nouvelle en ce qui touche la façon de porter les montres.
On sait la vogue qu'a remporté en son temps la montre-châtelaine, c'est-à-dire la montre de dame fixée au corsage, généralement à l'aide d'une broche appropriée. Elle a été consacrée par plusieurs années de vogue ininterrompue.
Après quoi, la mode est revenue à d'autres amours, mais le port extérieur de la montre, pour les dames, restait en faveur et la montre-bracelet devenait l'accessoire obligé de la toilette et de l'é- légance féminines.
Et à juger par ce que la fabrication de ce genre spécial produit, c'est-à-dire des quantités énormes, tout porte à croire que pendant longtemps encore, ce genre conservera la place en vue qu'il occupe aujourd'hui.
Place extrêmement importante, car on estime, qu'en Suisse seulement la montre-bracelet repré- sente le tiers de la production totale de l'horlo- gerie.
Cette appréciation n'est pas exagérée, si l'on tient compte que le port de la montre au poignet, qui semblait rester au début le privilège des gens riches, s'est démocratisé rapidement et qu'il est à présent d'usage courant dans toutes les classes de la société.
Enfin, que cette mode n'est plus exclusivement féminine, mais que beaucoup déjeunes gens l'ont adoptée, particulièrement dans le monde militaire et sportif.
Celte continuité dans le succès est une indica- tion précieuse: Que la montre de dame est desti- née, par le fait qu'elle n'est pas seulement un instrument destiné à la mesure du temps, mais aussi — et nous dirons même «surtout» — un bijou, une parure, un petit objet de luxe, qu'on tient à mettre en évidence.-.
Seulement, il n'est de mode si bien assise qui ne sente un jour ou l'autre'le besoin d'un chan- gement. Pas nécessairement, peut-être dans sa forme essentielle, mais dans telle partie d'une certaine importance. -
Ce besoin de changement, les Anglais, essen- tiellement conservateurs, pourtant, l'ont compris, en l'occurence. Et ils ont aussi voulu qu'avec une transformation éventuelle corresponde un pro- grés. Car, la montre-bracelet n'a pas que des avantages, la perfection n!êtànt point de ce monde.
Ce que demandaient les Anglais, c'est qu'on puisse porter la montre extérieurement, mais « pas au- tour du poignet». Et les raisons avancées n'étaient point de valeur négligeable.
Ce désir a été l'idée maîtresse qui a conduit la maison C.-R. Spillmann & C°, à La Chaux-de- Fonds, une des plus connues et des plus appré- ciées de la place, à établnvun dispositif nouveau de fixation extérieure de la montre. Etce dispo- sitif a été si bien étudié qu'il est assure de ren- contrer le meilleur accueil, non seulement chez les premiers intéressés, les fabricants d'horloge- rie, mais aussi dans le grand public, dans les masses profondes de la clientèle.
Il va sans dire, conclut la Reçue Internatio- nale, que ce dispositif autorise de multiples appli- cations. On peut non seulement fixer la montre à telle partie qu'on désire du vêtement, moyen- nant un passage convenable, qui n'entraîne au- cun inconvénient, aucune difficulté, mais il est loisible de la fixer également sur n'importé quel accessoire de la toilette eh1 général : sac à main, porte-feuille, etc. Il est clair qu'avec un système d'attache aussi sûr et aussi facile, rien n'empêche d'enlever et de remettre la montre à volonté.
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Chronique monétaire
La tension de l'argent est l'agent prépondérant de la situation critique que traverse le monde économique. Il importe de marquer les étapes à une année de. distance.
L'encaisse a varié de la façon suivante dans les établissements monétaires, au milieu de sep- tembre :
--> 1 9 1 » 1 9 1 3
Angleterre (1000 liv. s.lerl.) . Etats-Unis (millions de doll.) . France (millions de fr.) '•'.' '•-.'• . Italie1 (millions de fr.) i: . . Allemagne (millions mk.) . . Autriche-Hongrie (millions c.) Russie (millions de roubles) . Suisse (millions de francs) . .
I (Au 20 août).
II n'y a de diminution que pour l'Angleterre, l'Autriche et les Etats-Unis.
La circulation fiduciaire présente les variations suivantes, avec les mêmes unités :
1 9 1 3 1 9 1 3 43.632
75.94 4047 1237 1247 1513 1637 190
42.008 72.38 4087 1315 1445 1474 ' 1645 200
les Indes, le reste paraissant destiné également à l'Allemagne, ;.-,.„,; .: --/ '
."^fRulletin financier suisse. '
Les actions du travail
' Ce titre nouveau qui établit uue transition "en- tre le capital et le travail, est l'objet de la sollici- tude des pouvoirs publics. Après M. Chéron, mi- nistre français du travail, qui a élaboré un projet de loi inspiré des idées émises par un député philanthrope deLyon, M.J.Godard, un représen- tant belge a, de son côté, déposé un projet de loi sur le bureau de la Chambre.. .
M. de Ponlhiôre préconise la remise d'actions du travail à • tous les employés manuels dont le salaire annuel n'excède pas 2400 fr. et qui tra- vaillent pendant deux années consécutives pour
le compte de la société. , Quant à la propriété de ces titres, elle serait
collective ou individuelle suivant l'état de forma- tion intellectuelle et morale des intéressés ; l'ac- tion collective établissant entre les ouvriers, et entre ceux-ci et l'usine, des liens plus stables et une association plus étroite que ne peut le faire l'action individuelle.
Le mouvement ouvrier
Le conflit qui avait éclaté dans les maisons Ed. Loichat et R. JeanRichàrd, fabricants de cadrans, à Bienne, est terminé. M. JeanRichàrd a signé une déclaration donnant satisfaction aux ouvriers et M. Loichat a pris le même engage- ment. .. A .
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Angleterre. , . . . . . . . 58.706 58.846 Etats-Unis ' . , . .'" 46.04 45.17 France i,,... 5172 5521 Italie ;; . . 1633 1644 Allemagne 1669 1837 Autriche-Hongrie 2308 2284 Russie v . . 1408 1571 Suisse ! . . 270 269
Le poste portefeuilles et avances a varié dans les proportions suivantes :
Angleterre . . . . Etats-Unis . . . , France
Italie
Allemagne . . . Autriche-Hongrie Russie
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