• Aucun résultat trouvé

J I SOCIETE EES NATIONS. [to Distribution Branch loinauiilque au lonseil. Geneve, le 11 mai

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Partager "J I SOCIETE EES NATIONS. [to Distribution Branch loinauiilque au lonseil. Geneve, le 11 mai"

Copied!
22
0
0

Texte intégral

(1)

o Y. Return

[to

Distribution Branch

loinAuiilque a u

m

J I

SOCIETE EES NATIONS.

C.280. 1533. IX

lonseil. Geneve, le 11 mai 193 3.

CONFERENCE POUR L A RELUCT ION ET LA LIMITATION TES ARMEMENTS.

ANALOGIES ENTRE LE PROELSME DU TRAFIC LES STUPEFIANTS ET CELUI DÛ COMMERCE ET LE L^ FABRICATION DES A R M E S .

Le Secrétaire général a 1 rhonneur de transmettre au Conseil de la Société des Nations le mémorandum sur les analogies entre le problème du trafic des stupéfiant.-; et celui du commerce et de la fabrication des armes (Doc. Conf.D.159) q u T il a élaboré à la demande du Conseil devant lequel M. de Madariaga avait for­

mulé une proposition

à

cet effet le SB novembre 1932.

LEAGUE OF NATIONS.

mmunicated to C.280. 1933. IX.

te Council. Geneva, May 11th, 19 33.

CONFERENCE FOR THE REDUCTION AND LIMITATION OF ARMAMENTS.

ANALOGIES EEIWEEN THE PROBLEM OF THE TRAFFIC IN NARCOTIC DRUGS AND THAT OF THE TRADE IN A N C MANUFACTURE OF A R M S .

The Secretary-General has the honour to transmit to

the League Council the memorandum on the analogies between the

jronlem of the traffic in narcotic drugs and that of the trade

in ani manufacture of arms (Ioc. Conf.D.159) drawn up "by him at

the request of the Council, to which M. ae Madariaga submitted a

proposal to this effect on November 28th, 1932.

(2)

ST COPY. Return listribution Branch

N ° officiel:

Conf. D. 159.

G enève, le 4 m a i 1933.

SOCIÉTÉ DES NATIONS

Conférence pour la réduction et la limitation des armements

ANALOGIES ENTRE LE PROBLÈME DU TRAFIC DES STUPÉFIANTS ET CELUI DU COMMERCE ET DE LA FABRICATION DES ARMES

Note du Secrétaire général.

D o n n a n t s u ite à la décision d u Conseil en d a t e d u 28 n o v e m b re 1932 (voir pag e 2), le S e c ré ta ire g é n é ral a l ’h o n n e u r de t r a n s m e t t r e à t o u t e s fins utile s a u x d élé g atio n s à la C onférence p o u r la r é d u c tio n e t la lim i t a t i o n des a r m e m e n ts , le p r é s e n t m é m o r a n d u m .

P L A N .

P a g e s

Note e x p l i c a t i v e... 2 Introduction ... 2 C h a p it r e I. — L a notion de trafic illicite:

1. E n m atière de s t u p é f i a n t s ... 3 2 . E n m atière d ’arm em ents ... 3 C h a p it r e II. — L a p u b lic ité d u trafic :

Section I : D éclarations faites au x autorités de l’E t a t ... 3 Section II : D éclarations faites par les E ta ts à des organismes internationaux . . 4 De la -possibilité d ’adapter ce régim e au trafic des a r m e s ... 4 C h a p it r e III. — Les restrictions à la liberté d u trafic :

Section I : E x p o sé de l ’ensem ble de la r é g l e m e n t a t i o n ... 5 Section II : Le sta tu t des f a b r i c a n t s ... 6 D e la p o ssib ilité d ’adapter ce régim e a u trafic des a r m e s ... 7 C h a p it r e IV. — L e contrôle :

Section I : E x p o sé général du m écanism e du contrôle national et international

de la Convention de 1931 7

Section II : Mesures diverses de contrôle ... 9 De la possibilité d ’adapter ce régim e a u trafic des a r m e s ... 9 Conclusions g é n é r a l e s... q

s. 2 . 8 3 0 ( F ) ’ 2 . 0 7 5 ( A . ) 5 / 3 3 . I m p . d u J . d e G.

Série de Publications de la Société des Nations IX . D É S A R M E M E N T

1 9 3 3 . IX. 4.

(3)

N O T E E X P L I C A T I V E .

D a n s la séance d u Conseil d u 28 n o v e m b re 1932, le r e p r é s e n ta n t de l ’E sp ag n e , M. de M ada riag a, p ro p o s a de confier au S ecrétaire général « la tâ c h e d ’a t t i r e r l ’a t t e n t i o n de la Confé­

rence du d é s a rm e m e n t s u r les r é s u lt a ts o b te n u s en ce q u i co ncern e le c o n trô le de la fabrication et d u trafic de l ’o p ium , p o u r a u t a n t que ces re n se ig n e m e n ts p e u v e n t avo ir de l ’im portance p o u r le co n trô le de la fa b ric a tio n et d u trafic des arm e s ».

L e S ecrétaire général a s su ra le Conseil que la q u e s tio n serait ex a m in é e p a r le Secrétariat, q u i re c h e r c h e r a it quelle d o c u m e n ta tio n p o u r r a i t ê tre u tile m e n t p ré s e n té e à la Conférence.

L e S ecrétaire g é n é ra l a p rocédé à c e tte é tu d e , d o n t le p ré s e n t m é m o r a n d u m est le résultat.

Ce m é m o r a n d u m ne p r é te n d p a s ép uiser le su je t q u i est t r è s v a s t e e t trè s com plexe Il s ’e st efforcé s e u le m e n t de m e t t r e en lu m iè re les p o in ts q u i p a r a is s a ie n t essentiels.

Si la C onférence, ap rès a v o ir considéré les a s p e c ts g é n é ra u x d u p ro b lè m e tels q u ’ils sont ex p o sé s d a n s le p ré s e n t d o c u m e n t, e x p r im a it le désir d ’o b te n ir des éc laircissem en ts o u des d é v e lo p p e m e n ts sur te l o u te l p o in t p a rtic u lie r t o u c h a n t la q u estio n , le S e c r é ta ria t procéderait a u x é t u d e s n ouv elles q u i lui s eraien t dem an dées.

L e S ecrétaire g é n é ral c ro it d evoir faire ob serv er q ue la re ch erch e des analogies e n tre la q u e s tio n d u trafic des stu p é fia n ts e t celle de la fa b ric a tio n et d u com m erce des a rm e s exige q u e lq u e p ru d e n c e . L ’é tu d e à laq uelle il a procédé lui a m o n tré q u e la c o m p a ra is o n des deux rég im e s fa isa it re s so rtir à côté de sim ilitu d es ce rta in e s différences d o n t il f a u d r a i t t e n i r compte.

I N T R O D U C T I O N .

L a q u e s tio n de r é g le m e n ta tio n d u c o m m erce et de la fa b ric a tio n des arm e s p ré s e n te une c e rta in e analogie avec celle de la r é g le m e n ta tio n du co m m erce e t de la fa b ric a tio n des stu­

p éfia n ts, q u i a fa it l ’o b je t de p lusieurs co n v e n tio n s générales en d a te d u 23 ja n v ie r 1912, du 19 février 1925 et du 13 juille t 1931 2.

A v a n t d ’e x a m in e r l ’a d a p t a t i o n possible de ce rta in e s règles c o n c e rn a n t les stupéfiants à la m a tiè re des arm es, il n ’est p e u t-ê tre p a s in u tile d ’in d iq u e r la p o s itio n des d e u x problèmes.

1. E n m a tiè re de stu p é fia n ts , le b u t p o u rs u iv i p a r la ré g le m e n ta tio n est t o u j o u r s le même.

Il s ’a g it d ’in te rd ire les s u b s ta n c e s q u i n ’a u r a i e n t p a s d ’u s a g e m éd ica l ou scientifique et ne s e rv ira ie n t q u ’à a lim e n te r la to x ic o m a n ie et s u r t o u t d ’e m p ê c h e r q u e c e rta in e s substances su scep tib les de serv ir à la fois à des usages m é d ic a u x ou scientifiques e t à la to x ic o m a n ie soient affectées à ce dernier usage.

E n m a tiè re de com m erce et de fa b ric a tio n d ’arm e s le b u t envisagé p e u t ê tre p lu s ou moins large. Le b u t le p lu s m o d e s te sera de m e t t r e o b stacle à ce que des a rm e s de g u e rre soient destin ées à d ’a u tr e s p e rs o n n e s q u e des g o u v e r n e m e n ts ou des p erson nes a u to risé es p a r les g o u v e rn e m e n ts . U n a u t r e b u t sera de faire c o n n a î tr e le m o u v e m e n t des fa b ric a tio n s et des e x p o r ta t io n s d ’a rm e s p o u r réaliser une c e r ta in e p u b licité désirab le à d iv ers p o in ts de vue.

U n d ern ie r b u t sera d ’ass u re r le re s p e c t de l ’in te rd ic tio n de c e rtain es a rm e s e t de la lim itation q u a n t i t a t i v e d ’a u tre s arm es, ce q u i suppose q u ’un e c o n v e n tio n de d é s a rm e m e n t a u r a établi c e rta in e s in te rd ic tio n s q u a lita tiv e s et q u a n t i t a t i v e s . A la v érité, le régim e des stupéfiants vise ces tro is o rd res de b u ts , m ais c ’est s e u le m e n t si la ré g le m e n ta tio n d u com m erce des armes est app e lée à viser le d ern ie r b u t in d iq u é, q u ’u n e analogie étro ite p o u rr a être étab lie avec le régim e trè s dévelo p p é de r é g le m e n ta tio n des s tu p é fia n ts organisé p a r la C o n v e n tio n de 1931.

2. T o utefois, les d e u x q u e s tio n s p ré s e n te n t q u elq u e s différences d ’o rd re m a té r ie l et d ’ordre p olitiqu e. E n ce q u i co ncerne les stu p é fia n ts, le c o n trô le te c h n iq u e est à u n c e rta in p o in t de vu e p lu s difficile c a r il s ’agit de s u b s ta n c e s d ’u n e g ra n d e v a le u r sous u n faible v o lu m e . Par c o n tre , l ’i m p o r t a n c e éco n o m iq u e de l ’in d u s trie des s tu p é fia n ts est bien m o in d r e q u e celle des a r m e m e n ts , d o n t le contrô le to u c h e r a i t des en tre p ris e s n o m b re u s e s et co nsidérables.

L a f a b ric a tio n des s tu p é fia n ts est en g éné ral un e fa b ric a tio n p riv ée t a n d i s q u e la fabrication des a rm e s e st à la fois u n e fa b ric a tio n priv ée et u n e fa b ric a tio n d ’E t a t . C e tte différence modifie l ’a s p e c t des question s.

L ’i n d u s t r i e des s tu p é fia n ts fa b riq u é s ne to u c h e que des i n t é r ê ts secon d aires des E tats, e t ces i n t é r ê ts so n t de c a ra c tè re s u r t o u t économ ique. E n m a tiè r e d ’a r m e m e n ts , o u t r e q u e des i n t é r ê ts éc o n o m iq ues con sid érab les s o n t en jeu, des in té rê ts p o litiq u e s p lu s considérables encore s o n t to uch és.

S ous ces réserves, il sem ble q u e les p ro cédés de ré g le m e n ta tio n du c o m m e rc e et de la fabri­

c a tio n des s tu p é fia n ts s o n t d u p o in t de v u e te c h n iq u e susceptibles d a n s u n e c e rta in e mesure d ’être tra n s p o s é s d a n s le d o m ain e des a r m e m e n ts 3.

1 B ien q u e les s tu p é fia n ts soum is à un c ontrôle c o m p r e n n e n t plusieurs c a té g o rie s de substances, il est a p p a r u q u e la c o m p a ra is o n avec les a r m e m e n ts devait, p o u r ê tre utile, se lim ite r a u x stu p é fia n ts fabri­

qués. O n a d o n c laissé de côté la q u e s tio n de l ’o p iu m b r u t, des feuilles de coca e t du c h a n v r e in d ie n et la q u e s tio n de l ’o p iu m prépa ré .

2 C e tte d e rn iè re c o n v e n tio n e n t r e ra en v ig u e u r le 9 ju ille t 1933.

3 Remarque. — Ce m é m o r a n d u m , consac ré p r in c ip a le m e n t à l ’é tu d e du régim e des stu p é fia n ts e t des possibilités d ’a d a p t e r ce régim e a u x a r m e m e n ts , n e relève p a s les t r a v a u x p ré p a ra to ir e s d é j à effectués en m a tiè re de co m m erc e e t de fa b r ic a tio n des arm es. Voir à ce sujet : C onve ntion s u r le co m m erce des armes de 1925, p r o j e t de c o n v e n tio n s u r la f a b r ic a tio n de 1929, t r a v a u x en cours du C om ité d u co m m erce et de la f a b r ic a tio n des arm es.

(4)

3

C H A P I T R E I. — L A N O T I O N D E T R A F I C I L L I C I T E .

1. A la b a s e de t o u t e la r é g le m e n ta tio n d es s tu p éfia nts on t r o u v e la d is tin c tio n f o n d a m e n ­ tale e n t r e le tra fic licite et le trafic illicite. L e tra fic d ’u n e façon g éné rale s ’e n t e n d de la f a b r i ­ cation au ssi bien q u e d u c o m m e rc e p r o p r e m e n t d it (vente), ce d e rn ie r e n g lo b a n t la d i s t r ib u tio n , l’im p o rta tio n , l ’e x p o r ta tio n .

E n m a t i è r e d ’a r m e m e n ts , il n ’est p a s d ’u s a g e de p a rle r de trafic p o u r désign er à la fois le c o m m e rc e e t la fa b ric a tio n . C e p e n d a n t, d a n s ce d o c u m e n t, n o us e m p lo iero n s le m o t trafic en lui d o n n a n t le sens le p lu s larg e (c o m m e rce e t fa b ricatio n ).

Le trafic licite d es s tu p é fia n ts , a u x t e r m e s d e l ’a rtic le 9 de la C o n v e n tio n de 1912, de l’article 5 de la C o n v e n tio n de 1925, d u p r é a m b u l e et de l ’a rtic le 4 de la C o n v e n tio n d e 1931, vise à sa tis fa ire les b esoin s lég itim e s d u m o n d e en s t u p é f ia n ts fa b riq u és, c ’e s t-à -d ire à le p o u r ­ voir de s t u p é f ia n ts en q u a n t i t é s et q u a lité s c o r r e s p o n d a n t u n i q u e m e n t a u x b esoin s m é d ic a u x et scientifiques.

T o u t a u t r e trafic est u n trafic illicite.

2. E n m a tiè re d ’a r m e m e n ts , la s i t u a t i o n est q u e lq u e p eu différente.

U n e a n a lo g ie f r a p p a n t e e x is te r a it e n ce qu i c o n c e rn e les s u b s ta n c e s su sc e p tib le s de s erv ir à la fois à des u s a g e s pacifiques e t à la c o n d u ite d e la g u e rre ch im iq u e, m a is le C o m ité spécial des a rm e s c h im iq u es, in c e n d ia ire s et b a c té rie n n e s a d éc laré i m p r a tic a b le t o u t e r é g le m e n ta tio n de l’in d u s trie c h im iq u e q u i v is e ra it à e m p ê c h e r q u e des s u b s ta n c e s s u sce p tib les d ’u n d o u b le usage soient p r o d u i t e s en v u e d e la g u e r re 1.

E n ce q u i co n c ern e les a u t r e s arm es, la n o tio n de trafic illicite ne p e u t a v o ir u n sens q u e dans les ca s s u i v a n t s :

i° S’il n ’e st p e r m is de liv rer des a rm e s de g u e r re q u ’à des g o u v e rn e m e n ts . L e trafic illicite est alors celui qu i e st d e s tin é à des p a rtic u lie rs .

2° Si l ’on i n t e r d i t d ’u n e fa ço n a b s o lu e c e rta in e s a r m e s — ou si on lim ite les q u a n t i t é s de c e rta in e s a r m e s q u e p e u v e n t d é t e n ir les g o u v e r n e m e n ts . L e trafic illicite se ra it celui c o n c e r n a n t des a r m e s in te rd ite s , ou des a r m e s ap pelées à c o n s t i t u e r u n d é p a s s e m e n t des q u a n t i t é s perm ises.

3° Si, s a n s p ro c é d e r à u n d é s a r m e m e n t q u a l i t a t i f ou q u a n t i t a t i f , on v e u t re n d r e pu blic le tra fic d es a rm e s p a r c e q u 'o n a t t a c h e r a i t c e rta in s a v a n t a g e s à c e tte p u b licité, a lo rs m êm e q u ’elle ne s e ra it c o m p lé té e p a r a u c u n e a u t r e m esu re . E n p a re il cas, le trafic illicite serait le trafic c la n d e s tin .

C H A P I T R E II. — LA P U B L I C I T É D U T R A F IC .

E n m a t i è r e de s tu p é fia n ts , la p u b lic ité n ’a ja m a i s é té conçue co m m e u n e m esu re se suffisant à elle-mêm e. O n est p a r t i d e la n o tio n d u trafic illicite, c ’e s t-à -d ire d u trafic v i s a n t la s atisfac tio n de la to x ic o m a n ie q u ’il s ’ag issait d ’a r r ê t e r , et la C o n v e n tio n du 23 j a n v i e r 1912, q u i e s t la première en d a te , é d ic té des m esu re s a u t r e s q u e de sim p le s m e s u re s de publicité.

N é a n m o in s, à la b a s e de t o u t e r é g le m e n ta tio n d u c o m m e rc e et de la fa b ric a tio n des stupéfiants, il y a des m e s u re s d e p u b lic ité q u i p e u v e n t c o m m e telles ê tre relevées à p a r t .

Les m esu re s de p u b lic ité p r o p r e m e n t d ite s se r a m è n e n t à des d é c l a r a ti o n s :

1. D é c la ra tio n s faites d a n s c h a q u e p a y s a u x a u to r ité s de l ’E t a t ; d é c la ra tio n des é ta b lis s e m e n ts où l ’o n fa b riq u e les p r o d u its , d é c la ra tio n des p erson nes q u i p a r tic ip e n t a u trafic des p r o d u its , d é c la ra tio n de la n a t u r e e t des q u a n t i t é s des s tu p é fia n ts fa b riq u és, v e n d u s , e x p o r té s , im p o rté s .

2. D é c la ra tio n s faites p a r les E t a t s à u n o rg a n is m e i n t e r n a ti o n a l 2.

Section I ." Déclarations faites a u x autorités de l ’Etat.

Ces d é c la ra tio n s v is e n t : i° les é ta b lis s e m e n ts où l ’o n f a b r i q u e ; 2° les p erso n n es q u p ra tiq u e n t le trafic ; 30 la n a t u r e e t les q u a n t i t é s de s t u p é f ia n ts sur le sq u els p o rte le trafic.

i° D énom brem en t des établissements. — L a C o n v e n tio n de 1912 envisag e q u e les E t a t s a u r o n t à « se re n s e ig n e r su r les é ta b lis s e m e n ts e t lo c a u x o ù ces (les) d ro g u e s sont fa b riq u ées et en te n ir un re g is tre » (article 10 a).

1 V o i r r a p p o r t d u 1 3 d é c e m b r e 1 9 3 2 ( d o c u m e n t C o n f . D . 1 5 2 ) . 2 U n e r e m a r q u e d ’u n e p o r t é e g é n é r a l e d o i t ê t r e f a i t e :

O n r i s q u e r a i t d ’ê t r e i n d u i t e n e r r e u r s i l ’o n d é d u i s a i t d e l ’e m p l o i d e c e r t a i n s t e r m e s g é n é r a u x q u e l ’o n t r o u v e d a n s l e s c o n v e n t i o n s , t e l s q u e <1 r e c e n s e m e n t », « a u t o r i s a t i o n s », « p e r m i s s i o n s », « l i c e n c e s » , l ' a d o p t i o n d ’u n s y s t è m e j u r i d i q u e d é t e r m i n é e t p r é c i s . P a r e x e m p l e , l e t e r m e « p e r m i s s i o n s » p o u r r a i t i m p l i q u e r q u e l a l i b e r t é d e l ’i n d u s t r i e c o n s i d é r é e e s t s u p p r i m é e d ’ u n e f a ç o n g é n é r a l e ; l e t e r m e « l i c e n c e » i m p l i q u e r a i t u n e s o r t e d e p r i v i l è g e a c c o r d é e t r e t i r é d i s c r é t i o n n a i r e m e n t . D e t e l l e s d é d u c t i o n s n e c o r r e s ­ p o n d r a i e n t p a s e x a c t e m e n t à l a r é a l i t é . I l f a u t i n t e r p r é t e r c h a q u e d i s p o s i t i o n e n l a c o n s i d é r a n t e l l e - m ê m e e t e n l a r a p p r o c h a n t d e s a u t r e s d i s p o s i t i o n s c o n t e n u e s d a n s l a c o n v e n t i o n , s a n s p a r t i r d e l ’i d é e q u e l e c h o i x d ’u n t e r m e g é n é r a l e x p l i q u e t o u t .

(5)

4

2° Déclaration des personnes qui d ’u n e façon quelconque pra tiq uen t le trafic. — L a Con­

v e n tio n de 1912 en visage q u e les E t a t s e x ig e ro n t « q u e to u s ce u x qui fa b riq u e n t, im p o rten t, v e n d e n t , d i s t r i b u e n t e t e x p o r te n t . . . fa sse n t u n e d é c la ra tio n officielle a u x autorités c o m p é te n te s » (article 10 b).

3° Déclaration des quantités. — L a C o n v en tio n de 1912 envisage q ue les E t a t s exigeront de ces perso n n es « la co n sig n atio n su r leu rs livres des q u a n t i t é s fabriqu ées, des im p o rta tio n s , des v e n te s, de t o u t e a u t r e cession et des e x p o r ta t io n s . . . » (article 10 c).

L a C o n vention de 1925 re p r o d u it p re squ e d a n s les m êm es te rm e s la d ispositio n précédente, m ais elle fa it a u x E t a t s un e o b lig atio n form elle « d ’exiger de ces perso n n es la consignation s u r leu rs livres des q u a n t i t é s fab riqu ées, des im p o r ta tio n s , e x p o r ta tio n s , v e n t e s et to u s autres m od es de cession desd ites s u b s ta n c e s » (article 6 c).

L a C o n v e n tio n de 1931 m a in tie n t la m êm e o b lig atio n en la d é v e lo p p a n t. L ’artic le 17 déclare q u e « c h a c u n e des H a u te s P a rtie s c o n t r a c t a n t e s a s t r e i n d r a c h a q u e f a b r i c a n t é ta b li s u r ses t e rr ito ire s à fo u rn ir des r a p p o r t s trim e s trie ls ». Ces r a p p o r t s i n d i q u e r o n t : a) p o u r c h a q u e drogue les q u a n t i t é s re çues et les q u a n t i t é s fabriqu ées d a n s la fa b riq u e ; b) les q u a n t i t é s utilisées ; c) les q u a n t i t é s r e s t a n t en stock.

Section I I : Déclarations faites p a r les Etats à des organismes internationaux.

L es o rg a n ism e s i n t e r n a ti o n a u x au x q u e ls les E t a t s a d re s s e ro n t leurs d é c la ra tio n s s o n t : i° le S e c r é t a r i a t de la S ociété des N a tio n s ; 2° le C om ité c e n tra l p e r m a n e n t (ch ap itre V I de la C o n v e n tio n de 1925) ; 30 l ’o rgane de co ntrôle p r é v u p a r l ’article 5, p a r a g r a p h e 6, de la C o n v e n tio n de 1931.

Les d é c la ra tio n s des E t a t s v isen t à faire c o n n a îtr e : i° les a u to ris a tio n s de fa b riq u e r des s t u p é f ia n ts ; 2° les besoins en s tu p é fia n ts ; 30 les q u a n t i t é s de s tu p é fia n ts fa briq uées, im p ortées, e x p o rté e s , consom m ées, confisquées et en stock.

i° Déclaration des autorisations de fabriquer (voir p ag e 9).

2° Déclaration des besoins. — A u x te rm e s de l ’article 2, p a r a g r a p h e 1, de la C onven tio n de 1931, les p a r tie s c o n t r a c t a n t e s so n t obligées de c o m m u n iq u e r ch a q u e an née, a u Comité c e n t r a l p e r m a n e n t , des é v a lu a tio n s de leu rs besoins en stu p éfia n ts. Le C om ité c e n tra l p e r m a ­ n e n t t r a n s m e t t r a ces é v a lu a tio n s à l ’o rg a n e de co ntrôle, q u i les e x a m in e ra et p o u r r a d e m a n d e r a u x E t a t s q u i les o n t fo u rn ie s to u t e in d icatio n s u p p lé m e n ta ire ; l ’organe de c o n trô le a, en o u tr e , le d ro it, à la su ite des re n s e ig n e m e n ts ainsi recueillis, de m odifier ces é v a lu a tio n s avec le c o n s e n te m e n t de l ' E t a t in téressé (article 5 , p a r a g r a p h e 6 ) .

L es é v a lu a tio n s d o iv e n t ê tre fondées u n iq u e m e n t s u r les besoins m é d ic a u x et scientifiques de l ’E t a t q u i les f o u r n it (article 4, p a r a g ra p h e 1) et viser les q u a n t i t é s destin ée s à la co n s o m ­ m a t i o n in té rie u re , à la t r a n s f o r m a t i o n et à l ’éta b liss e m e n t et a u m a in tie n des s to ck s (stocks de ré se rv e et s to ck s d 'E t a t ) (article 5, p a r a g ra p h e 2). P a r là est d é te rm in é le vo lu m e m a x im u m des i m p o r t a t i o n s et des e x p o r ta tio n s licites p o u r l ’ensem ble des E t a t s .

Si u n e p a r tie c o n t r a c t a n t e ou si u n p a y s ou te rrito ire a u q u e l la C o n v en tio n de 1931 ne s ’a p p liq u e p a s ne fourn issa it p a s une év a lu a tio n de ses besoins, l ’organ e de co ntrôle é ta b lira it lu i-m êm e c e tte é v a lu a tio n (article 2, p a r a g ra p h e s 2 e t 3).

30 Déclaration des quantités fabriquées, tran sfo rm ées, im p ortées, ex p o rté e s , consom m ées, confisquées et en stock. — L a C o n v entio n de 1925 d a n s son article 22 (p a ra g r a p h e 1) prévoit q u e, c h a q u e an née, d a n s les tro is ou cin q p re m ie rs mois de l ’ann ée, les g o u v e r n e m e n ts en v e rro n t a u C o m ité c e n t r a l p e r m a n e n t « des s ta tis tiq u e s aussi co m p lètes et e x a c te s q ue possible relatives à l ’a n n é e p r é c é d e n te » c o n c e rn a n t la fa b ric a tio n , les stocks, la co n s o m m a tio n , etc.

De la possibilité d ’adapter ce régime au trafic des armes.

L a is s a n t de cô té t o u t e s les c o n sid ératio n s d ’o rd re p o litiq u e et ne c o n s id é ra n t q u e l ’aspect t e c h n iq u e d u p roblèm e, il sem ble q u e t o u te s les m esures de pu blicité ci-dessus m en tio nnées p e u v e n t d ’u n e façon générale s ’a p p liq u e r au trafic des arm es.

1. E n p re m ie r lieu à l ’in té rie u r des E t a t s , il e st possible d ’exiger en ce q u i co ncern e le tra fic des a r m e s la d é c la ra tio n des éta b lis se m e n ts où l ’on fabrique, des perso n n es p a r tic ip a n t à u n t i t r e q u e lc o n q u e a u trafic et la d é c la ra tio n des p ro d u its (qualité et q u a n t i t é ) fabriqués, v e n d u s , e x p o rté s , im p o rtés.

E n fa it, le n o m b re des entreprises, le po ids et le vo lu m e des p ro d u its se ra ie n t b ea uco up p lu s co n s id é ra b le s q u e d a n s le cas des stu p éfia n ts. D ’a u tre p a r t, l ’élé m e n t m a tiè re prem ière, q ui, p o u r c e rta in s stu p é fia n ts , joue u n rôle considérable, ici p o u rr a it être omis. E n effet, les m a tiè re s p re m iè re s son t ici des p r o d u its m é ta llu rg iq u e s et ch im iq u es de b ase q u ’il n ’y a, sem b le-t-il, n i possibilité ni u tilité de re te n ir.

2. E n secon d lieu, les d é c la ra tio n s des E t a t s q u i se ra ie n t adressées à la Com m ission p e r m a ­ n e n te d u d é s a rm e m e n t c o r re s p o n d ra ie n t a u x d éc lara tio n s adressées a u S e c ré ta ria t de la Société des N a tio n s , a u C om ité c e n t r a l p e r m a n e n t , à l ’org ane de contrôle.

Ces d é c la ra tio n s fe raien t c o n n a ître , à t o u t e s fins utiles, le m o u v e m e n t géné ral de la p ro ­ d u c tio n et d u co m m erce des arm es. Si les E t a t s se liaien t en m atière d ’a r m e m e n ts p a r une

(6)

5

c o n v e n tio n de m êm e g enre q u e celle de 1931 c o n c e rn a n t les s tu p é fia n ts , il s e ra it b e a u c o u p plus facile d ’o b t e n i r des r é s u lt a ts c o m p le ts e t s û rs d a n s le d o m a in e des a r m e m e n t s qu e d a n s le d o m a in e des s tu p é fia n ts , p o u r lesquels la n a t u r e des p r o d u i t s favorise la c la n d e s tin ité du trafic.

C H A P I T R E I I I . — L E S R E S T R I C T I O N S A L A L I B E R T É D U T R A F IC . Section I : E x p o s é de l ’ensemble de la réglementation.

Le trafic des s tu p é fia n ts est so u m is à u n e r é g le m e n ta tio n é tro ite q u i p o r t e s u r l’e n se m b le de la profession. On p e u t r a m e n e r les é lé m e n ts p rin c ip a u x de c e t te r é g le m e n ta tio n a u x tro is chefs s u iv a n ts :

i° Il f a u t u n e p erm issio n p o u r e x e rc e r la profession. Il resso rt de l ’a rtic le 6 de la C o n v e n ­ tion d e 1925 q u e : i° seuls les « é ta b lis s e m e n ts et lo ca u x » a u to ris é s p e u v e n t fa b r iq u e r les s tu p é fia n ts ( p a r a g r a p h e à) ; 2° seules les p e rs o n n e s m u n ies « d ’u n e a u t o r i s a ti o n ou d ’u n p e rm is p e u v e n t f a b riq u e r, i m p o rte r, v e n d r e , d is trib u e r, e x p o r te r » ( p a ra g r a p h e 6). P o u r a c h e te r à l’in té rie u r d u p a y s , il fa u t de m ê m e a v o ir u n e a u to ris a tio n . Voyez l ’a rtic le 11 de la C o n v en tio n de 1912 1 et l'a r tic le 7 de la C o n v e n tio n de 1925 2. V oyez aussi a rtic le 13 de la C o n v en tio n de 1931.

Il s ’a g it d a n s t o u s ces cas d ’a u t o r i s a ti o n s g én érales et n o n d ’a u to r i s a ti o n s v is a n t u n e o p é ra tio n d é te rm in é e . Ce régim e de l ’a u t o r i s a ti o n ac cordé e à des p e rs o n n e s q u i est à la b ase du c o n trô le e t q u i a p o u r b u t d ’a s s u re r le re s p e c t de l ’e n se m b le de la r é g le m e n ta tio n soulève des q u e s tio n s d é lica tes q u i se ro n t e x a m in é e s à p a r t.

20 S ’il s ’ag it d ’éc han ges i n t e r n a t i o n a u x , il f a u t une autorisation pour chaque opération.

L ’a r tic le 12 de la C o n v e n tio n de 1925 en décide ainsi p o u r les im p o r t a t i o n s *.

L ’a r tic le 13 de la m ê m e c o n v e n tio n en décide ainsi p o u r les e x p o r ta t io n s 4.

L ’a r tic le 15 de la m ê m e c o n v e n tio n en décide ainsi p o u r le t r a n s i t \ L a C o n v e n tio n de 1931 m a i n t i e n t ce s y s tè m e in té g ra le m e n t (article 13).

L a C o n v e n tio n de 1912, d a n s son a r tic le 2, é d ic té u n e a u t r e r e s tr ic tio n à la lib e rté des échanges i n t e r n a t i o n a u x c o n c e r n a n t l ’o p iu m b r u t en l i m i t a n t le n o m b re des places où l’e x p o r ­ t a t i o n ou l ’i m p o r t a t i o n s e r a p e rm is e 6.

30 L a lim ita tio n de la fabrication. ■— L a C o n v e n tio n de 1931 est la p re m iè re c o n v e n tio n qui éta b lisse u n e l i m i t a t i o n d ire c te de la fa b ric a tio n . Il a sem b lé q u e ce m o y en ra d ic a l é ta it le seul q u i p û t p e r m e t t r e d ’o b te n ir u n r é s u l t a t com plet.

1 C o n v e n t i o n d e 1 9 1 2 , a r t i c l e n . — « L e s P u i s s a n c e s c o n t r a c t a n t e s p r e n d r o n t d e s m e s u r e s p o u r p r o h i b e r d a n s l e u r c o m m e r c e i n t é r i e u r t o u t e c e s s i o n d e m o r p h i n e , d e c o c a ï n e e t d e l e u r s e l s r e s p e c t i f s à t o u t e s p e r s o n n e s n o n a u t o r i s é e s , à m o i n s q u e d e s m e s u r e s e x i s t a n t e s n ’a i e n t d é j à r é g l é l a m a t i è r e . » 2 C o n v e n t i o n d e 1 9 2 5 , a r t i c l e 7 . — « L e s P a r t i e s c o n t r a c t a n t e s p r e n d r o n t d e s m e s u r e s p o u r p r o h i b e r , d a n s l e u r c o m m e r c e i n t é r i e u r , t o u t e c e s s i o n à d e s p e r s o n n e s n o n a u t o r i s é e s o u t o u t e d é t e n t i o n p a r c e s p e r s o n n e s d e s s u b s t a n c e s a u x q u e l l e s s ’a p p l i q u e l e p r é s e n t c h a p i t r e . »

( V o y e z a u s s i l ’a r t i c l e 1 3 d e l a C o n v e n t i o n d e 1 9 3 1 ) 3 C e t a r t i c l e 1 2 e s t a i n s i c o n ç u :

« C h a q u e P a r t i e c o n t r a c t a n t e e x i g e r a q u ’u n e a u t o r i s a t i o n d ’i m p o r t a t i o n d i s t i n c t e s o i t o b t e n u e p o u r c h a q u e i m p o r t a t i o n d e l ’u n e q u e l c o n q u e d e s s u b s t a n c e s a u x q u e l l e s s ’a p p l i q u e l a p r é s e n t e C o n ­ v e n t i o n . C e t t e a u t o r i s a t i o n i n d i q u e r a l a q u a n t i t é à i m p o r t e r , l e n o m e t l ’a d r e s s e d e l ’i m p o r t a t e u r , a i n s i q u e l e n o m e t l ’a d r e s s e d e l ’e x p o r t a t e u r .

« L ’a u t o r i s a t i o n d ’i m p o r t a t i o n s p é c i f i e r a l e d é l a i d a n s l e q u e l d e v r a ê t r e e f f e c t u é e l ’i m p o r t a t i o n ;

e l l e p o u r r a a d m e t t r e l ' i m p o r t a t i o n e n p l u s i e u r s e n v o i s . «

4 C e t a r t i c l e 1 3 e s t a i n s i c o n ç u :

« 1 . C h a q u e P a r t i e c o n t r a c t a n t e e x i g e r a q u ' u n e a u t o r i s a t i o n d ' e x p o r t a t i o n d i s t i n c t e s o i t o b t e n u e p o u r c h a q u e e x p o r t a t i o n d e l ’u n e q u e l c o n q u e d e s s u b s t a n c e s a u x q u e l l e s s ’a p p l i q u e l a p r é s e n t e C o n ­ v e n t i o n . C e t t e a u t o r i s a t i o n i n d i q u e r a l a q u a n t i t é à e x p o r t e r , l e n o m e t l ’a d r e s s e d e l ’e x p o r t a t e u r , a i n s i q u e l e n o m e t l ’a d r e s s e d e l ’i m p o r t a t e u r .

« 2 . L a P a r t i e c o n t r a c t a n t e e x i g e r a , a v a n t d e d é l i v r e r c e t t e a u t o r i s a t i o n d ’e x p o r t a t i o n , q u ’u n c e r t i f i c a t d ’i m p o r t a t i o n , d é l i v r é p a r l e g o u v e r n e m e n t d u p a y s i m p o r t a t e u r e t a t t e s t a n t q u e l ’i m p o r ­ t a t i o n e s t a p p r o u v é e , s o i t p r o d u i t p a r l a p e r s o n n e o u l a m a i s o n q u i d e m a n d e l ’a u t o r i s a t i o n d ’e x p o r t a ­ t i o n .

c C h a q u e P a r t i e c o n t r a c t a n t e s ’e n g a g e à a d o p t e r , d a n s l a m e s u r e d u p o s s i b l e , l e c e r t i f i c a t d ’i m ­ p o r t a t i o n d o n t l e m o d è l e e s t a n n e x é à l a p r é s e n t e C o n v e n t i o n .

« 3 . L ’a u t o r i s a t i o n d ’e x p o r t a t i o n s p é c i f i e r a l e d é l a i d a n s l e q u e l d o i t ê t r e e f f e c t u é e l ’e x p o r t a t i o n e t m e n t i o n n e r a l e n u m é r o e t l a d a t e d u c e r t i f i c a t d ’i m p o r t a t i o n , a i n s i q u e l ’a u t o r i t é q u i l ’a d é l i v r é . »

5 C e t a r t i c l e 1 5 e s t a i n s i c o n ç u :

« 1. A u c u n e n v o i d e l ’u n e q u e l c o n q u e d e s s u b s t a n c e s v i s é e s p a r l a p r é s e n t e C o n v e n t i o n , s i c e t e n v o i e s t e x p o r t é d ’u n p a y s à d e s t i n a t i o n d ’u n a u t r e p a y s , n e s e r a a u t o r i s é à t r a v e r s e r u n t r o i s i è m e p a y s . . . . à m o i n s q u e l a c o p i e d e l ’a u t o r i s a t i o n d ’e x p o r t a t i o n . . . q u i a c c o m p a g n e l ’e n v o i n e s o i t s o u m i s e a u x a u t o r i t é s c o m p é t e n t e s d e c e p a y s . »

6 C e t a r t i c l e 2 e s t a i n s i c o n ç u :

c L e s P u i s s a n c e s c o n t r a c t a n t e s l i m i t e r o n t , e n t e n a n t c o m p t e d e s d i f f é r e n c e s d e l e u r s c o n d i t i o n s c o m m e r c i a l e s , l e n o m b r e d e s v i l l e s , p o r t s o u a u t r e s l o c a l i t é s p a r l e s q u e l s l ’e x p o r t a t i o n o u l ’i m p o r t a t i o n d e l ’o p i u m b r u t s e r a p e r m i s e . »

(7)

6

L a Lim itation est é ta b lie p o u r c h a q u e p a y s e t p o u r c h a q u e a n n é e en c o n s id é r a tio n p rin c i­

p a l e m e n t : i° de la c o n s o m m a tio n in té rie u r e d u p a y s fa b r ic a n t en v u e de c o u v r ir ses besoins m é d i c a u x ou scien tifiques ; 2° de l ’e x p o r ta t io n en v u e de c o u v r ir les b eso ins licites d ’a u tre s p a y s ; 30 des s to c k s à m a in te n ir.

C o m m e n t est fixée la q u a n t i t é à fa b riq u e r ?

a) E lle est fixée par un organe spécial, dit « Organe de contrôle », com posé de quatre m em bres (article 5, paragraphe 6).

b) C et o rg a n e a d resse c h a q u e a n n é e e t a u p lu s t a r d le Ier n o v e m b re « u n é t a t c o n t e n a n t des é v a l u a t i o n s p o u r c h a q u e p a y s » (article 5, p a r a g r a p h e 7) des q u a n t i t é s n écessaires p o u r sa c o n s o m m a tio n m é d ica le et scientifique in té rie u r e et p o u r d ’a u t r e s fins in d iq u é e s d a n s led it article.

L e t o t a l de ces é v a lu a tio n s d o n n e l’in d ic a tio n d e la c o n s o m m a tio n m o n d ia le licite et fixe le c a d r e d e la f a b ric a tio n licite.

c) S u r quelle b a s e l ’o rg a n e de c o n trô le d é te rm in e -t-il c e t te q u a n t i t é ? L ’o rg a n e de co ntrô le l ’é t a b li t d ’a p r è s les é v a lu a tio n s fo u rn ie s p a r les g o u v e r n e m e n ts , et, si les g o u v e r n e m e n ts n ’o n t p a s d o n n é d ’é v a lu a tio n s, l ’o rg a n e de c o n trô le p ro c è d e lu i-m êm e à ces é v a lu a tio n s.

E n ce q u i co n c ern e les q u a n t i t é s fa b riq u ées en v u e d e l ’e x p o r ta tio n , elles ne s o n t p as d é te rm in é e s d ’a v a n c e p o u r c h a q u e p a y s fa b ric a n t. T o u tefo is, elles s o n t lim itée s p a r les c o m ­ m a n d e s d es a u t r e s p a y s en v u e de leu r c o n s o m m a tio n licite. A l ’e x p ira tio n de l ’an n é e, u n règ le­

m e n t de c o m p te s ’opère. S ’il existe u n r e li q u a t q u i d ép a sse la q u a n t i t é d o n t la fa b ric a tio n est a u to ris é e en v e r t u d e l ’a rtic le 6, p a r a g r a p h e 1, l ’e x c é d e n t sera d é d u it de la q u a n t i t é qui d e v r a i t ê tr e fa b riq u é e l ’a n n é e s u i v a n t e (article 6, p a r a g r a p h e 2).

Q u a n t a u x m o y e n s p a r lesquels est assu ré e à l ’in t é r i e u r de c h a q u e p a y s la r é p a r t i t i o n de la fa b ric a tio n , la C o n v e n tio n n e s ’en occupe p a s ; elle exige s e u le m e n t q u e la lim ita tio n g é n é ra le de la fa b ric a tio n soit respectée. A c e tte d ern iè re fin, la C o n v e n tio n p re s c rit, com m e il sera d i t p lu s loin (Chap. IV. — C ontrôle), la c ré a tio n d ’u n e a d m i n i s t r a t i o n spéciale et d ’une r é g le m e n ta tio n rigoureuse.

E n fait, d e u x circ o n sta n c e s fa c ilite n t en p r a t i q u e la ré a lis a tio n de la l i m ita tio n d e la p ro d u c tio n des s tu p é fia n ts à l ’in t é r i e u r d u p ays. C ’e st la c a rte llis a tio n de l ’i n d u s t r i e e t la sp écialisa tio n des en tre p rises.

Section I I : L e statut des fabricants.

L e s t a t u t des f a b r ic a n ts e st u n e p a r t i e essentielle d u s y s tè m e de r é g le m e n ta tio n des s tu p é fia n ts . Seules les perso n n es autorisé es p o u r r o n t se liv re r à la fa b ric a tio n e t l ’on n 'a c c o r d e ra les a u t o r is a tio n s q u ’à des p e rs o n n e s de b o n n e r é p u ta t io n . Si l ’on d éc o u v re q u e des p erson nes p r é c é d e m m e n t au to ris é e s ne p r é s e n t e n t p a s les g a r a n tie s nécessaires, on p o u r r a n e p a s m a i n t e ­ n ir l ’a u to ris a tio n . Cela supp o se u n régim e ju rid iq u e spécial c o n c e r n a n t les fa b ricatio n s.

On a p ensé q u e le rég im e de la licence de fa b ric a tio n é ta it celui q u i c o n v e n a it le m ieux.

L a C om m ission c o n s u lta tiv e d u trafic de l ’o p iu m e t a u t r e s d ro g u e s nuisib les a a d o p t é d a n s sa o nzièm e session en a v ril 1928 u n Code a d m i n i s t r a t i f m odèle \

P o u r ré d ig e r ce code, la C om m ission a choisi d a n s les r é g le m e n ta tio n s ap p liq u é e s p a r cer­

t a i n s E t a t s d o té s d ’u n sy s tè m e c o m p le t de con trô le , les disp o sitio n s q u i lui p a r a is s a ie n t a v o ir u n e réelle v a le u r e t a v a i e n t d é jà sub i l ’é p re u v e de l ’expérience. Ce code p ré v o it u n régim e de licence. Il f a u t vo ir c o m m e n t p r a t i q u e m e n t ce rég im e fo nction ne.

i° Octroi de la licence. — Le Code d it qu e l ’octroi de la licence « est u n e p a r ti e essentielle de l ’o rg a n is a tio n d u c o n trô le ».

L e Code exige que la licence n e soit acco rdée q u ’a p r è s un e e n q u ê te m in u tie u s e d estinée à s 'a s s u r e r de la b o n n e r é p u t a t i o n d u re q u é r a n t.

2° Spécification des produits p o ur lesquels l a licence est accordée. — Le fa b r ic a n t p e u t être a u to ris é à f a b r iq u e r en v e r tu de la licence « t o u s les p r o d u its t o m b a n t sous le c o u p d e la C o n v e n tio n , ou se u le m e n t . . . c e rta in s d ’e n tre e u x ».

30 Durée de la licence. — E n ce qu i con c ern e la d u ré e de la licence, le Code p r é v o it que

« la licence s e ra d élivrée p o u r la d u rée d ’u n e an n é e civile e t re n o u v e la b le d ’an n é e en an n é e , sur d e m a n d e d u titu la ir e , aussi lo n g te m p s q u e s u b s is te ro n t les c o n d itio n s q u i en o n t justifié l ’o c tro i ».

4° Retrait de la licence. — « L a licence p o u r r a ê tre re tir é e si son possesseur v ie n t à n e plus re m p lir, a u x y e u x de l ’a u to r ité , les co n d itio n s qu i en a v a i e n t justifié l ’octroi, s ’il a p ro v o q u é q u e lq u e suspicion de se liv re r a u trafic illicite, ou s ’il a été c o n d a m n é p o u r in fra c tio n a u x dispo­

s itio ns de la loi. L a d u rée de ce r e t r a i t sera fixée p a r l ’a u to rité . »

5° E x tin c tio n de la licence. — « L a licence s’é te in t p a r le décès de son titu la ir e , ou en cas de rem ise ou de l i q u id a tio n de son e n tre p ris e . T o u t titu la ir e d ’un e licence q u i r e m e t t r a ou liq u id e ra son e n tre p ris e sera t e n u d ’en a v is e r im m é d i a t e m e n t l ’a u to rité . »

1 S o n t i t r e o f f i c i e l e s t « C o d e a d m i n i s t r a t i f m o d è l e r e l a t i f à l a C o n v e n t i o n i n t e r n a t i o n a l e d e l ’o p i u m s i g n é e à G e n è v e l e 1 9 f é v r i e r 1 9 2 5 » ( d o c u m e n t C . 7 7 4 . M . 3 6 5 . 1 9 3 2 . X I ) .

(8)

7

Afin q u e les g o u v e r n e m e n t s a ie n t, à t o u t m o m e n t, la possibilité d ’i n t e r v e n ir a u p r è s des f a b r ic a n ts p o u r q u ’il ne soit p a s fa b riq u é , a u c o u rs d ’u n e an n é e , a u t o ta l, u n e q u a n t i t é su p érie u re à la q u a n t i t é m a x i m u m a u to ris é e p a r la C o n v e n tio n , u n n o u v e a u code m odèle c o n c e r n a n t l’a p p lic a tio n de la C o n v e n tio n de 1931 r e c o m m a n d e a u x g o u v e r n e m e n t s « d ’inscrire d a n s les licences déliv rées . . . a u x f a b r i c a n t s u n e clause o b lig e a n t ces d e rn ie rs à ré d u ire ou à cesser la fa b ric a tio n s u r n o tific a tio n d u g o u v e r n e m e n t ».

D e la possib ilité d ’adapter ce régime au trafic des armes.

1. L ’a d a p t a t i o n de l ’e n s e m b le d e ce rég im e a u tra fic des a r m e s e st su b o rd o n n é e a u b u t que l ’o n p o u rs u it.

Si l ’o n e n t e n d se b o r n e r à re n d re p u b lic le trafic d es a r m e s san s lim ite r a u t r e m e n t la lib erté de ce trafic, la d é liv ra n c e d e sim p le s p e rm is p o u r les é ta b lis s e m e n ts de fa b ric a tio n , la déliv ra n ce d ’a u t o r i s a ti o n s p o u r les p erso n n es p a r t i c i p a n t a u trafic, p e u v e n t p e u t - ê t r e suffire c o m m e m o yen d ’a s s u re r la p u b licité. P a r c o n tre , l ’exigence d ’u n e a u t o r i s a ti o n p o u r c h a q u e o p é r a tio n d 'i m p o r t a t i o n ou d ’e x p o r t a t i o n ne se c o m p r e n d r a i t g u è re q u e si le trafic lui-m êm e cessait d ’être libre a u r e g a r d d u d ro it i n t e r n a ti o n a l.

2. Mais m ê m e e n se p l a ç a n t d a n s l ’h y p o t h è s e où le trafic des a r m e s ne s e ra it plus libre, le rég im e d e la licence de f a b ric a tio n d es s t u p é f i a n ts é t a b li p a r le Code m od èle de 1928 ne d e v r a it p e u t-ê tre p a s être r e p r o d u i t t e l q uel. E n effet, le tra fic des a r m e s ne p ré s e n te p a s ce rta in e s p a r tic u la r ité s p ro p r e s a u ré g im e des s tu p é fia n ts .

a) E u é g a r d à la p o ssibilité p o u r les f a b r i c a n t s de s tu p é fia n ts de p r a t i q u e r u n tra fic illicite qui é c h a p p e r a i t é v e n t u e l l e m e n t à t o u t c o n trô le , la c o n s id é ra tio n de la perso n n e d u titu la ir e de la licence e st c a p ita le . On d e v r a la re fu s e r a u x p e rs o n n e s q u i d ’u n e façon p o sitiv e ne d o n n e ­ r a ie n t p a s d e s g a r a n t i e s c e rta in e s de m o ra lité alo rs m êm e q u ’à l ’é g a rd de ces perso n n es o n ne re lè v era it a u c u n fa it g r a v e et c e r t a i n e n t a c h a n t leu r m o ra lité .

E n m a tiè re de fa b ric a tio n d ’a r m e m e n ts , e u é g a rd a u c a ra c tè re de l ’in d u s trie des a r m e m e n ts , le d a n g e r de tra fic illicite q u i s e ra it p r a t i q u é p a r le f a b r ic a n t e s t bien m o in d re. P o u r ê tre p r a tiq u é , un te l trafic e x ig e ra it v ra is e m b la b l e m e n t la c o m p lic ité de l ’E t a t sur le te rrito ire d u q u e l o n t lieu les fa b ric a tio n s . P a r c o n s é q u e n t, la p e r s o n n a lité d u f a b r ic a n t im p o rte m oins.

C e p e n d a n t l ’e x is te n c e de licences d e v a n t être c o m m u n iq u é e s à u n o rg a n e de con trôle in te r n a tio n a l e s t a p p a r u e d a n s le d o m a in e d es s t u p é f ia n ts c o m m e u n é lé m e n t de con trôle précieux à d iv e rs ti tr e s . E n é t a b li s s a n t u n ré g im e de r é g le m e n ta tio n de la fa b ric a tio n e t d u com m erce des a r m e m e n t s , il c o n v ie n t de r e te n i r c e tte expérience.

b) O n p e u t se d e m a n d e r si à u n a u t r e p o in t de v u e la lim ita tio n d irecte de la p ro d u c tio n en m a tiè re d ’a r m e m e n t s n ’e x ig e ra it p a s u n e r é g le m e n ta tio n p lus m in u tie u se de la p a r t des E t a t s c h a rg é s de la m e t t r e en œ u v re . E n effet, la sp éc ia lisa tio n et la c a rte llis a tio n 1 p ro p re s à l’in d u s trie d e s s tu p é fia n ts , q u i fa c ilite n t g r a n d e m e n t la lim i t a t i o n de la fa b r ic a tio n , ne se r e tr o u v e n t p a s d a n s les m ê m e s c o n d itio n s d a n s l ’in d u s tr ie des a r m e m e n ts . P o u r r a it- o n réaliser p r a ti q u e m e n t la l i m i t a t i o n de la fa b ric a tio n des a r m e m e n t s a u t r e m e n t q u e p a r le c o n t i n g e n ­ te m e n t de la p r o d u c ti o n de c h a q u e e n tre p ris e ? I l y a u n d o u te à ce su jet. Mais si o n v o u la it établir u n tel c o n t i n g e n t e m e n t il f a u d r a i t q u ’il f û t p ré v u d a n s les licences.

C H A P I T R E IV . — L E C O N T R O L E .

L es m esu re s de co n trô le se r a t t a c h e n t à d e u x ca té g o rie s b ien distin c tes. Il y a, d ’une p a r t , le c o n trô le i n t e r n e q u ’ex e rce l ’E t a t s u r s o n t e r r i to i r e et q u e les C o n v e n tio n s lui fo n t une obligation d ’i n s t i t u e r (co ntrô le n a tio n a l).

Il y a, d ’a u t r e p a r t , le c o n trô le q u i a p o u r b u t d ’a ssu re r q u e les E t a t s s ’a c q u i t t e n t de leurs obligations (co n trô le in te rn a tio n a l) . L e c o n trô le i n t e r n a t i o n a l e s t ex ercé : p a r les o rg a n e s de la Société des N a ti o n s (A ssem blée, Conseil, C o m m issio n c o n s u lta tiv e et S e c r é ta ria t) , en v e r t u de l’a r tic le 23 c) d u P a c t e , ainsi q u e p a r les o rg a n e s s p é c ia u x créés p a r les C o n v e n tio n s de 1925 et 1931 (le C o m ité c e n t r a l p e r m a n e n t et l ’O rg a n e de contrôle) (voir p a g e 4).

Section I . — E x p o s é général du mécanisme d u contrôle national et international de la Convention de 1931.

L a C o n v e n tio n de 1931 a é ta b li p o u r la p re m iè re fois le p rin c ip e d u contrôle intégral s ’a p p l i ­ q uant à l ’e n s e m b le d u trafic d es s tu p é fia n ts . C ’est en effet t o u t le m o u v e m e n t de la fa b ric a tio n , de la t r a n s f o r m a t i o n , d u c o m m e rc e n a t i o n a l et i n t e r n a ti o n a l, de la c o n s o m m a tio n , des sto ck s et des saisies q u i d o it ê tr e contrôlé.

C o m m e n t, q u a n d et p a r q u i ce c o n trô le est-il exercé ?

1. L ’e n s e m b le d u trafic d ’u n e a n n é e q u e lc o n q u e s e ra d o r é n a v a n t c o n trô lé p a r des o rg a n es différents, en t r o i s é ta p e s , s 'é t e n d a n t s u r t r o i s an nées.

1 L a s p é c i a l i s a t i o n a c e r é s u l t a t q u e d e s p r o d u i t s d é t e r m i n é s n e s o n t f a b r i q u é s q u e p a r c e r t a i n e s e n t r e p r i s e s , q u e l q u e f o i s p a r u n e s e u l e . L a c a r t e l l i s a t i o n p e r m e t d ’a t t r i b u e r u n c o n t i n g e n t g l o b a l d e f a b r i ­ c a t i o n a u c a r t e l , q u i o p è r e e n s u i t e u n e r é p a r t i t i o n e n t r e s e s d i v e r s m e m b r e s .

(9)

Prem ière étape: P révision des besoins pour l ’année à venir.

L ’o rgane de c o n trô le fo u rn it la b ase de t o u t le c o n trô le (n a tio n a l et in te rn a tio n a l) en é ta b lis s a n t a v a n t le Ier n o v e m b re de c h a q u e a n n é e u n é t a t c o n t e n a n t les é v a lu a tio n s des besoins p o u r c h a q u e p a y s et te rr ito ire , i n d i q u a n t le q u a n tu m licite de la c o n s o m m a tio n et de la fa b ric a tio n m o n d iales p o u r l ’an n é e s u iv a n te (voir plu s h a u t pag es 4 et 6).

D e u xièm e étape: Contrôle du program m e en cours d ’exécution.

a) Contrôle na tio nal de la fabrication. — L es g o u v e r n e m e n ts des p a r tie s c o n tra c ta n te s , q u i é t a b li r o n t , s ’ils ne l ’o n t d é jà fait, u n e a d m i n i s t r a t i o n spéciale à c e t te fin (article 15), exer­

c e ro n t, c o n f o rm é m e n t a u x s tip u la tio n s de l ’a rtic le 16, u n e « su rv e illan c e rigo u re u se » sur c h a q u e f a b r i c a n t de s tu p é fia n ts é ta b li sur leurs territo ire s. C ette su rveillan ce p o r t e r a : a) sur les q u a n t i t é s de m a tiè re s p rem ières ou de stu p é fia n ts en la possession d u fa b ric a n t a u x fins de fa b ric a tio n o u à t o u t e s a u tr e s fins ; b) sur les q u a n t i t é s de s tu p é fia n ts p r o d u ite s , e t c) su r leur é c o u le m e n t à la s o rtie de la fa b riq u e 1.

P a r l ’exercice de ce co ntrôle rig o u re u x , les g o u v e r n e m e n ts des p a y s fa b r i c a n t s doivent s ’a s su re r q u e les q u a n t i t é s d e s tu p é fia n ts fa b riq u és s u r leurs te rr ito ire s ne d é p a s s e n t p a s le m a x i m u m fixé p a r l ’artic le 6 et p a r d ’a u tr e s d ispo sition s de la C onvention.

b) Contrôle national des im portations et exportations. — Les g o u v e r n e m e n ts des p artie s c o n t r a c t a n t e s (« a d m i n i s t r a t i o n spéciale » m e n tio n n é e ci-dessus) c o n trô le ro n t, c o n fo rm ém en t a u x d isposition s de l ’a rtic le 13 de la C o n v en tio n de 1931 (qui se réfère a u x articles 12, 13 et 15 de la C o n v e n tio n de 1925), a u m o y en des certificats d ’i m p o r t a t i o n et d ’e x p o r ta tio n , leur co m m erce i n t e r n a ti o n a l en s tu p é fia n ts . A u x te rm e s des articles p ré cités des C o n v en tio n s de 1925 et 1931, les p a r tie s c o n t r a c t a n t e s s o n t te n u e s : i° d ’exiger q u ’un e a u to r i s a ti o n d ’im p o r­

t a t i o n d is tin c te d o n n é e p a r les a u to rité s des p a y s i m p o r t a t e u r s soit o b te n u e p a r l ’i m p o r t a t e u r p o u r c h a q u e i m p o r t a t i o n , i n d i q u a n t la q u a lité e t la q u a n t i t é des s tu p é fia n ts im p o rtés, le nom e t l ’adresse d e l 'i m p o r t a t e u r et de l’e x p o r t a t e u r ; 2° d ’exiger q u ’u n e a u to r is a tio n d ’e x p o r ta tio n d is tin c te d onn ée p a r les a u t o r i t é s d u p a y s e x p o r ta t e u r , c o n t e n a n t des in d ic a tio n s analogues, so it o b te n u e p a r l ’e x p o r t a t e u r p o u r c h a q u e e x p o r ta tio n s u r le v u de l ’a u to r is a tio n d ’im p o r­

ta tio n .

L e g o u v e r n e m e n t d ’u n p a y s q u e lc o n q u e ne p e u t délivrer de certificats d ’i m p o r ta tio n p o u r des q u a n t i t é s d é p a s s a n t celles fixées p o u r ce p a y s d a n s l ’é t a t é ta b li p a r l ’o rg a n e de contrôle (article 12, p a r a g r a p h e 2, de la C o n v en tio n de 1931).

L e fo n c tio n n e m e n t d u sy s tè m e des c e rtificats d ’i m p o r ta tio n et d ’e x p o r ta t io n e st surveillé p a r la C om m ission c o n s u lta tiv e d u trafic de l ’o p iu m e t a u tre s d rogu es nuisibles.

c) Contrôle international des im portations et exportations. — L e C om ité c e n tra l p e r m a n e n t (voir p ag e 4) a u q u e l les P a r t i e s c o n t r a c t a n t e s s o n t obligées, co n fo rm é m e n t à l ’artic le 13 de la C o n v en tio n de 1931, d ’e n v o y e r « d a n s les q u a t r e sem aines q u i s u iv ro n t la fin de c h a q u e période de tro is m ois , . . les s t a tis tiq u e s d e leu rs i m p o r t a t i o n s et de leurs e x p o r ta tio n s en pro v e n an ce et à d e s t i n a t i o n d e c h a q u e p a y s au cours des tro is m ois p ré c é d e n ts » (article 22, p a r a g r a p h e 2, de la C o n v e n tio n de 1925) surveille « d ’u n e façon c o n s t a n t e le m o u v e m e n t d u m a rc h é in te r ­ n a t i o n a l ».

« Si les re n s e ig n e m e n ts d o n t il dispose le p o r t e n t à con clu re q u ’u n p a y s d o n n é accum ule des q u a n t i t é s exagérées d ’un e s u b s ta n c e », c ’est-à-d ire des q u a n t i t é s d é p a s s a n t celles fixées pour lui d a n s l’é t a t é ta b li p a r l ’O rgane de contrôle, il d e m a n d e ra , p a r l ’e n tre m ise d u S ecrétaire g é n é ra l de la Société des N a tio n s , des ex p lic a tio n s à ce p ays. S ’il n ’est p a s fo u rn i d ’ex p licatio ns s a tis fa is a n te s , le C o m ité a t t i r e r a s u r ce p o in t l ’a t t e n t i o n des a u t r e s P a rtie s c o n t r a c t a n t e s et d u Conseil de la Société des N a tio n s , et la p ro c é d u re p ré v u e p a r les p a r a g r a p h e s 2 à 7 de l ’a r tic le 24 de la C o n v e n tio n de 1925 sera app lica b le (article 14, p a r a g r a p h e 3, de la C onvention de 1931).

d) L e contrôle national du commerce national. — L es g o u v e r n e m e n ts des P a r tie s c o n tra c ­ t a n t e s (a d m in is tra tio n spéciale) c o n trô le ro n t, c o n fo rm é m e n t a u x d isp osition s de l ’a rtic le 13 de la C o n v e n tio n de 1931, « to u s ceux qui . . . v e n d e n t ou d is tr i b u e n t » des s tu p é fia n ts (article 6 de la C o n v e n tio n de 1925).

Troisièm e étape: Contrôle rétrospectif concernant l'année écoulée.

Il s ’ag it d ’u n contrôle international su r l ’ensem ble d u trafic de l ’an n é e pré céd e n te.

L e C o m ité c e n t r a l p e r m a n e n t, qui re c e v ra c h a q u e an n é e les s ta tis tiq u e s p o r t a n t sur l ’ensem ble d u trafic de l ’a n n é e p ré c é d e n te 2, p r é p a r e r a un é t a t i n d i q u a n t p o u r c h a q u e pays ou te rr ito ire et p o u r l ’an n é e p ré c é d e n te : la q u a n t i t é de ch a q u e s tu p é fia n t : con so m m ée , fabri-

1 L e « Code a d m i n i s t r a t i f m odèle p o u r l ’a p p lic a tio n de l a C onve ntion p o u r li m ite r la f a b r ic a tio n et r é g le m e n te r l a d i s t r i b u t i o n des s t u p é f i a n ts d u 13 ju ille t 1931 » c o n t ie n t des r e c o m m a n d a ti o n s détaillées c o n c e r n a n t l ’e x é c u tio n p r a t i q u e des o b lig atio n s assum ées p a r les p a r tie s c o n t r a c t a n t e s en v e r t u de l ’ar tic le 16 ( d o c u m e n t C.774.M.3 65.1932.X I , pages 7-8).

2 V oir p lus h a u t , « S ection I I , D éc la ra tio n s faites p a r les E t a t s a u x organism es i n t e r n a t i o n a u x » page 4.

(10)

- g -

quée, tra n s f o rm é e , i m p o rté e e t e x p o r té e , e t en r e g a r d les é v a lu a tio n s p r é c é d e m m e n t établies.

L ’article 14 d e la C o n v e n tio n de 1931 d éclare : « S ’il ré s u lte d u d i t é t a t q u e l ’u n e d e s H a u te s P arties c o n t r a c t a n t e s a o u p e u t a v o ir m a n q u é a u x o b lig a tio n s p ré v u e s p a r la p ré s e n te C o n v e n ­ tion, le C o m ité sera en d ro it de lui d e m a n d e r d e s ex p lic a tio n s p a r l’en tre m is e du S ecrétaire général de la Société des N a tio n s » et la p ro c é d u re p r é v u e p a r les p a r a g r a p h e s 2 à 7 de l ’artic le 24 de la C o n v e n tio n de 1925 sera applicab le.

Section I I : M esures diverses de contrôle.

Les m e s u re s de co n trô le in d iq u é e s p lus h a u t s o n t c o m p lété es p a r les dispo sitio ns s u iv a n te s : 1. T o u te p a r ti e c o n t r a c t a n t e d e v r a , c o n f o rm é m e n t à l ’artic le 20 de la C o n v en tio n de 1931, notifier a u S e c ré ta ire g é n é ral t o u t e a u to ris a tio n de fa b riq u e r des s tu p é fia n ts q u ’elle d o n n e r a sur son t e r r ito ir e (voir p ag e 4).

2. L ’a rtic le 21 de la C o n v e n tio n de 1931 im p o se a u x P a r t i e s c o n t r a c t a n t e s l ’o blig atio n de se c o m m u n iq u e r, p a r l ’e n tre m ise d u S e c ré ta ire g é n é ra l de la Société des N a tio n s, les lois e t rè g le m e n ts p ro m u lg u é s p o u r d o n n e r effet à la C on v en tio n .

3. L e m êm e a rtic le le u r im p o se l ’o b lig a tio n d ’ad re s s e r a u S ecrétaire gén é ral u n r a p p o r t a n n u e l r e la tif a u fo n c tio n n e m e n t de la C o nven tio n .

4. L ’artic le 23 de la C o n v e n tio n d e 1931 leu r im pose l ’o b lig a tio n de se c o m m u n iq u e r, p a r l ’e n tre m is e d u S ecrétaire g é n é ra l de la Société des N a tio n s, des re n s e ig n e m e n ts détaillés s u r t o u t ca s de trafic illicite.

5. L ’artic le 28 de la C o n v e n tio n de 1925 p ré v o it q u e des s a n c tio n s pén a les sero n t éta b lie s p o u r p u n ir les in fra c tio n s a u x lois e t rè g le m e n ts re la tifs à l ’a p p lic a tio n de la C o n v en tio n .

De la possib ilité d ’adapter ce régime au trafic des armes.

1. Contrôle interne exercé p a r les Etats. — D a n s le cas d u trafic des arm es, un te l co n trô le doit être en v isagé. Mais son im p o r t a n c e e s t m o in d re q u e d a n s le cas de trafic des s tu p é fia n ts , les p o ssibilités de f a b ric a tio n e t de c o m m e rc e c la n d e s tin s é t a n t m oindres.

Sous c e tte réserve, les m esu re s in d iq u é e s c o n c e rn a n t le trafic des s tu p é fia n ts s e m b le n t p o u v o ir ê tre reprises.

2. Contrôle international exercé s u r les Etats. — Le co n trô le i n t e r n a ti o n a l qui a p o u r b u t d ’em p ê c h e r des m a n q u e m e n t s q u i p o u r r a i e n t se p ro d u ire avec la c o m p licité a c tiv e ou passive des g o u v e r n e m e n t s p ré s e n te à l a différence du c o n trô le in te rn e u n e im p o r ta n c e p lu s g ra n d e encore en m a tiè re de trafic d es a rm e s q u ’en m a tiè r e de trafic des stu p é fia n ts .

U n o rg a n e i n t e r n a ti o n a l de c o n trô le est in d isp en sab le. Mais la solu tio n sem ble av o ir été déjà t ro u v é e . L a C om m ission p e r m a n e n t e d u d é s a rm e m e n t q u e l ’o n env isag e serait v ra is e m ­ b la b le m e n t l ’o rg a n e de c o n trô le en ce q u i con c ern e la fa b ric a tio n et le c o m m erce des arm es, si les d isp o sitio n s re la tiv e s à c e t te m a tiè re p r e n n e n t place d a n s la c o n v e n tio n de d é s a rm e m e n t.

On s a it du r e s te q u e , q u a n d il s ’e st agi de co nc ev o ir l 'o rg a n is a tio n de c e tte co m m ission , le p ré c é d e n t d u C o m ité c e n t r a l p e r m a n e n t de l ’o p iu m n ’a p a s été p e r d u de v u e.

D a n s l ’h y p o t h è s e où la C o n v e n tio n p o u r la lim ita tio n e t la ré d u c t i o n des a r m e m e n t s c o m p o rte ra it un e l i m i t a t i o n q u a n t i t a t i v e de t o u t o u p a r ti e des a rm e s qui ne s e ra ie n t pas in te rd ite s et o ù l ’o n v o u d r a i t q u e la r é g le m e n t a t i o n de la fa b ric a tio n et d u com m erce des arm e s serv ît à a s s u re r de façon d ire c te le re s p e c t de c e t te lim ita tio n , il sem ble qu e le sy stè m e g én é ral de c o n trô le i n s t i t u é p a r la C o n v e n tio n de 1931 sur les s tu p é fia n ts p o u r r a it serv ir de guide.

Ce s y s tè m e e n v isag é d a n s ses g r a n d e s lignes c o m p o rte esse n tie lle m e n t, sur le p la n du co ntrô le i n t e r n a ti o n a l, t r o i s t e m p s , à s a v o ir :

i° P ré v is io n des b eso in s licites d é t e r m i n a n t le q u a n tu m m o n d ial de la fa b ric a tio n licite p o u r l ’an n é e à v e n ir ;

20 S u rveillan ce d u p r o g r a m m e des f a b ric a tio n s et d u com m erce licites en cours d ’e x é c u tio n ;

30 C o n trô le ré tr o s p e c tif s u r les fa b r ic a tio n s et le co m m e rc e a u cou rs de l ’an n é e écoulée e t m esures à p re n d re à la su ite d e m a n q u e m e n t s é v e n tu e ls c o n sta té s .

C O N C L U S IO N S G É N É R A L E S .

1. T o u te s les m e s u re s de p u b lic ité (voir c h a p i tr e II) q u i a u r a i e n t p o u r b u t de faire c o n ­ n aître l ’e n se m b le d u m o u v e m e n t de la f a b ric a tio n e t d u com m erce des arm es, p a r a is s e n t p o u v o ir être éta b lie s à l ’i m it a ti o n des c o n v e n tio n s re la tiv e s a u x stu p éfia n ts.

Ces m esu re s v ise n t : i° L es fa b riq u e s ;

20 L es p erso n n es p a r t i c i p a n t a u trafic ;

30 L a n a t u r e e t la q u a n t i t é des p r o d u its fa b riq u é s , im p o rté s , e x p o r té s , etc.

(11)

— ï ô —

2. L a t r a n s p o s i t i o n à la m a tiè re du tra fic des arm e s des m esu res (a u tres q u e les m esures de p u blicité) c o n c e rn a n t la ré g le m e n ta tio n d u trafic des stu p é fia n ts, p a r a î t s u b o rd o n n é e à la d é t e r m in a t io n d u b u t q u e l ’on se p rop ose en é ta b lis s a n t u n régim e i n t e r n a ti o n a l d u trafic d es arm es.

D a n s to u s les cas, il sem ble, eu é g a rd a u x co n d itio n s d ifférentes des d e u x trafics considérés, q u e le s t a t u t des f a b r ic a n ts de s tu p é fia n ts (régime de licences) ne p o u r r a i t p a s ê tre r e p r o d u it sans c h a n g e m e n t.

3. L a q u e s tio n de l ’o rg a n e de c o n trô le en m a tiè re d u trafic des arm e s p a r a î t n ’av o ir plus beso in de tr o u v e r un e solu tio n d ep u is q u e l’in s t it u t i o n d ’u n e C om m ission p e r m a n e n t e du d é s a r m e m e n t est envisagée.

P a r ailleurs, en ce q u i to u c h e le contrôle, le c o n trô le i n t e r n a t i o n a l a y a n t en m a tiè re de trafic des a r m e s u n e im p o r ta n c e re la tiv e p lu s g ra n d e p a r r a p p o r t a u co n trô le i n t e r n e q u ’en m a t i è r e de trafic de stu p é fia n ts, le c o n trô le trè s co m p le t et trè s s t r i c t é t a b li en m a t i è r e de s tu p é fia n ts p o u r r a it, si l ’on se p lace a u p o in t de v u e te c h n iq u e et si l ’on fa it a b s t r a c t i o n des c o n s id é ra tio n s po litiq u e s, être r e p r o d u it d a n s le d o m a in e de la fa b ric a tio n e t d u com m erce des arm e s, sa u f les a d a p t a t i o n s de d é ta il nécessaires.

(12)

Références

Documents relatifs

I. N., signalons les réalisations de celle-ci, en nous arrêtant aux ou- vrages qu'elle a publiés au courant des derniers mois. Mais elle continue à augmenter; pendant le

Toutefois, le développement de la production des matières premières a été insuffi- sant pour satisfaire aux besoins croissants de l'indus- trie, ainsi obligée de puiser dans

countries of the Region. Many of these commodities are high value articles which can bear high transport costs, and foreign products can therefore compete with local

[r]

Le Lt-Colonel Jafar n'estime pas 11 indemnité de subsistance nécessaire car le personnel affecté à des projets sur le terrain reçoit des traitements très s^érieurs, en général,

Instruction for user: manual with instructions for assembly use and maintenance and list accessories and spare parts in 3 languages (English French and Spanish).

1 Le solde provient des sommes qui ont été engagées pour des fournitures de matériaux en valeurs étrangères pour lesquelles les paiements étaient moindres par suite de

Le professeur Yourevitoh, president de l/association des étudiants avait"réû5I-a réunir suffisamment d argent pour faj,re partir 3 transports avant que le Haut-Oommiosaire