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La statistique des accidents en Allemagne

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(1)

J P

M AURICE B ELLOM

La statistique des accidents en Allemagne

Journal de la société statistique de Paris, tome 50 (1909), p. 72-79

< http://www.numdam.org/item?id=JSFS_1909__50__72_0 >

© Société de statistique de Paris, 1909, tous droits réservés.

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(2)

III

LA STATISTIQUE DES ACCIDENTS EN ALLEMAGNE I

L'Office impérial des assurances a élaboré récemment une statistique spéciale des accidents de l'industrie en général, des travaux de construction et de la navigation maritime; cette statistique vise tous les blessés pour qui une indemnité a été payée pour la première fois en 1907.

Cette statistique doit être le pendant de celle qui a été dressée pour Tannée 1897.

Elle en diffère, toutefois, par certains caractères. Ainsi, elle contient les nombres d'accidents rapportés à 1 000 travailleurs-types, le travailleur-type étant celui qui fournit 300 journées de travail par an, et elle distingue les ouvriers :

1° Par âge (au-dessus et au-dessous de 16 ans);

2° Par sexe;

3° Par durée d'occupation dans l'exploitation où l'accident est survenu.

Le nombre total des cartes statistiques remplies a été de 80144 (contre 45971 -on 1897),

Parmi les blessés, 76 820 (soit 95,85 °/ 0 contre 95,90 °/ 0 en 1897) étaient du sexe

masculin; 3324 (4,15 °/ 0 contre 4,10 °/ 0 en 1897) étaient du sexe féminin.

(3)

Le nombre des blessés qui étaient occupés depuis moins de trois mois dans l'exploi- tation où l'accident est survenu était de 20 072 (soit 25,04 °/ 0 du total).

Les renseignements connus ne sont pas encore définitifs.

Il est toutefois intéressant de résumer ceux que le Reichsarbeitsblatl a publiés en novembre 1908 (p. 1012 et suiv.) (Voir tableaux, pages 74-78.)

II

D'autre part, la corporation minière, à la suite de la catastrophe de Radbod, a cru devoir, dans son organe intitulé le Kompass (n° 1 de 1909, 5 janvier 1909, p. 13 et 14), délinir avec précision l'état de fréquence et de cause des accidents dans les mines allemandes.

Pour les dix dernières années, les accidents de mines en Allemagne étaient défi*

nis par les chiffres ci-après :

Accidents déclares Années

1898.

1890.

1900.

1901.

1902.

1908.

1904.

1905.

1906.

1907.

Nombre des Accidents donnant lieu à indemnité

(incapacité de plus, de 13 semaines')

Accidents mortel»

Total

48 204 52 357 58 471 68 89S 67 786 74 433 80 204 81871 87 802 92 455

par 1 000 assurés

97,36 100,43 103,48 113,44 112,76 120,09 124,83 126,45 127,52 126,20

Total

6 323 6 507 6 894 7 933 8 143 9 049 9 950 10 066 10 827 11 382

par 1 000 assuré*

12,77 12,10 12,19 13,06 13,55 14,60 15,49 15,55 15,71 15,54

Total

1254 1060 1 145 1 289 1080 1 159 1 178 1 235 1211 1743

par 1 Q00 assurés

2,53 2,03 2,02 2,12 1,80 1,87 1,83 1,91 1,76 2,38

Ces chiffres montrent la décroissance des accidenls mortels jusqu'en 190t> : le relèvement constaté en 1907 résulte des catastrophes de Reden ; Klein-Rosseln et (lerhard. Par contre, le nombre des accidents déclarés de 1907 est tombé au-des- sous des chiffres des deux années précédentes.

En comparant, d'ailleurs, l'industrie minière aux autres industries, on constate qu'elle est loin d'être la plus meurtrière. C'est ce qui ressort des statistiques de diverses corporations d'assurance-accidents en Allemagne, classées par ordre décrois*

bant de fréquence des accidents rapportés à 1 000 travailleurs-types :

Nombre des

Nom de la corporation

Voiturage

Industrie de la construction en Wurtemherg. . . Navigation de rElbe

Fer et acier pour la Silésie Meunerie

Mines

Usines et laminoirs du Rhin-Westphaiie . . . . Iudustrie des bois par le sud-ouest de rAlleuiagûe.

— de la conslruction en Bavière

Navigation intérieure de l'ouest de rAllemagne . . Carrières

Travailleurs- types

93 931 33 755 19 251 111431

63 600 732 208 174 861

48 376 75 244 18 050 174 446

Accidents donnant heu

a indemnité

2 500 579 325 1813 1 012 U360

2 698 743 1 149

274 2 639

Accidents par 1 000 travailleuirç-types

26,61

17,15

16,88

16,27

15,91

15,5i

15,43

15,36

15,27

15,18

15,12

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(9)

Ainsi, 5 corporations accusent des taux d'accidents supérieurs à ceux de la cor- poration minière et 5 autres ne font apparaître que des taux peu inférieurs à ces derniers.

La classification des accidents miniers d'après leurs causes donne les résultats suivants :

Proportion, en pour cent du nombre total, du nombre des accidents dus a l'une des causos suivantes Ri&que Kisque Faute

propre propre de Faute Années a l'exploitation & compagnons delà

mmieip l'exploitation de victime en gênerai considérée travail

1898 73,45 1,25 3,24 22,06 1899 74,22 0,95 3,33 21,50 1900 68,06 0,75 3,45 27,74 1901 65,28 0,87 3.63 30,22 1902 G3,64 0,56 3,86 31,94 1903 67,35 0,67 3,22 28,76 1904 67,62 1,01 3,43 27,04 1905 68,51 0,90 3,73 26,86 1906 69,31 0,78 3,24 26,67 1907 67,29 1,27 3~40 28,(M

11 résulte de ces chiffres :

1° Que 67 °/ 0 environ des accidents sont dus aux risques inhérents à l'exploita- tion des mines en général : ces accidents sont les plus difficiles à éviter puisque leur disparition ne saurait être achetée qu'au prix de l'abandon de l'exploitation ou grâce à des sacrifices qui, en supprimant tout profit, rendraient l'exploitation impos- sible au point de vue industriel ;

2 J Que plus de 30 °/ 0 des accidents sont imputables aux ouvriers : les chiffres précités peuvent être d'ailleurs tenus pour inférieurs à la réalité en raison de la ten- dance philanthropique à ne pas attribuer à la victime un accident de cause dou- teuse, de peur de la priver d'indemnité, en raison de l'absence de témoins de l'accident ou en raison de la partialité des camarades de la victime témoins de l'accident et désireux d'innocenter celle-ci. Cette catégorie d'accidents peut et doit diminuer, surtout par une réduction de la mobilité de la population ouvrière, mobilité qui amène les ouvriers sans cesse dans de nouvelles exploitations dont les conditions leur sont inconnues ;

3° Que les accidents dus aux risques propres de chaque exploitation sont très peu nombreux (1,27 °/ 0 ), ce qui montre le souci des exploitants dans l'organisation des

mesures de sécurité. Maurice BELLOM.

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