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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 63

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Texte intégral

(1)

^1

Eijfwilês

Wrff

E xtrait du Catalogue :

C entres d 'A p p ren tissa g e (C .A .P .)

BIGUENET. — N o tio n s d o g é o m é trie p la n e ... 7 ,7 0 F BOLIVIE. — P récis d e lé g is la tio n d u tra v a il ... 7 ,7 0 F FRAUDET. — N o tio n s d 'é le c tric ité : ,

2 ' a n n é e ... 5 ,3 0 F - 3 ' a n n é e ... 6 ,0 0 F FRAUDET e t BANCHEREAU. — l a p h y s iq u e au C o llè g e d 'E n s e ig n e m e n t

te c h n iq u e : , , , , , . r

T om e I {1™ a n n é e ) ____ 1 4 ,0 0 F ; T om e II ( 2 ' a n n é e ) --- 1 2 ,0 0 F FRITSCH e t SALVAING. — S cien ces n a t u r e l l e s ... 1 2 ,0 0 F SANTELLI. — N o tio n s d e la n g u e f r a n ja is e ... 6 .7 0 F THOMAS. — La m é c a n iq u e a u c o llè g e d 'E n s e ig n e m e n t te c h n iq u e (C e n ­

tre d 'a p p r e n t i s s a g e ) à l'u s a g e d e s é lè v e s d e 3 ' a n n é e ... 8 ,0 0 F C o llè g es T echniques

FRAUDET e t MILSANT. — C o u rs d 'é le c tric ité :

T om e I : G é n é r a l i t é s ... ' ^ ' ^ 2 c T om e II : M ac h in e s ... ’ 7 ,0 0 F T om e III : N o tio n s d 'é le c tro n iq u e ... 7 ,9 0 F

— P récis d 'é le c tric ité : . , t

T om e I : C o u ra n t c o n tin u (C l. d e s e c o n d e i n d u s tr ie lle ) ... 1 1 ,0 0 F Tom e II : C o u ra n t a lte rn a tif. N o tio n s d 'é le c tr o n iq u e ( c l. d e 1 ”

in d u s tr ie lle ) ... 1 1 ,0 0 F MUNSCH. — L 'é critu re e t s o n d e s s in ... t

— R ecueil d 'a lp h a b e ts à d e s s in e r ... 6 ,0 0 F — M o d è le s d 'a lp h a b e ts : ch iffres ... 4 ,4 0 F THOMAS. — C o u rs d e m é c a n iq u e :

Tom e I : C la sse d e s e c o n d e In d u s trie lle ... 9 ,5 0 F T om e II : C la sse d e p re m iè re I n d u s t r i e l l e ... 1 2 ,0 0 F — P ro b lè m e s d e m é c a n iq u e . S o lu tio n s e x p liq u é e s e t c o m m e n té e s 6 ,9 0 F

O u vrages P rofession n els

BARRY. — S ch ém as d 'é l e c t r i c i t é ... . . . 1 8 ,0 0 F BIBLOT. — C ours d e te c h n o lo g ie ra d io :

Tom e 1 : M a tiè re s d 'œ u v r e e t p iè c e s d é ta c h é e s ... 1 2 ,0 0 F Tom e 11 : M a té rie ls b a s s e fr é q u e n c e e t d 'e x p lo ita tio n ra d io . . 1 3 ,0 0 F BRODBECK. — L 'a ju ste u r-m éc a n ic ien ... 9 ,0 0 F — Le s e r r u r ie r ... 7 ,0 0 F GAILLARD e t M URON. — Le m e n u is ie r ... 1 2 ,0 0 F GERLING. — Les m a c h in es-o u tils (M a c h in e s e t o u tils , fa b ric a tio n d e s

p iè c e s , m e su re s e t c o n trô le ) ...1 8 ,0 0 F HENRIOT e t BARON. — La te c h n o lo g ie p ro f e s s io n n e lle d o s p é c ia lité :

T o u rn a g e ( 3 ' a n n é e - C .A .P .) ... 1 4 ,0 0 F HENRIOT e t BRODBECK. — Le to u rn e u r (C o n s tru c tio n m é c a n iq u e ) . . 9 ,8 0 F LE FUSTEC. — T ec h n o lo g ie d e s m a tiè re s e t in d u s trie s te x tile s ... 1 5 ,0 0 F MARTIN e t SERVENT. — Le f o n d e u r ... 4 ,5 5 F MAÜREIN. — L 'é lec tricie n d 'a u to m o b ile ... 6 ,0 0 F — L 'é lec tricie n d 'u s i n e ... 1 8 ,0 0 F MAURIZOT e t DELANETTE. — Le m é c an ic ie n d 'a u to m o b il e s :

T om e I ... 8 ,0 0 F ; Tom e II ... 1 6 ,0 0 F ; Tom e III 12 0 0 F MESLIER. — La s o u d u re a u to g è n e au c h a lu m e a u e t à l ' a r c ... 8 ,0 0 F M ONTAGNE. — Le c h a u d r o n n ie r ... 1 0 ,0 0 F — C o u rs d e tra ç a g e d e s m é ta u x e n fe u ille s ... 1 4 ,0 0 F MOULY e t GAVELLE. — G u id e d u m o n te u r e n c h a u f f a g e ... 1 2 ,0 0 F NICOLET e t BRODBECK. — Le m o d e le u r-m é c a n ic ie n ... 1 8 ,0 0 F PARRENS. — T raité d e p e rs p e c tiv e d 'a s p e c t. Tracé d e s o m b re s . . . . 1 5 ,0 0 F

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N° 63 (.nouvelle série) JUIN 1963

BULiLiETIN TRIMESTRIEli

DE

L’ASSOCIATION AMICALE

d e s A nciens et A n cien n es E lèves d e s Sections N orm ales et d e l'Ecole N orm ale S upérieure d e l'E nseign em en t Technique

Présidents d’honneur :

M. le D ir e c te u r g é n é r a l d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M. le D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

MM. le s a n c ie n s D ir e c te u r s d e l ’E cole N o rm a le S u p é r ie u re d e 1 E n se i­ g n e m e n t T e c h n iq u e .

M. le D ir e c te u r d e l ’E co le N o rm a le S u p é r ie u re d e l ’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M m e la S o u s-D ire c tric e e n e x e rc ic e d e l ’E.N .S.E .T . Secrétaires généraux et P résidents honoraires :

H. CO U R T, I n s p e c te u r g é n é r a l d e l ’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e . G . G A B Q R IT , P ro f e s s e u r à l ’E c o le P ro fe s s io n n e lle D o ria n . A . B IG U E N E T , C h a rg é d e m issio n d ’in s p e c tio n g é n é ra le . M. N E SP O U L O U S , D ir e c te u r d u L y c é e T e c h n iq u e d e V in c e n n e s. Secrétaire régional honoraire du Groupe de Paris :

J U ’TTET. 45. r u e B e rn a rd -P a U ss y à G ie n (L o ire t). COMITE Président : T H U IZ A T (A 1 42-44), 21, a v . P .-V .-C o u tu r ie r à C a c h a n (S e in e ). Vice-Présidents : P O IN S A R D (A 1 24-26), 8, a v e n u e M a rig n y , F o n te n a y -s o u s -B o is (S e in e ). G R E U Z A T A n to in e (E 38-40), 112, r u e d u B ac, P a r is (7*). Secrétaire Général : R E F E U IL (E 39-42), 38, r. d u M o n u m e n t, C h a m p ig n y -s u r-M a rn e (S e in e ). Secrétaires :

P O U L A IN (D 48-50), 39, a v e n u e P a u l-V a lé ry , S a rc e lle s (S .-e t-O .). B IL L A N T (B 52-55), 14, r u e M a rc -S a n g n ie r à C a c h a n (S e in e ). S A U V A L L E (B 46-48), 33, r u e P e lle p o r t, P a r is (20').

A U B R Y (B 29-31), 7, se n te d e s F o n d s H u g u e n o ts , V a u c re sso n (S .-e t-O .). Trésorière :

M lle S T A F F E R Y v o n n e (D 43-45), 12, r u e L a c re te lle , P a r is (15'). Trésorière adjoin te :

M m e JE A N E A U (D 41-43), 15, a v e n u e d e T a ille b o u rg , P a r is (11*). AUTRES MEMBRES DU COMITÉ I

M lle A B E S C A T (A 2 47-47); M m e B L A N Q U E T (A 2 35-37); M lle N O L L E T (E 45-47): M m e R E V E IL L E R E (C 49-51): MM. A S P E E L E ( A l 45-47), B A Z IE U (G 43-45), B R U N (B 53-57), G A G N O L (F 38-41), G A R N E R O (B 46- 48), G A Y R A RD ( A l 56-59), JU T T E T (B 13-15), D E K A N D Y H A (D 46-48). K O S C H E R (F 40-42), L E R M IS S IO N (D 39-42), M U G N IE R ( A l 34-36), P O R C H E R (B 54-57), P U E C H (A 1 44-46).

A dresse et C om pte courant postal :

As s o c ia t io n Am ic a l e d e s An c i e n s El è v e s E.N.S.E.T.

61, Avenue du Président-Wilson — Cachan (Seine) C.C.P. Paris 5488-99 C otisations annuelles : 13 F.

Débutants, Retraités : 8 F. (L ’a n n é e b u d g é ta ir e c o m m e n c e a u 1“ o c to b re )

(4)

B I B L I O T H È Q U E D E L ’ E N

Classes Industrielles

MANIPULATIONS D’ELECTRICITE, par R. PRET et J. FLOC H. Tome I. — Mesures. Broché et cartonné.

.4 paraître en septem bre 1963. Tome II. — M achines. Broché et cartonné.

A paraître en septem bre 1963. TECHNOLOGIE D’ELECTRONIQUE. M atériel des télécom m unica­

tions, par J. MORNAND.

Classe de 2’. Broché 11 F; C a r t o n n é 12,60 F

Classe de 1*^®. Broché et cartonné.

A paraître en juillet 1963. CHIMIE GENERALE, par P. PASTOUR et A. MARTY.

12,60 F COURS DE CHIMIE, par G. CHAUSSIN et G. HILLY.

Broché ... A paraître en septem bre 1963. COURS DE MATHEMATIQUES, p a r J. MARTIN.

Broché ... 38 F; R e l i é 42 F MECANIQUE GENERALE. Cînématique. Statique. Dynamique.

Classes de 1 " e t 2' T.I., p ar C. LEMASSON.

Broché ... 16 F; C artonné 17,60 F PHENOMENES PERIODIQUES ET ELECTRICITE,

p ar C. CHAUSSIN et A. MALEVERGNE, Broché et cartonné.

A paraître en juillet 1963. CALCUL SYMBOLIQUE ET DIAGRAMME DE FLUENCE, par P. NASLIN. Broché J2 F LEÇONS D'ANGLAIS SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE. Livre de

l’élève, p ar p. NASLIN. Relié. A paraître en septem bre 1963. MANUEL D’ALLEMAND TECHNIQUE. Classes de 1 " et term inales

par R. FALLIGAN-DEVERGNE.

Broché et c a r t o n n é ...A paraître en septem bre 1963.

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S E I G N E M E N T T E C H N I Q U E

Classes Economiques

PRECIS D’ECONOMIE POLITIQUE, p ar J. POLY et J. ROCHE,

Classe de I " E. — B r o c h é 6,40 F; C artonné . . . . 8 F

Classe de 2' E. — B r o c h é 6,20 F; C a r t o n n é 7,80 F PRECIS DE LEGISLATION DU TRAVAIL, p a r M. RIDEAU.

Broché ... 5,80 F; C artonné 7,40 F PRECIS DE CORRESPONDANCE COMMERCIALE, par M. RIDEAU.

Broché 8,40 F

COMPTABILITE DES SOCIETES COMMERCIALES, p ar A. RAPIN et J. POLY. B r o c h é ... 9,80 F; C a r t o n n é 11,40 F

SOLUTIONS DE 65 EXERCICES DU « COURS DE COMPTABILITE DES SOCIETES » (DE A. RAPIN et J. POLY ), p ar J. GERMAIN et A. TURBIDE. B r o c h é 12 F COURS DE STENOGRAPHIE (S ystèm e Prévost-Delaunay), par

M. ARTAUD et M. TESSIER.

HANDEL UND WIRTSCHAFT, par J. KOSCHER.

Broché et cartonné...A paraître en septem bre 1963.

CES TITRES SONT EXTRAITS DE NOTRE

C A T A L O G U E E N S E I G N E M E N T 1 9 6 3 - 1 9 6 4

Publié en ju in 1963 '

en voyé gracieu'sement

aux membres de l'Enseignement qui en font la dem ande

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M A M « C^ Edit", 120, Boulevard St-Germain, PARIS (VI')

Nouveauté :

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SO M M AIRE

Pages CEUX QUI S'EN VONT ... 6

JOURNEE D'ETUDE DU MERCREDI 11 AVRIL 1962 ORGA­ NISEE A L'OCCASION DU CINQUANTENAIRE DE L'E.N.S.E.T. : TECHNIQUE ET SOCIETE... 11 ASSEMBLEE GENERALE DU 31 MARS 1963 ... 3 0 PROBLEME DES ANCIENS ELEVES CERTIFIES ... 6 6 QUESTIONS PEDAGOGIQUES ... 7 4 GROUPES R E G IO N A U X ... 81 LA VIE A L'E.N.S.E.T... 87 ELECTIONS AU COM ITE... 8 9 RETRAITES - MUTATIONS ... 91 DISTINCTIONS ■ NOMINATIONS ... 9 3 INFORMATIONS OFFICIELLES ... 9 5 LA VIE FAMILIALE... 9 9 CE QUE PUBLIENT NOS CAMARADES ... 103 OUVRAGES R EÇ U S... 105 TRESORERIE ... 107

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CEUX OUI S’EN VONT

René RICHARD (B 2 7 -2 9 ]

Nos camarades d’Epinal nous font part du décès de René RICHARD, Directeur du Lycée technique d’Etat. Nous publions ci-dessous le texte de l’allocution que notre camarade Paul BESSOT (B 27-29) a prononcée sur sa tombe.

A Madame Richard, à ses parents, à ses amis, notre Amicale adresse ses sincères condoléances et le témoignage de sa doulou­ reuse sympathie.

C’est un bien douloureux privilège qui m ’échoit aujourd’hui de rendre im dernier hommage à celui qui fut notre Directeur.

Après être passé par l’Ecole Normale Primaire, il prépare l ’Ecole Normale Supérieure de l ’E nseignem ent Technique où il entre en 1927.

De la même promotion que lui, j ’ai pu apprécier non seule­ m ent ses qualités de travailleur, mais aussi sa franche camara­ derie et sa fidèle amitié.

Après avoir professé à Cluny, puis dirigé l ’Ecole de Saint- Nazaire, il arrive à Epinal voici plus de 7 ans.

Son premier souci est de m aintenir l’Ecole dans ses tradi­ tions, c’est-à-dire travail, discipline et succès.

Il s’y applique rapidement et obtient bien vite les moyens d’agrandir les locaux, d’accroître le recrutement des élèves et les succès continuent à s’affirmer.

(9)

7

Mais s ’il demande à ses collaborateurs de se dépenser tou­ jours davantage, il sait aussi les guider et les encourager avec bienveillance. E t c’est en fin de compte dans le but d’en faire profiter les élèves.

Lui-même, prêchant d’exemple, assure souvent, en même tem ps que ses fonctions de direction, le remplacement d’un pro­ fesseur malade ou empêché.

Cependant, c’est vers les élèves que se porte toute son atten­ tion, je dirai même son affection.

Il les connaît tous, les étudie de près, surveille et encourage celui qui est défaillant, fait s o ld e r celui dont la santé l’inquiète, se penche sur la peine de celui qu’un deuil afflige et ils seront nombreux ceux qui, grâce à sa sollicitude, obtiendront leur di­ plôme et feront une belle carrière. Son coeur, pour eux, est d’une inépuisable générosité encore qu’il se défende d’en riem laisser paraître.

Aussi, grâce à son action et à ses solides qualités, l’Ecole peut-elle enregistrer des résultats fort enviables.

Mais s’il a pu si bien se consacrer à sa tâche d’Administra­ teur c’est parce qu’il avait, auprès de lui, une compagne admi­ rable, au dévouement et à l’affection sans bornes et auprès de laquelle il venait chercher encouragem ent et réconfort.

C’est alors, qu’en plein effort, remarquablement vaillant et dynamique, il est terrassé par un mal implacable.

Aussi, Madame, nous nous inclinons devant votre douleur. Puissiez-vous, ainsi que votre famille, trouver dans l’expression de la peine qui nous étreint tous, une consolation à votre chagrin.

Au nom du personnel, au nom de tous les élèves de cette Ecole, au nom de tous ses camarades de promotion de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignem ent Technique, j’adresse à celui qui fut un remarquable exemple et un bon camarade, un ultim e adieu.

D aniel BRAMERET ( 1 9 1 4 -1 9 6 3 ) (i.A . 3 7 -3 9 )

Alors que notre ami assurait encore ses cours le matin du 11 mars, une embolie l’em portait dans la soirée.

Ce fut pour ses collègues, pour ses élèves et pour la popu­ lation de Voiron, une douloureuse stupeur, car BRAMERET avait su, malgré une santé fortem ent ébranlée par une dure captivité, donner le meilleur de lui-même.

Sa carrière et ses qualités professionnelles sont retracées dans l’allocution reproduite ci-dessous, que M. Gaillard, Directeur du L.T.E. de Voiron, prononça avec une vive ém otion devant la dépouille mortelle de notre ami.

(10)

8

Le souci qu’il avait des autres amena BRAMERET à la CA de la M.G.EE.N., il assura le secrétariat du SNET en 1957 et 5s!

local, BRAMERET, membre actif du parti b.r .1.0., fut élu conseiller municipal en 1959 et, devenu adioint au maire, il fut un conseiller avisé et écouté. Ami des ieimes. Il s occupa surtout de la Commission des Sports. Il aida puis- sam m ent à la création de la Maison des Jeunes dont il était président du Conseil d’administration. Il fut un vice-président actif de l’Amicale laïque.

La foule si nombreuse qui entourait le catafalque dressé sur la place de la mairie, apportait à notre collègue trop tôt disparu,

1 nommage de ceux qui savent reconnaître l’intégrité et le dé­

vouement. ^

uc-A Mme BRuc-AMERET, à Jean-Louis son fils de dix ans, à sa V famille, les anciens élèves de l’ENSET disent leur amicale et

douloureuse sympathie.

Monsieur le Maire, Mesdames, Messieurs,

beaucoup de peine, je salue au nom de l’Adm inistration et de 1 Ecole la dépouillé de M. BRAMERET.

Notre cher collègue a fait toute sa carrière de professeur à brillant élève des Ecoles Normales d Albertville et de Clermont-Ferrand, il entrait en 1937 à l ’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignem ent technique.

professorat de M athématiques Sciences, il la quittait en 1939 pour partir aux Armées avec le grade d’aspirant w ^ guerre fut suivie d’une longue captivité de 5 ans M ^ade, M. BRAMERET rentrait en 1945, et devait attendre le rétablissem ent de sa santé pour prendre possession de son poste. Im patient de servir, il vint me voir pour me dire son désir de

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com m encer au plus tôt la carrière qu’il avait choisie et qu’il aimait.

Après son entrée en fonctions, rapidement il conquit l’estim e de ses collègues par sa droiture, ses grandes qualités morales et intellectuelles, l ’amabilité de son abord et sa serviabilité. Maître à la fois ferme et bienveillant, il prenait dès le début une très grande autorité sur ses élèves.

Sa compétence, son dévouement furent appréciés de ses ch efs successifs qui lui firent les rapports les plus élogieux. Tou­ jours promu au choix, il arrivait jeune à l’échelon supérieur de son grade et obtenait une nom ination dans l’ordre des Pal­ m es académiques.

Dès la création du Centre Pédagogique Régional, l’Inspection générale le chargea, en qualité de conseiller, de la form ation des jeu n es professeurs de m athématiques, tâche supplémentaire qu’il rem plit avec beaucoup de conviction.

Son activité débordait largement le cadre de l ’Ecole. D’autres vous diront l’animateur que la cité vient de perdre.

Nous pensions qu’il resterait longtem ps parmi nous. Certes sa santé altérée par la guerre l’avait obligé au repos à deux re­ prises. Mais son courage, sa vitalité nous faisait oublier qu’il avait beaucoup souffert de la captivité.

Rien ne nous préparait à cette subite disparition. Le m atin de sa m ort il assurait son service. Sa fin brutale nous consterne.

Monsieur le Recteur, M onsieur l’Inspecteur d’Académie, M onsieur le Proviseur du Lycée Champollion, Directeur du Cen­ tre Pédagogique, partagent notre peins et regrettent de ne pas pouvoir assister à cette cérémonie. A leur sym pathie je join s la nôtre et j ’exprime nos respectueuses condoléances à sa veuve, à son fils, à toute sa famille.

Cher M onsieur BRAMERET, vous nous quittez prématuré­ m ent. Mais l ’Ecole n ’oubliera pas ce que vous avez fait : ces années de travail où vous avez donné le meilleur de vous-même à la form ation de tant de prom otions d’élèves et de jeim es pro­ fesseurs avec ce souci constant d’instruire certes, mais aussi <i’éduquer.

Au nom de tous vos collègues et amis, de tout le personnel <8t des élèves, je vous adresse le suprême adieu.

Voiron, le 14-3-1963.

Le Directeur, A. GAILLARD.

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Jean-M ichel PRIBYL ( 1 9 3 1 -1 9 6 3 )

Notre camarade Jean-Michel PRIBYL (B 55-58) a été victim e d un accident d’automobile dû à l ’état de la route entre Reim s et Chàlons-sur-Mame, le 20 avril dernier. Son épouse, née Made­ leine FRIEDBLA’TT (F 54-57), qui conduisait, a été très griève­ m ent blessée.

Pour les professeurs du Lycée Technique de garçons de Reims, PRIBYL était plus qu’un collègue, c’était im ami arrivé en octobre 1952 comme maître d’internat. Déjà, il donnait toute satisfaction dans les fonctions parfois délicates qui lui étaient confiées. En mêm e temps, il préparait l’ENSET; ce double tra­ vail devait être couronné de succès, et en octobre 1955, il entrait en section B. Après une scolarité où son esprit mathématique épris de clarté et de précision, était remarqué, il fit son service militaire comme professeur à l’Ecole Militaire du Mans.

Il revint parmi nous en octobre I960 : Reim s devait être son premier et son dernier poste. Il s ’y signala aussitôt par la solidité de son savoir, sa valeur pédagogique; ces qualités, asso­ ciées à une rare facilité pour assimiler de nouvelles cormais- sances, le mirent en évidence. Esprit très ouvert aux transfor­ m ations de notre monde moderne, il n ’hésita pas, à la demande de l’Administration, à se convertir aux techniques mécanogra­ phiques, malgré l’énorm ité du travail, énormité qu’il pressentait avant même d’avoir commencé.

Il effectua différents stages dans les Compagnies de m achines à cartes perforées (6 m ois chez I.B.M.; d’autres chez BULL ou LC.T...). Il devint ainsi la cheville ouvrière de la Section des Techniciens Supérieurs de Mécanographie, dès son ouverture en octobre 1961; lui-même, il régla une bonne part des problèmes posés par l’installation de cette section entièrem ent nouvelle. Il y donnait tout son enseignem ent, en particulier auprès des futurs spécialistes de la m ise au point des m achines.

Nous n ’avons pas seulem ent perdu un collègue promis à vm brillant avenir, mais, bien plus, un charmant camarade, toujours aimable et souriant, estim é de tous et redoutable joueur d’échecs aux dires des spécialistes. Ceux qui l’ont connu dans sa vie pri­ vée savent qu’U y était semblable à lui-même, dans un ménage uni, où deux garçons (7 ans et 4 ans) très vivants, venaient encore ajouter à son bonheur.

N os condoléances, notre peine, n ’enlèveront rien à la dou­ leur, au malheur de notre camarade Mme PRIBYL et de ses enfants : qu’ils soient assurés que nous resterons à leur côté.

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Jowuiée d^Etude du Aietcfiedi 11 ttaxii 1962

ofiguni&ée à Vo4:c€mcn du

Cinquantenahe de TE.N.S.E.T.

T E C H N I Q U E ET S O C I É T É

par M . J can- Daniel R E Y N A U D

Professeur d’H îstoire du Travail et des relations industrielles

au Conservatoire national des A rts et M étiers

De quelle manière et dans quelle mesure le développement des techniques, de toutes les techniques de production, de trans­ ports, d’information, transforme-t-il la société où nous vivons ?

Il m ’a semblé que pour traiter ce sujet il était bon, non pas de s’attacher à faire une description m inutieuse des différentes manières dont la technique influe sur notre société, mais d’essayer de réfléchir sur la place qu’elle tient, sur la manière dont ce problème a été élaboré.

On peut dire très somm airem ent que notre société est née d’un événem ent historique, ce qu’on a appelé la révolution indus­ trielle, à la fin du xviii' siècle en Angleterre.

Cette révolution industrielle, c’était en bref la naissance d’une grande industrie, reposant notam m ent sur les m achines et elle sem blait m ettre au tout premier plan l’efficacité écono­ mique et peut-être l’efficacité sociale de la technique.

La caractéristique principale de cette révolution semblait être et est en grande partie son caractère technique ; c’était une transform ation des m oyens de production.

Ce pouvoir de la technique a suscité aussitôt et il a suscité aussi lors des différents rebondissem ents de cette révolution beaucoup d’espoirs, beaucoup de craintes également. Très sou­ vent on a cherché, dans le développement même des techniques, la solution d’un certain nombre de problèmes sociaux.

Un certain nombre de penseurs, de philosophes, de praticiens aussi ont essayé de fonder sur la technique même une philoso­ phie sociale, une philosophie du progrès, avec peut-être des espoirs excessifs. Mais il faut, je crois, commencer par l’examiner pour bien comprendre la nature du problème que nous nous

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posons, en nous demandant quels sont les rapports entre « tech­ nique » et société.

Je prendrai trois exemples de ces « utopies » :

La première espérait trouver dans le développement de Im dustrie le fondem ent même de l ’association, c’est-à-dire de 1 harmonie entre les différents individus qui participent à la production. Je veux parler ici de la doctrine de Saint-Simon;

— Une autre, fondée sur le progrès de l’efficacité et d’une o r g ^ is a tio n rigoureuse du travail, fonction d’un espoir de paix sociale, faisait le fond de la pensée d’un grand praticien : Taylor ; — La troisième émanait d’un grand industriel qui fondait sur les progrès de la m écanisation — et de la consom m ation .que cette mécanisation permettait — tous les espoirs d’un progrès, différent des précédents, mais qui semblait également ouvrir des portes très larges à l’avenir de notre société.

COUP D’Œ IL RAPIDE SUR CES TRO IS PENSEES Saint-Simon est peut-être surtout connu par toute une critique sociale, extrêm em ent vigoureuse, et à bien des égards clair­ voyante, qui en a fait le père des m ouvem ents socialistes dans 1 Europe du xix' siècle. C'est lui qui, un des premiers, a critiqué 1 organisation de la société ; c ’est lui qui, un des premiers aussi, a m ontré com m ent la propriété ne devait pas être un principe sacré, mais était un fait social qui avait subi une évolution et qui pouvait en subir d’autres. Il a aussi dénoncé, d’une manière vigoureuse, les conditions de travail qui étaient faites aux sala­ riés dans les débuts du xix' siècle. C’est lui qui a m ontré qu’avec le contrat de travail de ces salariés, il ne leur restait qu’une liberté très restreinte, qui a m ontré com m ent, du fait du manque d’éducation, du fait de l’im possibilité de prévoir l’avenir, il y avait une véritable « hérédité de la misère » (le m ot n ’est pas de Saint-Simon, mais il est emprunté à l’E xposition de la D octrine de Saint-Simon, par l’un de ses disciples). C’est lui enfin qui a lancé une formule qui, cette fois, est bien de lui et est restée célèbre : celle de « l’exploitation de l’hom m e par l’hom m e » où il voyait l’un des traits d’une société passée que la société future se devait d’abolir.

Ce n ’est pas là-dessus que je veux insister.

Les maux que décrit Saint-Simon ne viennent pas pour lui de l’industrie, ils ne viennent pas des nouvelles m éthodes de prô- duction et d’organisation qui sont apparues en Angleterre et qui com m encent, très tim idem ent, à faire leur apparition en France. Ils sont en réalité l’héritage du passé. Ils sont le reste d’une société d’im stade antérieur, pourrait-on dire, à la société indus­ trielle, où l’oppression, la violence tiennent beaucoup plus de place, et le remède à ces maux, toujours pour Saint-Simon, tient dans un mot très simple, le m ot « organisation ».

On peut dire que la philosophie de Saint-Simon est peut-être dans l’Histoire la première philosophie sociale qui non seule­ m ent se fonde sur le progrès même de la production, maTc qui donne comme remède, comme solution à ces problèmes, une organisation meilleure de la production.

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Qu’entend-il par « Organisation » ?

Il entend par là, en grande partie, ce que nous appellerions un certain degré de planification économique. Ce terme de « pla­ nification » est évidem m ent anachronique. Mais pour lui, orga­ niser, c’est obtenir que les différents moyens de production, les capitaux, soient répartis géographiquement et socialem ent selon les besoins des localités et selon les besoins des industries. C’est que ces capitaux soient confiés aux gens les plus capables de les faire valoir. C’est donc obtenir qu’il y ait une meilleure concor­ dance entre la distribution des moyens économiques et la hiérar­ chie des capacités individuelles, définies comme des capacités de production, qu’il s’agisse de la production au sens « exécution d’une tâche », qu’il s’agisse — et c’est surtout à celle-là que pense Saint-Simon — de la direction de l’organisation de la produc­ tion, bref du rôle des chefs d’entreprise.

Autrement dit, la solution que Saint-Simon entrevoit et qu’il esquisse aux problèmes sociaux qu’il décrit et aux difficultés so­ ciales qu’il souligne, c’est une meilleure organisation de la pro­ duction elle-même ; en un mot, c’est une solution d’efficacité.

S’il y a quelque chose qui caractérise cette pensée, c’est que, pour Saint-Simon, les problèmes sociaux sont des problèmes qui doivent être résolus par la meilleure efficacité de la production. Sa critique du systèm e social où il vit n ’est pas im e critique fondée essentiellem ent sur ses injustices, elle n ’est pas fondée exclusivem ent sur ses inégalités; elle est fondée beaucoup plus sur le fait que le systèm e n ’utilise pas les ressources disponibles de la manière la plus efficace possible et qu’il faut concevoir, qu’il faut peu à peu réaliser l’organisation qui assurerait plus d'efficacité.

Autrement dit — et c’est cela qui est peut-être l’idée de Saint-Simon la plus importante pour nous — la production est en elle-même créatrice d’harmonie entre les producteurs. Le seul fait que la société se détourne des activités de conquête, des acti­ vités militaires, des activités de violence, vers les activités de production, ce seul fait doit peu à peu faire progresser les vertus de l’association (on dira plus tard, quand le saint-simonisme sera devenu une religion, « les vertus de l’amour »); ce seul fait doit donc, à lui seul, rapprocher les divers producteurs.

Par conséquent, il faut en quelque sorte obtenir, en tournant le dos à un certain nombre d’héritages du passé, que « la méca­ nique enfante tout ce que son génie lui inspire », comme le dit YExposition.

Le but de cette société c’est de m ieux connaître et de mieux cultiver le monde. Comme ne l’a pas dit Saint-Simon, « il s’agit de passer à l’adm inistration des choses en renonçant au gouver­ nem ent des personnes ». La formule n ’est pas de lui, mais elle résume assez bien sa position.

Donc il n ’y a pas de conflit entre les producteurs du fait même que la production est utile. L’organisation, c’est en quel­ que sorte le produit naturel de la production poussé à ses lim i­ tes : l’organisation, c’est l’harmonie des producteurs et on peut dessiner une organisation économique qui repose sur une hié­ rarchie qui est sim plem ent celle des capacités.

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S ü y a un problème que Saint-Simon ne se pose pas, c’est celui de voir comment on choisit ces capacités. Le choix lui parait tout sim ple; il lui semble évident que les gens les m eil­ leurs sont ceux qui s ’imposeront, et par « les meilleurs », il faut entendre ceux qui sont les plus capables économiquement mais aussi, car ce sont les mêmes, ceux qui tout naturellement mon­ trent le plus d attachem ent à la chose sociale, m ontrent le plus lifiés^^ association, sont donc aussi, moralement, les plus

qua-En fait ce « systèm e » saint-sim onien a eu deux consé­ quences fort différentes : d’une part, la naissance d’une religion saint-simonienne, dont la vie a été assez brève — qui annon­ çait 1 avenem ent d’une ère nouvelle d’amour entre les hommes grace aux vertus de la production; d’autre part, ime véritable pépimere de grands constructeurs, de grands entrepreneurs de grands banquiers.

Dans Saint-Simon, les deux choses ne sont pas aussi distinc­ tes q u il nous le paraît aujourd’hui. Après tout, il y a un lien étroit entre ce que Saint-Simon appelle « le systèm e général des banques », chargé de l’ensemble de la production, et les vertus de 1 association que ce systèm e doit permettre de faire régner.

Voilà par conséquent un premier type de pensée. Vous voyez que ce n est pas par artifice que je le rattache aux problèmes de la technique ; ce qui caractérise cette pensée, c ’est que les possi­ bilités ouvertes par la technique (par la « mécanique », comme disent les auteurs, car à l’époque de Saint-Simon, le mot « tech­ nique » au sens où nous l ’entendons m aintenant n ’est pas cou­ rant), sont des possibilités de progrès matériels, mais en même temps des possibilités de réconciliation sociale, et les deux consé­ quences sont unies, il ne peut y avoir aucune division entre elles.

LA PENSEE DE TAYLOR

Taylor, vous le savez, est le père de l ’organisation scientifique du travail, c’est-à-dire d’un m ouvem ent pratique. Les idées de Taylor ont été probablement l ’un des principaux élém ents de la transformation du visage de notre industrie. Ces idées coïnci­ dent avec un second bond en avant de l’industrie, ce qu’on a appelé parfois la seconde révolution industrielle, celle de l’élec- tricité et celle du moteur à explosion.

Ce que je voudrais retenir aujourd’hui de cette pensée, ce sont les espoirs que Taylor fondait sur ces méthodes.

Taylor lui-même disait qu’il avait apporté des « recettes » ce qui est une chose non négligeable, mais que le plus important G était sa « philosophie » — le terme est de lui. Sa philosophie esperait en effet fonder sur une organisation plus rigoureuse du travail, sur l’efficacité du travail, une transform ation sociale.

Pourquoi ? Essentiellem ent pour deux raisons ; La première c e s t que l’organisation scientifique du travail est un moyen d’accroitre, rapidement, et sans investissem ent supplémentaire la productivité des industries.

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taire », car l’organisation taylorienne supposait nécessairem ent des équipements. Mais des équipements secondaires par rapport aux équipements de base, donc une possibilité d’augmenter rapi­ dement et à peu de frais la production.)

L’idée de Taylor était simple — elle a eu depuis un certain succès — : ce progrès de la productivité était de l’iiitérêt à la fois des employeurs et des salariés, puisqu’il permettait à la fois de diminuer les prix de revient et d’augmenter les salaires.

Taylor en tirait des conclusions très directes — il n ’a jamais été hom m e à s’embarrasser d’un excès de nuances — : les insti­ tutions qui jusque là semblaient défendre les intérêts des sala­ riés, par exemple les syndicats, devenaient à peu près inutiles — bien qu’il affirme n ’avoir contre elles aucune hostilité de principe.

En effet, que cherchaient les syndicats à l’époque de Taylor ? E ssentiellem ent à augmenter les salaires et à diminuer les heu­ res de travail. Or, l’organisation scientifique du travail, le progrès de la productivité à eux seuls suffisent à atteindre ces buts.

Bien plus, une partie de leur action est fondée sur des idées fausses, à savoir qu’il faut protéger les postes, protéger l’emploi. Au contraire, dit Taylor, plus on économisera le travail, plus on fera naître de nouveaux emplois. La productivité, c’est de faire naître des développements économiques qui ont pour consé­ quence l’augm entation de l’emploi.

On peut faire une objection à ce schéma. On dira ; « Mais en cas de conflit, qu’est-ce qui prouve que la direction va par­ tager les bénéfices de la productivité, qu’est-ce qui prouve qu’elle répartira les avantages entre profits et salaires, et qu’elle les répartira honnêtem ent ? »

La réponse de Taylor sur ce point — et c’est la deuxième rai­ son — consiste tout sim plem ent à dire : « Mais ce que j ’attends, c’est beaucoup plus que des m oyens d’efficacité, beaucoup plus qu’une productivité accrue, c’est, dans les rapports entre em- ployeuxÈ et salariés, l’avènem ent d’une science, science qui s’ap­ puie sur des résultats indiscutables et qui s’impose donc égale­ m ent à tous ».

Autrement dit, ici, le rêve de Taylor, c’est que la science devienne l’arbitre des conflits. Les m éthodes de marchandage où chacun essayait de faire valoir son point de vue et d’obtenir la meilleure part sont désuètes. M aintenant, dit Taylor, un ex­ pert, à partir des m éthodes rigoureuses de l’organisation scienti­ fique, dira à chacun ce qui lui revient.

L’ouvrier peut-il, dans cette organisation, être lésé ? Non, dit Taylor, car s’il a une remarque à présenter, il la présentera; on fera aussitôt sur sa plainte une enquête scientifique, et parce que cette enquête sera scientifique, on lui rendra nécessairem ent justice. Ou bien sa plainte ne sera pas fondée et on ne lui don­ nera pas satisfaction; ou bien il apparaîtra rigoureusement au cours de l’instruction de cette plainte qu’il avait raison, et on lui donnera satisfaction. Cette science doit donc s’imposer à la fois à la direction et aux salariés.

Pour être bref, je dirai que ce que réclame Taylor, ce qu’il annonce, c’est « une révolution mentale ». L’organisation scien­

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tifique du tr a v e l suppose qu’on accepte les idées nouvelles : l ’idée de productivité, l ’idée d’une science souveraine qui sert d’axbitre. L’application directe de cette technique, non seulem ent en elle- même n ’entraine pas de conflits, mais elle les supprime en prin­ cipe. L’application de cette technique, à elle seule, doit résoudre un certain nombre de problèmes sociaux.

LA PENSEE DE FORD

Là encore, ce n ’est pas moi qui parle de philosophie à propos de cette pensée, c’est Ford lui-même qui, à plusieurs reprises emploie le mot.

Quelle est l’idée de Ford ? Quelle est la situation dont il parle ?

Au fond, il s ’agit d’une situation analogue à celle que dé­ couvre Taylor. Pour Ford, il existe des possibilités, avec de nou­ veaux schém as d’organisation — notam m ent la mise en chaine du travail — de réduire très considérablement la quantité de temps nécessaire pour un travail donné. Donc, possibilité d’obte­ nir une augmentation de production très rapide, d’obtenir aussi, car c ’est après tout la grande découverte de Ford, que ce bien nouveau, ce bien de luxe qu’était l’automobile, devienne un bien relativement courant, un bien de grande diffusion. Ainsi la nais sance en quelques années d’une très grande industrie repose en bonne partie sur l’organisation nouvelle du travail dans cette industrie.

Quelle est la conclusion qu’en tire Ford ? Il n ’existe dans notre société qu’un seul vrai problème, c ’est d’assurer une bonne conduite des affaires, fondée sur de solides principes.

j ’ai intérêt, moi, à augmenter m es salaires, j ’ai même intérêt à payer des salaires élevés, parce que je veux que mes salariés achètent des automobiles. Et, plus généralement, notre industrie prospérera dans la mesure où la grande m asse aura un pouvoir d’achat suffisant. Or la « grande m asse », aujourd’hui, ce sont les salariés; par conséquent, nous autres industriels, nous avons intérêt, bien sûr, à diminuer nos prix de revient, mais de telle manière que cela augmente nos salaires et non les diminue. Car la seule manière d’augmenter notre production, c’est d’avoir une économie qui progresse, et la hausse des salaires entraînant l’aug­ m entation du pouvoir d’achat va dans l’intérêt de l’industrie. Il y a conciliation des intérêts.

Ceci entraîne aussi la baisse des prix car, dit Ford, si l’on avait continué à produire des automobiles chères, l’automobile serait encore une toute petite branche de l’industrie, occupant quelques centaines d’ouvriers et qui n ’aurait en rien connu la prospérité qu’elle connaît, qui n ’aurait en rien favorisé le déve­ loppement économique du pays. Que s ’est-il passé au contraire ? Il s ’est passé que nous avons serré nos prix au maximum, que nous avons même régulièrement baissé nos prix à mesure que nous nous équipions. C’est grâce à cela que l’industrie s’est dé­ veloppée.

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De plus, « bas prix », pour Ford, est synonym e de « grands bénéfices », car, dit-il, on gagne beaucoup plas en diffusant énor­ m ém ent un article, même si la marge bénéficiaire est faible.

Enfin, ajoute-t-il, notre entreprise a intérêt à faire une éco­ nom ie de travail, à la faire la plus grande possible. Mais c’est parce que nous avons réussi cette économie que nous ayons baissé les prix et augmenté les salaires. C’est pour cela que l’in­ dustrie automobile devient bien plus importante et qu’aujour­ d ’hui, au lieu d’employer quelques centaines d’ouvriers, j ’en em ­ ploie plus d’une centaine de milliers.

Autrement dit, « économie de travail » équivaut en réalité à accroissem ent de la productivité et accroissem ent des salaires.

Tout cela est dû à une bonne conduite des affaires qui repose essentiellem ent sur la confiance faite aux progrès de la mécani­ sation.

« La m écanisation », dit Ford, « est le nouveau Messie ». En effet, c’est de lui qu’on peut attendre le salut de la société, c’est de lui qu’on peut attendre la satisfaction de besoins qui parais­ saient jusque là contradictoires. C’est la m écanisation qui permet à la fois de baisser les prix des voitures, d’augmenter les salaires des ouvriers et d’accroître les bénéfices des entreprises.

« La m écanisation est le nouveau Messie. » Là encore, nous retrouvons le même thèm e, le thèm e qui, au fond, est commun à ces trois pensées ; l’idée d’un progrès, d’un progrès technique dont personne ne conteste l’importance et qui est à lui seul capable d’apporter la solution des principaux problèmes sociaux.

CE QUI MANQUE A CES PENSEES AFIN DE DEFINIR CORRECTEMENT LA PLACE DE LA TECHNIQUE

DANS NOTRE SOCIETE

Il y a en effet un point com m un très clair à ces trois exem ­ ples : c ’est ce que j ’appellerai un circuit court entre la technique et les résultats sociaux, qu’il s ’agisse de l’organisation bancaire de Saint-Simon, qu’il s ’agisse de l’organisation scientifique du travail de Taylor, qu’il s’agisse de la m écanisation et de la bonne conduite de l’industrie pour Ford. Toutefois ces pensées ont négligé com plètem ent un certain nombre de problèmes qui, à la réflexion, nous paraissent décisifs, par exemple les problèmes du pouvoir.

C ette hiérarchie des capacités que v eu t Saint-Simon, il n ’in­ dique pas com m ent la réaliser. Qui désigne ces capacités ? Com­ m ent se trient-elles ? Et ceux qui sont tout en haut de cette hiérarchie, qui sont supposés être les meilleurs, est-ce qu’ils ne peuvent pas avoir des défaillances ? De ce pouvoir qui leur est confié et qui est im m ense, ne peuvent-ils en abuser ?

Il en est de m êm e pour la responsabilité des industriels envisagée par Ford. On se félicite, bien sûr, de voir des indus­ triels souligner les devoirs des chefs d’entreprise. Mais que se passe-t-il si par hasard ces industriels ne suivent pas les conseils de Ford ? Que se passe-t-il si par hasard ils n ’ont pas la même conception de leur devoir à l’égard de leurs salariés ou à l’égard de l’économie générale ? Que se passe-t-il si par hasard ils

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dent un jour le sens précis de ce qui se passe dans leur entre­ prise, s ’ils se laissent aller à une politique du personnel qui n e correspond pas exactem ent à ce que Ford lui-même écrivait dans ses livres ? E t bien sûr, en prenant cet exemple, c ’est à Ford lui-même que je pense. Que se passe-t-il alors ? Quel est le m oyen de contrôler ou de faire échec à ce pouvoir ?

On pourrait poser exactem ent le m êm e problèm e pour Tay~ lor. Cette science nouvelle qu’est l’organisation du travail est- elle respectée par tout le monde ? Quels sont les moyens par lesquels elle peut se faire respecter ? C’est un problème qui jus­ qu’ici ne me semble pas avoir reçu une solution meilleure que celle que proposait, par exemple, Platon lorsqu’il disait que pour fonder la République idéale, il fallait ou bien que les rois devien­ nent philosophes, ou bien que les philosophes deviennent rois, les deux solutions étant, au total, aussi incertaines l’une que l’autre !

Plus on ignore ces problèmes du pouvoir, plus on ignore les groupes sociaux réels

Par exemple, Saint-Simon parle volontiers d’un « parti des industriels » ou d’un « parti des producteurs » qui réunirait, dans la France de 1820, tous ceux qui font en quelque sorte oeuvre efficace, à quelque niveau qu’ils soient. Ce parti ne laisse­ rait guère en dehors de lui que ceux qui sont inutiles : le s « frelons ».

Mais ce parti des industriels, ou ce parti des producteurs, qui réunirait les salariés et les dirigeants d’entreprises, il ne sem­ ble pas avoir eu beaucoup d’existence au xix' siècle. Il ne sem ble pas avoir réussi, même de nos jours, à se former.

De même, la pensée de Taylor n ’élim ine les syndicats que parce qu’elle les réduit à un rôle économique. Taylor et Ford les négligent com plètem ent parce qu’ils ignorent cette idée pourtant simple que le syndicat est aussi un groupe social et un contre- pouvoir, qu’il est un groupe de gens ayant en commun non seu­ lem ent certains intérêts, mais certains m odes de vie, certains espoirs communs (qui ne se réduisent pas à un simple résultat sur le marché, à im certain prix de la main-d’œuvre) et qu’il ne disparait pas, une fois ce résultat atteint

En d’autres termes, ce que nous révèle cet examen rapide des doctrines, c’est une vérité très simple : toute transform ation technique est en réalité une transform ation sociale.

Ceci est vrai à tous les échelons ; c’est vrai à l’échelon de l’entreprise. Introduire l’autom atism e dans une entreprise, ce n ’est pas seulem ent ajouter au matériel existant un certain nom ­ bre d’équipements, c’est changer des qualifications — ce qui s’avère particulièrement nécessaire au som m et de la hiérarchie — c’est transformer les circuits, c’est changer la définition même du produit qu’on se propose de fabriquer.

Autrement dit, c’est une transform ation d’ensemble que cette transformation technique qui consiste à automatiser.

Il en est de même dans une société : le développement de l ’industrie, c’est la création de groupes sociaux nouveaux d’entre­ preneurs, de salariés, et aussi de cadres, de techniciens. C’est donc non seulem ent l’acquisition d’un certain nombre de

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pétences, d’un certain nombre de connaissances, l’acquisition ■d’un certain nombre d’équipements, mais c’est aussi l’apprentis­ sage de groupes sociaux différents, la form ation de nouveaux groupes sociaux, parfois de classes sociales ; c’est aussi une trans­ form ation de la consom m ation. Bref, c ’est très généralement la naissance d’un ordre social.

Tâchons de le voir de façon détaillée en retenant trois pro­ blèmes que posent les trois exem ples que nous avons donnés au début de cet exposé.

A ssociation des producteurs, dit Saint-Simon. Tout le pro­ blème, c’est que l’exploitation de l ’hom m e par l’homme telle que l ’a décrite Saint-Simon n ’est pas seulem ent un reste d’une phase antérieure. C’est aussi un problème en partie nouveau: au début de l’industrialisation, le pouvoir que possède l’entrepreneur sur ses salariés est un pouvoir extrême, un pouvoir sans contre­ partie. Cela reste vrai dans toute la première moitié du xix' siè­ cle, et cette extrême inégalité des pouvoirs économiques et même des pouvoirs politiques, peut entrainer des conséquences graves.

L’amélioration de la production, elle, ne signifie pas néces­ sairem ent une amélioration générale, comme le prouve l’histoire de la condition ouvrière dans la première moitié du xix' siècle. Les bénéfices de l’industrialisation sont fort incertains pour les salariés, pour des raisons économiques évidentes : la nécessité d ’augmenter très rapidement les investissem ents, donc de con­ sacrer une partie importante du revenu aux investissem ents, m ais aussi l’inégalité des pouvoirs de négociation entre les diffé­ rentes parties. Le travail des enfants, les conditions de logem ent des travailleurs, l’irrégularité de l’emploi, le chôm age — tous ces phénom ènes qui sont contemporains de l’industrialisation.

Tout le monde sait d’ailleurs que cette période du xix' siècle est au contraire une des périodes les plus violentes de notre histoire sociale, une des périodes les plus sanglantes même, celle où il y a le plus d’ém eutes et de répressions de l’ém eute, celle justem ent où les différents groupes de producteurs s ’opposent le plus, et le meilleur symbole en est la révolution de 1848, faite au nom de l’association des producteurs et qui s’achève quelques m ois après les journées de Juillet.

Quant à Taylor, on peut dire qu’il a ignoré que l ’organisation n ’engendrait pas seulem ent une augm entation des quantités produites et une baisse des prix de revient, mais aussi une trans­ form ation des types d’activité professionnelle, de la qualification des gens employés, une transform ation des métiers, bref une transform ation de tout l’édifice professionnel.

L’organisation scientifique du travail doit d’abord, dit Taylor, exiger de l’ouvrier une discipline stricte par rapport aux instruc­ tion s qu’il reçoit. Elle transfère les tâches de conception du niveau de l’atelier à celui du bureau et, plus généralement, du niveau des exécutants à celui de la direction ou de ses délégués. C’est donc un déplacement du lieu où s ’exerce la pensée.

Cela signifiait peut-être — comme Taylor le souligne — une meilleure exécution des tâches dans la mesure où elles étaient plus étudiées et où l’on définissait des manières plus efficaces de les faire. Mais cela signifiait aussi la création d’un nouveau type d ’ouvrier, que nous connaissons bien car il a prospéré depuis

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l ’époque de Taylor : ce que nous appelons en France l’ouvrier spécialisé, c’est-à-dire cet ouvrier qui n ’a pas vraiment un métier, qui n ’a pas une qualification réelle, qui n ’a pas xme form ation professionnelle poussée, m ais qui peut tenir un poste où il se recommande par des qualités de sûreté, de rapidité.

Cela ne signifie pas que les ouvriers de m étier disparaissent. Nous savons bien que la pénurie d’ouvriers de métier n ’a prati­ quement pas cessé depuis le xix' siècle. Mais on les trouve plutôt dans la préparation des tâches, le réglage, l’outillage, le con­ trôle. En fait, une bonne partie des tâches de production ne repose plus sur des professionnels, mais sur des ouvriers spé­ cialisés.

Cela signifie donc un équilibre des qualifications profession­ nelles prolondém ent différent. L’ouvrier n ’est plus le produc­ teur, il n ’est plus l’homme sur qui repose le soin de la production ; cette tâche est de plus en plus dévolue aux buieaux. En d’autres termes, l’édifice professionnel tout entier s ’est transformé et l’indépendance que ses qualités professionnelles pouvaient assu­ rer à l’ouvrier dans l’atelier où il travaillait est largement entamée.

Une des conséquences lointaines de l’organisation scienti­ fique du travail — et à vrai dire ce n ’est pas Taylor qui en porte la responsabilité, c’est tout un mouvement dont il n ’est que la forme la plus poussée, la plus avancée — c ’est d’affaiblir les syn­ dicats traditionnels de m étiers qui reposaient sur ce rôle fonda­ m ental de l’ouvrier qualifié dans la production et de favoriser au contraire un autre type de syndicalisme, dit « syndicalisme d’in­ dustrie », justem ent parce qu’il doit regrouper des gens dont le m étier est mal défini. Le groupement essentiel, actuellement, est le groupement local, le groupement de m asse, et non plus le regroupement par qualifications déterminées.

C’est une leçon un peu différen te qu’on p eu t tirer de l’évé­ nem ent contre lequel les espoirs de Ford son t venus se heurter, c’est-à-dire tout sim plem ent la crise économique de 1929 aux Etats-Unis qui a porté un coup très dur à cet optimisme techni­ que de Ford que nous avons décrit.

La crise de 1929 a révélé cette vérité très simple, que la con­ sommation, que la prospérité ne dépendent pas seulem ent d’im équipement et des possibilités de production. La meilleure preuve que cette idée simple était cependant difficile à acquérir, c ’est qu’à lire les ouvrages de Ford postérieurs à la crise, on s ’aperçoit qu’il est incapable d’en rendre compte : ce phénom ène est telle­ m ent contraire à sa pensée qu’il ne lui donne pas de place. Les explications qu’il propose ne sont jam ais à la mesure de ce qui se passe. Tantôt, c’est sim plem ent im e crise comme on en a connu beaucoup, qui notam m ent est due au fait que beaucoup de gens ne travaillent pas comme ils le devraient. Tantôt c’est im e faiblesse des industriels qui n ’ont pas fait leur devoir. Et en ce sens, la crise est saine parce qu’elle va ramener les industriels dans le droit chemin. Tantôt encore Ford tombe dans le « com­ plot bancaire » : tout cela vient de Wall Street, des banquiers « la mécanique »...

Toutes ces explications sont évidem m ent insuffisantes, elles ne sont pas à la mesure des faits réels. La raison en est que.

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