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Unidades de armazenamento externo

Existem também dispositivos que têm as duas funcionalidades, comportam-se como sendo de entrada e também como sendo de saída. Estes são designados por dispositivos de entrada/saída (input/output, em inglês) ou mistos. É o caso típico dos discos rígidos, das unidades leitoras/gravadoras de disco óptico (CD/DVD), das memórias “pen drive” ou até da câmara fotográfica digital, que embora sendo primordialmente um dispositivo de entrada, também permite que se escrevam, a partir do computador, ficheiros na sua memória.

A forma mais fácil de adicionar mais espaço de armazenamento é ligar um disco rígido externo.

Se adicionar um disco rígido externo, este não poderá funcionar como o seu disco rígido primário onde irá instalar o Sistema Operativo, mas poderá utilizá-lo como um disco rígido secundário para armazenar programas e ficheiros. Adicionar um disco rígido externo é uma boa forma de criar bastante espaço adicional para armazenar fotografias digitais, vídeos, música e outros ficheiros que exigem uma grande quantidade de espaço em disco.

Para instalar um disco rígido externo, só tem de o ligar ao computador e ligar o cabo de alimentação. A maioria destes discos rígidos são ligados a uma porta USB, mas alguns ligam-se a uma porta Firewire (também conhecida por IEEE 1394) ou a uma porta SATA série externa (eSATA).

Outros dos meios de armazenamento mais populares para fins de armazenamento e arquivo são o CD e o DVD29. No último, apesar de uma dupla nomenclatura, existe uma versatilidade no sentido em que há a possibilidade de armazenar diversos tipos de conteúdos, como dados, áudio e vídeo, graças à elevada capacidade disponível. Existem DVD com capacidades que vão de 4,7 GB a 18 GB, dependendo de serem de simples ou dupla-face, ou de simples ou dupla-camada.

29Digital Versatile Disc ou Digital Vídeo Disc

Periféricos (ou dispositivos) de entrada, saída e entrada/saída | 28 Ilustração 27: Plotters

Ilustração 28: Disco rígido externo

Igualmente medindo 12 cm de diâmetro, o CD é um formato mais antigo que surgiu no mercado musical por volta de 1980 e permite o armazenamento de 650 ou 700 MB de dados.

Nos últimos tempos assistiu-se a mais uma guerra dos gigantes da electrónica sobre o novo formato que irá suportar a nova geração de armazenamento. Em discussão esteve o HD-DVD e o Blu-Ray. No entanto em 19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a decisão de não continuar com o desenvolvimento, fabricação e comercialização do HD-DVD. Segundo Atsutoshi Nishida, presidente da Toshiba, a decisão da Warner Bros em usar exclusivamente o Blu-ray foi preponderante para a tomada dessa decisão.

No caso do Blu-Ray, a capacidade pode variar entre os 25 Gb para 1 lado, 1 camada e os 100 Gb, dois lados, duas camadas.

Os três formatos existem em diversas versões:

Padrão Gravável Regravável

CD CD-R CD-R/W

DVD DVD-R e DVD+R DVD+RW e DVD-RW

BD-ROM BD-R BD-RW

CD CD-R CD-R/W

DVD DVD-R e DVD+R DVD+RW e DVD-RW

Nas empresas, é vulgar usarem-se fitas magnéticas para cópias de segurança, dado que se conseguem elevadas capacidades de armazenamento. A redução dos custos de fabrico, a evolução tecnológica que permitiu mais capacidade e a disseminação do formato SATA para os discos rígidos, tornaram-nos grandes, rápidos e baratos, para além de fiáveis, para os processos de salvaguarda de dados críticos à empresa.

Unidade de disquetes

Esta unidade permite aceder a disquetes que são discos magnéticos flexíveis - floppy disks, uma versão anterior e inferior ao disco rígido, porém, com a vantagem de poderem ser removidos

Periféricos (ou dispositivos) de entrada, saída e entrada/saída | 29

do equipamento, ou seja, são portáteis, permitindo seu transporte ou armazenamento, evitando a sua perda, caso as informações que se encontram na memória do computador venham a ser apagadas ou danificadas.

As disquetes são locais físicos de armazenamento magnético. Embora sejam selados com uma capa rígida de plástico, resumem-se a um disco magnético que pode ler e gravar dados.

Existem disquete de tamanhos diferenciados, os mais conhecidos são os de 5,25 polegadas que evoluíram para 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento de cerca de 1,4 MB (genericamente).

Porque oferecem e disponibilizam pouco espaço para armazenamento de dados e por poderem apresentar muitos problemas (qualquer campo magnético é capaz de destruir as informações gravadas), as disquetes caíram em desuso, sendo substituídos por CDs, DVDs e Pen Drives.

A instalação de unidades de disquetes, faz-se basicamente seguindo as instruções do fabricante e é normalmente como instalar um disco rígido externo, já referido na página 21 em que só se tem de o ligar ao computador e ligar o cabo de alimentação. A maioria destes discos rígidos são ligados a uma porta USB, mas alguns ligam-se a uma porta Firewire (também conhecida por IEEE 1394) ou a uma porta ATA série externa (eSATA).

Algumas unidades de disquete podem não necessitar de ligação de cabo de alimentação, fazendo-se a alimentação também através do cabo USB que liga diretamente ao computador.

Unidades de fita magnética

Estas unidades de fita magnética (ou banda magnética) são uma forma de armazenamento não-volátil que consiste numa fita plástica coberta de material magnetizável muito similar às antigas cassetes. A fita pode ser utilizada para registo de informações analógicas ou digitais, incluindo áudio, vídeo e dados de computador.

A necessidade de efetuar uma cópia de segurança para salvaguarda dos dados encontra a melhor forma nestas unidades de fita, quer devido à sua enorme capacidade, quer devido ao seu custo.

Periféricos (ou dispositivos) de entrada, saída e entrada/saída | 30 Ilustração 29: Unidade de

disquetes

Na instalação destas unidades externas devido a especificidades técnicas, deve seguir-se as instruções do fabricante. São fornecidas em kit que contêm as instruções a seguir.

Modems

A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. É um dispositivo eletrónico que modula um sinal digital numa onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefónica, e que demodula o sinal analógico e o reconverter para o formato digital original.

Utilizado para ligação a Internet, outro computador.

O processo de conversão de sinais binários para analógicos é modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem reverte o processo (chamado demodulação). Ambos os modems devem estar a trabalhar de acordo com os mesmos padrões, que especificam, entre outras coisas, a velocidade de transmissão. Os primeiros modems analógicos eram externos.

A instalação de modems externos é atualmente reconhecida pelos sistemas operativos. No entanto o fabricante fornece os controladores que devem ser usados quando o reconhecimento automático pelo sistema operativo não acontece.

Software

Um sistema informático não é constituído apenas por dispositivos físicos ou de hardware. Para que esses dispositivos possam realizar algo de útil, torna-se necessária a intervenção de uma outra componente, esta já não física, mas de natureza lógica – o software.

Software | 31 Ilustração 31: Modem Ilustração 30: Unidades

de tape e fita magnética

O software é o conjunto de todos os programas que possibilitam desde o funcionamento do próprio sistema e sua gestão ao mais baixo nível, até à realização das mais variadas tarefas como a elaboração de gráficos, o tratamento de texto, a contabilidade da empresa, jogos, etc..

É prática corrente dividir o software em dois tipos:

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