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Le V a la is d'il y a 5 0 0 0 ans
Nous sommes très vieux. Les preuves d'une existence valaisanne cinq fois m illé naire se multiplient. Elles captivent le monde savant. Le professeur Marc-R. Sau ter, de l'Université de Genève, en a exhibé d'irréfutables, notamment à Saint- Léonard et à Collom bey-M uraz. Une conférence qu'il a faite fout récemment là-dessus au Collège de Sion, à l'occasion d'un congrès des sociétés savantes, a éclairé un public érudif de toute la Suisse. Il y a donc à coup sûr cinq mille ans que notre haute vallée du Rhône est habitée. Petit de taille, le Valaisan « néoli thique » s'affirme déjà un individu énergique et industrieux. La race est à ce point caractérisée qu'on se demande s'il ne faut pas lui faire une place à part dans les civilisations de cette lointaine époque, malgré les affinités évidentes de sa pote rie, de ses armes, de son outillage, avec ceux du monde méditerranéen. A l'au rore de sa préhistoire, le Valais est déjà original. Avant de céder la plume à notre collaborateur Emile Biollay, qui nous a communiqué son enthousiasme, p ro nostiquons que ces fouilles vont bientôt attirer aussi les profanes, les simples curieux. On sait quel afflux de visiteurs ont valu à certaines localités françaises les trouvailles des archéologues. C'est une autre page du tourisme valaisan qui s'ouvre. Vu l'importance pour la Suisse et l'Europe tout entière des vestiges mis à jour chez nous, il semble évident que d'ici peu les lieux de leur découverte seront très courus. Soutenons les préhistoriens ! Treize Etoiles.
L ’archéologie nous rattache
aux origines de l’Europe
Les fouilles
de Sion
C ela a c o m m e n c é au m ilieu d u tro isièm e m illénaire, vers l’an 2500 a v a n t J.-C ., à tro is siècles près. C ’était, en Valais, l’époque de la p ie rre polie, le n éo lith iq u e p o u r les intim es. A l’ouest de Sion, à quelques pas de l’actuel service des au tom obiles, les in d i gènes d ’alors fa ç o n n è r e n t des dalles de p ie rre et les d ressèrent sur u n te rra in qui d e v in t plus t a r d u n b eau verger, à la surface d u q u e l certaines d ’e n tre elles é m erg eaien t en co re il y a quelques années seulem ent, sans é m o u v o ir p ersonne. Elles n ’o n t pas ém u d a v an tag e, o n s’en d o u te , les e n tre p re n e u rs qui f u r e n t chargés de c o n s tru ire des im m eubles en ces lieux. U n e n tr e p r e n e u r n ’est pas u n archéologue.
P o u r t a n t , si l’on exam in e d ’u n p e u près celles de ces dalles q u i o n t été mises à jo u r a c tu ellem en t, on co n sta te q u ’o nze dalles au m o in s o n t été décorées de g ra v u res diverses. Il n ’y en a que q u a tr e d o n t o n puisse d ire avec c e r titu d e q u ’elles n ’o n t reçu a u cu n e d é c o ra tio n .
O r ces dalles n é o lith iq u e s de Sion p r e n n e n t place p a r m i les plus anciennes re p ré s e n ta tio n s h u m a in e s de l’E u ro p e t o u t entière, G rèce com prise. Elles se r a t t a c h e n t à c e tte civilisation « m in o en - ne » d ’orig in e crétoise d o n t o n r e tr o u v e ju sq u ’au P o rtu g a l des vestiges très ap p a re n té s à nos dalles valaisannes. L ’u n e de celles-ci re p ré se n te u n p erso n n a g e arm é d ’u n p o ig n a rd : on a re tro u v é au P o rtu g a l des p o ig n a rd s d ’u n ty p e id en tiq u e. Des p la q u e tte s en schiste p o rtugaises p o r t e n t la m ê m e d é c o ra tio n q u e les dalles valaisannes, etc...
M ais les dalles n éo lith iq u es de Sion d e v a ie n t c o n n a ître un singulier destin. A l’âge d u c u iv re s’é ta b lit la civilisation dite « c a m p a n ifo rm e » p a rc e q u e la p o te rie f o u r n i t alors essentiel le m e n t des bases en f o r m e de cloche. O n en a r e tr o u v é à Sion de n o m b r e u x tessons, d o n t certain s o n t p erm is de re c o n s titu e r un vase p resq u e co m p let... C ela n ous ra m è n e vers l’an 2400 a v an t J.-C . au plus t ô t et à l’an 1800 au plus ta rd . N o s dalles n é o lith i ques o n t été alors retaillées, parfo is brisées, et réem ployées à l’é rectio n de cistes, c’est-à-dire, de to m b e a u x en fo rm e de cais sons. C e rta in s cistes c o n te n a ie n t des jarres c a m p an ifo rm es.
E n fin , plus ta rd , ces to m b e s o n t été violées. Les violeurs, c o m m e à l’o rd in a ire , faisaient m ain basse sur les objets déposés dans les to m b es. C e t in c id e n t f r é q u e n t v ie n t c o m p liq u e r le p r o blèm e de la d a ta tio n . A u voisinage de ch a q u e ciste, o n a re tro u v é au m oins u n e ja rre brisée. F au t-il a d m e ttr e q u e ces jarres se t r o u v a i e n t p ré c é d e m m e n t à l’in té r ie u r des to m b e s ? D ans ce cas, elles é ta ie n t elles-mêmes d ’é p o q u e c a m p a n ifo rm e et servaien t à recueillir les ossem ents d u m o r t après d é c h a rn e m e n t du cadavre, d é c h a rn e m e n t q ue l’o n o b te n a it soit p a r in h u m a tio n , soit par sim ple e x p o sitio n à l’a ir libre. P e u t-ê tre p e ig n a it-o n les os a v an t de les m e ttr e en ja rre ? O n a r e tr o u v é des ossem ents jetés à l’exté rie u r des cistes au m o m e n t de la v io latio n . L’analyse q u ’en fera le la b o ra to ire d ’a n th ro p o lo g ie de l’U n iv e rsité de G enève nous d ira sans d o u te si ces os a v aien t été p ré a la b le m e n t peints.
En 1961, u n h e u re u x h asard v o u lu t q u e le professeu r Pierre A trig o n i, de Sion, d é c o u v r ît q u ’u n e dalle, mise à jo u r p ar des ou v rie rs q u i o u v r a ie n t u n e tra n c h é e de canalisation, a p p a rte n a it
à u n to m b e a u . Il a lerta aussitô t M. F.-O . D ubuis, arch éo lo g u e can to n a l. F in alem en t, le F o n d s n a tio n a l suisse p o u r la rec h e rc h e scientifique accepta de fin a n c e r les fo u il les p o u r les d e u x tiers et l’E t a t d u Valais p o u r u n tiers. Le plus difficile é ta it de tr o u v e r u n spécialiste p o u r les c o n d u ire, u n p ré h isto rie n qui disposât à la fois du te m p s et de la c o m p é te n c e voulus. Le pro fesseu r M a rc -R . Sauter, de l’U n iv e r sité de G enève, f u t ch arg é de c e tte re sp o n sabilité. « C ’est u n c h a n tie r très difficile », n o u s a-t-il confié lui-m êm e. Aussi a-t-il désigné p o u r c e tte tâ c h e M. O livier-J. B ocksberger, pro fesseu r à Aigle, q u i a lo n g te m p s travaillé sous sa d ire c tio n , et d o n t divers t r a v a u x personnels o n t fait u n des m eilleurs connaisseurs de la p ré h is to ire valaisanne. A son t o u r , il f o r m e lui- m êm e des c h e rc h e u rs valaisans. N o u s so m mes allé l’in te rv ie w e r. (Puisse-t-il ne pas t r o p sou rire de n o t r e bel exposé !...)
— Mais, lui a v o n s-n o u s d e m a n d é , to u te s ces dalles n éo lith iq u es dressées, q u ’est-ce q u e c’é ta it ?
— Je n ’en sais rien, m ais je le saurai p e u t- ê tr e u n jo u r. A u j o u r d ’h u i m êm e, M. H é r itie r , u n de mes ouvriers...
A Saint-Léonard, un témoin de l’âge du bronze
— Mil huit cents ans avant
Jésus-Cbrist ! Oui, monsieur, la maison que nous cherchons est fo rt ancienne !
C ’est O livier Bocksberger, le jeune et talentueux archéo logue d'Aigle qui me parle en ces termes.
— Et mon ami Salamin,
adjoint de l’archéologue can tonal du Valais, vous dira la même chose !
Je suis à Saint-Léonard, sur l’éperon rocheux qui do mine la petite cité de la plai ne, cité riante et lumineuse sous le soleil ardent qui tom be verticalement.
Là, un campement insoli te : des tentes, dont une mili
taire qui sert de laboratoire, d ’office, de bureau à une troupe de quinze archéolo gues, en train de fouiller le sol pour y découvrir les res tes d ’une cabane de l’époque du bronze.
Ils sont quinze, oui, animés d ’un même esprit de cama raderie et d ’humanisme, venus de tous les cantons, du Va lais, de Vaud, de Genève et même de l’étranger :
Sébastien, un gars au re gard d ’aigle, est chargé d'éta blir les relevés des fouilles. C ’est un chantier limité par des fils tendus et fixés à des pieux qui servent de coordon nées, situé entre deux parois
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E n a t t e n d a n t de c o n n a îtr e la suite de c e tte histoire, o n p e u t p r o n o s tiq u e r sans d a n g e r q u e d ’ici q u e lq u e d ix ans Sion sera u n des sites p ré h isto riq u e s les plus co u ru s d ’E u ro p e . Ces professeurs obstinés, q u i n ’o n t d ’a u tr e joie q u e celle de c o n n a ître , ne c o n tr ib u e n t pas se u lem en t au p ro g rès des sciences.
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Dalle n é o l ith i q u e de Sion à fig u r a tio n a n t h r o p o m o r p h i q u e . De h a u t en bas : p e n d e n tif de p o it r in e , bras et ma ins, cein tu r e et p o ig n a r d de ty p e m in o en .
f D e s s i n d e M . G e r d G r a e s e r , d ’a p r è s la r e c o n s t r u c t i o n de M . O l i v i c r - J . B o c k s b e r g e r . )
vertigineuses de rochers gris. Je ne sais image plus virile et plus chargée de lumières denses que celle de ces jeunes hommes au corps brûlé, ma culés de poussière, penchés sur des pierres préhistoriques.
— N ous travaillons d ’ar-
rache-pied pour gagner du temps. Tous ces jeunes gens sont des archéologues béné voles, passionnés de leur mé tier, me dit Salamin.
— A vez-vous reçu des sub
sides ?
— Oui, l’Etat du Valais
fait énormément maintenant pour l’archéologie. Je tiens à le remercier ici publique ment.
— Et qu’avez-vous décou
vert jusqu’ici ?
— Des tessons, des osse
ments et une pierre romaine avec un fragement d ’inscrip tion. Cela prouve que les Romains s’étaient installés là, la plaine étant trop maré cageuse à cette époque.
— Com m ent résolvait-on le problème de l’eau en ce temps ?
— Comme maintenant, me
dit Bocksberger, s o u r i a n t
dans sa barbe à collier.
Tenez !
Un jeune gars, en effet, arrive au sommet du chemin, charriant sur ses épaules une
« boille » d'eau qu’il est allé
chercher dans la plaine. Ici, c’est le domaine du prim itif. Cuisine : un foyer de pierre, des marmites, du
bois. Madame Bocksberger
fait les repas pour toute la
troupe. O n économise l’eau, mais on se rattrape sur les produits du pays, et spécia lement sur ce magnifique jus que donnent les raisins parti culièrement sucrés de Saint- Léonard...
Travail aride, travail cons ciencieux, millimètre par mil limètre, l'archéologie est de venue une science de préci sion.
— N ous notons la place
exacte de nos trouvailles, comme la hauteur où se trouvait l'objet. Puis, le soir, nous recopions toutes ces in dications dans des cahiers spéciaux qui iront aux archi ves de Sion.
Le ven t souffle soudain, un v en t chargé de parfums de thyms et de joubarbes —
c’est, là-haut, le paradis de cette plante méridionale — des tourbillons de poussière noire tournent dans le ciel, les hommes balaient, balaient pour y voir clair.
Un chantier, là-haut, invi sible de la route, seize archéo logues, à la recherche d ’une cabane de l’âge du bronze dont ils ont déjà découvert les murs et certaines fonda tions, le Valais sera, peut- être, un des rares cantons à posséder un témoin si impor tant de l’âge du bronze, cette période encore si mystérieuse de notre histoire.
'~j)ôtins vaiaisans
Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré
M o n cher,
A quelques jours d ’u n mois où l’on va passer sim ultaném ent à la cueillette des raisins et des suffra ges, il fa u t a d m e ttre que dans l’u n et l ’a u tre cas la récolte sera abondante.
Les grappes, qui avaient fait u n peu de « sur place » p e n d a n t les froids d ’ao û t et du d é b u t septembre, reçoivent m a in te n a n t les caresses des jours chauds et du f œ h n n o c tu rn e s bienfaisants. E t après avoir beau coup appréhendé et m êm e gémi, j’espère q u ’on pas sera aux conclusions agréables. M. Cachin, le directeur de l’O PA V , tro u v e ra une explication telle que « le miracle d ’o cto b re » p o u r ren d re le 63 alléchant et nul do u te q u ’il le sera vraim ent.
Viens p re n d r e la te m p é r a tu re de ce pays dans une quinzaine de jours.
L ’in té r ê t p o u r toi sera double puisque, sim ultané m e nt, on sera en pleine récolte de suffrages que vingt- q u a tre candidats désireux de siéger sous la coupole fédérale gla n ero n t à travers le pays p o u r se r e tro u v e r neuf à avoir o b te n u la cote m inim um .
Déjà un journal très sérieux de ce pays a parlé de « beau sport en vue », plaçant ainsi la nomination des plus hautes autorités du pays au rang de la coupe valaisanne de football et du championnat suisse de hockey sur glace, selon une saine hiérarchie des valeurs.
Régénérés p a r ce coup d ’envoi civique, les citoyens v o n t s’arm e r de l’objet le plus efficace dans u n e telle c o m p étitio n et faire passer tous leurs bons sentiments et toutes leurs rancœ urs p a r la pointe... d ’un C aran d ’A che bien taillé.
Puis t o u t re n tr e r a dans l’o rd re com m e d ’habitude. Ces perspectives ne d oive nt p o in t nous faire oublier les événem ents du mois.
Il y eut, ces jours derniers, deux inaugurations d’am énagem ents électriques, l’u n canalisant les eaux de la Lizerne et de la Morge, l’a u tre enserrant der rière u n m u r élégant la partie la plus élevée de la D ranse d ’E n tre m o n t.
Ce f u re n t chaque fois des occasions de nous réjouir de nos richesses si longtem ps insoupçonnées et de défi n ir d ’une m anière précise les destinées respectives de l ’eau et du vin.
C’est dans une envolée entendue à l’une de ces manifestations que les paroles suivantes s’échappèrent du président général de l’œuvre entreprise : « Les investissements sont le seul gage d’amour qu’une société anonyme puisse donner aux autorités d’un pays. »
Q u e voilà u n réalisme qui nous change du bla- bla-bla factice récité o rd in a ire m e n t en pareilles occa sions. O n sait au m oins à quoi s’en tenir.
P ar b o n h eu r, il nous reste d ’autres milieux où les sentiments p e u v e n t s’épancher en m e tta n t encore dans la voix les trém olos préparés au f o n d d ’une gorge serrée p a r l’ém otion.
Ainsi v it-o n n a ître il y a peu de jours u n e « Ligue ' valaisanne p o u r la p ro te c tio n de la n a tu re ».
Sa première activité, outre celle d’élire un comité, fut de voter une résolution clouant au pilori tous les gens de ce pays « et ceux du dehors » qui gratifient
la n a t u r e des reliefs de le u r pique-nique, p r e n a n t ainsi nos routes, nos clairières et nos coins de bois p o u r des dépotoirs.
Q ue voilà une réaction qui p o u r n ’être p o in t n o u velle, est saine. Seulement voilà, cela présuppose une éducation beaucoup plus efficace que des ukases d o n t t o u t le m o n d e se fiche com m e d u tiers et du quart.
Très officiellement, u n e fête était organisée cet été sur u n alpage d o n t devait bénéficier l’église du village le plus proche. O n y encaissa beaucoup d ’argent et laissa au Seigneur le soin de n e t to y e r la place jonchée de v erre brisé, de papiers gras et de détritus de toutes sortes. Mais le Seigneur ne s’abaisse pas à de telles besognes. L ’exemple v e n a n t de haut...
Enfin, espérons que l’appel sera entendu.
D ans m a ville, qui a a nnonc é réc e m m e n t le projet de s’a g ra n d ir en « r e m e tta n t ensemble » ce qui fu t autrefois divisé, c’est-à-dire en faisant u n seul M ar- tig n y avec la Ville et le Bourg, on s’apprête à ou v rir ces jours prochains u n C o m p to ir.
C ’est u n e m anifestation te n d a n t à devenir tr a d i tionnelle. C e tte année, nos amis vaudois se ro n t à l’h o n n e u r puisque la journée officielle leur est réser vée. Espérons que dans u n stand au moins o n aura eu le b o n g o û t d ’avoir en réserve une caisse de « Saint-S aphorin » ou du « M o n t-su r-R o lle », p o u r faire d é m e n tir l’ostracisme valaisan à l’égard des vins vaudois.
Il est vrai q u ’en revanche, nous leur réservons ta n t de prédilection dans le choix de nos prom enades « extra m u ro s » que ceci com pense cela.
Mais trêve d ’ergotages sur de telles futilités. Retiens, co m m e préoccupations culturelles, l’o uver tu r e pro ch a in e des nouvelles salles de Valére, plusieurs expositions de p e in tu re à Sierre, Si on et M a rtigny, et de beaux p ro g ra m m e s en vue en m usique et en cinéma.
Cela p r o u v e r a q u e nos réjouissances ne se classent pas toutes au niveau des lotos et des kermesses à boire.
Der Maler
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Sie s in d w i e d e r alle da, d ie B e w o h n e r d e r H a u p t s t a d t , d ie G e s c h ä f ts le u te , die S ta a ts a n g e s te llt e n , d ie o b e r n Z e h n t a u s e n d aus d e n M a y e n s d e S io n , d ie L e u t e d e r n e u e n Q u a r t i e r e u n d d e r p f l a s t e r b e s e t z t e n A l t s t a d t .
A u c h d ie M a l e r s in d z u r ü c k , d ie e i n e n w o h l aus S p a n ie n , D a l m a t i e n , d e r s c h ö n e n C ô t e , des C a m a r g u e u n d w eiss n i c h t w o h e r . Leo A n d e n m a t t e n h a b e ic h in s e in e m A t e l i e r ü b e r d e r A l t s t a d t g e t r o f f e n . W ie e r m i r b e k a n n t e , w a r e r n i c h t w e i t in d ie s e m k u r z e n S o m m e r . W a r u m s o llte e r a u c h , es s in d w i e d e r e i n m a l d ie a l te n L e i d e n s c h a f te n , d ie a l te n M o t i v e ü b e r i h n g e k o m m e n . (D ie a b s t r a k t e E p o c h e dieses M a le r s k o n n t e n ie so re s tlo s ü b e r z e u g e n , o b w o h l h e r v o r r a g e n d e W e r k e in « d e r A r t u n d M a n i e r » d e r G e g e n s ta n d s losen sich bei i h m f in d e n ) .
A n d e n m a t t e n ist im F i g u r a t i v e n d a h e i m . .. bei d e n T r a c h t e n f r a u e n u n d d e r f e r n w e h s ü c h t i g e n G o n d e l n . M e in B r u d e r , d e r sic h v o n
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a m t s - u n d b e r u f s w e g e n m i t s o lc h e n A n a ly s e n a b g i b t, s c h e i n t m i r in d ie se r Z u s a m m e n f a s s u n g d e r M o t i v e g a n z k l a r g es eh e n z u h a b e n . I m m e r k e h r e n sie w i e d e r in n e u e n A b w a n d l u n g e n u n d V e r w a n d lu n g e n , die W a lli s e r in n e n u n d G o n d e l n d e r F e r n e als A n lie g e n u n d S y m b o l des g a n z e n S ch affen s. D ies e Z e i t ist w i e d e r d ie F r a u das T h e m a des M a le rs. D i e grosse F r a u in T r a c h t u n d z e itl o s e m K le id h a t es i h m a n g e t a n . E in f a c h e , b e i n a h e g r a f is c h e K o m p o s i t i o n e n li e b t e r b e i d ie se n W e r k e n , m a n w i r d a n d ie R a u m a u f t e i l u n g eines P i e t M o n d r i a n o d e r m o d e r n e r F o t o g r a f i e n g e m a h n t . E i g e n a r t i g e r w eise f ü g t sich dieses a lte M o t i v d ie s e m n e u e n K a n o n , d ie le eren F l ä c h e n d e r M i t t e lassen d ie a r c h e t y p i s c h e n F o r m e n des T h e m a s e r s t r i c h t i g z u r G e l t u n g k o m m e n . K o p f t u c h , T r a c h t e n k i t t e l als g r o s s e r d u n k l e r F le c k u n d h e lle S c h ü r z e , das ist d ie g a n z e G e s ta lt. I n d ie se n F l ä c h e n s t e h t ein G e s i c h t, das k e i n b e s t i m m t e s ist u n d H ä n d e , d ie n u r ein e A n d e u t u n g b le ib e n . D ie s e F r a u h a t k e i n G e s i c h t, es sei d e n n f ü r d ie S tille u n d d a s H a u s . I s t d ie S ic h t des M a le r s n i c h t die i n t u i t i v e A u ssa g e e i n e r b a l d v e r g e s s e n e n W a h r h e i t , e in B lic k z u r ü c k in W e h m u t ? W o ist o b all d e r V ie l f a lt des m o d e r n e n K le id e s d ie grosse, a lte F o r m d e r F r a u g e b lie b e n !
A n d e n m a t t e n m a l t sie w e it e r , d ie O b e r w a l l i s e r i n n e n a u f d e n « v ie len G r a u », seine F a r b e n w e r d e n n o c h k r ä f t i g e r a u f g e t r a g e n . E in e z e i t l a n g w a r es still u m d ie se n K ü n s t l e r . I c h g la u b e , n u n ist e r w i e d e r u m a u f h o h e r F a h r t . G l ü c k a u f ! O s w a l d R u p p e n .
Le peintre Andenmatten chez lui
La pièce semble sombre, par opposition à la grande lumière qui pleut sur les toits de Sion. Spectacle bien propice à l’inspiration de l’artiste ! Dans ce sympatique refuge, Léo Andenmatten met au point une nouvelle technique, dont notre reporter nous donne un aperçu.
Petit dictionnaire poétique du Valais
P*r p ^ eDix, Dixence
Une vallée engloutie, un barrage, une rivière frus trée de son eau.
Les montagnes se souviennent du jour où des hom mes sont arrivés avec d ’énormes machines qui faisaient trembler le granit de leur bruit. Les marmottes, à peine réveillées de leur long sommeil, fuyaient affo lées se dem andant quel souffle d ’enfer venait anéantir si soudainement le silence que d ’âge en âge elles avaient connu ; les coqs de bruyère en oubliaient la saison des amours ; les chamois se sauvaient à la débandade comme sous la menace d ’un terrible cataclysme. Seules les montagnes restèrent impassibles. Pas une ride de plus sur leur visage de neige, pas une ombre marquée p a r l’inquiétude. Elles continuaient d ’être ce q u ’elles avaient toujours été : un signe de majesté divine.
Dès lors, de jour en jour, d ’année en année, elles ont assisté au changement d ’un paysage qu ’elles avaient cru immuable jusqu’à l’heure où Dieu en déciderait a u tre m e n t ; elles o n t vu disparaître sous l’eau prison nière les alpages q u ’elles aimaient, avec leurs soustes aux odeurs de lait frais et de fromage : Barma, Lutaret, Cheilon. Certaines ont eu le flanc mutilé, le cœur perforé. Elles n ’ont rien laissé p ara ître de cette souf
france. Leurs cimes continuaient d ’inscrire dans le temps la parole d ’éternité. Un lac était né aux eaux vertes et terrifiantes comme celles de tous les barrages. Le silence revint.
Au bout de quelques années les hommes trouvèrent ce lac trop petit. Une deuxième fois les montagnes durent subir le supplice. Il faut avoir vu ce chantier aux appétits titanesques p o u r c o m p re n d re que si la nature se résigne au sort q u ’on lui fait, elle n’en est pas moins ulcérée. O n peut adm irer une oeuvre surhumaine et en même temps souffrir devant les exigences de la vie moderne... Mais regardons en haut, là où les cimes sont toujours pareilles à elles-mêmes, comme les étoiles qui brillent au-dessus d ’elles.
Dorénaz
A l’écart de la grand-route, sur la rive droite du Rhône, ce nid de maisons qui selon la saison se pen che soit du côté du fleuve, soit vers ses forêts de châ taigniers, soit sur l’or blond des champs de maïs, soit q u ’il se retrouve en lui-même dans ses douces légendes du temps des neiges. Village de vie discrète et effacée.
O n attend, à la Petite Galerie de M artigny, une exposition des œuvres d’Alex. Alex ? C ’est Alexandra, une Grecque deve nue Suissesse par mariage. Après ses études aux Beaux-Arts de Berlin et de Rome, après ses premières et prometteuses ex positions à Rome, Athènes et Lausanne, Alex a dû se rési gner, pendant toute une pério de de sa vie, à tro q u er ses pin ceaux contre des biberons et ses jeux d’ombres et de lumiè res contre des jeux plus scolai res. Elle ne renonça pourtan t jamais com plètement à pein dre, m e tta n t à profit ses vacan ces et ses loisirs de même que les conseils et encouragements prodigués par un de ses chers amis, le regretté R.-Th. Boss- hard. Ces dernières années en fin, Alex trouva le temps de peindre davantage, et c’est au jourd’hui une artiste au talent accompli que l’on va découvrir à la Petite Galerie. En Grecque amoureuse du soleil, de la lu mière et d’une certaine beauté aride, elle a trouvé en Valais sa terre de prédilection. B.
Ce n ’est pas lui qui nous donne rendez-vous, il attend simplement que nous allions à lui pour le découvrir. Discret, et p o u r ta n t écoutons ses syllables comme elles sont sonores ! O n dirait le bruit du vin qui coule de la channe dans les verres.
D ans ce balancement d ’arbres et de maisons, de forêts et de champs, de fleuve et de roseaux : l’église où sur l’un des v itra u x se dresse en couleurs intenses l’image de Nicolas de Flue.
Diablons
Il fu t un temps de mémoire lointaine Où, munis de jambes et de bras, Ils allaient sillonnant de leurs fredaines La vallée, jetant dans l’embarras
Et la discorde les indigènes. L ’un de ceux-ci résolut un jour En guise de pénitence
De chevaucher à rebours
Les flots puissants de la Navizence. L ’exploit résonna jusques aux d e u x, A pitoya Dieu le Père
Qui transforma ces génies scabreux En un bloc de lourde pierre... Pour se distraire ils font dégringoler Des cailloux aux intentions traîtresses, Mais le vent toujours prêt à pardonner Les recouvre d’épilobes légers
Qui font que la rivière caresse
Un chant plus tendre élu par sa jeunesse.
Dranse
Dranse de Ferret, D ranse d’Entremont, Dranse de Bagnes, trois jeunes demoiselles-rivières, trois sœurs farouches et indépendantes, chacune n ’en faisant qu’à sa fantaisie. Celle de Ferret, la plus rêveuse, éblouie de prairies et de seigles : de son eau que j’ai bue est né le tussilage, carrousel des abeilles et monnaie du poète ; celle d ’Entrem ont, la plus allègre avec ses rires de printemps fusant d’écume p o u r remplir les forêts de désirs de voyage, branches-nacelles toujours en partance malgré l ’arbre qui les retient ; celle de Bagnes, la plus dansante : c’est la fête au village, des lampions bril lent aux fenêtres, poissons rouges, poissons bleus, au gré de l ’eau jusqu’à la croix où la terre devient ciel.
C D
C h ronique de ce
temps
La Grande Vallée
J ’ai souvent pensé à ce tout premier couple qui s’aventura à travers ce pays, dans la vague intention de s’y fixer. Ah ! que les chemins du monde sont longs pour ceux qui marchent vers l’insaisissable félicité ! D ’où venaient ces deux êtres exténués ? Pourquoi cet exil ? Depuis des semaines, des mois peut-être, qu’ils marchaient ainsi, s’ar rêtant la nuit pour reprendre à l’aube cette course de chimère. D ’autres voya geurs, de retour dans leur pays, ont dû leur dire : « C’est vers le Sud... »
Alors, un matin, parce que rien ne les retenait solidement nulle part, ils sont partis. Ils marchent, descendant des montagnes, remontant d ’autres val lées, n’ayant pour toute boussole que leur obscur instinct de conquérants.
Ils sont deux, c’est-à-dire l’origine de toute vie. Après combien de lunes atteindront-ils ces régions du Sud dont on leur a tellement vanté les merveil les ? Ils vont toujours, dans la désola tion d ’un pays vierge. Les erres des animaux sauvages, modelées dans le limon des berges, ne parviennent pas à les effrayer. A utour d’eux, les forêts dressent les arabesques de leur mystère. Les eaux continuent à guider leurs pas...
E t ainsi, une semaine après l’autre, ne laissant derrière soi que de frag mentaires regrets. E t de plus en plus, ces deux ont appris le ciel, la décou verte du ciel. Dans la G rande Vallée, il vous est offert avec une splendeur insoupçonnée. P artout le ciel, tel une étoffe très douce, identifié à soi...
Ils ont quitté leur pays de grisaille et de froidure. E t ils sont jeunes, atten tifs à la grande aventure de la vie. Et ils vont, dans ce pays sans chemins, parce que les chemins impliquent la fidélité et les recommencements, et on n’est encore qu’au commencement.
... Combien on comprend le langage expressif de cette solide main d’homme soutenant sa compagne dans les pas sages difficiles. O n sait obscurément
que le meilleur est au bout de ce che min de ronces et de broussailles. Alors, du courage ! Remontons cette vallée qui débouche vers le Sud. Derrière l’architecture des cimes, on pressent la terre promise. A mi-chemin, on s’arrête pour la nuit, car au rosier du ciel fleurissent déjà les premières étoiles. Tout près, un torrent éparpille sa mélodie spumeuse. L’air est délicieuse ment tiède. Regarde à nos pieds, fem- rr,-, la plaine et toutes ces ébauches de collines et de vallons. C ’est un pays vivant.
E t ce fut la première nuit...
A l’aube, on sut que le destin avait parlé. T ant de paix fraternelle péné trait ce couple vagabond qu’on ne pen sait déjà plus à la quitter. U n grand orgueil gonfla le cœur de l’homme. Il dit :
— Il y a du ciel partout. C’est un beau pays. Ce sera le nôtre.
Belle fleur, l’espérance embaumait les cœurs. Tout un pays devant soi, intact, disponible, auquel il doit être possible d’imprimer la forme d ’un déjà grand amour.
* * *
E t le premier panache de fumée monta dans le ciel, en signe de domi nation. Q uand il y a la fumée, il y a l’homme, c’est-à-dire un désir de se fixer. Cette fumée dans le ciel, comme on la voit bien monter, légère, pres que miraculeuse...
Un couple humain, une grotte hospi talière, de la fumée, c’est ça l’origine. Après vient la lutte pour durer, la chasse, la guerre, le travail, mais seule ment quand on a fait ce premier geste de possession, qui est cette couchette de mousse et ce panache de fumée. Après, on mange, on s’organise. La première décision vient du cœur : les autres pro viennent de l’esprit. E t quand le cœur a parlé, le reste de l’être se soumet.
Ce fu t donc le grand commencement. Ce pays avait trouvé ses maîtres. Il y a un peu d ’orgueil, bien sûr, dans ce geste
prim itif d ’appropriation ; mais il y a aussi la foi et l’amour. Si on pouvait pressentir toute la somme d’héroïsme qu’il faudra dépenser d’un siècle à l’au tre, on continuerait certainement sa route vers plus de clémence. Mais voilà, le cœur parle, et c’est lui le plus fort.
Ensuite, on ap p rit la conquête du pain, issu de cette terre soudain sou mise. Tout le pays qui se soumettra à la longue, au pain et au vin. Ce fut long, bien sûr, et âpre, et coriace. Mais voilà, maintenant, on fait son pain et son vin, on a des enfants et on les élève, et le pays, chaque jour, se soumet un peu plus.
Et puis, par les cols du Sud, la bonne nouvelle est parvenue jusqu’ici. Au bord des chemins, des croix ont surgi, chargées de leur apaisante dou ceur. Une chapelle de pierre, un cal vaire, la foi solidement enracinée dans la terre, la foi reçue, acceptée, vécue...
Je pense souvent à la fierté de ce pre mier conquérant tenant le premier épi dans sa main, soulevant son premier enfant devant lui, dans le soleil, bu vant ensuite son premier verre de vin. J ’envie les heures de cristal qu’il a dû vivre. Toute la grande vallée, le monde entier, rempli d’un immense cri de joie. La beauté du monde concrétisée en ces choses si bonnes.
Je pense aussi à ce couple vivant son premier hiver, quand il n’y a plus de ciel, plus de soleil, quand le déses poir risque de ronger l’édifice et tout bouleverser.
O, la douceur du printemps redon né...
Il y eut aussi la première maison, toute simple, de poutres entières, mais une maison avec des fenêtres pour la joie, un toit.
E t ainsi, au cours des siècles, à s’user, à vivre, mourir, sur ce sol de pierres, de ronces et de sources claires...
Scènes de G uttet
O sw a ld R u p p e n a re tro u v é G u tte r en pleine mue. U n e ro u te
ex trao rd in aire, suspendue, a r r iv a n t p a r e n d ro it presque au
ras du to it des maisons, traverse le village. O n l’a construite
à g r a n d r e n fo rt de m écanique m oderne, sous les y eux rêveurs
de la p o p u la tio n . Mais, t o u r n a n t la tête, le p h o to g r a p h e de
« T reize Etoiles » v o it s’a v an c er un cortège funèbre. C ’est
un h a b i ta n t de G u tte t c o n d u it à sa dernière demeure. D ’un
côté la co nstruction de la ro u te qui continue. D e l’au tre la
procession triste. Il y a de quoi philosopher.
Die Strasse und der Tod
M an k ö n n te meinen, es ginge hier um den Titel eines R ow ohlt-T hrillers, um U n fa llv e rh ü tu n g oder weiss n ic h t was. Es ist alles viel einfacher.
Ich habe schon o ft in diesem D orfe p h o to g ra p h ie rt, getru n k e n , geplau dert. Wieviel E in w o h n e r G u tte t h a t weiss ich n ic h t genau. Viele sind es nicht. Ein W irtshaus, ein D orfplatz, eine Kapelle u n d ein Friedhof, das ist so das W ichtigste in Kürze. Grosse Ereignisse sind selten. H ie r eins... oder besser gesagt, zwei : Die Strasse geht durchs D o rf ! (F rüher sagte m an im Wallis der Autostrasse W a genstrasse, heu te ganz einfach die Strasse). Sie ste ht auf eleganten, d ü n nen B etonpfeilern u n d läuft dicht am Kapellenfelsen in der H ö h e der H ausfenster u n d D äc h er auf den D o rfp la tz. Ich weiss nicht, ob alle Leute m it dieser Lösung zufrieden sein w erden... die ruhigen, ältern Jahrgänge, die K onservativen (hier n ic h t im Sinne des Walliser Boten, die Aestheten)... jedenfalls ist die Lösung n ic h t gerade alltäglich.
So w äre n u n die Strasse im D orfe u n d ich spaziere auf dieser B eton piste h erum . M an sieht hinab auf den L auf des R o tte n s u n d den L eu k e r grund. D a fällt plötzlich in die klare stille dieses hellen S om m ervorm ittags der T o n d e r Sterbeglocke vom Wiler. Das muss ich Euch erklären : G u tte t h a t n u r eine Kapelle, keine P fa rr kirche ; diese befindet sich auf dem Wiler, einer A n h ö h e auf halbem Wege zwischen G u tte t u n d Feschel. H ie r k o m m e n die Leute beider G e m einden zu m gemeinsamen, sonntäg lichen P farrgottesdienst zusammen, doch F rie dhof h a t G u tte t einen eigenen, neben der Kapelle. Zu den Begräbnissen begleiten die E inw ohner von beiden Gem einden die Toten vo n W iler bis G u tte t. V on diesem Ereignis erzählt ein Teil meiner Bilder. Ich hoffe, sie sprechen für sich, v o n dieser Welt, in der Liebe u n d Hass, G u t u n d Bös u n d der A blauf der Jahreszeiten n o ch gelebt werden. H ie r schäm t m an sich auch des Todes noch nicht... es ist viel Grösse im D o rfe !
La course aux kilowattheures...
Deux nouvelles pages v ie nnent de s’écrire dans le livre d ’histoire des kilow atts valaisans. E n effet, au term e de cet été riche en pluies on a inauguré deux im p o rta n ts am énagem ents hydro-électriques. Le p rem ier se situe dans le val de D erborence où les eaux de la Lizerne et de la Morge o n t uni à jamais leur destinée p o u r alim enter la nouvelle centrale d ’A rdon. L ’a u tre est le barrage des Toules, au pied du G rand-S aint-B ernard, où nos ingénieurs o n t dressé le prem ier barrage voûte-coupole de Suisse (notre photo). Situé à plus de 1800 mètres d ’altitude, cette muraille en fo rm e de coquille d ’œ uf retiendra plus de 20 millions de mètres cubes d ’eau qui ir o n t alim enter le long de la D ranse toute, une série d ’usines, à co m m e n c e r par la principale, celle de Pallazuit près de Liddes (82 millions de kwh.). Ainsi donc l’ère des grands barrages tou c h e à sa fin dans le canton. La chasse aux kilo w atts se poursuit néanm oins du côté de M a ttm a r k ou d ’Em osson en a t te n d a n t les usines du R hône.
...et celle de l’AVTP
C ’est de Faldum alp, au-dessus de Ferden, véritable balcon sur le Lötschental, que les participants aux assises annuelles de l’Association valaisanne de tourisme pédestre o n t découvert cette vallée si caractéristique. Grâce su r to u t à MM. l’abbé Marié- tan, Charles-Albert Perrig et Pierre Darbellay, ce mardi 3 septem bre laissera un magnifique souvenir.
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-L a -Louise-Bonne
grand classicele
du
verger
valaisan
En famille avec Madame Z r y d
S avoir d ire oui... sa vo ir d ire non
... D éjà la rentrée. E t dès que les classes o n t c o m m e n cé. N o ë l n ’est pas loin. Passé N oël, ceux qui s’en v o n t l’été co m m e n c e n t à re te n ir leurs places. O n n ’est pas p l u t ô t r e n tr é des grandes vacances que les fêtes sem b lent toutes proches.
E t t o u t r e c o m m e n c e
-j e ne sais si vous avez dé-jà eu le tem ps de vous h a b itu e r à d ater vos lettres de 1963 ?
O n dit que plus on avance dans la vie, plus les jours galopent. Toutefois, le tem ps semble aussi c o u r t aux enfants, m a inte nant.
A le u r âge, les vacances m e paraissaient u n e pause interm inable, et les prem ières feuilles rousses, les p re miers brouillards de septem bre a p p o rta ie n t u n e m é lancolie délicieuse : la promesse de l’école et la fin des verts paradis.
N os enfants, a u jo u rd ’hui, d év o re n t les semaines, com m e les grands. E n rassem blant leurs affaires de classe, ils dressent la liste des plaisirs de N o ë l : « C inq jours de ski. P o u rv u q u ’il y ait de la neige ! »
Ils ne sont pas encore p artis q u ’ils sont déjà reve nus. P o u r se plaindre de n ’avoir pas tr o u v é le temps, cet été, de lire t o u t ce q u ’ils s’étaient prom is de savourer.
P o u rq u o i ?
P eu t-être leur d o n nons-nous tr o p de distractions ? Ils s’am usent, ils r e m u e n t ; lancés à to u te allure, ils voient le m o n d e re m u e r a u to u r d ’eux. Les jours filent e n tre leurs doigts et ils restent les mains vides, plus pauvres q u ’avant.
Je pense que le tem ps n ’est lent q u ’à ceux q ui le p r e n n e n t lentem ent. Mais p o u r y arriver, il f a u t se résigner à dire non. D ire n o n sans re to u r, sans regret. Les hésitations e n t re tie n n e n t l’impatience.
F aute de ne pas savoir dire n o n , nous vivons dans le com prom is, nous nous d o nnons à motié, nous décevons chacun p o u r ne m é c o n te n te r personne.
Savoir dire n o n à cette sortie d o n t o n n ’a tten d qu ’u n plaisir m oyen. Savoir dire n o n en affaires. Savoir dire n o n en famille...
P o u r l’éducation des enfants, c’est prim ordial. Mais que ce soit u n n o n ferme, basé sur u n m o m e n t de réflexion. N o u s connaissons t r o p la ta ctique de ces petits malins qui vous assaillent au m o m e n t où vous êtes occupé, et c o m p te n t sur u n acquiescement dis trait.
Les enfants sont réalistes. Ils ne s’a t ta r d e n t pas en jérémiades s’ils les sen ten t inutiles. S u rto u t s’ils vous v o ie n t prêc h er d ’exemple, et ren o n c e r sagement a des inutilités p o u r re c o n q u é rir l’essentiel : quelques m om ents de ce merveilleux bienfait q u ’est le silence face à soi-même.
Seulement, a tte n tio n ! D ire n o n systém atiquem ent n ’est pas une m esure d ’éducation, c ’est une reculade. Com bien de « n o n » basés sur l’égoïsme. (« Je n ’en avais pas a u ta n t à to n âge !) ou sur la p eu r ? (« Q u ’est- ce que c’est que cette inve n tio n ? »).
Savoir dire oui après u n m o m e n t de réflexion... A pprendre à choisir, à é b o urge onner sa vie, com m e les jardiniers f o n t aux chrysanthèm es ces jours, en
ne laissant qu’une fleur par tige. Aider par l’exemple ces jeunes, qui voudraient to u t avoir sans renoncer à rien, pour qu’ils acceptent des limites à leur bon plaisir.
Car l’existence qu’ils seront contraints de vivre leur sera douce ou amère selon qu’ils auront appris assez tô t à dire oui et à dire non.
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