ÉCONOMIE MONTAGNEUSE

LA H O U I L L E B L A N C H E

si ce n ' e s t p a r un b a r b o t a g c très l e n t ; o n p e u t la p a r a c h e v e r e n e m p l o y a n t , en q u e u e , u n e s o l u t i o n f r a î c h e d e p e r o x y d e d e s o d i u m ; il e*t t o u j o u r s p r u d e n t de d o s e r directement (et.

n o n p a s a l c a l i i n é l r i q u c m e n l ) l'azote a b s o r b é , — ce q u i se fait a i s é m e n t p a r la m é t h o d e de S c h l o e s i n g .

' P o u r d o s d o s a g e s r e l a t i f s , n o u s n o u s s o m m e s servi d e co- l o r i m è t r e s basés s u r la c o m p a r a i s o n d e s teintes des gaz avec celle d e l a i n e s b i s e a u t é e s d e v e r r e c o l o r é e n b r u n r o u g e , et m o n t é e s s u r vi* m i c r o m é t r i q u e ; o n a p p r é c i e ainsi j u s q u ' à i / i o o de J % NO en volume, d a n s l ' a i r . C e t t e e x a c t i t u d e n ' e s t q u e r e l a t i v e ; p o u r o b t e n i r d e s v a l e u r s a b s o l u e s , il faut t e n i r c o m p t e de la t e m p é r a t u r e e t d e l ' h u m i d i t é d e l ' a i r ; n é a n - m o i n s , p o u r la p r a t i q u e c o u r a n t e , ces m é t h o d e s s o n t s o u v e n t suffisantes.

C o n c l u s i o n s

J'ai c h e r c h é à r é s u m e r , à très g r a n d s t r a i t s , l'état a c t u e l d u p r o b l è m e de la fixation i n d u s t r i e l l e d e l'azote a t m o s p h é r i q u e et p l u s s p é c i a l e m e n t les t r a v a u x b a s é s s u r l ' o x y d a t i o n de cet azote. Le s u j e t e s t d e v e n u si vaste q u e j ' a i d û laisser d e côté b i e n des d é t a i l s utiles o u i n t é r e s s a n t s ; j e m ' e n e x c u s e d ' a - v a n c e a u p r è s des a u t e u r s d o n t les n o m s a u r o n t été ainsi p a s - sés s o u s s i l e n c e ; la n é c e s s i t é de r e s t e r d a n s les g r a n d e s l i g n e s d u s u j e t m ' y a seule o b l i g é . A d é f a u t , j ' e s p è r e avoir m i s en l u m i è r e l ' i m p o r t a n c e d u p r o b l è m e , a i n s i q u e les g r a n d s p r o - g r è s , s c i e n t i f i q u e s et t e c h n i q u e s , a c c o m p l i s d a n s l ' é t u d e d e c e t t e q u e s t i o n .

La p o r t é e de celle n o u v e l l e i n d u s t r i e est c o n s i d é r a b l e ; elle est a p p e l é e , à m o d i f i e r d e f o n d e n c o m b l e , n o n s e u l e m e n t l ' i n d u s t r i e des e n g r a i s azotés, m a i s e n c o r e p l u s i e u r s b r a n - c h e s , p a r m i les p l u s i m p o r t a n t e s , de la g r a n d e i n d u s t r i e c h i - m i q u e . N o u s e n t r e v o y o n s e n effet, d è s à p r é s e n t , le r ô l e c o n - s i d é r a b l e q u e les o x y d e s d ' a z o t e s y n t h é t i q u e s et l ' a c i d e n i t r i - q u e s y n t h é t i q u e s o n t a p p e l é s à j o n c r d a n s la f a b r i c a t i o n d e s s u p e r p h o s p h a t e s , q u i se fera d a n s l ' a v e n i r a vec l'acide n i - t r i q u e , a u lieu de l ' a c i d e sulfurique. ; d a n s l ' i n d u s t r i e de la s o u d e à l ' a m m o n i a q u e , o ù l ' a c i d e n i t r i q u e à b o n m a r c h é p e r m e t t r a de fer-mer le c y c l e Solvay ; d a n s la p r o d u c t i o n de l'acide c h l o r h y d r i q u e , q u e l ' o n p r é p a r e r a à p a r t i r d u c h l o - r u r e de s o d i u m et de l ' a c i d e n i t r i q u e ; d a n s la m é t h o d e d e s c l ) a m b r e s de. p l o m b où les o x y d e s d ' a z o t e s y n t h é t i q u e s r e m - p l a c e r o n t c e r t a i n e m e n t le n i t r a t e d e s o u d e ; d a n s l ' i n d u s t r i e des explosifs o ù le p e r o x y d e d ' a z o t e s y n t h é t i q u e est a p p e l é , s e m b l e - t - i l , à j o u e r avec le t e m p s u n r ô l e i m p o r t a n t , e t c . Cela r e v i e n t à d i r e q u e le c h a m p d ' a c t i v i t é r é s e r v é à l a n o u - velle i n d u s t r i e des o x y d e s s y n t h é t i q u e s est i l l i m i t é ; à cet é g a r d , il n e p e u t ê t r e c o m p a r é à a u c u n a u t r e d a n s le d o - m a i n e de la c h i m i e a p p l i q u é e . À t o u t cela s ' a j o u t e e n f i n le fait q u e le d é v e l o p p e m e n t d e c e l t e j e u n e i n d u s t r i e n é c e s s i - t e r a la m i s e e n v a l e u r de forces m o t r i c e s colossales, s a n s e m p l o i a u t r e m e n t (¹) ; il t o u c h e e n f i n — o n l'a v u — à d e s p r o b l è m e s é c o n o m i q u e s et s o c i a u x d e l a p l u s h a u t e i m p o r - t a n c e d o n t d é p e n d e n t l ' a v e n i r et la v i t a l i t é d e s n a t i o n s ci-

(•) On a beaucoup parlé, ces dernières années, de l'importance des forces hydrauliques de la Norvège et de. la Suède pour le développement de l'industrie de l'acide n i t r i q u e synthétique ; celles des régions des Alpes, plus rapprochées des centres de consommation, seront certainement aussi utilisées dans ce but. Mais les forces hydrauliques qui paraissent é v i d e m m e n t les mieux placées, pour de grandes installations, sont celles des grand* fleuves africains qui se déversent dans l'Atlantique par des rapides représentant en général u n e différence de niveau de, quelques centaines de métros. Il ne faut pas oublier non plus q u ' a u fur et à mesure que l'on élèvera le r e n d e m e n t des procédés d'oxydation de l'azote, on p o u r r a trouver avantage, pour des motifs économiques, à les établir d a n s le voisinage des grands bassins houillers.

vilisées. Il n e s e m b l e d o n c p a s e x a g é r é d e c o n c l u r e que le d é v e l o p p e m e n t de cette n o u v e l l e i n d u s t r i e sera u n des évé- n e m e n t s i n d u s t r i e l s et é c o n o m i q u e s les p l u s considérable d u xx° siècle.

C e p e n d a n t , les c o n s i d é r a t i o n s p a r l e s q u e l l e s j e désire ter- m i n e r c o n c e r n e n t le r ô l e j o u é , p a r les c o n c e p t i o n s théori- q u e s , d a n s l ' é t u d e de ces n o u v e l l e s m é t h o d e s ; ce sont elles q u i o n t g u i d é le c h e r c h e u r , q u i lui o n t p e r m i s d'interpréter u t i l e m e n t les p h é n o m è n e s o b s e r v é s , l u i o n t s u g g é r é de nou- velles e x p é r i e n c e s p o u r le c o n d u i r e a u x ' s o l u t i o n s pratiques a c t u e l l e s .

Vous a u r e z r e m a r q u é e n o u t r e q u e les t h é o r i e s sur les- q u e l l e s o n s ' a p p u i e s o n t p a r m i celles q u i o n t a c q u i s le pl^{u &}

r é c e m m e n t d r o i t de cité d a n s la s c i e n c e officielle, aussi hkn d a n s le d o m a i n e de la c h i m i e q u e d a n s c e l u i d e l'électricité p u r e . C ' e s t d i r e q u e foute la q u e s t i o n est v e n u e à son heure.

Si elle n ' a p a s été r é s o l u e p l u s tôt, c'est c e r t a i n e m e n t parce q u e n o s c o n c e p t i o n s t h é o r i q u e s n ' é t a i e n t p a s , antérieurement et d a n s l e u r e n s e m b l e , assez a v a n c é e s p o u r d o n n e r au cher- c h e u r u n p o i n t d ' a p p u i s u f f i s a m m e n t s o l i d e , p o u r lui éviter u n t r o p g r a n d n o m b r e d e t e n t a t i v e s i n u t i l e s et infructueuses, e x t r é m i t é à l a q u e l l e il e û t été fatalement, r é d u i t si l'empirisme seul a v a i t d ù lui s e r v i r de g u i d e , t a n t il est v r a i q u e la science et l ' a p p l i c a t i o n d o i v e n t t o u j o u r s p r o g r e s s e r e n s e m b l e . Lors- q u e n o u s j e t o n s u n c o u p d'oeil en a r r i è r e , s u r les seize an- n é e s p e n d a n t l e s q u e l l e s n o u s n o u s s o m m e s , m e s collabora- t e u r s et m o i , o c c u p é s de cette q u e s t i o n , c'est l'impression g é n é r a l e q u i d o m i n e p o u r n o u s foules les a u t r e s ; elle nous laisse e n o u t r e la c o n v i c t i o n p r o f o n d e q u e c'est encore la s c i e n c e q u i fera faire, à ce b e a u p r o b l è m e , d e s progrès plus i m p o r t a n t s q u e c e u x r é a l i s é s a u c o u r s d e la p r e m i è r e étape d o n t j ' a i e u l ' h o n n e u r d e r é s u m e r d e v a n t v o u s le dévelop- p e m e n t .

ECONOMIE MONTAGNEUSE

LÉGISLATION PROTECTRICE DU SOL MONTAGNEUX

E N F R A N C E

—( Suite ) —

I V . — E n tète, de n o s r i v i è r e s , à l ' o r i g i n e d'énergies qui p o u r v o i e n t à l'essor i n d u s t r i e l e t a g r i c o l e d e s bas pays, nos p o p u l a t i o n s m o n t a g n a r d e s o c c u p e n t de v é r i t a b l e s camps re- t r a n c h é s h y d r o l o g i q u e s , m a i s elles r e s t e n t les victimes avé- rées d u fisc q u i , m a l g r é ce q u ' o n e n a d i t (¹) , « sait escalader les c i m e s les p l u s a b r u p t e s e t les p l u s d é n u d é e s » . Cette si- t u a t i o n i n q u i é t a n t e le d e v i e n d r a b i e n d a v a n t a g e au lende- m a i n d e l ' é t a b l i s s e m e n t d e l ' i m p ô t s u r les r e v e n u s , qui ré- s e r v e a u x s e u l s i m p ô t s d ' E t a t le p r i v i l è g e d e s exemptionsï la b a s e e t des a b a t t e m e n t s (²) . Les difficultés financier®

c o m m e celles de la v i e c r o i s s e n t av ec l ' a l t i t u d e (Voir Ta- b l e a u V).

D e p u i s l ' é t a b l i s s e m e n t d u c a d a s t r e , c'est-à-dire pins &

q u a t r e - v i n g t s a n s d a n s c e r t a i n s d é p a r t e m e n t s , le «principal»

de l ' i m p ô t f o n c i e r q u i est à la b a s e des c h a r g e s fiscales d«

(*) A- de Foville. Le Morcellement, i 8 8 5 , p . 12/1.

(a) C h a m b r e 1909. P i o j e t de. loi p o r t a n t suppression des centimes dé- partementaux et c o m m u n a u x , e t c . , n° 2 3 5 i , p . 7 5 , etc.

Sénat : E. Aimond. Note du 20 décembre 190g pour la CraM***

et l ' i m p ô t s u r les revenus, p . i/i à 1 6 , etc. Voir aussi : R a p p o r t * * décembre 1908, etc.

Article published by SHF and available athttp://www.shf-lhb.orgorhttp://dx.doi.org/10.1051/lhb/1911036

AOÛT L A H O U I L L E B L A N C H E 2 1 7

T A I ! ÎLE AU

R É G I O N S

âltitudinaies m é t r o p o l i t a i n e s .

Zone littorale

17départ. 1 0 5 8 6 5 3 o hect.

1 0 9 5 2 1 0 6 hab 21 p. 100 du territoire : 102

habitants au k i l o m è t r e carré. D e igor à 1 9 0 6 , la population a u g m e n t e de i5o333 habitants.

Zone des plaines, vallées basses et coteaux

40 départ. 23 636 359 h e c t . 1 4 2 9 4 5 8 9 h a b . 47 p. 100 d u territoire : 61

habitants au k i l o m . carré.

Département d e la S e i n e (pour m é m o i r e )

De 1901 à 1 9 0 6 , la popula- tion a u g m e n t e d e 2 0 3 0 9 4 habitants.

Zone des hautes vallées et grandes montagnes du Midi î i d e p . (*) 1 8 4 8 5 9 3 4 hect.

10 1 5 6 9 5 a h a b . 3t p. 100 d u territoire : 54 habitants au k i l o m . carre.

De 1901 à 1 9 0 6 , la p o p u l a - tion d i m i n u e d e 63 i o 5 habitants.

N o m b r e de C o m m u n e s

1905

8 584

1 6 9 4 5

7 7

1 0 6 0 4

3 6 2 1 0

C E N T I M E S p o u r d é p e n s e s

O r d i n a i r e s

533 4 9 9

E x t r a o r d i n a i r e s

106 Q25

r, ^ ordinaires

Rapport — : 4 , 9 9

r r extraordinaires ^ ' ^ ^

1 0 6 5 662 236 7 0 4

ordinaires ^c

R a p p o r t —;—3 : 4 , 5 o

* ¹ extraordinaires ^

7 3 4 9 1 9 235 6 0 4

... . ordinaires «

R a p p o r t —; 3 : 3 , 1 2

extraordinaires '

N O M B R E D E C O M M U N E S i m p o s é e s

a m o i n s de 1 5 cent

de 51

à

io c e n t . de 3i

à 5 o c e n t

4 5 7 1 6 5 7 2 5 i 2 4 6 2 6

de 5 i

à 100 c e n t

à p l u s de 100 c e n t .

2 848 I I t O

5giS

n - 4 6 2 6

Rapp0rt

8 0 6 2

5 7 8 9 3 0 9 4 8 8 8 3 ^

„ 8062-

Rapport =- o,gi

4 2 7 2 6 1 5 4 1-, 4 4 5 o

R ap P °^{r t} C T 5 4 ^ ° '⁷²

g 7 E

S'eS

61

58

69

M O N T A N T total de ta dette en c a p i t a l

au 3 i d e c e m b i e 1901.

533 241 9 0 9 fr.

Dette par j c o m m u n e = 5 4 4 0 0 f r .

K (habitant = 48 fr.

5o8 i 3 6 538 fr.

D e t t e p a r ! f1° ™ "1 u n e = - y5? ^r 1 I habitant = o 5 f r

2 463 424 1 28 fr.

482 495 193 fr.

Dette n a r( c o m m u n e = 4 5 5 o i fr, Dette par jhabita nt _ ^

N . B . — L e s d o n n é e s d e ce t a b l e a u s o n t e x t r a tes de la Situation financière des communes en i q o 5 , I m p r i m e r i e N a t i o n a l e , 1906.

(1) Voir T a b l e a u IV".

sol, n'a p o u r a i n s i d i r e p a s v a r i é , s u r t o u t e n ce q u i c o n c e r n e la propriété n o n b â t i e . La s e u l e i m p o s i t i o n d e « c e n t i m e s a d - ditionnels » a s s u r e l ' é l a s t i c i t é d e b u d g e t s c o m m u n a u x o u départementaux p e r p é t u e l l e m e n t g r o s s i s , s a n s c r é a t i o n d e ressources « n a t u r e l l e s » n o u v e l l e s . D e 1899 à 1 9 0 8 , les d é - penses o r d i n a i r e s c o m m u n a l e s o n t p a s s é d e 73o à 8 8 1 m i l - lions de f r a n c s ; l e p r o d u i t d e s c e n t i m e s c o m m u n a u x a c r û fie 192 à 243 m i l l i o n s d e f r a n c s ; le n o m b r e d e s c e n t i m e s a augmenté d e 2 124 0 0 0 à 2 3 8 6 0 0 0 ; l e u r m o y e n n e d é p a r t e - mentale p a s s a n t d e 5g à 6 5 , 8 . E n 1908, s u r 36 625 c o m - munes, 19 46o, p l u s d e m o i t i é , o n t été i m p o s é e s à p l u s d e h centimes.

T A B L E A U V I y

£ S ^

N O M B R E D E C O M M U N E S I M P O S É E S D E

D É P A R T E M E N T S S a 8 & _{0 5 i} 201 3 o i 4 0 1 P l u s à 5 o à 200 à 3 o o à 400 à 5oo de 5oo

Tt «J c e n t . c e n t . c e n t . c e n t . c e n t . c e n t .

Anège 128 i5 3 04 3 ? 2 »

Aude - 1 5 4 16 322 86 l 5

Drôme,. 100 25 34i 12 I » »

Gard.. . 88 66 275 10 » »

Savoie. 1 7 ° 28 186 147 2 2

Haute-Savoie... i75 21 i 37 8 4 3o 2

L'exagération d e s d é p e n s e s p u b l i q u e s est i n c e s s a n t e : c'est

U n thème c o n n u . Mais c e q u i l'est p e u t - ê t r e m o i n s , c ' e s t la Part écrasante q u i é c h o i t a u x p e t i t s b u d g e t s , p a r t i c u l i è r e -

"tërit à ceux d e s p a y s m o n t a g n e u x o ù p a r le fait d u d é c h a r -

n e m e n t , d e l ' é m i e t t e m e n t t o r r e n t i e l e t s u c c e s s o r a l d u sol, d e l'évasion o u d e l ' é v i c t i o n d e s h a b i t a n t s , les d i s e t t e s s i m u l t a - nées et p r o g r e s s i v e s d e m a t i è r e i m p o s a b l e et d e c o n t r i b u a b l e s d e v i e n n e n t a v e u g l a n t e s .

E n d é f i n i t i v e , c'est e n h a u t e m o n t a g n e , o ù la p o p u l a t i o n se raréfie cle p l u s e n p l u s , q u e les c o m m u n e s o n t le p l u s d e p e i n e à é q u i l i b r e r l e u r m a i g r e b u d g e t p o u r faire face à d e s d é p e n s e s e x t r a o r d i n a i r e s p e r p é t u e l l e m e n t c r o i s s a n t e s , à l'aide de c e n t i m e s d é m e s u r é m e n t p r o g r e s s i f s : q u e l q u e s e x e m p l e s p r é c i s e r o n t e n c o r e le fait. (Voir T a b l e a u VI).

On s'est p l u à r e p r o c h e r a u x r é g i m e s p o l i t i q u e s a n t é r i e u r s au d i x - n e u v i è m e siècle q u i , soit d i t e n p a s s a n t e t g r â c e à u n e p r u d e n t e r é g l e m e n t a t i o n f o r e s t i è r e , n o u s l a i s s è r e n t à e x p l o i t e r d e m a g n i f i q u e s r é s e r v e s l i g n e u s e s , les « p r é o c c u p a - t i o n s fiscales », les « m e s u r e s b u r s a l e s », q u i les a u r a i e n t e m p ê c h é s d e t i r e r p a r t i p o u r le b i e n d e la société d e s ter- r a i n s c o m m u n a u x r u r a u x i n a p t e s à ê t r e v e n d u s , c u l t i v é s o u p a r t a g é s e n 1793 (*) ; m a i s c o m b i e n n o t r e é p o q u e n e m é r i t e r a i t - e l l e p a s p i r e s r e p r o c h e s ? elle q u i , p o u r v u e d u l o u r d faisceau d e r é v é l a t i o n s é c o n o m i q u e s , c u l t u r a l e s e t s o - ciales i g n o r é e s j a d i s , laisse s e p o u r s u i v r e , si elle n e la p r o - v o q u e p a s , u n e d é g r a d a t i o n d ' é n e r g i e s m o n t a g n e u s e s q u i n ' a p a s e n c o r e e u e n F r a n c e et n ' a n u l l e p a r t s a p a r e i l l e , q u i se t r a d u i t a n n u e l l e m e n t p a r l ' é v a s i o n c o n t e m p o r a i n e d ' u n e a r m é e d e d é r a c i n é s , i n s o u m i s , d é s e r t e u r s , c o l o n s , é m i g r a n l s des d e u x sexes, e n m a s s e j e u n e s g e n s d e r a c e m o n t a g n a r d e ?

(>) E. Bouxgin, « Les Communaux et la Révolution française ». {Nou- velle Revue de Droit français et étranger, novembre 1908, p. 6o5, «te.)

218

ils é t a i e n t d e 3/1 ooo à 35 ooo e n 1908 ! Si la f n t u r e l é g i s l a - t i o n fiscale m e n a c e d e t a r i r u n e d e s p r i n c i p a l e s s o u r c e s d e n o t r e p r o d u c t i o n l i g n e u s e (^l) et d e c o m p r o m e t t r e les r é s e r v e s a c c u m u l é e s d a n s n o s forêts d o m a n i a l e s p a r les « a n c i e n s r é - g i m e s », c o m b i e n p l u s vile cette l é g i s l a t i o n n e p r é c i p i t e r a - t-elle p a s la d é r o u t e d e cette m a s s e m o n t a g n a r d e d o n t b i e n p e u se s o n t p r é o c c u p é s , et q u i r a s s e m b l e sa m a i g r e p a c o t i l l e a u t r e m e n t v i l e q u e le p r o p r i é t a i r e d ' u n e f o r ê t n e r é a l i s e et n e fait é v a d e r s o n c a p i t a l l i g n e u x ?

De 1809 à I8/JO, le b u d g e t d e l a c o m m u n e d e C h a u d u n ( H a u t e s - A l p e s ) oscillait e n t r e 3/jo e t 85o f r a n c s ; d e 18/u à i 8 5 o , e n t r e 900 e t 1 700 f r a n c s ; d e I 8 5 I à 1875, e n t r e 1 800 et 2 0 0 0 f r a n c s . E n 1889, ce b u d g e t a t t e i g n a i t 3 o46 f r a n c s , soit i 3 2 f r a n c s p a r feu ; d e p u i s q u a r a n t e - c i n q a n s , la p o p u - l a t i o n n e cessait d e d é c r o î t r e p a r e x o d e . La c o m m u n e m i t s o n t e r r i t o i r e en v e n t e . L ' E t a l l ' a c h e t a e n 1 8 9 5 , p o u r l e r e b o i s e r . Les d e r n i e r s h a b i t a n t s , u n e q u a r a n t a i n e , m i s e n p l e i n e d é r o u t e p a r les m o u t o n s t r a n s h u m a n t s d e s é l e v e u r s d ' A r l e s , s ' é v a d è r e n t a u C a n a d a o u e n A l g é r i e , l a i s s a n t e n fin d e c o m p t e , à la c h a r g e d e l ' E t a t et d e s d é p a r t e m e n t s , la d e t t e d e la c o m m u n e . Si l ' o n o b s e r v e q u e c'est e n c o r e e n h a u t e m o n t a g n e q u ' o n t r o u v e d e s f a m i l l e s n o m b r e u s e s , u n t a u x d e n a t a l i t é élevé, les é v a s i o n s d e c e t t e s o r t e n ' o n t p a s q u e d e s r é p e r c u s s i o n s fiscales p o u r le p a y s .

D a n s le Midi* m o n t a g n e u x s p é c i a l e m e n t , o n c o n v i e n t q u e les p o p u l a t i o n s v i v e n t d e l'élève d u m o u t o n (²) . S u r d ' i m - m e n s e s é t e n d u e s , d e s c e n t a i n e s d e m i l l i e r s , p o u r n e p a s d i r e des m i l l i o n s d ' h e c t a r e s , ce s e r a i t p u r e i l l u s i o n d e c h e r c h e r à s u b s t i t u e r u n a u t r e b é t a i l m o i n s d e s t r u c t e u r , à cet e x p l o i - t a n t p r é c i e u x , m a i s q u e s o n e x t r ê m e r u s t i c i t é r e n d si d o m - m a g e a b l e a u x sols m o n t a g n e u x e x p o s é s a u x d é g r a d a t i o n s m é t é o r i q u e s . C'est p a r le d é v e l o p p e m e n t o u t r é d e cet éle- v a g e e x t e n s i f s u r les « t e r r e s à m o u t o n s » c o m m u n e s , pillées p a r t o u s e t d e p l u s e n p l u s r é d u i t e s p a r la n a t i o n a l i s a t i o n d u sol, q u e les c o m m u n a u t é s p a s t o r a l e s r i p o s t e n t a u x a t t a q u e s i n c e s s a n t e s d u fisc : l'état d e s i è g e é c o n o m i q u e q u i e n r é s u l t e d a n s n o s h a u t e s vallées finit p a r a v o i r r a i s o n et d u berger- d é s e s p é r é , et d u t r o u p e a u a f f a m é q u i a « d é v o r é le p â t u - r a g e (³) » ! Les r u i n e s b i e n c o n n u e s d e C h a u d u n , C h â t i l l o n - l e - d é s e r l , B é d c j u n , celles d u D é v o l u y . d e la h a u t e M a u r i e n n e , d e s h a u t e s c a u s s e s l o z é r i e n n e s , d e s f o n d s a r i é g e o i s , celles q u i se p r é p a r e n t à M a r i a u d e t d a n s m a i n t e s a u t r e s a g g l o m é r a - t i o n s p a y s a n n e s a g o n i s a n t e s , e n s o n t les p r e u v e s t a n g i b l e s . L a i s s e r a - t - o n d a v a n t a g e e n p r o i e la P â t u r e - a u - P â t r e telle q u e la l u i a l i v r é e la loi d e 1791-, et n e t r o u v e r a - t - o n pas m e i l l e u r e m p l o i à- a s s u r e r a u x d e n i e r s p u b l i c s q u e d ' e n faire d e n o u - v e a u x d é s e r t s , p a r le c o n t r e s e n s social d e l a n a t i o n a l i s a t i o n d u sol ? S'il est v r a i q u e « l ' i m p o r t a t i o n d e la m a i n - d ' o e u v r e a f r i c a i n e e n F r a n c e sera d e m a i n n é c e s s a i r e (⁴) », il f a u t d è s a u j o u r d ' h u i c o u p e r c o u r t à l ' é v a s i o n d e n o s t r a v a i l l e u r s e n A l g é r i e . P a y o n s n o s m o n t a g n a r d s , ce p e u t ê t r e u n m o y e n d e les g a r d e r d a n s n o s c a m p s r e t r a n c h é s h y d r o l o g i q u e s , d o n t b e a u c o u p s o n t a u s s i s t r a t é g i q u e s et o ù ils n e s e r o n t r e m p l a c é s q u e par. d e s é t r a n g e r s , m a i s n e les p a y o n s p a s p o u r les e n d é r a c i n e r .

(') Chambre : Séance du i 4 mars 1908, p. 6 1 6 . Discours du ministre des Finances. Sénat : Séance du /j mars IOIO, p. 4 n . Discours du mi- nistre de l'Agriculture. Société nationale d'agriculture de France : Séance du i 3 août 1910. Rapport de MM. Mongcnot, Bouvet, Tisserand.

(2) Chambre : .Séance du i3 lévrier 1908. Discours du ministre de l'Agriculture, p. 309.

(;') Chambre : Séance du a3 novembre 1 9 1 0 , p. 3226, col. 2.

(') ])e Pcyerimhof. Les « Forces nouvelles en formation dans l'Afrique du Nord » (Revue politique et parlementaire, 10 août 1908, p. 237).

L e u r s i t u a t i o n fiscale n ' a j a m a i s été s p é c i a l e m e n t envi- s a g é e a u c o u r s d e s d é b a t s a g r a i r e s r é c e n t s , e n 1897, i g⁰^ ^ej 1909 : ce n e s o n t n i d e s b û c h e r o n s s o u s le c o u p d ' u n lock-out p a t r o n a l , n i des c o l o n s v i c t i m e s d e la d î m e e t d e prétendus

« f e r m i e r s g é n é r a u x » ; ce s o n t d e s i m p l e s contribuables g î t e s t r è s h a u t e t t r è s l o i n , d ' u n e v a l e u r i n a p p r é c i a b l e pour le p a y s , en n o m b r e d e p l u s e n p l u s r é d u i t p o u r p a r e r à des c h a r g e s d e p l u s e n p l u s l o u r d e s ; dos p i o n n i e r s a u x prises a v e c les r u d e s s e s d ' u n e vie i n g r a t e d o n t s e u l u n â p r e et ata- v i q u e a t t a c h e m e n t a u s o l p e r m e t d e t r i o m p h e r ; ils ne se s y n d i q u e n t p a s c o n t r e le fisc, m a i s c e p e n d a n t ils en ont rai- s o n p a r la p l u s v i c t o r i e u s e , la p l u s l i c i t e d e s d é f e n s e s , la plus d o m m a g e a b l e a u p a y s , p a r la g r è v e la p l u s irréductible, l ' é v a s i o n .

V. — Si, c o m m e o n l'a très j u s t e m e n t d i t , à propos de l ' i n s u c c è s d e s a n c i e n n e s l é g i s l a t i o n s m o n t a g n e u s e s : « Con- s e r v e r e n m o n t a g n e l ' é t a t a c t u e l , n e r i e n faire, serait cou- p a b l e » i¹), il f a u t q u e la l é g i s l a t i o n de d e m a i n , délaissant les f o r m u l e s u s é e s q u ' o n n ' a p a s r é u s s i à r a j e u n i r le i^w avril

1910, t r o u v e u n e o r i e n t a t i o n n o u v e l l e . O n p e u t et on

doit

la c h e r c h e r e n i n s t i t u a n t , e n h a u t e m o n t a g n e , là où il faut a b s o l u m e n t s t a b i l i s e r et a r m e r le s o l p a r la forêt et la pe- l o u s e j u d i c i e u s e m e n t r é p a r t i e s et r i g o u r e u s e m e n t défendues, d e l a r g e s z o n e s t e r r i t o r i a l e s j o u i s s a n t d ' u n Régime protec- teur n e t t e m e n t p r é v e n t i f d e s d é g r a d a t i o n s , a s s u r a n t à ceui q u i d é t i e n n e n t ce sol protégé u n e n s e m b l e d ' i m m u n i t é s fon- cières, d e p r i v i l è g e s fiscaux, s u c c e s s o r a u x et a u t r e s , suscep- t i b l e s de c o m p e n s e r les r e s t r i c t i o n s d e j o u i s s a n c e qu'en- t r a î n e d a n s l ' i n t é r ê t p u b l i c , l ' e m p r i s e sylvo-pastorale iné- l u c t a b l e .

La t o t a l i t é des t e r r a i n s n o n b â t i s e n g l o b é s d a n s ces périr mètres de protection s e r a e x o n é r é e d e s c h a r g e s foncières, d e s i m p o s i t i o n s d é p a r t e m e n t a l e s et c o m m u n a l e s grevant cette p r o p r i é t é f o n c i è r e , d e la t a x e d e m a i n - m o r t e . Le revenu d e ces t e r r a i n s n e p o u r r a ê t r e t a x é q u e s'il d é p a s s e celui qu'il a v a i t a v a n t l ' é t a b l i s s e m e n t d u r é g i m e p r o t e c t e u r .

Les p r o p r i é t a i r e s d e c e u x d e s t e r r a i n s p r o t é g é s qui devront ê t r e affectés à la c u l t u r e s y l v o - p a s t o r a l e , r e c e v r o n t les in- d e m n i t é s n é c e s s a i r e s p o u r q u e les r e v e n u s q u ' i l s tiraient de ces t e r r a i n s n e s u b i s s e n t a u c u n e r é d u c t i o n d u fait de

réta-

b l i s s e m e n t d u r é g i m e p r o t e c t e u r .

Les d r o i t s s u c c e s s o r a u x et, d e m u t a t i o n f r a p p a n t tous les t e r r a i n s p r i v é s p r o t é g é s c o m p o r t e r o n t d e l a r g e s atténuations, s u r t o u t e n l i g n e d i r e c t e et p o u r les f a m i l l e s nombreuses.

E n d e h o r s ' d e t o u t e loi s p é c i a l e , et d a n s les p a y s montagneux o ù le c a p i t a l e s s e n t i e l est le t r o u p e a u q u i n e v i t que du sol, la p r o g r e s s i o n c o n s t a n t e d e s d r o i t s s u c c e s s o r a u x qui morcel- l e n t i n d é f i n i m e n t ce sol, c o n d u i t f a t a l e m e n t à sa nationali- s a t i o n et à l ' é v i c t i o n d e ses o c c u p a n t s , b ê t e s e t g e n s .

E n p r i n c i p e , la « n a t i o n a l i s a t i o n » d u sol . p a r acquisition o u p a r e x p r o p r i a t i o n q u i é t a i t la r è g l e , d e v i e n d r a l'exception.

Les sols à p r o t é g e r , s u r t o u t s'ils s o n t c o m m u n s , resteront e n t r e les m a i n s d e l e u r s d é t e n t e u r s a c t u e l s : ceux-ci, indi- v i d u s o u c o l l e c t i v i t é s , c o n t i n u e r o n t à c u l t i v e r les parti»

r e s t é e s c u l t i v a b l e s , les a u t r e s p a r t i e s s e r o n t restituées aux

• c u l t u r e s soit f o r e s t i è r e s , soit p a s t o r a l e s , s u i v a n t leur situa- t i o n p r o p r e , et s o u s u n r é g i m e s y l v o - p a s t o r a l spécial à ins- t i t u e r . Les a y a n t s - d r o i t s u r ces t e r r a i n s e n récolteront p r o d u i t s d a n s les c o n d i t i o n s q u e c o m p o r t e r a ce régime.

L ' E t a t n e p o u r r a s ' a p p r o p r i e r q u e les seules terres .'010*

o u les e m p r i s e s i n d i s p e n s a b l e s , soit à la consolidation pf*

(') Sénat : Discours cité du ministre de l'Agriculture, du 4 rua» iP*

A O U T LA H O U I L L E BLA.NCHE

m

lablc des t e r r a i n s t a r d i v e m e n t p r o t é g é s o u d e v e n u s i n s t a b l e s ,

s oit à l ' a m é n a g e m e n t d u t e r r i t o i r e s y l v o - p a s f o r a l . II doit de plus en p l u s a s s u m e r la c h a r g e p é c u n i a i r e de l ' i n s t i t u t i o n du r é g i m e p r o t e c t e u r , d e s e x o n é r a t i o n s f o n c i è r e s , p r i v i l è g e s successoraux et i n d e m n i t é s p e r m a n e n t e s o u t e m p o r a i r e s qu'il e n t r a î n e a u profit des p r o p r i é t a i r e s a c t u e l s d u s o l , individus, c o m m u n e s o u d é p a r t e m e n t s . II y fera face d ' a b o r d avec le c r é d i t de 3 5oo ooo f r a n c s , affecté a n n u e l l e m e n t à ]a r e s t a u r a t i o n des m o n t a g n e s : c'est u n e d o t a t i o n m i n i m a intangible cl p e r m a n e n t e , a p p e l é e à d é f e n d r e le p a y s c o n t r e la coalition d e s « i n t é r ê t s p e r s o n n e l s et i m m é d i a t s » q u i poussent de p l u s e n p l u s à la d é n u d a t i o n d u sol et à l'exode : c'est une s o r t e de t r i b u t é c o n o m i q u e et social q u e les basses plaines d ' u n g r a n d p a y s d o i v e n t à ses h a u t e s m o n t a g n e s , dentelles s o n t s o l i d a i r e s : c'est u n e p r i m e d ' a s s u r a n c e c o n t r e l'évasion. Ce c r é d i t sera d o u b l e m e n t a l l é g é d e s p o i d s m o r t s que lui v a l a i e n t la n a t i o n a l i s a t i o n d u sol e t les g r a n d e s édi- fications o u a u t r e s d é r i v a t i o n s a r c h i t e c l o n i q u e s d ' h i e r et même d ' a u j o u r d ' h u i .

Dans l ' é v e n t u a l i t é de t r a v a u x i m p o r t a n t s d ' o r d r e e x t r a - sylvo-pastoral q u i s ' i m p o s e r a i e n t s u r les t e r r a i n s p r o t é g é s , une c o o p é r a t i o n f i n a n c i è r e et t e c h n i q u e d e v r a ê t r e d e m a n d é e au service d e s T r a v a u x p u b l i c s .

Enfin, u n a p p o i n t c o n s i d é r a b l e d ' o r d r e m o r a l , et p e u t - ê t r e matériel, p o u r r a ê t r e d o n n é à l ' E t a t p a r les d i v e r s g r o u p e - ments déjà c o n s t i t u é s en v u e d ' u n e a p p l i c a t i o n a n t i c i p é e d e s idées de p r o t e c t i o n d u sol m o n t a g n e u x . L ' E t a t d o i t s u s c i t e r leur c o l l a b o r a t i o n et s ' i n g é n i e r à l e u r laisser l ' a u t o n o m i e et l'initiative i n d i s p e n s a b l e s à l e u r b o n f o n c t i o n n e m e n t .

Souhaitons v o i r se m u l t i p l i e r d e tels a u x i l i a i r e s d é g a g é s de toute idée d e s p é c u l a t i o n f i n a n c i è r e P e u t - ê t r e r é u s s i r o n t - ils un j o u r à g r o u p e r , p o u r le b i e n g é n é r a l , d e s « Associa- lions de b e r g e r s » a u x s o u c h e s d é f i n i t i v e m e n t i m p l a n t é e s s u r un sol r é g é n é r é , s u s c e p t i b l e s d ' y r e c o n s t i t u e r les é n e r g i e s montagneuses d u p a y s , et d ' e n r a c i n e r a u l o i n l e u r s r a m e a u x surabondants.

"fous f o r m u l o n s c i - a p r è s , et s u i v a n t les idées q u e n o u s avons exposées, u n p r o g r a m m e d e l é g i s l a t i o n p r o l e c t r i c e d u sol. À diverses r e p r i s e s , et avec d ' a u t r e s a u t e u r s (*) q u i c h e r - chaient, e u x a u s s i , à « m e t t r e a u j o u r u n e p a r t de v é r i t é », nous en a v o n s e x p o s é et d i s c u t é les p o i n t s e s s e n t i e l s : l'en- semble d e m a n d a i t à ê t r e p r é c i s é a v a n t l ' h e u r e g r a v e o ù le Sénat appelé à d é l i b é r e r s u r le p r o j e t de loi d u I^{E R} avril 1910 devra t r a n c h e r enfin c e l t e « Q u e s t i o n des M o n t a g n e s » q u i se pose plus q u e j a m a i s e n F r a n c e a u j o u r d ' h u i .

P R O G R A M M E D E L É G I S L A T I O N

!•— Des p é r i m è t r e s « d e p r o t e c t i o n d u sol », p o u r c a u s e d utilité p u b l i q u e , s e r o n t i n s t i t u é s c o m m e il est d i t ci-après W), s p é c i a l e m e n t e n h a u t e m o n t a g n e et é v e n t u e l l e m e n t fcis les r é g i o n s a c c i d e n t é e s o ù la d é n u d a t i o n d é g r a d e i m - médiatement soit le r é g i m e des e a u x , soit la s t a b i l i t é d u sol.

H-— Ils a u r o n t p o u r b u t d ' a s s u r e r p a r l ' E t a t e,t les s o i n s du ministère de l ' A g r i c u l t u r e , et é v e n t u e l l e m e n t , d a n s u n e forme que d é t e r m i n e r a u n r è g l e m e n t u l t é r i e u r d ' a d m i n i s - tration p u b l i q u e , p a r d e s A s s o c i a t i o n s c o n s t i t u é e s à cet effet

e t reconnues d ' u t i l i t é p u b l i q u e :

{') MM. C. Guyot et J. Reynard ont chacun formulé, il y a quelques

JjWfos, u n programme de législation protectrice du -sol montagneux,

"u* *^V°^{n S} ^Produit ces programmes dans le rapport qu'on nous avait

«tergé d'établir en 1907, lors de la réunion du premier Congrès de na-

^tion intérieure à Bordeaux. (Voir Compte rendu du Congrès, p. io/j

* 332.) i

i ° La r e s t a u r a t i o n el le m a i n t i e n de la p r o d u c t i o n sylvo- p a s t o r a l e s p o n t a n é e du sol ;

2⁰ L ' e x p l o i t a t i o n c o n s e r v a t r i c e de c e l l e p r o d u c t i o n , à l'in- t e r v e n t i o n et a u profil des p r o p r i é t a i r e s a c t u e l s d u sol, i n d i - v i d u s o u collectivités.

I I I . — Ces p é r i m è t r e s s e r o n t localisés, savoir :

1° A l ' o r i g i n e des c o u r s d ' e a u t o r r e n t i e l s , d e s g r a n d s ravi- n e m e n t s , d e s g l i s s e m e n t s d u sol, d e s a v a l a n c h e s ;

2⁰ A u x r é g i o n s de b r u s q u e e n f o u i s s e m e n t d ' e a u x s a u v a g e s , à celles d e c a p t a g e d ' e a u x d ' a l i m e n l a t i o n p u b l i q u e .

IV. — D a n s l ' e n c e i n t e d e s p é r i m è t r e s , t o u s les t e r r a i n s a c t u e l l e m e n t en n a t u r e d e forcis, b r o u s s a i l l e s , p r é s - b o i s , pe- louses, l a n d e s , b r u y è r e s , a r i d e s r o c h e u x o u r a v i n é s , ainsi q u e les lits d e t o r r e n t s et c o u l o i r s d ' a v a l a n c h e s avec leurs a b o r d s i m m é d i a t s s u i v a n t leurs d é p l a c e m e n t s , s e r o n t s o u m i s au r é g i m e forestier, sous r é s e r v e de m o d i f i c a t i o n s f o r m u - lées c i - a p r è s et q u i s e r o n t u l t é r i e u r e m e n t précisées p a r u n r é g i m e s y l v o - p a s l o r a i s p é c i a l .

V. — A l ' é t a b l i s s e m e n t d u p é r i m è t r e , p o u r c h a q u e c a t é - g o r i e des t e r r a i n s s y l v o - p a s l o r a u x ci-dessus d é s i g n é s (IV), et p o u r c h a q u e p r o p r i é t a i r e , i n d i v i d u e l ou coilectif, il sera fait état d u r e v e n u m o y e n d i t « o r i g i n e l » p r o d u i t d e p u i s les d i x d e r n i è r e s a n n é e s p a r ces t e r r a i n s .

VI. — L ' E t a t i n d e m n i s e r a p é c u n i a i r e m e n t cl a n n u e l l e - m e n t les d i v e r s p r o p r i é t a i r e s , d a n s la m e s u r e n é c e s s a i r e p o u r q u e les r e v e n u s u l t é r i e u r s d e s d i l s t e r r a i n s s y l v o - p a s l o r a u x (IV), a p p r é c i é s d a n s u n e f o r m e a d m i n i s t r a t i v e à d é t e r m i n e r , s o i e n t m a i n t e n u s au t a u x « o r i g i n e l » ci-dessus (V).

V I I . — Ces i n d e m n i t é s c e s s e r o n t d ' ê t r e allouées q u a n d , u l t é r i e u r e m e n t , les r e v e n u s a t t e i n d r o n t o u d é p a s s e r o n t les dits r e v e n u s « o r i g i n e l s », et t a n t q u ' i l s r e s t e r o n t tels.

VIII. — Les r e v e n u s « o r i g i n e l s » des t e r r a i n s s y l v o - p a s l o - r a u x n ' e n t r e r o n t en c o m p t e d a n s a u c u n e des cédilles é v e n - tuelles de l ' i m p ô t s u r les r e v e n u s .

I X . — Les t e r r a i n s d ' a u t r e s n a t u r e s q u e celles é n u incrées ci-dessus (IV), é g a l e m e n t e n g l o b é s d a n s les p é r i m è t r e s , r e s - t e r o n t , t a n t q u ' i l s n e c h a n g e r o n t p a s d e n a t u r e , à la l i b r e d i s p o s i t i o n des a y a n t s - d r o i t , t o u t en b é n é f i c i a n t d e s p r i v i - lèges fiscaux et a u t r e s é n u m é r é s c i - a p r è s (X, XI, X I I ) .

X . — T o u s les t e r r a i n s n o n b â t i s , e n g l o b é s d a n s les p é r i - m è t r e s s e r o n t e x e m p t é s :

i ° D e l ' i m p ô t f o n c i e r ;

2⁰ Des i m p o s i t i o n s d é p a r t e m e n t a l e s e t c o m m u n a l e s affé- r e n t e s à celte p r o p r i é t é n o n b â t i e ;

3° De la t a x e d e m a i n m o r t e .

XL — Les d r o i t s s u c c e s s o r a u x f r a p p a n t les d i v e r s e s p r o - p r i é t é s f o n c i è r e s p r i v é e s b â t i e s cl n o n b â t i e s e n g l o b é e s d a n s les p é r i m è t r e s , s e r o n t r é d u i t s a u q u a r t des t a u x a c t u e l s c o n - c e r n a n t les d i f f é r e n t s d e g r é s de p a r e n t é .

E n l i g n e d e s c e n d a n t e et a u p r e m i e r d e g r é , celte c h a r g e sera e n c o r e r é d u i t e d ' a u t a n t d e d i x i è m e s q u ' i l y a u r a d ' e n - fants v i v a n t s à h é r i t e r , d o m i c i l i é s d a n s la m é t r o p o l e .

XII. — Les d r o i t s d ' e n r e g i s t r e m e n t f r a p p a n t les d o n a t i o n s e n t r e vifs, les v e n t e s , l i c i t a t i o n s d ' i m m e u b l e s d i v e r s p é r i m è - t r e s , s e r o n t r é d u i t s a u x trois q u a r t s , à la m o i t i é et a u q u a r t des t a u x a c t u e l s , s u i v a n t q u e ces i m m e u b l e s a u r o n t u n e va- leur v é n a l e r e s p e c t i v e m o i n d r e d e 1 000 f r a n c s , c o m p r i s e e n t r e 1 000 et 3 000 f r a n c s , o u e n t r e 3 000 e t 8 000 f r a n c s .

Si les d o n a t i o n s s o n t faites à d e s d e s c e n d a n t s a u p r e m i e r d e g r é , ces d r o i t s s e r o n t r é d u i t s , en o u t r e , d ' a u t a n t d e d i x i è -

LA H O U I L L E B L A N C H E N°8

m e s q u e le d o n a t e u r a u r a d ' e n f a n t s v i v a n t s en s u s d u p r e - m i e r , d o m i c i l i é s d a n s la m é t r o p o l e .

X I I I . — L ' E t a l , a v e c la c o o p é r a t i o n é v e n t u e l l e d e s A s s o c i a - t i o n s p r é c i t é e s ( I I ) , s u b v i e n d r a , s a n s r é c u p é r a t i o n v i s - à - v i s d e s d i v e r s p r o p r i é t a i r e s , a u x d é p e n s e s o c c a s i o n n é e s p a r la g a r d e , l a r e s t a u r a t i o n , la m i s e . e n é t a t d ' e x p l o i t a t i o n , l ' a m é - n a g e m e n t d e s t e r r a i n s v o u é s à la c u l t u r e s y l v o - p a s t o r a l e ( I V ) .

11 p o u r r a , d a n s les m ê m e s c o n d i t i o n s , c o o p é r e r a u x a m é - l i o r a t i o n s c u l t u r a l e s d e p r e m i e r é t a b l i s s e m e n t à r é a l i s e r s u r les t e r r a i n s p é r i m è t r e s l a i s s é s à la l i b r e j o u i s s a n c e d e s a y a n t s d r o i t ( I X ) .

XIV. — Si, d a n s l ' é v a l u a t i o n d ' e n s e m b l e des t r a v a u x n e u f s , p r é v u s p o u r la r e s t a u r a t i o n d ' u n p é r i m è t r e , le m o n t a n t d e s t r a v a u x s p é c i a u x d e c o n s o l i d a t i o n d u s o l , r e s s o r t à p l u s d e m o i t i é des t r a v a u x s y l v o - p a s t o r a u x , le s e r v i c e d e s T r a v a u x p u b l i c s p a r t i c i p e r a à l ' e x é c u t i o n d e ces t r a v a u x , d a n s u n e f o r m e à d é t e r m i n e r u l t é r i e u r e m e n t .

C e t t e p a r t i c i p a t i o n a u r a é g a l e m e n t l i e u q u a n d , d a n s u n p é r i m è t r e , se d é c l a r e r a l ' i m m i n e n c e d e g l i s s e m e n t s , effon- d r e m e n t s et a u t r e s m o u v e m e n t s c o n s i d é r a b l e s d u sol.

XV. —- D a n s l ' e n c e i n t e d e s p é r i m è t r e s , les t e r r a i n s q u e l ' E t a t p o u r r a a c q u é r i r à l ' a m i a b l e o u p a r v o i e d ' e x p r o p r i a - t i o , s e r o n t e x c l u s i v e m e n t :

i ° Les lits e t b e r g e s v i v e s d e r a v i n s , t o r r e n t s , les c o u l o i r s d ' a v a l a n c h e s , a v e c l e u r s a b o r d s i m m é d i a t s s u i v a n t l e u r s d é - p l a c e m e n t s ;

2° Les t e r r a i n s p r i v é s , i n c u l t i v é s d e p u i s p l u s d e c i n q a n s ; t o u s c e u x d e v e n u s i n s t a b l e s , e n v o i e o u m e n a c é s d e g l i s s e - m e n t , a l l u v i o n n é s p a r les r a v i n s , t o r r e n t s o u e f f o n d r e m e n t s ;

3° L ' e m p l a c e m e n t i n d i s p e n s a b l e a u x t r a v a u x d i v e r s , a u x a b r i s , m a g a s i n s , p é p i n i è r e s et v o i e s d ' a c c è s ;

4° L'orifice et les a b o r d s d e s g o u f f r e s , a b î m e s à ciel o u v e r t o ù s ' e n f o u i s s e n t les e a u x s u p e r f i c i e l l e s .

L . - A . F A B R E , Inspecteur des Eaux et Forêts

A C A D É M I E D E S S C I E N C E S

C H I M I E E T P H Y S I Q U E

Sur les aciers au chrome. N o t e d e M. P O R T E V I N , p r é - s e n t é e p a r M. H. Le C h a t e l i e r , s é a n c e d u 3 j u i l l e t 1 9 1 1 .

Les études faites sur les aciers au c h r o m e o n t s i g n a l e q u e c e u x à o , i p o u r l o o de c a r b o n e e n v i r o n étaient m a r t e n s i t i q u e s de 7 à :>.v. pour 100 de c h r o m e , ce q u i i n d i q u e u n intervalle de transfor- m a t i o n à basse t e m p é r a t u r e au r e f r o i d i s s e m e n t .

Or l'action d'un é l é m e n t spécial c o m m e le c h r o m e sur u n acier peut avoir u n d o u b l e effet sur les p o i n t s de t r a n s f o r m a t i o n :

i ° D é p l a c e r les t e m p é r a t u r e s d'équilibre ; 20 modifier les v i - tesses d'équilibre et par suite l'hystérésis. Si la t e m p é r a t u r e d'équi- libre n e d é p e n d q u e de la c o m p o s i t i o n c h i m i q u e , l'hystérésis par c o n t r e d i m i n u e avec la vitesse d e r e f r o i d i s s e m e n t et l'on p e u t se si: d e m a n d e r si avec u n r e f r o i d i s s e m e n t s u f f i s a m m e n t l e n t o n n'arrive pas à relever l'intervalle de transformation s u f f i s a m m e n t p o u r faire disparaître la m a r l c n s i t e et o b t e n i r ainsi les structures d'équilibre o u au m o i n s des structures b e a u c o u p plus v o i s i n e s de celles c o r r e s p o n d a n t à l'équilibre p h y s i c o - c h i m i q u e .

D a n s ce b u t o n a chauffé à r 3oo° d e u x é c h a n t i l l o n s d'acier au c h r o m e et o n les a laissé refroidir dans des c o n d i t i o n s telles q u e l'intervalle 1 3 o o ° - i o o ° a été f r a n c h i en 75 heures ; après ce t r a i t e m e n t les aciers o n t été analysés, e x a m i n é s au m i c r o s c o p e et l'on a m e s u r é leur durcie.

Acier

L'analvsc a d o n n é

\ Carbone 0 , 1 3 l C h r o m e 17,38 L'examen au m i c r o s c o p e , après attaque d e 2 m i n u t e s à l'eau

régale g l y e é n n é e , révèle u n e structure à g r a i n s analogues à la

ferrite traversée par des filaments q u i sont vraisemblablement un carbure et qui sont r a s s e m b l é s par p l a c e e n p r é s e n t a n t l'aspect bien c o n n u des e u l e c t i q u e s , l ' e n s e m b l e rappelle u n acier doux au c a r b o n e dans lequel les l a m e l l e s c é m c n l i t e d e la perlitc auraient c o m m e n c é à s'isoler au m i l i e u de la ferrite d e première ségré- g a t i o n .

La dureté de ces aciers est c o m p a r a b l e à celle d e s aciers demi- durs ordinaires au c a r b o n e recuits ; o n o b t i e n t i 4 o en moyenne c o m m e chiffre de Brinell et 20 à a5 c o m m e v a l e u r de rebondis- s è m e n t au s e l é r o s c o p e S h o r e .

Ces caractéristiques diffèrent d o n c très n e t t e m e n t de celles dé- crites j u s q u ' à p r é s e n t p o u r les aciers ; afin d e retrouver ces der- nières o n a recuit ces é c h a n t i l l o n s à 1 i o o ° dans les conditions de la pratique i n d u s t r i e l l e , c'est-à-dire avec u n e durée de re- f r o i d i s s e m e n t de 4 h e u r e s et l'on a alors o b t e n u u n e structure m a r l e n s i l i q u e avec q u e l q u e s traces de troostite ; le chiffre de du- reté au s e l é r o s c o p e S h o r e a d o u b l é et le chiffre de dureté Brineli a triplé ; le résultai de ce t r a i t e m e n t est e n tous points compa- rable à celui d'une t r e m p e sur u n acier p r é a l a b l e m e n t perlitique.

On p e u t d o n c dire q u e la p r é s e n c e de m a r t e n s i t e , constituant de transition d a n s les aciers au c h r o m e à basse t e n e u r en carbone, caractérise b i e n u n état h o r s d'équilibre et q u ' o n peut faire dis- paraître c o m p l è t e m e n t ce c o n s t i t u a n t e n refroidissant suffisam- m e n t l e n t e m e n t ces a c i e r s .

Après u n tel t r a i t e m e n t , ces aciers o n t u n e structure et une dureté se r a p p r o c h a n t d e celle des aciers o r d i n a i r e s au carbone recuits, et u n n o u v e a u recuit d a n s les c o n d i t i o n s habituelles, que ce t e r m e d é s i g n e a c t u e l l e m e n t dans la p r a t i q u e , produit sur ces aciers l'effet d'une t r e m p e en faisant apparaître la martensite et a u g m e n t a n t c o n s i d é r a b l e m e n t la d u r e t é .

Pour 100

Acier 1. j Carbone ,

( Chrome jS>c

0 , 1 2

Sur un électromètre enregistreur à filament de car- bone. N o t e d e M. P . V i l l a r d , s é a n c e d u 31 j u i l l e t l i d l .

L'auteur s'est p r o p o s é de c o n s t r u i r e , e n v u e d'expériences sur l'électricité a t m o s p h é r i q u e , u n électroniètre enregistreur de faible v o l u m e , assez m a n i a b l e p o u r p o u v o i r être i n s t a l l é dans un ballon s o n d e , et d o n t la s e n s i b i l i t é p e u t être r é g l é e à volonté, l'éclielle entière c o m p r e n a n t , s u i v a n t les c a s , p l u s i e u r s centaines de volts, o u s e u l e m e n t q u e l q u e s v o l t s .

L ' i n s t r u m e n t , très h a b i l e m e n t réalisé p a r M. Thurneyssen, se présente e x t é r i e u r e m e n t s o u s l'aspect d ' u n e b o î t e rectangulaire en laiton, m u n i e des o u v e r t u r e s nécessaires et fixée sur une plan- chette à l a q u e l l e s'adapte u n e e n v e l o p p e protectrice en bois, ana- l o g u e à celle des b a r o m è t r e s e n r e g i s t r e u r s R i c h a r d .

L'électromètre p r o p r e m e n t dit se c o m p o s e d e deux petits pla- teaux r e c t a n g u l a i r e s reliés aux d e u x p ô l e s d'une pile sèche, et entre, lesquels p e u t o s c i l l e r l i b r e m e n t u n filament de lampe à m-

c a n d e s c c n c e , e n f o r m e d'U, t e n u p a r u n e p i n c e isolée à l'ai1' broidc, et q u i c o n s t i t u e l ' a i g u i l l e d ' u n e sorte d électroniètre M H a n k e l .

Les d é p l a c e m e n t s de l'extrémité libre du filament ne dépassent pas en g é n é r a l 2. m m . à droite o u à g a u c h e du zéro. L'amplifie**

l i o n et l a - p r o j e c t i o n de. ces d é p l a c e m e n t s sur un verre dépoli®

u n e surface s e n s i b l e s o û l réalisées de la m a n i è r e suivante : L'extrémité m o b i l e d u filament p o r t e , collé au sommet de h c o u r b u r e par u n e trace d e cire, u n très p e t i t m i r o i r cylindre c o n s t i t u é par u n t u b e capillaire e n verre très m i n c e argenté 1 * r i e u r c m e n l ; ce m i r o i r , q u i a e n v i r o n 1 m m . d e longueur sur rfw à 3 / 1 0 de m i l l i m è t r e de d i a m è t r e , n e pèse q u e quelques ccntiènKI de m i l l i g r a m m e et est a i s é m e n t porté p a r des filaments me*

f o r t e m e n t a m i n c i s . U n e l a m p e d e 2 v o l t s , p o u r v u e d'un cond**

seur et p l a c é e derrière u n e fente d e 3 m m . de largeur, écïaiïB ce m i r o i r et y fait apparaître u n trait l u m i n e u x extrêmement ta q u ' u n o b j e c t i f d e m i c r o s c o p e , m u n i d ' u n e ou deux lentilles dff8"