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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Texte intégral

(1)

A

R E F L E T S D U V A L A I S 16''année, N ” 7 Juillet 1966 Fr.s. 1.60

(2)

De tout temps, avant de prendre

une importante décision

en affaires, il a été opportun

de faire le point au méridien

de l’économ ie, de la finance

ou de la bourse.

CREDIT SUISSE

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(3)
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él. 026 / 2 20 52 - Service des annonces : Publicitas S . A . , Sio n, tél. 027 / 2 44 22 Abonnement: Suisse 18.— ; étran g er 22.— ; le numéro 1 f r . 60 - C ep. 19-432 0, Sion.

Nos collaborate urs

Pierre Béguin S. C o rinna Bille René-Pierre Bille E m ile Biollay Félix C a rru zzo M aurice C h a p p a z Marcel C liv a z Jean Follonier A d o l f Fux D r Ignace M arié tan Paul M a rtin e t Pierrette M ic h elo u J Edouard M orand Roger N o r d m a n n Georges Pcillex Jean Q u in o d o z A lo y s T h e y ta z Pascal Thurre Maurice Z erm a ttcn G aby Z r y d

Photos Beuchat, Bille, D esarzens, G aillard, G y g li, N o u v e lliste du Rh ô n e, de R o te n , T anner, T h u rre, Yersin

Relais du M a n o ir

V i l l a / S ie rre J. Z i m m e r m a n n , g é r a n t C e n tr e d e d é g u s t a t i o n d e s v in s d u V a l a i s R a c le tte - S p é c ia lit é s

Sommaire R écom pense de l’artiste Remise du p rix de la Ville de M artig n y P o tin s valaisans La ville natale O berw alliser M onatsschau M. E m m a n u el Défago, n o u v eau vice-président de la Société suisse des hôteliers M a rtig n y expose le livre ro m a n d C h r o n iq u e de ce tem ps : Adieu à Cam ille Sierro

Billet d u Léman M ario A v a ti u n d M ichel C iry in d er G alerie z u r M atze Willy V uilleum ier p r e n d c h aq u e sem aine le train de Sion

Les cerfs d u val F e rre t Le ro i de la raclette E cra n valaisan D ie C h r o n i k v o n P ie rre Im hasly K a th rin c h e n Les itinéraires du D r I. M ariéta n : D erborence-M ié-S anetsch Bridge P e tite c h ro n iq u e de l’U V T

La vigne en Valais

N o tr e couverture : U n superbe d ix-cors

D e m a n d e z p a r t o u t

le fen d ant Les Rlverettes la d ô le d e la Cure

d e u x f l e u r o n s d u V a la is au x e n s e ig n e s d e saint P ie rre e l d u G r a n d S c h in e r

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Fidélité, traditions, force de l’hôtellerie par ses héritages, par sa clientèle et par ses fournisseurs La r e v u e

TREÏZE ETOILES

est e n t i è r e m e n t c o n ç u e , c o m p o s é e et p h o t o g r a p h i é e , im p r i m é e et r e l i é e d a n s les a te lie rs V ille n e u v e Le fo u r n i s s e u r s p é c ia lis é en viande s é le c t io n n é e s , c h a r c u t e r i e et conserva d e v i a n d e , p o u r l ' h ô t e l l e r i e , les resto rants et les b o n s m a g a s in s d'alimenti- l i o n .

Vins Imesch

Slerre 65 ans d e q u alité au service d e l'hôtellerie d e l ' I m p r i m e r i e p i ^ S ± à M a r t i g n y

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Récompense de l'artiste

N 'e s t-e lle pas fa m e u s e c e tte p h o t o d e M a u r ic e C h a p p a z e m p o c h a n t le p r ix d e c in q m ille francs d é c e r n é p a r la c o m m u n e d e M a r t i g n y p o u r d is t in g u e r u n e œ u v r e a rtis tiq u e v a la is a n n e ? « N ous ne som m es plus f o u t à fa if les p a re n ts p a u v re s d u pays, v o ilà q u 'i l n ous é c h o it aussi un p e u d e fin a n c e en p a rta g e , e t c 'e st b o n à p r e n d r e », v o il à ce q u 'e x p r im e , a v e c u n e to u c h e d e fo r fa n t e r ie p a y s a n n e , c e tte i n t e llig e n t e p h y s io n o m ie q u i r a p p e l le à la fois c e lle d e B lé rio t e t c e lle d e Ramuz. P o u r l'e n s e m b le d e son œ u v re , e t en p a r t ic u lie r son « P o rtra it des V alaisans », n o tre c o lla b o r a t e u r r e m p o r te ainsi le p r e m ie r p rix v r a im e n t s u b s ta n tie l ins titu é en V a la is p o u r e n c o u r a g e r tes artistes. R e n d o n s h o m m a g e à la c o m m u n e d e M a r t i g n y e t à son p ré s id e n t, M e E d o u a rd M o r a n d , d e ce g e s te , q u i se r e n o u v e lle r a tous les tro is ans. Puissent d 'a u tre s c o lle c tiv it é s s u iv re l 'e x e m p le ! Et c o m p lim e n ts à M a u r ic e C h a p p a z , aussi f i d è le à la r e v u e q u 'e l le le lui est e lle - m ê m e . D e p u is p lus d e c in q ans, e lle a p e rm is à des m illie rs d e lecteurs d 'a p p r é c ie r ce g r a n d ta le n t a u jo u r d 'h u i si o f f i ­ c ie lle m e n t re c o n n u .

(14)

Remise du prix

de la Ville de Martigny

R etins oaiaisans

M on cher,

C o m m e je n ’ai jamais c ru q u e l'h o n n e u r d ’u n pays p o u v a it rep o ser s u r quelques bo n s jarrets aptes à pédaler avec plus ou m oins de succès, je ne me suis pas dérangé, en ce beau dim an ch e de juillet, p o u r v o ir passer le T o u r de France.

E n te n d o n s -n o u s bien. J ’adm ire les cou reu rs, mais je ne pense pas q u ’en les p r e n a n t en charge, en les c o m m ercialisan t e t en les natio n alisan t, au p o in t d ’assimiler leu r v aleu r in trin sè q u e à celle d u pays d o n t ils ressortissent, o n ajoute quoi que ce soit à leurs vertus.

J ’ai de loin p référé ap p récier le c h arm e et le calme de cette statio n alpestre mise en v aleu r p a r la page de c o u v e r tu r e du d e rn ie r n u m é ro de c ette revue.

Ainsi, j’ai évité d ’a p p o r te r ma c o n tr i b u t io n à l’em bouteillage m o n s tre organisé s u r nos routes, à c e tte occasion, c o m m e c o r o l­ laire du spectacle h a u t en b ru its et en couleurs que c o n stitu e la c arav an e d ’un t o u r cycliste.

L e ttre à mon am i Fabien, V alaisan ém ig ré

Cela m ’a perm is d ’e n te n d re les doléances de quelques-uns de ces milliers d ’autom obilistes qui eussent p référé sans d o u te q u ’on les laissât jo u ir de ce beau d im an ch e en t o u te tranquillité.

M e classant ainsi p a rm i les ennem is du sp o rt, j’ai compensé cette lacune en m ’e ffo rç a n t d ’exercer mes p ro p re s muscles sur les chem ins offerts à ceux q u e te n t e n t les excursions agréables et pro ch es d ’u n e n a tu r e non encore mercantilisée.

J ’en ai p r o fité égalem ent p o u r m e renseigner su r ce qui s’était passé au G r a n d Conseil valaisan lors de cette d ernière semaine où, les canicules a lte r n a n t avec des jours frais, les députés eurent t o u r à t o u r des réactions variables face aux pro jets qui leur é ta ien t présentés.

Ainsi, co m m e ils a b o rd è re n t la loi sur le travail p a r une journée où il faisait 33 degrés à l’o m b re, il éta it n o rm al q u ’ils fussent enclins à la tr a i t e r co m m e u n e fâcheuse nécessité de la civilisation m oderne.

Ils s'e ffo rcèren t d onc d ’en alléger le fardeau en o u v r a n t du m êm e co u p d ’heureuses perspectives p o u r tous ceux qui avaient déjà ten d a n c e à fu ir ce mal nécessaire issu du péché originel.

D ev a n t une assistance choisie au milieu de laquelle on reconnaît ci-contre M gr L o vey , p ré vô t de l’Hospice du Grand- Saint-Bernard, M e Edouard M orand, président de la M unicipalité, tend la belle enveloppe à Maurice C happaz. Des remerciements du poète nous repro­ duisons ci-après un passage significatif :

(15)

je reçois la première attention de m on pays ; je suis touché, je suis heureux que ce soit ma ville qui m 'appelle à elle. ]e voudrais transposer cela dans m on oeu­ vre. Q u ’en dirai-je f T o u t m on sujet a été le Valais jusqu’ici. Je ne trouve pas ce pays trop petit. I l p eu t remplir p lu ­ sieurs capacités littéraires. Les paysans en train de disparaître deviendront

d ’extraordinaires personnages de rêve. I l a une réserve de souffle, ce pays, d ’innocence tempétueuse au fo n d du puits, au fo n d du verre qui m ’inspirera toujours. I l double la Bible ou l’Espa­ gne avec une tranche d ’ombre, avec un aspect de conquête nordique. C ’est une terre viking. Je l’ai entrepris, interrogé, inventé. J ’ai des livres en préparation

qui traitent encore de lui, qui parleront de la haute montagne, qui sortiront de ses entrailles quelques fabliaux encore, verts et frais. E t puis, am er et doux, un bouquet de poèmes. *

Mais, pour apprécier sa réaction, il fa u t surtout se reporter à son billet mensuel q u ’on lira avec ém otion deux pages plus loin.

Les vacances s e ro n t do n c prolongées. T a n t mieux, après t o u t, p o u r les organisateurs de loisirs qu i eux v o n t dev o ir re d o u b le r d 'e ffo rt p o u r co m b ler les tem ps creux des bénéficiaires de la nouvelle loi.

D u m êm e cou p , c ep en d an t, on va d im in u e r le n o m b re des jours fériés. T o u t se passe en effet c o m m e si l’on allait nous p riv er du jo u r des Rois, de son gâteau trad itio n n e l et d u co m p lé­ m en t q u ’il a jo u ta it aux fêtes de N oël et de N o u v e l-A n . O n nous p ro m e t aussi de s u p p rim e r non pas saint P ierre et saint Paul, mais la joie de les fêter en se m e t t a n t au repos et en org an is an t des sorties et des kermesses.

Il ressort de la lecture des débats que cela n ’ira pas t o u t seul. Les esprits subtils savent que cette m esure ne to u c h e ra pas les fonctio n n aires de l’E ta t à qui il serait o c tro y é en lieu et place deux jours c o m p lém en taires p o u r le n e tto y a g e des bureaux.

T ro u v é encore, dans mes lectures, la m ésav en tu re de ce Vau- dois qui f u t surpris au v o la n t de sa v o itu re avec 1,8 %o d ’alcool, après une aim able réception dans les caves de l’E ta t. T o u t de mêm e, si l’on ne p e u t plus recevoir nos gens co n v en a b lem en t !

» * »

Je t ’avais, ce d ern ier mois, p ro m is de te d o n n e r mes impressions sur la jo u rn ée du 150e" anniversaire. Ce fu t simple e t digne, disent les uns. C e f u t t r o p simple, r é to r q u è r e n t les autres qui

a u raien t vo u lu v o ir dans cette m anifestation une rééd itio n , en mieux, de la jo u rn ée valaisanne de l’E x position nationale.

P o u r m a p a r t, je pense q u ’u n mets, q u a n d il est réchauffé, perd in é v itab le m e n t de sa saveur. A p a r t cela, je suppose que vu les circonstances, ce qu i f u t fait f u t bien fait et que l’essentiel était de nous so u v en ir que nous sommes suisses depuis un siècle et demi.

Q u a n t aux co n tro v erses t o u c h a n t ceux qui, à cette occasion, f u r e n t appelés à écrire, à co m p o ser et à p a rle r su r les ondes sonores et visuelles, je t ’épargnerai de longues considérations p e r ­ sonnelles à ce sujet.

Ce que je sais, c’est q u e dans ce pays il y a b e au co u p plus de gens p o u r p a rle r de ceux qui é criv en t que p o u r les lire ou p o u r écrire eux-mêmes.

C ’est bien p o u r cela d ’ailleurs q u ’u n e exposition du livre a été o u v e rte à M artig n y . Fera-t-elle n a ître de n o u v e au x talen ts ? Espérons-le et espérons s u r t o u t q u ’ils ne c o n n a î t r o n t pas les d éb u ts difficiles de l’a ttr ib u ta ir e d u p rix de la Ville de M a rtig n y qui, q u a n d il lisait les p ro p o s louangeux publiés sur ses œuvres, s’estim ait c o n te n t q u a n d q u a r a n te à c in q u a n te Valaisans ache­ taie n t un de ses bouquins.

(16)
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La ville natale

Je ne puis pas ne pas songer à mes d éb u ts d ’écrivain (savais-je que je serais u n écrivain ?) depuis q ue j’ai été reçu à M a r tig n y c o rd ia le m e n t, c h a leu reu sem en t, avec m êm e quelques m in u te s d ’o v a tio n q u i m ’o n t surpris et ém u. Je m e suis te lle m e n t h ab itu é , fo rm é , éduqué m êm e à p enser q ue t o u t ce qui est officiel en l itté r a ­ tu re est u n m en so n g e q u e j’avais r e v ê tu m o n h a b it bleu, « celui d u m ariage » d é c rit p a r u n journaliste, telle u n e carapace.

Mais c’est de l’am itié, m e suis-je t o u t à c o u p aperçu, qui jaillit vers m oi. E t cela m ’a ébranlé. E t mes re m e r ­ ciements éta ie n t sincères. E t je vois aussi to u te la p a r t de passion et d ’im a g in a tio n que M a rtig n y m e t à s’ou- v rir aux arts, c o m m e on dit. E n ce sens le M a rtig n y d’a u jo u r d ’h u i est le c o n tr a ir e d u M a r tig n y de m o n enfance, de m o n adolescence q u a n d je me disais en ro n g e a n t m o n frein : « C ’est la banlieue d ’u n e ville qui n ’existe pas. » Elle est ju s te m e n t en tr a in d ’exister.

J ’ai été à la vérité, m e p lia n t aussi aux circonstances, un h o m m e de solitude, u n v a g a b o n d en m arg e avec les signes m ê m e e x térieu rs d ’u n e certa in e b iz a rre rie sociale, celle de ceux d o n t l’existence ne p o u r r a jamais être to u t à fait prise au sérieux. Je m e disais m ê m e en sou­ rian t à p a r t m o i : « Il fa u d ra q u e j ’h é rite quelques vignes p o u r av o ir u n peu de poids. » E h bien ! cette ville m ’a accueilli u n b o n m o m e n t, avec u n e fougue fran ch e et simple, sans a u cu n snobisme.

Je m e rappelle m o n b e au -p ère le p e in tre q u a n d nous parlions d u succès. J ’avais été fra p p é p a r ce tte o p in io n de V aléry L a rb a u d que le succès c’est l’a p p r o b a tio n de « l’im m ense m in o rité », ce so n t les c in q u a n te in co n n u s qui vous lisent, et p o u r v u q u ’il y ait p a rm i eux u n jeune h o m m e obscur, fe rv e n t, passionné c o m m e d e v ra it l’être, com m e l’est to u jo u rs u n a u te u r dans ses débuts.

— Mais n o n , M aurice, défiez-vous des chapelles, le succès c’est q u a n d la fa n fare d u village v ie n t vous chercher, c’est la fête populaire.

— A h ! je n ’exclus pas cela, lui disais-je, et nous éclations de rire.

— Mais vous savez, c o m m e d it R a m u z , ajoutait-il, on est fich u si o n se réconcilie.

M o n beau-père a su aim er la société, aim er t o u t ce qui éta it civique et g a rd e r to u te son in d é p e n d a n c e et sa sp o n tan éité. Il éta it u n exem ple d ’artiste dans la cité, il a m êm e été conseiller m u n icip al sans rien d ’un b o n z e classique.

J ’ai suivi de petits sentiers. Je v o u d ra is c e p e n d a n t dire à M a rtig n y q u i m ’a reçu : « J ’irai de l’a v an t, j ’irai plus loin. L ’in c o n n u m e te n te to u jo u rs. » Mais n ’est-ce pas plus difficile à c in q u a n te ans q u ’à v in g t de filer le m a tin , d ’être un v o y a g e u r sans bagage ? M o n regard perce-t-il en co re le réel p o u r y p êc h e r le paradis ? La jeunesse, elle est dans u n e violence de p u re té . Quelle sera n o tr e o ffra n d e ? H e u r e u s e m e n t q u e j ’ai été incons­ cient ou insouciant, naïf, aveugle avec la foi et u n t o u t

p e tit peu désespéré de ne savoir rien faire d ’a u tre que b a lb u tie r en u ne o u deux lignes la vie in térieu re. M a in ­ t e n a n t j’ai m esuré u n peu m ieu x la difficulté d ’une chose belle, j’ai subi l’en-dessous de l’a tte n te , de l’a t ­ tein te. J ’ai eu l’occasion en co re de se n tir le vide, le creux d ’u n écrivain ou d ’un h o m m e . Q uelle dérision il y a à se fo rc e r à ê tre v e rtu e u x ou a m b itieu x , et p o u r ­ ta n t, a tte n tio n , la vie est in fin im e n t précieuse, b rèv e et in o u ïe et il est triste, triste de la ra te r, de ne pas l’aim er. A lors ?

U n des désirs q u i m e pousse à écrire, c’est ce besoin d ’e n -h a u t, d ’élan ph y siq u e à tra v e rs les g o u tte s d ’encre noire. J ’agis p a r soif et p a r source. Je m e souviens de ce qui m e soulevait q u a n d j’écrivais les « V e rd u re s de la N u i t ». J ’a d o re une grâce m ê m e que je n ’ai pas. J ’ai u n réflexe d ’insensé. Plus c a lm e m e n t je v o u d rais p a r l’é c ritu re être sincère et lucide, quel q u e soit le résu ltat vis-à-vis des autres, vis-à-vis de m o i-m ê m e . Je ch e rc h e d o n c une a p p ré h e n sio n d u m o n d e et p e u t- ê tr e à m e juger, je n ’en suis pas sûr. N o u s avons d e v a n t nous des chances q ue nous ne connaissons pas. N ’ayons p e u r ni de nous liv rer ni de h e u rte r.

Faire de sa vie u n e école buissonnière qui réussira. P eu t-être... Le succès d ’ailleurs c’est c o m m e l’argent. Plus o n en a, plus on en désire. Puis, il fa u t a v o ir le sens des p r o p o r tio n s : M a rtig n y , ce n ’est pas la France. E t la F ran ce ce n ’est pas f o rc é m e n t la durée. E t la d u ré e c’est un m ystère. Soyons à cô té : je v o u d rais écrire p l u t ô t p o u r m e tra n s f o r m e r , dans le b u t q u ’un p o ète passe dans une a u tre vie. O r je ne sais pas p o u r ­ q u o i j’écris.

E n a t t e n d a n t je salue m a ville natale. Je salue mes anciens cam arades d ’enfance, la g ra n d e avenue de cerisiers disparus d o n t les fru its ta c h a ie n t les t r o t t o i r s au m ois de juin, u n e avenue uniq u e, je salue les m aîtres qui m ’o n t lég è re m e n t d ro g u é avec la litté r a tu r e , m o n père l’a v o cat q u i résistait et ce tte villa o ù j ’ai été m al­ h e u re u x et qui n ’existe plus. A lors m erci de m ’av o ir invité. M erci au Présid en t. M erci au D o c te u r.

Ces tem ps, depuis le « P o r t r a i t des Valaisans », j ’avais de petites satisfactions : l’épicière m e disait u n m o t aimable, u n c u ré m e serrait la m a in dans la ru e c o n ­ tr a ir e m e n t au c u ré q u i a b rû lé m o n livre, les em ployés de gare (car je ne vais q u ’en train ) é ta ie n t pleins d ’u ne gentille politesse, u n guide m ê m e q u e j’estimais me d it to u t à co u p dans u n e p a rtie de neige, u n e r e n c o n tr e sur une p e n te e n tre deux lim onées de b ro u illa rd , dans u n cri cordial : « Mais c’est n o t r e écrivain C h a p p a z ! »

E h bien ! cela engage.

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Oberwalliser Tourismus im Juni

W anderw ege entstehen norm alerweise nicht von selber : sie v er­ dan k en ihre Entstehung meistens den ö rtlichen Verkehrsvereinen. So h a t der V erkehrsverein « Sonnige H a ld e » den alten Weg von Eggerberg nach M u n d frisch angelegt und m arkiert, und er eignet sich nun m eh r vorzüglich, vom H ö h e n w e g der BLS, genau von Eggerberg aus, dem S a f f ra n d o rf M u n d einen Besuch abzustatten.

Bis in den tiefen Frühling hinein bleiben die beiden A u to v e r­ bindungen des O berw allis nach N o rd e n u n d Osten, die Grimsel u n d die F u rk a geschlossen. So erlebten die B LS-Autozüge zwischen K andersteg-G oppenstein oder Brig über die Pfingsten einen bisher nie erlebten H och b etrieb : über 1000 A utos w u rd e n an einem einzi­ gen T ag durch das grosse Loch geschleust. Leider ist die Z u fa h rts ­ strasse von der Südseite her, nämlich über G am pel/Steg nach G oppenstein, noch lange nicht in dem Z u stan d , wie man sie dem A utotouristen w ünschen möchte.

Ein unen tw eg ter F ö rd e re r der Volkstunde, der bekannte Lötschentaler P r io r Siegen, k o n n te am 4. Ju n i seinen 80. G eburtstag begehen. W äh re n d d e r G an g d e r O berw alliser Geschichte in der ersten H ä l f te dieses Ja h rh u n d e rts gekennzeichnet w a r du rch eine o ft leichtsinnige Verschleuderung des ailten Volksgutes, steht P rior Siegen als einer der wenigen Felsen inm itten der mitreissenden F lut da und h a t sein T al m it seinem Brauchtum , seiner Sprache und seinen N atu rsch ö n h eiten weit über die K antonsgrenzen hinaus b ek an n t gemacht.

Brig, die S ta d t am Fusse des Simplons, besitzt m it ihrem Stock­ alperschloss und ihrer alten B ürgschaft die notw endige Anziehungs­ k ra ft, um imm er w ieder O r t von k a n to n alen , schweizerischen oder intern atio n alen Begegnungen zu w erden. So empfing sie — gast­ freundlich wie immer — im V e rlau f des M onats Ju n i nacheinander den J u n g s än g erv erb an d « P ueri C an to res », den Schweizerischen D etaillistenverband sowie die Schweizerischen Feuerwehrleute.

D ie Furka-Oberailp B ahn schlug dem langen W in ter an der F u rk a dieses J a h r ein Schnippchen und organisierte flugs einen A utoverlade-D ienst zwischen A n d e rm a tt und O b erw ald . In z w i­ schen allerdings verlocken die freigefrästen Pässe die A utom obili­ sten w ieder zu den aussichtsreichen F a h rten am Rhonegletscher vorbei.

M it dem Tode von C. C. O lsom m er h a t auch das O berw allis und v o r allem das Lötschental einen M aler und K ü n stler verloren, der ein besonderes Auge u n d einen besondern Sinn h atte für die Schön­ heiten des Landes. So schreibt m an aus dem Lötschental : « M it W eh m u t v ern ah m en w ir vom Tode des M alers Olsom m er. E r h atte liebe Beziehungen zu unserm Tale. V on ihm gemalt b efindet sich im P fa rrh a u s von K ip p el ein P o r t r ä t des Priors. »

D r. W alter Z im m erm ann, Z erm att, P rä sid e n t d er W alliser H o t e ­ lier Vereinigung, stellte an der Jahresversam m lung der H oteliers in M o n tre u x -T e rrite t fest, mit G enugtuung d ü rfe man a u f den beständigen Z uw achs d e r F rem denverkehrszahlen im R h o n etal hin- weisen. E rfreulich aber sei auch die Tatsache, dass in den letzten Ja h re n junge F rem denstationen u n d -gebiete, w ie etw a R ieder- und Bettm eralp, das Goms, Zeneggen, U nterb äch , Ausser- berg, Z inal, V ercorin usw. einen überraschenden A ufschw ung erlebt hätten . Personalmangel und rückläufige Bettenbesetzungs­ zahlen lassen aber die Sorgenfalten d e r H oteliers tro tz d e m nicht ganz verschwinden.

E in u n d z w a n zig J a h r e T ätig k eit als Z en tra lp rä sid en t des Schwei­ zerischen H otelierv erb an d es ! A u f dieses Ju b iläu m k o n n te D r. F ran z Seiler, Z erm a tt, M itte des M onats zurückblicken. E r d u rfte d a fü r an der D elegiertenversam m lung des Schweizerischen H oteliers- Vereins nicht n u r den D a n k des Bundesrates entgegennehmen : die V ersam m lung belohnte d e n z u rü ck treten d en H o te lfa ch m a n n mit dem A m t des Ehrenpräsidiums.

Mörel, A usgangspunkt für die R ied eralp u n d das A letschw ald- gebiet, h a t grosse Pläne. So w u rd e n denn am 17. Ju n i die schweize­ rische u n d intern atio n ale Presse von der Ferienhaus A G zu einer O rien tieru n g über ein in den « Breiten », oberhalb des D orfes, geplantes F e rien d o rf eingeladen. K aufen oder mieten soll m an sie können, diese verschiedenen ein- oder mehrstöckigen Chalets, in deren Z en tru m eine Schwim manlage zu stehen k om m t. M örel hat den rund 500 zuk ü n ftig en Bew ohnern nicht n u r eine v erkehrsgün­ stige Lage und ein überaus mildes K lim a zu bieten, sondern neben den Ausflugsmöglichkeiten in das Aletschgebiet auch eigene W a n ­ derwege und landschaftliche Schönheiten.

U n te r dem P a tr o n a t von P ab lo Casals erlebt Z e rm a tt vom 21. bis 28. August den musikalischen H ö h e p u n k t seiner diesjährigen Sommersaison : ein K lav ierab en d von M iecyslaw H orszow ski, ein

Liederabend Lenora L afa y e tte -H a n s W illi Haeusslein, ein K am m er­ musikabend m it Professor W illi H o r v a th , Professor Erich Appel u n d P ro f. D r. R u d o lf v o n Tobel sowie ein Festkonzert im Beisein von Meister Casals stehen a u f dem P rogram m . Z e rm a tt w a r ü b ri­ gens in der v o rletz te n Woche des M onats T rain in g so rt fü r die ost­ deutsche N a tio n a lm a n n s c h aft und beherbergte am 22. und 23. Juni die schweizerischen Buffetiers zu ihrer Jahresversam m lung.

Binn und Fieschertal, das eine b e k an n t ob seinem R eichtum an M ineralien u n d Pflan zen , das andere mit vielen, noch m ehr oder w eniger unbekannten N aturschönheiten, sind nun das ganze J a h r dem V erkehr erschlossen. N a c h der Ü bernahm e der entsprechenden A utokurse von Fiesch aus lud die F u rk a -O b e ralp b a h n , die bei die­ ser Gelegenheit auch ihre neuen Super-Ausflugscar v o rfü h rte, die Presse zu einer O rie n tie ru n g sfah rt ein. Die H e rren Journalisten Hessen sich von dem einzigartigen Reiz des Fieschertales wie von den fachkundigen E rläuterungen über d as kostbare Gestein des Binntales von S trahler Im hof, Binn, beeindrucken.

U n terb äch ehrte im V e rlau f des M onats drei besondere Freunde und G ö n n e r der jungen Frem denstation. D ire k to r M a rtin vom Eidg. A m t fü r V erkehr, D ire k to r Riesen von der P opularis T o u r sowie alt-K reischef U rfe r konnten aus den H ä n d e n von Gemeindepräsi­ d e n t R ich ard Vogel D a n k und Geschenk entgegennehmen.

U m rund 27 000 Logiernächte ist die F rem denverkehrszahl von L eukerbad im verflossenen G eschäftsjahr angewachsen. D as geht aus dem Geschäftsbericht des Verkehrsvereins von Leukerbad her­ vor, d er in P aul G u n te rn einen langjährigen u n d vielseitigen P r ä ­ sidenten verliert. N e u d as Präsidium ü b ern im m t F ritz Grichting. D ie R ied eralp w eihte am letzten M ittw och des M onats eine neue kom binierte Sesselbahn- und Skiliftanlage ein, die von der Grei- cheralp zum Blausee h a r t an d e r Aussichtskuppe über dem Bann­ gebiet des Aletschw aldes und des Aletschgletschers führt. D am it k an n sich nun m eh r auch im Sommer d e r G ast in die H ö h e hissen lassen und w ä h ren d seiner H im m e lfah rt den weiten H o riz o n t

geniessen. M arco Volken.

M. Emmanuel Défago

n o u v e au vice-président

de la Société suisse des hôteliers

Peu de nouvelles p o u v a ie n t a u ta n t nous ré jo u ir q u e celle de cette élection. A ux côtés d u p ré sid en t E rn es t Scherz, gen­ tle m an de la g ran d e h ôtellerie, o n vo it ainsi au g o uvernail d ’une des plus im p o r ­ tantes organisations professionnelles suis­ ses u n a u th e n tiq u e Valaisan, re p rése n tan t de c ette hôtellerie familiale à laquelle, en som m e, n o u s devons to u t. Il ne fallait d ’ailleurs pas ê tre g ra n d clerc p o u r p r é ­ v o ir que cet h o m m e , qui dans chacune de ses entreprises s’est acquis l’estim e et l’affection indéfectibles de ses c o m p a ­ gnons de travail, g agnerait u n jo u r ses galons helvétiques. C o m m e n t ne pas p ré d ire q u e son talen t, son a p titu d e à d o m in e r dans ses grandes lignes une tâche, u n p ro b lèm e, sans p e rd re de vue les détails ; son sens a d m irab le des p r o ­ p o rtio n s , du gros plan et de la perspec­ tive, du juste et du faux, de l’utile et du futile, lui a ttire ra ie n t b ie n tô t de g ra n ­ des responsabilités ! O n r e tr o u v e en E m ­ m anuel Défago, troisièm e d u no m , to u tes ces qualités de finesse et de tact, de

réflexion, de m o d éra tio n , mais en m êm e tem ps d ’op in iâ­ t r e té dans l’action, qui s o n t à la base de l’essor de n o tr e hôtellerie tr ad itio n n e lle et de nos stations. A près E m m an u el Défago, son g ra n d -p ère , l’u n des f o n d a te u rs de la station de C h a m p é ry , et après E m m a n u el Défago, son père, l’un des praticien s les plus estimés de n o t r e époque, hélas dis­ p a ru en 1963, n o tr e c h er M anu fait h o n n e u r à l’hôtellerie valaisanne. N o u s l’en félicitons de t o u t c œ u r, et nous en félicitons avec lui.

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Martigny

expose le livre romand

Au Manoir, demeure patricienne du X V IIIe acquise par la Municipalité de Martigny pour servir de foyer à la vie artistique du pays, Me Edouard Morand, ayant à côté de lui M. Hauser, président de la Société des libraires et éditeurs romands, qui fête cette année son premier siècle d’existence, a donné le départ à la prestigieuse exposition dédiée précisément au livre romand. Dans les vitrines du Manoir s’amasse non seulement la production de nos éditeurs mais un véritable trésor de bibiophiles, vieux manuscrits, planches et gravures, pièces de collections.

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Cent ans d’édition

en Suisse romande

L’exposition de livres et manuscrits ouverte à cette enseigne au Manoir de Martigny attire les con­ naisseurs et la foule des curieux. Elle vaut le dé­ placement !

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Chronique de ce temps

Adieu à Camille Sierro

Ainsi d o n c, ce tte fois, c h e r ami, tu as v r a im e n t décidé de nous faire de la peine. U n séjour très b re f à l’h ô p ita l, et t o u t d e v a it se ré ta b lir et p e r m e t t r e la p o u rs u ite d ’u ne si belle a ctiv ité h u m a in e . E t voilà, t u es p a rti sans b ru it, en plein labeur.

E t il fa u t pleurer...

Issus de ce tte m ê m e te rre , forgés l’u n et l’a u tr e à certaines iden tiq u es et dures réalités, nous c o n f r o n t a n t parfois sans n ous blesser t r o p c ru ellem en t, je crois q u ’il m ’a p p a r tie n t de bien te d é fin ir et d ’a p p o r t e r m o n tém oignage.

Je vois en p re m ie r lieu l’ami de longue et sûre fidélité. U n e am itié sans éclats, mais solide et franche.

Si je r e m o n te aux années b arb ares de 39-45, je revois le capitaine Sierro c o m m a n d a n t une des com pagnies f ro n tiè re les plus im p o r ta n te s de Suisse. Plus de six cents h o m m e s dispersés dans un vaste secteur de nos Alpes, arrachés à leurs foyers et v iv a n t dans l’angoisse. La visite d u capitaine Sierro qui nous serrait la m ain suffisait à nous d o n n e r confiance. D e v e n u colonel et c o m m a n d a n t d u R g t. 6, C am ille Sierro n ’en d e m e u ra pas m o in s to u jo u rs trè s près de l’h o m m e . E n n e m i des tracasseries paperassières, h o m m e aux décisions sûres et rapides, cet officier m a r q u a son ré g im e n t c o m m e son bataillo n et sa co m p a g n ie d ’u n e e m p re in te durable.

Voilà p o u r le m ilitaire, p u is q u ’il ne m ’est possible que d ’esquisser les étapes im p o rta n te s.

Il me p la ît de p a rle r d u collègue enseignant. Cam ille Sierro f u t le plus cordial des collègues et co m b ie n il était agréable, ainsi q u ’il me f u t encore d o n n é de le faire quelques jo u rs a v a n t sa m o r t , sur son lit d ’hô p ital, de c o n f r o n t e r certaines co n c e p tio n s pédagogiques et hum anistes. In sp e c te u r scolaire, C am ille Sierro, ancien enseignant, d e v a it c o m p r e n d r e sa tâch e d ’une m a n ière adm irable. P rin cip al artisan de la ré fo rm e scolaire de n o tre c a n to n , Cam ille Sierro tr o u v a dans ce rôle les possibilités de m e t t r e en évidence ses brillantes qualités de c œ u r et d ’intelligence, t o u t en faisant preuve, en m êm e tem ps, de prescience dans certains do m ain es de l’é d u catio n et de la pédagogie. Ici c o m m e dans b e a u ­ coup d ’autres dom aines, le vide laissé p a r ce d é p a r t ne se co m b le ra pas de sitôt.

H o m m e p o litiq u e fo n c iè re m e n t h o n n ê te , Cam ille Sierro, p e n d a n t près de v in g t ans, se tr o u v a à la tête de la c o m m u n e d ’H é ré m e n c e , au m o m e n t où t a n t de . stru c tu re s tra d itio n n e lle s s’é c ro u laien t dans la vallée et où la c o n s tru c tio n du b arrag e re te n a it bien plus l’a tte n ­ tion des h a b ita n ts que la p o u rsu ite d ’u n m o d e de vie

a rch aïq u e. F e rm e et lucide, C am ille Sierro engage sa c o m m u n e sur des voies in connues, m a r c h a n t résolu­ m e n t avec les te m p s n o u v eau x . O n p o u r r a it c ite r p lu ­ sieurs réalisations à l’actif de cet h o m m e sans cesse soucieux de l’av e n ir de sa c o m m u n e et qui o n t précisé­ m e n t p o u r b u t de m ieux fixer les gens à leur te rre d ’origine. La c o m m u n e d ’H é ré m e n c e ne p o u r r a pas oublier.

Sur le plan c a n to n al, C am ille Sierro se d ev ait égale­ m e n t d ’o c c u p e r le poste des responsabilités. Il f u t un b rilla n t p a rle m e n ta ire aux in te rv e n tio n s to u jo u rs m a r ­ quées p a r le b o n sens et le souci d u bien c o m m u n .

O n le v o it bien : p erso n n alité de t o u t p re m ie r plan, ch ré tie n m odèle, père exem plaire et am i fidèle, C am ille Sierro laisse u n vide im m en se dans sa c o m m u n e q u ’il servit p e n d a n t un q u a r t de siècle et son c a n to n qui p e rd en lui un des fils les plus m é rita n ts.

C e tte esquisse d ’u n e p erso n n a lité aux dons si m u lti­ ples ne p e u t être q u ’im p arfaite. Il y a u ra it t a n t de choses à dire encore, à écrire avec des larmes. G a rd o n s l’im m en se c h a g rin de cette p e rte irré p a ra b le et p r é ­ m a tu ré e . L ’exem ple de b o n s e rv ite u r de tous d o n n é p a r C am ille Sierro suscitera, il fa u t le so u h aiter, de n o u ­ veaux enthousiasm es p o u r faire de ce pays u n lieu où les valeurs m orales et h u m aines, en p re m ie r lieu, t r o u ­ v e n t leur pleine justification. Ainsi l’a to u jo u rs souhaité cet h o m m e au g ra n d cœ u r.

D o rs en paix, c h e r ami, au c im etière de t o n village natal. T o u t a u to u r de toi, il y a le pays q u e t u as t a n t aimé, et qui se souviendra. Jean Follonier.

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Billet du Léman

Mario Avati und

Vous êtes comblés, amis du Valais ! Vous n ’en êtes pas à découvrir de nouveaux horizons, chez vous. Mais, un beau jour, faites donc un saut à M ontreux, prenez place dans une des autom otrices qui g rim p en t en moins d ’une heure aux Rochers-de-Naye, ou lancez- vous sur la ro u te aux virages serrés qui prêta ses flancs aux assauts d ’autos de course, il y a quelques lustres. Reprenez votre souffle à Caux, où l’on n ’a plus la foi touristique d ’antan. U ne form ule géné­ rale s’est emparée des grands hôtels, vouée à une tâche d ’envergure mondiale qui ne désarme pas.

En cet après-midi d ’été où nous avions trouvé asile au Buffet de la Gare, seul endroit o u v ert en toutes saisons, le gazon était v ert d ’espérance devant ce qui fut le Palace et les fleurs pétalaient à ravir. Mais, aux alentours, le vide don n ait le vertige. Quelques étrangers en balade paraissaient surpris de l’abandon de ce « belvé­ dère incomparable », com m e disent les prospectus. Dans les hauts, il est vrai, les villas se sont multipliées et de nom breux Confédérés o n t d ro it de cité.

Le conducteur de l’autom otrice nous confia q u ’en hiver c’est plus vivant, avec les skieurs q'ui visent la D ent-de-Jam an et frôlent le Merdasson. Mais nous n ’attendrons pas si longtemps po u r revenir. L’autom ne aura ce magnifique déferlement de chaudes teintes qui rappelle l’éclat des affiches à la mode lorsqu’elles o n t quelque chose à dire, com m e la saison triom phante.

* «•

Le silence n ’était pas si total que cela, là-haut. La radio a son m o t à dire un peu partout. N ous suivons volontiers les émissions ordonnées p ar Jean-Pierre Méroz, n o tre grand ami de La Sallaz et de toujours. Mais il est des m om ents où l’intervention systématique est lassante, lorsque E uterpe s’efface devant M ikron, ce petit dieu qui ignore l’aphasie. N ous avons écouté les échanges d ’une dem oi­ selle originaire du village du pied du Jura vaudois p o rta n t le num éro capital 1446, et d ’un étranger. La collaboratrice de Radio-Lausanne voulait absolument lui arracher l’aveu d ’une réputation q u ’on nous prête avec insistance (chez nous, surtout) et qui nous classe au n o m ­ bre des pays les moins hospitaliers et les plus xénophobes — dans le style tra n c h a n t du com te Kayserling. L’invité, qui avait du tact à revendre, mais ne tro u v a it pas acquéreur sur place, tentait de repousser l’assaut de clichés faciles.

Parce que nous avons appris à bien connaître d’autres peuples, chez eux, et que nous croyons pouvoir discerner cette sorte de réserve, bien helvétique au prem ier abord mais qui assure de belles revanches plus tard, nous osons déplorer cette tendance à la géné­ ralisation. Ailleurs, les embrassades sont spectaculaires et les effu­ sions sonores, mais les élans s’apaisent vite et l’oubli se glisse en coulisse. Il ne suffit pas de dépêcher fin décembre des formules toutes faites p o u r animer des sentiments.

En trois minutes, la cause était entendue : nous sommes des ingrats, des égoïstes, des aveugles (pas tro p sourds, hélas !) et nous nous attirons l’apostrophe de ceux qui tra n c h e n t en cham bre l’exté­ rieur des problèmes. Sans doute ignorons-nous tro p souvent l’accueil spontané des Américains du N o rd , des Californiens surtout, qui veulent découvrir l’E urope et aim ent à nous voir à l’œuvre, non seulement dans les secteurs de l’hébergem ent et des affaires, mais aussi dans nos demeures ; chez eux, les portes s’o u v ren t aisément, le frigidaire a ses stocks et l’on en vient rapidem ent à user d u pré­ nom , p o u r éviter l’écueil des patronym es compliqués. Q ue nous ignorions au prem ier abord cette spontanéité n ’exclut pas la géné­ rosité du sentiment. La foi joue.

N ’insistons pas. O n passa à des vérités mélodieuses, celles-là : Ravel intervenait, annoncé par l’un de ces collaborateurs fo rt sym­ pathiques de Lausanne et de Genève qui m anient leurs noms et prénom s avec aisance. A propos, pourquoi ne nous a-t-on pas encore révélé l’identité du monsieur qui débite les minutes et les heures, vingt-quatre heures p ar jour ? C et an o n y m at paraît diantre-

m en t inactuel... P. M.

Die noch verhältnismässig junge Gale­ rie zur Matze in Brig ist keine Riesen­ anlage. Zwei bescheidene Räume, die manchmal fast ob den vielen Besu­ chern auseinanderbersten. Umso er­ staunlicher ihr Niveau und ihre Be­ flissenheit, die Strömungen des inter­ nationalen Kunstlebens auch im oberen Rhonetale vorbeifliessen zu lassen. Am Donnerstag, den 23. Juni, konnte sie den Interessenten und Freunden einen

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Michel Ciry in der Galerie zur Matze

besondern. Leckerbissen vorsetzen, näm­ lich eine Auswahl graphischer Werke der beiden in Paris lebenden Künstler Mario Avati und Michel Ciry. Das Pu­ blikum wie üblich ; von der kunstbe­ geisterten Hausfrau bis zum kaufkräf­ tigen Handelsmann oder Akademiker. Und doch nicht ganz wie üblich. Fast eine offizielle Note erhielt die Vernis­ sage durch die Anwesenheit von Stän­ derat Guntern, Staatsrat Loretan und

Gemahlin, die zusammen mit dem Prä­ sidenten des Verkehrsvereins von Brig, Dr. Marthy, vom Einführenden, Prof. Dr. Borter, besonders willkommen ge- heissen wurden. Kantons bibliothekar Dr. Gattlen, ein grosser Freund der Kunststätte, hatte es übernommen, die beiden Künstler und ihre ausgestellten Werke den Anwesenden näher zu brin­ gen. Es fehlten nur die beiden Musen­ söhne, aber Paris ist weit und Brig ist

klein. Im übrigen zeigten die entspann­ ten Gesichter und die geglätteten Stir­ nen des Publikums, dass man auch in Brig wie anderswo froh ist, von Zeit zu Zeit wieder etwas Konkretes zwischen « die Zähne » zu bekommen und die unmittelbaren Beziehungen zwischen Gegenstand und Seelenfünklein spielen

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Le public haut-valaisan accueille avec sym pathie à la nouvelle galerie de La M atze, à Brigue, d eux artistes parisiens présentés par notre collaborateur M. A n to in e G attlen (photo to u t au bas de la page de droite).

Mario A v a ti, dessina­ teur et graveur hors pair, est l'un des rares artistes à pratiquer la manière noire, techni­ que délicate et difficile qui perm et d ’obtenir un velouté incompara­ ble. A v e c le Japonais Hamaguchi, A v a ti en est le m aître incontes­ té ; le Musée de Los Angeles prépare une grande rétrospective de son œ u v re gravé déjà considérable (400 planches).

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Les dessins de M ichel C iry sont d ’une finesse et d ’une préci­ sion qui rappellent Ingres. Quelle vigueur par contre dans les eaux-fortes, quelle intensité d ’expression dans ces visages, dans ces figures de saints q u ’il est difficile d ’oublier ! I l n ’est pas étonnant q u ’on l’ait désigné comme le plus grand peintre reli­ gieux depuis R ouault. < C ’est parce q u ’il v it en des temps falsi­ fiés que l’artiste se doit de refuser le compromis qui le désho­ nore, de renoncer à l ’acceptation, à l’approbation de la foule, s'ils im pliquent l’abandon de la m oindre parcelle de ce q u ’il est réellement. Son refus sera un m agnifique orgueil.» (M . C iry.)

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Willy Vnillenmier

S’il y a un artiste parmi nous ayant choisi la devise de Socrate : « Connais-toi toi-même ! », c’est bien le sculpteur Vuilleumier, connu, entre autre sur la ligne du Simplon, de Genève à Brigue. L’esthétique ne joue-t-elle pas un grand rôle dans la vie de cet artiste au talent mûri après de lon­ gues années de travail ? Dès sa plus tendre enfance, il vit dans la recherche du beau, synonyme de ce qui est grand et durable. Car Vuilleumier n’a jamais prêté son flanc aux choses faciles, à la pacotille ou à la sculpture à la petite semaine.

Ce sculpteur a le sentiment qu’il lui reste encore un grand travail à accomplir, alors qu’il laisse derrière lui de grands témoins, une œuvre vaste et forte, je dirai même puissante et qui durera longtemps, car elle est venue en lui d’un loin­ tain passé, dont il ignore lui-même l’origine.

J ’ai connu Vuilleumier à Genève au début de sa carrière, dans son atelier, au sixième étage de la maison du faubourg

de Saint-Gervais. Lorsque pour la première fois j ’en franchis le seuil, je me trouvai en face d’un camarade aux cheveux blonds, frisés, aux yeux brillant d’intelligence. Il était à demi caché derrière une pierre. Là, j’assistai au dépouille­ ment d’une figure de femme, à coups de ciseaux francs et subtils à la fois. Ce fut une œuvre annonciatrice de pro­ messes, allant de l’art glyptique à celui des grands sculpteurs de l’ancien empire d’Egypte, en passant par l’art assyrien de Khorsabad, via l’art étrusque, dont il s’inspirera plus tard pour devenir le sculpteur Vuilleumier, tel que le connaissent aujourd’hui ses admirateurs.

Vuilleumier est sorti du lot de ses collègues sculpteurs et son œuvre est là, dans les cités de Genève, Berne, Sion, Sierre, etc., remplissant à la fois l’air et l’espace par ses lignes et volumes tirés de la nature, rebâtis selon sa vision et sa sensi­ bilité. Il domine sans cesse la matière, lui demandant d’obéir à sa forme de création. Le hasard, la faiblesse, le vide inerte,

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prend

chaque semaine

le train

de Sion

k

les faux grains de beauté, le chiqué, le truquage, les dis- sonnances, le tam-tam, tout cela n’existe fort heureusement jamais ni dans sa sculpture, ni dans le vocabulaire de Vuilleu- mier. Son art toujours vrai, pur et authentique est venu de loin et continue chaque jour sa conquête pour durer dans le temps.

Sa pensée et sa personnalité d’artiste probe se reflètent dans sa sculpture.

Lorsqu’il interprète la souffrance du Christ sur la croix, il souffre lui-même et son expression en devient dramatique. Nous retrouvons Vuilleumier dans un autre état d ’esprit de souffrance devant la majesté du cerf mourant, oeuvre puis­ sante et poignante, traitée en grands plans robustes.

Voyez son fameux pélican qui, en déployant ses ailes, semble donner une représentation de ses mouvements presque

burlesques, avec un brin d’humour. Le docteur A. Schweitzer lui avait écrit : « ... vous avez donné au « monument » de votre pélican une de ses poses familières ». Il s’agit du péli­ can érigé devant l’Ecole secondaire des garçons, à Sion.

Willy Vuilleumier enseigne le modelage depuis 1950 à l’Académie cantonale des beaux-arts du Valais. La qualité de son enseignement, son goût sûr, son esprit élevé et son jugement empreint de profondeur pour tous les arts et ses longues expériences dans le domaine pédagogique représentent une grande richesse pour les centaines d ’élèves qu’il a formés. Le Valais lui doit toute sa sincère reconnaissance.

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Les cerfs du val Ferret

V oilà u n sujet q u i n ’a pas fini de faire co u le r de l’encre ! E n fait, le c h ep tel cerf des vallées d ’E n tr e - m o n t et de F e r r e t a d o n n é ju sq u ’à ce jo u r pas m al de soucis à la c o m ­ mission c a n to n a le d u Service de la chasse. C h a q u e hiver, ch aq u e p r i n ­ tem ps, les g ran d s cervidés causent des dégâts plus o u m o in s im p o r ta n ts dans les jard in s et les cu ltu re s des m o n ta g n a r d s et v o n t ju sq u ’à e x er­ cer leurs ravages en plaine du R h ô ­ ne ! Bien e n te n d u , des in d e m n ité s s o n t p révues p o u r les dégâts en q u estio n , et je crois savoir q u ’à

l’h e u re actuelle u n e sorte de « m o ­ dus v iv e n d i » a fini p a r s’éta b lir en­ tr e les agriculteurs et l’indésirable gibier. D ’ailleurs in u tile de songer à ré so u d re ce la n c in a n t p ro b lèm e en quelques lignes... Essayons t o u ­ tefois d ’en dégager certains aspects p e u t-ê tre u n p eu n o u v e a u x ?

A p re m iè re vue, les chasseurs va- laisans se m b le n t les p rem iers in té ­ ressés — et les seuls ! — au m a in ­ tien chez n o u s de ce tte m ag n ifiq u e b ê te q u ’est le cerf de m o n ta g n e . Mais à d ire vrai, les h o m m e s de science, les p r o te c te u r s de la n a tu r e

y t r o u v e n t aussi leu r c o m p te et de m ê m e les to u ristes et les gens d ’im a­ ge d o n t je suis. Il est v r a im e n t in té ­ ressant de c o n s ta te r que p o u r une fois et c o n tr a ir e m e n t aux a p p a re n ­ ces, les in té rê ts des chasseurs de Bagnes, d ’E n t r e m o n t et de F e rre t s’id e n tifie n t f o r t bien dans l’ensem ­ ble à ceux des p ro te c te u rs de la n a tu r e en ce q u i c o n cern e n o t a m ­ m e n t le m a in tie n des grands cervi­ dés en Valais. E t ici, q u ’il n ous soit perm is d ’o u v r i r u ne p aren th èse : il est c e rta in e m e n t g ra n d tem p s que chasseurs et p r o te c te u r s de la n a tu ­ re m a r c h e n t fin a le m e n t la m ain dans la m ain d e v a n t l’é n o rm e pous­ sée de l’in d u strialisatio n et la m éca­ nisatio n à o u tra n c e q u i su b m e rg e n t n o t r e m o n d e m o d e rn e .

N o n seulem ent la chasse bien com p rise c o n stitu e u n e utilisation intelligente et p a r f a ite m e n t r a tio n ­ nelle de vastes zones im p ro p re s à la c u ltu re, mais encore elle rejo in t dans la p lu p a r t des cas les b u ts p r o ­ fo n d s des p ro te c te u rs de la natu re. N ’oublions pas que le b o u q u e tin des A lpes a été sauvé in extrem is par u n g ra n d chasseur, le ro i E m m a ­ nuel II d ’Italie, et l’o n p o u rra it c iter bien d ’autres exemples de ce genre. Sans nos réserves et nos dis­ tric ts francs qui sont, à n ’en pas d o u te r, de vastes réservoirs à gibier, sans u n e discipline de plus en plus lib re m e n t consentie et acceptée par nos n e m ro d s sur les te rrito ire s o u ­ v erts à la chasse, il est certain que d ’im m enses étendues de n o t r e pays seraient v ite dépeuplées de to u t gibier et tran sfo rm é e s en véritable d ésert !

O r , à l’h e u re où, c o m m e l’écrit de façon m agistrale le professeur Jean D o r s t dans son d e rn ie r ou­ vrage « A v a n t que n a tu r e m eu re » : « l’on c o m m e n c e à s’ap ercev o ir que l’h o m m e s’in to x iq u e lui-m êm e de plus en plus en e m p o iso n n a n t, au

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sens p r o p r e d u te rm e , l’air q u ’il res­ pire, l’eau des rivières et le sol de ses cultures... », il est ré c o n f o r ta n t, ô co m b ie n ! de se dire q u ’il existe encore dans nos m o n ta g n e s valai- sannes d ’im p o r ta n te s régions a b a n ­ données à peu près à elles-mêmes et o ù la flo re et la faune sauvage p e u v e n t s’é p a n o u ir et p ro sp é re r lib rem en t.

R ap p elo n s-n o u s que la Suisse a été l’u n des p rem iers pays d u m o n ­ de à s’o u v r ir g én éreu sem en t aux idées de p ro te c tio n et à c ré e r sur son te r r ito ir e de splendides réserves so u v e n t citées en exem ple à l’é tr a n ­ ger. Soyons d o n c d a v an tag e cons­ cients de cet h o n n e u r et tiro n s-en u ne légitim e fierté. O u i ! soyons fiers de nos cerfs, de nos chamois, de nos b o u q u etin s, de nos aigles et de nos m a rm o tte s , mais s u r t o u t que les p ro te c te u rs de la n a tu r e ne c o n ­ d a m n e n t plus en bloc les chasseurs, q u ’ils se réco n cilien t u n e fois p o u r to u te s avec eux afin d ’œ u v r e r en­ semble au m ain tie n de n o tr e m e r ­ veilleuse faune, selon les dernières données de la science ! Q u e les chas­ seurs soient fin a le m e n t considérés c o m m e des p ré d a te u rs n atu rels et nécessaires, capables de lim ite r dans une certain e m esure les dégâts du gros gibier et de le m a in te n ir dans un équilibre raisonnable, capables encore d ’ex p lo ite r au m ieux — et c’est, je pense, le b u t final de to u te chasse bien com p rise — u n capital n atu re l p o u r leur plus gran d e satis­ faction et celle d u pays t o u t en tie r !

C ertes, il est c o m p réh en sib le que certaines c o m m u n a u té s m o n ta g n a r ­ des se soient irritées à la longue c o n tre les cerfs de F e rre t et d ’E n- t r e m o n t en c o n s ta ta n t les c o n ti­ nuels dégâts co m m is p ar ces ani­ m au x à leurs cultures. C e p e n d a n t il f a u t r e c o n n a ître que la p lu p a r t des chasseurs de cerfs des vallées en q u estio n se r e c r u te n t précisé­ m e n t p a rm i ces m o n ta g n a rd s eux- mêmes. Il est d o n c perm is de se d e m a n d e r s’il ne serait pas en d e r­ nier lieu p référable et sans d o u te

Ce rf à sa « troisième têt e » ( q u at re ans)

plus efficace d ’ex p lo ite r ra tio n n e l­ le m e n t p a r la chasse certaines ré ­ gions, certains te rrito ire s ne c o n v e ­ n a n t guère aux cu ltu res ni au bétail d om estiq u e. Voilà, certes, le fo n d d u p ro b lè m e et il est n o n m oins c erta in que, ju sq u ’à ces dernières années, l’o n c o n sid érait les zones m o n ta g n a rd e s laissées en friche co m m e to ta le m e n t inutiles o u ne

se rv a n t q u ’à satisfaire « quelques amis de la n a tu r e dépassés p a r les év én em en ts » ! O r , il resso rt juste­ m e n t des études p e rtin e n te s d u p r o ­ fesseur Jean D o r s t q u e « les grands m a m m ifè re s sauvages c o n s titu e n t so u v e n t de m eilleurs utilisateurs de la v ég é ta tio n et des tr a n s f o r m a te u r s d ’énergie plus efficaces q u e le bétail d o m e stiq u e » ! Il y a là, ce m e

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sem-ble, une idée à creuser. E n t o u t cas l’im p o r ta n c e cy n ég é tiq u e de vastes régions en Valais n ’est plus à dé­ m o n t r e r . Il serait p ro b a b le m e n t plus ra tio n n e l de les e x p lo ite r p ar l’exercice bien c o m p ris de la chasse p lu t ô t que d ’élim iner la fau n e sau­ vage et n o t a m m e n t les cerfs au p r o ­ fit d u bétail ou de cu ltu re s plus ou m o in s aléatoires. Simple suggestion bien sûr, mais qui, t o u t c o m p te fait, d e v ra it re te n ir l’a tte n tio n n o n seu­ le m e n t des chasseurs et d u Service c a n to n a l de la chasse, mais encore des a g ricu lteu rs m o n ta g n a rd s eux- mêmes.

E n fin il y a m ieux : à n o tr e ép o ­ q ue d ’u rb a n isa tio n intense, certaines grandes cités m o d e rn e s finissent p ar d e v e n ir m on stru eu ses et la vie q u ’y m è n e n t les h u m a in s frise l’absurde q u a n d elle n ’est pas t o u t sim ple­ m e n t intolérable. L ’on c o m p r e n d d a v a n ta g e alors l’im m ense soif des citadins surm enés de se re p lo n g e r dans la n a tu re , leu r désir d ’é c h ap ­ p er c o û te que c o û te p e n d a n t q u el­ ques semaines à cet enfer b r u y a n t et pollué, semé d ’em bûches et « d ’agressions respiratoires, digesti­ ves et nerveuses, répétées à lo n ­ g u e u r de jo u rn é e » ! Seuls alors, les lieux sauvages, les te rrito ire s à l’air salubre peuplés d ’u n e flore et d ’une fau n e riches et libres, les sentiers alpestres et les grandes fo rêts de m o n ta g n e p o u r r o n t les rég én érer et leu r p e r m e ttr e l’évasion idéale. D ’où l’im p o r ta n c e p o u r n o t r e t o u ­ risme de co n se rv e r et si possible d ’a m én ag er d a v a n ta g e en co re cer­ taines régions p a rtic u liè re m e n t fa­ vorables, certaines zones plus ou m o in s désertes p o u r le seul bénéfice de la vie sauvage, c’est-à-dire en d éfin itiv e p o u r le plus g ra n d bien- être de l’h o m m e !

P ensons-y a v a n t q u ’il ne soit t r o p ta r d !

ALOYS T H E Y T A Z

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