JOURNAL D E PHYSIQUE
Colloque C5, supplément a u n08, Tome 46, aoQt 1985 page C5-543
INFLUENCE DE L A MICROSTRUCTURE SUR LES CARACT~RISTIQUES MÉCANIQUES STATIQUES ET DYNAMIQUES D ~ A C I E R S A HAUTE L I M I T E D'ÉLASTICITÉ
M. Bousseau e t J. C l i s s o n
EtabZissement Technique Centra2 de ZIArmement, CMCM/TM, 16 b i s , Avenue P r i e m de Za Côte d'Or, 99114 Arcueil, France
Résumé - Des a c i e r s à h a u t e l i m i t e d ' é l a s t i c i t é p r é s e n t a n t d e s modes de d u r - c i s s e m e n t d i f f é r e n t s s o n t c o n s i d é r é s . Dans t o u s l e s c a s o n n o t e un a c c r o i s - sement de l a l i m i t e d ' é l a s t i c i t é quand l a v i t e s s e de s o l l i c i t a t i o n p a s s e de 1 0 - ~ Zl 5 . 1 0 ~ ~ ~ ~ . Les t é n a c i t é s obtenues à d e s v i t e s s e s de c h a r - gement de 106 MPa T m . s - l s o n t s u p é r i e u r e s à c e l l e s obtenues à l o O
MPa 6. s -l.
A b s t r a c t - High s t r e n g t h s t e e l s i n v o l v i n g d i f f e r e n t hardening mechanisms a r e s t u d i e d . An i n c r e a s e of t h e y i e l d s t r e s s i s n o t i c e d i n each c a s e , when t h e s t r a i n r a t e v a r i e s f r o m 1 0 ' ~ . s - l t o 5 . 1 0 ~ ~ - l . The toughness o b t a i n a t a l o a d i n g speed of 106 ~ ~ a 6 . s - l a g r e a t e r t h a n t h o s e o b t a i n e d a t 10' ~paV6Ï.s-l.
1 - INTRODUCTION
Les c a r a c t é r i s t i q u e s mécaniques s o n t de n a t u r e empirique, a u s s i l e s e s s a i s de l a - b o r a t o i r e d o i v e n t ê t r e développés avec l e s o u c i de p e r m e t t r e l a p r é v i s i o n du can- portement des m a t é r i a u x au c o u r s de l e u r u t i l i s a t i o n .
Le comportement des m a t é r i a u x dépend, pour un é t a t m i c r o s t r u c t u r a l donné, d e s con- d i t i o n s de s o l l i c i t a t i o n s .
A t i t r e d'exemple l a t r a n s i t i o n d u c t i l e - f r a g i l e , o b s e r v é e notamment dans l e c a s d e s m a t é r i a u x à s t r u c t u r e cubique c e n t r é e , s e p r o d u i t à une t e m p é r a t u r e d ' a u t a n t p l u s é l e v é e que l a v i t e s s e de s o l l i c i t a t i o n e s t p l u s grande.
D ' i m p o r t a n t s e f f o r t s s o n t menés d e p u i s c e s d e r n i è r e s années dans d i f f é r e n t s labo- r a t o i r e s a f i n d e développer des moyens expérimentaux p e r m e t t a n t de s o l l i c i t e r l e s m a t é r i a u x dans des c o n d i t i o n s a u s s i proches que p o s s i b l e s de c e l l e s d ' u t i l i s a - t i o n .
Ces moyens d o i v e n t p e r m e t t r e de f o u r n i r des c a r a c t é r i s t i q u e s n é c e s s a i r e s aux modè- l e s t h é o r i q u e s d e s codes de c a l c u l s , d e t e n t e r de c o n n a i t r e l e s mécanismes micro- s t r u c t u r a u x i n t e r v e n a n t l o r s de c e s s o l l i c i t a t i o n s à grande v i t e s s e .
Le C e n t r e MECANIQUE-CHIMIE3ATERIAUX de 1'ETCA s ' e s t d o t é d e moyens expérimentaux d e type b a r r e s dlHopkinson a f i n de d é t e r m i n e r l e s c a r a c t é r i s t i q u e s mécaniques en t r a c t i o n , compression a i n s i que l a t é n a c i t é s o u s s o l l i c i t a t i o n dynamique.
Les r é s u l t a t s p r é s e n t é s c i - a p r è s o n t é t é obtenus s u r deux f a m i l l e s d ' a c i e r s à t r è s h a u t e l i m i t e d ' é l a s t i c i t é .
Article published online by EDP Sciences and available at http://dx.doi.org/10.1051/jphyscol:1985570
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I I - MOYENS D'ESSAIS
Les c a l c u l s de s t r u c t u r e s prennent en compte e s s e n t i e l l e m e n t l a l i m i t e d ' é l a s t i c i - t é e t l a r é s i s t a n c e à l a r u p t u r e des matériaux, déterminées s o i t en t r a c t i o n s o i t e n compression.
Les matériaux u t i l i s é s pour l e s a p p l i c a t i o n s "armement" s o n t soumis à des v i t e s s e s d e déformation qui peuvent ê t r e t r è s d i f f é r e n t e s . [ l ]
La s e n s i b i l i t é à l a présence de f i s s u r e s peut ê t r e c a r a c t é r i s é e p a r l e f a c t e u r d ' i n t e n s i t é de c o n t r a i n t e c r i t i q u e Klc. C e t t e c a r a c t é r i s t i q u e e s t e s s e n t i e l - l e l o r s de l a mise en oeuvre de matériaux à h a u t e l i m i t e d ' é l a s t i c i t é . E l l e permet d e p r é v o i r au moyen de l a r e l a t i o n (1) l a dimension du d é f a u t a , q u i e n t r a i n e une r u p t u r e c a t a s t r o p h i q u e sous une c o n t r a i n t e .
Le termecidépend de l a géométrie de l a p i è c e a i n s i que de c e l l e du d é f a u t .
La t é n a c i t é , q u i e s t un c r i t è r e de d u c t i l i t é , v a r i e a i n s i que l ' o n t montre d i f - f é r e n t s t r a v a u x , en f o n c t i o n de l a v i t e s s e de s o l l i c i t a t i o n .
I l e s t maintenant d'usage de d é f i n i r l a v i t e s s e de s o l l i c i t a t i o n d'un t e l e s s a i p a r K
0 Klc
K = -
t (2)
t : é t a n t l e temps n é c e s s a i r e pour a t t e i n d r e l a propagation b r u t a l e de l a f i s s u - re.
: s 'exprime en ~ ~ a G . s - l
La n é c e s s i t é de connaxtre l ' é v o l u t i o n du comportement des matériaux e n f o n c t i o n de l a v i t e s s e de s o l l i c i t a t i o n a conduit à développer de nouveaux moyens d ' e s s a i s avec l e u r environnement d ' a c q u i s i t i o n e t de t r a i t e m e n t des données. Les b a r r e s d'Hopkinson c o n s t i t u e n t un o u t i l p a r f a i t e m v t a d a p t é à de t e l l e s c a r a c t é r i s a t i o n s . C e l l e s - c i p e r m e t t e n t un chargement p a r t r a i n d'ondes.
Un t e l d i s p o s i t i f a é t é développé à 1'ETCA ; il permet l a d é t e r m i n a t i o n :
- d e s c a r a c t é r i s t i q u e s en compression ( j u s q u ' à t = 104 s-'),
- des c a r a c t é r i s t i q u e s en t r a c t i o n ,
- de l a t é n a c i t é ( jusqu'à 106 MPa 6 . s - l ) .
Les signaux i n c i d e n t , t r a n s m i s e t r é f l é c h i s o n t e n r e g i s t r é s e t mémorisés à l ' a i d e d'un e n r e g i s t r e u r N I C O E T ; l e t r a i t e m e n t des informations e s t r é a l i s é s u r un m i n i - c a l c u l a t e u r .
III. MATERIAUX CONS IDERES
Les r é s u l t a t s p r é s e n t é s i c i o n t é t é obtenus s u r deux t y p e s d ' a c i e r s à haute l i m i t e d ' é l a s t i c i t é .
En premier l i e u il s ' a g i t d ' a c i e r s au nickel-chrome-molybdène ayant une teneur e n
carbone v o i s i n e de 0,35%, de type 3 5 CND 16 ou 35 NCDV 12. Ces a c i e r s a u t o - trem- p a n t s , p e r m e t t e n t l ' o b t e n t i o n d'une s t r u c t u r e m a r t e n s i t i q u e quadratique c e n t r é e même pour des p i è c e s de f o r t e s dimensions. I l s s o n t u t i l i s é s pour des p i è c e s de s é c u r i t é s o l l i c i t é e s à haut niveau de c o n t r a i n t e ( t r a i n s d ' a t t e r r i s s a g e , tubes d'armes...).
S u i v a n t l e s c o n d i t i o n s d'emploi i l s s u b i s s e n t a p r è s trempe s o i t un revenu à basse température ( cx 200°C) l e u r c o n f é r a n t une r é s i s t a n c e à l a r u p t u r e s u p é r i e u r e à 1800 MPa, s o i t un revenu à température p l u s é l e v é e ( > , 5 0 0 ° ~ ) a f i n d ' a m é l i o r e r l a d u c t i l i t é au dépend de l a r é s i s t a n c e e t de l a l i m i t e d ' é l a s t i c i t é .
En second l i e u il s ' a g i t d'un a c i e r de type maraging ; a p r è s trempe l a s t r u c t u r e m a r t e n s i t i q u e f e r - n i c k e l possède une f a i b l e r é s i s t a n c e (Bm -800 MPa) . Par d u r c i s - sement s t r u c t u r a l il e s t p o s s i b l e d ' o b t e n i r un niveau de r é s i s t a n c e é l e v é (Rm- 2000 MPa). En m o d i f i a n t l e s c o n d i t i o n s de revenu (temps - température) il e s t pos- s i b l e d ' o b t e n i r d i f f é r e n t s é t a t s de p r é c i p i t a t i o n , donc des p r o p r i é t é s mécaniques d i f f é r e n t e s .
3.1 - Compositions chimiques
Les compositions chimiques des a c i e r s é t u d i é s s o n t rassemblées dans l e tableau n o l
I I l I I I I I l I I I I I
1 I C 1 M n ) S i I P 1 S 1 A l l N i I C r I M o I V a I C o I T i )
I I l I I I I I I I l I I - l
l I l I I I I I l I I I I I
1 35 NCD16 ~ 0 , 3 9 ~ 0 , 1 5 [ 0 , 4 0 ~ < 0 , 0 1 4 ~ < 0 , 0 1 1 - 14,26[1,9210,481 - 1 - 1 - 1
I I I I I I I I I I I I I - I
I I l I I l I I l I I I I I
1 35 NCDV12 10,3310,3810,201 0,00710,0091 - 12,8211,0810,3710,18I - 1 - 1
l I I I I I I I I I I I I - I
I I l I I I I I l I I I I I
1 Maraging 10,031 - 1 - 1 - 1 - 10,0851 1 8 1 ) 4 , 8 1 - 1 8,51 0,71
l Tableau no 1 : Compositions chimiques des t r o i s a c i e r s c o n s i d é r é s
3.2 - T r a i t e m e n t s thermiques
L ' a c i e r 3 5 NCD16 a s u b i a p r è s une a u s t é n i t i s a t i o n à 875'C sous v i d e une trempe p a r balayage à l ' a z o t e , l e revenu a é t é de 2h à 200°C avec a r r ê t à l ' a i r .
L ' a c i e r 3 5 NCDV12 a é t é a u s t é n i t i s é à 880°C. Après une trempe à l ' h u i l e il a s u b i un revenu de 2h à 350°C.
Dans l e c a s de l ' a c i e r maraging, l ' a u s t é n i t i s a t i o n a é t é r é a l i s é e à 830°C. E n s u i t e d e s t r a i t e m e n t s isochrones (4heures) à des températures de 350°C, 500°C e t 600°C o n t é t 6 e f f e c t u é s a f i n de m o d i f i e r l ' é t a t de p r é c i p i t a t i o n de l a phase d u r c i s s a n t e e t d ' o b t e n i r un sous-revenu, un revenu e t un sur-revenu.
3.3 - C a r a c t é r i s a t i o n m i c r o s t r u c t u r a l e 3.3.1 - k & ~ y - 3 _ ~ - ~ C Q l . 6
Compte-tenu de l a température Mf e t de l a trempe e f f e c t u é e p a r balayage à l ' a z o t e , l a t r a n s f o r m a t i o n m a r t e n s i t i q u e n ' e s t pas c a n p l è t e . A l ' i s s u e du revenu à 200°C l a
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t e n e u r e n a u s t é n i t e r é s i d u e l l e e s t c a n p r i s e e n t r e 6% e t 7%. L ' a c i e r p r é s e n t e p a r a i l l e u r s une s t r u c t u r e de m a r t e n s i t e e n l a t t e s .
3.3.2 - A d g f - 3 _ ~ - N C ~ ~ ~ ~
L ' a c i e r p r é s e n t e une s t r u c t u r e de m a r t e n s i t e revenu exempte d ' a u s t é n i t e r é s i d u e l l e 3.3.3 - Ac&er-manag&ng [ 2 ]
Dans c e c a s , l e s examens o n t é t é r é a l i s é s e n m i c r o s c o p i e é l e c t o n i q u e e n t r a n s m i s - s i o n .
Pour un revenu à 350°C, o n o b s e r v e une s t r u c t u r e m a r t e n s i t i q u e avec une d e n s i t é é l e v é e de d i s l o c a t i o n s . Des p r é c i p i t é s c o n t e n a n t du z i r c o n i u m , du molybdène e t du t i t a n e s o n t m i s e n é v i d e n c e . T o u t e f o i s o n n ' o b s e r v e p a s l a f i n e p r é c i p i t a t i o n r e s - p o n s a b l e du d u r c i s s e m e n t s t r u c t u r a l .
Pour un revenu à 500°C, l a d e n s i t é de d i s l o c a t i o n s a diminué ; il y a a p p a r i t i o n d e f i n s p r é c i p i t é s de l a phase d u r c i s s a n t e ; c e s p r é c i p i t é s e n forme de b â t o n n e t s o n t e n v i r o n 30A d e d i a m è t r e e t 350A d e lorigueur.
Pour l e revenu à 600°C, l e s d i s l o c a t i o n s o n t p r a t i q u e m e n t d i s p a r u ; l e s p r é c i p i t é s d e l a phase d u r c i s s a n t e o n t g r o s s i ( 0 - 100A) La phase m a r t e n s i t i q u e a s u b i une t r a n s f o r m a t i o n . On v o i t a p p a r a î t r e dans l a m a t r i c e d e s g r a i n s de phase f a c i l e m e n t r e c o n n a i s s a b l e c a r mâclée .
3.4 - C a r a c t é r i s t i q u e s mécaniques d é t e r m i n é e s e n chargement s t a t i q u e
Les c a r a c t é r i s t i q u e s mécaniques de t r a c t i o n o n t é t é d é t e r m i n é e s s u r d e s é p r o u v e t - tes c y l i n d r i q u e s à t ê t e s f i l e t é e s . Les t é n a c i t é s o n t é t é d é t e r m i n é e s s u r d e s é p r o u v e t t e s d e type WLCT d e 20mm d ' é p a i s s e u r , d o n t l e chargement e s t obtenu à l ' a i d e d'un c o i n .
Les r é s u l t a t s de c e s e s s a i s s o n t r a s s e m b l é s dans l e t a b l e a u no II.
Les v a l e u r s de t é n a c i t é d é t e r m i n é e s s u r é p r o u v e t t e s WLCT s o n t e n bon accord avec c e l l e s h a b i t u e l l e m e n t t r o u v é e s à l ' a i d e d ' é p r o u v e t t e s s o i t de type CT s o i t de f l e - - - x i o n [3-41.
1 TRACTION 1 TENACITE 1
I 1 ~ ~ 0 2 IR^ 1 IKIC I
I I
1 Prélèvement 1 MPaI M P a l A % ( M P ~ & (
I I I
1 1345 1 1882 1 1 I
135 NCD16 1 B a r r e d 3 0 1 - I
+ 271 + 25113,5 1 81 1
I I I
I I I I I I I
135 N C D V ~ ~ ~ Couronne 0 310 1 1350 1 1635 111 1 8 2 , 5 1
I l I
I I I I I I I I
T a b l e a u no II : C a r a c t é r i s t i q u e s mécaniques s t a t i q u e s
Dans l e c a s de l ' a c i e r maraging l ' i n f l u e n c e de l a température de revenu e s t b i e n é t a b l i e ; il f a u t n o t e r que l o r s du sur-revenu l e r a p p o r t Rm/RPo2 augmente de f a ç o n s e n s i b l e .
3.5 - Comportement sous s o l l i c i t a t i o n dynamique 3.5-1 - Comeorteme!t-b~-mi¶c~
Des é p r o u v e t t e s de compression (0 lOmm -e = 5mm) o n t é t é chargées en dynamique à l ' a i d e du système à b a r r e s d'Hopkinson. [ 5 ]
A p a r t i r des e n r e g i s t r e m e n t s déformation = f(temps) il e s t p o s s i b l e de remonter à une courbe c o n t r a i n t e = f(6). Les v a l e u r s moyennes des l i m i t e s d ' é l a s t i c i t é o b t e - nues pour des v i t e s s e s de s o l l i c i t a t i o n de 10-3 s-l e t 5 . l d s - 1 s o n t r a p p o r t é e s dans l e t a b l e a u no III.
Dans t o u s l e s c a s on observe un accroissement s e n s i b l e de l a l i m i t e d ' é l a s t i c i t é .
Dans l e c a s de l ' a c i e r maraging on note une c o n s o l i d a t i o n du même o r d r e e n t r e l e s é t a t s sous-revenu e t revenu ; l a c o n s o l i d a t i o n a p p a r a î t p l u s impûrtante dans l e matériau sur-revenu q u i p r é s e n t e l e s p r é c i p i t é s l e s p l u s g r o s s i e r s .
3.5.2 - TCiixi_çE
Les e s s a i s de d é t e r m i n a t i o n de t é n a c i t é e n u t i l i s a n t l e s systèmes à b a r r e s d'Hop- k i n s o n e t des é p r o u v e t t e s WLCT o n t f a i t l ' o b j e t de d i f f é r e n t e s p u b l i c a t i o n s [ 7 à 9 1-
Les r é s u l t a t s obtenus p a r c e t t e méthode, pour d e s v i t e s s e s de chargement c a n p r i s e s e n t r e 5. 105 e t 5. 106 MPa G.s-l m e t t e n t en évidence une augmentation de l a t é n a c i t é p a r r a p p o r t aux v a l e u r s déterminées on s t a t i q u e ( t a b l e a u no I I I ) .
I I 1 I
Mar aging I
1 I I I
1 35 NCD 16 1 35 NCDV 1 2 1--- I
I 1
I I I 1 350°C 1 500°C 1 60OoC 1
I I
l I I I I I I
1 Re à 1 0 ~ ~ . s-' (MPa) 1 1350 1 1300 1 1270 1 1910 1 1260 1
1 I
I 1 I
( Re à 5 . 1 0 ~ ' s - (MPa) 1 2580 I I I I l
( 2450 1 1940 1 2800 ( 2400 1
I 1 I 1
I 1 Klc à 10' M P a ~ . s - l I I I l l I
1 a 1 8 2 , 5 1 118 1 72 1 108 1
1 I
I 1 Klc à 1 0 6 ~ ~ a 6 . s - ' I
( 105 I I I I I
1 117 1 131 1 81 1 127 1
I I
Tableau no III : Limite d ' é l a s t i c i t é e t t é n a c i t é en f o n c t i o n de l a v i t e s s e de s o l - l i c i t a t i o n .
Les r é s u l t a t s r e l a t i f s à l ' a c i e r 3 5 NCD16 s o n t en bon accord avec ceux obtenus p a r STELLY e t c o l [ I O ] s u r une même nuance mais e n u t i l i s a n t un a u t r e type d'éprou- ve t t e .
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L 1 6 p r o u v e t t e c o n s t i t u e l a b a r r e d ' e s s a i . Afin de l o c a l i s e r l a zone de r u p t u r e , 1 1 6 p r o u v e t t e axisymdtrique p r d s e n t e une e n t a i l l e mecanique ( a c c r o i s s e m e n t de l a t r i a x i a l i t d ) , e t une f i s s u r e de f a t i g u e .
La t 6 n a c i t 6 d e t e r m i n e e pour une v i t e s s e de chargement de lo7 MPa s-I e s t 6 g a l e B 111 M P ~ & a l o r s qu' e l l e n ' e s t que de 8 7 M P ~ 6 e n chargement s t a t i q u e .
On peut n o t e r que dans l e c a s de l ' a c i e r 35 NCDV 12 d e s d 6 t e r m i n a t i o n s de t 6 n a c i t 6 o n t d t 6 f a i t e s 2 des v i t e s s e i n t e r m g d i a i r e s ( e n t r e l o 2 e t l o 5 M ~ a 6 . s - I ) Une d i m i n u t i o n de t 6 n a c i t d d ' e n v i r o n 10% a d t 6 observ6e pour une v i t e s s e de lo4
~ p a t / 7 m . s - l .
C e t t e d i m i n u t i o n de l a t 6 n a c i t 6 dans c e d a n a i n e de v i t e s s e a dgalement dtB c o n s t a - t 6 e pour d ' a u t r e s a c i e r s .
3.6 - Examens m i c r o f r a c t o g r a p h i q u e s
Les f a c i g s de r u p t u r e des d i f f d r e n t e s 6 p r o u v e t t e s o n t 6 t 6 examinds e n microscopie 6 l e c t r o n i q u e B balayage.
Dans t o u s l e s c a s l e s f a c i s s p r 6 s e n t e n t un a s p e c t d u c t i l e c a r a c t 6 r i s 6 p a r l a p r 6 - s e n c e de c u p u l e s . Cela e s t B r a p p r o c h e r de l ' a b s e n c e de t r a n s i t i o n d u c t i l e - f r a g i l e o b s e r v 6 e s u r c e s a c i e r s .
En c e q u i concerne l ' a c i e r maraging on d i s t i n g u e c e r t a i n e s d i f f e r e n c e s des f a c i e s d e r u p t u r e en f o n c t i o n des t r a i t e m e n t s de revenu a i n s i q u ' e n tdmoignent l e s f i g u - res no l a B I d .
4 - CONCLUSION
Les a c i e r s consid6rCs d o i v e n t l e u r l i m i t e d 1 6 1 a s t i c i t 6 e t l e u r r e s i s t a n c e e l e v 6 e s 1 des mgcanismes d i f f g r e n t s de durcissement :
- t r a n s f o r m a t i o n m a r t e n s i t i q u e d'un systzme f e r - c a r b o n e ,
- p r e c i p i t a t i o n d'une phase p l u s ou moins c o h g r e n t e avec une matrice dans une m a r t e n s i t e f e r - n i c k e l .
Les e s s a i s de c a r a c t s r i s a t i o n en s o l l i c i t a t i o n dynamique o n t 6 t 6 r 6 a l i s 6 s ?I l ' a i d e d ' u n systsme d e chargement par t r a i n d'ondes du type b a r r e s dlHopkinson.
La l i m i t e d 1 6 1 a s t i c i t 6 ddtermin6e en c a n p r e s s i o n augmente de f a ~ o n s e n s i b l e avec l a v i t e s s e de dgformation ; c e r d s u l t a t e s t en g 6 n 6 r a l v 6 r i f i 6 , q u e l l e que s o i t l a s t r u c t u r e c r i s t a l l o g r a p h i q u e du matdriau e t s a m i c r o s c t r u c t u r e .
En c e q u i concerne l a t 6 n a c i t 6 on n o t e , dans l e c a s d e s a c i e r s 3 h a u t e l i m i t e d ' 6 - l a s t i c i t 6 une augmentation du f a c t e u r d f i n t e n s i t 6 de c o n t r a i n t e p a r r a p p o r t B l a v a l e u r d e t e r m i n e e en s t a t i q u e l o r s q u e l a v i t e s s e de mont6e en charge a t t e i n t ou dgpasse lo6 M P a 4 . s - l .
L ' e x i s t e n c e d ' u n minimum de t e n a c i t 6 pour d e s v i t e s s e de l ' o r d r e de l o 4
MPa=.s-l d o i t t t r e confirm6e s u r d ' a u t r e s nuances.
Les e s s a i s de c a r a c t g r i s a t i o n s o u s s o l l i c i t a t i o n dynamique s o n t e n p l e i n e s s o r ; c e l a correspond 3 un b e s o i n ri5el.
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a ) Sous-revenu - R u p t u r e s t a t i q u e b ) Sous revenu - R u p t u r e dynamique
m.?
c ) Revenu - Rupture s t a t i q u e d ) Revenu - Rupture dynamique
F i g u r e n O 1 : Examen m i c r o f r a c t o g r a p h i q u e s ( ~ 1 0 0 0 ) e f f e c t u é s s u r des é p r o u v e t t e s WLCT e n a c i e r maraging rompues e n s t a t i q u e e t e n dynamique.
Les t e c h n i q u e s e x p é r i m e n t a l e s , l e s moyens d ' a n a l y s e d e s e n r e g i s t r e m e n t s s o n t sou- v e n t d i f f é r e n t s d'un l a b o r a t o i r e à l ' a u t r e c e q u i rend d i f f i c i l e une c a n p a r a i s o n q u a n t i t a t i v e d e s r é s u l t a t s .
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