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R E F L E T S D 20c annee

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dans les vallées ou dans les villes,

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pour tous vos achats.

Wo immer Sie sich im Wallis

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Vos citernes doivent être contrôlées tous les cinq ans, selon les prescriptions fédérales édictées en mars 1968.

Mis à part le grave danger de pollution des eaux, nous attirons spécialem ent votre attention sur le fait que les com pagnies d ’assurances supprim ent leurs prestations, lors de dégâts a c c i­ dentels causés par des fuites de mazout, si vos citernes n ’ont pas été révisées une fois tous les cinq ans.

Notre entreprise, autorisée par le Département de l’intérieur du canton de Vaud et par celui du canton du Valais, vous garantit un travail conform e aux prescriptions en vigueur, exécuté par une m a in -d ’œuvre spécialisée. Un rapport attestant l ’état de votre citerne vous est remis, ainsi q u ’auprès des autorités cantonales et à disposition de votre assurance.

Demandez nos devis sans engagement.

Révision de citernes à mazout - Brevet fédéral 29, rue d’Italie, Vevey - Téléphone 021 / 51 19 04

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Halte ! V o tre rés e rv o ir de m azout est-il en o rd re ?

2 2 m a r s ( d i m a n c h e d e s R a m e a u x ) : p r o ­ c e s s i o n a v e c r a m e a u x d é c o r é s d e p o m m e s et d e b r i o c h e s à B o v e r n i e r . 2 9 m a r s ( P â q u e s ) : d i s t r i b u t i o n d e p a i n , v i n e t f r o m a g e à S a v i è s e ( p h o t o ) e t H é r é - m e n c e ; d i s t r i b u t i o n d e v i n à S e m b r a n c h e r . 3 0 m a r s ( l u n d i d e P â q u e s ) : p r o c e s s i o n a v e c d i s t r i b u t i o n d u p a i n à G r i m i s u a t ; d i s ­ t r i b u t i o n d e p a i n , v i n e t f r o m a g e à F e r d e n ; d i s t r i b u t i o n d e s œ u f s d e P â q u e s a u x e n f a n t s p a r les a u t o r i t é s à G r i m i s u a t . 23 a v r i l ( S a i n t - G e o r g e s ) : b é n é d i c t i o n des c h e v a u x à T o u r t m a g n e ; f ê t e p a t r o n a g e à C h e r m i g n o n a v e c d i s t r i b u t i o n d e p a i n et p a r a d e .

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La saveur du fromage à raclette valaisan est inimitable.

Fédération valaisanne des producteurs de lait, Sion

Centrale d ’achat des fromages valaisans, Sion

L’hiver morne et gris, « l’hiver-hiver » des poésies qui s’étire et qui dure... est mort. Vive l’hiver !... Vive ce nouvel hiver qui, pour certains, est synonyme d’Anzère. (Ils ne disent plus hiver, mais Anzère.)

D ès ses prémices, les premiers flocons sont guettés avec l ’impatience du collé­ gien. Aussitôt, champions ou néophytes « bichonnent » leurs équipements. A n ­ zère, elle, se pare pour les accueillir. La neige la nimbe d ’un éclat irréel, farde sapins et mélèzes. Déjà, pensions et hôtels affichent complets. Les faça­ des des grands chalets qui bordent la place du village s’animent. Les remon­ tées mécaniques déversent à la cadence de 3000 personnes-heure un flot de skieurs avides d ’espace. Q u ’elles s’ap­ pellent piste des Masques, des Pâtres ou de la C om be-de-D ué, ces pistes les auront vite absorbés.

Le soir, ivres de ski, certains se re­ trouvent au coin du feu si typique de l ’H ô te l des Masques, d ’autres disputent tournois de bridge ou d ’échecs, d ’autres encore dansent les derniers succès du jour au Masque de Bois.

Peut-être d ’ailleurs y avez-vous ren­ contré, début février, Mick Jagger, Keith Richard ou Mick Taylor. Ces

noms de consonnance britannique

n ’évoquent rien de très précis à votre esprit ? Alors, remplacez-les par « Rol- ling-Stones ». Mais surtout, ne vous méprenez pas, ils ne vous interpréteront pas leur dernier « tube ». Ils sont en vacances... vacances bien méritées si l’on considère que leur dernier disque bat tous les records de vente.

Anzère pratique depuis toujours l ’ou­ verture la plus large dans une conti­ nuité d ’accueil panachée d ’un zest d ’élégance. L’ambiance insolite qui s’en dégage est due principalement à ses hôtes. Ils y cultivent « un certain art

de viv re ». V

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Volum e de 296 pages, ave c un p o rtra it, Fr. 24.— Jean-Paul Hayoz et Félix Tisserand

Documents relatifs aux capucins de la pro­ vince de Savoie en Valais

Volum e de 182 pages, illu s tré de 16 pla n che s, Fr. 18.—

Ch.-E. de Rivaz Mes souvenirs de Paris

Volum e de 330 pages, a ve c un p o rtra it, Fr. 25.—

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A p a ra ître en ju in :

Emise Biollay Le Valais en 1813-1814

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P a r a î t le 20 d e c h a a u e m o is - E d i t e u r r e s p o n s a b l e : G e o r g e s P i l l e t , M a r t i g n y F o n d a t e u r e t p r é s i d e n t d e la c o m m i s s i o n de r é d a c t i o n : M® E d m o n d G a y R é d a c t e u r en c h e f : F é l ix C a r r u z z o - A d m i n i s t r a t i o n , im p r e s s i o n , e x p é d i t i o n : I m p r i m e r i e P i l l e t S. A . , a v e n u e d e la G a r e 19, 1920 M a r t i g n y 1 / Suisse S e r v ic e des a n n o n c e s : P u b l i c i t a s S . A . , 1951 S i o n , t é l é p h o n e 027 / 3 71 11 A b o n n e m e n t s : Sui sse F r . 22.— ; é t r a n g e r F r . 27. — ; le n u m é r o F r . 2.— C h è q u e s p o s t a u x 19 - 4320, S i o n

20e année, N ° 3

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Le p e rs o n n e l s p é c ia lis é de nos d iffé re n ts d é p a r­ te m e n ts se tie n t à v o tre d is p o s itio n p o u r vous c o n s e ille r et vo u s se rv ir

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V M O N T R E U X T é lé p h o n e 021 / 61 61 61 Sommaire P e tit e c h r o n iq u e de I’U V T V iv r e à A n z è r e M o ts croisés U n a v en ir à préserver O u i, m esd am es ! Ja, m e in e D a m e n ! La sagesse de Zorba N o t e s sur la m u siq u e en Valais : Les tro u ba d o u rs S pring clea n in g f o r t h e c o n se r v a tio n o f nature

P o llu t io n B abillarde de la c o m m è r e Le v o y a g e de S a in t-P r e u x en Valais E n tr e tie n a v e c le p résident de la L igu e va laisanne p o u r la p r o t e c t io n de la nature M aisons des h o m m e s G o b e lin in Brig P o tin s valaisans Bridge L e ttre du L é m an T aciturnes et clairs, les guides F rançois F o ur nier et Gaspard C o q u o z R e c k in g e n U n m o is en Valais U n se r e K u r o r te m eld en T ire la R igau lt N o t r e c o u v e r t u r e : L a V a l a is a n n e a t t e n d le d r o i t d e v o t e G r a v u r e s d e B o sse, B r e u g h e l, G r a f , Z u r l a u b e n P h o t o s B a d e r , B r o c c a r d , D h a u s s y , G o s , L i g u e suisse p o u r la p r o t e c t i o n d e la n a t u r e , R u p p c n , T h u r r e wmÊÊÊÊÊmÊmmmmmÊÊmma^ÊmmÊÊmÊÊmÊÊÊÊÊiMmmmmÊÊÊÊmÊmÊÊÊÊÊÊm

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Un avenir à préserver

N otre monde est de plus en plus mal habité. L'humanité

grossit sans cesse et prend trop de place. Elle bouscule

son environnement naturel et rom pt des équilibres néces­

saires. A force de triompher de la nature, l'homme est

prêt à la condamner à m ort par asphyxie à l'oxyde de

carbone, par empoisonnement aux hydrocarbures, par

écrasement sous l'asphalte et le béton. Des espèces ani­

males ont déjà disparu, des fleurs ont cessé pour toujours

de s'ouvrir au soleil, la neige devient grise.

Levant les yeu x de leurs cadrans et de leurs graphiques,

les savants ont enfin vu le ciel obscurci et les fleuves

noirs. Ils ont compris qu'il fallait commencer à faire

attention, que ni l'air ni l'eau n'étaient inépuisables et

que nos proches descendants pourraient mourir de toute

la saleté accumulée par la civilisation du pétrole et du

moteur à explosion. Les nerfs sont déjà corrodés par le

bruit, les entassements urbains, la tension d'une vie aux

rythmes artificiels.

Les savants maintenant sonnent l'alarme et les gouverne­

ments, à les entendre, prennent salutairement peur. Ils

ont proclamé 1970 « année de la protection de la

nature ». Ils demandent à chacun d'aider à freiner notre

marche vers une pollution irréversible. C'est le commen­

cement de la sagesse.

Retournons à la nature, comme Jean-Jacques Rousseau,

mais pour l'aider à survivre. Renouons une vieille amitié

avec la montagne et la forêt, la fleur et l'insecte. Soyons

avares de toute terre. Un patrimoine est à sauver, un

avenir à préserver.

C'est aussi préserver l'avenir que d'associer enfin les

femmes du Valais aux affaires politiques. Peut-être sau­

ront-elles enlever à nos affrontements électoraux leur

caractère un peu trop primitif. Peut-être apporteront-

elles dans la réflexion et l'action ce sens des nuances que

nous ignorons si bellement. Nous avons besoin de fraî­

cheur, d'imagination, de tolérance. Nous avons besoin

des femmes pour nous aider à organiser plus humaine­

ment notre société. Est-ce que notre vieux pays si mascu­

lin saisira sa chance au scrutin du 12 avril ? N ous parions

sur le oui.

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Olli,

D a n s quelques jours les V a la i- sans diront s’ils acceptent que leurs com pagnes soient aussi des citoyennes jouissant des droits politiques.

« Treize Etoiles » v o te oui et souhaite que tous ses lecteurs du can ton disent aussi ce oui que les V alaisannes attendent depuis si longtemps.

N o u s avon s tellem ent besoin d ’elles tout au lo ng de la vie. N o u s leur sommes liés par tant de liens indissolubles. N o t r e c om m un ion dans tous les ges­ tes de l’existence est si c o m ­ plète que nous ne p ouvon s plus, sans nous gêner h on teu ­ sement, faire bande à part quand il s’agit des décisions qui engagent tou t le pays. Q ue de temps, d ’énergies, de fatigues on t été dépensés par nos com pagnes pour obtenir ces droits qui découlent de la sim ple justice.

N o u s souhaitons que ce gaspil­ lage cesse et que les femmes du Valais, d ont nous vous m ontrons le m ultiple visage, soient pleinement associées à

notre vie. F. Carruzzo.

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Ja, meine Damen !

In einigen Tagen wird es sow eit sein : D ie Walliser werden darüber entscheiden, ob sie ihren Gefährtinnen politisches H ausrecht gew ähren w ollen. « Treize Etoiles » stim m t ja, und wir erw arten v o n unsern Lesern, dass auch sie den Walliserinnen zugestehen, was sie schon lange v on uns erw arten. Schämen w ir uns doch nicht, zuzugeben, wie sehr w ir v o n unsern Frauen abhängen — ein ganzes Leben lang. U nsere Existenz ist so sehr m it ihnen verfloch ten , dass w ir es nich t m ehr wagen dürfen, o h n e die Frau Entscheidungen zu treffen, die das ganze Land angehen. Wie lange haben sie um ihr R e c h t gekäm pft, u m eine Selbstver­ ständlichkeit, die sich eigentlich gar n ich t m eh r diskutieren sollte. In diesem H e f t e zeigen wir Ihnen die Walliserin in Bildern, w ie sie unter uns leibt und lebt. Bald auch w ollen wir sie an unserm politischen Leben te ilnehm en sehen !

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La sagesse

de Zorba

Rencontre

avec Eleni K azantzaki

Au septième étage d’un immeuble gene­ vois, une fenêtre s’ouvre sur « la mer », comme l’appelle Eleni Kazantzaki. La veu ve du grand écrivain grec ne se fait pas d ’illusions. Elle sait que les bateaux du Léman n’embarqueront pas à l’aube ni au crépuscule pour Le Pirée, la Crète ou pour la Chine. Il faut être fataliste.

— Lorsque N ik o s est mort, en 1957, je me suis retrouvée toute seule dans notre petite maison de pêcheurs à A n ­ tibes. Ce n’était plus comme quand il était là. Sa bibliothèque même fut transférée au musée de Crète. La Côte d ’A zur devenait de plus en plus touris­ tique. Alors, j’ai songé à partir. Genève m ’a paru plus pratique que Paris. J ’y ai la possibilité de faire toutes mes courses à pied car la ville n ’est pas grande. En outre, j’y compte de très bons amis. Et puis, l’air y est si bon...

Invitée à un repas « à la grecque », j’oublie la fourchette et le couteau pour écouter M mc Kazantzaki.

— Si N ik o s était là, il vous applau­ dirait. Vous avez raison de manger len­ tement. C ’est très sage ça. La santé, je vous jure, c’est quelque chose.

Entre deux gorgées d’eau minérale : — Si nous avions eu la santé, N ik o s et moi aurions eu une autre vie...

Bien sûr, M me Kazantzaki avoue une certaine nostalgie de la Grèce. Elle re­ fuse cependant d ’y songer sans cesse

« puisque de toute manière ça ne mène à rien ». C ’est qu’entre le peuple grec et le nôtre, il existe un fossé !

Parfois, j’ai envie de dire aux vendeuses des grands magasins : « R e­ gardez-vous dans un miroir. Vous êtes une jolie femme, mais si vous preniez la peine de sourire vous seriez encore plus jolie. »

A l’heure du café, M mc Kazantzaki me dira que cette chaleur humaine a survécu dans certains pays d ’Orient, dans certains coins pas encore intoxi­ qués par le tourisme. Et avec cette cha­ leur humaine, une certaine sagesse aussi.

E l e n i K a z a n t z a k i a d o l e s c e n t e

— A v e z -v o u s connu Zorba ? — Pas personnellement, hélas ! Mais N ik o s m ’en a tellement parlé, c ’est comme si je l’avais vu et entendu.

Elle me parle avec admiration de ce simple ouvrier-montagnard qui ne con­ naissait pas l’orthographe mais qui di­ sait des choses si profondes.

— Je crois que les peuples à la fois marins et montagnards, habitués à la souffrance, ne connaissent pas trente- six destins. Ils devie nnent vils ou alors profonds comme Zorba. Les pays qui n ’on t pas dû lutter pour leur liberté ne connaissent pas cela...

Face aux injustices, M mc Kazantzaki se déchaîne. Face à N ik os, elle rede­ vie nt soumise et douce.

— Ce que j’aimais, en lui, c’est sa sincérité et sa modestie. Il ne cherchait pas à éblouir. Il était incapable de tri­ cher. D urant toute sa vie, il a cherché l ’Absolu. Il n ’a pas craint d ’avouer qu’il ne l ’a pas trouvé. Il n’a pas rendu responsable la vie.

L’Absolu ? Dieu, le bonheur, ce qu’il entrevoyait au-dessus de tous les êtres...

— Il disait: « L ’important, c’est d ’al­ ler au bout de soi-même et de rester digne. Il n ’y a pas de méthode, chacun son chemin... »

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Notes sur la musique en Valais

Propos de Ka^ant^aki

C h a q u e c h o se en so n te m p s . M a i n t e n a n t , d e v a n t n o u s, il y a le p i l a f , d o n c , n o t r e p e n s é e d o i t ê t r e p i l a f . D e m a i n , c ’e s t le l i g n i t e q u i sera d e v a n t n o u s, d o n c , n o t r e p e n s é e sera lig n ite . Pas d e d e m i - m e s u r e s ... T a n t qu e n o u s v i v o n s un b o n h e u r , n o u s le sen ­ tons d i f f i c i l e m e n t . C ’e s t s e u l e m e n t q u a n d il est p a ssé e t q u e n o u s r e g a r d o n s en a r r i è r e q u e nous se n to n s s o u d a i np a r f o i s a v e c s u r p r is ec o m b ie n n o u s é t i o n s h e u r e u x . M a i m o i , su r cette c ô t e c r é to is e , je v i v a i s le b o n h e u r e t savais q u e f ê t a i s h e u re u x . Un d é sir a r d e n t m ’a to u j o u r s r o n g é : v o i r e t tou ch er le p l u s p o s s i b l e d e t e r r e e t d e m e r a v a n t d e m o u r i r . Tous les h o m m e s o n t le u r f o l i e , m a i s la p l u s gran de f o l i e , m ’e s t a v i s q u e c’e s t d e ne p a s en avoir.

B eaucoup c r o i e n t a u P a r a d is e t s o n t c e r ta in s de fa ire e n t r e r le u r â n e d a n s ses ric h e s p â t u ­ rages. M o i , je n ’ai p a s d ’â n e , je suis li b r e ; je n’ai p a s p e u r d e l ’E n f e r o ù m o n â n e c r è v e r a i t ; je n ’e sp èr e p a s n o n p l u s le P a r a d i s où il se g a v e r a i t d e tr è fle . C e n ’e s t p a s m a d e s t i n é e q u i m ’a a m e n é ic i : l’h o m m e f a i t ce q u ’il v e u t .

Les troubadours

D ès le haut M o y e n A ge, on a donné le nom de jongleurs, q uelquefois abusivem ent, aux artistes nomades et b ohè­ mes, saltimbanques, mimes et histrions qui se p rod u i­ saient au x carrefours des villes, sur les places des villages, lors de fêtes profanes ou religieuses, ob tenan t la faveu r du public par leurs tours et leurs chansons. Ces dernières n ’étaient pas toujours édifiantes puisq u ’un texte de Césaire, m oin e de Lérins, puis évêque d ’Arles vers 503, m en tion n e l’existence de chansons d ’amour infâm es et diaboliques, rendues populaires par ces musiciens am bu­ lants. D e s mesures prises par les évêques, dans les c o n ­ ciles, contre ces hippies de l’époque, eurent pour résultat l ’anéantissement de leurs com p ositions profanes.

L ’instruction se p rop agean t de plus en plus, et jusque chez les vilains, il en sera tout autrement de l’œ u v r e des

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troubadours, hom m es cultivés, appartenan t parfois à la noblesse et d ont l ’époque, l ’une des plus belles de l ’his­ toire de la musique, se situe entre le X I e et le X V 0 siècle. O n a qualifié de trobador (m ot proven çal) celui qui ava it réussi à trouver une musique valab le accom pagnée d ’un texte p oétique de mêm e.

Après des siècles de persécutions et de ruines, le XI" siècle verra le triom ph e de la musique p rofane par les troubadours. Les Croisades favorisent l’art des c o n ­ teurs et des musiques. Les gens restés au p ays furent ém erveillés par les récits chantés des longues expéditions, des faits extraordinaires. Le troubadour s’adressait aux seigneurs, aux belles jeunes femmes, aux soldats, au p eu­ ple pour le divertir et l ’émouvoir.

Pour atteindre ce but, l’artiste d ev a it savoir varier l ’interprétation et choisir un m od e d ’expression, selon les circonstances. Ces mélodies tan tô t souples et naïves, com m e de belles chansons populaires, t a n tô t s’étendant en longs mélismes, nées du chant grégorien, attirèrent l ’attention des personnes cultivées et furent notées par les copistes. D ès le X I X e siècle, des musicographes éminents on t consacré de nombreuses années de recherches afin de sauver de l’oubli deux m ille à trois m ille chansons parmi lesquelles se trou ven t des jo y a u x de la poésie et de la musique.

La langue d ’oc, liée aux destinées mystérieuses des Albigeois, se prêta admirablem ent à la pensée des trou­ badours, musiciens du M id i de la France ; la langue d ’oïl, aux trouvères du nord de la France ; les langues germa­ niques, aux minnesingers. Les biographes nous présentent le troubadour com m e un personnage beau, séduisant, d o n t la vie était traversée de nombreuses et brûlantes amours. Q u a n d leur réputation de poète et de musicien était su ffisam m ent établie, le troubadour était recherché par la haute société, libéralement p ourvu d ’argent, de drap (costumes) et d ’arnès (équipages).

Le Valais a eu ses jongleurs, ménestrels, minnesingers et troubadours ; ses joueurs de luth, de rota, de vielle et de cithare. J ’aime penser à cette époque lointaine où notre p ays d ev a it ruisseler de musiques, danses et ch an ­ sons ; aux clochers les carillons, à l’église le chant grégorien.

Cinq poésies d ’O tto de la Tour de C h â tillo n de Gestelen de Rarogne on t été publiées en 1330, dans l ’an th ologie du chanoine R oger Manesse de Zurich. Ce minnesinger s’était rendu célèbre pour avoir célébré la chevalerie et l’amour. En 1475, d eu x troubadours, dont un E volénard, savouraient à leur manière dans leur fran co-proven çal, sur le luth après le palantson, la v ic ­ toire de la P lan ta sur les com tes de S avoie. La première chanson est un dialogue entre le terrible com te Vert et une dam e de Sion. D ’après l’historien J. B. Bertrand (que sont devenues les sources de Bertrand ?), elle aurait été populaire dans le v a l d ’Anniviers, il y a longtemps :

A v o u ï a l a - v o , v e r c o n t o A v o u ï v o j ’i n d a l a - ü o ? — Y o v o u e y a la t r o v a lè t c h è v r è , O y , lè t c h è v r è d o u V a li .P e r m a f é ! lo z y i n t o c o n t o , V o v o t r u v è r i t r o n p a ! I n p l y a c h ï d è t r o v a r d è t c h è v r è V o t r o v è r i d è g r ò b u e !C o u è d e m a n d a lo v è r c o n t o P e r c o u è y è - t è v è n o u c h i ? C o u è d è m a n d a - v o , v è r c o n t o C o u è d è m a n d a - v o ch'i ?Y o d è m a n d o C h y o u n è C h i r r o V a l y r i è T o u r b ï l l y o n ; E t o t t è c h il é v'ilè ttè , E t o c h o u c ta n c ’ ou C h i n p l o n .P è r m a f é ! lo 2y i n t o c o n t o , T o u d è m a n d è o u n g r a n d o n ! Y o d è m a n d o tr è z o r d è t r è v o u a P è r c o n s o u l t a r m è c o n p a g n o n .Y o tè la c h o n i z o r n i a r h a Q è ta n q è d è m a n m a t i n ; In la v u t r a c a p i t a l a V o u e y a l a r d è j u n a r . Y ï v i g n i y o n d è t r o p p è in t r o p p è C o m è d è v a l l y a n c o n p a g n o n ; E p a r l i y o n ch i g r ò l ï n g a z o E a r m a d è p a la n t s o n . E y a c o u m ï n s y a à d o z è E à t r é y c h ï y a f r o u n i c ; E v ï n t è d o o u m i l o m m o S o n rè s ta in la P la n t a . U r s G r a f : M e r c e n a i r e s j o u e u r s d e « f i f l o t z *

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A b r a h a m Bosse : C o n c e r t a u c h â t e a u

Voici la chanson du troubadour d ’E v o lèn e :

Juantin Péter dè Rarogni

Irè eveche dèdïn C byon

L i vèch counto dè Cogrii

Vignèon dooti tsahé dè Tsillyon

Po chéyi feyrè la guèrra

C hu lè j eyvouè è chu lè terré.

Y demandaon C hyoun è Br'igga,

V alyrï è Tourbilly on ;

E totè lè belle vïllè

Q i chon ey j invïron.

Ma chè chon byin rèpintic

Dè tan dè fantasqèric !

L'i vèch counto yan dèmanda

Dè verrè lè novè choudach ;

Y a n dè tsanbè coumè dè bïllyonch

Dè breys coumè dè palantsonch !

Y crïblon tuis d ’in v ity ï

Dè dèfindrè la patriyi.

L i choudach dcou Juantin Péter

Y an tuis dè pirrè oou sein

Barbe grij è groouch téhe

Ou nin fotrè ba sin !

N o fouran rnyos à méijon

Oou tshé dè Tsillyon.

L i ver counto chè poja po d'ina

Oou fon dè la Planta

Juantin Péter octin permïchyon

Dè triyè trè coss à choun bandon.

L i pr'imiè y'à cacha lo vèrro in m an,

L i chicon l’achyètta, li trejiemo lo fo dè pian.

A don, l'i choudach doou ver counto

Chè chon tuis mètouc in dèrotta ;

In pachin ba pè Vétro

Fajan la trista rotta.

Criavon : Iran pa dè tsamo

Ma dè grò bocqèro !

D a n s les centres de culture, la p o ly p h o n ie de la R enaissance fera oublier peu à peu l ’an ti­ que m on od ie. La musique de concert v a rem ­ placer l’art de parler en musique. C h e z nous, les mercenaires feront connaître leurs m usi­ ques guerrières. S’adressant à « grans f lo t z », ils éto u ffer o n t nos belles m élodies avec « tabour et f if l o t z ». En ce m êm e X V I* siècle, on note la présence à Sion de m aître François,

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G e n e v a ’s < Salle C entrale » w a s to o sm all to b o ld all the Touring C lu b m em bers w h o w ish ed to see M ichel S tr o b in o ’s beautiful colour film * L ’A lp e secrète » .

The y o u n g p u b lic ity ph o to g r a p h er spent fiv e years of his spare time to film the flo ­ wers, chamois, stags, deer, foxes, m arm ots, colourful song birds a n d butterflies w h ich live on thè C o m b e de I’Aa m ountain separating the v a lle y s of E n trem o n t a n d Ferret in the Valais. O n e rare sight w a s the b la c k -c o c k ’s m ating dance a t d a y -b r e a k , f o r w h ich the p h o to g ra p h er had to hide a w h o le w e e k in a s n o w -c o v e r e d blind.

Because of its great interest to scientists a n d nature lovers, the S o cie ty f o r the p ro te c tio n of nature has en d ea vo u red fo r some tim e to create a nature reservation on the C o m b e de l ’A , one of the V alais’ rare u nspoilt regions. W i ll general in terest trium ph o v e r th a t of some p e o p le f r o m Liddes, w h o p la n to create on the C o m b e no less than three tourist resorts ? I f this h appened, the anim als w o u ld flee a n d the rare flo w e rs, p r o te c te d b y a Federal la w , disappear. T oo often one meets thoughtless p e o p le w h o tear them ou t w it h their roots, b u t are h u ffe d if to l d they are doin g a w ron g. * W h a t, fussing o v e r the sm all bou qu et I gathered ? » But hundreds o f others

have the same m istaken idea... a n d the species dies out.

This year, d ed ic a te d to the conservation o f nature, should rem in d us that man cannot continue to spoliate nature. Shorter w o r k in g hours, mass transportation a n d p r iv a te cars enable p e o p le to flee the noise, sm oke a n d d ir t of great cities. M a n y expect to d r i v e right to the to p of mountains, or ride up there in cable-lifts. A s the latter proliferate exaggeratedly, w o o d s are cut d o w n , mast-heads set up, thus spoiling beautiful sites.

This w o u l d happen to the C o m b e de VA. N o w one can d r i v e to Liddes, Vichères a n d Bourg-Saint-Pierre in the V a l d ’E n trem on t, then clim b on f o o t f o r a couple of hoursexcellent exercise fo r sedentary city folks. O f course, the w i l d anim als are

n o t w a itin g to p a ra d e in f r o n t of a camera. D urin g the d a y , th ey hide in the w o o d s w h ich th ey le a ve a t early morning a n d before sunset to graze. But p e o p le w it h the patience to w a i t noiselessly, w i l l be a w a r d e d b y fa w n s g a m b o d in g a rou n d gracefully m o v in g does, b y acrobatic jum ps o f chamois a n d the antics o f m armots.

For a century, Europeans a n d p e o p le f r o m overseas regarded the Valais’ sp len d id landscapes, its unique villages as a v a c a tio n paradise. But n o w , m a n y charm ing villages are d ev e lo p in g into h yp ertro p h ica l resorts w ith lu xu ry hotels, high concrete a p a rtm e n t houses w h ich clash w ith their surroundings. So, the o ld set of fa ith fu l guests are sadly loo k in g fo r oth er original places w i t h o u t the hubbub o f to w n - l ik e resorts. W h a t use to flee c r o w d e d , n oisy cities to fin d the m o n o to n y of id entical buildings in the m ountains ? A lr e a d y , cities lo ok the same the w o r l d o ver, a n d it is boring those w h o aspire a fte r a radical change of environm ent. A n d a fter a f e w seasons spen t on c r o w d e d beaches, m a n y seek again relaxation in quiet mountain villages.

R e c e n tly , a French couple w a s heard to say in a m ountain train that, desp ite m on ey restrictions, th ey come to one of our resorts a n d like our qu iet peo p le, b u t are n ot a ttra c te d b y big « skiing-m ills » .

The need of real relaxation in simple surroundings is also fe lt in the U. S. A . A t an hour’s b o a t ride f r o m the coast of Massachusetts, the 21 miles long a n d 9 miles w id e fisherm en’s island M a rth a ’s V in e y a r d has 5000 perm an en t residents, plus 35 000 sum mer guests fr o m Boston, N e w Y o r k , Florida a n d even fr o m California. These either rent or bu y old colonial-style houses, fo r a co ven a n t fo rbids the bu ilding of big hotels or houses w h ich clash w it h the sty le on the island.

Last summer, the islanders a n d sum m er guests m a d e a big hullobaloo against the lengthening of the landing strip on the a irp o rt, so that ju m bo-jets cou ld f l y in. The guests s ta te d th a t they, w h o fl e d fr o m the concrete canyons o f the big cities, w o u l d n ot sta n d for the increased noise o f bigger planes. A lso, to p r e v e n t too h e a v y m o t o r traffic f r o m the mainland, i t w a s suggested to ta r o n ly the main streets, b u t leave d ir t roads elsewhere to discourage p e o p le to d r i v e w h ere th ey c o u ld w a lk . Sim ple, b u t so m e b o d y had to think of it !

In the Valais, e ver more car parks are created outside the resorts a n d n o b o d y is a llo w e d to d r i v e in the village, to a v o i d the noise a n d fumes of motors.

In connection w ith the conservation of nature, it is also stressed that those w h o p r o f it of its beau ty refrain fr o m strew in g the landscape w i t h rem nants of th eir picnics. W ith a little thought fo r others, if n o t out of respect to nature, i t is so easy to carry these back home, or to the nearest garbage can. In March, w h en D a m e N a tu r e does her spring cleaning a n d stores a w a y the erm ine m antle w h ich co v e re d the land, the inhabitants of villages have to gather b a rro w s fu ll of unsightly a n d unhealthy trash le ft behind b y so-called sportsmen. B y n o t p u ttin g ou t cam p fires, th ey also endanger forests a n d villages. W o u l d n ’t it be w o n d e rfu l, if the y e a r fo r the conservation of nature brought a b o u t a change in this respect ?

Spring cleaning

for the

conservation

o f nature

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Pollution

D a n s notre can ton com m e ailleurs, l ’accroissem ent de la p op u lation citadine, le d év elo p p em en t des stations to u ­ ristiques, l’exp an sion réjouissante de l ’industrie et l’am é­ lioration du co n fo rt joints à diverses form es du progrès on t com m e conséquence une p o llu tio n des eaux et, dans une certaine mesure aussi, de l ’air, ces élém ents qui co n ­ d ition n en t notre « milieu de vie », notre « en viron n e­ m ent ». Bien que cette p olu tion en V alais n ’ait pas encore atteint un degré alarm ant dans son ensemble, il est nécessaire que certaines sources soient jugulées à brève échéance.

C ’est av a n t tou t parce que le p ays est très grand et com p artim en té que les points où elle se m anifeste a p p a ­ raissent com m e des foyers d ’in fection éparpillés sur un

corps im m ense et assez robuste pour les résorber. C ette im age qui correspondait à une réalité au tem ps du Valais agricole entretient aujourd’hui une dangereuse illusion. La terre et la végétation ne p eu v en t plus « digérer » les rejets de notre civilisation et réparer les injures q u ’elle

leur fait. Il faut les aider.

A lors q u ’a v a n t la dernière guerre, le calorifère co n ­ som m ait une part im portan te des déchets com bustibles du m énage et que le jardin recevait sa part, aujourd’hui tout v a à la poubelle. C e sont près de v in g t m ille cam ions d ’ordures que la p op u la tio n valaisann e produit chaque année. Leur im putrescibilité et leur p ou voir calorifiq ue croissants sont tels que l ’incinération sera la solution ad op tée généralement. Le com p ostage s’y

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adjoin-dra en region de vign oble, gros m angeur de matières organiques.

U ne p lan ification mise au p oint par le D ép artem en t de la santé publique et recouvrant l’ensemble du canton a accéléré la form ation d ’associations de com m unes en vue de l’e x p lo ita tio n d ’usines de traitem ent des ordures. La con fron tation des frais de transport et des frais d’incinération a été favorab le à une première im p la n ta ­ tion à Glis pour le H a u t-V a la is et une autre à Sion pour le Centre.

L’étude de la région très com p artim en tée de M artigny et des Dranses d o it aboutir incessam ment. Y aura-t-il une seule usine en p lain e ou une deuxièm e dans la v a llée ? Enfin le projet qui fu t lancé à M o n th e y v o ic i six ans va

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certainem ent associer notre C hablais aux com m unes vaudoises du H a u t-L a c et de la plaine.

La péréquation des frais de transport est à la base de tous les projets. L ’investissem ent im m obilier ne devrait pas dépasser trente-cinq m illions de francs (Z erm att et Saas-Fee com pris), l’Etat y p articipan t pour quelque dix m illions. La première m oitié de la décennie d o it nous offr ir les services de cet équipem ent de G letsch à V e v e y .

Grâce à ces usines p ourron t égalem en t être détruits sûrement les ennemis les plus insaisissables et les plus dangereux de nos eau x souterraines de nappes et de sources : les huiles minérales résiduaires.

Par une succession diversém ent organisée de ferm en ­ tation, de coagu lation , de sédim en tation et de d écan ta­ tion en stations d ’épuration, les matières organiques con férant aux eaux usées leur caractère p o llu a n t pour les lacs et rivières sont retenues, laissant écouler une eau claire. Les eaux résiduaires industrielles subissent to u ­ jours un traitem ent spécifique préalable ; des accidents se produisent toutefois. U n e collab oration étroite et con tinu e avec l’industrie permet de les prévenir.

A v a n t d ’épurer les eaux usées, il fa u t les collecter. C ’est dans cette phase de con centration q u ’agissent actu ellem en t les com m unes. La p lup art de celles de la p lain e et les centres touristiques s’y e m p lo y en t a c tiv e ­ m ent. D e vastes groupem ents de com m unes avaien t été envisagés il y a une d izaine d ’années. A in si de R iddes à E v io n n a z ; mais, dans ce cas, les calculs économ iques on t fait choisir des solutions locales. A illeurs par contre, entre M on tan a-C ran s et Sierre par exem ple, la con cen ­ tration en p lain e actu ellem en t à l ’étude v a certainem ent s’im poser. A Verbier, la solution au ton om e a été adoptée.

Le canton su bvention ne ces équipem ents et la C o n f é ­ dération s’y joint dès le m om en t où la station d ’épura­ tion est en construction. Les investissem ents sont estimés à deux cents m illions de francs d ont un tiers est su p ­ p orté par le canton. O n peut espérer que la C o n féd ér a ­ tion en fera autant.

S ’écoulant trop lentem en t pour se réoxygéner, et soumise depuis v in g t ans à une p ollu tion croissante, l’eau des canaux d ’assainissement de la plaine p arvien t au R h ôn e com p lètem en t asp hyxiée. H eureusem ent le fleu ve est assez puissant et tu m u ltu eu x pour obtenir une au to­ épuration et donc une m inéralisation des p ollu ants orga­ niques a v a n t d ’entrer dans le lac. T ou tefois, plus de d eu x m ille tonnes d ’azote m inéral et cent cinquante à d eu x cents tonnes de ph osp h ate soluble alim enten t la p rai­ rie aquatique que con stituent les algues du Léman. Les riverains nous en fo n t le reproche bien q u ’ils p articipent largem ent à cette p o llu tio n « secondaire » du lac.

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Tandis que l ’assainissement des agglom érations « co m ­ pactes » et d isposant d ’un plan d ’am énagem ent est relativem ent facile, celui de l ’im mense zone des m ayens, cadre p rivilégié du tourisme, l’est in fin im en t moins. A insi, le décret v oté par le peuple en m ai 1969 p révoit que là où les collecteurs com m u n au x ne p arviend ron t vraisem blablem ent jamais, les propriétaires d oiv en t équi­ per leurs immeubles, in divid u ellem en t ou par groupes, de stations biologiques à haut p o u v o ir épurateur.

L ’usage généralisé du ch au ffage au m azou t a eu pour conséquence la pose de milliers de citernes en terre. C ’est, com m e dans toute l ’Europe, une lourde h y p oth èq u e qui pèse sur nos réserves d ’eau potable. Pour protéger ces

dernières, et c ’est le cas p articulièrem ent de la nappe souterraine de la plaine, on exige aujourd’hui que les citernes soient placées en caves spéciales imperméables aux huiles et q u ’une révision ait lieu périodiquem ent.

C ’est d ’ailleurs dans cette m êm e n app e que se sont accumulés depuis le retrait des glaciers les graviers les plus recherchés par le génie civil et n otam m ent les constructeurs de routes. Leur extraction s’inscrit dans un p lan in g en v o ie de d éfin ition et qui constitue un élé­ m ent im portan t du plan d ’am énagem ent du territoire. L ’étude h ydrogéologiq u e de la plaine, entreprise par le D ép a rtem en t de la santé publique depuis cinq ans, fou r­ nit l’in form ation de base. U n e nappe d ’eau mise à d écou ­

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vert ne conserve en effe t jamais sa pureté, ne serait-ce déjà que par la flore et la faune qui s’y d évelopp en t.

On constitue donc des zones réservées en fo n c tio n de la qualité chim ique et bactériologique des eaux, com p te tenu de leur entourage et des besoins des agglom érations et, en sachant que la nappe étant un fleu v e souterrain, un pom page est exp osé au x p ollu tion s situées en am ont.

Que dire enfin de la p ollu tion de l’air ? Q ue les foyers importants et perm anents sont rares sur les cent k ilo ­ mètres qui séparent Brigue du lac mais que la régularité des vents concentre les p ollu tion s toujours sur les mêmes regions. La solution de ces problèm es, qui relève de la compétence des com m unes en vertu de la loi sur la

santé publique, dépasse sou ven t ce cadre et l’in terven ­ tion de l’Etat est alors requise, qui com m ence par une expertise ten dan t au perfectionn em ent des m oyen s de rétention des gaz et poussières et se termine parfois par l ’arrêt de certaines fabrications.

E v o c a tio n résumée d ’un m al m oderne aux formes diverses et de ses remèdes, ces quelques lignes auront relevé l ’effort du canton et des com m unes ten dan t à prévenir l ’état irréversible de p ollu tion auquel les eaux souterraines n otam m ent et les lacs de certaines régions

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Babillarde de la commere

Ma chère Virginie,

Que dirais-tu de t’embarquer dans une croisade

?...

Pas avec un grand C,

bien entendu ! Et il va sans dire que je ne vais pas t’inciter a dessiner une croix

sur ta tunique psychédélique ou à ameuter les badauds du coin au cri de « Dieu

le veut ».

N on, c’est à une croisade des temps modernes que je t’invite. Il s’agit d ’enta­

mer une lutte sans merci contre l’envahissement

non par les Turcs comme au

temps de Godefroy, ou par les étrangers comme le souhaiterait l’ami James

mais par l’ordure, d ’un paradis terrestre gentim ent

.

en train de tourner au

cloaque. La bataille contre la pollution semble enfin vouloir s’engager, et s’il n’est

pas question pour nous de faire partie de l’état-major, rien ne nous empêche

d ’entrer dans la bagarre.

Rassure-toi, ma chérie, je ne nourris pas l’ambition de nous transformer en

éboueurs juponnés pour débarrasser nos sous-bois et les rives de nos rivières des

suaves traces de passage du « roseau pensant » ! Encore que si l’on entreprenait

une action collective, par exemple pour rendre au Bois-Noir son sourire sauvage

et prim itif, je me porterais sans hésiter volontaire. Pas question non plus de

déléguer un porte-parole à quelque P. D. G. de nos « étouffoirs » pour le mettre

en demeure de cesser de transformer le linge étendu en chef-d’œ uvre pointilliste ;

ou au chef d ’exploitation d’un domaine agricole pour obtenir des patates et des

épinards sans engrais ni pesticides.

N on, je pense à des miniarmes. De faible portée, certainement, à côté de

l’artillerie lourde que les pouvoirs publics, les organismes de protection et

l’industrie vo n t devoir mobiliser, mais que la solidarité pourrait rendre efficaces.

En premier : un sérieux coup de frein aux lessives et détergents. Loin de moi

l’hypocrisie de regretter la soude, la cendre et l’huile de coude de nos grands-

mères, mais ne pourrions-nous modérer notre prodigalité ? En tout cas, dans cette

frénétique course au « plus blanc que blanc », donner la priorité absolue aux

matières jugées facilement dégradables par la Protection des eaux.

A notre portée également : l’éducation des enfants. Il est indispensable de leur

faciliter une approche intelligente et sensible de la nature ; d ’éveiller en eux le

sens de sa beauté et de sa précarité ; de leur inculquer le respect de la vie sous

toutes ses formes. Ce qui évitera plus tard à leurs jeux et leurs parties de cam­

pagne les séquelles peu ragoûtantes que nous avons tous les jours sous les yeux.

Rien que dans ce domaine, ce ne sera pas une mince affaire !

J ’exagère ? Demande un peu aux responsables de nos piscines et de nos plages

à quoi elles ressemblent à l’heure de la fermeture ? Et si tu veux être édifiée,

tiens-toi, un jour d ’été, devant un magasin où l’on vend des glaces en gobelets

ou en « sucettes » ! Crois-moi, ma chère, tu ne te fouleras pas les méninges en

comptabilisant le nombre de mères obligeant leur rejeton à déposer papier ou

carton dans la corbeille prévue !

Alors, tu te décides

?

Et ne crains surtout pas de faire du prosélytisme !

... Déjà le printemps allume ses quinquets ; plus que jamais vo n t faire florès

« broches » et déjeuners sur l’herbe. Pense à ma babillarde, ma chère Virginie,

afin que la bruyère n ’ait pas à rougir du papier gras, la mousse à étouffer

d ’horreur sous le plastique, le muguet à sonner le glas du saucisson. E t l’oiseau

à ricaner car lui, au moins, ne salit pas son nid.

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