• Aucun résultat trouvé

13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Partager "13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild"

Copied!
68
0
0

Texte intégral

(1)

R E F L E T S D U V A L A I S

(2)

vous p ré s e n te ses n o u veau x m o d èles 1 9 6 5

La nouvelle

F U L V IA 2 C

4 portes, 4-5 places, 4 cylindres en V de 1091 cmc., traction avant,

freins à disques sur les 4 roues, 145 kmh. Fr. 10 950.—

F L A V I A

B e r lin e 4 p o rte s , 5-6 p la c e s , 1800 cm c., 9 /9 2 C V , 160 k m h. C o u p é 2 p o rte s , 4-5 p la c e s , 1800 cm c., 9 /9 2 C V , 175 km h.

Deux voitures qui ne craignent pas l'hiver grâce à leur tenue de route et leur adhérence parfaite par pluie et neige dues à la traction avant.

Garanties, sans limitation de kilométrage : 12 mois.

C ONFORT SILENCE SÉCURITÉ

D e m a n d e z un essai à l ’a g e n c e g é n é r a l e p o u r le V a la is :

TRI VE R IO Frères

garage

international

SIERRE T é l é p h o n e 0 2 7 / 5 14 36

(3)
(4)

V

Miche! Darbellay

le Valaisan

13 étoiles du cinéma

assure

le résultat avec

BOLEX

Martigny

Place Centrale 3

(5)

100 pistes - 22 télés

mais aussi de superbes excursion

en montagne

(6)

(

M

m

Téléphériques à mouvement continu Accouplements automatiques et attaches fixes A t t e l a s II

Nos installations dans la ré g io n des Trois Dranses

Verbier - Croix-des-Ruinettes

Savoleyres

Tortin - Chassoure

Tunnel Grand-Saint-Bernard - M enouve

Ruinettes - Tête-des-Vaux (Attelas II)

(7)

W

-* ?

Acs spôtts iïhioez à

M A R T I G N Y

Le centre idéal à q uelques kilom ètres des m agnifiques champs de neige de

V e rb ie r

Salvan

Les M a ré c o tte s

F in h a u t

Le C hâble - Bruson

S u p e r S a in t-B e rn a rd

C ham pex

O vronnaz

M ayens-de-C ham oson

La T z o u m a z / M ayens de Riddes - C ol de la Forclaz Trient - Liddes - Vichères - Bavon

M A R T I G N Y

ses hôtels confortables

M a r ti g n y T u n n e l 6 17 60 P a rk in g 0 2 6 / 6 08 41 C o m m e r c e 6 10 29 C e n t ra l 6 01 84 P oste ( B o u r g ) 6 15 17 d u R h ô n e 6 07 17 A u b e r g e M t- B la n c 6 12 44 F o r c l a z - T o u r i n g 6 1701 P lace ( B o u r g ) 6 12 86 d e la Poste d u V i e u x - S f a n d G r a n d - S t - B e r n a r d 6 04 44 6 19 10 6 16 12 Chemin-Dessou s B e l v é d è r e 6 10 40 R elais d u G d - Q u a i 6 10 50 Chemin-Dessus Suisse 6 12 77 B e a u -S ite 6 15 62 E to ile K lu s e r & M o n t - B l a n c G a r e & T e rm in u s S i m p l o n 6 03 93 6 1641 6 15 27 6 1 1 1 5 M o tels d e s S ports T r a n s a lp in ( C r o i x ) 6 10 78 6 06 68 P o n t- d u - T r i e n l 6 5 8 1 2 C a m p in g T r o is - C o u r o n n e s 6 15 15 M a r t i g n y - C a m p i n g 6 07 21 A l p i n a 6 16 18 A u b e r g e Jeunesse 6 12 01

Dancing Patinoire Cinémas

Renseignements par l'O ffic e rég io na l du tourisme M a rtig n y - Tél. 0 2 6 / 6 0 0 1 8

(8)

P o m a lifi S .A .

Lausanne

Skilifts et télésièges « P O M A » Simple - Sûr - Robuste Economique Tél. 021 / 32 66 22 - 23 85, chem in du Devin Plus de 1000 installations dans le m o n d e entier

(9)

E

s*

Super Saint-Bernard

Centre alpin prestigieux sur la route du soleil

Rendez-vous des grands skieurs

I

italien, parcours facile, plein sud, grand soleilCette année, nouvelle piste sur le versant

R e n s e ig n e m e n ts :

T é l é p h é r i q u e S u p e r S a in t- B e rn a r d , té l. 026 / 6 91 10 et 6 62 86 O f f i c e r é g i o n a l d u to u ris m e , M a r f i g n y , té l. 026 / 6 00 18

Téléphériques à l'entrée suisse du tunnel du G rand-Saint-Bernard

20 km. de pistes balisées sur Suisse et sur Italie

L'excursion en vogue :

TOUR DU GRAND-SAINT-BERNARD A SKI M o n té e par té léca bine au col M e n o u v e , ait. 2800 m., descente facile de 9 km. jusqu'à Etroubles (Italie), ait. 1280 m., retour via le tunnel par les services de cars réguliers

Nouveau !

Carte jo u rn a liè re de lib re circulation d o n ­ nant é ga le m e nt d ro it à un transport gratuit en car entre Etroubles (Italie) et la gare inférieure du té lé p h é riq u e Fr. 18.— HOTELS à B o u r g - S a i n t- P i e r r e 6 km ., L id d e s 11 km., O rs iè re s 19 k m ., S e m b r a n c h e r 27 km ., C h a m p e x - S f a l io n 29 km.,

(10)

L A U S A N N E La re v u e est e n t i è r e m e n t c o m p o s é e , im p r i m é e , r e li é e d a ns les a te lie rs d e l ' I m p r i m e r i e à M a r t i g n y HOTEL Dir. R. K u o n e n -d e Paoli T e le g r . V i c t o r i a o t e l - Te l. 0 2 8 / 3 15 03 R E I C H E N B A C H & C I E . S A . < . V

-Toujours app ré cié e, une création

R e ic h e n b a c h

it

Cie S.A.

F ab riq ue d e meubles

Sion

Magasins : La M a tz e 0 2 7 / 2 12 28

Usine : R. du Rawil 2 10 35

Wallis fahren, dann nach Brig

am Fusse de s S im p lo n s W i e d e r e r ö f f n e t - T o ta l r e n o v i e r t 10 Z i m m e r m i t fl. W a s s e r - 6 Z i m m e r m i t W C 16 Z i m m e r m it D u s ch e - 19 Z i m m e r m i t B ad. A l l e Z i m m e r m i t R a d io u n d T e le fo n . Preise Fr. 1 4 .5 0 — 30.50 in k l. F r ü h s tü c k + B e d i e n u n g . M a c h e n Sie Ferien In Brlg un d e r h o le n Sie sich in B rig e rb a d (6 A u f o m i n u t e n v o n B rig ).

F r e ilu ff - T h e r m a l s c h w i m m b ä d e r (2 3 ° - 3 3 ° ). E uro p a s erstes G r o t t e n - T h e r m a l s c h w i m m b a d (3 6 ° - 4 0 °). P ost­ a u fo k u r s e .

(11)

Gonset

W

le maximum

pour votre

ar gent !

C on fe ction C hemiserie C ha pe lle rie

La m a is o n d e c o n f ia n c e é t a b l i e à S io n d e p u i s p lu s d e c e n t a n s

HO TE L PL AMPRAS

CHANDOLIN

à 2000 m. L’hôtel m oderne du val d ’Anniviers Prix spéciaux p o u r séjours prolongés Sports d ’hiver M a g n ifiq u e s téléskis à proximité de l'hôtel U. Zufferey prop. Tél. 027 / 5 52 6 8

Société de Banque Suisse

C a p i t a l et ré serv es : Fr. 456 000 000

S I O N S I E R R E

Saxon Montana Crans Brigue

Réception de dépôts

Prêts, change et toutes o pérations bancaires C ham bre forte

LA SAN MARCO

La m a c h in e à LA S A N M A R C O S . A . 161, a v e n u e d e M o r g e s L a us ann e c a fé e x p re ss s u p e r - a u t o m a t i q u e q u i m é r i t e v o t r e c o n f i a n c e A g e n t r é g i o n a l : M a r lig n y -B o u r g P r é - d e - F o i r e Té l. 0 2 6 / 6 1221

(12)

« I a : ï à f e »

Egupte

Art et vacances

L'Egypte, pays fascinant et riche en contrastes, vous invite à faire un passionnant voyage. Découvrez l’Egypte ancienne, ses vieilles pier­ res et ses trésors artistiques, mais aussi, appre­ nez à connaître l'Egypte moderne et son dyna­ misme constructif, ses réalisations multiples et l'essor de sa capitale, l'une des plus vivantes de tout le Moyen-Orient.

P o u r to us re n se ig n em e n ts é c rire à

L 'O F F IC E D 'IN F O R M A T IO N ET D E T O U R IS M E DE LA R É P U B L IQ U E A R A B E U N IE

D e p t . 1 3 * 11, rue Chantepoulet, Genève

p o u r H o r l o g e r i e B i jo u t e r i e In d u s tr ie o p t i q u e In d u s tr ie é l e c t r o n i q u e In d u s tr ie t e x t ile , etc. L A S E R - M A S E R In d u s tr ie d e p ie r r e s s c ie n t if iq u e s

H RAND DJEVAHIRDJIAN S. A.

M o n t h e y / V a i a l i

(13)

M O N T - B L A N C 4810 LU IS I N 2788 P E T I T S P E R R O N S D E N T S D U MIDI 3260 C O L 2636 G O L E T T A Z

f »

* 1 * - W Ë

s a l a n t e B ALME

i

L V A

Les Marécottes

Salvan

Les Granges

A c c è s p a r r o u t e o u p a r le c h e m i n d e fe r M a r t i g n y - C h a m o n i x T é lé s iè g e d e s M a r é c o t t e s à L a C r e u s a z (1 1 0 0 à 1 8 0 0 m .) T é lé s k i d e G o l e t t a z (1 7 0 0 à 2 3 0 0 m .) T é lé s k i d u L u is in (1 8 0 0 à 1 9 0 0 m .) T é lé s k i d 'e x e r c ic e a u x M a r é c o t t e s T é lé s k i d es G r a n g e s Ecole s u is se d e s k i Les M a r é c o t t e s - S a lv a n P a t i n o i r e à S a l v a n V a s te s c h a m p s d e s k i p o u r to u s d e g ré s

R esta uran t d e La C reu s az , p a n o r a m a sans é g a l d u M o n t - B l a n c au C e r v i n

H ô te ls e t pensions

Les Ma réc ott es Salvan Les Grang es

H ô t e l B e l m o n t H ô t e l B e lle v u e H ô t e l G a y - B a l m a z H ô t e l J o l i m o n t H ô t e l d e s G o r g e s - d u - T r iè g e Le B ioley H ô t e l d es M a r é c o tte s H ô t e l d e l ' U n i o n P e n s io n d e l ' A v e n i r P e n s io n d 'e n f a n t s G a i - M a t i n P e n s io n Le C h a l e t P e n s io n d u M o n t- B l a n c P e n s io n d ' e n f a n t s Les H i r o n d e ll e s P e n s io n Les A r o le s P e n s io n d e s 1 00 0 E to ile s P e n s io n d ' e n f a n t s Le M o u l i n Ecole a n g l a i s e « A u S o l e il » 200 c h a le ts et a p p a r t e m e n ts à lo u e r

(14)

Tous les sports à 30 m inutes Eté : tennis, natation, canotage, pêche, équitation

H iv e r : patinoire artificielle, ski, curling

Trois campings

H ô te ls

re c o m m a n d é s

H ô tel C hâ te au B elle vue

5 10 0 4 H ô tel A rn o ld 5 17 21 H ô tel Terminus 5 0 4 9 5 H ô tel d e la G r o tte 5 11 0 4

H ô tel du Rhône, S alq uen en

5 18 38

H ô te l Victo ria

5 10 07

H ô tel garni Le Central

5 15 66

H ô tel garni Le Parc

5 03 9 6

H ô tel garni Kronig

5 05 71 Pension V illa -F lo ra 5 13 27

C e n tre c o m m e rc ia l

e t d 'a ffa ir e s

La N a ti o n a le -V ie Assurance 5 15 2 0 A g e n c e im m o b iliè re J.-P. M e y e r S C ie 5 01 70 La N a t io n a le -ln c e n d ie Assurance 5 15 20

U nio n d e Banques Suisses A v e n u e G é n é r a l- G u i s a n 3 5 0 8 21

Où irons-nous

ce s o ir ?

Relais du M a n o ir 5 18 9 6

Bar du B elle vue

5 18 0 3 Bar du Bourg 5 0 8 9 3

Le c h e f vous propose

Restaurant B e lv é d è re 5 12 0 8 Restaurant du Casino 5 16 80

Les bons vins

de S ie rr e

Caves Imesch, « Soleil d e Sierre »

5 10 65 C lav ie n, N o u v e a u Sierre 5 12 63 V ital Zu ffere y 5 0 4 83 R e n s e ig n e m e n ts p a r l ' O f f i c e d u t o u r i s m e d e S ie rre T é l. 0 2 7 / 5 01 7 0

(15)

TREIZE ETOILES

y

15e année, N ° 1 Jan v ier 1965

P a r a î t le 20 d e c h a q u e m o i s - O r g a n e o f f i c ie l d e l ' A s s o c i a t i o n h ô t e l i è r e d u V a l a is - F o n d a t e u r : E d m o n d G a y - R é d a c t e u r e n c h e f : B o j e n O l s o m m e r , S i o n , a v e n u e d e la G a r e , té l . 027 / 2 22 34 - A d m i n i s t r a t i o n e t i m p r e s s i o n : I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y , t é l . 0 2 6 / 6 1 0 5 2 . S e r v ic e d es a n n o n c e s : V a l a i s : I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y ; Sui sse r o m a n d e ( s a u f V a la is ) : O . N e u m a n n , S a i n t - S a p h o r i n s/ M o r g e s ; Suisse a l l e m a n d e : R u c k s t u h l - A n n o n c e n , F o r c h - s tr a s s e 99, Z u r i c h 32 - A b o n n e m e n t : Suisse 18.— ; é t r a n g e r 22.— ; le n u m é r o 1 f r . 60 - C o m p t e d e c h è q u e s p o s t a u x 19 - 4320, S i o n .

Nos co lla borate urs S. C orinna Bille René-Pierre Bille Em ile Biollay Maurice C h a p p a z Marcel C liv a z Jean Follonier A d o l f Fux D r Ignace M ariêtan Pierrette M ic heloud Edo u a rd M orand Roger N o r d m a n n Jean Q u in o d o z A l o y s T h e y ta z Pascal Thurre M aurice Z er m a tten G a b y Z r y d

Photos A lleg rin i, Bille, Perren-Barberini, R u p p e n , T h u rre , Uselm ann

Relais du Manoir

V illa / Sierra J. Z i m m e r m a n n , g é r a n t C e n tr e d e d é g u s t a t i o n d e s v in s d u V a l a i s R a c le tte - S p é c ia lité s

Sommaire

Au gui l’an neuf V œ u x Le b ra co n n ier P o tin s valaisans En famille avec M m e Z r y d : A petites étapes Bruson, le cadet têtu Jeunes poètes, à vos plumes ! C a m p eu rs courageux

Die H o ch zeitsarv e Le Valais à Londres... e t en Allem agne Erfolgreiches Wallis in D eu tsch lan d E c r a n valaisan A Anz ère, « C aro le radieuse » M. Jean-M . B u rn an d , d ir e c te u r des téléphériques de Z e r m a tt

C a le n d rier 65 « Le C a n ce r des Solitudes »

N o tr e couverture : Ja n vier à Z e r m a tt, une porte ouverte au soleil

D e m a n d e z p a r t o u t le fendant Les Riverettes

la Dôle de la Cure A l b . B i o l l a i & C io , p r o p r . d e u x fle u r o n s d u V a la is au x e n s e ig n e s Vos conférences Vos rendez-vous d'affaires CHEZ ARNOLD à Sierre .

(16)

Fidélité, traditions, force de l’hô­ tellerie p a r ses héritages, par sa clientèle et par fournisseurs

llinilllllllal

V in s Bmesch

Sierre 65 ans d e qu alité au service d e l'hôtellerie

V o s m eu b le s

a u p rè s d u s p é c ia lis t e

ré c e p tio n

b u reau

d ire c tio n

Schmid & Dirren S.A. |1]

W

O r g a n i s a t io n d e b u r e a u

M a rtlg n y -V IM e - Té l. 0 2 6 / 6 1 7 0 6

E lu d e et p r o je t sur plans ou dans vos bure aux

Le m a g a s in s p é c ia lis é dans la v e n t e d e ta p is en V a la is

Ses tapis vous séduiront

O r i e n t - M o q u e t te B e r b è re s - B o u c lé s s o n t m i e u x e t m o in s c h e r s ... R e v ê te m e n ts d e s o l e n p l a s t i q u e Pose d e l a p i s d e f o n d La G la c iè r e S I O N , G d - P o n t 0 0 2 7 / 2 3 8 5 8

pour les assurances incendie

vol, eaux,glaces

MOBILIÈRE SUISSE

(17)

---- s u r S I E R R E

---V a la is - Suisse - 1500 m.

à 1500 m. d ' a l t i t u d e , se s itu e sur un v a ste p la t e a u b a i g n é p a r un s o le il l é g e n d a ir e

ÉCOLE SUISSE DE SKI

ÉCOLE DE PATINAGE

N o m b r e u x té lé c a b in e s , s k ilifts et f r a in e r - s k ilift s

CURLING HOCKEY SUR G LA C E ÉQ UITATIO N LUGE

PISCINE CHAUFFÉE

H ô te ls et p e n s io n s m o d e r n e s et a c c u e illa n ts

(18)

BRUSON

V I L L A G E - S T A T I O N

1000 m. - 2200 m.

Cartes journalières à Fr. 8.— , 13.— et 15.— A b o n n e m e n t de 8 jours Fr. 60.— .

Le C hâble - Bruson plus de 100 lits

1 T É L É S I È G E

3 T É L É S K I S

(b ie n tô t 6 téléskis)

(19)

A d ie u N oël !... Bonjour les Rois ! A d ie u les Rois, b o n jo u r les entre­ preneurs, les hôteliers, les avocats de pre m iè re cuvée, les paysans s'il en reste, les artistes s'il s'en trou ve, le Valais inconnu s'offre à vous.

Bonne année de vin, b on n e année de pain !

Et q u e tous les travaux nécessai­ res s'accomplissent !

Taupes et mulots, sortez de mon clos I

Mais soyez les bienvenus, vous tous les ouvriers étrangers qui avez plus de foi que nous-mêmes dans n o tre prospérité.

Et vous, les touristes, q ui croyez toujours à notre Eden. Le soleil, sans sa fée la neige, ne nous re­ v ig o re pas, ne nous rajeu nit pas. En q uinze jours, rajeunissez-vous d 'u n e année !

Chez le Père Janvier valaisan. A Bruson, on d it q u 'o n distin gu e déjà une v a ria b ilité dans le nom ­ bre des nonagénaires selon qu'ils hab iten t au bas ou au somm et du v illa g e , c'e st-à-d ire plus ou m o in j près de la fo rê t de sapins... Etrennez-les toutes nos stations !

(20)

L ettre de G ravelone

VŒUX

L ’h o m m e est ainsi fa it que, si persuadé q u ’il soit de l’in u tilité de ses v œ u x , il ne cesse de souhaiter. A la fin de l ’année, il a pensé à ses amis ; il les a vo u lu s heu­ reux, com blés à la fois de santé, de richesses, de biens spirituels. I l le leur a dit. D es m illions de petites cartes se sont croisées sur les routes de l’univers, porteuses de ces messages bienveillants. N o n , le destin ne les lira pas ; il ira fr o id e m e n t d e v a n t lui, sourd et aveugle. I l n ’im ­ p o rte : nous aurons, un instant, essayé de le fléchir. E h oui ! S o yo n s heureux les uns et les autres ! N o u s savons bien p o u rta n t que les statistiques so n t insensibles à nos désirs. C haque seconde em portera dans le royaum e de la m o r t un être v iv a n t. Le cancer, l’in fa rctu s du m yo ca rd e co n tin u ero n t de sévir a vec rigueur. Des ho m m es se tu ero n t dans des guerres fratricides. D es accidents em p o rtero n t des m illiers d ’êtres jeunes, sou­ riants, heureux. Des fam illes se d issoudront p a r centaines de milliers... N o u s le savons.

Bonne et heureuse année, to u t de m êm e. Santé, p ros­ périté, selon les fo rm u les rituelles.

O ù v a s-tu, Valais, p e tit p a y s un peu fo u , lancé com m e un bolide sur des pistes inconnues ? S i longtem ps, pen­ d a n t des siècles et des siècles, tu as su ivi tes « chem ins m uletiers », t’arrêtant p o u r reprendre so u ffle au p ie d du raidillon, assurant ton élan, gravissant la côte, t ’arrêtant, repartant, et a rriv a n t au h a u t de la côte, et redescen­ da n t, et rem o n ta n t, qu’il est bien naturel q u ’un jo u r tu aies pris le m ors a u x dents, fila n t d ro it d e v a n t toi, sur la large route goudronnée. T u galopes, m a intenant, le cou tendu, sans trop te soucier des obstacles, v if, énergique, infatigable. Q u ’on se dépêche de dresser une statue au m ulet, à l’un de nos carrefours ! T u ne ressem­ bles plus guère à une bête de som m e, beau coursier des courses o lym p iq u es !

O n sourit à peine en écrivant cet éloge. T u as rejoint tes concurrents partis bien a v a n t toi. T u en précèdes un certain nom bre. T o n élan v a te p erm ettre d ’en devancer d ’autres. P o u rv u q u ’il ne t ’arrive pas m alheur !

O n n ’ose pas penser à ce qui arriverait si tu butais contre un obstacle et piquais d u nez...

Le Valais p r o d u it chaque année plus de v in , d a v a n ­ tage de fru its ; chaque année, il exp o rte des quantités plu s grandes d ’électricité. Ses industries sont toujours p lu s nombreuses. Ses hôtels ne se c o m p te n t plus. O n inaugure chaque jo u r un nouveau téléphérique, un n o u ­ veau téléski. N o u v e lle route pa r ci, nouvelle route p a r là. O n élargit, on améliore celles q ui existe n t déjà. O n rase les maisons m odestes p o u r m e ttre à leur place des im ­ meubles plus vastes, plus modernes. Y a -t-il une goutte d ’eau qui a it échappé a u x regards des ingénieurs ? O n construit un n o u vea u barrage. D e la F urka au Lém an, le Valais est un chantier.

S i cet im m ense appareil allait se gripper, to u t à coup... O ui, santé, prospérité, au long des m ois qui v ie n n e n t e t que ces mois, d e v ie n n e n t des années !

N o u s avo n s pris notre place au grand soleil du m onde. N o u s ne som m es plus un p a y s en voie de d é v e ­ lo p p e m e n t qui regarde la civilisation lui passer sous le nez. N o s écoles se m u ltip lie n t, elles aussi, se haussent au n iveau des exigences d ’un tem ps où la technique réclame l ’ingénieur, le physicien, le chimiste, l ’architecte. N o s collèges sont bourrés ju sq u ’au toit. O n réclame à grands cris un technicum .

F ort bien. N o u s nous réjouissons de v o ir que l’on ne craint plus la fa im , dans nos villages, et que la salle de bain et la m achine à laver sont d ’un usage courant dans nos p etits chalets de la m ontagne com m e dans les villes. L ’hygiène ouvre les fenêtres toutes grandes à la lum ière et notre soleil, sur les cham ps de ski, lu it aussi p o u r nos jeunes paysans.

B ravo ! C e second après-guerre aura été la grande époque de notre histoire. N o s v œ u x ? Q ue notre Valais reste cependant une terre de fo i, de fidélité, d ’h onneur ! L ’argent est un bon serviteur : c’est aussi un m auvais m aître. Q ue les m oyens ne d e v ie n n e n t pas une fin ! La fin , c’est le bonheur. M ais le bonheur n ’est pas le plaisir. C ’est une fen être o uverte sur ce qui v ie n t après...

(21)

LE BRACONNIER

Mes chers,

Voici p o u r N o u v el-A n un p e tit papier sur une chasse bien de chez nous et qui se p ra tiq u a it sur une large échelle av a n t les progrès de la civilisation et les routes carrossables ! T o u t change avec une rapidité effrayante, et il fallait fixer ces vieux souvenirs...

Bien cordialem ent à vous et bonne année !

(22)

T out le village était encore plongé dans un p rofond silence quand Ambroise a refermé lentement sa p o rte ce m atin ! L ’air est vif, le ciel lavé d ’étoiles, et tandis qu ’il monte le raidillon au-dessus du village, la neige crisse sous ses pas. Mais Ambroise est satisfait : il a l ’air de savourer cette froide nuit polaire comme d ’au­ tres savourent la tiédeur d ’un édredon. A rrivé à l’orée de la forêt, il chausse ses skis et suit un chemin qui s’enfonce en plein bois. Les aroles, alourdis p a r la neige, laissent pendre leurs branches dans une parfaite immobilité. Ambroise, qui s’arrête de temps à autre p our reprendre son souffle, écoute... Mais aucun cri, aucun vol d ’oiseau ne vient troubler le prodigieux silence ; on dirait que toute vie s’est à jamais retirée de ce dédale de neige et de branches, de troncs rigides et d ’écorces. Seul, quand il avance, le bruit des skis f endant le givre ro m p t la magie de cette sauvage soli­ tude. Le braconnier a l’habitude de ces choses ; elles lui sont familières, si familières même que le profond silence, le froid et cette faible lueur d ’étoiles sur la neige l’émeuvent à peine.

Il avance à longues enjambées, léger sur ses skis, tel un fantôm e au milieu du royaum e de la mort. Il semble le seul être v iv a n t de la forêt et p o u rta n t il croise parfois d ’autres traces sur son passage, de petits pas régulièrement placés les uns derrière les autres et fo r­ m ant une piste presque rectiligne. Ambroise les con­ naît bien ces traces-là ; il sait qu ’on l’a devancé depuis longtemps dans sa course nocturne, il sait q u ’il n ’est pas le premier à se m ettre en chasse et q u ’un autre compère, plus adroit, plus souple aussi, hante conti­ nuellement la vallée aux heures les plus silencieuses de la nuit. Mais ce qu ’il cherche aujo u rd ’hui, c’est autre chose... et il continue de s’enfoncer toujours plus a v a n t sous les aroles et les mélèzes, cependant que peu à peu, du côté du levant, un jour im perceptible com­ mence à poindre, accusant la grande arête d ’en face. Enfin il débouche dans une clairière, quitte le che­ min et se met à gravir la pente avec lenteur, car ses skis enfoncent. Les ténèbres on t fait place à l’aube et le braconnier cherche des yeux quelque chose. Soudain ses traits se détendent, sa mine p a ra ît se réjouir... Q u ’a- t-il vu ? O h ! justement ce q u ’il désirait : là-bas, à une trentaine de mètres, une piste fraîche traverse la pente. Ambroise l’a reconnue au premier coup d ’œil : ce n ’est pas la trace d ’un renard ! L ’animal qui est

PPP

(23)

passé là il y a une heure à peine pose ses pattes d ’une toute autre manière. A rrivé près des empreintes, il les examine avec soin, s’assure de leur fraîcheur, et m urm ure : « Bon ! tu ne dois pas être bien loin ! »

Aussitôt, il fait volte-face, tire de son sac une gourde, boit quelques gorgées d ’eau-de-vie, puis se met incontinent à suivre les traces de l’animal. Celui-ci est descendu vers la forêt. Le braconnier le sait à la forme des empreintes : les plus larges, qui correspondent aux pattes de derrière, s’observent sur la neige presque côte à côte, telles deux petites pantoufles ; elles sont suivies de près p a r les pattes de devant, de dimension moindre et disposées toujours un peu en retrait l’une de l’autre. Ambroise constate que la prudente bête, p o u r ne pas trop enfoncer dans la couche tendre, a singulièrement rapproché ses bonds. D eux ou trois nuits de gel encore et l’animal les espacera davantage.

C ependant les minutes sont précieuses, le soleil va se lever bientôt et notre chasseur se méfie de son généreux r ay o n ­ nement. Il sait combien il est difficile de suivre une piste sous les arbres quand la neige se met à fondre et que les aroles lâchent du hau t des branches leurs poudreux nuages ! Aussi après un petit claquement de langue significatif, s’élan­ ce-t-il à présent sur les traces, le fusil en bandoulière. Il devine à peu près où celles-ci v o n t le mener ; déjà il pénè­ tre dans la forêt, vire adroitem ent autour des troncs et des sapelots et parfois casse une ramille dans sa course. T out à l’heure il a croisé une seconde piste qui m ontait en direction de l’arête. Ambroise sait fort bien ce que sa bête est allée faire là-haut. O n ne franchit pas en pleine nuit et par grosse neige une telle distance pour son simple plaisir, dam e ! E t soudain il pense que peut-être lui aussi obéit à la même nécessité en s’enfonçant sous la forêt neigeuse... Cela le fait sourire.

La pente devient de plus en plus raide et le braconnier se voit contraint de ralentir son allure. Les troncs se serrent, les branches s’enchevêtrent à mesure q u ’il descend dans la combe et parfois il lui fau t faire d ’assez longs détours en zigzag a v a n t de retrouver les traces de l ’animal. Jusq u ’ici to u t va bien. Ambroise connaît la région, il est déjà descendu p a r là et n ’en est pas à sa première aventure... À cause des branches, il a été obligé d ’enlever son bonnet et son arme en bandoulière le gêne visiblement, mais q u ’y faire ? Enfin la pente se radoucit. Le chasseur s’arrête et examine la piste : celle-ci, au lieu d ’être toujours unique et régulière s’est un peu embrouillée. La prudente bête est revenue à plusieurs reprises sur ses pas, ailleurs elle a gratté la neige sous les

th

sapins et mis à nu quelques herbes ; plus loin la piste décrit un cercle.

Le braconnier avance m aintenant avec d ’infinies p ré ­ cautions, il a saisi son fusil d ’une main et fouille des yeux le sous-bois avec une attention accrue. Ah ! ces regards d ’Ambroise, ces regards si aigus q u ’ils semblent percer les profondeurs, déceler ce qui se passe derrière les troncs et sous les branches basses ! T o u t à coup l ’homme plante ses bâtons, empoigne son arme et, lestement l’amène à l’épaule. Mais qu ’a-t-il vu ? O h ! rien, presque rien : un peu de neige qui soudain s’est mise à vivre, un peu de neige qui a surgi de la neige elle-même, qui s’en est détachée comme p a r sur­ prise et fuit m aintenant à travers bois en bonds rapides. Encore un bond, deux bonds, une branche basse... et « pan ! » une forte détonation fracasse l’air ! Le lièvre des Alpes qui s’a p p rê tait à rebondir tombe, se traîne sur le givre, puis se couche sur le flanc en agitant ses pattes avec frénésie, l’œil toujours grand ouvert comme une grosse agate, tandis q u ’un mince filet rouge s’échappe de son museau qui renifle sous les derniers spasmes de l’agonie.

Ambroise s’est précipité vers l’animal et contemple son œ uvre en silence. D u hau t d ’un mélèze, un casse-noix alerté p a r le coup de feu, fait entendre sans arrêt ses rauques garru- lades. Le lièvre au poil de neige cesse peu à peu tout mou­ vement et ses yeux semblent se gonfler et sortir un peu des orbites. Mais déjà la vie les a quittés, déjà son sang a coloré la poudreuses et le casse-noix continue ses cris discordants comme s’il voulait dénoncer le m eurtrier à la forêt entière. P en d an t ce temps Ambroise, l ’impitoyable Ambroise, s’est penché sur la bête encore chaude, la palpe, la soupèse et finit p a r dire à voix haute : « Un to u t beau ! ».

(24)

é û = t

W IL L Y B Ü H L E R S.A. B ER N

U s in e d e V é tr o z (V ala is )

Téléphériques - Téléskis - Télénautiques

C r é a te u r et c o n s tru c te u r d e la to ur sp ira le d e l’E xpo 64

(25)

R o t i n s o a L a is a n s

L e ttr e à m on a m i F a b ie n , V a la is a n é m ig ré

Mon cher,

J ’ai sous les yeux, au mom ent où je t ’écris, une photogra­ phie représentant les participants à la réception du jour de l ’An à Sion.

O u tre son côté solennel, cette manifestation a le piérite de faire sortir chaque année quelques-uns -des rares « huit- reflets » qui se m ettent encore dans le canton.

En effet, le p o r t du tube ou du gibus ou du haut-de- forme qui, paraît-il, était familier à nos pères, tend à dis­ paraître. A telle enseigne que lorsque le protocole — qui s ’invente d ’ailleurs et supporte des adaptations — prescrit cette tenue, ceux qui en sont les sujets .passifs paraissent donner dans le carnaval.

Je connais un député qui renonça à une candidature à la présidence du G ra n d Conseil p a r simple respect humain, car il savait q u ’il devrait défiler un jour muni -de cette coiffure de circonstance.

J ’en connais un autre, p a r contre, qui en a beaucoup m édit et la qualifiait de « prolongem ent du vide ». Mais il accepta bel et bien de l’arborer un jour, car elle était le p en d a n t de la haute magistrature à laquelle il avait aspiré.

De sorte que, vois-tu, ce chapeau, c’est un peu comme les raisins de la fable : blâmable aussi longtemps q u ’il reste inaccessible.

T out ceci pour te faire savoir, indirectement, que je sors à peine des fêtes de fin d ’année et que j ’en suis, comme ta n t d ’autres, au stade de me refaire un estomac et un plein carnet de bonnes résolutions.

P our l’estomac, c’est assez simple. Mon ami Jean m ’a soufflé hier la méthode à l’oreille : manger un bon dîner de salé. Cela fera oublier tous ces repas insolites, pour nous Valaisans qui voulons une fois p a r an nous mettre aux dindes, au foie gras, au saumon et aux fruits de mer, alors que la tradition nous a fait enclins à la frugalité.

P our ce qui est du carnet des bonnes résolutions, je pense q u ’il suffit en général de recopier celui de l ’année précédente, car je. ne vois pas trop comment les hommes pourraient se renouveler tous les ans. Chacun, en somme, désire périodi­ quement obtenir ce q u ’il n’a pas encore reçu ou se corriger de l’incorrigible.

Donc, la vie est un perpétuel recommencement et c’est bien ainsi. C a r cela lui enlève bien des complications. Ainsi, je sais à l’avance que tel continuera à me vouloir du bien et que tel autre voudra me tirer dans les jambes. E t je me prémunis en conséquence contre toutes choses et tous événe­ ments.

Je prévois aussi mes propres sautes d ’humeur et mes propres écarts, ce qui me permet d ’en consoler mon entou­ rage par anticipation.

En bref, le N ouvel-A n n ’est presque jamais un baptême qui transforme. C ’est bien plus souvent une confirmation d ’un état de fait immuable.

O n le verra bien aux élections cantonales de mars qui se profilent déjà à l’horizon et nous apporteront cette tr a d i­ tionnelle mise en scène d ont je te parlais le mois dernier. Rien, pour l’instant, ne se passe autrem ent que prévu. D ’ailleurs, pour t ’en donner la preuve, je vais te citer un texte de Victor Hugo. C ’est une proclam ation de 1848 qui se vend sous forme de carte postale à Paris et q u ’un ami a. eu la délicatesse de m ’adresser en me faisant observer q u ’elle « conserve toute son actualité ».

Mes C oncitoyens,

Je réponds à l’appel des soixante mille Electeurs qui m ’o n t spontaném ent honoré de leurs suffrages a u x élections de la Seine. Je me présente à vo tr e libre choix.

Dans la situation politique telle qu’elle est, on me dem ande to u te ma pensée. La voici : D eu x républiques sont possibles.

L’une abattra le drapeau tricolore sous le drapeau rouge, fera des gros sous avec la colonne, jettera bas la statue de N apoléon et dressera la statue de Marat, détruira l’In stitu t, l’Ecole p o l y ­ technique et la Légion d ’H onneur, ajoutera à l’auguste devise : Liberté, Egalité, Fraternité, l’option sinistre : ou la M o rt ; fera banqueroute, ruinera les riches sans enrichir les pauvres, anéantira le crédit, qui est la fo rtu n e de tous et le travail qui est le pain de chacun, abolira la propriété et la fam ille, prom ènera des têtes sur des piques, remplira les prisons par le soupçon et les videra par le massacre, m ettra l ’Europe en feu et la civilisation en cendre, fera de la France la patrie des ténèbres, égorgera la liberté, é to u ffera les arts, décapitera la pensée, niera Dieu ; rem et­ tra en m o u v e m en t ces d e u x machines fatales qui ne v o n t pas l ’une sans l ’autre, la planche a u x assignats et la bascule de la guillotine ; en un m ot, fera fro id em en t ce que les hom m es de 93 ont fa it ardem m ent, et, après l’horrible dans le g rand que nos pères ont v u , nous m ontrera le m onstrueux dans le petit.

L ’autre sera la sainte co m m u n io n de tous les Français dès à présent, et de tous les peuples un jour, dans le principe d ém o ­ cratique ; fondera une liberté sans usurpation et sans violences, une égalité qui adm ettra la croissance naturelle de chacun, une fraternité, non de moines dans un couvent, mais d ’hom m es libres ; donnera à tous l’enseignement com m e le soleil d onne la lumière, gratuitem ent ; introduira la clémence dans la loi pénale et la conciliation dans la loi civile ; multipliera les chem ins de fer, reboisera une partie du territoire, en défrichera une autre, décu­ plera la valeur du sol ; partira de ce principe q u ’il fa u t que tout ho m m e com m ence par le travail et finisse par la propriété, assurera en conséquence la propriété com m e la représentation d u travail accom pli et le travail com m e l ’élém ent de la propriété fu tu r e ; respectera l’héritage, qui n'est autre chose que la main du père tendue a u x enfants à travers le m u r du tom beau ; combinera paci­ fiq u em en t, po u r résoudre le glorieux problèm e du bien-être uni­ versel, les accroissements continus de l’industrie, de la science, de l’art et de la pensée ; poursuivra, sans quitter terre p ourtant, et sans sortir du possible et du vrai, la réalisation sereine de tous les grands rêves des sages ; bâtira le p o u v o ir sur la m êm e base que la liberté, c'est-à-dire sur le droit ; subordonnera la force à l’in te l­ ligence ; dissoudra l’ém eute et la guerre, ces d e u x fo rm es de la barbarie ; fera de l'ordre la loi des citoyens, et de la p a ix la loi des nations ; v iv ra et rayonnera, grandira la France, conquerra le monde, sera en un m ot, le m ajestueux embrassement du genre hum ain sous le regard de Dieu satisfait.

De ces d e u x Républiques, celle-ci s’appelle la civilisation, celle-là s’appelle la terreur. Je suis prêt à dévouer ma vie pour établir l’une et em pêcher l'autre.

N e te disais-je pas que la vie est un perpétuel recommen­ cement ?

(26)

E n fa m ille a vec M adam e Z r y d

A petites étapes

Joie de l ’explorateur qui va , im p a tien t, de nouveauté en découverte, je ne te connais qu'une égale : la joie de qui retrouve, étape par étape, les jalons d ’une route aimée.

L ’a ven tu re de l’explorateur est exaltante, mais amère. I l fa u t to u t laisser derrière soi sans au revoir, tout déguster sans savourer. Lecteur h â tif d ’un ouvrage a d m ira b le, le v o ya g eu r jalouse p a rfo is celui qui viendra prendre possession des trésors découverts, et les goûter chaque jo u r plus intensém ent.

E n fa m ille, étape p ar étape, nous regardons grandir nos enfants. A u prem ier bébé, rien n ’est assez rapide, on brûle de connaître dem ain. C ’est p o u rq u o i je plains les parents de l ’e n fa n t unique. Ils ne sauront jamais le plaisir serein q u ’on éprouve à v o ir surgir pas à pas les délicieux jalons des années d ’enfance.

A v a n t-h ie r, P etit B o n h o m m e est ven u en larmes fa ire soigner l ’ours en peluche, givré p a r une n u it d ’a b andon sur la terrasse. Jusque-là, il le tenait a bout de bras, brinqueballant dans le vide. C ’était le jouet à to u t faire, comparse ou projectile, su iva n t l ’hum eur, e t traité avec une d ésinvolture égoïste. P etit B o n h o m m e in v e n ta it m a in te n a n t p o u r son am i le geste d ’am our d o n t je guettais l’apparition, celui qui console et qui berce.

H ie r f u t le jour du p rem ier pourquoi. Joie encore à enregistrer ce p e tit jalon. Q uestions spontanées, fenêtres en tro u vertes sur le m o n d e inconnu, nous vo u s saluons av e c respect !

P ourquoi confiants, qui créez tant de liens entre les interlocuteurs ; p o u rq u o i saugrenus, po u rq u o i tenaces, entêtés, entêtants, vo u s allez nous soum ettre à une rude épreuve.

I l fa u d ra faciliter v o tre éclosion to u t en décourageant la m anie des interrogations stériles ; il fa u d ra enseigner avec patience le g o û t de la recherche personnelle. Puis­ siez-vous ne jam ais tarir ju sq u ’à l ’âge adulte, ô p o u r­ quoi féco n d s des grands penseurs !

Premier geste d ’a m o u r désintéressé, prem ier p o u r­ quoi, jolies étapes enfantines, nous vo u s m arquons d ’une perle au collier des souvenirs.

/ ?

7

*

-Cette nymphe sort du couteau d ’un

garçon de Bruson.

— Que faites-vous quand vous ne

sculptez pas ? la cour à votre fiancée ?

— N on, je suis encore plus skieur

q u ’amoureux.

(27)
(28)

BRUSOIV

le cadet têtu

II y a des pères de famille nombreuse. La commune

de Bagnes compte quinze villages. Il est vrai qu’elle

dépasse en étendue trois cantons suisses : Schaffhouse,

Genève ou Zoug.

Châble, la capitale, est l’aînée des enfants. Châble

administre et prie. Verbier lance ses télécabines et cons­

tru it ses hôtels. Fionnay a élevé barrage et usines.

Sarreyer a créé un alpage modèle. M ontagnier s’est

consacré à la laine puis à la soie. Champsec est célèbre

pour ses fourneaux en pierre olaire. Je ne cite q u ’une

partie des activités de ces enfants de la famille Bagnes

et sans juger de leur importance. E t en sachant que la

réussite de tel ou tel est celle de tous, de ceux que je

nomme et de ceux que je ne nomme pas. J ’aime tout

au tan t ces derniers qui se cram ponnent à la terre et

s’associent, sans m ot dire, aux entreprises communes.

Bruson a attendu.

Bruson est l’un des cadets qui arrive à sa majorité,

c’est-à-dire qu’il sort de son enfance exclusivement

paysanne et qu’il entre dans le monde moderne.

L ’Exposition nationale l’a distingué parm i bien des

villages suisses et l’a choisi pour représenter tous ses

frères de la montagne. Pourquoi Bruson ?

(29)

Parce qu’il était bien dans la moyenne, parce qu’il

ressemblait un peu à tous et qu’il avait des chances de

devenir un exemple. C ’est-à-dire de s’épanouir harm o­

nieusement sans renier ses origines. Les experts ont

pensé que son agriculture pouvait être modernisée avec

profit. Le magnifique plateau de Bruson si propice à la

fraise, la framboise, aux semenceaux de pommes de

terre, pourrait faire l’objet d’un remaniement et d ’une

rationalisation. Une idée communautaire est en germe.

Les alpages de Six-Blanc et de Mille pourraient être

réaménagés.

E t puis à côté de Bruson-le-Plateau, il y a Bruson-

les-Mayens, nous le devinons : la carte du grand tou­

risme d ’hiver est là.

Puissent ces deux Bruson coexister et vivre avec leur

double vocation. Elles répondent chacune à une nécessité.

Certes la moins tentante de ces deux solutions n ’est peut-

être pas la moins utile. Je ne suis pas un économiste.

Je constate que notre prospérité a ses contradictions et

que dans la lutte contre ce qu’on appelle la surchauffe

le remède à certains égards semble déjà aujourd’hui pire

que le mal, lequel existe. Mais on court à la prospérité

comme si on courait à la catastrophe...

(30)

Bruson a attendu, réservé, individualiste, têtu,

décidé à faire avec audace ses propres expé­

riences.

Voyez-vous ce village avec en son milieu la

chapelle de Saint-Michel son patron, ses mai­

sons de pierre, ses fenils, ses racards, ses lignées

de ruches qui donneront un des miels les plus

savoureux, ses luges pour « schütter » le bois, le

foin, ses merveilleux graffiti, ses sculptures

d ’écorce ? Bruson n ’a pas laidement abattu ses

vergers. Il vit, il respire, il a construit une spa­

cieuse école pour une troupe d ’enfants et il

regarde vers les hauteurs.

Vers la piste olympique.

C ar s’il en est une qui mérite ce qualificatif

c’est bien cette plongée de clairières blanches

entre les forêts de l’arête du Six-Blanc au village :

mille mètres de dénivellation et une moyenne de

pente rigoureuse. La piste que je connais bien

est toujours rapide, elle offre une variété de

situations, un intérêt constant. Suffisamment

(31)

et du miel

large toujours et sans passage forcé. Nous

n’avons à redouter ni une trop violente

déclivité ni de paresseux vallonnements.

La foule des skieurs va donner du

travail au cadet Bruson !

Oui la piste est excellente, froide et

jamais glacée à cause de son orientation.

Bruson regarde vers l’est, Bruson ouvre

ses volets au soleil. De Verbier on voit

Bruson de profil.

Le soleil le suprend de face quand le

froid nocturne le fige. Puis il tourne,

glisse sur les forêts. Il est toujours de

biais. Les rayons effleurent les surfaces

sans gâter les délicates pistes.

Eh bien ! c’est la chance de ce village.

Bruson n ’est pas encore le pays de l’hô­

tellerie et je ne lui souhaite pas de le

devenir à l’excès car il est déjà le pays

de l’hospitalité. Et je m ’attarde encore

dans ces petites cuisines où l’on vend

(32)
(33)

un demi de vin, comme dans un café, un vin qui vient de C hâtai­

gnier à Fully, qui a été cuvé, un vin naturel de curé ou de paysan.

Après tout, je souhaite à Bruson de toujours rester, avec pas mal

de science, un peu curé et un peu paysan !

(34)
(35)

O n se croirait au bord d'u n fjo r d de N orvège. Bruson terminus. La m er de nuages conduit au lac Lém an

(36)

Le torrent

Il coule indéfinim ent ce petit torrent.

Il frappe la pierre,

La lèche, la chatouille, la ronge.

Il l’observe, la pousse d ’un rien,

Tourne autour d ’elle,

Puis repart.

Il amène des cailloux,

Il les frotte comme la pierre,

Il la fatigue cette pierre,

Puis elle roule.

Elle roule avec l’eau et s’arrête à nouveau,

E t l’eau recommence de plus belle

En faisant un petit bruit,

U n petit bruit qui n’arrête pas.

JEUNES

POÈTES

A VOS

PLUMES

Toits éphémères

Avez-vous parfois remarqué

En explorant notre campagne

U n village à demi masqué

Etalé contre la montagne ?

Mais oui bien sûr, c’est le camping.

Maisonnettes faites de toile

Et d ’où est banni le smoking

Il s’endort tout près des étoiles.

Aux premiers rayons du soleil

Toujours présent dans ce paysage

Les vrais campeurs dès le réveil

Commencent leur joyeux ménage.

De sa villa le gros bourgeois

Se moque un peu de ces maisons

Mais l’estivant tout près des bois

Est heureux comme un pharaon.

R oland Michellod.

(37)
(38)

Ils sont venus quarante-huit de Londres, le jour de N oël, par

avion jusqu'à Calais, puis en train. Ils ont campé deux jours

à M artigny, dans un cham p enneigé, et ne s’en sont, paraît-il,

pas m al trouvés. D ’abord une couche de paille, puis la tente

est dressée. N u it confortable dans les sacs de couchage. Le

m atin, une friande odeur d ’eggs and bacon se répand à travers

le camp, et ce jeune peuple simple et sym pathique se regroupe

'

en excellent état pour l’excursion du jour : le lendemain de

N oël, r ’était Verbier, et dimanche, Crans-Montana.

(39)
(40)

Organisée par le journal «The C am per », cette ex­ périence, qui s’est dérou­ lée dans la gaieté, a p a r ­ faitement réussi. Prélude à une expédition polaire?

(41)
(42)

ie

Ferner h a t jeder Burger, w elcher eigene H a u sh a ltu n g an fä n g t, A n r e c h t a u f eine A r v e f ü r H ausbrauch.

A r t . 34. d e r S a t z u n g e n d e r l ö b l i c h e n B ü r g e r s c h a f t Z e r m a t t .

Diesem A rtikel gemäss sprach der B ur­ gerrat auch dem jungen K uontzo im A roleid, wie jedem ehrbaren Burger, der eigenes H erdfe uer entbrennen und u nterhalten will, feierlich eine H o c h ­ zeitsarve zu, als er die ebenfalls einem alten Geschlecht entstammende D om i­ nika Zerloben erholdete und ehelichte. U n d so brach K uontzo im H onigm ond m it dem W aldvogt und dem Förster nach Tufteren auf, wo mächtige Arven oder Zapfenbäum e den W ald säumten und die oberste Baumgrenze bildeten, jeder Stam m in seiner allen W ettern ausgesetzten knorrigen Urwüchsigkeit ein ganzes Wesen für sich, eine w in d ­ zerzauste und dennoch majestätische K rone tragend und der Bedrängnis wegen angetan m it einem aus wedel­ artigen Nadelbüschen geflochtenen, ele­ gisch anm utenden dunkelgrünen M a n ­ tel.

Eines einzigen Baumes wegen hätten nicht drei M änner den weiten Weg unter die Füsse nehmen müssen, gälte nicht das Gebot, dass zwei M änner unbestechlicher als einer einem H o c h ­

zeiter gegenüberstehen, der ausser der hübschesten Jungfra u auch die schönste A rve für sich beanspruchen möchte. N ic h t grundlos nahm der A nw ärter auf diesem G ang vom besten Wein und fettende Speisen mit. U nd ehe der F ör­ ster einer A rve m it dem W aldham m er das Todesurteil ins rotfasrige H olz zeichnete, sassen die drei M änner an der Sonne, assen und tranken und sprachen von Burgerholz und Burger­ stolz, sprachen schwärmerisch und weitschweifig davon, wie alles wohl geregelt sei von alters her, dam it es keine reiche aber auch keine arme Burger gebe, jeder zu seinem Recht komm e wie zum Wässerwasser, keiner mehr als sechs Kühe und vier Kälber oder R inder auf den Gemeinalpen sommere und auch nicht mehr als sechzig Schafe oder Ziegen auf die Allmei treibe, jeder für den langen W inter n u r so viel Brennholz sammeln darf, als er für das eigene Feuer be­ nötigt, und für den H ausbau nur dann H o lz beanspruchen soll, wenn er keine W ohnstatt zu erben hat, dagegen kei­ nem H ochzeiter eine schlagreife, voll­ wertige A rve versagt sei. D a n k dem U m stand, dass alles weise geregelt w ar u nd man fremde Einflüsse abwehrte, k onnte das uralte D o rf inm itten der hohen Berge und tückischen Law inen­ züge bestehen und w urden d o rt zeit­ weilig H ochzeiten gefeiert, dam it das

Leben weitergehe in den alten stolzen Geschlechtern.

M it dem W eltordnen der Menschen wenig einverstanden w aren die H äher, die auf die drei M änner losschimpften, als w ären es Diebe. « Weg, weg, geht weg ! » riefen die « Zäpfenräggini » von allen Seiten. « N ic h t ihr Leute h ab t diese H öhenbäum e gepflanzt, nicht der W ind hat die Samen hergetragen. Unsere V oreltern haben das getan. Uns gehört die Frucht. Weg, weg, geht weg ! »

Das Geschrei der auf die Arvennüss- chen versessenen H ä h e r küm m erte die drei M änner nicht. Dagegen machte ein Geräusch im H eid e k rau t sie stutzig, und erschrocken fragte der W aldvogt : « G ibt es hier auch Schlangen ? »

« D as ist sicher, viele sogar und welche » antw ortete der Förster fahrig. «D a habe ich schon graue und schwarze und allerhand Schlangen gesehen. »

« W ann hast du hier das letzte Mal eine Schlange gesehen ? »

« Das letzte mal habe ich keine ge­ sehen. »

Schmunzelnd erhob sich der W a ld­ vogt und nahm die erste Baummuste­ rung vor, w ährend der Förster sich den B art strich und noch einen Becher voll­ giessen liess, was ihn dem Spender wohlgesinnter machen sollte. D an n aber nahm er den W aldham m er energisch in die H a n d , stapfte stracks auf eine

(43)

grosse A rve zu, die er wohl schon lange im Blick hatte, und sagte herrscherisch : « Diese oder keine ! »

K uontzo mass m it fliegenden Blicken den Baum vom W urzelknauf .bis zum Wipfel, ging gedankenvoll darum he­ rum, nickte wiederholt, sah schon Wie- gen- und T äferbretter fallen, kraus ge­ masert, gewellt und geflammt, m it Ast- mälern drin, die wie lebendige Augen das Glück in der Stube sehen und be­ hüten wollen. Aber noch legte er die H a n d nicht an den Stamm zum vollen Einverständnis und erkenntlicher Be­ sitznahme, weil ein Hasensprung weiter eine vollschaftigere A rve stand, die m ehr Bretter versprach. Der Förster aber däm pfte die Begierde, indem er rief : « Die ist noch nicht schlagreif ! » und mit Billigung des Waldvogts dem von ihn ausersehenen Stamm eine hand- grosse Scheibe aus der Borke schlug und ins entblösste und blutende H o lz das Zeichen der Bürgerschaft. D as galt wie die Schrift und Hess sich nicht mehr auslöschen. D am it w ar die Schul­ digkeit dem H ochzeiter gegenüber ge­ mäss Art. 34. der Satzungen geleistet. E r mochte sich zufrieden geben und für heute heimgeben wie die ändern.

Im späten H erbst, wenn die Berg­ gipfel schon die dicke W interkappe tragen, die Lärchennadeln gilben und der Saft im H olze schwindet, stieg der junge K uontzo wieder nach Tufteren hinauf, begleitet von seinem Schwager, der ihm beim Fällen der H ochzeits­ arve helfen wollte, wie es Brauch ist bringt doch ein einzelner M ann einen solchen Baumriesen nicht um.

N achdem der dicke Stamm mit wuchtigen Axthieben bodennah in der Fallrichtung geklafft war, setzten sie bergseits die Säge an, deren Blattlänge kaum über den Durchmesser der Arve hinausreichte, so dass K uontzo sich mit ihrem Umfang zufrieden geben durfte. Zäh frass sich die scharfe Zahnung ins H olz, Ja h rrin g um Ja h rrin g zerschnei­ dend. O b der jungen Verwandschaft noch nicht voller Eintracht, hatten die beiden Säger einen ungleichmässigen Zug und verletzten sich gegenseitig die Fingerknöchel bis aufs Blut, was sie in Schmerz und W ut gotteslästerliche W orte schreien und einander mit Stei­ nen drohen Hess. Allmählich w urde der G ang der Säge ebenmässiger. U nd wie sie über die M itte des Stammes hinaus­ kommen und der in den Anschnitt

hineingetriebene keilförmige Weck zu w irken vermochte, sägen sie wiegend und achtsam zu, bis der Baum mächtig die K rone rüttelte und m it Aechzen und Krachen to t niederfiel.

N achdem der Baum mühsam aus­ geastet und endlich in nützlich abge­ messene Teile zersägt war, konnten die beiden H o lze r schmausend ihre Leistung bewerten und müssig in die Runde sehen, wobei ihre Blicke an der vollschaftige­ ren A rve hängen blieben, die K uontzo verweigert wurde.

« N u n w ir so richtig im Zug sind, nehmen w ir sie dazu», sagte der Schw a­ ger verlockend.

« G o tt behüte uns d avor ! »

« Für die Täfelung der alten Stube reicht das H o lz deiner A rve wohl nur spitz. Aus was machst du dann die Wiege ? »

« Magst recht haben, Schwager. Aber man muss mit dem zimmern, was man hat. »

« Schnappen w ir wenigstens eine kleinere Arve. D an n hast du Wiegen­ bretter. »

« U nd wenn der Förster uns er­ ta p p t ? »

« D er m erkt es nicht, wenn w ir den Stock m it allen abgehauenen Aesten verdecken. Zudem fällt über den W in­ ter eine Masse Schnee. U nd im F rü h ­ ling weiss der Förster nicht mehr, dass d o rt einmal ein Baum gestanden ist. » W ahrhaftig, es ist m it den Bäumen wie mit der G egenw art der Menschen. Wie rasch ist die Lücke vergessen, wenn einer nicht mehr da ist.

Vom Schwager beschwatzt, liess K uontzo, der ehrbare Jungburger, sich verleiten, eine kleinere A rve zu freveln und ihr H o lz täuschend unter das an ­ dere zu mischen.

Beim ersten Schnee kamen sie wieder, der K uontzo und sein arglistiger Schw a­ ger, reisteten das H o lz bergab, schüttel­ ten es mit dem Stierlein zur Säge und deckten es zur H ä lfte m it Schnee zu, bis der Löhner Zeit hatte, es rasch in Bretter zu sägen, die man erst sömmern und trocknen lassen musste, ehe K u o n t­ zo eine Wiege schreinern und die alte Stube im Aroleid neu täfeln konnte.

Als D om inika ihr erstes K in d 'in die Wiege legte, knackte es im H olz, was nicht als gutes Zeichen zu deuten ist. W irklich weinte das Kind in der Wiege, bis D om inika es zu sich ins Bett nahm, wo es gleich friedlich einschlummerte.

Legte sie es aber in die Wiege zurück, hub das Flennen wieder an. A uf des Vaters bange Frage nach der Ursache, antw ortete D om inika gelassen, es w ü r ­ den wohl immer noch alle K inder auf der Welt weinen. Tagsüber konnte K uontzo sich m it dieser A n tw o rt tr ö ­ sten, nachts aber beunruhigte und be­ drückte ihn das Weinen des Kindes. Z u r Decke starrend, grübelte er manche Stunde lang, bis ihm einfiel, sein S tam m halter liege in einer Wiege aus gefreveltem H olz. U nd die im m atten Schein des Oellämpchens ersichtlichen A stknorren im Täfer sahen ihn kritisch an. In feuriger Schrift meinte er die Satzungen zu erkennen, die von den Ahnen um der Gerechtigkeit willen und der allgemeinen W ohlfahrt wegen be­ schworen und angelobt worden sind. Er sah die Arve, die ihm nicht gehörte, nicht einmal schlagreif war, und doch von ihm gefrevelt wurde. U nd da w ar ihm, als wimmere in der Wiege sein Gewissen.

U m diesem Genugtuung zu verschaf­ fen, brach er am Morgen auf und suchte im Gefels, wo H ä h e r auch Arvennüsschen hingetragen und ver­ gessen haben, den aufgehenden Sämlin­ gen aber nur eine verknorzte Z u k u n ft beschieden war, zehn Arvenbäumchen zusammen, grub sie sorgfältig aus und pflanzte sie in den mürben Waldboden. So glaubte er, seine Schuld mit Zins und Zinseszins abgetragen.

Von da an weinte das K ind in der Wiege nicht mehr und gedieh, wie auch die zehn A rven sich entfalteten und heute noch unter den vielen stehen, von denen man nicht weiss, wie alt sie sind.

Wohl änderten sich mit der Zeit auch in diesem uralten Bergdorf und seinen verschwiegenen Weilern Masse und Werte, geblieben aber ist der Bur­ gerstolz und nach wie vor gilt die Satzung von der Hochzeitsarve, wenn auch zeitweise eine solche einem neu eingesessenen Geschlecht zugesprochen werden muss.

(44)

C E Q U ’E N P E N S E N T LES C O N N A I S S E U R S

* * *

R i e n q u

’ à l e s e n t i r

i l r é c h a u f f e d é jà le c œ u r

Oui, rien qu’à le sentir, on se sent déjà le cœur en fête ! Mais prenez-en une gorgée, que vous laissez glisser lentement sur la langue et c’est tout le Va­ lais qui révèle sa secrète saveur, faite de flamme et de douceur. Dans le Fendant, vous ne dé­

Le p l u s e n s

couvrirez jamais une insuffisance de soleil. S’il ar­ rive qu’il en ait moins, il n’en manque jamais. Même les médiocres années font un Fendant cha­ leureux. Tous les Fendants sont faits d’allégresse, tous sont «amoureux à boire».

ffindanfj

l e i l l é d e s v i n s s u i s s e s

(45)

Le Valais à Londres...

Le Valais, grâce à un effort soutenu de l’agence londonienne de l ’Office national suisse du tourisme, et en collaboration étroite avec ses offices de propagande touristique et agricole (U V T et O pav), a donné dans la capitale britannique le souvenir séduisant de la beauté de ses sites et des ressources vivifiantes de son sol.

Lors d ’un grand dîner offert à l’H ôtel Dorchester, le directeur de l’Office du tourisme de Zerm att, M. C onstant Cachin, rappela à plus de cent cinquante représentants d ’agences de voyages anglaises, les péripéties de la première ascension du C ervin en 1865 par E d w ard W hym per.

Le soir, dans les salons exclusifs de la « Law Society » (club des juristes londoniens) eut lieu une im posante et combien sympathique soirée d ’information. A cette occasion, le directeur de l’Union valai- sanne du tourisme, D r F ritz Erne, s’adressa en termes choisis à toute l ’assistance pour lui souhaiter une cordiale bienvenue.

U n concours de dégustation de vins valaisans, accompagnés d ’au­ tres spécialités valaisannes, ainsi que la projection du nouveau film documentaire « Valais, pays des contrastes », et l ’interprétation de plusieurs chansons p a r la soliste de la Chanson valaisanne, Mlle C h a n ta i Rey, connurent un succès sans précédent.

Les hôtes de cette manifestation étaient les représentants d ’agences de voyages et d ’organisations touristiques, ainsi que ceux de la presse, radiodiffusion et télévision.

C ’est avec vive satisfaction q u ’on rem arqua la présence de no ta­ bilités, en particulier celle du lord-m aire de la ville de Londres, de l ’évêque de Leicester, de l’ambassade de Suisse à Londres, le ministre S. E. Beat von Fischer qui, le lendemain en l’honneur de la délégation valaisanne, organisa une réception et d u ran t laquelle le président de l ’U VT, M. Willy Amez-Droz, se fit l’interprète pour exprimer sa vive gratitude à ce hau t magistrat.

N otons enfin que la délégation valaisanne comprenait, outre les personnalités déjà mentionnées, les responsables des stations de M on­ ta n a (V. Renggli), Crans (H. Trachsel), Loèche-les-Bains (P. G untern, E. Hess), Saas-Fee (H . Bumann), Verbier (G. Roux), Sion (A. Molk), M artigny (E. Moret), Sierre (J.-P. Meyer), MM. R ichard Bonvin, O tto Stoller, Mme Eva Défago, tous hôteliers, D r A lexandre Cachin, directeur de l’O pav, M. Stephan Zehnder, directeur du chemin de fer F urka-O beralp, et Etienne G ard, de l’UVT.

M g r l ’é v ê q u e d e L e i c e s t e r M . A l b e r t K u n z , d i r e c t e u r d e l ’a g e n c e l o n d o n i e n n e d e l ’O f f i c e n a t i o ­ n a l s ui ss e d u t o u r i s m e M m e M a r g u e r i t e D a r w a l l , s e c r é t a i r e d e la s e c t i o n f é m i n i n e d u C l u b a l p i n s u i ss e , g a g n a n t e d u c o n c o u r s d e d é g u s t a t i o n . T o u t à g a u c h e , M m e E v a D é f a g o , a u t e u r d e « T h e D e e p T r c e z e G i r l s »

Références

Documents relatifs

Linear models were used to compare categorical feeding types (BR, IM, GR) and to investigate the interrelations between body mass, feeding type (as %grass), and masseter mass

For example, the ultrasonic amplitude variations for air gaps of different thicknesses between non-glued lamellas was measured precisely for the first time (down to a level of -50

High-dose thiopental in the treatment of refractory status epilepticus in intensive care unit.. Zarovnaya EL, Jobst BC,

Several publications in the German-language dental litera- ture over the last few years have reported a functional rela- tionship between orthopedic findings (spinal scoliosis,

The analysis of two different sets of monoclonal autoantibodies derived from lupus-prone mice revealed remarkable differences in the pathogenic potentials of different IgG

Concluding the present paper I would like to go back once again to the non- epistemic interpretations to show how a careful consideration of the context dependence of the

In his obituary for Stern Rabi wrote: “Some of Pauli’s great theoretical contributions came from Stern’s suggestions, or rather questions; for example, the theory of magnetism of

The development of µ-opioid receptor antagonists with an action restricted to the periphery is therefore necessary to prevent the effects of opioids on the gastrointestinal