• Aucun résultat trouvé

Article disponible sur le site http://www.afs-journal.org ou http://dx.doi.org/10.1051/forest/19680304

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Partager "Article disponible sur le site http://www.afs-journal.org ou http://dx.doi.org/10.1051/forest/19680304"

Copied!
4
0
0

Texte intégral

(1)

Ann. Sci. forest., 1968, 25 (3), 189-192.

N O T E T E C H N I Q U E

P R E M I E R S ESSAIS D ' É L E V A G E D E S L A R V E S D'HYLOBIUS ABIETIS S U R M I L I E U S Y N T H É T I Q U E

C.-B. M A L P H E T T E S

avec la c o l l a b o r a t i o n technique de A . S E R P I L L O N et J . M U L L E R Laboratoire d'Entomologie,

Centre national de Recherches forestières, 54-Nancy Institut national de la Recherche agronomique

S O M M A I R E

L ' a u t e u r d é v e l o p p e l a technique q u i l u i a permis d ' é l e v e r des larves de Hylobius abietis L . (Coleoptera, Curculionidae) sur un milieu r e c o n s t i t u é à partir d ' é c o r c e de P i n sylvestre et de substances chimiques définies.

I N T R O D U C T I O N

D a n s le cadre de nos recherches entreprises pour l ' é t u d e du d é v e l o p p e m e n t de Hylobius abietis L . , nous avons é t é a m e n é s à élever des larves pour d é t e r m i n e r le nombre de stades larvaires et leur d u r é e . J u s q u ' à p r é s e n t nous avons utilisé une technique d é r i v é e de celle mise au point par W A R R E N pour un hylobe n o r d - a m é r i c a i n (Hylobius warreni), et q u i nous a d o n n é satisfaction. Cependant cette m é t h o d e a le gros i n c o n v é n i e n t de demander é n o r m é m e n t de manipulations, la d u r é e d u d é v e l o p p e - ment exigeant e n v i r o n 3 mois à 20 °C de l ' œ u f à l a f o r m a t i o n de l'adulte. Ces manipulations ont e n t r a î n é une grande h é t é r o g é n é i t é dans l a d u r é e du d é v e l o p p e m e n t et aussi une m o r t a l i t é quelque- fois importante. M a i s finalement le plus gros reproche que l ' o n puisse faire à cette technique est qu'elle demande trop de temps ce q u i e m p ê c h e l ' é l e v a g e s i m u l t a n é de nombreuses larves.

D e p u i s plusieurs a n n é e s l'élevage en milieu artificiel s y n t h é t i q u e o u s e m i - s y n t h é t i q u e se d é v e - loppe dans de nombreuses recherches portant surtout sur des L é p i d o p t è r e s ou des D i p t è r e s . G U E N - N E L O N (1967) dans une s y n t h è s e des travaux en cours cite les principaux insectes sur lesquels des

Article disponible sur le site http://www.afs-journal.org ou http://dx.doi.org/10.1051/forest/19680304

(2)

190 C . - B . M A L P H E T T E S

essais ont é t é t e n t é s . Cet auteur précise les principaux avantages que l ' o n peut attendre de l'alimen- tation artificielle des insectes ainsi que les différentes formes sous lesquelles les milieux sont p r é s e n t é s aux insectes. HOTJSE (1967) pour sa part, r é s u m e les c a r a c t é r i s t i q u e s contenues dans près de 200 publications. C e sont surtout les A m é r i c a i n s et les Canadiens q u i , au cours des d e r n i è r e s a n n é e s , se sont a t t a q u é s au p r o b l è m e de l'élevage des xylophages (au sens large du terme : insectes vivants aux d é p e n s de l ' é c o r c e o u d u bois), sur des milieux r e c o n s t i t u é s .

C'est en nous inspirant de toutes ces m é t h o d e s que nous avons essayé de mettre au point un milieu semi-artificiel pour l'élevage des larves de l'hylobe. Cette technique dans notre esprit, devrait permettre une plus grande h o m o g é n é i t é des élevages et une demande de temps moins élevée que dans le cas de la m é t h o d e que nous avons utilisée j u s q u ' à p r é s e n t .

M É T H O D E S

Les travaux de S C H M I D T (1966) sur Dendroctonus pseudotsugae H o p k . et ceux de C L A R K (1965) sur Dendroctonus frontalis Z I M M . ont é t é le point de d é p a r t de nos essais.

1. — Technique de préparation du milieu

A u d é b u t nous avions essayé de composer un milieu h o l i d i q u e ( l ) au sens de D O U G H E R T Y (1959) en partant de cellulose pure, substance chimique facilement disponible puisque servant en c h r o m a - tographie. Cependant cet essai a été un échec, aucune larve n'ayant réussi n i à s'installer, n i a fortiori à se d é v e l o p p e r . Par ce moyen nous e s p é r i o n s p o u v o i r être i n d é p e n d a n t s du milieu végétal et surtout des exploitations de r é s i n e u x et en particulier de P i n sylvestre. Devant cet échec, nous avons d û nous retourner vers d u m a t é r i e l se rapprochant plus du « m a t é r i e l naturel » et constituer, comme le dit G U E N N E L O N (1967), un i n t e r m é d i a i r e entre un milieu oligidique et un milieu m é r i d i q u e .

T A B L E A U 1

Ecorce de p i n b r o y é e 5? ' n n 8

Levure de brasserie sèche J,00 8 G l u c o s e 3,00 g L é v u l o s e " "

Saccharose 8 A m i d o n soluble ^,00 g

C a s é i n e hydrolyses ^,00 g

Sels de Wesson 8 A g a r - A g a r 6,00 g

G e r m e de blé 5,00 g

Eau distillée -0 (' -(» «

A n t i m i c r o b i e n

L a c o m p o s i t i o n de ce milieu est celle d o n n é e sur le tableau I. Les larves dans la nature se d é v e l o p - pent dans l ' é c o r c e des racines des souches de P i n o u d ' E p i c é a , f r a î c h e m e n t abattus. Il était difficile de s'approvisionner avec cette é c o r c e . Depuis le d é b u t de nos é t u d e s nous l'avons toujours r e m p l a c é e par de l ' é c o r c e de branches et le d é v e l o p p e m e n t a paru n o r m a l . P o u r la p r é p a r a t i o n de l ' é c o r c e destinée à l a confection du milieu, sur les chantiers d'abattage, nous p r é l e v o n s des rondins frais de cimes, choisis de façon à ce que l ' é c o r c e comporte le moins possible de zone liégeuse. Ces rondins font en moyenne 20 à 30 c m de d i a m è t r e et proviennent de Pins sylvestres de 100 à 150 ans ; ils

(1) U n milieu qui ne renferme que des matériaux bruts alimentaires est dit oligidique, un milieu holidique par contre, ne contient que des substances chimiques bien définies ; enfin le milieu qui se compose à la fois des matériaux bruts et des substances chimiques est qualifié de méridique.

(3)

ÉLEVAGE D E L-H Y L O D E SUR MILIEU ARTIFICIEL 191 ont une « é c o r c e » utilisable de 2 à 3 m m d ' é p a i s s e u r . L e terme d ' é c o r c e est d'ailleurs pris au sens forestier p u i s q u ' i l s'agit en fait aussi bien du liber que de l ' é c o r c e proprement dite. A u laboratoire, l ' é c o r c e de ces rondins est prélevée, d é c o u p é e en languettes de quelques c e n t i m è t r e s a p r è s a v o i r été d é b a r r a s s é e de toutes les zones liégeuses. Ces languettes sont ensuite placées dans le b o l d ' u n m o u l i n à café é l e c t r i q u e et b r o y é e s pendant 2 mn environ à grande vitesse. O n obtient ainsi de petites particules de 1/2 m m de large sur 2 à 3 m m de longueur. C e b r o y â t est ensuite s t o c k é dans des réci- pients h e r m é t i q u e m e n t clos au r é f r i g é r a t e u r j u s q u ' a u moment de l'utilisation. C e broyage s'effectue correctement si on prend soin de d é c o u p e r l'écorce en languettes. L ' é c o r c e ainsi prélevée contient en moyenne 65 % d'eau et a un p H voisin de 5.

P o u r p r é p a r e r le milieu proprement dit, on porte à é b u l l i t i o n la q u a n t i t é d'eau nécessaire a p r è s y avoir a j o u t é les différents sucres et l'agar-agar. L ' é b u l l i t i o n est maintenue pendant 5 m n . Ensuite on laisse refroidir au bain-marie j u s q u ' à 50 ° C avant d'ajouter les sels de Wesson, la levure de brasserie, la c a s é i n e , le germe de blé et l ' a n t i - m i c r o b i e n . C e dernier est a p p o r t é sous la forme d'une solution de 5 g de Para-Hydroxybenzoate de M é t h y l e dans de l'alcool é t h y l i q u e à 95 ° G L p o u r faire 100 m l . U n m é l a n g e h o m o g è n e est obtenu a p r è s brassage à l'aide d ' u n mixer plongeant. L ' é c o r c e de p i n b r o y é e est ensuite a j o u t é e et le m é l a n g e obtenu par agitation avec une spatule. Q u a n d le milieu est t e r m i n é , il est d i s p o s é à la spatule dans les r é c i p i e n t s en plastique et on laisse solidifier pendant 1 h à l'air libre. Les r é c i p i e n t s sont ensuite fermés et s t o c k é s au r é f r i g é r a t e u r j u s q u ' à leur utilisation.

2. — Mise en place de l'élevage

C e sont les jeunes larves n o u v e a u - n é e s qui sont introduites dans le milieu. Les adultes pondent dans des morceaux de branches de P i n . Ces branches sont é c o r c é e s pour recueillir les œufs. Ces derniers sont ensuite d i s p o s é s sur des feuilles de cellulose humide à raison d ' u n par b o î t e ; ceci évite aux jeunes Iaives de se mordre mutuellement quand elles se rencontrent. Les é c l o s i o n s q u i ont lieu au bout d'une semaine à 20 ° C sont ensuite suivies j o u r par j o u r et les jeunes larves q u i viennent d ' é c l o r e sont introduites dans le milieu.

Ces larves é t a n t apodes, il faut les introduire directement au sein du milieu pour qu'elles puissent creuser leurs galeries. Dans ce but, un trou conique de I mm de d i a m è t r e environ est fait dans le milieu solidifié. L a larve m a n i p u l é e au pinceau, est introduite et le trou est r e b o u c h é d e r r i è r e elle.

Dans une b o î t e de 4,5 m m de d i a m è t r e , o n n ' i n t r o d u i t que 2 larves. E n effet sans parler à proprement dit de cannibalisme, il semble que les larves qui se rencontrent se mutilent, ce qui e n t r a î n e une forte m o r t a l i t é . D e u x larves pour un récipient de la taille ci-dessus est un m a x i m u m quant a u rendement.

Les larves s'installent bien dans le milieu et forent une galerie. L e plus souvent une des parois de cette galerie est c o n s t i t u é e par les parois du récipient. Il arrive souvent aussi que les larves en creusant la galerie, gagnent la surface du milieu. Dans ce cas, le plus f r é q u e m m e n t la larve creuse une galerie non couverte à la surface mais finalement le sillon devient trop important et la larve n ' a r r i v e plus à creuser le milieu, faute de point d ' a p p u i : elle tourne en rond à la surface et cela e n t r a î n e un retard ou un a r r ê t dans le d é v e l o p p e m e n t .

C o m p t e tenu de ces remarques nous avons modifié le protocole d ' é l e v a g e . N o u s utilisons maintenant des récipients beaucoup plus plats (6 m m de hauteur totale) et rectangulaires ; cette é p a i s s e u r permet à l a larve, à partir de la m o i t i é de son d é v e l o p p e m e n t , de prendre directement appui sur le couvercle pour s'alimenter. D e plus les larves sont c h a n g é e s d è s qu'elles semblent avoir c o n s o m m é au m a x i m u m le milieu mis à leur disposition, la dimension du récipient augmentant à chaque changement. E n outre, au bout de 15 jours à 3 semaines de d é v e l o p p e m e n t , les larves sont élevées individuellement.

Dans ces conditions, nous avons obtenu des adultes bien c o n f o r m é s , par c o m p a r a i s o n avec ceux c a p t u r é s dans la nature, en deux mois et demi. Ces adultes ont m ê m e c o m m e n c é à pondre.

C O N C L U S I O N S

Cette courte note n ' a pour but que de signaler le point de d é p a r t de nos recherches actuellement entreprises pour élever Hylobius abietis sur milieu r e c o n s t i t u é . Il reste bien p r é s e n t à notre esprit que tout est encore très perfectible. M a i s à notre connaissance, c'est la p r e m i è r e fois q u ' u n tel essai est t e n t é sur cet insecte.

Actuellement nos efforts portent sur deux points techniques : le récipient et les colonies b a c t é - riennes. Dans le choix du récipient, i l faut tenir compte de deux faits : les larves demandent des

(4)

192 C . - B . M A L P H E T T E S

points d ' a p p u i pour consommer l'aliment et ensuite le d é v e l o p p e m e n t de l a larve est long. O n peut fournir u n point d ' a p p u i aux larves en les é l e v a n t dans des b o î t e s peu épaisses o ù le fond et le c o u - vercle peuvent permettre à l'insecte de creuser une galerie. L e d é v e l o p p e m e n t de longue d u r é e demande l u i , que l ' o n change plusieurs fois l a larve de milieu s i n o n des fermentations s'installent.

D ' a u t r e part, nous nous efforçons d ' é l i m i n e r les p r o l i f é r a t i o n s b a c t é r i e n n e s q u i se trouvent très souvent à l a surface d u milieu, qu'elles occupent t r è s rapidement. Q u a n d les larves se d é p l a c e n t sur ces colonies, elles meurent. I l n'est pas encore établi si l a mort est due à une quelque action p a t h o g è n e des bactéries o u si elle est due à une asphyxie p r o v o q u é e par le c a r a c t è r e huileux de l a colonie, qui peut alors obturer les stigmates.

Il a p p a r a î t donc que l'élevage de Hylobius abietis sur milieu r e c o n s t i t u é est possible. I l faut maintenant a m é l i o r e r c o n s i d é r a b l e m e n t l a technique. Ensuite p e u t - ê t r e sera-t-il possible d'utiliser ce p r o c é d é pour l'élevage d'autres C o l é o p t è r e s forestiers ; nous pensons essentiellement a u genre Pissodes mais aussi aux Scolylidae, comme cela a déjà é t é fait en A m é r i q u e d u N o r d . S i un tel élevage devenait « rentable » , cela pourrait intéresser tous ceux q u i actuellement, s'occupent plus particu- l i è r e m e n t de lutte biologique. L a m u l t i p l i c a t i o n des parasites o u des maladies des insectes de ce groupe pourrait être alors facilitée.

Reçu pour publication en juin 1968

S U M M A R Y

F I R S T E X P É R I M E N T A L R E A R I N G S O F Hylobius abietis L A R V A E O N A S Y N T H E T I C A L M É D I U M The rearing o f the insects in the bark Iiving raises numerous technical difficulties, some o f them are tentatively soived. T h e larvae o f the Large Pine Weevil Hylobius abietis L . (Coleoptera, Curculionidae) were reared o n a synthetical m é d i u m .

The writer explains i n détails the c o m p o s i t i o n and the m a k i n g o f this m é d i u m . H e points out the difficulties he has encountered : bacterial development, requirement o f a purchase for the larva, long duration o f the growth.

Z U S A M M E N F A S S U N G

E R S T E A U F Z U C H T V E R S U C H E M I T D E N L A R V E N V O N Hylobius abietis I N S Y N T H E T I S C H E M M É D I U M D i e Z u c h t u n g der L a r v e n , der in der R i n d e lebenden Insekten, verursacht zahlreiche technische Schwierigkeiten. D e r Verfasser versuchte einige davon z u beschliessen ; dazu z o g er L a r v e n des R ù s s e n l k à f e r s Hylobius abietis L . (Coleoptera, Curculionidae) in einem synthetischen N à h r m i t t e l auf.

E r beschreibt die Zusammensetzung dièses M é d i u m in allen Einzelheiten und auch wie es herstellen k a n n . D a r a u f hebt er die Schwierigkeiten auf die er stoss, hervor : B a c t é r i e n A u s b i l d u n g , Erfordernis eines fur die L a r v a Sttitzpunkt, lange Dauer der E n t w i c k l u n g der Insektenbrut.

R É F É R E N C E S B I B L I O G R A P H I Q U E S

C L A R K E . - W . , 1965. — A n artificial diet for the southern pine beetle a n d other bark beetles.

U.S. Forest. Serv. Res. Note SE 45.

D O U G H E R T Y E . - C , 1959. — Introduction to axenic culture o f Tnvertebrate M e t a z o a : a goal.

Ann. N. Y. Acad. Sci., 77, 27-54.

G U E N N E L O N G . , 1967. — L ' a l i m e n t a t i o n artificielle chez les insectes. Rev. Zool. agric. appl., 66, (1-3), 20-28.

H O U S E H . - L . , 1967. — Artificial diets for insects : a c o m p i l a t i o n o f références with abstracts.

Inform. Bull., 5, Res. Inst. Canad. Dept. Agric. Belleville, O n t a r i o .

S C H M I D T F . - H . , 1966. — T w o artificial (oligidic) m é d i a for the D o u g l a s - F i r e beetle, Dendroctonus pseudotsugae H o p k i n s . Canad. Entomol., 98, (10), 1050-1055.

Références

Documents relatifs

(1) WALD transforme son hypothèse composée en hypothèse simple de la façon suivante : en admettant a priori une distribution pour les paramètres qui varient dans l'hypothèse

Outre ces diverses indications relatives au problème de la qualité du bois, des observations intéressantes, et parfois inattendues, ont pu être faites dans des domaines se

Après le débourrage, les corrélations entre les concentrations des éléments pris deux à deux sont très fortes (fig. — Les dix arbres étudiés présentent entre eux des

L a variable la plus limitante de l'enracinement est la densité apparente pour les deux essences (avec parfois la profondeur pour l'Epicéa et le phosphore pour le Pin) ; en effet,

Nous avons ainsi pû dresser un graphique de la répartition des sols en fonction du type de peuplement (fig. Pour chaque type de sol, les différents types de peuple- ment

PIN MARITIME : TABLES DE PRODUCTION 25 Cette relation est valable surtout dans la partie moyenne de la tige, et plus largement pour les 3/4 supérieurs de celle-ci.. Les découpes

La même méthode d'analyse des composantes principales peut être utilisée : ces 61 plantes sont plus ou moins liées entre elles (puisqu'il est acquis qu'elles ne se distribuent pas

Notre échantillon de 3 3 placettes n'était cependant pas représentatif pour toutes les stations, car nous n'avons pas trouvé de peuplements sur sol hydro- morphe, ni sur