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AVERTISSEMENT

Ce document est le fruit d'un long travail approuvé par le jury de soutenance et mis à disposition de l'ensemble de la communauté universitaire élargie.

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LIENS

Code de la Propriété Intellectuelle. articles L 122. 4

Code de la Propriété Intellectuelle. articles L 335.2- L 335.10 http://www.cfcopies.com/V2/leg/leg_droi.php

http://www.culture.gouv.fr/culture/infos-pratiques/droits/protection.htm

(2)

- 1 6 7 -

U N I V E R S I T E D E M E T Z

D O C I O R A Ï

Analyse contrastive des discours télêvisuels français et allemand:

l e j o u r n a l t é l é v i s ê .

P h i l i p p e V I A L L O N

TOME 2

D i r e c t e u r d e r e c h e r c h e : M . J e a n D A V I D T

Professeur des Universitês

ffi"']tJût} cï';ili'

LEîia;3 --k

L/ML9o

novembre 19fl

(3)

- 1 6 8 -

4 L ' A N A L Y S E

(4)

- 1 6 9 -

4 . ' 1 . L E S P E R S O N N E S :

4 . 1 . 1 . L E P R E S E N T A T E U R :

Si les besoins de I'analyse nous forcent de nouveau â séparer d i f f ê r e n t s a s p e c t s d ' u n e n Ê m e e n t i t é d e s i g n i f i c a t i o n ( i c i I e

p r é s e n t a t e u r ) , i l e s t c l a i r q u e d a n s I a r é a l i t ê i l s s o n t i n t i m e m e n t liés et en interaction constante. Comment comprendre un regard sans c o n n a î t r e I ' a m ê n a g e m e n t d e I ' e s p a c e a u t o u r d e c e l u i q u i l e l a n c e , u n e mimique sans avoir connaissance de Ia production lanqagière qui

1 ' a c c o m p a g n e ? C o n s c i e n t d e c e s p r o b l è m e s , n o u s a l 1 o n s e x a m i n e r s u c c e s s i v e m e n t l a " p r ê s e n t a t i o n d u p r ê s e n t a t e u r " , s o n r e g a r d r s a mimo-gestualité, sa mise en images, Ies traits suprasegmentaux de son d i s c o u r s e t s o n d i s c o u r s v e r b a l .

4 . 1 . 1 . 1 . L a p r é s e n t a t i o n d u p r ê s e n t a t e u r :

Il est presque superflu de dire que, quel que soit Ie JT' le prêsentateur est le personnage clê: Ies expressions pour le désigner ne manquent paS: ttthe anchOr mAnt'' la perSOnne-regsgurcer le speaker

(5)

170 - ( 1 A R D 0 0 1 ) , I a r é d a c t r i c e e n s t u d i o ( 1 Z D F 0 0 1 ) ( 1 ) ' I ' h o m m e - t r o n c ' Ie majordome (2). Chacune insiste sur un aspect du personnage et chacune est valable à un degré plus ou moins fort pour tous les présentateurs.

Avec ses talents multiples, iI est inséparable du JT. Mais dês que I'on cherche â dêpasser cette apparente uniformité, on se rend compte que les présentateurs sont des émetteurs bien diffêrents. Ces

diffêrences commencent déjà au niveau de leur propre présentation:

i I f a u t f a i r e I a d i s t i n c t i o n e n t r e l e r ô l e q u ' i l s s e d o n n e n t o u q u ' o n f e u r d o n n e e t q u ' u n s p e c t a t e u r n o n a v e r t i p o u r r a i t c r o i r e q u ' i l s o n t ' e t c e l u i q u r i l s o n t r é e l l e m e n t . C e t t e d i f f é r e n c i a t i o n e s t p o s s i . b l e

grâce à des informations prises en dehors du message et elle nous p a r a î t i n d i s p e n s a b l e .

Les JT de ARD sont sans équivoque: Ie nom et Ia fonction exacte d u p r é s e n t a t e u r s o n t c o m m u n i q u é s a u t é l é s p e c t a t e u r ( " S P r e c h e r :

t r , l i l h e l m h l i e b e n " ( Z A R D 0 2 0 ) e t ( 1 A R D 0 0 l S ) ) . C e t a f f i c h a g e a ] i e u d a n s I e s d e u x o u t r o i s p r e m i ê r e s m i n u t e s d e I ' ê m i s s i o n l o r s d ' u n e p r i s e d e v u e e n s t u d i o , à u n m o m e n t o ù l ' ê c r a n n ' o f f r e p a s d ' i n f o r m a t i o n s

n o u v e l l e s . C e t t e a p p e l l a t i o n d e " S p r e c h e r " c o r r e s p o n d à l a r ê a l i t ô : l e

" s p r e c h e r i l n ' e s t p a s m j o u r n a l i s t e : c ' e s t u n s p e a k e r ( J ) d o n t I e c h a m p d ' a c t i o n e s t r ê d u i t a u m i n i m u m ; i I n ' a p r e s q u e a u c u n e in f l u e n c e

( t ) o u d ' a u t r e s v a r i a t i o n s ' t r é d a c t e u r e n c h e f e n s t u d i o " p a r e x e m p l e . D ' a u t r e p a r t , ( I A R D 0 0 1 ) s i g n i f i e " I e 3 j u i l t e t 1 9 8 1 ( à 2 0 h 0 0 ) , s u r A R D ' plan numêro J et peuFêtre consultê dans l'annexe.

(2) "Die drei von der Tagesschau. Jeden Abend kommen Deutschlands prominenteste Butler ins l-laus" ("Les trois dr.r Tagessçhgu. Chaque soir ies malordones les plus connus d'Allemagne viennènt à Ia maison") in R 0 G G E M A l 4 P V i o I a , ' ' D i e d r e i v o n d e r T a g e s s c h a u | l , i n @ '

11 septembre 1987, p. 75.

( l ) I i n o u s p a r a î t s y m p t o m a t i q u e q u ' i l n ' y - a i t p a s d e n o m f r a n ç a i s pour dêsigner cette honetion et que le lexème "speaker" r sous sa forme masculiner Ë stemploie plus è nos jours.

(6)

1 7 1 s u r l e t e x t e q u ' i l l i t ( 4 ) e t d o n t i I n e p r e n d d ' a i l l e u r s c o n n a i s s a n c e q u ' u n e h e u r e a v a n t I ' ê m i s s i o n ( 5 ) . L e c h e f d e p l a t e a u e s t a s s i s à s e s c ô t é s ( o n n e I e v o i t p o u r t a n t j a m a i s ) e t I ' a c c o m p a g n e d a n s s a L e c t u r e . Le têIéphone, cachê, lui donne les dernières instructions. Enfin, Ia pêdale dont iI dispose ne fait pas démarrer les reportages, comme c'est souvent le cas; elle lui permet seulement de se regarder dans

Les moniteurs pour vêrifier si sa présentation est correcte.

P o u r Z D F , l a s i t u a t i o n e s t d i f f ê r e n t e , m a i s t o u t a u s s i c l , a i r e : l e p r é s e n t a t e u r e s t , c o m m e c e l a e s t i n d i q u ê p a r a f f i c h a g e à l ' ê c r a n ,

dans les premières secondes de l'êmission, du nom et de Ia fonction du p r é s e n t a t e u r , " R e d a k t e u r / i n im S t u d i o " ( ( 1 Z D F 0 0 1 ) e t ( z z D F 0 0 2 ) ) ( 6 ) . L â a u s s i , l a p r é s e n t a t i o n e s t c o n f o r m e à I a r é a l i t é : c ' e s t u n

j o u r n a l i s t e q u i a l u i m ê m e r é d i g ê c e r t a i n s t e x t e s , g u i a a u s s i

c o r r i g ê l e s t e x t e s é c r i t s p a r d ' a u t r e s j o u r n a l i s t e s . A u s s i b i e n p o u r ZDF que pour ARD, iI n'y a pas eu, dans ce domaine, de changements d a n s I ' a d é q u a t i o n e n t r e l a p r é s e n t a t i o n d u p r é s e n t a t e u r e t s o n r ô l e rée1 durant les cinq années couvertes par Ie corpus, ce qui est loin d'être le cas pour les chaînes françaises.

En effet, les noms des prêsentateurs sont afFichês au début des é m i s s i o n s , a p r ê s l e s t i t r e s ( ( 1 T F 1 0 0 6 ) , ( Z t f l 0 0 1 ) , ( 1 A 2 0 0 1 ) ,

(?.A? OO9)), et ils sont à chaque fois accompagnés du nom de la

chaÎne. En revanche, rien n'est dit sur le statut ou la fonction des

(4) Dans la pratique, il arrive qu'il fasse quelques nemarques s t y l i s t i q u e s s ' i I l e j u g e n ê c e s s a i r e , m a i s c e l a r e s t e I ' e x c e p t i o n .

( 5 ) S o u r c e : R æ G E M A M P V i o l a r o p . c i t . . (6) ou "Chefredakteur im Studio".

(7)

1 7 2 - présentateurs. 0n peut voir derriêre ce fait des traditions

culturelles différentes: Ie titre ou Ia fonction accompagne plus

souvent le nom de la personne en Allemagne qu'en France. 0n peut aussi y voir une volontê de positionnement par rapport au message et

vis-â-vis du récepteur: le spectateur non averti est dans

I ' i m p o s s i b i t i t é d e d ê t e r m i n e r s ' i l a a f f a i r e à d e s s p e a k e r s o u â d e s journalistes et quelle est leur part dans la pr6paration du JT. Ce qui parfois pourrait être une information complêmentaire dans ce domaine n ' e s t e n r é a l i t ê q u ' u n e m i s e e n s c è n e c o n c e r n a n t la p e r s o n n e e t n o n L a

f o n c t i o n q l r ' e I I e e x e r c e : p a r e x e m p l e , I' a n n o n c e s c r i p t o - v e r b a l e d a n s ( 1 T F 1 0 0 6 ) e s t p r é c é d é e p a r u n e v o i x o f f a u t o n e m p h a t i q u e : "TF1 vingt h e u r e s a v e c J e a n - C l a u d e B o u r r e t " ( 1 T F l 0 0 6 ) , a v e c u n e m i s e e n s c è n e recherchâe (pièce sombre avec logo éctairé, puis lumière se faisant p r o g r e s s i v e m e n t s u r l e p r ê s e n t a t e u r ) . C ' e s t u n e p u r e r e d o n d a n c e e t

I ' a m b i g u i t ê d u " a v e c " n ' a p p o r t e a u c u n e in f o r m a t i o n . E n f a i t , c e s o n t t o u s d e s j o u r n a l i s t e s , m a i s l e u r p o s i t i o n e s t t r è s v a r i a b l e : c e r t a i n s découvrent les images du journal en même temps que leur public (7) ' d ' a u t r e s a u c o n t r a i r e o n t I a h a u t e m a i n s u r I e c h o i x d e s s u j e t s , I e u r f o r m e . , e t c . . . M a i s c e s p o s i t i o n s p e u v e n t c h a n g e r : u n e f o i s q u ' u n style a êL'e défini et que I'êquipe est suffisamment rodée, les

"bras droits" peuvent effectuer Ie travail de prêparation, le

présentateur-vedette assistant seulement aux confêrences de rêdaction et présentant le JT. Dans Ie même ordre d'idêes, il est inconcevable en Allemagne qutun présentateur puisse assumer, en plus du JTr la direction d'une êmission littêraire, comme c'est Ie cas en France.

( 7 ) S o u r c e T ê l ê r a m a , n . 1 9 7 4 , p . 1 2 .

(8)

1 7 3 - 0n comprend alors pourquoi la rêdaction est, en France, nommêe avec re p r ê s e n t a t e u r ( 8 ) . E n r ê s u m ê , une double constatation: le rôle réel du présentateur, s'il est constant en Arlemagne, est três changeant en France. Il varie avec ra chaine, res personnes et le temps et peut être très proche de celui de ZDF (ZAZ) ou três loin ( ZTFI). Dans n o t r e é t u d e , s ' i l e s t b o n d e savoir que derrière r'ânetteur apparent

( I e p r ê s e n t a t e u r ) peuvent se cacher d'autres émetteurs, nous ne t r a v a i r l e r o n s q u ' a u n i v e a u d u d i s c o u r s ter qu'il peut objectivement être perçu par le rêcepteur, estimant que si l'êmetteur apparent reprend â son compte un discours créê par d'autres sans aucune marque d e d i s t a n c i a t i o n , c ' e s t q u ' i r f a i t consciemment c e c h o i x o u q u ' o n L e r u i d i c t e , l e r é s u l t a t ê t a n t identique. En revanche, I'opposition e n t r e l a F r a n c e e t I ' A l l e m a g n e est três nette pour Ia présentation du présentateur: sa fonction est crairement indiquée en Alremagne; en France, on donne plus d'informations sur sa personne que sur sa f o n c t i o n .

0 n p e u t r p a r a i l l e u r s , q u a n t i f i e r de maniêre objective la présence du prêsentateur tout simprement en mesurant son temps d r a n t e n n e . 0 n o b t i e n t a l o r s l e t a b l e a u suivant:

(8) Sur ARD, où le présentateur a q u i s r a f f i c h e s u r l ' ê c r a n indique rêdaction.

un rôIe très modeste, sa fonction indirectement le travail fourni oar

(9)

- 1 7 4 -

C o m p t e t e n u d e s e x c e p t i o n s ( 1 T F 1 s e d ê r o u l e e n g r a n d e p a r t i e e n d e h o r s d e s s t u d i o s , z T F 1 a d e u x i n v i t ê s e x c e p t i o n n e l s ) , l ' ê c a r t e n t r e I e s d i f f é r e n t s p o u r c e n t a g e s e s t m i n i m e : 1 5 p o i n t s . I I s e m b l e q u e I e rapport présentatêur:reportages oscille entre 1/4-3/4 eL 1/3-2/3.

Cette tendance est confirmêe par le corpus large. Nous avons a p p a r e m m e n t a f f a i r e â u n e s t r u c t u r e i n h ê r e n t e a u x J T . L ' a u t r e

intérêt de ce tableau rêside dans les chiffres de ARD. Ils sont d'une três grande rêgularitê: dans toutes les êmissions à notre

disposition, la prêsence du prêsentateur oscille entre cinq et six minutes. II semble que la règle 1/3 prâsentateur - 2/t reportages

soit systêmatiquement appliquée. Sauf exeeption (ici 2TF1 ), ARD a le pourcentage le plus fort. 0n pourrait supposer que cela est dû â Ia brièvetê des JT (15 rn): il y aurait un minimun d'informations

T e m p s d e p r ê s e n c e à I ' ê c r a n du prêsentateur en voie on

1r'î1

TFl 1M 2M 1 M W lARD zAFD

Présentata.m 4'.?4" 12',23 7t 11n 6t2811 4r50rl 7 t o 3 t l 5 t 3 5 t l 5 '1 8 "

16 d-rêe totale

f u J T 1f tt 2To 2196 7T 3D6

re6

t5l6

(10)

1 7 5 -

"incompressible" ryi doit être transmis par le prêsentateur, et plus l ' ê m i s s i o n s e r a i t b r è v e , p l u s I e p o u r c e n t a g e s e r a i t ê l e v ê . M a i s c e n'est pas le cas: des séquences comme (ZARD -955-059.) npntrent qu'un thème peut être traité sans aucune intervention du présentateur. De même, certaines êditions des JT des nouvelles chaÎnes françaises comme M6 se dêroulent entièrement sans prêsentateur. La durêe de la p r ê s e n c e d u s p e a k e r d e A R D n ' e s t d o n c p a s u n e c o n t r a i n t e t e c h n i q u e , mais un choix délibéré. Enfin, si sur ZDF les pourcentages oscillent entre Ie quart et Ie tiers, Ies JT français se situent en règle

gênérale au bas de la fourchette. L'image extérieure se voit accorder une place plus importante au dôtriment de celle du présentateur, même s i c e l l e - c i c o n t i n u e à a s s u r e r " f a c o n t i n u i t é d ' u n e i n f o r m a t i o n

d i s c o n t i n u e . " ( 9 ) M a i s p o u r g u e c e t t e a n a l y s e s o i t t o u t à f a i t e x a c t e , iI faut prendre en considération la prêsence des journalistes autres q u e I e p r é s e n t a t e u r . C e l a s e r a F a i t d a n s l e c h a p i t r e s u i v a n t .

La mise vestimentaire du prêsentateur est aussi un élément de sa p r é s e n t a t i o n . L ' o b s e r v a t i o n j o u r n a l i ê r e d e s J T m o n t r e q u ' u n

changement quotidien est très fréquent chez les hommes, Ia règle chez les femmes. Les hommes sont condamnês au costume même si on ne voit q u e I a v e s t e , e n P M c o m m e e n P G . I l e s t d i f f i c i l e d ' a n a l y s e r d e m a n i è r e contrastive des tenues vestimentaires qui sont â la fois des éléments éminemment culturels (malgré une certaine standardisation

internationale) et profondêment personnels. 0n peut nêanmoins faire

( 9 ) L E B L A N C G é r a r d r o F . c i t . , p . 4 3 .

(11)

1 7 6 - certaines remarques qutil faut replacer dans Ie cadre du moment de l.'annêe oti tous les enregistrements du corpus êtroit ont êtê

e f f e c t u ê s , c ' e s t - à - d i r e e n ê t é .

- En R.F.A, il est évident que la tenue des présentateurs de ZDF est plus variée que celle de ceux de ARD: â un chemisier rouge avec trois boutons ouverts et un collier fantaisie (1ZDF ) eorrespondent une veste gnis foncê, ouverte, une ehemise blanche et une cravate sombre

( I A R D ) ; â une veste jaune clair, ouverte, une chemise à grosses rayures et une cravate sornbre à petits motifs QZD| ) rêpondent une veste sombre fermêe, une chemise blanche et une cravate couLeur

brique. Cette tendance est confirmée par les enregistrements du corpus Iarge. II faut voir chez ARD une volontê de rester dans .La norme v e s t i m e n t a i r e l a p l u s s t r i c t e : p a r s a s t a n d a r d i s a t i o n ( c o s t u m e e t cravate sombres, veste en gênéral fermée et chemise blanche), l-a tenue n e d o i t r i e n d i r e d r a u t r e s i c e n ' e s t q u ' e l l e e s t c o r r e c t e . E l I e

p o u r r a i t d é t o u r n e r d e I ' e s s e n t i e l , l e c o n t e n u d e s i n f o r m a t i o n s ( 1 0 ) . H . J . H o f f m a n n i n t e r p r ê t e I ' e n s e m b l e c o s t u m e s o m b r e / c r a v a t e a i n s i :

" r N e r i e n a v o u e r ' e s t I a d e v i s e v e s t i m e n t a i r e d u m o n d e d e l a p o l i t i q u e e t d e l ' ê c o n o m i e . L e s s e n t i m e n t s p e r s o n n e l s n t o n t r i e n à faire ici. La façon d'agir envers autrui est gouvernée en fin de compte par Ia rivalité et les nêcessités tactiques de la lutte p o u r l e p o u v o i r . I l s ' a g i t d ' i m p o s e r e t d ' a f f i r m e r d e s

i n s t i t u t i o n s . L ' i n d i v i d u d o i t s ' y s o u m e t t r e " . ( 1 1 )

(10) Cette idêe est développêe dans Roggenkamp Viola, op. cit., p. 73.

( 1 1 ) "'Nichts eingestehen' ist die vestimentâre Devise der in Politik und hlirtschaft Tâtigen. Persônliche Gefûhle haben hier nicht zu suchen. Zwischerunenschliches Handeln bleibt in erster Linie Rivalitât und taktiseher Machtkampf. Es çht um die Durchsetzung und Behauptung von Institutionen. Der Einzelne hat sich lhnen zu beuçn.", in

H0FFMANN Hans-Joachim, 'rDer Gebrauch der Kleidung", in Zeitschrift fiir S e m i o t i k , p . 1 9 r .

(12)

1 7 7 - Face à I'effet "hors du temps" de ARD, la tenue est dêjà un d i s c o u r s s u r I ' e n v i r o n n e m e n t d i r e c t d u p r ê s e n t a t e u r ( 1 ? ) d e Z D F : c ' e s t I'êté et iI fait chaud, même pour Ie présentateur. Le problème de l'ouverture ou de la Fermeture de Ia veste est Ie reflet d'une attitude hautement symbolique. Il Faut rappeler la signification de I ' h a b i l l e m e n t t e l l e q u e L ' o n t m i s e à j o u r l e s p s y c h o l o g u e s : p o u r e u x , s ' h a b i l l e r , c ' e s t s e p r o t ê g e r , c e r t e s d e s i n t e m p é r i e s , m a i s s u r t o u t des autres, pour ne pas être â la nrerci de tout un chacun. Avec une veste fermée, l'émetteur se protège plus: il se retranche en quelque s o r t e d e r r i è r e L a n o r m e q u e d ' a u t r e s o n t é t a b l i e , i I n ' e s t q u ' u n p o r t e - p a r o l e . L a v e s t e f e r m ê e e s t p r e s q u e u n u n i f o r m e ( 3 ) . L a v e s t e o u v e r t e s i g n i f i e e n r e v a n c h e q u e L ' o n a c c e p t e u n c e r t a i n c o n t a c t personnel, un certain engagement du moi.

- Suivant cette idêe, on pourrait s'attendre à ce que les

p r é s e n t a t e u r s f r a n ç a i s s o i e n t e n b r a s d e c h e m i s e . C e n ' e s t p a s l e cas. Une tenue stricte - le costume veston, de plus en plus souvent de c o u l e u r b l e u e ( 1 4 ) - e s t a u s s i & r i g u e u r ; I ' e n s e m b l e , c o m m e L e n o t e G ê r a r d L e b l a n c , f a i s a n t t o u t e f o i s p l u s ' r j e u n e c a d r e d y n a m i q u e " ( 1 5 ) qre sur les chaînes allemandes. La raison est diffêrente:

( 1 2 ) Z D T a , e n a r r i è r e p l a n v i s i b l e d a n s l e s P M d ' e n t r ê e e t d e s o r t i e , un jardin où I'on peut deviner la saison par Ia quantité et la qualitê d e l u m i è r e d u j o u r q u ' i l r e ç o i t à I ' h e u r e d e I ' ê m i s s i o n ,

par la couleur de la vêgêtation, par la présence ou l'absence de n e i g e .

(11) 0n se rappellera avoir w Lors & la prise dr pouvoir du gênêral Jaruzelski en Pologne m prêsentateur têIêvisê en uniforme.

(14) Cette tendance se retrouve cfrez tous les hommes publics comme le constate André Laurens dans LAURENS Andrê, "La politique en images", i n L e M o n d e , 2 5 . 1 . 8 8 , p . 1 6 .

( 1 5 ) L E B L A N C G é r a r d r o p . c i t . , p . 1 0 1 .

(13)

_ 1 7 8 _

"Ce n'est pas le têlêspectateur qu'on cherche ainsi à tenir à distance mais I'actualité. Toute mise en scène qui pourrait êvoqr.rer le corps â corps est soigneusement bannie du dispositif.

Le prêsentateur nous parle fréquemment d'incidents sanglants mais l u i - m ê m e n ' a j a m a i s d e s a n g s u r l e s m a i n s . " ( 1 6 )

- Un troisiàe élêment intêressant est constitué par un accessoire:

les lunettes. Aucun des présentateurs des chaÎnes françaises n'en portel au contraire, trois des quatre JT allemands sont présentês par d e s j o u r n a l i s t e s a v e c d e s L u n e t t e s . N o u s r E p o u v o n s c r o i r e q u e c ' e s t le seul flait du hasard (]7). Il semble plutôt que nous nous trouvons l â d e v a n t u n e s i g n i f i c a t i o n c u l t u r e l l e d i f f ê r e n t e : p o u r l e s F r a n ç a i s , Ies Lunettes "empêchent d'avoir un contact direet avec Ie

t é l ê s p e c t a t e u r . " ( 1 8 ) C e s e r a i t d o n c u n a c c e s s o i r e r ê d h i b i t o i r e p o u r u n e c o m m u n i c a t i o n q u i m e t L ' a c c e n t s u r l a r e l a t i o n e n t r e I ' é m e t t e u r e t Ie récepteur; pour les Allemands, Ia distanciation causêe par les I u n e t t e s s e m b l e ê t r e g a g e d ' o b j e c t i v i t ê , d e s é r i e u x .

S i I ' o n c o n s i d ê r e I ' e n s e m b l e d e s p o s s i b i l i t ê s q u ' o f f r e

I'habillement, on peut nêanmoins considérer ces différences comme minimes. La raison en est que "toute communication vestimentaire expressive ne tient pas compte des attentes du public et enfreint I ' o r d r e ê t a b l i . ( . . . ) t a p l u p a r t ( d e s h o m m e s ) n e c o n n a i s s e n t p l u s q u e

( 1 6 ) i b i d e m

(17) 0n a, par exemple, reproché â un prêsentateur de TFl en 198] d'en p o r t e r . R ê c e m m e n t , t n j o u r n a l i s t e , D i r e c t e u r d e I ' i n F o r m a t i o n d e Ï F 1 r a abandonné les siennes pour des verres de contact.

(18) 0pinion ânise par un professionnel de la communication

audiovisuelle Philippe Gildas dans TêIê 7 iours, du 28 nov. au 4 diec.

198t, p. 12-15

(14)

1 7 9 - I a p a r o l e e t l a p e n s é e v e r b a l e s d e r p t r e c u l t u r e o c c i d e n t a l e . " ( 1 9 ) Pourtant, comme Ie note un journaliste dans une brochure à usage des professionnels, "le dêcor, Ie costune, La cravate et les manchettes de chemise intéressent souvent plus Ie spectateur que I'expression du v i s a g e . " ( 2 0 ) E t l e s g e n s d e t é I ê v i s i o n l e s a v e n t .

4 . 1 . 1 . 2 . L e r e q a r d :

Le rôle essentiel que joue Ie regard dans les contacts sociaux t o u t p a r t i c u l i ê r e m e n t à l a t é l ê v i s i o n d o i t ê t r e s o u l i g n é .

J e a n - P a u I T e r r e n o i r e l e d ê f i n i t a i n s i :

"Le regard est une adresse essentielle qui établit, maintient e t r o m p t l a r e l a t i o n s o c i a l e . L ' i m p o r t a n c e d u r e g a r d e s t

r e n f o r c ê e d a n s I e c a s d e I a t ê I ê v i s i o n p o u r p l u s i e u r s r a i s o n s : I e s p r o t a g o n i s t e s , s u r l e p l a t e a u , s o n t l e p l u s s o u v e n t c a d r é s â m i - c o r p s , p r o c h e s l e s u n s d e s a u t r e s , i l s o n t p e u d e l a t i t u d e d a n s l e u r s g e s t e s , e n f i n c ' e s t p a r I e r e g a r d d u p r ê s e n t a t e u r q u e s ' ê t a b l i t l a r e l a t i o n v i s u e l t e d ê I i b é r é e a v e c l e

s p e c t a t e u r . " ( 2 1 )

De même pour Francesco Casetti, "iI faut assurer au spectateur gue c'est vraiment lui Ie destinataire de ce qu'il est en train de v o i r e t d ' e n t e n d r e " Q Z ) .

(19) "Jedes expressive Kommunizieren mit Kleidung miOachtet die

Erwartungen des Publikums und verlâ0t die 0rdnung der Mâchtigen. (...) Die reisten kennen nur noch das verbale Sprechen und Denken unserer abendlândischen Kultur" in I'OFFMANN Hans-Joachim, oP. cit., p. 199.

(20) "Umgebung, Anzug, Krawatte und l4anschetten interessieren den Zuschauer oft nehr als die Aussage des Kopfes.rr, in RUGE Peter' o p . c i t . , p . 8 0 .

(21) TERRENQIRE Jean-Paulr "L'échange des regards c-omme structuration du rapport au têlêspectateur", P. 95.

( 2 2 ) C A S E T T I F r a n c e s c o r o p . c i t . r p . 8 0 .

(15)

- 1 8 0 -

Sur ARD, le comportement du présentateur corrobore sa

"définition" de "Sprecher": il regarde La camêra durant seulement 28% (1ARD) eL 27o (2ARD) du temps oÙ iI est â l'êcran (la tendance donnée par les enregistrements du corpus large va vers des chiffres e n c o r e p l u s b a s ) . C e l a v e u t d i r e q u ' i l p a s s e I e s t r o i s q u a r t s d u t e m p s l e s y e u x s u r s e s p a p i e r s ( Y P ) , p a p i e r s q u ' i l t i e n t o s t e n s i b l e m e n t e n main. Quelles sont les caractêristiques de ces regards dirigês vers I a c a m é r a ? Il s o n t u n e d u r é e d e l r J " â 1 r 8 " e t u n r y t h m e d e 9 à 1 J par minute en moyenne. Si ces variables sont intimement liées â Ia personne (2t), elles sont aussi significatives du rythme génêral de 1'émission. Les regards adressés au têlêspectateur et â son

substitut, la camêra, se situent de maniêre génêrale à trois moments de la chaine verbale: au début des sêquences, au pénultiàme groupe des phrases et à la fin des sêquences. Ces regards, par leur durêe m o y e n n e r p a r l e u r r y t h m e r é g u l i e r , a g i s s e n t c o m m e d e v ê r i t a b l e s marqueurs, ils forment une syntaxe supra-verbale en prenant

s u c c e s s i v e m e n t l e s v a L e u r s s u i v a n t e s : i l s g u i d e n t l ' a u d i t e u r e n l u i demandant son attention, en lui signalant que la phrase est bientôt f i n i e e t e n l ' a v e r t i s s a n t q u e l e s u j e t v a c h a n g e r . N o u s n ' a v o n s p u relever aucune variation du rythre ou de Ia longueur des regards selon l e t h à n e d u s u j e t . C ' e s t u n s i g n e é v i d e n t d e n e u t r a l i t é d u

présentateur vis-à-vis de son texte; il n'essaie pas de renforcer son contact avec Ie rêcepteur en jouant ê son regard, d'agir d'une maniêre ou d'une autre sur le rêcepteur, de s'immiscer entre le message qu'il

(25) A plusieurs années d'intervalle, rpus avons obtenu pour le même présentateur des chiffres identiques.

(16)

.

- 1 8 1

l i t e t l e t ê I ê s p e c t a t e u r . C ' e s t I ' h o m m e t r o n c â l a t â c h e u n i q u e : l i r e , e t i I s ' y e m p l o i e p a r f a i t e m e n t ( Z + 1 .

Pour ZDF, Ie présentateur regarde la camêra durant 34% (1ZDF eL

?ZDF) du temps où it est â I'êcran. Ce chiffre est plus élevê que ceLui de ARD: Ie contact oculaire est plus grand. De même, les papiers sont là, mais à plat sur la table. Mais, si pour IZDF la durée et le rythme des regards est très proche de ARD, pour 77DF eL nos autres enregistrements de Ia deuxième chaîne de téIêvision allemande, Ie nombre des regards s'accentue nettement (20 par minute en moyenne) et leur durée diminue (autour de la seconde). Il y a là un changement de r y t h m e n e t . L e s r e g a r d s r a p i d e s v e r s l a c a m ê r a o n t u n a u t r e s e n s : i l s é q u i v a l e n t à c e u x q u e , d a n s I a " c o n v e r s a t i o n f a c e â f a c e " , 1 ' ê m e t t e u r a d r e s s e â s o n i n t e r l o c u t e u r p o u r v o i r I ' e f f e t d e s o n m e s s a g e . N o u s a v o n s d o n c d ' u n e p a r t p o u r A R D , d e s r e g a r d s c e n t r ê s s u r I ' a L l o c u t a i r e , d ' a u t r e p a r t p o u r Z D F , d e s r e g a r d s d o n t L e b u t e s t d ' i n f o r m e r I e l o c u t e u r . Q u e la r é t r o a c t i o n n r a i t p a s l i e u e t q u e I e l o c u t e u r continue malgré tout à avoir ce type de regard est une

caractéristique de Ia communication têlêvisuelle sur laquelle nous reviendrons à plusieurs reprises. Les types de regard autres que YY ( c ' e s t - à - d i r e l e r e g a r d d i r i g é v e r s l a c a m ê r a ) e t Y P ( c ' e s t - à - d i r e le regard dirigé vers Ie papier ) sont sur les deux chaînes

allemandes pour ainsi dire inexistants: sur les reuf cas que nous

(24) Nous nravons pu relever aucune faute & prononciation sur Ies noms propres, ce qui n'est pas Ie cas des prêsentateurs français. Par exemple, le prêsentateur parle d'Andrea Jaeger (jagÉæ> (1A2 001)r tn journaliste qrelques secondes plus tard de (jegar) (1A2 007) et de ( j € g e r ) ( 1 A 2 0 1 0 ) .

(17)

182 - a v o n s r e l e v ê s Q 5 ) , s i x r e g a r d s s o n t d i r i g ê s s u r I a t a b l e e t s u i v e n t les feuilles que le présentateur est en train d'écarter, deux (IZDF, 1 0 7 , 1 1 8 ) v o n t d a n s l e c o n t r e - c h a m p , v r a i s e m b l a b l e m e n t v e r s l e

moniteur de contrôIe; tn seul (2ARD 011 ) est un regard furtif sur Ie c ô t ê . E n r é s u m ê , o n p e u t a f f i r m e r q u e I ' e s s e n t i e l . d e l r a t t e n t i o n d u présentateur est pris par son texte écrit, pour ARD dans une plus forte mesure gue pour ZDF. En d'autres termes, I'émetteur rêfère au m e s s a g e . Il f a u d r a v o i r s i l e s a u t r e s r ê s u l t a t s d e 1 ' a n a l y s e v o n t d a n s le même sens.

Pour analyser les regards du prêsentateur dans les JT français, iI faut plutôt inverser les données. En effet, Ia règle est que le prêsentateur regarde la camêra (YY) et ne la quitte pas des yeux (26).

Les autres regards (sur le côté ou vers Ln autre journaliste du plateau (YD ou YG), dans le contre-champ ou vers un rnoniteur de c o n t r ô l e ( Y C ) e t v e r s I e b a s o u L e s p a p i e r s ( Y P ) s o n t p l u s r a r e s . Les pourcentages de temps de regards YY oscillent entre 93 et 81,'6 du temps de prêsence â l'êcran en plan amêricain, rapproché ou gnos plan (27). Les émissions dr corpus large confirment une fourchette

três étroite allant de 90 à gi %. Les 83 96 de ZTF'I ont une double c a u s e : d ' u n e p a r t , I ' a r r i v ê e d e n o u v e l l e s ê d e r n i è r e m i n u t e , p r i s e s en charge par le prêsentateur et dont le texte verbal n'a pas êté

Q 5 ) ( t n n o 0 7 8 ) , ( z A R D O O 2 , O 2 O , 0 f 1 S , 0 4 4 5 , O 5 2 , O 5 4 ) , ( 1 Z D F 1 O 7 , 1 0 8 ) e t ( Z 1 D F 1 0 4 ) .

Qid> C'est, noFle rappelons, te têlêprompteur qui offre cette p o s s i b i l i t ê .

(27) IL est nêcessaire d'imposer cette restriction, car dans les (rares) plans moyens ou gênêraux, le regard a une influence bien moindre sur le rêcepteur et iI est difficile de dêterminer sa direction. 1TFlz 92r5v,o1 1A2z 91u,oi 2TF1: 839o; 2AZz 93'^.

(18)

183 -

p r é p a r é , o b l i g e I e p r é s e n t a t e u r à l i r e s e s p a p i e r s e t d r a u t r e p a r t ' Ia prêsence exceptionnellement Iongue de deux invitês le contraint à q u i t t e r l r a x e p r i v i l ' e g i ê Y Y . N o u s r e v i e n d r o n s s u r f e c a r a c t è r e t r è s o r a l i s é d e c e s p a s s a g e s ( 2 I F 1 ' 0 ! [ . ' 1 O O , 1 1 3 , 1 1 5 ) e t s u r c e s i n t e r v i e w s ( 2 T F 1 0 7 J S - 0 8 5 ) . Q u e I e s t , d e m a n i è r e g ê n é r a l e , l e b u t de ces regards hors camêra? Dans 1TF1 ' 1AZ et 2A2, le nombre des r e g a r d s - p a p i e r ( V e ; , d e c e u x d e c ô t ê ( Y D I Y G ) o u d a n s I e c o n t r e - c h a m p

( Y C ) s o n t d e m ê m e g r a n d e u r ( 2 8 ) . L e s r e g a r d s - p a p i e r n e p e r m e t t e n t p a s tant au prêsentateur de consulter ses mtes que de contrôler Ie geste q u ' i l f a i t p o u r é c a r t e r I e s f e u i l l e s s u r l e c ô t ê . S e l o n l e c a d r a g e , c e f a i t n r e s t c e p e n d a n t p a s t o u j o u r s v i s i b l e . E n r e v a n c h e , d a n s 2 T F 1 ' s u r 1 0 8 r e g a r d s h o r s - c a m é r a e n P A , P R e t G P r n o u s a v o n s d ê n o m b r é 1 0 5 Y P p o u r t Y D / Y G e t Y C . P a r d e l à I e c a s d e s d e r n i è r e s n o u v e l l e s d ê j à ê v o q u ê ( q u e 2 A 2 t r a i t e a u s s i ) , i I f a u t v o i r u n c o m p o r t e m e n t s p é c i F i q u e d u p r ê s e n t a t e u r : I a d u r ê e m o y e n n e d e s Y P ( 1 r 2 " s u r I ' e n s e m b l e d e

l ' ê m i s s i o n , m o i n s d e 1 s e e o n d e s i l ' o n n e t i e n t p a s c o m p t e d e s p l a n s d e s d e r n i è r e s n o u v e l l e s ) , f a i t q u e I e p r ê s e n t a t e u r n ' a m a t é r i e l l e m e n t pas le temps de se repérer sur sa feuille et de lire des indications, s u r t o u t q l e t ' o n n e p e u t n o t e r a u c u n r a l e n t i s s e m e n t d u d ê b i t . I l e s t alors clair que ces regards re sont pas nêcessités par Ia production o r a l e . I l n e f a u t d o n c p a s s ' y t r o m p e r : c e p r ê s e n t a t e u r f a i t c o m m e s ' i l l i s a i t , m a i s i I n e l i t p a s . C o m m e s e s c o l l è g u e s d e s t ê l ô v i s i o n s françaises, iI utilise Ie têlêprompteur, mais il a un lien plus marquê avec ses notes. Elles sont rpn seulement une aide en cas de cÉfaillance technique, mais aussi une rêfêrence. François Doumazane

( Z B ) l T F l : 1 1 d o n t Y D / Y G = 1 , Y P = 5 r e t Y C = 5 ; 1 A 2 : 1 5 d o n t Y D I Y G = 1 ' YP= 5, et YC= 5; 2AZz 26 dont YD/YG= 5, YP= 12, et YC= 9.

(19)

1 8 4 -

affirre que ces feuilles sont "des signes à nettre en rapport avec la situation globale de parole, preuve tangible que celle-ci n'est pas de l ' o r d r e d e I ' i m p r o v i s é " . ( ? 9 ) L e d i s p o s i t i f , , I ' a x e Y Y p a r f a i t t

constant, qu'il a atteint son point de perfectionnement, entre en crise: "on note un retour partiel aux petits papiers posés sur Ie b u r e a u . " ( 1 0 ) L e n p O è l e a l l e m a n d r ê a p p a r a Î t l à o ù o n n e L ' a t t e n d a i t p a s . . . a v e c c e p e n d a n t u n e d i f f ê r e n c e e s s e n t i e l l e : c e l i e n d u

p r ê s e n t a t e u r a v e c s o n m e s s a g e n ' e s t q u ' a p p a r e n t , Pour ne pas dire t r u q u é .

Parmi les trois fonctions du regard que nous avions déterminées (demande d'attention, annonce de fin de phrase et annonce de nouveau sujet ), nous retrouvons dans les JT français la troisième comme fonction essentielle du regard-papier. En plus de son rôle supra- s y n t a x i q u e , e l l e a m e u t i l i t ê p r a t i q u e p o u r I e p r é s e n t a t e u r . M a i s l e s regards du prêsentateur Ies plus intêressants sont les regards-contre- c h a m p (Y C ) e t l e s r e g a r d s d e c ô t é ( Y G e t Y D ) , p a r c e q u ' i l s

dêterminent le plus souvent un changement d'êmetteur; ce processus a êté décrit avec prêcision par Eliséo Véron dans son article "Il est l â , j e t e v o i s , i t r e p a r l e " ( 1 1 ). P l u s i e u r s c a s ( l Ï F l r 0 % - 0 f f r 2 A z 040-Oer: ou 2AZ 1815-l_9L) le démontrent: le prêsentateur jetter Par exemple, un regard sur Ia droite; au plan suivant, on voit le

journaliste regardant d'abord sur la g@uche, tournant ensuite la tête

(29) DOUMAZANE François, "La construction de I'information téIêvisée", p . 8 8 .

( 1 0 ) L E B L A N C G ê r a r d , o P . c i t . r P . 9 9 .

(11 ) I/ERQN Eliséo, "Il est Ià, je le vois, il me parle"r PP. 103-106.

(20)

185 -

vers la camêra. Cet échange n'est pas seulement une reconstruction de I ' e s p a c e p a r l e r e g a r d , e ' e s t u n e v ê r i t a b l e p a s s a t i o n d e p o u v o i r q u ' i I faudra approfondir après I'examen des autres composantes du message.

Sur ZDF où it y a parfois un journaliste sportif qui intervientr ce s y s t è m e n ' e s t p a s u t i l i s ê ( 1 Z D F 0 7 9 - 0 8 0 ) , a l o r s q u e l a d i s p o s i t i o n d u s t u d i o l e p e r m e t t r a i t . D ' a i l l e u r s , l a p r o x i m i t ê m a t ê r i e l l e n ' e s t p a s nécessaire à ce type d'échange: Ie miracle des ondes peut le permettre â plusieurs centaines de kilomètres (1TF1 , O'12): des écrans où

apparait le journaliste sont filmês par la camêra qui sert ainsi de r e l a i s . N o u s r e v i e n d r o n s s u r c e s p o i n t s d a n s I e c h a p i t r e 4 . 1 . 2 . ( " L e s a u t r e s j o u r n a l i s t e s " ) e t d a n s I e c h a p i t t e 4 . 2 . ( " L ' e s p a c e " ) .

L ' a n a l y s e c o n t r a s t i v e d e s r e g a r d s d e s p r é s e n t a t e u r s f r a n ç a i s e t allemands permet donc d'affirmer gue nous avons affaire, malgrê

q u e l q u e s d i f f ê r e n c e s , à d e u x t y p e s b i e n d i s t i n c t s : u n t y p e " l e c t e u r "

qui est allemand et un type "conteur" qui est français. En RFA, le message est au premier plan; il est matêrialisé par Ie papier qui d e v i e n t p o u r a i n s i d i r e I ' ê m e t t e u r r é e l , l e p r ê s e n t a t e u r n ' ê t a n t q u e son médiateur vers le rêcepteur. Le regard a un rôle secondaire et Ie p a p i e r e s t à l a f o i s "garant de vêritê", "impression de sérieux", et surtout "gage de confiance". En France, tout est dans l'êmetteur et s u r t o u t d a n s s o n r e g a r d . " L e j o u r n a l t é t é v i s ê a ( . . . ) c h o i s i d e s e c o n s t i t u e r a u t o u r d e c e t t e o p ê r a t i o n f o n d a m e n t a l e ( f ' a x e Y Y ) r q u i e s t devenue I'une des marques du genrerr OZ). La conséquence en est que

"le télêspectateur est intêgrê dans la mise en scène et dans Ia

( 1 2 ) i b i d e m , p . 1 0 ] .

(21)

1 8 6 -

m i s e e n i m a g e s q u i f o n t q u e d ' u n e s i t u a t i o n d e ' t i e r s â d i s t a n c e ' i l p a s s e à u n e s i t u a t i o n d e ' t i e r s à p r o x i m i t ê " ' . ( l l ) L a c o n f i a n c e p a s s e par le contact oculaire comme dans Ia communication directe et il ne faut le rompre en aucun cas (14). Quant au messager il paraït

s e c o n d a i r e , I ' e s s e n t i e l e s t d e s e r e g a r d e r " I e s y e u x d a n s y e u x " ( 5 5 ) . Q u ' i m p o r t e L ' h i s t o i r e s i e l l e e s t b i e n r a c o n t ê e ! L e t i t r e d e I ' a r t i c l e de Jean-Paul Terrenoire "L'êchange des regards comme structuration du rapport au têlêspectateur" (36) apparaît alors pleinement justifiê et on peut â juste titre considêrer Ie regard comme "Ie porteur n o n - v e r b a l p r i n c i p a l d e I a f o n c t i o n m ê t a c o m m u n i c a t i v e . " ( 3 7 )

0n voit donc quelle direction est donnée par ces deux êIéments de I a c o m m u n i c a t i o n ( I a p r ê s e n t a t i o n d u p r ê s e n t a t e u r e t I e r e g a r d ) : e n A l l e m a g n e , I ' a c c e n t e s t m i s s u r l e m e s s a g e , e n F r a n c e r s u r I a

c o m m u n i c a t i o n e l l e - m ê m e . I I f a u t m a i n t e n a n t e n v i s a g e r l e s a u t r e s a s p e c t s p o u r v o i r s i c e t t e t e n d a n c e s e c o n f i r m e .

( l l ) T E R R E N S I R E J e a n - P a u l , " L ' ê c h a n g e d e s r e g a r d s c o m m e s t r u c t u r a t i o n d u r a p p o r t a u t ê I ê s p e c t a t e u r " r P . 9 2 -

( r a ) L k r e é t u d e d e l ' ê n o n c é v e r b a l m o n t r e r a i t q u e I ' a r c h i p h o n è m e "e u h "

est souvent utilisê dans les cas où le présentateur est contraint de lacher Ie contact. Comme le soulignent Le Bray et Bourel, Ie "euh"

"constitue un cas limite de communication où le locuteur occupe le canal pour ne pas être coupê, pour ne pas le perdre"r in LE BRAY J e a n - E m m a n u e l , B O U R E L S y l v i e , o p . c i t . , p . 1 7 . . I l e s t e n r e v a n c h e presque absent en Allemagne.

( f f ) ' " f . t i t r e d e I ' a r t i é I e d e F r a n c e s c o C a s e t t i . L ' a u t r e e f f e t d e c e contact oculaire étroit est, comme le souligne Elisêo Véron, "une sorte de 'preuve' de I'ancrage d.r discours dans le réel de

I ' a c t u a l i t ' ê " , i n V E R 0 N E l i s é ô , "II est là, je le vois, il me parle", p . 1 0 5 .

(16) TERRENOIRE Jean-Paul, I'Lrêchange des regards cdnme structuration d u r a p p o r t a u t ê l ê s p e c t a t e u r ' r o P . c i t - .

(y) 'r'ognsTER

cordula, "Les échanges mn-verbaux en situation pédagogique", in Etudes de linquiètique appliquêe, n' 58t P' 14'

(22)

- 1 8 7 -

Que valent un mouvement, une mimique? Que signifient-ils? II est impossible d'apporter une rêponse hors eontexte. Cornparer les gestes de deux cultures nous paraît aussi une tâche très alêatoire.

Certaines tendances en didactique de langues se sont penchées Sur ce problème, mais ee sont toujours des mouvements très typés qui sont c h o i s i s ( a p p r o b a t i o n , r e f u s ) ; s i l e s r é s u l t a t s s e m b l e n t in t é r e s s a n t s

aux êtrangers, ils sont souvent remis en question par les autochtonest v r a i s e m b l a b l e m e n t p a r c e q u ' i l s p a r t e n t d ' u n e v i s i o n t r o p

s i m p l i f i c a t r i c e d e t y p e t a x i n o m i q u e : t e l ç s t e = t e l l e s i g n i f i c a t i o n . I l n o u s s e m b l e p l u s i n t ê r e s s a n t p o u r t r a v a i l l e r a u n i v e a u c o n t r a s t i f de partir d'un point neutre que nous supposons Le même chez les prêsentaLeurs français et allemands -le journaliste est assis à une t a b l e , l e s m a i n s i m m o b i l e s , l e v i s a g e n e u t r e - e t à p a r t i r d e I à , n o t e r I e n o m b r e d ' ê c a r t s d e c e t t e p o s i t i o n i n i t i a l e . R e p r e n a n t l a c a t é g o r i e m i m o - g e s t u e l l e d é f i n i e d a n s l e c h a p i t r e 3 . t . 2 . 1 , o n a r r i v e a u t a b l e a u s u i v a n t :

(23)

- 1 8 8 -

Occurrences relevêes dans la catéqorie "mimo-qestuel"

I a f e u i l l e m o u v . Ie visage rutres Total

TF PF EF MD MG S OR I HS

1 ARD I 5 5

6 d

0

6

1 6

zARD

5 5 1 0 d 6 a

6 ?o

lZDF d

6

3 6 6 6 4 7

?ZDF

6 6

1 4 3 2 6 3 22

142

6 6

6 t 1 2 1 t 5 5 7

2.42

6

d

6

1 4 2 1 9 1 t6

".TF 1 d d

6

6 6

6

2 I

zTF 1

6 6 6

58

6

3t 1 3 84

(24)

189 -

lvlais il faut tenir compte du temps de présence du prêsentateur à l'êcran. 0n peut pour cela affecter â chaque rêsultat un

coefficient de pondêration issu du rapport entre son temps de prêsence m a x i m u m Q T F | ) e t c e l u i d a n s c h a q u e J T ( 1 8 ) .

O c c u r r e n c e s d e l a c a t ê q o r i e " m i m o - q e s t u e l " ( c h i f F r e s p o n d é r ê s )

l a f e u i l l e . P F

TF EF

m o u v . t'.D MG

I e v i s a g e S O R I . H S

autres ïotal

lARD 1 6 6 1 0 û d d

d

52

2ARD 1 0 1 0 20 d d d o 40

lZDF 6 6 7 6

6 6

9 1 7

ZZDF 6 6 24 5 3 d 5 37

142

6

6 1 0 50 4 21 I 9 1

? 4 2

6 6 6

25 4 34 2 65

1TF 1

6 6 6 6

1 6 d 5 21

z T F 1 É û

6

t8 é t5 1 t 84

(18) Les totaux ne correspondent pas toujours à la somme des diffêrents rêsultats pour des raisons de cÉcimales arrondies.

(25)

190 - Les résultats sont éloquents: on bouge beaucoup plus en France qu'en Allemagne, bien gue ce ne soit pas ure rêgle absolue (cf.

1 T F 1 ) ( 3 9 ) . L e s c h i f f r e s d e v i e n n e n t e n c o r e p l u s p a r l a n t s l o r s q u ' o n diffêrencie Ia mimo-gestualitê due au support papier, donc plus particulieirement au message, et celle plus liée au présentateur, à I ' ê m e t t e u r .

Une fois de plus, le message sous sa forme papier est mis en évidence sur ARD. Les rares mouvements du présentateur sont destinés â Ie mettre en relief et uniquement à cela. Sur ZDF, Ia majorité des mouvements sont également à mettre au compte des papiers, mais il y en a d ' a u t r e s . 0 n r e t r o u v e u n e p o s i t i o n i n t e r m é d i a i r e q u ' a s o u v e n t Z D F . Pour Ia France, et surtout pour les JT les plus rêcents, aucun

(19) Si I'on considère les JT d'autres paysr ce sont les Français qui f o n t f i g u r e d ' e x c e p t i o n . I l s u f f i t d e p e n s e r â I ' i m m o b i l i s m e d ' u n présentateur aussi connu que Dan Rather aux USA.

Mimo-qestualité du présentateur

lARD 2ARD lZDF ZZDF 1A2 242 1 T F 1 LTF 1

PAP I ER 100,"6 10096 500,6 659ô 1196 d

6

6

LU I-MEME

6

6 5096 t59t 8996 10096 1 0 0 9 6 1 0 0 9 6

(26)

1 9 1 npuvement visible n'est consacré au support papier. Cela ne signiFie pas que ce dernier soit absent. Cela re signifie pas non plus que les p a p i e r s n e s o i e n t p a s p r i s e n m a i n , l e s f e u i l l e s t o u r n ê e s , e t c . . . S e u l e m e n t o n n e l e v o i t p a s e t c ' e s t l à I ' e s s e n t i e l .

lvlais cette disproportion de Ia mimo-gestualité en France et en Allemagne nous amêne à en rechercher Ia cause? Est-ce une

caractéristique française de çsticuler en parlant? Peut-être, mais il faudrait développer une analyse scientifique pour être sûr de ne pas donner tête baissée dans un stêrêotype. II nous semble en

revanche certain que, si les Allemands de manière génêrale, bougent moins, ils bougent plus que les présentateurs de téIêvision. 11 y a donc eu apprentissage d'un comportement visant à effacer les marques m i m o - g e s t u e l l e s p e r s o n n e l l e s d e 1 ' â m e t t e u r d a n s s o n m e s s a q e ( 4 0 ) , c e - qui nous a êtê confirmê par des entretiens avec Ies prêsentateurs et c e q u i e s t d ê m o n t r é p a r d e s ê t u d e s c o m m e c e l l e d e G e r h a r d G r a f ( 4 1 ) . 0n peut aussi analyser les gestes des prêsentateurs français comme une double rhétorique. Certains disent "je", ils visent â donner de Ia présence à leur auteur, à conforter leur image de marque: par exemple, (2TF1 07lS) oû le prêsentateur, les bras tendus à droite et â gauche, Ia tête lêgêrenent inclinée sur Ie côtê, présentent ses

(40) Ceta ne veut pas dire çe cet apprentissage ne se fasse pas en France, mais certainement pas selon les mêmes normes. 0n ne peut imaginer le prêsentateur de 2TF1 sur aucune chaîne allemande. 0n a même dit que c'êtait en partie à cause de son abondante çstualité qu'il était filmê en PR et non en PA: te PR a I'avantage de "c€uper l e s m a i n s ' f .

(41 ) GRAF Gerhard, "Konplementâre Zeichen zur Interaktion von verbalem und non verbalem Verhalten im Fernsehen'f, in BENTELE Gûnter,

HESS-LUTTICH E., Zeichenqebrauch und Massenmedien, p. 69.

(27)

192 - invitês. Cette attitude, très symbolique, met certes en valeur les personnes présentes, mais renvoie surtout au présentateur qui a su les réunir (cera sera dit plusieurs fois) r Qui est leur intermédiaire forcé dans ra disposition spatiale du studio. Drautres çstes disent

"vous": ce sont ceux qui accompagnent les invitations â regarder un reportage, Ia carte météo Jean-Paul Gourévitch n'hésite pas à affirmer qre Ie geste correspond ainsi mieux que la parole â Ia nature d r u n e p r e s t a t i o n t ê l ê v i s é e r é u s s i e , q u i o b ê i t â c e s t r o i s

p r i o r i t é s ' ' r c r e s t moi qui vous parle", "c'est à vous que je parle",

"il est fondamental que vous compreniez ce que je dis." (42) Notre analyse permet aussi de déterminer certains éIêments comme les tics des présentateurs (ex: Ie haussement de sourcils dans 1A2 et 2TF1 ou un sourire plus fréquent dans 1TF1 ) qui sont autant de gestes

régulateurs ou adaptateurs (41) de la communication. Aux Etats-Unis où Ies prêsentateurs ont un comportement très semblable à celui de leurs c o l l è g u e s a l l e m a n d s , u n e é t u d e , c i t é e p a r P e t e r t a l i n t e r h o f f - S p u r k , a rnrntré que des prêsentateurs à qui on avait demandé de lever les s o u r c i l s o u d ' e s q u i s s e r t n s o u r i r e â I a f i n d ' u n e i n f o r m a t i o n f u r e n t trouvês par des personnes-test comme "manquant d'impartialitê, de s e n s d e l ' ê t h i q u e , d e c r ê d i b i l i t ê e t d e s é r i e u x " . ( 4 4 ) M a i s l e s çstes du type illustratif sont les plus nombreux dans le JT. Nous nravons en revanche constatê aucun cas de geste emblêmatique appelê aussi quasi-linguistique (45): iI est vrai que le caractère public de

( 4 2 ) G 0 U R E V I T C H J e a n - P a u t , o p . c i t . , p p . 1 4 9 - 1 5 t . ( 4 1 ) c f . l a c l a s s i f i c a t i o n d'Ekmann.

(Alt ) "unfair, unethisch, r.nrglaubwûrdig und tnernst", SPURK Peter, 'Die Mimik in Aufforderung und Bericht'r, S e m i o t i k , B a n d 7 , H e f t 5 , 1 9 8 5 , p . 1 6 7 .

(45 ) D'après ffiUCHON Jean, "Comprendre la çstualité"

n . 7 . , p . 4 O .

in hIINTERHOF*

in Zeitunq fûr r i n @ '

(28)

Ia conununication manifestations de

t ê l é v i s u e l l e n e l e s p r i v i l ê g i e I ' a f f e c t s o n t r é d u i t e s ( 4 6 ) .

- 1 9 t -

De même, les p a s .

4 . 1 . 1 . 4 . L a m i s e e n i . m a q e : _

(46) 0n a, dans les annêes soixante-dix, beaucoup reprochê à m présentateur qui dramatisait son discours de pouvoir ôprouver à quelques instants d'intervalle des sentiments trop opposés. Depuis, une certaine sobriêtê est de mise.

Cadraqe du prêsentateur dans les JT allemands et français

PG PM PA PR GP

lARD d d 10096

d

d

2ARD o d 10096 d @

lZDF 6 6 10096 d d

ZZDF d 159â 8596 d d

142 d d 73% 2796

d

2AZ d 18% 149â 6896 d

1TF 1 d 45',^ 550'Â 6 d

zTF1

3% 280Â

6

69q^

d

(29)

194 - Ce tableau résume on ne peut mieux le traitement du prêsentateur au niveau filmique. Pour les JT allemands, Ia norme est Ie plan

amêricain sans changement au cours du JT; en cinq ans on ne peut noter qu'une légère évolution de ZDF qui ouvre et ferme son JT par un pM, montrant I'environnement du présentateur (47). signiFicative de ce choix déribéré est Iabsence de cadreurs dans le studio aussi bien sur ARD que ZDF (48). Tout se passe comme si c'étaient les

présentateurs qui se rnettaient â la norme des camêras et non

rrinverse. Les JT français offrent en revanche wre palette beaucoup plus large qui a évorué avec le temps: d'une arternance entre deux c a d r a g e s ( P A / P R p o u r 1 A 2 , P N / P A p o u r 1 T F l ) , o n p a s s e c i n q a n s a p r è s à une arternance entre trois cadrages (PM/PA/PR pour zAZ et pG/pA/pR p o u r 2 T F 1 ) ( 4 9 ) . s i t u a t i o n p a r a d o x a l e : P A q u i e s t Ia norme arlemande presque absolue est complètement absente de 2TF1. Ce que les uns r e c h e r c h e n t â t o u t p r i x e s t s o i g n e u s e m e n t é v i t ê p a r r e s a u t r e s . I I e s t d i f f i c i l e d e d o n n e r u n e s i g n i F i c a t i o n i n a b s t r a c t o à u n c a d r a g e e t iI faut faire Ia part des êIéments humains dans les choix techniques

( 5 0 ) . I l - n ' e n reste pas rnoins que Iton peut tirer deux conclusions de cette comparaison: premièrement, pour ]es JT français, Ie cadrage du prêsentateur et par tà-même sa place sur l'êcran est un élêment

( 4 7 ) E . Launer rnte que, sur ARD, â la suite de I'introduction ou systère "brue screen" au dêbut des annêes soixante-dix, re plan s'est êlargi et Ie présentateur s'est retrouvé plus petit, sur la partie droite de l'êcran pour laisser Ia place à des cartesr graphiques, in L A U N E R E . , o p . c i t . , p . 2 8 9 .

(48) Les camêras sont têlêcommandêes â partir de la rêgie. Mais nous n'avons pu constater aucun cas de recadrage ou de changement aussi minime soit-il.

(49) certains PR sont même terlement "serrês" qu'ils sont à ra limite d u G P .

(50) cf. note f9 de ce chapitre.

(30)

- 1 9 5 -

i m p o r t a n t , s i g n i f i c a t i f p a r s € r v a r i a t i o n ; p o u r l e s a l l e m a n d s , c ' e s t êgalement un êlément important, mais qli, en tant que tel, ne doit pas varier: cette stabiltiê est un garant de I'objectivité du texte I u ( 5 1 ) . D e u x i è m e m e n t , l ' é v o l u t i o n v e r s u n c a d r a g e p l u s s e r r é e s t claire en France et elle est confirmée par le corpus large (52). Si Ies PM sont utilisés principalement en dêbut/fin de JT ou lors de

"passations de pouvoir", nous nravons pu en revanche dêterminer de rêgle du type "sujet plus 'dramatiquer = plan plus rapproché" comme v o u d r a i e n t l e s g r a m m a i r e s f i l m i q u e s . Q u e l I e e s t a L o r s I ' e x p l i c a t i o n ce choix du PR, parfois à Ia limite du GP, dans fes JT les plus rêcents, ce qui ne fait que renforcer I'importance du regard? Nous voudrions avanceD trois raisons de ce choix: Ia premiêre est de I'ordre de Ia dramatisation et nous est donnêe par Serge lvloati, co-rêalisateur d'un fameux débat tôIêvisê aux débuts des années 80, quand il explique pourquoi iI a choisi Ie gros plan pour un des c a n d i d a t s q u ' i I a f i l m é : i l v o u l a i t " l e m o n t r e r e n h o m m e d e p a s s i o n homme de foi" (5t). CeIa expliquerait que Ie registre sur lequel travaille le présentateur français est foncièrement diffêrent de c e l u i d e s o n c o l l è g u e a l l e m a n d : à I a p a s s i o n s ' o p p o s e r a i t l a

( 5 1 ) S T R A S S N E R E r i c h , F e r n s e h n a c h r i c h t e n ' p . t 5 .

(52) Analysant le traitement filmique du présentateur de 2TF1, T é I ê r a m a ti t , r e " P l e i n c a d r e s u r m o i " ( s i c ! ) ' i n T ê I é r a m a , n . 1 9 7 5 , p. 16. Dans une optique didactique qui reste nêanmoins valable pour nous, l,rlolfgang Bufe affirme (dans BUFE l,rlolfgang, "Têlêvision et

compréhension orale", in BAUM R.' HAUSMANN F.J.' ffiNREAL-IdICKERT I. ' (Hq.), Sprqche in Unterricht und Forschunq. Schwer

p . - l l t .

c o u r s têlêvisuel. Mais le revers de cet avantaç est qu'iI constitue tne intervention supplênentaire de l'êmetteur dans son ressage.

(51) DANEY Serger GERE Francis' T0UBIANA Serge' "La campagne prêsidentielle de François Mitterrand, Entretien avec Serge Moati",

I e de

e t

29 juin 1981, in Cahiers du cinéma, n. spécial, automne 1981 t r e p r o d u i t i n D o s s i é r s d e I ' a u d i o v i s u e l , n . 1 7 , p . 5 9 .

(31)

1 9 6 -

p o n d é r a t i o n , à I a f o i I ' o b j e c t i v i t ê , à " I a s t r a t ê g i e a r g u m e n t a t i v e d e I ' i m a g e " ( 5 4 ) s a n e u t r a l i t ê . L a d e u x i è m e r a i s o n e s t s o c i a l e : E r w i n g G o f f m a n n n e t e n r e l i e f , d a n s s o n o u v r a g e L e s r i t e s d ' i n t e r a c t i o n r Q U Ê

le rapprochement physique suggère le rapprochement social (55). En effet, si le prêsentateur s'adresse de "si prês au tê}êspectateur", c ' e s t q u e t o u s l e s d e u x s e c o n n a i s s e n t r Q U ' i l s s o n t d u m ê m e m i l i e u , e n u n m o t " q u t i l s o n t d e s c h o s e s à s e r a c o n t e r " . C o m m e t r o i s i è m e r a i s o n , nous voulons émettre une hypothêse qui touche la culture et qui a pour base la proxémique. Sur un êcran TV, I'image d'une personne nous apparaÎt plus grande ou plus petite selon qu'elle a êLê filmée en PR ou en PA. Ces deux cadrages correspondent à une distance quit d a n s I a r é a 1 i t ê , s e s i t u e r e s p e c t i v e m e n t a u t o u r d ' e n v i r o n 1 0 0 c m e t

2 5 0 c m ( 5 6 ) . H a l l , d a n s s a v i s i o n d ' u n e s p a c e d y n a m i q u e , v o i t 1 â d e u x t y p e s d e d i s t a n c e : d ' u n e p a r t , u n e d i s t a n c e p e r s o n n e l L e , d ' a u t r e p a r t , u n e d i s t a n c e s o c i a f e ( 5 7 ) . L e P R e s t d o n c p o u r n o u s u n e d i s t a n c e p e r s o n n e l l e a l o r s q u e I e P A e s t u n e d i s t a n c e s o c i a l e . L a m i s e e n

images du prêsentateur fait donc que les JT français et allemands les plus rêcents fonctionnent selon des modes proxêmiques diffêrents' H a I l , l o r s q u ' i l c o m p a r e l e s p r o x ê m i q u e s e t l e s r e g a r d s f r a n ç a i s e t a l l e m a n d s , e n a r r i v e à I a c o n c l u s i o n s u i v a n t e : â I a p r o m i s c u i t é française s'oppose la sphère privêe allemande. De plus, en France,

(54) M0UCH0N Jean, "Le dêbat Giscard-Mitterrand ou la stratégie du g e s t e e t d e l r i m a g e " , i n G e s t e q ! . i F a q e r . n . 3 r ^ p ' 9 2 '

( f f ) COffMN Erwiigr-Les ffiteraction, P a r i s , L e s E d i t i o n s d e M i n u i t , 1 9 7 4 , P . 9 5 .

(56) une

""tétâ vidêo, Lne vitre et un mètre ont permis de-manière plus pratique que thêorique d'obtenir ces chiffres qri re font

b,"ili"u"s $Je confirmer nos intuitions. Ce qui trompe ênormânent dans i"-"aàfité,

'ciest

la largeur dr champ de vision très restreint à la têlêvision par rapport â Ia vision normale de Ifoeil'

(57) HALL, La dimension cachêer PP. 150-154.

(32)

197 -

"les rapports interpersonnels sont caractérisés par une grande i n t e n s i t é . Q u a n d u n F r a n ç a i s v o u s r e g a r d e , i I n r y a p a s d ' a m b i g u i t é p o s s i b l e . " ( 5 8 ) E n r e v a n c h e , "pour un Allemand, on ne peut se trouver dans une piêce sans être en même temps dans Ia zone d'intrusion de leur occupant et ceci vaut particulièrement si on le regarde" (59).

H a I l d ê f i n i t I ' o p p o s i t i o n d i s t a n c e p e r s o n n e l l e / d i s t a n c e s o c i a l e p a r

" l . a l i m i t e d - r p o u v o i r s u r a u t r u i " ( 6 0 ) . L e P R s e r a i t - i L u n m o y e n d'exercer un pouvoir sur le récepteur du ressage alors que Ie PA serait plus neutre? 0n rejoint la thèse que développent certains c h e r c h e u r s c o m m e G é r a r d L e b l a n c ( 6 1 ) . I l e s t c e r t a i n q u ' i l y a u n e valorisation iconique par la surface: Jean-Paul Terrenoire a nontrê d e m a n i ê r e o b j e c t i v e g u e " p l u s g r a n d e I ' a i r e q u ' i l ( u n a c t e u r d ' u n e ê m i s s i o n t ê I ê v i s é e ) o c c u p e , p l u s f o r t e e t p l u s e x c l u s i v e I ' a t t e n t i o n q u ' o n l u i a c c o r d e " ( 6 2 ) . A c e l a s ' a j o u t e I e f a i t q u e d a n s u n P A , l e p r é s e n t a t e u r e s t s o u v e n t d é c e n t r é ( p a r e x e m p l e , ( 1 A R D , 0 0 1 ) ) , e t laisse un espace à côté de lui pour des informations iconiques ou s c r i p t o - v e r b a l e s ( t o u s l e s J T a l l e m a n d s ) a l o r s q u e d a n s u n P R , i l e s t la plupart du temps au centre de I'écran au détriment d'informations

supplêmentaires (?TF1 et tous les JT français récents). "La

vaLorisation iconique par la position dans Le cadre" (65), qui veut que plus une inFormation est situêe au centre de I'êcran, plus elle a t t i r e I ' a t t e n t i o n , n e f a i t q u e r e n f o r c e r c e l l e p a r l a s u r f a c e .

( 5 8 ) i b i d ê m r p . 1 7 8 . ( 5 9 ) i b i d ê m r p . 1 6 5 . ( 6 0 ) i b i d e m , p . 1 5 2 .

( 6 1 ) L E B L A N C G ê r a r d , o p . c i t . , p p . 9 6 - 1 0 1 .

(62) TERRENOIRE Jean-Paul, "L'analyse scénologique de I'image t é I ê v i s ê e : l a v a l o r i s a t i o n i c o n i q u e " , p . 1 1 1 .

( 6 1 ) i b i d e m , p . 1 1 r .

(33)

1 9 8 - 0n peut donc voir dans cette opposition PR/pA à ra fois lexpression d'un choix esthétique, d'une proxémique spêcifique et un reflet de ra culture. Enfin, si I'on combine ce rêsultat avec celui du chapitre précédent sur Ie regard, on comprend que les regards constants et les plans rapprochês ne font que se renforcer pour exprimer la présence de l'émetteur dans le nessage aLors que les regards occasionnels et les p l a n s p l u s é l o i g n é s d i m i n u e n t I'importance du présentateur.

4 . 1 . 1 .5 . L e s t r a i t s s u p r a s e q m e n t a u x :

Comment comparer les traits suprasegmentaux de discours produits dans deux langues diffêrentes? Peut-on rapprocher les x mots minute

d ' 4 2 e t r e s x m o t s m i n u t e d ' A R D ? Il f a u t r a p p e r e r q u e notre but n'est pas d ' ê t a b r i r u n e p r o s o d i e c o m p a r é e d u f r a n q a i s e t d e I ' a l l e m a n d , e t

que nous utiliserons donc la technique employêe prus haut pour ra mimo-gestualitê. Considérant chaque production en soi, nous

n'envisagerons que res écarts par rapport à ra prosodie standard de La l a n g u e , é c a r t s q u e n o u s a v o n s n o t ê s d a n s l a c o r o n n e "non verbal,,et que nous comparerons ensuite. Nous suivrons les catégories évoquêes d a n s l e c h a p i t r e 2 . 2 . 2 . 1 . : i n t o n a t i o n , a c c e n t , d u r ê e e t t e m p o .

L r i n t o n a t i o n e s t , n o u s l a v o n s d i t , l e d o m a i n e le prus riche, mais c'est aussi celui où I'analyse scientifique a le plus de difficultés â trouver des critères objectifs sans utiliser un

appareillage sophistiquê (oscilloscope ou autre). Si les intonations

(34)

199 -

rêgionales ou "de modalité" (question ou ordre) peuvent faire I'objet d'êtudes intêressantes, nous nous sommes plus attachê aux intonations affectives, par lesquelles le locuteur marque son attitudet ses

émotions. II ne nous a pas âté possible de dresser ule liste complète des intonations affectives dans les JT du corpus: aucun locuteur natif â qui nous avons soumis les enregistrements (6a) n'a reconnu les mêmes segments porteurs d'intonations. Même Ia transcription des intonations les plus évidentes pose problème: doit-on recourir â une graphie spêciale? si oui, Iaquelle et pour quel résultat? Pour ces raisons' nous avons préférê traiter I'intonation au niveau global du texte' C e t t e a p p r o c h e s u f f i t à m e t t r e e n v a l e u r I ' o p p o s i t i o n e n t r e ] e s J T Français et allemands. Le public-test français a êLê unanime à

trouver Ia production orale des présentateurs de TF1 et A2, quelle que s o i t I ' ê d i t i o n c o n s i d é r é e , f o r t e m e n t m a r q u ê e p a r d e s i n t o n a t i o n s

a f f e c t i v e s . I l a p u a i n s i d é c e l e r u n e a l t e r n a n c e d e s e n t i m e n t s a u s s i d i v e r s q u e I e r e p r o c h e , I ' i n t é r ê t , l a m o q u e r i e , I ' i n d i f f é r e n c e r I e d é s i n t ê r ê t , L ' ê t o n n e m e n t . . . G S ) . L e s a u d i t e u r s a - l - I e m a n d s o n t e u e n revanche du mal à définir I'attitude de leurs présentateurs: pour Ia p l u p a r t , l e s j o u r n a l i s t e s n ' a v a i e n t p a s d ' i n t o n a t i o n s p ê c i f i q u e , t o u t a u p l u s a v a i e n t - i l s u n t o n s ê r i e u x . L ' a t t i t u d e n e u t r e é t a i t c o n s t a n t e s u r ARD, avec quelques rares exceptions sur ZDF, au point que lron peut se demander s'iI ne faudrait pas parler d'une intonation professionnelle

(64) Afin de limiter I'effet de I'habituder nous avons ccnmencé par faire entendre â chacun le texte seul avant de passer le son et I f image.

(65) 0n pourra reprocher à cette énumêration tn manque de.rigueur Àcientif]i.que. C'""t

"n fait tout Ie problème dt sens de I'intonation' de Ia difficultê â classer des attitldes, conpli!6 par la

nêcessitê d'exprimer ses classes au moyen de mots'

(35)

200 - pour les journafistes allemands, intonation qui se caractérriserait par l r a b s e n c e d e t o u t e m a r q u e a f f e c t i v e .

Lraccent est Ie deuxiême aspect important de Ia prosodie que nous v o u r o n s a b o r d e r . I l n e s ' a g i t p a s i c i d'accent de mots, inhérent â la langue, que re locuteur est, en allemand, obligé de marquer sous peine de produire un énoncé non acceptabre, mais de lraccent de groupe qui permet à chaque locuteur de segmenter une phrase en un nombre plus ou moins grand de groupes accentuels. De plus, nous n'avons pas relevê tous les accents de groupe: ceux-ci sont en effet três nombreux et les

contraintes de langue ne sont pas res mêmes en français eu en

allemand. Nous ftlus sommes limité aux accents renforcés qui marquent une insistance nette du locuteur:

(36)

- 201

Iraits suoraseomentaux du discours

1tF1

zTF1

1M ?42 ffif

?fr

lAFD zARD

Accents

m6s

E ffi 6iF 6i-æ 61- M OB 0B- 66

@

w m-

æ-

ME

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ffi

m ffi ffi frs

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16 26

n

12 3 5 2 5

I'trbre

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lt4 26 47 2 7 I 4 11

( 1 ) Comme p r ê c é d e m m e n t , l a p o n d é r a t i o n s ' e f f e c t u e à I ' a i d e d ' u n coefficient qui met les d.rrées de prêsence à l'êcran des

prêsentateurs â égalité.

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