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Prise en charge therapeutique des rectites radiques chroniques (A propos de 12 cas)

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Texte intégral

(1)

ANNEE: 2008 THESE N°:

Prise en charge therapeutique

des rectites radiques chroniques

(A propos de 12 cas)

THESE

Présentée et soutenue publiquement le :………..

PAR

Mr. Mouhamadou N'DIAYE

Né le 14 Mai 1981 à Dakar (Sénégal)

De L’Ecole Royale du Service de Santé Militaire - Rabat

Pour l'Obtention du Doctorat en

Médecine

MOTS CLES Rectite – Coagulation Au Plasma - Argon.

JURY

Mr. J. CHAARI PRESIDENT

Professeur de Médecine Interne

Mr. I. SASSENOU RAPPORTEUR

Professeur Agrégé de Gastro-Entérologie

Mr. A. AL BOUZIDI

Professeur d'Anatomie Pathologie

Mr. A. ZENTAR

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Je dédie cette thèse

à…

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ET MARIEME MBODJ

Maman, tu es parties si tôt, je ne saurai dire les mots idouanes pour tout ce que tu as fait pour nous, juste te dire je t’aime, tu resteras toujours à coté de nos cœur. Cette thèse est à toi et à toi seule, fruit de tant de sacrifice pour notre réussite. Que DIEU, dans sa miséricorde t’accueilles au paradis, repose en paix et que la terre de Yoff soit légère pour toi. Amen.

A MA GRANDE SŒUR ROKHAYA N’DIAYE

En ce mémorable jour, mes pensées sont à toi, merci pour tous tes conseils, tu es une battante et un exemple pour toute la famille. Je ne saurai te remercier, je t’aime et que DIEU te gardes.

A mes chers frères et sœurs,

El hadj Mamadou Ngom, Arame, Ndeye Ami, Amsatou, Ndeye Tiné, Pape Samb, Ndeye Khady.

A MAME LAYE FAYE

Merci pour ton soutien moral ce travail te reviens te droit.

(14)

A TOUTE LA FAMILLE MBODJ

Spécialement à ma grand mère Mame Aminata FALL, Mame Rokhaya, Mame Aicha MBODJ, mes mères FATOU DIACK, AMINATA MBODJ, NAFISSATOU, MOUHAMET, et SAWDIATOU MBODJ que DIEU vous accordent longue vie et qu’on puisse vous assister comme vous l’avez toujours fait depuis notre petite enfance, ce travail est pour vous.

Sans oublier tonton DOUDOU, MADIACK, MBAYE MBODJ, MOUSSA MBODJ, tonton BLEM PATHE, OMAR et SOULEYMANE MBODJ

A tous mes cousin et cousines.

A TOUTE LA FAMILLE N’DIAYE

Mon grand père MAME LATYR NDIAYE repose en paix) et spécialement à ma grand-mère ROKHAYA, ANTA SARR (repose en paix), PAPE ALADJY, tonton SAM, OUSMANE NDIAYE. Merci d’être toujours là pour notre éducation et vos conseils, votre fils est fier de vous, je vous aime.

(15)

A MON BINOME ET AMI

NIANG AMADOU SY

Nous avons partagé tant d’expériences ensemble durant notre formation. J’ai connu un camarade de promotion, un ami, un frère, un confident. Merci d’être toi-même et que DIEU nous garde longtemps ensemble dans notre vie professionnelle et amicale.

A YACINE SARR

Reçois ce travail en signe de mon amour et de mes remerciements pour le soutien et l’écoute que tu m’as apporté durant ces trois années. Juste un mot : je t’aime et que DIEU nous assiste pour notre vie future.

A MA Chère COUSINE MAGUETH DIOP

Je n’oublierai pas ces moments de mon enfance que nous avons passée ensemble. Merci pour tout.

(16)

Je remercie tous mes anciens sénégalais qui sont passés à l’école. Vous étiez des modèles pour moi à suivre et merci pour le service que vous avez rendu à tous les élèves officiers médecins et l’image que vous avez laissé ici.

MED CPTNE ABDOULAYE NIANG MED CPTNE MADIOR DIOUF MED CPTN BABA NDIAYE MED CPTN IBRAHIMA SALL MED LT ABIBOU NDIAYE

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A mon ancien mame bou kounta

Je ne saurai vous remercier, vous êtes pour moi un repère avec une conduite exemplaire durant tous les moments que nous avons passé ensemble. Je vous souhaite une bonne continuation.

A tous mes anciens de l’ERSSM et spécialement : MED CPTNE DADJO BERNADIN

MED CPTNE DOS SANTOS ALEXIS MED CPTNE MPOUM TADHE OSCAR MED CPTNE OUSMANE WAZIRI MED CPTNE KALADAK KOUFAGUET MED LT LAMINE OUEDRAOGO MED ASPRT OLENDE CREPIN MED ASPRT MBAGUI RODRIGUE

MED ASPRT SIPO’O MANTSILE FRANCIS MED LT DAO IBRAHIM

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Dr AMADOU SY NIANG

Dr JONATHAN SYLVANUS BASSINGA Lt RAOUL BATIONO

Dr ANOUCHKA OYEYE Dr LINDA DANIEL

Dr MBINI JUNIOR JEAN LEONARD Dr OYABIGUI TANGUY

ELY CHEICHK

BABA AHMED, KADRA et AMINA A tous mes jeunes de l’ERSSM EOM SAMSONG NAMOROS

EOM VICTOR

EOM NDOUBE RAOUL EPANLO EOM CHARDEL KEBI

EOM NZONDO MAX EOM MAX

EOM CHILI

EOM DRABO, RAOUL, ARSENE, KEITE, FREDY

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Maimouna DEME, Mame DIARRA Nabou KEBE, CHERIFA, Lamine KA, MAGUETTE CISSE, Grand Bachir FALL, Grand Baytir Mbodj, Babacar SEYDI, Ibou DIOP, Younouss, ASTOU SOW, Kisito, Dr Benzekri, KANE

A tous mes promos de l’ecole militaire de

sante de Dakar

Spécialement :

Dr MOR BA, Dr FAMARA, Dr MATARD et à tous les élèves officiers de l’EMS.

A tous les médecins dentistes et personnel du service de santé des Forces Armées Sénégalaises.

(20)

A TOUS MES PROMOTIONNAIRES, MES ANCIENS

ET MES JEUNES DES GRANDES ECOLES

MILITAIRES MAROCAINES

LT DAOUDA FAYE LT SIDY BA LT BEIDY SY

LT BAMBA GUEYE, LT NOURIDINE TOURE

LT DIEUMB GUEYE, LT KHADIM, LT BADIANE, LT MOUSSA

LT MBAYE, LT DIOULDE

A TOUTE LES PERSONNES QUE JE N’AI PAS PU

CITER LEURS NOMS.

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A NOTRE MAITRE ET PRESIDENT DE THESE

MONSIEUR J CHAARI

PROFESSEUR DE MEDECINE INTERNE

C’est un immense honneur pour moi de vous voir accepter le jury de cette thèse.

Que votre rigueur et votre sérieux au travail soient un exemple à suivre. Veuillez agréer, monsieur, l’expression de ma plus haute

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A NOTRE MAITRE ET RAPPORTEUR DE THESE

MONSIEUR I. SASSENOU

PROFESSEUR AGREGE DE GASTRO-ENTEROLOGIE

Je ne saurais vous remercier assez pour l’encadrement à l’élaboration de ce travail. Ma reconnaissance est sans fin. Veuillez accepter l’expression de mes sentiments les plus respectueux.

(24)

A NOTRE MAITRE ET JUGE DE THESE

MONSIEUR A. AL. BOUZIDI

PROFESSEUR AGREGE D’ANTOMO-PATHOLOGIE

Nous vous remercions vivement d’avoir accepté de siéger parmi le jury de cette thèse. Nous tenons à vous exprimer notre profond respect et nos sincères remerciements.

(25)

A NOTRE MAITRE ET JUGE DE THESE

MONSIEUR A ZENTAR

PROFESSEUR AGREGE DE CHIRURGIE GENERALE

Nous vous remercions vivement de l’honneur que vous nous faites en acceptant de juger ce travail. Veuillez croire en l’assurance de notre respect et de notre considération.

(26)

A NOTRE MAITRE ET JUGE DE THESE

MONSIEUR H. SIFAT

PROFESSEUR AGREGE DE RADIOTHERAPIE

Vous nous faites un grand honneur et une immense joie en acceptant de siéger dans le jury. Veuillez accepter nos sentiments les plus respectueux et nos vifs remerciements.

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A DOCTEUR ZINEBI

RESIDENT CHU.MED LT.

Je vous remercie pour tout ce que vous avez fait afin que ce travail puisse aboutir, et pour tout le soutient que vous nous avez apporté.

A DOCTEUR SALL IBRAHIMA

RESIDENT CHU. MED CPTNE.

Je vous remercie pour votre présence et soutien que vous nous avez apporté. Votre modestie et votre discrétion est un exemple à suivre. Mes respects et salutations.

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LISTE DES ABREVIATIONS

RRCH : Rectite Radique Chronique Hémorragique RRH : Rectite Radique Hémorragique

CPA ou APC : Coagulation au Plasma Argon OHB : Oxygénothérapie Hyperbare

AMM : Autorisation de Mise sur le Marché RTOG : Radiation Therapy Oncology Group AGCC : Acide Gras à Chaine Courte

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INTRODUCTION ... 6 HISTORIQUE ... 8 OBJECTIF DE NOTRE TRAVAIL ... 11 RAPPEL ANATOMIQUE ... 13

1) Rectum pelvien ... 15 2) Rectum périnéale ou canal anale... 17 a) Anatomie descriptive ... 17 b) Histologie ... 19 3) Vascularisation du rectum ... 21 a) Les artères ... 21 b) Les hémorroïdes ... 21 MATERIELS ET METHODES ... 24 MATERIELS ... 25 METHODES ... 25 RESULTATS ... 26 DISCUSSION ... 32 A. EPIDEMIOLOGIE... 33 B. PHYSIOPATHOLOGIE ET FACTEURS DE RISQUE ... 33

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2. Les radiolésions chroniques ... 36 3. Les effets de la radiothérapie sur la continence ... 37 D. CLINIQUE ... 38 1. Tableaux cliniques ... 39 2. Formes cliniques ... 40 a. Après irradiation des cancers de prostate ... 40 b. Après irradiation des cancers du col utérin ... 41 c. Après irradiation exclusive des cancers du rectum ... 41 3. Diagnostic positif ... 41 a. Aspect endoscopique et histologique ... 41 4. Diagnostic différentiel ... 44 E. PRISE EN CHARGE THERAPEUTIQUE ... 44  Le traitement médical ... 44 1) Corticoïdes ... 45 2) Sucralfates ... 46 3) Dérivés salicylés ... 47 4) Acides gras à chaînes courtes ... 49  Le traitement endoscopique ... 50 1. Photocoagulation au laser ... 50 2. Coagulation au plasma argon ... 51

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a. Définition et principe de la CPA ... 52 b. Système CPA ... 53 c. Modalités pratiques d’utilisation ... 54 d. Discussion ... 56  Formaline ... 59  Oxygénothérapie hyperbare ... 64  Divers ... 66

DISCUSSION ET CHOIX DES ARMES ... 68 CONCLUSION ... 79 RESUME ... 81 REFERENCES ET BIBLIOGRAPHIES ... 88

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La radiothérapie occupe une place grandissante dans le traitement des cancers d’organes pelviens, notamment l’utérus, la prostate, la vessie, les ovaires, le rectum, le canal anal. Malgré les précautions apportées à sa réalisation, des complications locales peuvent survenir, liées aux effets des radiations ionisantes sur les tissus.

La rectite radique chronique hémorragique est une atteinte inflammatoire de la muqueuse rectale, elle est due à la radiothérapie externe pelvienne associée ou non à la curiethérapie. La survenue d’une morbidité dépend, d’une part, de la position fixe du rectum dans le pelvis, du taux de renouvellement rapide de sa muqueuse et, d’autre part des caractéristiques du traitement actinique ainsi que des pathologies cœxistantes des patients.

La rectite post actinique est essentiellement un diagnostic clinique, endoscopique et histologique.

L’approche endoscopique par application de formaline et de la coagulation au plasma argon occupe une place de choix dans la prise en charge des rectites radiques chroniques hémorragiques.

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(36)

La radiothérapie est née avec la découverte des rayons X par W. K Röntgen en 1895 et celle du radium par Marie Curie en 1898.

Les médecins qui avaient accès à ces découvertes ont très vite observé que les rayonnements X et gamma produisaient des effets sur les tissus vivants et, en particuliers, avait la propriété de faire régresser les tumeurs cancéreuses et, dans certains cas, de les stériliser. C’était le début de la radiothérapie.

La radiothérapie a souffert durant longtemps des possibilités limitées de la technologie et de la physique. Il a fallu attendre les années 50 pour que le radiothérapeute dispose de méthodes d’irradiations sélectives et précises grâce à l’introduction des rayonnements de haute énergie. Avant cette époque, la radiothérapie était limitée dans ses applications par la difficulté de pouvoir irradié de manière homogène, et à dose suffisante, la tumeur sans irradier exagérément les tissus sains qui l’entourent. Deux techniques d’irradiations étaient disponibles: les rayons gamma du radium et les rayons X produits à partir de différences de potentiel (voltage).

La radiothérapie moderne et l’arrivée des rayonnements de haute énergie : Les rayonnements de haute énergie sont ceux dont l’énergie dépasse 1 MeV (1 million d’électron -volt).Ils sont émis par des appareils (bombes) de Cobalt-60, de Bêtatrons ou des accélérateurs linéaires.

Grâce à ces nouveaux équipements il devenait désormais possible d’irradier correctement tous les types de tumeurs même les plus profondes. Le bénéfice

(37)

A partir de ce moment, les progrès de la radiothérapie ont été constants. Ils sont dus en grande partie, au développement simultané de la dosimétrie physique, de l’imagerie, de la technologie des accélérateurs et à l’introduction des contrôles de qualité. Une meilleure connaissance de l’histoire naturelle des cancers et de leur mode d’évolutions, ainsi que l’analyse critique des résultats obtenus grâces aux diverses modalités thérapeutiques ont également contribué de manière significative à l’amélioration de l’efficacité de la radiothérapie.

Malgré, les précautions apportées à sa réalisation, des complications locales peuvent survenir, liées aux effets des radiations ionisantes sur les tissus ; notamment au cours des cancers des organes pelvi-périnéaux.

(38)

Objectif de

notre étude

(39)

L’objectif de cette étude est de rapporter l’expérience du service de médecine A et l’unité d’endoscopie digestive de l’hôpital Militaire d’Instruction MED V (HMIM V) sur les modalités thérapeutiques des rectites radique chroniques hémorragiques, de comparer les résultats avec ceux des études faites dans ce sens, moyennant une revue de la littérature et de proposer des recommandations adaptées à notre activité.

(40)

Rappel

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Le rectum est la partie terminale du tube digestif qui fait suite au côlon sigmoïde, là où se termine le méso-sigmoïde, en regard de la troisième vertèbre sacrée. Il descend dans l'excavation pelvienne pour venir traverser les parties molles du périnée postérieur et se terminer à l'orifice anal. Cette traversée permet de distinguer 2 portions : le rectum pelvien et le rectum périnéal ou canal anal (figure 1).

(42)

1) Rectum pelvien

Le rectum pelvien est un conduit cylindrique compris entre la charnière recto sigmoïdienne et la jonction anorectale. Il épouse la concavité sacro-coccygienne, jusqu'à sa traversée du diaphragme pelvien, où il se coude brusquement en arrière pour devenir le canal anal. Il mesure de 12 à 15cm de long. Il est extensible, expliquant ainsi les différences d'appréciations entre endoscopistes et chirurgiens.

De face (figure 2), le rectum pelvien dessine 3 inflexions, une supérieure et une inférieure à droite, et une moyenne à gauche. Ces inflexions conditionnent à l'extérieur la formation de sillons et à l'intérieur de replis muqueux, les valvules de Houston (soit 2 à gauche et 1 à droite). Les bandelettes coliques s'élargissent à partir de la jonction recto-sigmoïdienne, pour se distribuer en une couche musculaire longitudinale, plus épaisse en avant et en arrière que sur les côtés.

Le péritoine entoure incomplètement la partie proximale du rectum (rectum péritonéal). Le tiers supérieur est recouvert latéralement et antérieurement, le tiers moyen n'est recouvert qu'en avant, le tiers inférieur est sous péritonéal.

La face postérieure est constamment rétropéritonéale. Le péritoine se réfléchi en avant pour constituer un cul de sac rectovésical chez l'homme (excavatio rectovesicalis, ex-cul de sac de Douglas), ou un cul de sac recto-utérin chez la femme (excavatio recto uterina, ex-cul de sac de Douglas). Latéralement le péritoine recouvre les parois du bassin pour former un cul de sac droit et gauche moins profond qu'en avant. La situation du cul de sac rectovésical ou recto utérin, varie avec le sexe, l'âge et la réplétion vésicale : la

(43)
(44)

2) Rectum périnéale ou canal anal : a) Anatomie descriptive

Le canal anal traverse le périnée postérieur. De forme cylindrique il apparaît vertical de face et oblique en bas en arrière de profil. Il forme ainsi un angle avec le rectum pelvien, appelé cap anal. Le maintien de cet angle, notamment sous l'action du faisceau pubo rectal du muscle élévateur de l'anus est un élément essentiel de la continence fécale. Le canal anal mesure en moyenne 4cm de long ; il s'allonge lors des efforts de retenue et se raccourcit au cours de l'exonération. L'angle anorectale est ouvert en arrière et mesure 90° au repos.

Le canal anal débute au niveau de la jonction anorectale classiquement repérée par le bord supérieur du muscle pubo-rectal, cette limite est parfaitement ressentie au toucher rectal. Il se termine au niveau de la marge anale.

Le canal anal est divisé en deux par la ligne pectinée (figure 3). Celle-ci est située en moyenne à la jonction du tiers inférieur du tiers moyen du sphincter interne, soit sensiblement au milieu du canal anal en anuscopie. Elle forme un anneau oblique en bas et en avant. Elle est constituée par une succession de replis semi lunaires, les valvules anales. C'est le bord libre des valvules qui donne à cette ligne un aspect indenté (dentate line des anglo-saxon). Les valvules anales limitent des récessus, au nombre de 6 à 8, les sinus anaux ou cryptes de Morgani. Au dessus de la ligne pectinée, la muqueuse recouvre le

(45)

zone est en continuité avec la muqueuse rectale sans distinction anatomique précise.

Au dessous de la ligne pectinée, s'étend une zone lisse qui se continue avec la peau de la marge de l'anus, la zone sous valvulaire ou sous pectinéal. De hauteur variable, elle a été désignée par le terme de pecten et répond à l’insertion du ligament de Parks.

(46)

b) Histologie

Il n'y a pas de correspondance stricte entre les structures anatomiques et leur composition histologique. Le canal anal est une zone de transition entre la peau en bas, recouverte par épithélium de type malpighien, et la muqueuse rectale en haut de type glandulaire, cylindrique. On peut définir 3 zones histologiques au sein du canal anal.

La zone supérieure est caractérisée par la présence ininterrompue d'un épithélium glandulaire de type colorectal. Elle a été désignée par les termes de zone muqueuse, zone intestinale ou zone supérieure. La muqueuse est de type glandulaire, lieberkhunienne, avec des cryptes plus courtes et plus irrégulières que dans le rectum.

La zone inférieure est recouverte de façon ininterrompue par un épithélium malpighien (squamous épithélium). Elle a été désignée par les termes de zone cutanée lisse, pecten, anoderme. La kératinisation apparaît progressivement à la marge alors que l'épithélium canalaire se transforme en peau périanale, marquée par l'apparition des glandes apocrines, des follicules pileux des glandes sébacées, des glandes sudoripares.

La zone intermédiaire ou transitionnelle est définie par sa situation entre les 2 précédentes, indépendamment du type histologique de la muqueuse qui la recouvre. Elle a été désignée par les termes de :

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cloacogénique ou jonctionnelle font références à un affrontement entre l'endoderme et l'ectoderme qui reste encore non démontré. Plusieurs types histologiques peuvent être retrouvés à ce niveau. Le plus spécifique est l'épithélium transitionnel. Il est fait de 4 à 9 couches de cellules. La couche basale est constituée de petites cellules au noyau perpendiculaire à la lame basale ; les plus superficielles sont cuboïdales, polygonales ou palissadiques. Certaines cellules de surface en recouvrent plusieurs rappelant l'arrangement observé dans les épithéliums urinaires. L'affrontement de cet épithélium avec la muqueuse glandulaire est très irrégulier, avec une interpénétration étroite des 2 muqueuses. Cette irrégularité peut expliquer les importantes variations dans la littérature de la hauteur de la muqueuse transitionnelle, et également les cas rares d'adénocarcinomes après proctocolectomie totale, anastomose iléo-anale et mucosectomie "complète". Au sein de la zone transitionnelle on peut retrouver des îlots de muqueuse glandulaire ou malpighienne parfois kératinisée, notamment en regard des hémorroïdes internes. On observe également des mélanocytes et quelques cellules endocrines produisant notamment de la sérotonine.

(48)

3) Vascularisation du rectum: a) Les Artères

La vascularisation du rectum est de type pédiculaire. Les artères hémorroïdaires sont désormais appelées artères rectales.

L'artère rectale supérieure est la branche de terminaison de l'artère mésentérique inférieure ; elle descend dans le mésocolon pour se diviser au niveau de S3 en 2 branches droites et gauches qui se distribuent en antérieure et postérieure. Elles pénètrent dans la paroi rectale et progressent dans la sous muqueuse jusqu'au niveau des colonnes de Morgani.

L'artère rectale moyenne est une branche de l'artère iliaque interne d'importance variable mais d'autant plus développée que l'artère rectale inférieure est grêle. Elle traverse l'espace pelvirectal supérieur au niveau des ailerons du rectum ; ses branches terminales retraversent la paroi du rectum. L'artère rectale inférieure est une branche de l'artère pudendale ou honteuse interne ; elle traverse le sphincter externe pour atteindre l'espace sous muqueux du canal anal au niveau duquel elle chemine. Ces vaisseaux sont:

b) Les hémorroïdes

La musculaire muqueuse [muscularis mucosae] du rectum se prolonge vers le bas, dans la partie haute du CA jusqu'à la zone transitionnelle. Elles donnent des fibres musculaires qui s'entremêlent avec d'autres fibres issues soit

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lisse les muscles dont elles sont issues et participent à la formation du ligament de Parks.

La vascularisation artérielle est formée par les branches terminales de l'artère rectale supérieure (ex artère hémorroïdale supérieure) qui se divisent en artérioles fines et tortueuses. Certaines réalisent des anastomoses artérioveineuses avec les plexus sous muqueux, sans interposition de capillaires. Ces plexus sont constitués de petits vaisseaux comportant des dilatations fusiformes, sacculaires ou serpigineuses. Ceux-ci sont particulièrement développés au dessus de la ligne pectinée. Ces structures vasculaires sont entourées d'un tissu conjonctif et les fibres décrites plus haut, qui les amarrent au sphincter interne. Cet ensemble est plus particulièrement net au niveau des coussinets anaux, c'est à dire à 3h, 7h et 11h.

Le drainage veineux se fait essentiellement par la veine rectale supérieure, mais il existe, comme pour le système artériel de nombreuses anastomoses vers le bas et à travers le sphincter anal. La présence d'un tissu hémorroïdaire avec des structures veineuses dilatées est donc normale dans le canal anal. La détérioration des systèmes de fixation peut aboutir à une maladie hémorroïdaire symptomatique, caractérisée en histologie par une stase veineuse, des dilatations veineuses, une mobilisation vers le bas des coussinets et une altération de l'épithélium de surface engendrant des saignements qui sont d'origine artériolaire.

(50)
(51)

Matériel d’étude

et résultats

(52)

MATERIEL

Le matériel utilisé pour la réalisation de notre travail est constitué par les dossiers des patients, recrutés au cours des consultations de gastro-entérologie, qui sont rangés dans la salle des archives du service de médecine A et les registres d’endoscopie de l’unité d’endoscopie digestive de l’hôpital militaire Med V (HMIMV).

Nous avons recensés, sur une période de trois(3) ans allant de [2005 à 2008], douze dossiers(12) de rectites radiques chroniques hémorragiques compliquant une radiothérapie pour néoplasie.

Tous les patients ont bénéficié de lavement endoscopique au Pentasa (12) dont quatre(4) avec bonne évolution. Trois(3) patients ont été traités par corticothérapie lavement parmi lesquels un cas a nécessité des séances de coagulation au plasma argon deux(2) cas d’oxygénothérapie hyperbare et deux (2) patients ont bénéficié de la CPA devant des rectorragies réfractaires et un(1) cas de traitement chirurgical devant une fistule recto-vaginale.

METHODE :

La méthode utilisée a consisté en l’établissement d’une fiche d’exploitation des dossiers. Chez tous les malades le diagnostic de rectite radique chronique hémorragique a été suspecté cliniquement par la rectorragie et confirmé par un examen endoscopique. La fiche est présentée en annexe.

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RESULTATS :

Les différents paramètres étudiés chez les patients seront successivement exposés. Il s’agit de : L’âge Le sexe Les antécédents La clinique Gravité de la maladie

Le délai entre le début de la radiothérapie et l’apparition des symptômes La rectosigmoidoscopie L’anatomopathologie Le traitement L’évolution La mortalité et morbidité La surveillance

(54)

1. L’âge :

Notre série ne contient aucun patient âgé de moins de quarante(40) ans. L’âge minimum est de quarante trois(43) ans, et l’âge maximal est de soixante seize(76) ans.

La moyenne d’âge est de (60.4).

2. Le sexe :

Parmi la série de douze (12) cas de rectites radiques chroniques hémorragiques, on a trouvé sept(7) femmes et cinq(5) hommes.

On note une prédominance féminine légère, avec un sex ratio de 1.4.

(55)

3. Les antécédents :

Cinq(5) patients ont présenté des antécédents de cancer de la prostate traités par radiothérapie associée à une hormonothérapie soit 41.67%.

Sept(7) patientes ont présenté des antécédents de cancer du col de l’utérus traités par radiothérapie associée à la chimiothérapie et à la chirurgie soit 58.34%.

On pouvait noter la présence d’autres tares, à savoir deux patients étaient connus diabétique depuis cinq ans et hypertendu sous traitement.

AGE (ans) 60.4

SEXE (n) 7 F/ 5 H

INDICATION DE LA RADIOTHERAPIE (n/%)

Cancer de la prostate Cancer col de l’utérus

5 (41.67) 7 (58.3)

FREQUENCE DES RECTORRAGIES (n)

> 5 / J 3 à 5 / J

4 8

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4. La clinique :

Le maître symptôme était représenté par des exonérations répétées et impérieuses et surtout par des saignements. Ceci a été retrouvé chez tous les patients associés ou non à des ténesmes ou des faux besoins, et chez une patiente une issue de selles par le vagin témoignant d’une fistule recto –vaginale.

5. Gravité de la maladie :

La gravité de la maladie a été estimée selon les critères cliniques et endoscopiques.

Les critères cliniques étaient ceux utilisés par le Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) : symptômes mineurs, pas de traitement (grade 1), symptômes corrigés par un traitement ambulatoire, pas d’altération du mode de vie (grade2), symptômes nécessitant hospitalisation(s), altération du mode de vie (grade 3), symptômes nécessitant une chirurgie (grade 4), symptômes entrainant le décès (grade5).

En l’absence de score endoscopique validé dans cette indication, nous avons établi les critères endoscopiques suivants : aspect normal ou quelques minimes télangiectasies (stade 0), fragilité muqueuse avec saignement déclenché au passage de l’endoscope (stade 1), muqueuse spontanément hémorragique en plages (stade2), muqueuse hémorragique de façon diffuse (stade3).

Le score clinique moyen était de 2.67: 5 malades avec le grade 2, 6 malades avec le grade 3 et une malade de grade 4. Chez 2 malades, ils existaient

Références

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