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WORLD HEALTH ORGANIZATION ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ. Point 7,1,4 de 1 T ordre du jour

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(1)

WORLD HEALTH ORGANIZATION EB47/8 ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ

C O N S E I L E X E C U T I F

Q u a r a n t e - s e p t i è m e s e s s i o n

P o i n t 7 , 1 , 4 d e 1To r d r e d u jour p r o v i s o i r e

C O O R D I N A T I O N A V E C DfA U T R E S O R G A N I S A T I O N S -

I N S T I T U T I O N S S P E C I A L I S E E S E T A G E N C E I N T E R N A T I O N A L E D E LfE N E R G I E A T O M I Q U E R a p p o r t d u C o m i t é c o n s u l t a t i f d e s N a t i o n s U n i e s p o u r l e s q u e s t i o n s a d m i n i s t r a t i v e s et b u d g é t a i r e s s u r les p r o c é d u r e s c o a d m i n i s t r a t i o n e t d e g e s t i o n r e l a t i v e s a u p r o g r a m m e e t a u b u d g e t d e 1fO r g a n i s a t i o n m o n d i a l e d e la S a n t é

O R G A N I S A T I O N D E S N A T I O N S U N I E S ,

1.1 A sa q u a r a n t e - t r o i s i è m e s e s s i o n , le C o n s e i l e x é c u t i f a v a i t a d o p t é la r é s o l u t i o n E B 4 3 . R 3 8 d a n s l a q u e l l e il n o t a i t q u e " l e C o m i t é c o n s u l t a t i f d e s N a t i o n s U n i e s p o u r les q u e s t i o n s

a d m i n i s t r a t i v e s e t b u d g é t a i r e s , a y a n t a c c e p t é 11 i n v i t a t i o n d u D i r e c t e u r g é n é r a l , s e t r a n s p o r - t e r a i t au S i è g e d e 1 * O M S en m a i 1 9 6 9 p o u r e x a m i n e r s y s t é m a t i q u e m e n t et à f o n d l e s p r o c é d u r e s a d m i n i s t r a t i v e s e t p r o c é d u r e s d e g e s t i o n r e l a t i v e s a u x p r o g r a m m e s e t a u x b u d g e t s d e

1 f O r g a n i s â t i o n " . 2 L e C o n s e i l p r i a i t a u s s i le D i r e c t e u r g é n é r a l d e lui r e n d r e c o m p t e e n p a r t i c u l i e r " d e s r é s u l t a t s d e la v i s i t e d u C o m i t é c o n s u l t a t i f " .

1.2 L e C o m i t é c o n s u l t a t i f a f a i t sa v i s i t e au S i è g e d e 1fO M S d u 14 a u 2 3 m a i 1 9 6 9 , A c e t t e o c c a s i o n , l ' O r g a n i s a t i o n a v a i t p r é p a r é u n e d o c u m e n t a t i o n i m p o r t a n t e c o n t e n a n t d e s r e n s e i g n e m e n t s d e b a s e et d e s e x p o s é s d e s c r i p t i f s sur la s t r u c t u r e , l ' o r g a n i s a t i o n et les p r o c é d u r e s d e 1T O M S . L e s m e m b r e s d u C o m i t é se s o n t é g a l e m e n t e n t r e t e n u s à p l u s i e u r s r e p r i s e s a v e c l e D i r e c t e u r g é n é r a l et d i v e r s m e m b r e s d e s c a d r e s t e c h n i q u e s e t a d m i n i s t r a t i f s d e 1 ' O r g a n i s a t i o n .

1.3 D a n s son r a p p o r t à la q u a r a n t e - c i n q u i è m e s e s s i o n d u C o n s e i l e x é c u t i f , e n j a n v i e r 1 9 7 0 , le D i r e c t e u r g é n é r a l a f a i t c o n n a î t r e q u e le p r o j e t d e r a p p o r t d u C o m i t é c o n s u l t a t i f c o n c e r n a n t sa v i s i t e à 1,Organisation é t a i t p a r v e n u a u S e c r é t a r i a t q u i p r o c é d a i t à la v é r i f i c a t i o n d e s d o n n é e s d e f a i t , c o m m e 1 ' a v a i t d e m a n d é le P r é s i d e n t d u C o m i t é c o n s u l t a t i f . L e C o n s e i l e x é c u t i f é t a i t é g a l e m e n t i n f o r m é q u e , le C o m i t é c o n s u l t a t i f n ' é t a n t p a s e n m e s u r e , p o u r p l u s i e u r s r a i s o n s i n d é p e n d a n t e s d e sa v o l o n t é , d e r e m e t t r e s o n r a p p o r t à la V i n g t - Q u a t r i è m e s e s s i o n d e 1fA s s e m b l é e g é n é r a l e d e s N a t i o n s U n i e s ( f i n 1 9 6 9 ) , il a v a i t d é c i d é d e le p r é s e n t e r à la V i n g t — C i n q u i è m e s e s s i o n d e l ' A s s e m b l é e (fin 1 9 7 0 ) .

1.4 C o m p t e t e n u d e c e r e t a r d , et à la d e m a n d e d u P r é s i d e n t d u C o m i t é , le r a p p o r t a é t é m i s à jour p o u r r e n d r e c o m p t e d e 1 ' é v o l u t i o n d e la s i t u a t i o n a i n s i q u e d e s d é c i s i o n s p r i s e s p a r l1A s s e m b l é e d e la S a n t é e t le C o n s e i l e x é c u t i f d e p u i s l a v i s i t e d u C o m i t é a u S i è g e d e l ' O M S e n m a i 1 9 6 9 .

1 . 5 L e D i r e c t e u r g é n é r a l a m a i n t e n a n t l e p l a i s i r d e s o u m e t t r e à 11 e x a m e n d u C o n s e i l l e r a p p o r t o f f i c i e l d u C o m i t é c o n s u l t a t i f sur sa v i s i t e à 1TO M S; c e r a p p o r t , q u i p o r t e l a c o t e A/ 8 0 3 1 , e s t r e p r o d u i t e n a n n e x e . LfA s s e m b l é e g é n é r a l e d e s N a t i o n s U n i e s n e 1fa v a i t p a s e n c o r e e x a m i n é a u m o m e n t o ù le p r é s e n t d o c u m e n t a é t é é t a b l i . L e D i r e c t e u r g é n é r a l s e p r o p o s e d o n c d e p u b l i e r u n a d d i t i f q u i c o n t i e n d r a l e s o b s e r v a t i o n s et d é c i s i o n s é v e n t u e l l e s d e 1 ^ A s s e m b l é e g é n é r a l e d e s N a t i o n s U n i e s , a i n s i q u e ses p r o p r e s r e m a r q u e s .

1 R e c u e i l d e s r é s o l u t i o n s et d é c i s i o n s , d i x i è m e é d i t i o n , p a g e 4 2 6 . 2 ••

A c t e s o f f . O r g , m o n d . S a n t é , 1 6 5 , a n n e x e 1 1 , p a g e 6 7 .

(2)

ANNEXE

Distr.

GENERALE A/8031

23 juin I97O FRANÇAIS

ORIGINAL : ANGLAIS

N A T / O N S

U N I E S

A S S E M B L E E G E N E R A L E

Vingt-cinquième session

COORDINATION ADMINISTRATIVE ET BUDGETAIRE Ш'ЖЁ L'ORGANISATION DES NATIONS UN工ES ET LES INSTITUTIONS SPECIALISEES ET L1 AGENCE INTER-

ШЯТОКАХЕ DE LT ENERGIE ATOMIQUE

Examen des procédures dT administration et de gestion relatives au programme et au budget de 1 Organisation mondiale de la santé

Rapport du Comité consultatif pour les questions administratives et budgétaires à l'Assemblée générale à sa vingt-cinquième session

TABLE DES MATIERES

Fa ra graphes Pages Chapitres

INTRODUCTION

工工• OBSERVATIONS ET CONCLUSIONS DU COMITE CONSULTAT工F - k . Structure organique de l'Organisation mondiale

de la santé B . Le programme • C . Le budget

D . Le financement du budget

E« Contrôle de l'exécution du prograrmie et du budget

. F . Coordination

G. Effectifs (postes permanents ) • •,

H . Locaux « I . Services d1 informatique

1 -7 4

. 8 - 9 1 6 8 - 1 7 6 18 - 3 6 9 37 - 5 0

5 1 -6 k 19 65 - 7 0 25

71 - 27

75 - 7 9 28 80 - 8 5 30 86 - 9 1 32

70-II808

(3)

A/8031

Français Page 2

TABLE DES MATIERES ( suite)

Paragraphes Pages A N N E X E 工

A . • Organisation mondiale de la santé 1 - 2 1 1 B , Organisation et structure de 1!0 M S 22 - 42 11 С• • Le programme 紅3 - 86 19 D . Budget 87 - II6 35

E . Financement du budget » 11 了 - 1Л9

F . Contrôle de l'exécution du programme et du budget 150 - 175 5 8

G . Coordination 1了6 - 197 6了

H . Programme de conférences et de réunions y langues,

documentation et publications • • • • 198 - 209

工書 Effectifs de l'Organisation mondiale de la santé • 210 一 217 79

J . Locaux 218 - 2^1 83

K . Services d1 informatique 2k2 - 251 9〇

A N N E X E工 工

A . Répartition des Etats Membres et des membres

associés entre les diverses régions 1

B . • Structure de 1TOrganisation mondiale de la santé • 3

C . Schéma du processus de planification des projets

bénéficiant de l!a s s i s t a n c e de l ^ M S 紅

D . D? a gramme illustrant les principales opérations qui accompagnent 1 é l a b o r a t i o n et la préparation

du projet annuel de programme et de budget 5 E . Programme et budget - calendrier des différentes

éJ;apes : établissement, examen, approbation,

exécution et rapport 6 F . Calcul des corrections en plus et en moins

appliquées aux prévisions budgétaires proposées•

pour 19了0 - 10 G . Engagements de dépenses par grandes catégories

. d ' a c t i v i t é s , 196,-1969 1 2

(4)

Français Page 2

TABLE DES MATIERES ( suite)

Paragraphes Pages ANNEXE 工 工( s u i t e )

H . Principes applicables à la vérification des

comptes de l'Organisation mondiale de la santé ••• 1了

Résolution du Conseil exécutif relative aux affectations de crédits et aux engagements de

dépenses (EB^3.R29, 26 février I969) 20 J . Planification a long terme dans le domaine de la

santé, programmation biennale et amélioration du processus d'évaluation ( résolution EB紅3.R19,

25 février 1969) 2 1

K . Répartition des effectifs selon 11o r i g i n e des

!Tonds, 1965-1969 24 L . Augmentation des eüTectifs de 1fOrganisation

mondiale de la santé, 19б5-19б9 25 M . Disponibilités globales de l'Organisation

mondiale de la santé de janvier à novembre 1969,

compte tenu de l'ensemble des ressources 27

(5)

A/8031 Français Page 10

I . INTRODUCTION

1 . Le Comité consultatif pour les questions administratives et budgétaires sTe s t réuni d u a u 23 m a i 1969 a u siège de l'Organisation mondiale de la santé (OMS), sur l1 invitation d u Directeur général de 1TO M S• Cette invitation lui avait été adressée à la suite de la recommandation figurant dans le deuxième rapport du Comité ad h o c d1 experts chargé d1 examiner les finances de 1T Organisation des Nations Unies

" " . . 1 / , et des institutions spécialisées-^ approuvée par l'Assemblée générale dans sa

résolution 2150 (XXI) en date du k novembre I 9 6 6 . Le Comité ad hoc a recommandé que :

1' - . .

"Le Comité consultatif /jpour les questions administratives et budgétaires/

r e v o i e , de temps à a u t r e , systématiquement et à fond les procédures admi- nistratives et procédures de gestion relatives aux: programmes et aux budgets des institutions spécialisées. Le Comité pourrait s A c q u i t t e r de ce 七 te tâche en étudiant à fond la situation df"une du de deux institutions chaque année•

Cette façon de procéder, outre qu'elle aurait une utilité directe, permettrait a u Comité consultatif pour les questions administratives et budgétaires de recoi2miander l'application de normes et de méthodes plus cohérentes aux problèmes- communs •“

2. L e Comité tient à exprimer sa reconnaissance pour la collaboration et

¡ . . .

:1*assistance sans réserve quT il a reçues du Directeur général, le Dr M . G . Cand.au, d u Directeur général a d j o i n t , le Dr P . M . Dorolle, des sous-directeurs généraux et 'des autres fonctionnaires de l ' O M S .

¡ 1 Ч . ' ,

3 • La stru、ture d u présent rapport diffère de celle des rapports établis en 1967

¡et 1968 p a r le Comité consultatif sur les procédures d'administration et de gestion

|de l1 Organisation des Nations Unies pour l'éducation^ la science et la culture i(UNESCO) et le l'Organisation des Nations Unies pour l1 alimentation et l1 agriculture

( P A O ) et présentés à l'Assemblée générale respectivement à sa vingt-deuxième et à

i 、 2/ , sa v i n g t — troisième sessions-7. Le Comité a décidé, afin de faciliter l'étude de

¡ce r a p p o r t , de grouper ses observations et conclusions sur les procédures

d1 a d m i n i s t r a t i o n , de financement et de gestion de l'OMS (voir c h a p , II),plutôt que d e les présenter en ordre dispersé, sous les diverses rubriques, dans le corps

! . , ‘ d u t e x t e , comme c'était le cas p o u r ses rapports sur l1 UNESCO et la P A O .

1/ Documents officiels de l'Assemblée générale, vin^t et unième session,Annexes, p o i n t 8 0 de 11 ordre d u jour, document А/бЗ^З, p a r . 90 d ) .

2/ I b i d > , vin^t-deuxième session,Annexes, point 80 de l'ordre d u jour, docvunent A/6905; ibid^У vingt-troisième session, point 80 de l'ordre du jour,

document А/ТЗ^ • /

(6)

Français

Page 10

^ . En conséquence^ on trouvera les renseignements de base et les descriptions concernant la structure, 11 organisation et les procédures de 1101 iS à l'annexe 工 au présent rapport• Les observations et conclusions d u Comité figurant au

chapitre 工工 renvoient comme il convient à ces renseignements. L'annexe 工工 contient des renseignements supplémentaires^ plus détaillés, sur certains sujets, ainsi que le texte complet de certaines résolutions du Conseil exécutif et de l'Assemblée mondiale de la santé auxquelles il est fait allusion tout au long du présent

document•

5 • Comme les rapports sur 1 ’ UNESCO et la FAO, le présent rapport a été établi comme suite à la visite du Comité au siège de 1T Organisât i o n . Le Comité n'a pas eu la possibilité d'étudier directement les mécanismes adoptés en matière

з/

dTorganisation par les "bureaux régiona-ux^ et les "bureaux extérieurs de l'OMS•

Pour plusieurs raisons différentes, le rapport sur 11 OMS n'a pas pu être présenté à 1TAssemblée générale à sa vingt-quatrième session. Aussi a—七一il été mis à jour, selon les besoins, de façon à refléter les fa its nouveaux intervenus depuis que le Comité s'est rendu au siège de 1TO M S en mai 1 9 6 9 .

6 . Lorsqn1 il aura examiné les procédures d ’ administration et de gestion des autres institutions spécialisées, le Comité se propose de présenter un rapport global dans lequel il formulera ses conclusions et recommandations générales, portent en particulier sur la coopération et la coordination entre 1TO r g a n i s a t i o n des Nations Unies et les institutions spécialisées.

7» Le Comité consultatif espère que ce rapport présentera quelque utilité pour 1!Assemblée générale et les gouvernements des Etats Membres, ainsi que pour les organes directeurs et le Directeur général de l'Organisation mondiale de la santé.

1/ Les bureaux régionaux de l'OMS ont leurs sièges à Alexandrie, Brazzaville Copenhague, Manille, Nev Delhi et Washington !)• C ,

(7)

A/8031 F r a n ç a i s

Page 10

II. OBSERVATIONS ET CONCLUSIONS DU COMITE CONSULTATIF A . Structure orRanique de lyOrganisation mondiale de la santé Siège

8。 Comme il est indiqué au paragraphe 27 de 11 annexe I-B,les principes

d’organisation et coadministration sur lesquels est fondée la structure organique j du siège de l'OMS ont été approuvés par lé Conseil exécutif et sanctionnés par la

troisième Assemblée mondiale de la santé en 1950。 Ce premier examen de la structure e été entrepris par le Comité permanent des questions administratives et financières, comptant sept membres, qui relève du Conseil exécutif。

9。 Selon la structure alors approuvée par l'Assemblée de la santé, on comptait

! trois département principaux : les services techniques centraux, les services ,administratifs et financiers, et les services consultatifs。 En outre, deux

1 divisions, celle de 11 information et celle de la coordination des plans et de la liaison, étaient rattachées directement au Cabinet du Directeur général。 Le j Département des services techniques centraux comprenait quatre divisions :

épidémiologie, statistiques sanitaires, substances thérapeutiques, et services I , ... ,

;d1 édition et de docrmientation。 Le Département des services administratifs et

‘financiers comprenait deux divisions : gestion administrative et personnel, et

b u d g e t et finances。 Le Département des services consultatifs était constitué de i • trois divisions : services des maladies trailsmisaibles, organisation des services

\ � . . . ‘ ,:

de santé publique, et enseignement professionnel et technique。

! 10 o En 1959,on a modifié la structure organique en supprimant au siège le

i ‘ , - '

système q u i consistait à grouper les divisions en départements : chaque sous-

i directeur général a été chargé de plusieurs divisions, qui lui ont été attribuées

i .... V , r • , : : . : . . . :

¡par le Directeur général。 On trouvera au paragraphe 30 de l1 annexe IВ une liste Ides divisions techniques relevant de quatre des sous-directeurs généraux»

jll。 Lorsqu^il a examiné la structure organique, le Comité consultatif a noté i • •

!qulavec 11 expansion des activités de l'Organisation au cours des dix dernières

¡ années, on avait eu tendance à ajouter des services aux différentes divisions de

(8)

Page 10

façon quelque peu arbitraire et désordonnée。 Il se rend compte que le Directeur général a été contraint de créer de nouvelles divisions ou services en fonction des besoins, mais il estime que l'on ne s1 est pas suffisamment préoccupé de savoir où ils devaient être établis selon leurs attributions。 Il a semblé au Comité q u!i l s avaient été répartis compte tenu de lre n s e m b l e des responsabilités ou du volume de travail incombant à chacun des quatre sous—directeurs généraux chargés des divisions qui sf occupent du programme y plutôt que d'après les liens existant entre ces services et différents secteurs du programmer d!oíi le caractère hétérogène de la structure organique actuelle。

12c Par exemple, le Comité note que la Division des services d'édition et de documentation et ses cinq services ou sections dépendent du sous—directeur général chargé de la Division de l'hygiène du milieu et de la Division des statistiques s a n i t a i r e s I l paraîtrait logique au Comité consultatif de faire dépendre la Division des services d1 édition et de documentation du sous—directeur général chargé de 1 Administration et des autres services d!a p p u i — ^ De p l u s , le sous- directeur général chargé de la Division de I1 eradication du paludisme et de la Division de la pharmacologie et de la toxicologie dirige également la Division de la coordination et de l'évaluation, qui sle s t vu confier certaines fonctions de liaison avec 1 Organisation des Nations Unies et certaines institutions spécia—

U s é e s , Du fait que ces fonctions intéressent toute 11O r g a n i s a t i o n , le Comité consultatif est dTa v i s que l!o n pourrait envisager de transférer une partie de ce dernier groupe au Cabinet du Directeur général, sous la direction immédiate du Directeur général adjoint。

13^ Lorsque le Comité consultatif a étudié 3^ensemb] e de la structure organique de 11 OMS avec le Directeur général,ce]ui-cj lfa informé qu'il envisageait

apporter certaines modifications visant à corriger,toute anomalie fonctionnelle

4/ Le Comité consultatif a depuis lors été informé que ]a Djvision des services d'édition et de documentation avait été supprimée à dater du 1er avril 1970 et que ses fonctions avaient été redistribuées, comme il est indiqué dans la note de bas de page f/ du paragraphe 31 de 1Ta n n e x e 工一B。

(9)

A/8031 Français

Page 10

q u i pouvait exister dans cette structure。 L e Comité a été avisé depuis lors qij^à partir du 1er m a r s 1 9 7 0 la Division de la coordination et de l'évaluation r e l è v e directement du Directeur général et se trouve sous l'autorité immédiate d u Directeur g é n é r a l adjoint。 Cette mesure répond à la recommandation du Comité exposée au paragraphe précédent。

A r r a n g e m e n t s régionaux et décentralisation

1 4。 L o r s q u ' i l a étudié la structure régionale, le Comité consultatif savait q u e l1e x i s t e n c d’organisations régionales de santé avant la création de 11O M S avait influé sur l e caractère d e la structure de l1 Organisation。 De ce fait,lT0IiS p o s s è d e six organisations régionales créées par l'Assemblée mondiale de la santé

comme partie intégrante d e Organisation, conformément aux dispositions de la Constitution。 Chaque organisation régionale consiste en un comité régional et u n bureau r é g i o n a l。

1 5。 I l est indiqué dans l a Constitution q u e , sous l'autorité générale du

:D i r e c t e u r g é n é r a l , l e bureau régional est 11 organe administratif du comité r é g i o n a l , et q uTi l doit en outre exécuter, dans ]és limites de la région,les

;d é c i s i o n s de l'Assemblée de la santé et du Conseil exécutif。 Les bureaux

! r é g i o n a u x sont dirigés par u n directeur- q u i a rang de sous—directeur g é n é r a l , et q u i est nommé par l e Conseil exécutif en accord avec le comité régional。

¡ 16о Les bureaux régionaux jouissent d'une autonomie considérable3 et c'est à e u x q u ' i l incombe entièrement de négocier des accords avec les gouvernements sur l a m i s e en place de projets sanitaires dans la région ainsi que df organiser et dfa d m i n i s t r e r ces p r o j e t s。

1 7。 L e Comité consultatif n'est pas dra v i s que l'on doive envisager de modifier

;la structure régionale d e l ' O M S , m a i s il présente des observations sur 1Ta u t o r i t é

i .

des b u r e a u x r é g i o n a u x et leurs rapports avec le Conseil exécutif, lf As s emblée de la santé et le Directeur général (voir les paragraphes ci一après)。

(10)

Français Page 10

Во Le programme • Formulation et élaboration du programme -,、',‘

18 o 〇n trouvera à 1r annexe 工一С des renseignements sur le programme ou les activités opérationnelles de l'OMS, notamment sur le rôle des organes inter- gouvernementaux et du Directeur général dans la formulation et l'élaboration du programme, les mécanismes utilisés pour le mettre en oeuvre et les méthodes df évaluation servant à évaluer les résultats des programmes о

19。 Coirane il est indiqué au paragraphe 61 de 11 annexe 工一C 1 A s s e m b l é e mondiale de la santé,sur la base des recommandations du Conseil exécutif, adopte un programme général de travail pour une période donnée (normalement de cinq ans)^

énonce des objectifs immédiats et à moyen terme et fixe les priorités générales des différents programmes« Le Directeur général, lorsqu'il etabl.it son projet annuel de prograirane et de budget conformément aux directives du Conseil exécutif et de l'Assemblée de la santé et en se fondant sur 11 ordre de grandeur général du budget recommandé par la précédente Assemblée de la santé, tient compte des propositions relatives au programme formulées par les services du siège et ceux des comités régionaux。

20。 le Comité consultatif a noté que les programmes sur le terrain représentent plus de 60 p« 100 (environ 37 millions de dollars) du budget ordinaire de ll0 M S pour 1 9 6 9。O n s'attend en outre à ce qu'un montant de 37 mil]ions de dollars environ soit disponible en 1969 pour les activités relevant du programme financées grâce à des fonds extra-budgétaires。

21。 En ce qui concerne les programmes régj.onauy, le Comité consultatif a été informé que les avant—projets eu programme annuel sont élaborés dans les bureaux régionaux après consultation avec les gouvernements et les services de santé des différents pays des régions et les représentants ou conseillers régionaux de UOIIS, compte tenu des politiques et des priorités fixées par l'Organisation relativement au progranime et des directives budgétaires。 Les propositions sont étudiées avec chaque gouvernement ^ q u i adresse aux directeurs régionaux des demandes officielles devant être soumises aux réunions annuelles des comités

(11)

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r é g i o n a u x。 Un choix est fait en fonction des priorités,en consultation avec les gouvernements i n t é r e s s é s , et les recommandations sont transmises au Directeur g é n é r a l pour q u ' i l les examine et les fasse figurer dans son projet annuel de p r o g r a m m e et de budget о

2 2。 L o r s q u ^ i l a étudié le processus de formulation et d1 élaboration du programme, le Comité consultatif était conscient du rôle joué par les directeurs régionaux d e 11 O M S , les conseillers régionaux et les représentants dans les pays pour ce q u i est d e recommander des projets et des programmes à 3.! examen des comités

r é g i o n a u x。 Ils jouent effectivement un rôle consultatif important9 en fournissant u n e assistance et des avis a u x gouvernement s en matière de planification des

services d e santé n a t i o n a u x。 Toutefois, le Comité consultatif juge essentiel que ces r e c o m m a n d a t i o n s , adressées au comité régional compétent, soient envisagées dans l e contexte plus vaste d u programme de travail et des priorités approuvés p a r les organes intergouvernementaux centraux。

‘23。 L e Comité consultatif sait q u e les programmes recommandés par chacun des s i x comités régionaux sont étudiés avec la plus grande attention à la lumière des demandes concurrentes des différents pays de chaque région et q u e l'on parvient à 11 accommodement n é c e s s a i r e , q u i est reflété dans les propositions d1 ensemble

présentées au Directeur g é n é r a l et au Conseil exécutif。 Quoi q u M l en soit, vu 11 ampleur ou l e volume des demandes 9 il a semblé au Comité consultatif que les propositions relatives a u x programmes approuvées par les six comités régionaux ne laissaient q u,u n e faible m a r g e au Directeur général et au Conseil exécutif pour les m o d i f i e r et les évaluer eu égard aux directives précises de lf As s emblée de la s a n t é。 L e volume des projets méritant d1 être entrepris, qui rend le choiy

difficile pour les organes centraux chargés d1 approuver le programme, eat encore i souligné p a r l e fait q u e 1!0 M S publie une annexe séparée à son programme et budget

a n n u e l , dans laquelle est donnée la liste de projets supplémentaires q u1o n t i •

demandés les g ouver noient s m a i s q u i n'ont pas été inclus dans les propositions officielles soumises à l1 Assemblée。 L e Comité note que ces projets supplémentaires pourraient s1 élever à 1 0 millions de dollars environ en 1970。

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24。 De l ^ v i s du Comité consultatif, il conviendrait que les Etats membres de 1»0MS participent plus activement, par l'intermédiaire des divers organes inter- gouvernementaux, au processus de formulation et d1 approbation du programme, et que le siège exerce un contrôle plus poussé si l'on veut que les projets et programmes demandés par les gouvernements soient soumis à 11 approbation de

l1 Assemblée de la santé。 Inorganisation mondiale de la santé est une organisation unifiée ayant à sa tête l'Assemblée de la santé et ses organes subsidiaires, et ne doit pas être considérée comme une fédération d'organisations locales ou autonomes0

Exécution du programme

25。 On trouvera aux paragraphes 70 à 77 de 1Tannexe I-С des renseignements sur les mécanismes utilisés pour assurer la mise en oeuvre des prograiranes de ]]0MS。

26。 Lorsqu'il a étudié cette question, le Comité consultatif s'est particu- lièrement intéressé aux conditions dans lesquelles on peut apporter des modi- fications au programme approuvé en cours d1 exécution。 Il a été informé que des modifications peuvent être opérées, dans les limites du montant total des fonds alloués par l'Assemblée de la santé, de manière à tenir compte de 1}évolution des besoins et des priorités des différents gouvernements。 Ces modifications sont faites en consultation avec les services de santé nationaux au cours de 1T éla- boration des programmes correspondant à l'exercice financier suivant。 Le

Directeur général est habilité à modifier les activités avant trait aux projets pendant l'année d1 exécution à la lumière des demandes présentées au cours de cette année par les gouvernements。 Le Comité a également cru comprendre que les économies réalisées dans 1!exécution d'un projet peuvent servir à couvrir des déficits

intervenant dans d1 autres projets et programmes о

27。 !Le Comité a été informé que ces modifications peuvent être apportées tant aux programmes du siège qu'à ceux des services extérieurs, dans le premier cas sous l'autorité directe du Directeur général。 Dans le deuxième cas, les directeurs régionator demandent l'accord du Directeur général。

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2 0。 Selon le Comité consultatif, s'il est essentiel que le Directeur général p u i s s e agir avec une souplesse suffisante pour exécuter les différents programmes d e l a façon l a plus efficace et l a plus économique, une telle procédure nuit à l'autorité des organes intergouvernementaux chargés d1 approuver le programme。 II' est concevable q u e les modifications en question puissent changer le caractère des projets déjà approuvés et 1r ordre de priorité général arrêté par les organes g o u v e r n e m e n t a u x ^ ,

2 9。 be Comité consultatif reconnaît q u e , d'une façon générale,, le siège de l'OMS est chargé de la formulation de la politique, et les différents bureaux régionaux de l'exécution de cette politique。 Il sait également que l'OMS, plus que les autres institutions spécialisées sans d o u t e , doit décentraliser ses activités。 T o u t e f o i s , i l estime q u e le siège de ifO M S , en tant qufautorité centrale, devrait participer plus activement à 11 application du programme et à l'exécution des p r o j e t s。 Cette participation du siège ne porterait pas nécessairement atteinte à l a large autonomie dont jouissent les bureaux régionaux? au contraire, elle permettrait au Directeur général de tenir le Conseil exécutif et l'Assemblée de l a santé m i e u x au courant des activités en cours。

Evaluation des programmes

30« On trouvera алхх paragraphes 78 à 86 de l'annexe 工一С des renseignements sur le système d!é v a l u a t i o n des programmes de 1TO M S ^ A cet égard, le Comité consul- t a t i f a noté avec satisfaction que le Conseil exécutif, l'Assemblée de la santé et l e Directeur g é n é r a l accordaient une attention croissante à 1févaD.uation objective des projets et programnieso I I a relevé quf\in système (^analyse et d1 évaluation des programmes fonctionnait au sein du secrétariat depuis plusieurs années et que l'Assemblée de l a santé avait constamment souligné combien il importait d1é v a l u e r , pendant et après leur exécution, les programmes entrepris par l'Organisation。

5/ Après le récent déplacement du Ccmltê au siège de l'OMS, la vingt-deuxième Assemblée m o n d i a l e de la santé a adopté u n e résolution sur la planification à long t e r m e dans le domaine de la santé, la programmation biennale et 1!a m é - lioration du processus d'évaluation (WHA 22。53), dans laquelle elle "reconnaît la nécessité de conserver une souplesse permettant d1 ajuster les programmes en fonction de I n v o l u t i o n des besoins de l'organisation et de ses membres"。

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31。 Le Comité prend acte des tentatives effectuées récemment par lfO M S pour améliorer la teneur et l'objectivité de ses rapports dfévaluation en application des directives de l'Assemblée de la santé。 Il constate également avec satis- faction que l'OHS s'efforce de faire de 11 évaluation un élément intrinsèque de 1!exécution des projets。 Inorganisation projette de développer et d1 améliorer l1 analyse des systèmes5 ce qui devrait être fort utile à cet égard。

32。 En même temps, le Comité se doit de noter que les rapports d é v a l u a t i o n sont rarement examinés par les organes i n t e r g o u v e m e m e n t a u x。 Il y a lieu de penser q u e les rapports df évaluation reçus des bureaux régionaux, et établis en liaison avec les gouvernements intéressés, sont d'un intérêt immédiat pour le service central d1 évaluation du siège qui dresse le bilan de tel ou tel projet ou programme。

Toutefois, le Comité consultatif a été informé que 11 évaluation régionale visait à assurer que les objectifs du projet sont bien atteints, alors que l'évaluation au siège ne concernait pas le résultat de chaque projet mais avait plutôt pour objet de tirer des conclusions générales de l'expérience acquise en vue d1 améliorer la planification et l'eyécution des activités à entreprendre à 11 avenir dans u n domaine donné。

33 e A cet égard, il faut aussi noter que le personnel des services extérieurs de 11Organisation et les fonctionnaires du gouvernement intéressé q u i ont procédé à la première évaluation préalable au projet sont également chargés de surveil1er 3e déroulement de l'exécution du projet et d'en faire 1'évaluation finale。 De l'avis du Comité, le fait que 1 'évaluation soit effectuée à tous les stades par le même groupe de fonctionnaire risque de nuire à son objectivité, laquelle serait mieux garantie si l'on faisait appel à un personnel extérieur。 I,e Comité a noté que,lorsque cela est justifié, des groupes d1 évaluation internes sont chargés d1 évaluer les résultats de projets donnés。 Il arrive que des consultants à court terme soient nommés par l'OMS, en accord avec le gouvernementP pour examiner l'efficacité du projet et faire rapport。 Toutefois, ce type d1 examen n!a lieu qu'occasionnellement et ne fait pas partie à titre permanent ou régulier de la méthode d1 évaluation。

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3 4。 De 11 avis du Comité consultatif, le siège de 11 OMS devrait jouer un plus g r a n d r ô l e dans 11 évaluation des projets et programmes ? une telle participation

serait l a continuation logique de l'analyse des activités entreprises dans toutes les régions en u n domaine particulier, analyse à laquelle le siège procède

actuellement о En formulant cette suggestion, le Comité a tenu compte du fait q u e , selon la Constitution, les bureaux régionaux ont la charge de tous les aspects de l a coopération technique avec les gouvernements dans le domaine de l'assistance t e c h n i q u e。 Comme i l est noté au paragraphe 1 2 , le Comité est également d'avis^

v u l'importance attachée par les gouvernement s à 11 évaluation des progranimes, que l ' o n pourrait envisager de placer le service chargé dTé v a l u e r les projets et p r o g r a m m e s sous 1Ta u t o r i t é directe d u Directeur général adjoint。

3 5。 L e Comité estime également q u e les organes intergouvernementaux, et plus particulièrement l'Assemblée de la santé, devraient être pleinement informés9

p a r 11 intermédiaire du Conseil executif, des résultats obtenus par l'OMS dans

• * » •

l'application d e ses programmes d1 assistance aux gouvernements。

3 6。 A cet é g a r d , le Comité consultatif a noté que l'Assemblée mondiale de la s a n t é , à sa vingt—deuxième session, en juillet 1 9 6 ^ a prié le Directeur général, n o t a m m e n t , de prendre les mesures nécessaires pour le. renforcement des processus de planification et d'évaluation, et "d'assurer la communication à tout membre ciu Conseil exécutif de telles données d1 évaluation disponibles que ce membre

6 /

! solliciterait"—о 丨

Со L e budget

3 7。 Comme on l e verra a u x paragraphes 87 à 116 de l.r annexe I-D,le processus dT établissement du budget à 11 OMS est étroitement lié à celui de la formulation d u programme 0

6 / M Î A 22。53, par о 1 - 5。

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3 6。 L'un des premiers stades de ce processus consiste en l'affectation

conditionnelle par le Directeur général, à chaque région et au siège, d?u n e somme à laquelle doivent être limitées les propositions q u!i l s formulent quant à leur programme。 Dtun autre côté, le projet de programme et de budget ordinaire pour un exercice donné contient une liste de projets q u i ont été demandés par les

gouvernements mais qui n'ont pas été inclus, et q u i ne seront exécutés que si l'on réalise des économies dans 11 exécution des projets approuvés ou si l'on dispose de sources de financement extra-budgétaires0

39。 En ce qui concerne les premiers stades de l'établissement du budget, le Comité consultatif a noté que le Directeur général décide du montant des sommes affectées à titre conditionnel avant que l'Assemblée mondiale de la santé n'ait adopté la recommandation sur 11 ordre de grandeur du budget pour 1Te x e r c i c e en question:

toutefois, lorsqu'il attribue ces sommes conditionnelles, he Directeur général tient compte, entre autres, des recommandations de l'Assemblée mondiale de la santé concernant l'ordre de grandeur du budget pour l'exercice précédent, et de la nécessité d'assurer la bonne marche des activités de 11O r g a n i s a t i o n à la lumière des principes établis par le Conseil exécutif au sujet de la répartition des ressources entre les régions。

ДО с A 1'0HS, dans le processus d1établissement du budget 9 les régions jouent un rôle beaucoup plus important que ce n'est le cas dans dra u t r e s organisations intergouvernementales, y compris l'ONU。 En fait, s i l'on examinait plusieurs budgets successifs de l'OIiS, on pourrait dire q u e l'influence à long terme des régions,.où les projets sont initialement conçus, est supérieure à celle du

Directeur général, dont 1'initiative3 en ce qui concerne les décisions budgétaires pour un exercice donné, est limitée par la nécessité d'assurer la continuité des projets approuvés。 b1 importance des régions dans le processus dfétablissement du budget et du programme dérive de la nature même du programme de lrO r g a n i s a t i o n , qui consiste pour une large part en projets concernant des pays déterminés plutôt qu'en activités centralisées intéressant 1‘ensemble des pays membres。

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4 1。 L'influence des organes centraux intergouvernementaux sur le processus d1 établissement du budget sTé v a l u e moins facilement。 ba méthode selon laquelle l'Assemblée mondiale de la santé adopte des résolutions sur 1 'ordre de grandeur d u b u d g e t pour lfe x e r c i c e q u i suit celui pour lequel elle vote les crédits n'est appliquée q u e depuis trois a n s , et. i l est donc encore difficile de tirer des , conclusions définitives quant à ses effets。 En outre, la réso].ution est censée fournir des indications d1 ensemble au Directeur général pour 11 établissement du p r o j e t d e budget et de programme concernant le deuxième exercice à venir, à condition q u ' i l ne se produise aucun événement inhabituel ou imprévu qui ferait q u e 1fO r g a n i s a t i o n aurait besoin de ressources supplémentaires。 De m ê m e , le Comité permanent de$ questions administratives et financières, q u i relève du

Conseil e x é c u t i f , participe activement au processus d1 examen du budget mais ne semble раз jouer u n g r a n d rôle dans 11 établissement du budget 0

厶2。 De 11a v i s du Comité consultatif, le "climat" des débats auxquels procèdent les organes centraux intergouvernementaux,11 amalgame des vues exprimées par les d i v e r s Etats m e m b r e s , est aussi important que les décisions officielles sur ] f ordre d e grandeur d u budget lorsqu'il s'agît de fournir a u Directeur général des indi-

cations d1e n s e m b l e sur ].a façon d'entreprendre le processus dfétablissement du budget pour u n exercice donné。

4 3。 Selon le système en vigueur à lfO M S pour 11 établissement du budget9 les organes centraux i n t e r g o u v e m e m e n t a u x jouent également un rôle important en ce sens q u e l e Conseil exécutif exprime son opinion quant aux principes régissant la r é p a r t i t i o n des ressources entre les régions。 Le Directeur général peut utiliser les économies réalisées sur la somme allouée à une certaine région pour financer des projets dans u n e autre r é g i o n , m a i s de tels transferts ne sont que marginaux。 44o L a répartition des ressources dans l e cadre de chaque allocation régionale p a r a î t être le résultat de négociations à 11 intérieur de la région。 I»e nombre de demandes q u i sont présentées par les pays et q u i peuvent être retenues au cours dT\on exercice donné dépend du montant de l1a l l o c a t i o n régionale« Dans ces

c o n d i t i o n s , le sjrstème dré t a b l i s s e m e n t du budget de ].fOMS fonctionnera dans la p r a t i q u e aussi longtemps q u e les allocations attribuées à chaque région seront

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suffisantes pour répondre aux demandes les plus pressantes des .gouvernements intéressés^ et pour cela, le Conseil exécutif devra pouvoir établir et, le cas échéant, modifier un ensemble de principes généralement acceptables régissant la répartition des ressources entre les régions。 Ce système fonctionne bien en pratique, comme en témoigne le fait que l'Assemblée mondiale de la santé approuve généralement à l'unanimité ou à la quasi—unanimité les budgets de 11 OMS (voir annexe 工- E,p a r。1 4 5 )。

45。 Le processus d1 établissement du budget à 11 OMS est facilité par le caractère spécialisé de l1O r g a n i s a t i o n , grâce auquel la répartition des ressources ne donne pas lieu à des conflits tels que ceux qui se produisent parfois dans les insti- tutions spécialisées plus diversifiées о Lorsque^ comme dans le cas de l'OMS,tous les intéressés se trouvent essentiellement "parler la même langue", i l est plus facile de parvenir à un assentiment général en ce q u i concerne ] es priorités о 46。 Quant aux aspects techniques de 11 élaboration et de la présentation du projet de budget9 le Comité consultatif est d1 avis qu'ils révèlent une grande compétence de la part du secrétariat de 1!0 M S . La méthode emplc^ée pour calculer les

prévisions budgétaires (voir annexe 工一D, par。 100 à 113), vise à tenir compte de tous les facteurs et variables connus。 Toutefois, 11 établissement d'un budget complet à 11 OMS exclut 11 affectation de crédits aux fins du relèvement des traitements de la catégorie des administrateurs recommandé par le Comité consul- tatif de la fonction publique internationale (CCFPI), la raison invoquée étant q u e cela reviendrait à préjuger la décision que doit prendre en la matière l'Assemblée générale des Nations Unies。 Le Comité consultatif reconnaît la valeur de cet argument, mais la politique de 1!0 M S en la matière fausse certaines hypothèses sur lesquelles sont fondées les décisions de l'Assemblée mondiale de la santé concernant 11o r d r e de grandeur du budget pour le deuxième exercice à venir。 47。 En ce q u i concerne le mode de présentation du projet de budget (voir

annexe 工一D, par。114 à 116), le Comité consultatif a été informé quli]. avait été mis au point en application des résolutions de l'Assemblée mondiale de 3.a santé

et qu'il visait à fournir aux organes intergouvernementaux de l'OMS et aux ministères

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d e l a santé des Etats membres les renseignements q u i leur sont nécessaires о Une caractéristique de la présentation du budget de l'OMS est que les documents

budgétaires m e n t i o n n e n t les fonds eytra-budgétaires et fournissent donc un tableau . d! ensemble des programmes de 1!O r g a n i s a t i o n5 quelle que soit la source de

f i n a n c e m e n t。

480 Le Comité consultatif a noté q u e , nonobstant la recommandation du Comité

ad h o c d'experts chargé dfe x a m i n e r les finances de 1fO r g a n i s a t i o n des Nations Unies et des institutions s p é c i a l i s é e s ^ l a plua grande partie du budget effectif de

;1 'OMS figure sous u n seul chapitre ("Mise en oeuvre du programmel f),qui a représenté environ 4 5 m i l l i o n s d e dollars sur u n budget effectif de 56 millions de dollars

ien 1 9 6 8 , 50 m i l l i o n s sur 6 2 millions de dollars en 1969 et 56 millions sur

67 m i l l i o n s de dollars selon les prévisions pour 1970。 En o u t r e , comme l1a c c r o i s - j sement d u budget est essentiellement d û à 1!augmentation des activités entreprises

au t i t r e du p r o g r a m m e,l e s sommes prévues au chapitre "Mise en oeuvre du programme"

représentent u n e proportion croissante du montant total du budget effectif。 Le Comité consultatif est d1 avis que la souplesse qui en résulte dans l'utilisation d e s fondse n e semble pas être conforme aux objectifs visés par le Comité ad h o c о

Dans l e chapitre relatif à la "Mise en oeuvre du programme",la rubrique la p l u s i m p o r t a n t e , après les traitaient s et les indemnités, est celle des bourses d1 études (4,6 m i l l i o n s de dollars en 1968 et 1969, 5,2 millions de dollars prévus

¡pour 1 9 7 0 )。 En ce q u i concerne cette rubrique, le Comité consultatif a été informé q u e selon 1!a r t i c l e 厶。2 d ) du règlement financier de lfQ M S,l e Eirecteur g é n é r a l est autorisé à imputer sur les crédits votés chaque année "la totalité du

coût estimatif d e chaque bourse dfé t u d e s "。 Comme certaines bourses portent sur plusieurs a r m é e s , cette disposition a permis à Inorganisation d'augmenter ses ressources liquides d e plusieurs millions de dollars。

7 / Documents officiels de 1!A s s e m b l é e générale, vingt et unième session. Annexes, point 0 0 d e 11 ordre d u jour, document A/6343> par。36。

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50。 Le budget de 11 OMS ne comprend pas de réserve pour dépenses urgentes (comme il a été recommandé par le Comité ad h o c ) ; la raison, telle q u?e l l e a été exposée par le Conseil exécutif dans la résolution EBUl.R.^O, en est que cela "risquerait d'affaiblir le contrôle exercé par l'Assemblée mondiale de la santé et ].e Conseil exécutif sur les dépenses engagées par 1 ^Organisation”。 be problème de l'augmen- tation du budget qui pourrait résulter d'une telle disposition a également été mentionné au cours du débat du Conseil sur la question。

Do Le financement du budget

51。 Aux termes de la résolution portant ouverture de crédits, ceux-ci sont fournis par les contributions des Etats membres, après déduction du montant à recevoir de 1 ' élément Assistance technique du Programme des Nations Unies pour le développement (PNUD) à titre de remboursement,des contributions des nouveaux membres pour ] es

8 /

années précédentes, et des recettes diverses—{ Comme i l est indiqué au

paragraphe 122 de 11 annexe 工 一E, le barème des contributions de 11 OMS est fondé sur le barème des contributions de l'ONU le plus récent, compte tenu de la différence dans le nombre des membres。

52。 Le Comité consultatif a noté que la résolution portant ouverture de crédits non seulement précise que des montants ne dépassant pas les crédits votés seront disponibles pour le paiement des obligations contractées pendant l1e x e r c i c e

financier en question, mais indique également que "nonobstant les dispositions du présent paragraphe, le Directeur général limitera les obligations à assumer pendant l'exercice financier 。。。 au montant effectif du budget établi par lfA s s e m b l é e

mondiale de la santé, à savoir : parties 工 , 工 工 , 工 工 工 et IV"。 Ces quatre parties

concernent respectivement les réunions constitutionnelles, le programme d'exécution, les services administratifs et les "autres affectations", toutes les dépenses

S / A la différence de ce q u i de prévisions de recettes ont été encaissées。

se passe à l'ONU, le budget de l'OMS ne donne pas

;c e l l e s - c i ne sont indiquées q uf après q uf el.les

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relatives au personnel devant s1 entendre déduction faite des contributions du i personnel。 Ces contributions figurent séparément à la partie Vr comme iü, est

indiqué au paragraphe 117 de l'annexe 工一E, les virements au fonds de péréquation des impôts sont des inscriptions comptables qui n1 impliquent pas de transferts d'espèces。

53° A la partie VI du budget figure un chapitre intitulé "Réserve non répartie", I o ù sont notées les contributions fixées pour les membres dont 11 Organisation

• n1 attend pas de versement。 Comme aucun programme n'est finance sur ce chapitre, 1!0¥iS est ainsi parvenue à éviter des déficits budgétaires

I 5厶。 En ce q u i concerne la proportion des contributions perçues (voir annexe 1-Е,

;par。123 à 126),la moyenne pour la période 1964-1969 était dfenviron 96 p。100 à la fin de chaque exercice。 Le Comité consultatif a noté,à cet égard, que 3 9 p ° 100.en moyenne des contributions mises en recouvrement sont reçus pendant j les six premiers mois de année。 Ainsi, les ressources de trésorerie de l'OMS

! s o n t à l e u r n i v e a u l e p l u s b a s à l a f i n du p r i n t e m p s ou au début de é t é de j c h a q u e a n n é e

j 55。 Les r ens e ignement s fournis aux paragraphes 139 a IJ4U de 11 annexe 1-Е montrent q u e le montant total des dépenses engagées au titre de différents fonds extérieurs

¡ au budget ordinaire est resté plus ou,moins stationnaire pendant les cinq années 1964-1968, alors que le montant du budget ordinaire effectif a augmenté pendant I l a m ê m e période de quelque é>5 p。100。 Une analyse des changements intervenus I dan? 11 importance respective des différents éléments du total global des fonds

! extra-budgétaires montre u n déclin du rôle du Fonds bénévole pour la promotion de I l a santé。 En fait, le Comité consultatif a été informé que 1T0 M S était déçue

par les montants versés a u x fonds bénévoles 9 et que le manque de continuité dans les recettes de ces fonds posait des problèmes particuliers。 Par contre, l'augmen -

;tation de la contribution de 1! élément Fonds spécial du PNUD entre 1964 et 1968 (les dépenses engagées se sont presque multipliées par sept) est particulièrement j notable e D'après ce que croit comprendre le Comité consultatif, 1*0MS compte que i le développement de ses activités en matière (^hygiène du milieu et notamment

:df adduction sd ‘ e a u , et dans le dbmaine de 11 enseignement médical peuvent entraîner

! u n e plus grande participation du PNUD à ses projets о

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Dépenses imprévues - Fonds de roulement

56。〇n trouvera aux paragraphes 127 à I3S de 1r annexe 工一:F des renseignements sur le financement des dépenses imprévues et sur ]^utilisation du fonds de roulement c

57., Les dépenses imprévues sont couvertes soit par des avances prélevées sur 1 e fonds de roulement, soit par des prévisions de dépenses additionnelles pour

année en cours。 Aux termes de l'article 6。4 du règlement financier, des prévisions supplément air e s sont présentées en vue de rembourser les avances prélevées sur le fonds de roulement pour couvrir des dépenses imprévues et extraordinaires ou d'autres dépenses autorisées。 IJarticle 3。1〇 du règlement financier stipule que "chaque fois que les circonstances 11 exigeront y le Directeur général peut présenter au Conseil exécutif des prévisions de dépenses supplé-

mentaires tendant à augmenter les crédits précédemment votés par ll As s emblée de la santé。 Ces prévisions sont présentées sous une forme et selon une procédure conformes à celles observées en matière de présentation du projet de budget annuel"。 Le Comité consultatif a noté que de 1964 à 1969, 1 'Organisation avait surtout couvert les dépenses imprévues par des prévisions supplémentaires

financées au moyen de recettes occasionnelles。 En outre, des avances ont été

prélevées sur le fonds de roulement en 1964, 1967 et 1 968 aux fins,respectivement, du fonds pour la construction dfiin immeuble pour le Bureau régional de ].1 Afrique

(100 000 dollars)5 de la construction d'un bâtiment provisoire au siège (4OO 000 dollars ) et des dépenses supplémentaires exigées par le barème des traitements de la catégorie des services généraux à Genève (10Ô 000 dollars)。

5S。 Le montant nominal du fonds de roulement a été fiyé à 1 650 000 dollars en 194Ss il est ensuite passé de k millions de dollars en ] 95〇 à 3 402 525 dollars en 1959, pour revenir à 4 millions en I 9 6 0。E n 1 9 6 5,i l se divisait en deux parties : la première était financée par des avances prélevées sur les contri- butions с îs membres (5 millions de dollars), et la deuxième par ]e virement de recettes ( ^casionnelles vj.sant à assurer que le montant total du fonds atteindrait?

mais n'excéderait p a s , 20 p。 100 du budget effectif au début de chaque exercice financier。 Ce pourcentage a été atteint au 1er janvier 1 9 6 9 , date à laquelle le montant nominal du fonds de roulement sf élevait à 1 2 1 4 9 56O dollars о Le Directeur

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F r a n ç a i s

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g é n é r a l est autorisé à utiliser le fonds de roulement pour financer a ) le budget a n n u e l , en attendant l a rentrée des contributions 9 b ) les dépenses imprévues ou :extraordinaires jusqu'à concurrence de 250 000 dollars ou d'un montant total

;d ' u n m i l l i o n de d o l l a r s — ^ avec 1Ta s s e n t i m e n t préalable du Conseil exécutif et c ) l a l i v r a i s o n de fournitures d'urgence, aux Etats membres contre remboursement,

¡ ‘

;j u s q uTà concurrence d'un montant de 100 000 dollars à la fois et de 25 000 dollars

;pour chaque Etat nrembre。

159。 Comme dans le cas d1 autres organismes des Nations Unies,le but essentiel i 'du fonds d e roulement est de financer le budget annuel avant que les contributions

i _ . . . . . .

\ hfa i e n t été r e ç u e s , en particulier pendant la première partie de année。 On

i . I t r o u v e r a au paragraphe 137 de 11 annexe I le solde des avances prélevées pour •

! couvrir l e déficit en attendant q u e les contributions dues soient r e ç u e s , t e l q u ' i l apparaissait à la fin des exercices 1964 à 1969。

i 60i , • • 。 ;L o r s q u1 i l s1 est enquis d e la façon dont était utilisé le fonds de roulement,

! l e Comité consultatif a demandé des renseignements sur le montant du solde restant.

i au fonds à l a fin d e chaque mois en 1 9 6 8 , et il a .également cherché à savoir si

; •

I lf0 r g a n i s a t i ô n disposait d1a u t r e s ressources de trésorerie, pendant ces périodes,

! à des fins d'investissement。 Plus précisément, il souhàitait avoir communication j d e chiffres indiquant le solde à l a fin de chaque m o i s , ainsi que le montant j i n v e s t i en titres ou bc“s à court t e r m e , réparti entre le fonds de roulement et I d!axitres fonds。 Le Comité 珐 été informé que les sommes investies le seraient à

! court t e r m e , m a i s q uri l nf était pas p o s s i b l e , à ce moment-là, de lui donner les

l , . ‘

;r e n s e i g n e m e n t s q u!i l souhaitait obtenir, du fait que la comptabilité de 1,0MS ne se présentait pas sous une forme q u i permette de fournir les détails demandés sans

!une longue a n a l y s e。 !Le Comité a été avisé en outre que le Conseil exécutif

j, . ' . : - ‘ . . • .;' ..

I examinerait la situation d û fonds de roulement à sa quarante-cinquième Session,

en janvier 1 9 7 0。 L e Comité consultatif a bien reçu une liste de chiffres indiquant

9/ Dans sa résolution E B U 5 . R . 1 8 , Partie C,clu 23 janvier 19了0,le Conseil

exécutif recommande q u e cette limite soit portée à deite millions de dollars。

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quels avaient été pour chaque mois de 1 丨a n n é e �藥8 le total des dépgpses, plus les sommes à paver, plus les sommes versées e辟:||^ancé知,plus les dépenseé1 dttï' tííois

suivant, mais cela ne répondait pas à ce qutii ciésjrait。 工1 nTa donc pu déterminer, lorsqu'il était au siège,de 1 fO M S, si le montant du fonds de roulement était ou non adéquat。

61。 Depuis lors, le Comité consultatif a reçu du Directeur général copie des documents concernant 1f examen de la situation du fonds de roulement à la quarante—cinquième session du Conseil exécutif, en. janvier 1970。 L e Conseil

était saisi dfu n rapport du Directeur g é n é r a l — ^ о{! il était recommandé notamment que (d'après l'expérience acquise par 110rganisation de 1966 à 1969) le fonds de roulement soit ajusté de façon à correspondre à 1 5 p。1 0 0 du budget effectif au début de chaque exercice。 En réponse aux demandes formulées par les membres du Conseil, le Directeur général a fourni par la suite de plus amples renseignements statistiques pour illustrer son r a p p o r t — ^ Ces renseignements contenaient des indications pour chaque m o i s , de janvier à novembre 1 % % sur la situation

1 2 / d1 ensemble des finances de 1fO r g a n i s a t i o n , compte tenu de toutes ses r e s s o u r c e s — ? lorsquM.l a donné ces renseignements aux nombres du Conseil,le Sous-Directeur général a indiqué que, selon les dispositions législatives en vigueur, seuls les fonds figurant sous le titre "Budget ordinaire - ressources pour 1969" et le fonds de roulement pouvaient être utilisés pour financer le budget ordinaire de

11Organisation。 、 人

62。 Pendant le débat du Conseil exécutif, les avis ont tout dT abord été partagés quant au montant du fonds de roulement et quant à la question de savoir si 11 OMS devait suivre la recommandation du Comité ad hoc d'experts chargé d1 examiner les 10/ Voi] 01IS, Documents officiels de l'Assemblée mondiale de la santé. No 1 8 1 ,

anne e I I , 1。 — —

11/ Ibid. 2,3 et 4 et EBU5/21, A d d . 3 . 12/ Voir annexe 工 工- m。

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i A/ 8 0 3 1 Français

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f i n a n c e s de 1 ’Organisation des Nations Unies et des institutions spécialisées,

où i l est dit q u e "la pratique selon laquelle certaines organisations versent à leur fonds de roulement tout ou partie de leurs recettes accessoires devrait cesser dT être appliquée ; les recettes accessoires devraient être versées au fonds

général1 1—^o L1 opinion du Directeur g é n é r a l , telle q u1 e3_le a été communiquée au C o n s e i l à sa 5ème s é a n c e , était q u e la méthode suivie par 11 OMS au cours des cinq dernières années s1 était révélée si satisfaisante que 11 OMS n e devrait pas accepter cette recommandation。

6 3 L e 23 janvier 1 9 7 0 l e Conseil exécutif a adopté une résolution de compromis (EBU5.R.I8) : a u paragraphe 1 du dispositif, il "considère qu'il est dans

1T intérêt bien compris de 11 O r g ^ i s a t i o n de continuer à alimenter en partie l e

fonds de roulement au m o y e n des recettes occasionnelles dont dispose Organisation,

p l u t ô t q u e d1 avoir à demander aux membres des versements additionnels"。 Toutefois,

à l a différence de l a résolution 18。1厶 de Assemblée mondiale de la santé, par l a q u e l l e le Directeur g é n é r a l était autorisé à virer, aussitôt que les disponi- bilités l e permettraient 3 des recettes occasionnelles à la partie 工工 du fonds de r o u l e m e n t , à concurrence des sommes nécessaires pour atteindre la dotation

a u t o r i s é e , le paragraphe 2 de la partie В du paragraphe 4 de la résolution que le C o n s e i l exécutif recommandait à l1A s s e m b l é e mondiale de la santé d1 adopter

(EB45。R。18) tendait à ze q u e 1?A s s e m b l é e "décide" que "la partie II du fonds de r o u l e m e n t sera désormais fiçiancéé au moyen de recettes occasionnelles affectées

à cet emploi par l'Assemblée de la s a n t é , compte tenu de la recoiranaridation

q u1 aura p u faire le Conseil exécutif après avoir examiné le rapport du Directeur g é n é r a l ; ces affectations d e recettes occasionnelles feront L1 objet d ^ n vote distinct du vote relatif au budget de lre x e r c i c e considéré"。 Le Conseil a

également recommandé q u e le montant du fonds (voir ci-dessusy p a r。5 0 ) soit fixé à 5 m i l l i o n s de dollars pour la partie 工 (c o m m e auparavant) et à 6 millions de dollars pour la partie 工工。 Enfin,il a recommandé que le Conseil exécutif examine j à n o u v e a u l a situation du fonds de roulement à sa première session de 1971 et

fasse rapport à l'Assemblée mondiale de la santé。

1 3 / Documents officiels de 1!A s s e m b l é e généra]e, vingt et unième session. Annexes5

point 80 d e l'ordre du. jour,A/6343, ? 肚 。 缺 、

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6厶 。L e Comité consultatif a noté, d'après les renseignements communiqués

oralement au Conseil à la 5ème séance de sa quarante-cinquième session, que les questions posées dans le cadre de son étude avaient contribué dans une certaine mesure à inciter le Directeur général à communiquer au Conseil exécutif des

renseignements plus détaillés sur le fonds de roulement。 ba recommandation du Conseil sur le montant du fonds de roulement, si elle est approuvée par

l'Assemblée de la santé, stabilisera le fonds à un niveau quelque peu inférieur à celui de ces dernières années, et le nouvel examen qui doit avoir lieu au début de 1971 devrait permettre d'obtenir des renseignements supplémentaires sur le niveau des ressources de trésorerie dont 11 OIîS a besoin pour bien fonctionner。 Le Comité consultatif présume q uTà 11 avenir le Conseil exécutif sera normalement saisi, concernant le fonds de roulement,de renseignements détaillés du genre de ceux qui lui ont été communiqués à sa quarante-cinquième session par le Directeur généralс

Fo Contrôle de 1!e x é c u t i o n du programme et du budget

65« Les contrôles internes et externes de lTe y é c u t i o n du programme et du budget sont décrits aux paragraphes 150 à 175 de l'annexe 工一 F。 Le système de notî fi cat? on et d!analyse des attributions de crédit (voir annexe 工 一F,p a r。1 5 0 à 1 5 5 ) offre un excellent moyen de s'assurer que les engagements de dépenses correspondent aux objectifs ou aux projets indiqués et aux montants spécifiés pour les divers éléments, tels que les services d'experts et les bourses,ou les fournitures et 1f équipement。 bes notifications dr attributions de crédit correspondant à chaque section de la résolution portant ouverture de crédits sont contrôlées au siège, qui est également chargé des analvses semestrielles desdites attributions。

660 Dans les limites des crédits alloués, les engagements de dépenses et les dépenses effectives sont contrôlés en grande partie au niveau régional。 I^utjJi—

sation des fournitures et de 1'équipement destinés à des projets sur le terrain est également contrôlée au niveau régional。 Le Comité consultatif pense qu'un contrôle plus étroit du siège permettrait peut-être une meilleure utilisation des fournitures et de l'équipement,- un tel controle pourrait être exercé sur Па base

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