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Le prêtre et le Callínago : Les missions françaises auprès des Amérindiens des Petites Antilles au XVIIe siècle

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Le prêtre et le Callínago : les missions françaises auprès des Amérindiens des Petites Antilles au XVIIe siècle

Benoît ROUX

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L’ h i s t o i r e r e l i g i e u s e d e s An t i l l e s n a j a ma i s é t é é c r i t e . Le s mi s s i o n n a i r e s d e s p r e mi e r s t e mp s d e l a c o l o n i s a t i o n n o u s o n t l a i s s é d i n t é r e s s a n t s mo i r e s s u r l e u r s t r a v a u x e t l e u r s é p r e u v e s , ma i s i l s s o n t c o n s i g n é s d a n s d e r a r i s s i me s o u v r a g e s q u i l e s t d i f f i c i l e d e s e p r o c u r e r e t l o n i g n o r e à p e u p r è s t o u t d e s évènements qui se sont déroulés au point de vue religieux”

2

.

Bi e n qu’ un de mi - s i è c l e nous s é pa r e de s pr opos de c e l ui qui a ouve r t l a voi e de l ’ hi s t oi r e r e l i gi e us e de s Pe t i t e s Ant i l l e s , l ’ a bbé J . Rennard, nous aurions pu introduire notre étude en des termes quasi similaires. Pour quiconque ayant lu G. Pizzorusso, cette assertion sonnera comme une provocation tant il est vrai que ses travaux ont amplement contribué à une meilleure compréhension du phénomène missionnaire dans les Petites Antilles au XVIIe siècle

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. Néanmoins, f or c e e s t de c ons t a t e r qu’ e n de s t e mps r é c e nt s , l ’ hi s t oi r e r e l i gi e us e de s Pe t i t e s Ant i l l e s n’ a guè r e r e t e nu l ’ a t t e nt i on de s hi s t or i e ns , s ur t out e n c e qui c onc e r ne l ’ é va ngé l i s a t i on de s I ndi e ns Ca r a ï be s , ou Callínagos

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. Les Français fréquentent les Petites Antilles au moins depuis le XVIe siècle, pour le commerce et la c our s e , ma i s c e n’ e s t qu’ a u XVIIe s i è c l e qu’ une vé r i t a bl e pol i t i que de c ol oni s a t i on s e me t e n pl a c e s ous l ’ i mpul s i on du c a r di na l de Richelieu et de c e r t a i ne s de s e s “c r é a t ur e s ”. En f onda nt e n 1626 l a Compa gni e de Saint-Christophe, le cardinal-ministre, semble alors manifester un intérêt proche de celui des souverains français du XVIe siècle et des marchands hollandais et anglais : la mise à mal du monopole espagnol. Toutefois, la vision politique cède rapidement le pas à une vision plus mercantile, liée au profit que l e s a s s oc i é s de l a Compa gni e ve ul e nt t i r e r de l a ve nt e du t a ba c qu’ i l s f ont pousser aux Îles

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. Au regard de ce premier tableau, la situation ne semble guère di f f é r e nt e de c e l l e qu’ a va i e nt c onnue l e s f l i bus t i e r s f r a nç a i s da ns l e s pé r i ode s pr é c é de nt e s . La vr a i e di f f é r e nc e vi e nt de l a vi s i on qu’ ont l e s Fr a nç a i s de s Amérindiens. Là où les flibustiers dieppois ou havrais ne voyaient que des partenaires de trocs, les autorités de la métropole et les colons voient des âmes à c i vi l i s e r pa r l a c onve r s i on. Dè s l e dé pa r t , l ’ é va ngé l i s a t i on de s Callínagos a donc été pl a c é e a u c œur de l a r hé t or i que du di s c our s pr opa ga ndi s t e dé pl oy é pa r

5

BUTEL , Paul. Histoire des Antilles française. Paris. 2007, p.27-30.

4

Callínago(s) : Te r me pa r l e que l c e ux que l e s Eur opé e ns a ppe l l e nt l e s “I ndi e ns Ca r a ï be s ” s ’ a ut odé s i gna i e nt . Cf. BRETON , Raymond. Dictionnaire caraïbe françois meslé de quantité de remarques p o u r l é c l a i r c i s s e me n t d e l a l a n g u e . Paris, 1999, p.55, 115.

3

PIZZORUSSO , Giovanni. Roma nei Caraibi : l o r g a n i z z a z i o n e delle missioni cattoliche nelle Antille e in Guyana (1635-1675). Rome, 1995 ; PIZZORUSSO , Giovanni. Propaganda fide e le missioni cattoliche sulla frontiera politica, etnica e religiosa delle Antille nel XVII secolo. l a n g e s d e l Ec o l e française de Rome. Italie et Méditerranée, 1997, vol. 109, n°2, p.581-599.

2

RENNARD , Joseph. Hi s t o i r e r e l i g i e u s e d e s An t i l l e s f r a n ç a i s e s , d e s Or i g i n e s à 1914, d a p r è s d e s d o c u me n t s inédits. Paris , 1954, p.9.

1

SHAC. Université de Reims

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l e s pr omot e ur s de l ’ a ve nt ur e c ol oni a l e f r a nç a i s e a ux Pe t i t e s Ant i l l e s . Né a nmoi ns a u vu de t out c e qui a pu dé j à ê t r e é c r i t s ur l ’ é c he c de c e s a mbi t i ons é va ngé l i s a t r i c e s , i l n’ e s t pa s e nvi s a ge a bl e de f onde r , une f oi s de pl us , une é t ude de s mi s s i ons a nt i l l a i s e s s ur c e s e ul di s c our s t hé or i que . C’ e s t donc bi e n à l ’ é c he l l e i ns ul a i r e qu’ i l f a ut s e pl a c e r pour pr e ndr e pl e i ne me nt l a me s ur e de l ’ a c t i on a pos t ol i que , e t non pa s uni que me nt da ns l e s bur e a ux de l a Compa gni e à Paris, dans les sièges provinciaux des ordres, ou dans les secrétariats pontificaux à Rome. Pour toutes ces raisons, les récits et les chroniques des missionnaires, souvent dénigrés par les historiens, apparaissent comme les principales sources de notre étude.

Aussi, il nous a semblé nécessaire de revenir ici sur ce qui était apparu à l ’ a bbé Rennard comme essentiel, à savoir : la mise en place et le fonctionnement des structures ecclésiastiques locales, considérées cette fois dans leurs rapports aux Amérindiens, point de vue généralement négligé par les c he r c he ur s . Da ns c e t t e opt i que , i l f a ut bi e n é vi de mme nt d’ a bor d s ’ a t t a r de r s ur les fondements de cette évangélisation et la place réelle que les Amérindiens tiennent dans le discours colonial. Puis dans un second temps, il convient d’ e nvi s a ge r l e pa s s a ge de l a t hé or i e à l a pr a t i que e n s ’ i nt é r e s s a nt a ux c a dr e s , t a nt matériels que conceptuels, mis en place par les religieux pour mener à bien c e t t e mi s s i on. Et e nf i n, s a ns r é é c r i r e l e bi l a n de l ’ é va ngé l i s a t i on, i l s e mbl e f onda me nt a l de s ’ i nt e r r oge r s ur l a pé r i ode de r e mi s e e n c a us e de s mi s s i ons auprès des Amérindiens sans se limiter justement au bilan, finalement très réducteur, qui a pu être dressé.

I - Les f ondement s de l évangél i s at i on des Callínagos.

1. Les séculiers : premiers missionnaires des Îles ?

Les séculiers sont les premiers religieux à investir officieusement le terrain antillais. Joseph Rennard soulignait déjà, en 1954, le vide historiographique qui entoure leur présence aux Îles, tout en affirmant, non sans un certain parti pris, que “ les séculiers ont été cependant les premiers missionnaires des îles”

1

. Qu’ e n e s t - i l vraiment ?

Le 24 f é vr i e r 1627, muni s d’ une c ommi s s i on de l a Compa gni e , Pi e r r e Belain d’ Es na mbuc et Urbain de Roissey de Chardonville s ’ e mba r que nt pour l ’ î l e de Saint-Christophe avec 500 colons et un prêtre de Honfleur, Jean Mabire, qui officie comme chapelain à bord du navire. Le dominicain Jean-Baptiste Du Te r t r e , nous di t qu’ une f oi s l a c ol oni e i ns t a l l é e , J e a n Mabire c ont i nue d’ of f i c i e r en qual i t é d’ a umôni e r “ moyennant deux cents livres de gages, son entretien aux Îles et c e l u i d u n v a l e t

2

. En 1629, à l ’ oc c a s i on de l ’ une de s nombr e us e s e xpé di t i ons envoyées pour ravitailler la colonie de Saint-Christophe, deux autres prêtres, Étienne Mallet et Jacques Leheurteur, dé ba r que nt da ns l ’ î l e pour “ dire et célébrer

2

DU TERTRE , Jean-Baptiste. Histoire Générale des Antilles habitées par les Francois. Paris, 1978, tome 1, chap. I, § III, p.39.

1

RENNARD , op. cit., p. 261.

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la sainte messe, faire les prières et services, et administrer les saints sacrements aux personnes h a b i t a n t l u n e d e s î l e s d e s I n d e s - Oc c i d e n t a l e s p e n d a n t d e u x a n s

1

. Aux premières heures de la colonisation, la présence de prêtres aux Antilles ne se situe donc a bs ol ume nt pa s da ns une opt i que d’ é va ngé l i s a t i on de s Amé r i ndi e ns , ma i s bi e n dans la continuité de la pratique religieuse à bord des navires. Les prêtres n’ a va i e nt donc pa s , de t out e é vi de nc e , de t e mps à c ons a c r e r à l ’ a c t i vi t é missionnaire stricto sensu. Ce l a e s t d’ a ut a nt pl us vr a i que l a pl upa r t d’ e nt r e e ux ont pr oba bl e me nt c umul é a ve c l e ur r ôl e d’ a umôni e r c e l ui de pl a nt e ur de t a ba c , c omme n’ i mpor t e que l c ol on, a f i n d’ a ugme nt e r l e ur s r e ve nus

2

. Les séculiers ne s ont donc pa s à pr opr e me nt pa r l e r l e s pr é c ur s e ur s de l ’ a c t i on a pos t ol i que auprès des Callínagos.

Ce pe nda nt , l e ur pr é s e nc e da ns l e s î l e s c ons t i t ue l ’ une de s c a us e s de l a mi s e e n pl a c e d’ une pol i t i que r é e l l e e t of f i c i e l l e d’ é va ngé l i s a t i on. Le s pr ê t r e s n’ ont pas été commissionnés par la Compagnie de Saint-Christophe et échappent donc totalement à son contrôle. En 1637, les Directeurs de la Compagnie envoient une note à leur commis général à la Martinique, Morin, pour qu’ i l

f a s s e s a v o i r a u x e c c l é s i a s t i q u e s q u i y s o n t , q u é t a n t p a s s é s s a n s mi s s i o n e t s a n s o r d r e d e l a Co mp a g n i e , i l s n y f a s s e n t a u c u n e f o n c t i o n q u e d e d i r e l a me s s e

3

. La Compagnie a f f i c he donc i c i s a vol ont é de s ’ a s s ur e r l e c ont r ôl e de l a mi s s i on a pos t ol i que a upr è s de s Amé r i ndi e ns d’ a ut a nt pl us que l e s s é c ul i e r s s e t r ouve nt e n de hor s de t out e hi é r a r c hi e e c c l é s i a s t i que . Le s Pe t i t e s Ant i l l e s ne dé pe nde nt pa s d’ un é vê c hé du r oy a ume , e t i l n’ e s t a l or s pa s e nc or e que s t i on d’ y f onde r un s i è ge épiscopal

4

. Dè s l or s , e n l ’ a bs e nc e d’ a ut r e s f a c ul t é s s uppl é t i ve s , l e s pr é r oga t i ve s de c e s pr ê t r e s r é s ul t e nt uni que me nt de l ’ a ut or i t é qui l e ur a va i t é t é c onc é dé e e n France par leur évêque

5

. Il semble alors bien difficile à la Compagnie de s ’ a s s ur e r de l a mor a l i t é de c e s pr ê t r e s , qua l i t é pour t a nt e s s e nt i e l l e i c i , e t dont on peut douter en lisant les récits des jésuites Jacques Bouton et Jean Hallay

6

. De pl us , j ur i di que me nt l e s Pe t i t e s Ant i l l e s dé pe nde nt de pui s 1520 de l ’ é vê c hé de Porto Rico

7

. Peu enclins, a priori, à r e c onna î t r e l ’ a ut or i t é de l ’ é vê que de Sa n J ua n e t s ur t out du r oi d’ Es pa gne , pa t r on de l ’ Égl i s e catholique en Amérique, les s é c ul i e r s n’ ont donc a uc une l é gi t i mi t é c a noni que . De facto, le bien-fondé de la pr é s e nc e f r a nç a i s e a ux Pe t i t e s Ant i l l e s , qui s ’ a ppui e pr é c i s é me nt s ur l a mi s s i on

7

AGI/SANTO-DOMINGO , 172, R.1, 15/01/1519, f.3-4 ; ULTRAMAR, tome 14, p.16-17 : “ Por ser corta la isla de San Joan, quedó su obispado pobre, y se pidió, por mano de don Luis Carroz, embajador en Roma, que se le anexasen las islas de Albarrán, Santa Cruz, las Virgenes, San Martín, el Aguila, el Sombrero, San Vicente, Saba, Estacia, San Cristóbal, las Nieves, Redonda, Monserrate, el Antigua, la Barbada, Guadalupe, Deseada, Marigalante, Todos Santos, Dominica. Carta de 15 de enero [en la Española]” .

6

BOUTON , Jacques. Re l a t i o n d e l é t a b l i s s e me n t d e s Fr a n ç a i s d e p u i s l a n 1635 e n l i s l e de la Martinique, l u n e d e s An t i l l e s d e l Amé r i q u e: d e s mœu r s d e s s a u v a g e s , d e l a s i t u a t i o n d e s a u t r e s s i n g u l a r i t é s d e l i s l e . Paris, 1640, chap. VIII, p.96-97 ; BNF , Ms. Coll. Moreau N°841. Relation des Isles de la Martinique et de Saint-Christophle par le P. Jean Hallay de la Compagnie de Jésus escritte a Nismes en 1657. Dans : Relations de voyages (XVIe-XVIIe siècle), fs.161v-162.

5

PIZZORUSSO , Roma nei Caraibi, op. cit., p. 294-295.

4

RENNARD , op. cit., p. 356-360.

3

CAOM , F

2A

13, 02/09/1637, f°119.

2

RENNARD , op. cit., p. 262.

1

BNF , Ms. Naf. N°9323.

(4)

auprès des Amérindiens, ne peut être que discuté.

Face à cette situation, les autorités royales souhaitent obtenir au plus vite l ’ a c c or d du Sa i nt - Si è ge pour l ’ e nvoi de r é gul i e r s s ol i de me nt or ga ni s é s e t a y a nt une voc a t i on r é e l l e a ux mi s s i ons . D’ a ut a nt que , pour r e pr e ndr e l ’ e xpr e s s i on de l ’ a bbé Rennard, “ la création de nouvelles colonies [à la Martinique et à la Guadeloupe]

exigeait un recrutement moins précaire ; il fallait [donc] une organisation stable pouvant fournir régulièrement le personnel ecclésiastique indispensable”

1

.

2. Le bref du 12 juillet 1635 : L’ of f i ci al i s at i on des mi s s i ons ant i l l ai s es . Afin de pallier les insuffisances de moyens de la Compagnie de Saint-Christophe, qui ne parvenait pas à remplir pleinement ses objectifs, le cardinal de Richelieu e t s e s a s s oc i é s s i gne nt l e 12 f é vr i e r 1635 l ’ a c t e de fondation de la Compagnie des Îles d’ Amé r i que

2

. C’ e s t à c e t t e oc c a s i on que l e c a r di na l - mi ni s t r e , s ouc i e ux d’ of f i c i a l i s e r l a c ol oni s a t i on de s Pe t i t e s Ant i l l e s , sollicite le pape Urbain VIII pour obtenir une dérogation aux bulles d’ Al e xa ndr e VI qui c ons a c r a i e nt l e monopol e e s pa gnol s ur c e t t e pa r t i e du monde

3

. Le 12 juillet 1635, le pape répond favorablement à la demande de Richelieu par un bref apostolique qui accorde aux dominicains le droit d’ i mpl a nt e r de s mi s s i ons “ aux Indes sous la protection du Très Chrétien Roi de France”

4

. Si Richelieu obtient, en seulement quelques mois, ce que les s ouve r a i ns f r a nç a i s s ’ é t a i e nt t ouj our s vu r e f us e r , c ’ e s t de t out e é vi de nc e l a c ons é que nc e d’ un c ont e xt e pa r t i c ul i e r . D’ une pa r t , G. Pizzorusso a très bien montré comment le Saint-Siège au XVIIe s i è c l e – a u t r a ve r s de s on di c a s t è r e missionnaire de la Propaganda Fide c r é é e n 1622 – a f a vor i s é l ’ i mpl a nt a t i on d’ a va nt - pos t e s mi s s i onna i r e s a u c œur du pa t r ona t e s pa gnol , c he r c ha nt à f onde r comme au Canada ou en Orient un évêché in partibus

5

. D’ a ut r e pa r t , i l f a ut s a ns doute voir dans cette décision le résultat de relations privilégiées, bien que complexes, entre Richelieu et la famille Barberini, dont Urbain VIII (Maffeo Barberini) et ses deux neveux cardinaux

6

.

Quant au choix des dominicains, il semble également ne rien devoir au hasard. Dans la version officielle, rapportée par le dominicain Raymond

6

BLUCHE , François. Richelieu. Paris : Perrin, 2003, p.287 ; RICHELIEU , Armand Jean du Plessis de. Mémoires du cardinal de Richelieu. Paris, 1823, tome II, année 1625, p.459.

5

PIZZORUSSO , Roma nei Caraibi, op. cit., p.263-323.

4

BRETON , Raymond. Re l a t i o n d e l î l e d e l a Gu a d e l o u p e . Basse-Terre, 1978, partie III, 1635, p.85-86,

Bulla missionis : Facultates concessæ a Sanctissimo Domino nostro, Domino Urbano divinà providentià papa 8 fratri Pelicano et tribus aliis ejus sociis ordinis prædicatorum destinatis missionariis ad Indos, protectos a Christianissimo Rege Gallice, [etc.]. Et à la fin : Feria quinta die 12 Julii 1635. In congregatione generali Sancti officii habita in palatio Apostolico Montis Quirinalis Sanctissimus Dominus Noster Dominus Urbanus divina providentia Papa octavus prædictus concessit suprà scriptas facultates præfatis fratri Pelicano et tribus aliis ejus sociis ordinis Prædicatorum, missionariis ad Indos, ut suprà, ad decennium proxime futurum. Et signé : Cardinalis Barberinus”.

3

METZLER , Josef [dir.]. America pontificia. Primi saeculi evangelizationis 1493-1592. Documenta pontifi- cia ex registris et minutis praesertim in Archivo secrato vaticano exitentibus. Vatican, 1991, tome I, n°1-6, p.71-91.

2

DU TERTRE , op. cit., tome I, chap. II, § I, p.66-75.

1

RENNARD , op. cit., p.12.

(5)

Breton, cette décision serait la conséquence du martyre subi par six dominicains à la Guadeloupe, tués par les Callínagos l or s d’ une aiguade de la flotte espagnole qui les conduisait aux Philippines

1

. Cette version est effectivement confirmée par le récit de Juan de Salazar, conservé dans les archives espagnoles à la date du 2 août 1603

2

. Lor s de l ’ e s c a l e , l e s qui nz e ou s e i z e domi ni c a i ns de l a f l ot t e de s c e nde nt à t e r r e pour “ laver le linge et prendre q u e l q u e d é t e n t e , e t p o u r d e s r a i s o n s d e d é c e n c e e t d e c o mmo d i t é s é t a i e n t r e t i r é s d a n s [ u n ] endroit qui était le plus éloigné de la flotte”

3

Isolés, loin de la sentinelle, ils subissent une attaque amérindienne, qui va leur être fatal. La suite du récit de Salazar est digne des meilleurs martyrologies, et explique que Breton, cinquante ans après, y fasse encore référence : “ I l s s e r e n d i r e n t e n s u i t e à l e n d r o i t o ù a v a i e n t p é r i l e s r e l i g i e u x,

i l s v i r e n t q u e l u n d e u x é t a i t à g e n o u x, ma i n s j o i n t e s , a v e c u n p e t i t Ch r i s t q u i l p o r t a i t a u c o u e n t r e e l l e s , e t l e v a n t l e v i s a g e a u c i e l c o mme s i l p r i a i t . Ce l a p r o v o q u a b e a u c o u p d a d mi r a t i o n c h e z t o u s l e s c a p i t a i n e s e t s o l d a t s , p a r c e q u e c e l a s e mb l a i t i mp o s s i b l e s e l o n l a n a t u r e d e s h o mme s d e t r o u v e r u n h o mme d a n s c e t t e p o s i t i o n s o u s l e a u e t a v e c u n e t e l l e q u i é t u d e …, a l o r s q u i l é t a i t b i e n mo r t c o mme l e s a u t r e s , c e q u i f u t c o n s i d é r é c o mme miraculeux et comme un signe très certain de sa sainteté”

4

. Au-delà du récit hagiographique, on voit donc bien que le choix des dominicains, tout du moins da ns s a j us t i f i c a t i on of f i c i e l l e , s e pl a c e t r è s c l a i r e me nt da ns l ’ opt i que de l a conversion des Amérindiens.

Toutefois il est certain que ce récit ne justifie pas, à lui seul, le choix des dominicains. Bien que le contenu de la requête du cardinal-ministre au Saint-Siège nous soit inconnu, nous pouvons malgré tout nous demander dans quelle mesure Richelieu a influencé la décision pontificale. En effet, le pape n’ a c c or de pa s l e monopol e a ux domi ni c a i ns e n gé né r a l ma i s bi e n uni que me nt à ceux du Noviciat Général de Paris. Deux raisons peuvent ici être invoquées pour j us t i f i e r c e c hoi x. D’ une pa r t , l e pr i e ur du novi c i a t de l a r ue saint-Honoré, J e a n- Ba pt i s t e Ca r r é , e s t une “c r é a t ur e ” de Richelieu. Ce dernier peut donc ma i nt e ni r un dr oi t de r e ga r d s ur l ’ a c t i on mi s s i onna i r e de s r e l i gi e ux

5

. D’ a ut r e

5

BLUCHE , op. cit., p.202.

4

Ibidem, p.463 :Fueron tambien al lugar adonde habian perecido los religiosos, y recogiendo á los que que hallaron vivos, trataron de sacar á los muertos y ahogados que estaban debajo del agua cuantos dos estados, á uno de los cuales vieron que estaba puesto de rodillas plegadas las manos, con un pequeño Cristo que traia al cuello en ellas, y levantado el rostro hacia el cielo como que estuviese orando. Esto causó mucha admiracion á todos los capitanes y soldados, que allí acudieron, porque les parecia imposible, segun el órden de naturaleza, estar un hombre de aquella manera y con aquel sosiego debajo del agua, ahora fuese vivo ahora muerto, y asi se dieron priesa á sacarle, y hallaron que verdaderamente estaba muerto como los demás, lo cual tuvieron por milagroso y señal muy cierta de su santidad, y que con ello quiso Dios mostrar cuan acepta y agradable le habia sido su vida y el punto en que le cogió la muerte, que fué de santo” .

3

Ibidem, p.462 :Era esta gente quince ó diez y seis religiosos de la órden de Santo Domingo que iban á Filipinas, y con algunos mozos de servicio habian saltado en tierra para hacer lavar su ropa y tomar algun alivio, y por mayor decencia y comodidad se habian apartado á este lugar, que era lo ma lejos de la flota, aunque todo ello cerca” .

2

CODOIN , tome 52, p.459-476 : “ Relacion hecha por Joan de Salazar del naufragio que sucedió en la isla y puerto de Guadalupe á 2 de agosto de 1603”.

1

BRETON , Relation, op. cit., pa r t i e I I I , p. 84, “ Six de nos Pères qui étoient destinés aux Missions du Japon

et de la Chine et étoient dans la flotte qui alloit a u x Ph i l i p p i n e s , me t t a n t p i e d à t e r r e e n l î l e d e Guadelouppe

furent percés de flesches par les sauvages et Dieu fit paroistre miraculeusement leur gloire”.

(6)

pa r t , l e Novi c i a t Gé né r a l e s t l a t ê t e de pont de l a r e s t a ur a t i on de l ’ obs e r va nc e en France. Dans une lettre de 1643 adressée à Urbain VIII, Louis XIII insiste s ur l e f a i t que l ’ é va ngé l i s a t i on de s Callínagos né c e s s i t e de s “ personnes dont la c r o y a n c e s o i t a u s s i i r r é p r o c h a b l e q u e l e s mœu r s , e t l a p i é t é aussy signalée que le courage”

1

faisant directement allusion à la réforme dominicaine initiée depuis 1629 par le ma î t r e gé né r a l de l ’ or dr e Ni c ol a s Ridolfi

2

. Aus s i , on ne doi t pa s s ’ é t onne r du c hoi x de s obs e r va nt s pour l e s mi s s i ons a nt i l l a i s e s . A l ’ i ma ge de l a Cour onne espagnole, la Compagnie des Îles d’ Amé r i que a f f i c he a i ns i s e r e i ne me nt s a c onf i a nc e da ns l e ur a c t i on, c e qui d’ a i l l e ur s ne va pa s ma nque r d’ a t t i s e r l e s jalousies et les tensions entre les ordres

3

.

3. L’ envoi des pr emi er s mi s s i onnai r es : aux sources des dysfonctionnements et des tensions.

C’ e s t à Fr a nç oi s I V Fouquet, conseiller d’ Ét a t au Parlement de Paris et associé de la Compagnie des Îles d’ Amé r i que , que r e vi e nt l a t â c he d’ or ga ni s e r l e départ de religieux pour les Petites Antilles. Anticipant sur les dispositions pontificales, François Fouquet prend contact avec Jean-Baptiste Carré qui désigne quatre religieux : “ le R.P. Pélican, docteur en Théologie, religieux du couvent de Chartres ; le R.P. Nicolas Breschet de Sainct-Dominique, du couvent de Troyes ; le R.P.

Raymond Breton, du couvent de Beaulne, et le R.P. Pierre Griffon de la Croix, du couvent de Rheims”

4

. Ils quittent Dieppe, l e 23 ma i 1635, pour pa r t i c i pe r à l ’ e xpé di t i on de Charles Liénard de L’ Ol i ve e t J e a n Du Plessis d’ Os s onvi l l e , à la Martinique et à la Guadeloupe

5

. Le 25 juin 1635, les colons abordent la Martinique puis la Gua de l oupe da ns l a que l l e l e s domi ni c a i ns s ’ i ns t a l l e nt l e 29 j ui n 1635. Le br e f pont i f i c a l du 12 j ui l l e t ne f a i t donc e n r é a l i t é qu’ e nt é r i ne r une s i t ua t i on de f a i t .

Si les positions de Richelieu et de la Compagnie sont claires, Louis XIII ne voi t pa s l e s c hos e s de c e t t e f a ç on. Sous l ’ i nf l ue nc e pr oba bl e de l ’ é mi ne nc e gr i s e de Richelieu, le capucin Joseph François Leclerc du Tremblay, le monarque français préfère les capucins aux dominicains. Précédemment, deux capucins, Hyacinthe de Caen et Marcien de Caudebec, ont déjà été envoyés à Saint-Christophe. Hyacinthe de Caen participe même à la prise de possession de la Martinique au côté de Belain d’ Es na mbuc

6

. Néanmoins, les deux religieux ne restent guère plus de deux ans dans les Îles

7

. Le 30 septembre 1635, Louis XIII adresse une première lettre au provincial des capucins de Normandie, Josaphat de Roue n, pour l ui de ma nde r l ’ e nvoi de r e l i gi e ux pour que l ’ e ns e mbl e

7

Ibidem, op. cit., p.XXVI.

6

PACIFIQUE DE PROVINS . Le v o y a g e d e Pe r s e e t Br è v e r e l a t i o n d u v o y a g e d e s I l e s d e l Amé r i q u e . Assisi : Bibliotheca seraphico-capuccina, 1939, p.LIV, LXIX-LXXIII.

5

BNF , Ms. Fr. N°24974. Pseudo-Breton. Relation de l I s l e de la Guadeloupe faire par des missionnaires dominicains à leur général. c.1647, f.54.

4

BRETON , Relation, op. cit., partie III, 1635, p.85.

3

Cf. ROULET , Éric. Indiens et pratiques indigènes en Nouvelle-Espagne au XVI

e

siècle. Impact et réalité de l a c o n q u ê t e s p i r i t u e l l e , 1521- 1571 . Thèse de doctorat : Histoire : Reims : 2005, p.42-45.

2

Cf. MAILLARD , Ninon. Dr o i t , r é f o r me e t o r g a n i s a t i o n n a t i o n a l e d u n o r d r e r e l i g i e u x e n Fr a n c e : Le c a s d e l Or d r e d e s Fr è r e s Pr ê c h e u r s , 1629 - 1660 . Thèse de doctorat : Droit : Toulouse I : 2005.

1

MAE , CP Rome, 81, Lettre du Roy au pape en faveur des Jacobins réformés emploiés aux missions de

l Amé r i q u e , 1643, fs.569rv.

(7)

de la population des Îles pui s s e nt “ r e c e v o i r d e l i n s t r u c t i o n e t c o n s o l a t i o n s p i r i t u e l l e

1

. Le r oi a s s ur e mê me l e pr ovi nc i a l qu’ i l pa r vi e ndr a s a ns ma l à c onva i nc r e l e pa pe de l a né c e s s i t é de l ’ e nvoi de s c a puc i ns . Le 4 j ui n 1636, Loui s a dr e s s e de nouveau une lettre au provincial de Normandie et lui demande, sans attendre la r é pons e du Sa i nt - Si è ge , l ’ e nvoi de s i x r e l i gi e ux à Sa i nt - Chr i s t ophe

2

. La Sacrée Congrégation de la Propaganda Fide finit par autoriser ce départ le 23 février 1636

3

. Le s s i x c a puc i ns – Ra pha ë l de Dieppe, Joseph de Caen, Archange du Havre, Jean-Baptiste de Andelys, Pacifique d’ Eu et Paulin de Tours

4

– qui t t e nt donc l a Fr a nc e e n j ui l l e t 1636, e t s ont pr é c é dé s d’ une l e t t r e de s out i e n de s Directeurs de la Compagnie qui écrivent : “ il serait bon de leur donner pour quelque temps le moyen de vivre sans être à la charge des habitants”, s a ns dout e da ns l e s ouc i d’ a pa i s e r de pos s i bl e s t e ns i ons

5

. Aussi, la Compagnie octroie aux capucins 300 l i vr e s pour l ’ a c ha t d’ or ne me nt s r e l i gi e ux e t 400 l i vr e s pour l e ur s pr ovi s i ons de voy a ge . De pl us , “ i l a é t é r é s o l u q u i l l e u r s e r a d o n n é u n e q u a n t i t é d e t e r r e e n c h a q u e r é s i d e n c e , p r o p o r t i o n n é e a u n o mb r e d e r e l i g i e u x q u i l s p r é t e n d r o n t f a i r e r é s i d e r , p o u r y f a i r e des vivres pour l e u r n o u r r i t u r e e t q u à c e t e f f e t , i l s p o u r r o n t a v o i r 2 o u 3 s e r v i t e u r s s é c u l i e r s dans chaque résidence, qui ne travailleront que pour eux”

6

. Conf or mé me nt à l ’ a r t i c l e I I du Contrat du rétablissement de la Compagnie, c ’ e s t bi e n à c e l l e - c i que r e vi e nt l ’ e nt r e t i e n de s r e l i gi e ux

7

.

Ma i s l e s moy e ns e mpl oy é s s ont de t out e é vi de nc e i ns uf f i s a nt s , d’ a ut a nt qu’ i l n’ e s t a uc une me nt que s t i on d’ i ns t a ur e r une dî me a ux Pe t i t e s Ant i l l e s . Ce s ont les dominicains qui semblent les plus particulièrement touchés par les difficultés frappant les jeunes colonies de la Guadeloupe et de la Martinique.

En 1637, Jean-Baptiste Carré, ayant appris par Pierre Pélican, la détresse dans laquelle se trouvent les colonies, décide de rappeler ses frères. Le 17 juillet 1638, r e s t é s e ul à l a Gua de l oupe , Ra y mond Br e t on f a i t va l oi r s on vœu d’ obé i s s a nc e e t e nvi s a ge de qui t t e r l ’ î l e , ma i s l e s ha bi t a nt s e t l e gouve r ne ur l e retiennent en échange de son entretien

8

. Cependant, Jean-Baptiste Carré réitère son ordre de retour à Breton, risquant de facto de compromettre les fruits futurs de l ’ i mpl a nt a t i on domi ni c a i ne a ux Pe t i t e s Ant i l l e s . Pl us e nc or e , J e a n- Ba pt i s t e Carré décide de ne pas envoyer de religieux supplémentaires, comme prévu le 1

er

dé c e mbr e 1638 l or s d’ une a s s e mbl é e gé né r a l e de l a Compa gni e c he z François Fouquet, e t c e pour s ’ oppos e r a u dr oi t de r é qui s i t i on a uque l c e t t e même assemblée avait soumis les terres octroyées aux dominicains par le gouve r ne ur de L’ Ol i ve l e 26 j a nvi e r 1637

9

.

9

BRETON , Relation, op. cit., pa r t i e I I I , ve r s i on pa r i s i e nne , 1638, p. 109, “ Leurs accorde aussy les terres qui leurs ont estée d o n n é e s p a r l e s i e u r d e l Ol i v e , s i c e n e s t o i t que lesdites terres fussent jugées utilles pour les fortifications de l i s l e ou pour y faire un bourc auquel cas ce que les religieux ont commencé à cultiver leur demeurer avec une quant i t é d e t e r r e r a i s o n n a b l e p o u r l e u r f a i r e u n g r a n d e n c l o s e t l e u r s e r a d o n n é d a u t r e s t e r r e s d a n s l i s l e

8

BRETON, Relation, op. cit., partie III, version parisienne, 1638, p.107.

7

DU TERTRE, op. cit., tome 1, chap. II, § I, p.67.

6

Ibidem.

5

CAOM, F

2A

13, 02/07/1636, f.274.

4

RENNARD, op. cit., p.16.

3

PIZZORUSSO, Roma nei Caraibi, op. cit., p.19.

2

CAOM, F

3

52, 04/06/1636, f.24.

1

RENNARD, op. cit., p.13.

(8)

Les premières tensions se font également jour entre les ordres. Forts de la Bulla missionis, les dominicains se considèrent à leur arrivée aux Petites Antilles, c omme l e s s e ul s r e l i gi e ux a ut or i s é s à of f i c i e r . Br e t on not e d’ a i l l e ur s: “ C’ e s t pourquoy o n s e s t j u s t e me n t é t o n n é q u e q u e l q u e Re l i g i e u x d u n a u t r e o r d r e s e s o i t v o u l u arroger je ne sçay quelle seigneurie spirituelle sur les isles Martinique et Guadelouppe, n a y a n t obtenu sa mission spéciale, mesme pour son Ile, que plus de cinq ou six ans après nous”

1

. En effet, dans une lettre du 9 juillet 1636, Louis XIII fait entendre à Belain d’ Es na mbuc que l e s c a puc i ns bé né f i c i e nt de s a “ protection singulière” e t l ui demande de maintenir leur monopole sur Saint-Christophe, voire sur les îles nouvellement conquises

2

. Cette situation contradictoire, entre les directives pont i f i c a l e s e t l a vol ont é r oy a l e , c ondui t l e s or dr e s à s ’ a f f r ont e r a ut our de l a juridiction de la Martinique entre 1636 et 1639. Les religieux apparaissent alors pl e i ne me nt c omme de s c ol ons à pa r t e nt i è r e , s ouc i e ux d’ é t e ndr e l e ur t e r r i t oi r e e t donc d’ a c c r oî t r e l e ur s r e ve nus . Ant oi ne Biet, pr ê t r e de l ’ é gl i s e Sainte-Geneviève de Senlis et missionnaire auprès des Galibis en Guyane, porte un j uge me nt t r è s s é vè r e s ur l ’ or i gi ne de s mot i va t i ons de s r e l i gi e ux e nvoy é s a ux Pe t i t e s Ant i l l e s , qui pour l ui “ ont plus de soin de leur bien temporel, & de faire valoir leurs habitations, que de salut des âmes qui leur sont commises”

3

.

Quoi qu’ i l e n s oi t , l a s s e d’ a t t e ndr e un dé noue me nt da ns c e s c onf l i t s de prérogatives, le 1

er

j ui n 1639, l ’ a s s e mbl é e de l a Compa gni e t r a nc he l a que s t i on e n opt a nt pour une s ol ut i on e xogè ne , pui s qu’ e l l e dé c i de l ’ e nvoi de j é s ui t e s . Sous l ’ i mpul s i on du Pr é s i de nt Fouquet, la Compagnie décide de faire passer trois jésuites à la Martinique, en leur octroyant des privilèges sensiblement équivalant à ceux des deux autres ordres

4

. Le supérieur des jésuites désigne deux religieux, Charles Hempteau e t J a c que s Bout on, qui s ’ e mba r que nt l e 25 novembre 1639 à Nantes. Aux yeux de la Compagnie, les jésuites ont tôt fait de remplacer les capucins. Les directeurs envoient ainsi une lettre au gouverneur de la Martinique, Jacques Dyel Du Pa r que t , pour l ui a nnonc e r l ’ a r r i vé e imminente des jésuites, et lui demande de les assister en dégarnissant son fort d’ une douz a i ne d’ homme s pour t r a va i l l e r à l a c ons t r uc t i on de l a c ha pe l l e e t du logement des jésuites

5

. Le gouve r ne ur Du Pa r que t , d’ a bor d pe u e nc l i n à a i de r à l ’ i ns t a l l a t i on de c e t or dr e da ns l ’ î l e , pui s qu’ i l a va i t é t é c l a i r e me nt f a vor a bl e a ux capucins, va selon Du Tertre, être touché par les prédications du brillant pr of e s s e ur de t hé ol ogi e e t de phi l os ophi e qu’ e s t Bout on. Et s i x s e ma i ne s a pr è s l ’ a r r i vé e de s j é s ui t e s , Du Pa r que t f a i t dé f r i c he r une c onc e s s i on pr è s du For t Saint-Pierre pour les y installer. La Compagnie ne manque alors pas de rappeler a u gouve r ne ur e t a ux j é s ui t e s , qu’ i l s s ont l à pour œuvr e r à “ la gloire de Dieu [et à

5

CAOM , F

2A

13, 06/10/1639, f.370.

4

RENNARD , op. cit., p.41.

3

BIET , Antoine. Voyage de la France équinoxiale en l i s l e de Cayenne, e n t r e p r i s p a r l e s Fr a n ç o i s e n l a n n é e MDCLII. Paris, 1664, livre II, chap. XXXIII, p.322.

2

RENNARD , op. cit., p.15.

1

Ibidem, partie III, 1635, p.86.

pour les cultiver, leur donner moyen de nourir e t e n t r e t e n i r l e n o mb r e d e r e l i g i e u x q u i l s v o u d r o n t e n v o y e r d a n s

l I s l e ” .

(9)

l ] i n s t r u c t i o n des François et des Sauvages”

1

. Il est vrai que les querelles entre les or dr e s e t l e s gouve r ne ur s , a i ns i qu’ e nt r e l e s or dr e s e ux- mê me s ont que l que pe u éclipsé les raisons pour lesquelles les religieux ont été envoyés dans les Îles. Par ailleurs, ce message va trouver un écho fort chez Raymond Breton, e xt r ê me me nt s ouc i e ux de l ’ é va ngé l i s a t i on de s Amé r i ndi e ns , l or s qu’ i l c r oi t bon de rappeler au début de la seconde partie de sa Relation, que l a “ Mission a été p r i n c i p a l e me n t i n s t i t u é e p o u r l i n s truction des Infidèles sauvages”

2

.

I I - La ques t i on de l encadr ement des Amér i ndi ens .

1 . L’ i ns er t i on chaot i que des r el i gi eux au s ei n des communaut és amérindiennes.

Qui nz e a ns s ont pa s s é s de pui s l ’ i mpl a nt a t i on de l a pr e mi è r e c ol oni e f r a nç a i s e a ux Pe t i t e s Ant i l l e s , e t pour t a nt a uc une mi s s i on n’ a e nc or e é t é implantée auprès des Callínagos. Il faut attendre 1642 pour voir émerger une t e l l e e nt r e pr i s e . Ce t t e pr e mi è r e e xpé r i e nc e mi s s i onna i r e n’ e s t d’ a i l l e ur s pa s l e f r ui t d’ une dé c i s i on of f i c i e l l e ma i s l e r é s ul t a t d’ une i ni t i a t i ve pe r s onne l l e , c e l l e du domi ni c a i n Ra y mond Br e t on. Mê me s i nous n’ a vons pa s voc a t i on à r e t r a c e r i c i l ’ hi s t oi r e de l ’ i ns t a l l a t i on de s Fr a nç a i s à l a Gua de l oupe , i l nous f a ut t out de même revenir sur quelques éléments explicatifs.

À peine sont-ils établis à la Guadeloupe que la discorde qui domine les r e l a t i ons de s de ux gouve r ne ur s , de L’ Ol i ve e t Du Plessis, plonge la toute jeune c ol oni e da ns c e que J e a n- Ba pt i s t e Du Te r t r e a ppe l l e “ l h o r r i b l e f a mi n e

3

. À son arrivée, Liénard de L’ Ol i ve dé c i de d’ é r i ge r l a c ol oni e a u nor d- oue s t de l ’ î l e , à l a Poi nt e Al l è gr e . Se r r é e c ont r e l e For t Sa i nt - Pi e r r e , à l ’ e ndr oi t l e pl us r oc a i l l e ux e t a u s ol l e pl us i ngr a t de l ’ î l e , l a c ol oni e s e t r ouve r a pi de me nt da ns une s i t ua t i on de grande détresse faute de vivres nécessaires

4

. La situation est telle au début de l ’ a nné e 1636 que de ux c ol ons vont t r ouve r r e f uge c he z l e s Callínagos. Ils sont s i bi e n t r a i t é s pa r l e ur s hôt e s qu’ i l s r e vi e nne nt a u bout d’ un c e r t a i n t e mps da ns l a c ol oni e “ gros et gras”, s e l on l ’ e xpr e s s i on de Ra y mond Br e t on. Le Cons e i l de l ’ î l e l e s a c c us e a l or s de t r a hi s on pe ns a nt “ q u i l s n e s t o i e n t revenus que pour donner avis aux sauvages de ce qui se passoit” . Le s é vé ne me nt s s ’ e nc ha î ne nt a l or s t r è s vi t e . L’ Ol i ve pr e nd pr é t e xt e d’ un ma l e nt e ndu a ve c l e s Amé r i ndi e ns pour l e ur dé c l a r e r l a gue r r e , e t a i ns i pouvoi r oc c upe r l ’ e mpl a c e me nt de l e ur s vi l l a ge s , pl us s a l ubr e s e t f e r t i l e s . Le c onf l i t a bout i t à l ’ e xpul s i on de s Callínagos de la Guadeloupe

5

. Mais durant les trois années qui suivent, les Français et les Amé r i ndi e ns ve nus de l a Domi ni que e t de Sa i nt - Vi nc e nt s ’ a f f r ont e nt à l a Guadeloupe. Un cycle de représailles, répondant à des actes de vengeance, se

5

Ibidem, pa r t i e I I I , 1636, p. 90, “ Des sauvages prirent des hardes au cul de sac des Vareurs. Ils laissèrent en la place un cochon, des figues, des bananes comme pour payement. On prit toutesfois p i e d l à - d e s s u s e t o n c r i a q u i l n e n falloit pas davantage pour les tuer”.

4

BRETON , Relation, op. cit., partie III, 1635, p.87.

3

DU TERTRE , op. cit., tome I, chap. III, § IV, p.98-101.

2

BRETON , Relation, op. cit., partie III, partie II, p.51.

1

RENNARD , op. cit., p.41.

(10)

met ainsi en place et alimente le conflit

1

. Da ns c e s c ondi t i ons , i l n’ e s t a l or s pa s e nvi s a ge a bl e d’ i mpl a nt e r une mi s s i on a upr è s de s Callínagos.

Le nombre de religieux fait aussi cruellement défaut. Raymond Breton, resté s e ul r e l i gi e ux à l a Gua de l oupe , e s t donc c ont r a i nt de ne s ’ oc c upe r que de s c ol ons de l ’ î l e qu’ i l a c c ompa gne da ns l e ur s di f f é r e nt e s i ns t a l l a t i ons . Le 4 ma r s 1640, trois nouveaux dominicains, Nicolas de La Marre, Jean Du Jean et Jean-Baptiste Du Tertre, arrivent pour secourir Breton

2

. Ma i s c e n’ e s t qu’ a ve c l ’ a r r i vé e d’ un r e nf or t de t r oi s a ut r e s mi s s i onna i r e s e n oc t obr e 1641, que Raymond Breton peut enfin se décharger du soin des âmes de la colonie, pour s e voue r e nt i è r e me nt à l ’ é va ngé l i s a t i on de s Callínagos

3

. Entre temps, la paix à la Guadeloupe ayant été assurée par Dyel Du Parquet et le futur gouverneur de la Guadeloupe, Jean Aubert, une mission en terre callínago semble possible. Le 19 janvier 1642, Nicolas de La Marre, supérieur de la mission dominicaine, donne e nf i n l ’ a ut or i s a t i on à Br e t on de s e r e ndr e à l a Domi ni que , r e f uge de s Callínagos depuis leur éviction de la Guadeloupe. Toutefois de La Marre pose comme condition le retour de Breton dans les six semaines. Raymond Breton s ’ e mba r que donc pour l a Domi ni que a ve c Cha r l e s de Sa i nt - Ra y mond. Le 12 ma r s 1642, l e s de ux domi ni c a i ns r e nt r e nt à l a Gua de l oupe a ve c un “ capitaine”

4

callínago “ ami des François”, du nom de Ba r on, pour r e ndr e c ompt e de l ’ a va nc é e de la mission à de La Marre. Mais ce dernier est mort quelques jours auparavant. Jean-Baptiste Du Tertre est alors envoyé en France pour demander du s e c our s a ux a ut or i t é s de l ’ or dr e . Et f a c e a u ma nque c r ue l de c ur a t e ur s de s âmes, Breton est contraint de mettre entre parenthèses sa mission auprès des Callínagos

5

.

Cette première expérience ne reste toutefois pas lettre morte puisque Br e t on va a voi r l ’ oc c a s i on de r e t our ne r à pl us i e ur s r e pr i s e s c he z l e s Amérindiens, mais souvent de façon très épisodique. De retour à la Dominique

5

DU TERTRE , op. cit., tome I, chap. VII, § IV, p.212-214 ; BRETON , Relation, op. cit., partie III, 1642, p.118.

4

Capitaine : Te r me e mpl oy é d’ a bor d pa r l e s Es pa gnol s (capitán) puis par les Français pour désigner les chefs indigènes des Petites Antilles. Ce terme recouvre en réalité un système complexe polycéphale, qui échappe en grande partie aux chroniqueurs, où chaque sphère de la vie callínago e s t di r i gé e pa r un c he f a ux pouvoi r s l i mi t é s da ns l e t e mps e t /ou l ’ e s pa c e . Cf.

ROCHEFORT , Charles de. Hi s t o i r e n a t u r e l l e e t mo r a l e d e s î l e s An t i l l e s d e l Amé r i q u e e n r i c h i e d u n g r a n d nombre de belles figures en taille douce, des places et des raretez les plus considerables, qui y sont décrites avec un vocabulaire caraïbe ; seconde édition revue et augmenté de plusieurs descriptions et de quelques éclaircissements q u o n désiroit en la précédente. Rotterdam, 1665, livre II, chap. XIX, p.518-519.

3

Ibidem, pa r t i e I I I , 1641, p. 116, “ Le 5 d o c t o b r e , [ …] , a r r i vèrent deux prestres : Le P[ère]. Vincent Michel, et le P[ère]. Dominique de Sainct-Gilles et le frère Charles de Sainct-Raymond, convers”.

2

BRETON , Relation, op. cit., pa r t i e I I I , ve r s i on r oma i ne , 1640, p. 102, “ Le 4 mars arriva le R[évérend]

P[ère] Nicolas de la Mare, religieux du couvent de Sens, docteur de Sorbonne, avec le R[évérend] P[ère] Jean de Saint-Paul et le R[évérend] P[ère] Jean-Baptiste de Sainte-Ursule, prestres, et trois frères convers, le fr[ère]

Jacques des Martyrs, le fr[ère] Nicolas de Saint-Dominique et le fr. Estienne d e l As s o mp t i o n q u i n e s t o i t pas encor profès”.

1

DU TERTRE , op. cit., tome I, chap. III, § V, p.107 ; CHEVILLARD , André. Les desseins de Son

Éminence de Richelieu p o u r l Amé r i q u e , c e q u i s e s t p a s s é d e p l u s r e ma r q u a b l e d e p u i s l é t a b l i s s e me n t d e s c o l o n i e s

e t u n a mp l e t r a i t é d u n a t u r e l , r e l i g i o n e t mœu r s d e s I n d i e n s i n s u l a i r e s d e l a t e r r e f e r me . Basse-Terre, 1973,

partie I, chap. V, p.34-36.

(11)

e n 1646, i l r e vi e nt à l a Gua de l oupe pour l a Pâ que s 1647, e t ne r e pa r t qu’ à l a Pentecôte de la même année

1

. Mais moins de trois mois après, des tensions se font jour entre les Français et les Callínagos au sujet de Marie-Galante, obl i ge a nt l e s upé r i e ur de l a mi s s i on à r a ppe l e r Br e t on pour ne pa s l ’ e xpos e r à de possibles représailles

2

. On sait cependant que le dominicain est de retour parmi les Callínagos dès 1648

3

. En 1649, le nouveau gouverneur de la Guadeloupe, Charles Hoüel envoie Breton à la Dominique, où il se trouve encore en 1650

4

. Entre-temps, le 4 août 1645, les dominicains ont conquis le t e r r a i n ma r t i ni qua i s a ve c l ’ a i de de “ Mr. d u Pa r q u e t q u i s e s t t o u j o u r s p o r t é a v e c zèle à la conversion de ses pauvres Sauvages”

5

e t s ’ i ns t a l l e nt a upr è s du c a pi t a i ne de Pilote, “ l a my des François”. Ma i s l a dé t é r i or a t i on de s r e l a t i ons a ve c l e gouve r ne ur Hoüel freine la mission apostolique. Plus encore, les dominicains sont confrontés à la guerre civile qui agite les colonies, et doivent également faire face aux ambitions quelque peu hégémoniques des capucins, dont le préfet apostolique, Pacifique de Provins, arrive dans les Îles le 15 mai 1645

6

.

Les tensions se cristallisent alors autour de la Dominique qui, avec Saint-Vincent, constitue l’ un des deux grands foyers de populations callínagos.

En 1646, le chef amérindien Baron vient voir le supérieur de la mission dominicaine, Armand Jacquinot dit Armand de la Paix, pour que Breton vienne à la Dominique afin de “ luy apprendre à prier Dieu”. Ar ma nd de l a Pa i x e s t a l or s pe r s ua dé qu’ i l f a ut pr e ndr e Ba r on a u mot e t e nvoy e r s ous pe u Ra y mond Br e t on à l a Domi ni que . Ma i s c ’ e s t s a ns c ompt e r s ur l e s c a puc i ns qui s e f ont entendre au travers de leur préfet. Pacifique de Provins a en effet expressément demandé au gouverneur général Noël de Patrocles sieur de Thoisy, alors en exil f or c é à l a Gua de l oupe , d’ e mpê c he r l e s domi ni c a i ns de s ’ e mba r que r pour l a Dominique dont ils se réservent le monopole. Armand de la Paix, ne pouvant supporter de se faire dicter sa conduite par un capucin, décide de passer outre l ’ i nt e r di c t i on de Thoisy e t a ut or i s e Br e t on à s ’ e mba r que r pour l a Domi ni que à bord de la pirogue de Baron le 3 avril 1646. Face à un tel affront, Thoisy pr oc l a me une or donna nc e “ par laquelle il défendoit aux gouverneurs de laisser sortir a u c u n … r e l i g i e u x, s a n s s o n c o n g é o u l e l e u r , e t a u [ x] c a p i t a i n e s d e n a v i r e s d e l e s embarquer”

7

. Ironie du sort, on assiste alors à un véritable consensus des trois ordres présents aux Petites Antilles qui rejettent unanimement cette ordonnance. Pacifique de Provins garde toutefois de cet épisode une vive a me r t ume vi s - à - vi s de s j a c obi ns dont i l di t , qu’ i l s “ o n t é t é a p p e l é s …, à c e q u e l o n dit par Messieurs de la Compagnie pour administrer les saints sacrements aux habitants de

7

BRETON , Relation, op. cit., partie III, 1646, p.123.

6

PACIFIQUE DE PROVINS , op. cit., p.XXXIV.

5

Ibidem, partie III, 1645, p.122.

4

Ibidem, Brevis Relatio B, p. 185- 187, “ Anno 1649 [ …] Me verò ad barbaros in insulam Dominicam amandavit. [ …] Anno 1650, ego in medio barbarorum positus [ …] ”

3

Ibidem, Brevis Relatio B, p.183,Anno 1648, R.P. Armandus a Pace, Præfectus missionis scripsit Romam, scripsit Parisios, et petiit operarios, nam anno præcedenti e vivis excesserat R.P. Dominicus Picart, paralisi diù detentus : alius (ut audistis) D[omin]

o

Gubernatori nostro invisus recesserat, et ego eram cum barbaris” .

2

Ibidem, partie III, 1647, p.125.

1

BRETON , Relation, op. cit., partie III, 1646, p.122.

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