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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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LA TOUR DU STAND

14 ETAGES

(en cours de construction, fin des travaux été 1971)

Description de l’immeuble

Immeuble résidentiel de grand standing, isolation phonique et accoustique très soignée, permettant un grand confort.

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Volume de 328 pages, 8 illustrations (portraits), Fr. 20.—

Henri Michelet L’inventeur Isaac de Rivaz

Ses recherches techniques et ses tentatives industrielles Préface de Maurice Daumas

Volume de 400 pages, 5 hors-texte et 21 dessins, Fr. 30.—

Mémoires de Louis Robatel

O fficier au service d ’Espagne puis de France, présentés par André Donnet

Volume de 296 pages, avec un portrait, Fr. 24.—

Jean-Paul Hayoz et Félix Tisserand

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Volume de 182 pages, illustré de 16 planches, Fr. 18

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Volume de 330 pages, avec un portrait, Fr. 25.—

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précédés de « Témoignages » Volume de 380 pages, 9 hors-texte, Fr. 2 5

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Volume de 551 pages Fr. 3 5 .-Vente dans les librairies et à l'im prim erie Pillet, Martigny

Sommaire

U n se r e K u r o r te m e ld e n H o r s des g r a n d -r o utes J ea n -C la ud e R o u ille r o u l’o p ti m i s m e in q u ie t

Le grand cerc le O ù so n t les b artavelles d ’antan ? W ater, l ife -b lo o d o f th e Valais M o t s croisés A lb in e n w a r t e t auf die Z u k u n ft A lb in e n vers l’a v en ir H e u e r n t e in Jeizinen F enais on à J eizinen Sellerie, K e t c h u p & M e g a to n n e n Les vig n es en treille du H a u t-V a la is V ers la W a n d flu h Le Valais d ’au jou rd ’hui Bridge L e ttr e du L éman P o tin s valaisans L e sp o r t est ve n u Images de la Fête c a n to n a le des co s tu m e s U n m o is en Valais

N o t r e c o u v e r t u r e : * R a i s i n s b l e u s » , a q u a r e l l e d e J e a n - C l a u d e R o u i l l e r P h o t o s A S L , A T P , B e r n a r d , B i l l e , D a r b e l l a y , G r o s s , K a u e r t z , M e y e r , O n s t, R a s t , R u p p e n , S c h w é r y , T h u r r e , V a i p r e s s e

(18)

H o rs des grand-roütes

j

!

La couverture de ce numéro est due au talent

du Martignerain Jean-Claude Rouiller, que vous

vo yez ici devant sa maison de Plan-Cerisier.

Nous aimons ces «Raisins bleus» que nous vous

offrons. « Treize Etoiles » vous amène cette fois

dans un Haut-Valais proche mais peu connu.

A Albinen où une route remplace ces fameuses

échelles d'accès que l’on nous montrait dans notre

vieux livre de lectures ; à Jeizinen ou les mulets

transportent toujours les charges de foin ; aux

environs de Viège dans de singulières vignes en

treille, pergolas ossolanes qui ont passé le Sim­

plon. N ous faisons aussi le pèlerinage oublié de

la W andfluh. A deux pas de la grand-route, le

sentier des pèlerins est délaissé, les oratoires sont

vidés, la chapelle est presque abandonnée. Recul

de la foi ? Indifférence ? L'explication est peut-

être plus simple : ou la voiture ne va pas, l'homme

ne va plus. C'est vrai même dans ce Valais ou

le sport est glorifié. Pour l’exercice physique le

stade, la salle, la piscine, la piste sont plus con­

fortables que la nature. Les beaux sentiers de

l'automne ne sont pas encombrés. T ant pis pour

les jeunes, tant mieux pour les fourmis. Mais où

vo n t les amoureux d'aujourd'hui ?

,

C c u c

(19)

J e a n

-C la u d e

(20)

Jean-Claude Rouiller

ou l’optimisme inquiet

Au seuil de la petite m aison de Plan- Cerisier, la clochette ave rtit le chien. Ses aboiements alertent le m a ître et la p o r te s’o uvre enfin sur un sourire d ’amitié.

N ’étaient les meubles valaisans, on croirait p én é trer dans la cabine d ’un voilier.

E n tr e ces parois ripolinées, où chaque décim ètre est utilisé, dans l’extrêm e m inutie de l’agencement, Jean-Glaude R ouiller se déplace avec la sûreté du navigateur. C a rr u r e de m arin, dém arche balancée, l’illusion est encore com plétée p a r un regard bleu, fait p o u r le large. O n c onna ît ce genre d ’hom m es : lorsqu’ils en­ tr e n t dans une pièce, ils fuient d’ins­ tin c t vers la fenêtre.

P o u r l’entrevue, Jean-C laude Rouiller fait f r o n t et tâche de ne pas tr o p se

d ébattre dans les rêts invisibles q u ’il me soupçonne de te ndre p o u r le piéger.

U ne pipe de capitaine p o u r 'lui, du thé p o u r moi, et p o u r nous deux ses aquarelles à savourer, tandis que la conversation se tisse de phrases et de points de suspension.

Le peintre évoque les questions qui le préoccupent, l’époque actuelle e t

son extrêm e liberté. T ra q u e n a rd ou aubaine ?

P o u r l’artiste, Jean-Claude Rouiller revendique le d ro it de suivre son in tu itio n et de s’engager successive­ m e n t — et mêm e sim ultaném ent — dans diverses démarches 'créatrices.

C h a l e u r e u x , a m i d e s b ê t e s e t d e s c h o s e s

ffESN

[

CL AU

DE

ROUILLER

(21)

P l a n - C e r is i e r

\ \ v

Le voilà dém arré, cet h o m m e tr a n ­ quille ! Il arpente le carré, de bâbord à trib o rd , s’enthousiasme sans bruit, ferm e une parenthèse et, stop ! s’at­ tarde à scruter les ceps de vigne d ont les vagues m o u t o n n e n t au-delà des vitres. Silence inquiet facile à in t e r ­ préter. S’il se livre tr o p spontané­ m e nt, v a-t-on payer sa confiance de quelque jugem ent hâtif ? Lui faire l’injustice de l’étiqueter, le classer définitivem ent dans telle ou telle école ? Saura-t-on, dans u n p etit re­ portage, transcrire ses idées les plus chères ? Faire la synthèse de ses opi­ nions ? Dégager l’essentiel ?

P o u r u n peu, il se plaindrait, le bandit, de ne pas savoir utiliser les m ots com m e il manie ses couleurs ; il s’exagère sa gaucherie à énoncer le message m édité en a tte n d a n t n o tre venue. Les poings gonflés dans les poches s’irrite n t d ’impuissance : « E n ­ fin, disons, la p e in tu re est ma meil­ leure amie ».

U ne amie qui a toutes les exigences. Cet optim iste inquiet serait facile­ m e n t l’h o m m e des repentirs. Par un sûr instinct, il a choisi de s’exprim er p a r l’aquarelle, où il fau t to u t dire du

prem ier coup, et je bien dire, sans retouches.

Il y a bien de la joie sur les m urs de l’atelier. N ous le connaissions sur­ to u t com m e paysagiste, mais il nous fait confiance et nous m o n t r e toutes ses recherches, récentes ou an té­ rieures. Perceptibles depuis plusieurs années, certaines tendances se fo n t plus pressantes a u jo u rd ’hui.

Les œuvres de Tunisie, celles sur­ to u t ramenées de Bretagne cet été, m a rq u e n t une m u tatio n . Jean-Claude Rouiller dépasse l’acquis et s’engage courageusem ent dans des formes d ’ex­ pression nouvelles p o u r lui. Il aban­ donne le su p p o r t de la forme, soumet la réalité à une alchimie intime, pour nous la rendre différente, certes, mais jamais déconcertante.

Recherches de com position, re­ cherches de rythm es colorés, un élan optim iste porte Jean-Claude Rouiller à s’exprim er en traits libres, son souci m ajeur restant toutefois une grande sobriété. Le pinceau rend alors la lum inosité d ’un paysage avec le m in im u m de moyens, ou l’intensité d’une m arine p a r de vigoureux bros­ sages presque m onochrom es.

(22)

R e c h e r c h e de r y t h m e s c o lo r é s .. .

O n c r o i r a i t p é n é t r e r da ns la c a b i n e d ' u n v o i l i e r

T o u t est force et robustesse dans ces aquarelles jetées avec fougue sur des fo rm a ts inusités.

Parfois, l’inquiétude sous-jacente m odère ces élans de vitalité, impose une c o n t r a in te ascétique. Certaines créations, allégées au m axim um , p a r ­ v ie nnent alors au dosage subtil des estampes extrême-orientales.

Parfois encore, com m e u n plongeur d onne u n coup de ta lo n p o u r faire surface, le -peintre revient aux vo ­ lumes solidement architectures d ’un village breto n , et repart, rassuré, vers de nouveaux risques.

Vogue le voilier, Jean-Claude R ouiller ! Vers les incertitudes, les tâ tonnem ents, les découvertes, les joies, dans une quête d o n t nous v o u ­ drions q u ’elle ne p r ît jamais fin.

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Le grand cercle

L ’escalade, c’est l’ascèse. Mais ce qui me fascine c’est l’immense cercle des cimes blanches, le foisonnem ent qui tourne, la m u ltitu d e des tentes, le m ou to n n em en t comme des vagues des faces, des pics et ce p o in t fixe de m éd ita tio n : nous-m êm e p e n d a n t quelques m inutes sur un sommet, sur la sauvage calvitie d ’un pigne.

Je résume la foule qui v ien t de surgir dans le gran d vide. U n tenace élan m ’a porté. Je distingue m on passage de la veille, je me m atérialise encore à l’autre bout de l’horizon. J e nom m e les pointes, les cols. L a longue traversée, la spirale de la course se déroule comme une bague de fumée. A u jo u rd ’hui je suis le Pigne, hier j ’étais Tête-Blanche. Quelques jours a v a n t j’étais l ’A llalin. J ’avale le ciel. Ces visions sont les plus belles de m a vie. A ras l ’a ir bleu l’univers rem plit un bol : glaciers, crêtes, cornes violentes, to u t le désert ! O n est arriv é là, em ballé dans les flaques de v e n t ! On s’est courbé sur le dernier bom bem ent d ’une cime. U n jo u r on a enlevé ses skis et embrassé une petite arête. P a rfo is la poussière d ’une corniche rebrousse sur le toit et n ous gifle. Je cueille la bourrasque term inale. Elle nous transperce, elle nous inonde les entrailles. J ’ai choisi l ’in sta n t d ’être pétrifié et sensible sur une calotte de glace, au centre d u bol ! Le guide tien t quel­ qu’un p a r le bras, quelq u ’un qui est grisé. T outes ces montagnes, ce soulèvement, ce surgissement de l’abîme m’entren t dans les yeux, dans les pores directem ent, ces seigneurs (je pense à mes prières d ’enfan t) rassem­ blés au to u r de la plaine, de la vaste roue de l’espace. Plus près tel bec, telle aiguille me f r a p p e n t comme des cailloux, plus loin je me perds dans la création en train de nicher, d ’écumer, de s’élancer. E t si je quitte le ciel, si je regarde en bas il n ’y a plus que des taches, des ombres, des égratignures, des rayures de troncs de forêts et p eu t-être là-bas, au-dessus d ’une fente, une île verte du nouveau m onde de la terre qui commence par un village.

Le m onde autrefois com m ençait p a r un village... Les grim peurs regard en t les m ontagnes avec un regard précis de guerrier qui détaille un adversaire. Ils se sont tro u v é un très beau défi. Je les regarde, comme un sham an. L a m o n tag n e en v ah it notre esprit et jette une com m unication au dernier village.

Osez effacer la tache v erte !

L a fin du m onde du fo n d des vallées, voilà ce qui m ’attire, et l’asp iratio n vers en haut.

Je d irai le m ouvem ent particulier du glacier sous la lente poussée, la succion des skis. O n avance. Mais le vallon ramassé comme une coquille d ’œ u f va reculer, s’allonger. O n coule d ’un p lateau à un autre. La p ente qui semble une et lisse a ses dépressions, ses vacances, ses reprises. Les caravanes d e v a n t nous s’égrènent, puis disparaissent. Les têtes ressortent. O n fa it h alte sous des forteresses. Ce sont des doigts ro u ­ geâtres ou n o irâtres aux énormes dalles et blocs entas­ sés, soulignés p a r des nervures, to u t en triangles, rectangles forcenés avec p arfois la surprise de surfaces rondes, de meules, de broyures blanches ou vertes, masses qui se co m p rim en t entre elles avec les traces les plus diverses des essences, ces structures lisses au n o ir suintant, épineuses à la rouille entre fer et lichens, et becquets d ’éperviers ; ou bien le g ra n it é ta n t tari, l’am oncellem ent des caillasses, de ruines gigantesques qui pètent, se désagrègent.

N ous, on avance sur le glacier.

Mais les crêtes s’effilent, s’inclinent comme des oreilles.

T o u t s’ouvre toujours.

Les rochers, les rapaces sont les préfaces aux struc­ tures de glace, oh ! l ’a rm a tu re même, la charpente infiltrée dans l’énorme véritable, là où dévale la cascade de séracs, où sourdent les crevasses en cir­ conflexes dans les plus raides pentes. Les m useaux de glace v erte paraissent dans la neige, sortes de m â ­

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choires de baleine. Le passage de la H a u te -R o u te est là en biais sur la mâchoire. C ’est le flanc de la Ser­ pentine.

A près les rochers purs, un à un se dressent les co­ losses, les dieux, les ogres.

U n quatre-m ille renverse les b rouillards, surgit au- dessus des nuées, balayé de neige, cuirassé de glace, avec ses clochers de pierre saillant entre le glacial bleu et le n o ir cent p o u r cent nordique. Il se découpe, il troue, il bouche, il élève toutes limites : un b ru ta l fantôm e.

Q u i est-ce ? une majesté qui s’approche.

P arfo is les géants se m asquent. Socles m angés p a r les nuages, mais l’irréel des sommets s’a ffirm e puissam ­ m en t ; ou bien le sommet s’évade, mais le v e n tre à crevasses se rap p roche, déborde dans l’œil.

T o u t cela ! T o u t cela,!

O n l’aime, mais on cherche la m in u te sur le b o u d d h a glacé dans l’a ir sans limite.

T an d is que la ville (la civilisation qui tue le civilisé) bascule dans son p ro p re abîm e r a ta n t son passage, sa saillie dans un espèce de rappel pendu laire le long d ’un roc sombre.

La ville comme un alpiniste qui dévisse.

(25)

Où sont

les bartavelles

d’antan ?

T ra ce s de la b a r t a v e l l e da ns la ne i g e f ra îc he

Si la faune de m ontagne, grâce à des réserves de plus en plus nombreuses et la création de nouveaux parcs n a ­ tionaux, n e semble pas encore m e­ nacée réellem ent p a r la folle poussée de n o tr e civilisation,' si le b o uquetin est en tra in de réintégrer u n peu p a r­ tout dans les Alpes ses anciens fiefs, si l ’ours des Pyrénées, grâce à la p r o ­ tection qui l’entoure, a quelque chance de survivre, il existe cependant un gibier qui ne cesse depuis une dé­ cade de se raréfier dans des p r o p o r ­ tions p o u r le moins catastrophiques !

O ù sont donc les bartavelles d ’an­ tan ? O ù s’en est-il allé, le bel oiseau de nos m ontagnes ? O ù se cache-t- elle, l’agile p erd rix des pierres qui chaque p rin te m p s lançait avec véhé­ mence au long des coteaux arides ou des pentes rocailleuses ses « pi-ti-djé » m oqueurs ? Avec son collier noir, sa gorge blanche, le gris très doux, presque bleu de son plumage, les raies foncées de ses flancs fauves et roux, avec sa bague corail a u to u r de l’œil, son bec et ses pattes rouges, n’était-elle pas la reine d e nos galli­ nacés alpins, ce p u r joyau de plume et de chair qui faisait hier encore les beaux jours des chasseurs, la joie du naturaliste... et qui risque bien de n’être plus q u ’u n souvenir, u n regret dans nos cœ urs ?

Mais c o m m e n t expliquer la raré­ faction de l’espèce, la dim inution presque f o u d ro y a n te d ’u n oiseau qui abondait encore il y a une quinzaine d’années sur toutes nos pentes alpines

favorisées p a r le soleil ? 1 II semble bien que la chasse et le braconnage soient hors de cause ici — du moins en partie — et q u ’il faille chercher ailleurs les véritables raisons de ce triste phénom ène... N e serait-il pas lié aux p rofonds changem ents surve­ nus u n peu p a r to u t dans les Alpes depuis une décade ? U n e très forte pression touristique s’y fait de plus en plus sentir, r u in a n t d u m ême coup l’ancienne économ ie pastorale et to u t l’écosystème m o n ta g n a r d traditionnel. E n fait, que s’est-il passé au juste ces dix ou q u in z e dernières années dans les milieux m on tag n ard s ? Voyons un peu cela de plus près !

Grâce à d ’heureuses circonstances j’ai eu le privilège de po u v o ir suivre u n cas précis : celui d u petit village de C ha n d o lin dans le val d ’Anniviers, situé à 2000 m. d ’altitude, et qui hébergeait dans ses environs de n o m ­ breuses bartavelles il y a une d o u ­ zaine d ’années encore ! Ces oiseaux étaient m ême si com m uns alors q u ’il n ’était pas rare, aux premières neiges d ’autom ne, d ’en lever des compagnies de tre n te à q u ara n te individus, véri­ table nuage b o u r d o n n a n t lançant dans les pentes de l’Illhorn, des O m - brintzes ou du Pardimosa ses cris d ’alarme « pitschieu, pitschieu ! » à l’étrange résonance...

O r, à cette époque, les Chandoli- nards cultivaient encore leurs carrés

1 C e t t e d i m i n u t i o n s p e c t a c u l a i r e s ’e s t f a i t e s e n t i r p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s l e V a l a i s c e n t r a l , r é g i o n o ù l e t o u r i s m e a r e m p l a c é l ' a n c i e n n e a c t i v i t é p a s ­ t o r a l e e n m o n t a g n e .

de terre, coupaient à la faucille leurs seigles, récoltaient des fèves et fau­ chaient régulièrem ent leurs prés. Dès novem bre, on p o u v ait entendre des semaines d u r a n t le b ru it sourd des fléaux b a t ta n t le blé dans les granges ou les raccards des Rêches-d’e n -H a u t et des Rêches-d’en-Bas ! E t to u t l’h i­ ver, le fo u r banal de la com m une fleurait bon la farine de seigle et la fum ée d’arole et de mélèze. Quel r a p ­ po rt, m e direz-v.ous, avec les b arta­ velles ? Ju stem e n t nous y voici.

D u r a n t les grandes tempêtes de neigé, ces raccards bourrés de paille et de déchets de grains offraient d’ex­ cellents refuges à nos perdrix. Elles y tro u v a ie n t une miraculeuse p r o ­ vende à cette altitude et luttaien t victorieusem ent co n tre le froid et les prédateurs, entre a u tre l’aigle et le renard ! Ces lieux d ’hivernage étaient donc situés à quelque trois cents m è ­ tres au-dessous du village, et le skieur qui s’y a v e n tu ra it par hasard re n c o n tra it d ’innom brables traces de bartavelles et rem a rq u a it sans peine leurs crottes co u v ra n t parfois en­ tièrem e n t certains intérieurs de g ran­ ges...

Or, en 1959, le village qui n ’était jusqu’alors desservi que par u n étroit chemin forestier fut relié à Saint-Luc et la plaine p a r une bonne ro u te ca r­ rossable m ain te n u e ouverte to u t l’h i­ ver p o u r favoriser l’essor touristique de la région. C ette ro u te bouleversa en quelques années une paysannerie traditionnelle établie depuis des siè­ cles ; les petits champs de seigle fu re n t

(26)

abandonnés, ainsi que la p lu p a rt des prairies de fauche. Dès cette date, les bartavelles dim in u èren t rapide m e nt et d u r a n t ces cinq dernières années, je n ’ai levé en to u t et p o u r to u t q u ’une seule p erdrix dans la région m êm e où ce beau gibier abondait naguère...

Certes, d ’autres facteurs o n t pu jouer leur rôle dans cette raréfaction de l’espèce ; certes, les maladies p a ra ­ sitaires et les coccidioses, l’emploi inconsidéré des pesticides en plaine, enfin les hivers rigoureux et p r o lo n ­ gés, tel celui de 1962-1963, o n t fait à

coup sûr maintes victimes p arm i no tre perdicidé. Mais de toutes ces causes possibles, la plus grave, celle qui a signé sans do u te l’a r r ê t de m o r t de l’espèce, du moins en altitude, me semble bel et bien être l’abandon de certaines cultures par nos m o n t a ­ gnards. Il est d o n c permis d ’être pes­ simiste q u a n t à l’avenir de la b a r ta ­ velle en Suisse et m êm e en France, cela d ’a u ta n t plus que cet oiseau qui n ’est pas originaire -des Alpes et n ’a rien à v o ir avec des reliques glaciai­ res com m e le tétras-lyre et le lago­

pède, ' puisq u ’il nous vient d ’Asie, occupe chez nous les limites occiden­ tales de son aire de rép a rtitio n .

A u surplus, il est assez p iq u a n t de constater q u ’u n a u tre oiseau, le grand corbeau des Alpes (C orvus corax), rarissime à l’époque, a suivi le chemin inverse de la bartavelle et q u ’il est devenu très c o m m u n dans la p lu p a rt de nos vallées grâce à l’essor to uris­ tique considérable d e ces dernières, m e tta n t ainsi à p r o fit la surabondance de leurs gadoues ! Sic tran sit gloria m u n d i !

(27)

Water, life-blood of the Valais

Before leaving Sw itzerland on a w orld tour, the Lord

God asked the Confederates if they had a special wish

which he could grant them. O f course they had !

Lately, the glaciers had shrunk and there was not

enough w ater to keep the grass green. D id he kn o w

of a remedy against drought ? The Lord knew im m e­

diately w hat was needed and said :

<

T ha t’s simple, the

land has to be watered. N o w , i f you w a n t to do that,

it’s alright w ith me, if not, I shall have to do it

m yself ». The pleased people thanked him, saying :

« O ur Lord, you have so far protected us and we owe

you everything we have. So, please continue to do so ».

But the m istrustful Valaisans kep t silent. Before

accepting the proposal, they turned the matter over

in their mind.

Saint Peter, w ho probably knew the Valaisans,

w ent to nudge them, whispering : « Leave it up to the

Lord, w ho wishes you well and is surely capable of

doing, this job, fo r he is so-to-speak a Valaisan

him self». This baffled them. « W h a t ! a Valaisan? I f

that it so, how could he water the land better than we ?

N o, no, w e’ll do the watering ».

So, now the L ord waters the rest o f Switzerland,

but in the Valais the people do it themselves... and

their meadows are dry

! 1

During their long fig h t against the elements, the

Valaisans have certainly become stubborn and fiercely

independant. But their hard shell protects a soft core.

Once their mistrust is overcome, they are the most

fa ith fu l friends imaginable.

W ater has always been their problem. There was

either too much or not enough. From Brig to Lake

Geneva, the Rhone Valley was a dangerous bog,

periodically flooded by the Rhone R iver or its m any

affluents. Farmers w ho dared to live there, got either

washed away, or suffered from fevers. Before a railway

could be built in the valley in 1859, the Rhone had

to be dam m ed and the alluvial soil drained by canals.

Afterwards, this reclaimed land became Sw itzerland’s

richest fru it garden.

But on the slopes, where people built villages, the

sun scorched the land, as short rivers drain the water

through steep gorges toward the main valley. So, the

Valaisans invented tw o millenniums ago an ingenious

irrigation system called « Bisse ». T hey tapped brooks

1 F r o m « W al lis er Sag en » b y J o s e f G u n t e r n , W a l t e r - V e r la g , O l t e n .

oozing out o f glaciers, to lead w ater through horizontal

ditches to the top o f the fields. Where cliffs barred the

w ay, hollow tree trunks fastened to the rocks served

as ducts.

The men and w om en o f each com m unity had to

help build the

<

Bisse », and strict w ater rights were

established and registered in the C om m un ity Houses.

Land owners have the right to open a sluice above their

fields during some hours each day or night. A n d woe

to water thieves ! A fte r each spring thaw, the

<

Bisse »

must be cleaned o f m ud and stones. Those w ho must

do the dangerous job on cliffs, draw straws.

A s Sw itzerland’s soil contains no minerals, there

was a shortage o f coal during the first W orld War.

Since then, our sole riches « w hite coal »

water, is

exploited. In the Valais, the torrents w hich caused so

much desolation are now supplying electric pow er not

only to the canton, but to all Sw itzerland and some

neighbouring countries. A fte r the artificial lake o f La

Barberine above Finhaut, eight power dams were built,

among the im portant M attm ark, Moiry, Mauvoisin,

Zeuzier and La Grande Dixence, the largest and

highest. Emosson, now under construction, w ill be the

last storage basin in the Valais.

This conversion o f destructive water into electricity

had unsuspected effects on the canton’s economy.

Before the dams, roads had te be built in valleys which

had only steep mule paths. Instead of eking out a

livelihood by farming poor soil, natives earned good

cash as road and dam builders. The now possible motor

traffic brought tourists to high villages, enabled

children to go to highschool in tow n and the young

to commute to shops and factories in the valley. Thanks

to better communications and a higher income, moun­

tain folks can now buy goods instead o f m aking all

themselves.

W ith electricity introduced in the high villages,

candles and oil lamps, which so often set houses or

whole villages afire, were discarded, kitchen ranges

replaced the open hearth and instead o f laundering in

ice-cold fountains, w omen now use washing-machines.

R adio and T V brought the w orld to these people.

Some « Bisses » are no longer used. Communities

whose land is now submerged by lakes, obtained the

right to pipe lake water to their remaining fields. The

footpaths along the « Bisses » have been repaired and

are now beautiful hiking paths.

(28)

In half a century, the Valais caught up w ith

modern life, but during this fast development, lovely

old customs got lost. Few people remember the legends

handed dow n from m outh to ear. M any concerned

raging torrents. For example, before the natural lake

o f M a ttm ark was dam m ed up, a w itch was said to

cause its waters to break out periodically, so she could

ride to Lake Geneva on the Saaser Vispa which

destroyed everything on the long w ay. In other places,

water thieves spooked around after death, until the

people forgave them and prayed fo r the lost souls.

Luckily, the tales were collected and published before

they were completely forgotten. These mysteries give

spice to holidays in the Valais.

T h e « Bisse » — Le bisse 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 I. G r a n d e c o m b e d a n s le d i s t r i c t de M o n t h e y . 2. Q u e l jo l i n o m et q u e l l e fine g o u t t e ! 3. N o c e , d a n s le l a n g a g e p o p u ­ lai re. Ja m a i s . 4. P r é n o m m a s c u l i n . P r é ­ p o s i t i o n . 5. F i n d ’i n f in i t i f . D a n s u n e r o b e . D e d r o i t e à g a u c h e : g r a n d e c o m ­ m u n e d u V al ai s c e n t r a l o ù R a m u z a sé­ j o u r n é . 6. V e r b e à la m o d e e n Val ais c o m m e ai lleu rs p e n d a n t la d e r n i è r e g u e r r e m o n d i a l e . 7. D e d r o i t e à g a u c h e : c h a r ­ p e n t e . N e c o u l e pas e n Valais. R e d o u b l é : d o u l e u r e n f a n t i n e . 8. P o m m e e n v o i e de d i s p a r i t i o n en Valais. U n tel ciel est r a r e en Va lais. 9. Il se m b le q u ’elle n ’é t a i t p a s si f r é q u e n t e a u t r e f o i s d a n s le Vala is c e n t r a l . C e v illa g e d u H a u t - V a l a i s e n ­ g l o b e p r a t i q u e m e n t t o u t e la v a llé e qu i p o r t e s o n n o m . 10. O f fe n s é s . P r é p o s i t i o n . I I . P r é n o m f é m i n i n . Mis en a c t i o n . 12. P r o n o m p e r s o n n e l . D e d r o i t e à g a u c h e : n o n l o i n d e V i o n n a z . V e r t i c a l e m e n t 1. F u t c o n d a m n é à ê t r e p e n d u p a r la h a u t e c o m m i s s i o n d e la R é p u b l i q u e des se p t d i z a i n s en sé a n c e d u 17 n o v e m b r e 1791 à la su i t e d e la c o n j u r a t i o n d i t e des « C r o c h e t s ». D e r n i e r é v ê q u e de Sio n élu p a r le G r a n d C o n s e i l va la isa n . 2. F r o n ­ ti è r e v a l a i s a n n e , o b j e t d e n o m b r e u s e s p l a isa n te rie s . 3. D é s a r r o i . A n c i e n n e s m e ­ sures t o u j o u r s ut ilis ée s en Val ais . 4. U n e f a b r i q u e de p a p i e r e x i s ta i t dé jà au X V I I c siècle d a n s ce villag e v al ai san . D e v a i t a v o i r u n a m o u r p a r t i c u l i e r p o u r les le n tilles . 5. C e t t e p l a n t e , q u i c r o î t é g a l e m e n t en Va lais, p a s sa i t ja di s p o u r g u é r i r la folie. 6. C o n t e s t e s . A u t o u r d e la t ê t e des sain ts. 7. P h o n é t i q u e m e n t : m e r c h a r g e e d ’h is t o i r e . E n t h o u s i a s m e ex a g é ré p o u r t o u t ce q u i est en v o g u e . 8. D e bas en h a u t : u n g r a n d p e r s o n n a g e l ’a q u a ­ lifiée de « m a c h i n » ! N é g a t i o n . D a n s R e n é . D e bas en h a u t : a b s o r b é . 9. G u e r r e civ ile o ù le Val ais f u t d u c ô t é des v a i n c u s . 10. F a m e u x p a s p r è s d e C h a m p é r y . T o u t le m o n d e . Les t o r r e n t s v a la is a n s en o n t d é b i t é u n e fo lle q u a n t i t é c e t été.

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H o r i z o n t a l e m e n t

(29)
(30)

Albincn wartet auf die Zukunft

A lbinen ist kein grosser schw arzer Fleck auf der Geo­ g raphiekarte, es f ü h r t die N a m e n der Walliser F re m d e n ­ stationen n u r alphabetisch an : m a n muss es m it dem Finger auf der T o u riste n k arte suchen, das Bergdorf in den Leukerbergen ; u n d findet es, bescheidener, schw arzer T u p f n ic h t weit v o n Leukerbad. In Susten, ausgangs des P fyn- walds, zweigt die Strasse ab, die sich d u rc h das vergangen­ heitsgeschwängerte Leuk v o rn e h m gepflastert gibt u n d sich d an n in grosszügig angelegten K ehren die Rebberge h in a u f ­ w in d et bis die Gegend südlich verw ildert w irk t. H ie r muss m a n abzweigen u n d sich v o n einem Strässchen, das es m it seinem Breitmass n ic h t so streng n im m t, h ina ufführen lassen bis zu jener H öhenstufe, wo erste T an n e n dem D u rc h fa h re n d e n bezeugen, dass N o r d e n u n d Süden sich hier auf k u rze Distanz nachweisen lassen. B evor m an aber abzweigt, l o h n t es sich, einen Blick zurü c k zu w erfe n ins R hone ta l, wo der Fluss Silberschlange spielt zwischen den F öhren des masslosen Pfynwaldes u n d dem Felsgehänge von V aren ; das Tal scheint endlos u n d geht über v o m k o n ­ k rete n G rü n der Rebberge vo n Salgesch u n d Siders zu den blassen S ilhouetten d e r H ügellandsdhaft v o n Sitten bis es sich auflöst in Schleier un d Ferne. Die Berge sind ringsum stille Kulisse einer Landschaft, die K okoschka in etwas zu grellen Farben eingefangen h a t : W u c h t u n d H e r b e vereinen sich in ih r m it T rä u m e n vo n Pastell.

Steile, aber heile W elt

Eine zweite A bzw eigung m a c h t den A u to f a h r e r zum W aldläufer, oder m o d e rn e r, zum W aldfahrer. N ic h t für lange, d en n eine letzte K e h rtw e n d u n g der phantasiereichen

D a c h an D a c h — T o i t c o n t r e t o i t

Strasse entlässt ihn aus dem g edäm pften L ic h t in die gleissende Sonne, die norm alerweise n ic h t knauserig ist. D a m it öffnet sich auch die kleine geborgene Welt vo n Albinen, b r a u n e r L ebkuchen am Wiesenhang m it rötlichen u n d grauen T u p fe n drauf. Wie m it einer Geissel sind die H äu se r zusam m engetrieben, r u n d u m die Kirche, deren Weiss Überirdisches v erk ü n d e t, die aber m it ihren R u n ­ dungen n ic h t so rec h t hineinpassen will in eine Gegend, die bestim m t u n d definitiv scheinbar, abgeschlossen w ird d u rch die d ro h e n d e n Felszacken des auslaufenden G em m i- massivs u n d die bläuliche Tiefe der Dalaschlucht. Die W ildheit der n ahen U m g eb u n g mag die B ew ohner des alten A lbignon oder A rb ig n o n dazu veranlasst haben, ihre H äu se r wie nirgends sonst im Oberwallis D ac h an Dach zu erstellen. O d e r w ar es ängstliches Z usam m enrüc ken in der F rem de ? D e n n die A h n e n d e r heutigen Familien w u r ­ den hier vo n savoyardischem Adel angesiedelt. Geschlechts­ u n d F lu rn a m e n bleiben n o ch einzige Hinweise, denn seit dem 15. J a h r h u n d e r t schwang der alemannische D ialekt w ieder obenauf. N u n , w er im m e r sich ails erster hier oben angesiedelt hat, der erkaufte sich seine Abgeschiedenheit d u r c h Aussicht u n d Ruhe.

O h n e die F ra u e n ginge es nicht

D ie F a h r t h in ü b e r zum D o rf geht vorbei an neuen H äusern, die beweisen, dass A lbinen n ic h t ausstirbt. Vieles h a t sich zw ar gew andelt zwischen dem in seiner Schlucht verborgenen Dalafluss u n d dem T o r r e n th o r n . M an sieht es auf den ersten Blick : die L a ndw irtsc haft ist nicht m e h r das, was sie einst w ar ; das künstlich terassierte

Figure

table  nuage  b o u r d o n n a n t  lançant  dans  les  pentes  de  l’Illhorn,  des  O m -  brintzes  ou  du  Pardimosa  ses  cris  d ’alarme  «  pitschieu,  pitschieu  !  »  à  l’étrange  résonance...

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