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b f j ’ n a i lMARTIONY
LA TOUR DU STAND
14 ETAGES
(en cours de construction, fin des travaux été 1971)
Description de l’immeuble
Immeuble résidentiel de grand standing, isolation phonique et accoustique très soignée, permettant un grand confort.
— cage d ’escaliers et hall en marbre — moquette, parquet et carrelage à choix — chauffage indépendant par appartement — carrelage sur les balcons
— ascenseurs et monte-charge très rapides
— parking souterrain (50 voitures) avec porte automatique — parc de verdure de plus de 5000 m2
— tranquillité et vue imprenable
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Quelques exemples
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Sommaire
U n se r e K u r o r te m e ld e n H o r s des g r a n d -r o utes J ea n -C la ud e R o u ille r o u l’o p ti m i s m e in q u ie t
Le grand cerc le O ù so n t les b artavelles d ’antan ? W ater, l ife -b lo o d o f th e Valais M o t s croisés A lb in e n w a r t e t auf die Z u k u n ft A lb in e n vers l’a v en ir H e u e r n t e in Jeizinen F enais on à J eizinen Sellerie, K e t c h u p & M e g a to n n e n Les vig n es en treille du H a u t-V a la is V ers la W a n d flu h Le Valais d ’au jou rd ’hui Bridge L e ttr e du L éman P o tin s valaisans L e sp o r t est ve n u Images de la Fête c a n to n a le des co s tu m e s U n m o is en Valais
N o t r e c o u v e r t u r e : * R a i s i n s b l e u s » , a q u a r e l l e d e J e a n - C l a u d e R o u i l l e r P h o t o s A S L , A T P , B e r n a r d , B i l l e , D a r b e l l a y , G r o s s , K a u e r t z , M e y e r , O n s t, R a s t , R u p p e n , S c h w é r y , T h u r r e , V a i p r e s s e
H o rs des grand-roütes
j
!
La couverture de ce numéro est due au talent
du Martignerain Jean-Claude Rouiller, que vous
vo yez ici devant sa maison de Plan-Cerisier.
Nous aimons ces «Raisins bleus» que nous vous
offrons. « Treize Etoiles » vous amène cette fois
dans un Haut-Valais proche mais peu connu.
A Albinen où une route remplace ces fameuses
échelles d'accès que l’on nous montrait dans notre
vieux livre de lectures ; à Jeizinen ou les mulets
transportent toujours les charges de foin ; aux
environs de Viège dans de singulières vignes en
treille, pergolas ossolanes qui ont passé le Sim
plon. N ous faisons aussi le pèlerinage oublié de
la W andfluh. A deux pas de la grand-route, le
sentier des pèlerins est délaissé, les oratoires sont
vidés, la chapelle est presque abandonnée. Recul
de la foi ? Indifférence ? L'explication est peut-
être plus simple : ou la voiture ne va pas, l'homme
ne va plus. C'est vrai même dans ce Valais ou
le sport est glorifié. Pour l’exercice physique le
stade, la salle, la piscine, la piste sont plus con
fortables que la nature. Les beaux sentiers de
l'automne ne sont pas encombrés. T ant pis pour
les jeunes, tant mieux pour les fourmis. Mais où
vo n t les amoureux d'aujourd'hui ?
,
C c u c
J e a n
-C la u d e
Jean-Claude Rouiller
ou l’optimisme inquiet
Au seuil de la petite m aison de Plan- Cerisier, la clochette ave rtit le chien. Ses aboiements alertent le m a ître et la p o r te s’o uvre enfin sur un sourire d ’amitié.
N ’étaient les meubles valaisans, on croirait p én é trer dans la cabine d ’un voilier.
E n tr e ces parois ripolinées, où chaque décim ètre est utilisé, dans l’extrêm e m inutie de l’agencement, Jean-Glaude R ouiller se déplace avec la sûreté du navigateur. C a rr u r e de m arin, dém arche balancée, l’illusion est encore com plétée p a r un regard bleu, fait p o u r le large. O n c onna ît ce genre d ’hom m es : lorsqu’ils en tr e n t dans une pièce, ils fuient d’ins tin c t vers la fenêtre.
P o u r l’entrevue, Jean-C laude Rouiller fait f r o n t et tâche de ne pas tr o p se
d ébattre dans les rêts invisibles q u ’il me soupçonne de te ndre p o u r le piéger.
U ne pipe de capitaine p o u r 'lui, du thé p o u r moi, et p o u r nous deux ses aquarelles à savourer, tandis que la conversation se tisse de phrases et de points de suspension.
Le peintre évoque les questions qui le préoccupent, l’époque actuelle e t
son extrêm e liberté. T ra q u e n a rd ou aubaine ?
P o u r l’artiste, Jean-Claude Rouiller revendique le d ro it de suivre son in tu itio n et de s’engager successive m e n t — et mêm e sim ultaném ent — dans diverses démarches 'créatrices.
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P l a n - C e r is i e r
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Le voilà dém arré, cet h o m m e tr a n quille ! Il arpente le carré, de bâbord à trib o rd , s’enthousiasme sans bruit, ferm e une parenthèse et, stop ! s’at tarde à scruter les ceps de vigne d ont les vagues m o u t o n n e n t au-delà des vitres. Silence inquiet facile à in t e r préter. S’il se livre tr o p spontané m e nt, v a-t-on payer sa confiance de quelque jugem ent hâtif ? Lui faire l’injustice de l’étiqueter, le classer définitivem ent dans telle ou telle école ? Saura-t-on, dans u n p etit re portage, transcrire ses idées les plus chères ? Faire la synthèse de ses opi nions ? Dégager l’essentiel ?
P o u r u n peu, il se plaindrait, le bandit, de ne pas savoir utiliser les m ots com m e il manie ses couleurs ; il s’exagère sa gaucherie à énoncer le message m édité en a tte n d a n t n o tre venue. Les poings gonflés dans les poches s’irrite n t d ’impuissance : « E n fin, disons, la p e in tu re est ma meil leure amie ».
U ne amie qui a toutes les exigences. Cet optim iste inquiet serait facile m e n t l’h o m m e des repentirs. Par un sûr instinct, il a choisi de s’exprim er p a r l’aquarelle, où il fau t to u t dire du
prem ier coup, et je bien dire, sans retouches.
Il y a bien de la joie sur les m urs de l’atelier. N ous le connaissions sur to u t com m e paysagiste, mais il nous fait confiance et nous m o n t r e toutes ses recherches, récentes ou an té rieures. Perceptibles depuis plusieurs années, certaines tendances se fo n t plus pressantes a u jo u rd ’hui.
Les œuvres de Tunisie, celles sur to u t ramenées de Bretagne cet été, m a rq u e n t une m u tatio n . Jean-Claude Rouiller dépasse l’acquis et s’engage courageusem ent dans des formes d ’ex pression nouvelles p o u r lui. Il aban donne le su p p o r t de la forme, soumet la réalité à une alchimie intime, pour nous la rendre différente, certes, mais jamais déconcertante.
Recherches de com position, re cherches de rythm es colorés, un élan optim iste porte Jean-Claude Rouiller à s’exprim er en traits libres, son souci m ajeur restant toutefois une grande sobriété. Le pinceau rend alors la lum inosité d ’un paysage avec le m in im u m de moyens, ou l’intensité d’une m arine p a r de vigoureux bros sages presque m onochrom es.
R e c h e r c h e de r y t h m e s c o lo r é s .. .
O n c r o i r a i t p é n é t r e r da ns la c a b i n e d ' u n v o i l i e r
T o u t est force et robustesse dans ces aquarelles jetées avec fougue sur des fo rm a ts inusités.
Parfois, l’inquiétude sous-jacente m odère ces élans de vitalité, impose une c o n t r a in te ascétique. Certaines créations, allégées au m axim um , p a r v ie nnent alors au dosage subtil des estampes extrême-orientales.
Parfois encore, com m e u n plongeur d onne u n coup de ta lo n p o u r faire surface, le -peintre revient aux vo lumes solidement architectures d ’un village breto n , et repart, rassuré, vers de nouveaux risques.
Vogue le voilier, Jean-Claude R ouiller ! Vers les incertitudes, les tâ tonnem ents, les découvertes, les joies, dans une quête d o n t nous v o u drions q u ’elle ne p r ît jamais fin.
Le grand cercle
L ’escalade, c’est l’ascèse. Mais ce qui me fascine c’est l’immense cercle des cimes blanches, le foisonnem ent qui tourne, la m u ltitu d e des tentes, le m ou to n n em en t comme des vagues des faces, des pics et ce p o in t fixe de m éd ita tio n : nous-m êm e p e n d a n t quelques m inutes sur un sommet, sur la sauvage calvitie d ’un pigne.
Je résume la foule qui v ien t de surgir dans le gran d vide. U n tenace élan m ’a porté. Je distingue m on passage de la veille, je me m atérialise encore à l’autre bout de l’horizon. J e nom m e les pointes, les cols. L a longue traversée, la spirale de la course se déroule comme une bague de fumée. A u jo u rd ’hui je suis le Pigne, hier j ’étais Tête-Blanche. Quelques jours a v a n t j’étais l ’A llalin. J ’avale le ciel. Ces visions sont les plus belles de m a vie. A ras l ’a ir bleu l’univers rem plit un bol : glaciers, crêtes, cornes violentes, to u t le désert ! O n est arriv é là, em ballé dans les flaques de v e n t ! On s’est courbé sur le dernier bom bem ent d ’une cime. U n jo u r on a enlevé ses skis et embrassé une petite arête. P a rfo is la poussière d ’une corniche rebrousse sur le toit et n ous gifle. Je cueille la bourrasque term inale. Elle nous transperce, elle nous inonde les entrailles. J ’ai choisi l ’in sta n t d ’être pétrifié et sensible sur une calotte de glace, au centre d u bol ! Le guide tien t quel qu’un p a r le bras, quelq u ’un qui est grisé. T outes ces montagnes, ce soulèvement, ce surgissement de l’abîme m’entren t dans les yeux, dans les pores directem ent, ces seigneurs (je pense à mes prières d ’enfan t) rassem blés au to u r de la plaine, de la vaste roue de l’espace. Plus près tel bec, telle aiguille me f r a p p e n t comme des cailloux, plus loin je me perds dans la création en train de nicher, d ’écumer, de s’élancer. E t si je quitte le ciel, si je regarde en bas il n ’y a plus que des taches, des ombres, des égratignures, des rayures de troncs de forêts et p eu t-être là-bas, au-dessus d ’une fente, une île verte du nouveau m onde de la terre qui commence par un village.
Le m onde autrefois com m ençait p a r un village... Les grim peurs regard en t les m ontagnes avec un regard précis de guerrier qui détaille un adversaire. Ils se sont tro u v é un très beau défi. Je les regarde, comme un sham an. L a m o n tag n e en v ah it notre esprit et jette une com m unication au dernier village.
Osez effacer la tache v erte !
L a fin du m onde du fo n d des vallées, voilà ce qui m ’attire, et l’asp iratio n vers en haut.
Je d irai le m ouvem ent particulier du glacier sous la lente poussée, la succion des skis. O n avance. Mais le vallon ramassé comme une coquille d ’œ u f va reculer, s’allonger. O n coule d ’un p lateau à un autre. La p ente qui semble une et lisse a ses dépressions, ses vacances, ses reprises. Les caravanes d e v a n t nous s’égrènent, puis disparaissent. Les têtes ressortent. O n fa it h alte sous des forteresses. Ce sont des doigts ro u geâtres ou n o irâtres aux énormes dalles et blocs entas sés, soulignés p a r des nervures, to u t en triangles, rectangles forcenés avec p arfois la surprise de surfaces rondes, de meules, de broyures blanches ou vertes, masses qui se co m p rim en t entre elles avec les traces les plus diverses des essences, ces structures lisses au n o ir suintant, épineuses à la rouille entre fer et lichens, et becquets d ’éperviers ; ou bien le g ra n it é ta n t tari, l’am oncellem ent des caillasses, de ruines gigantesques qui pètent, se désagrègent.
N ous, on avance sur le glacier.
Mais les crêtes s’effilent, s’inclinent comme des oreilles.
T o u t s’ouvre toujours.
Les rochers, les rapaces sont les préfaces aux struc tures de glace, oh ! l ’a rm a tu re même, la charpente infiltrée dans l’énorme véritable, là où dévale la cascade de séracs, où sourdent les crevasses en cir conflexes dans les plus raides pentes. Les m useaux de glace v erte paraissent dans la neige, sortes de m â
choires de baleine. Le passage de la H a u te -R o u te est là en biais sur la mâchoire. C ’est le flanc de la Ser pentine.
A près les rochers purs, un à un se dressent les co losses, les dieux, les ogres.
U n quatre-m ille renverse les b rouillards, surgit au- dessus des nuées, balayé de neige, cuirassé de glace, avec ses clochers de pierre saillant entre le glacial bleu et le n o ir cent p o u r cent nordique. Il se découpe, il troue, il bouche, il élève toutes limites : un b ru ta l fantôm e.
Q u i est-ce ? une majesté qui s’approche.
P arfo is les géants se m asquent. Socles m angés p a r les nuages, mais l’irréel des sommets s’a ffirm e puissam m en t ; ou bien le sommet s’évade, mais le v e n tre à crevasses se rap p roche, déborde dans l’œil.
T o u t cela ! T o u t cela,!
O n l’aime, mais on cherche la m in u te sur le b o u d d h a glacé dans l’a ir sans limite.
T an d is que la ville (la civilisation qui tue le civilisé) bascule dans son p ro p re abîm e r a ta n t son passage, sa saillie dans un espèce de rappel pendu laire le long d ’un roc sombre.
La ville comme un alpiniste qui dévisse.
Où sont
les bartavelles
d’antan ?
T ra ce s de la b a r t a v e l l e da ns la ne i g e f ra îc he
Si la faune de m ontagne, grâce à des réserves de plus en plus nombreuses et la création de nouveaux parcs n a tionaux, n e semble pas encore m e nacée réellem ent p a r la folle poussée de n o tr e civilisation,' si le b o uquetin est en tra in de réintégrer u n peu p a r tout dans les Alpes ses anciens fiefs, si l ’ours des Pyrénées, grâce à la p r o tection qui l’entoure, a quelque chance de survivre, il existe cependant un gibier qui ne cesse depuis une dé cade de se raréfier dans des p r o p o r tions p o u r le moins catastrophiques !
O ù sont donc les bartavelles d ’an tan ? O ù s’en est-il allé, le bel oiseau de nos m ontagnes ? O ù se cache-t- elle, l’agile p erd rix des pierres qui chaque p rin te m p s lançait avec véhé mence au long des coteaux arides ou des pentes rocailleuses ses « pi-ti-djé » m oqueurs ? Avec son collier noir, sa gorge blanche, le gris très doux, presque bleu de son plumage, les raies foncées de ses flancs fauves et roux, avec sa bague corail a u to u r de l’œil, son bec et ses pattes rouges, n’était-elle pas la reine d e nos galli nacés alpins, ce p u r joyau de plume et de chair qui faisait hier encore les beaux jours des chasseurs, la joie du naturaliste... et qui risque bien de n’être plus q u ’u n souvenir, u n regret dans nos cœ urs ?
Mais c o m m e n t expliquer la raré faction de l’espèce, la dim inution presque f o u d ro y a n te d ’u n oiseau qui abondait encore il y a une quinzaine d’années sur toutes nos pentes alpines
favorisées p a r le soleil ? 1 II semble bien que la chasse et le braconnage soient hors de cause ici — du moins en partie — et q u ’il faille chercher ailleurs les véritables raisons de ce triste phénom ène... N e serait-il pas lié aux p rofonds changem ents surve nus u n peu p a r to u t dans les Alpes depuis une décade ? U n e très forte pression touristique s’y fait de plus en plus sentir, r u in a n t d u m ême coup l’ancienne économ ie pastorale et to u t l’écosystème m o n ta g n a r d traditionnel. E n fait, que s’est-il passé au juste ces dix ou q u in z e dernières années dans les milieux m on tag n ard s ? Voyons un peu cela de plus près !
Grâce à d ’heureuses circonstances j’ai eu le privilège de po u v o ir suivre u n cas précis : celui d u petit village de C ha n d o lin dans le val d ’Anniviers, situé à 2000 m. d ’altitude, et qui hébergeait dans ses environs de n o m breuses bartavelles il y a une d o u zaine d ’années encore ! Ces oiseaux étaient m ême si com m uns alors q u ’il n ’était pas rare, aux premières neiges d ’autom ne, d ’en lever des compagnies de tre n te à q u ara n te individus, véri table nuage b o u r d o n n a n t lançant dans les pentes de l’Illhorn, des O m - brintzes ou du Pardimosa ses cris d ’alarme « pitschieu, pitschieu ! » à l’étrange résonance...
O r, à cette époque, les Chandoli- nards cultivaient encore leurs carrés
1 C e t t e d i m i n u t i o n s p e c t a c u l a i r e s ’e s t f a i t e s e n t i r p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s l e V a l a i s c e n t r a l , r é g i o n o ù l e t o u r i s m e a r e m p l a c é l ' a n c i e n n e a c t i v i t é p a s t o r a l e e n m o n t a g n e .
de terre, coupaient à la faucille leurs seigles, récoltaient des fèves et fau chaient régulièrem ent leurs prés. Dès novem bre, on p o u v ait entendre des semaines d u r a n t le b ru it sourd des fléaux b a t ta n t le blé dans les granges ou les raccards des Rêches-d’e n -H a u t et des Rêches-d’en-Bas ! E t to u t l’h i ver, le fo u r banal de la com m une fleurait bon la farine de seigle et la fum ée d’arole et de mélèze. Quel r a p po rt, m e direz-v.ous, avec les b arta velles ? Ju stem e n t nous y voici.
D u r a n t les grandes tempêtes de neigé, ces raccards bourrés de paille et de déchets de grains offraient d’ex cellents refuges à nos perdrix. Elles y tro u v a ie n t une miraculeuse p r o vende à cette altitude et luttaien t victorieusem ent co n tre le froid et les prédateurs, entre a u tre l’aigle et le renard ! Ces lieux d ’hivernage étaient donc situés à quelque trois cents m è tres au-dessous du village, et le skieur qui s’y a v e n tu ra it par hasard re n c o n tra it d ’innom brables traces de bartavelles et rem a rq u a it sans peine leurs crottes co u v ra n t parfois en tièrem e n t certains intérieurs de g ran ges...
Or, en 1959, le village qui n ’était jusqu’alors desservi que par u n étroit chemin forestier fut relié à Saint-Luc et la plaine p a r une bonne ro u te ca r rossable m ain te n u e ouverte to u t l’h i ver p o u r favoriser l’essor touristique de la région. C ette ro u te bouleversa en quelques années une paysannerie traditionnelle établie depuis des siè cles ; les petits champs de seigle fu re n t
abandonnés, ainsi que la p lu p a rt des prairies de fauche. Dès cette date, les bartavelles dim in u èren t rapide m e nt et d u r a n t ces cinq dernières années, je n ’ai levé en to u t et p o u r to u t q u ’une seule p erdrix dans la région m êm e où ce beau gibier abondait naguère...
Certes, d ’autres facteurs o n t pu jouer leur rôle dans cette raréfaction de l’espèce ; certes, les maladies p a ra sitaires et les coccidioses, l’emploi inconsidéré des pesticides en plaine, enfin les hivers rigoureux et p r o lo n gés, tel celui de 1962-1963, o n t fait à
coup sûr maintes victimes p arm i no tre perdicidé. Mais de toutes ces causes possibles, la plus grave, celle qui a signé sans do u te l’a r r ê t de m o r t de l’espèce, du moins en altitude, me semble bel et bien être l’abandon de certaines cultures par nos m o n t a gnards. Il est d o n c permis d ’être pes simiste q u a n t à l’avenir de la b a r ta velle en Suisse et m êm e en France, cela d ’a u ta n t plus que cet oiseau qui n ’est pas originaire -des Alpes et n ’a rien à v o ir avec des reliques glaciai res com m e le tétras-lyre et le lago
pède, ' puisq u ’il nous vient d ’Asie, occupe chez nous les limites occiden tales de son aire de rép a rtitio n .
A u surplus, il est assez p iq u a n t de constater q u ’u n a u tre oiseau, le grand corbeau des Alpes (C orvus corax), rarissime à l’époque, a suivi le chemin inverse de la bartavelle et q u ’il est devenu très c o m m u n dans la p lu p a rt de nos vallées grâce à l’essor to uris tique considérable d e ces dernières, m e tta n t ainsi à p r o fit la surabondance de leurs gadoues ! Sic tran sit gloria m u n d i !
Water, life-blood of the Valais
Before leaving Sw itzerland on a w orld tour, the Lord
God asked the Confederates if they had a special wish
which he could grant them. O f course they had !
Lately, the glaciers had shrunk and there was not
enough w ater to keep the grass green. D id he kn o w
of a remedy against drought ? The Lord knew im m e
diately w hat was needed and said :
<T ha t’s simple, the
land has to be watered. N o w , i f you w a n t to do that,
it’s alright w ith me, if not, I shall have to do it
m yself ». The pleased people thanked him, saying :
« O ur Lord, you have so far protected us and we owe
you everything we have. So, please continue to do so ».
But the m istrustful Valaisans kep t silent. Before
accepting the proposal, they turned the matter over
in their mind.
Saint Peter, w ho probably knew the Valaisans,
w ent to nudge them, whispering : « Leave it up to the
Lord, w ho wishes you well and is surely capable of
doing, this job, fo r he is so-to-speak a Valaisan
him self». This baffled them. « W h a t ! a Valaisan? I f
that it so, how could he water the land better than we ?
N o, no, w e’ll do the watering ».
So, now the L ord waters the rest o f Switzerland,
but in the Valais the people do it themselves... and
their meadows are dry
! 1During their long fig h t against the elements, the
Valaisans have certainly become stubborn and fiercely
independant. But their hard shell protects a soft core.
Once their mistrust is overcome, they are the most
fa ith fu l friends imaginable.
W ater has always been their problem. There was
either too much or not enough. From Brig to Lake
Geneva, the Rhone Valley was a dangerous bog,
periodically flooded by the Rhone R iver or its m any
affluents. Farmers w ho dared to live there, got either
washed away, or suffered from fevers. Before a railway
could be built in the valley in 1859, the Rhone had
to be dam m ed and the alluvial soil drained by canals.
Afterwards, this reclaimed land became Sw itzerland’s
richest fru it garden.
But on the slopes, where people built villages, the
sun scorched the land, as short rivers drain the water
through steep gorges toward the main valley. So, the
Valaisans invented tw o millenniums ago an ingenious
irrigation system called « Bisse ». T hey tapped brooks
1 F r o m « W al lis er Sag en » b y J o s e f G u n t e r n , W a l t e r - V e r la g , O l t e n .
oozing out o f glaciers, to lead w ater through horizontal
ditches to the top o f the fields. Where cliffs barred the
w ay, hollow tree trunks fastened to the rocks served
as ducts.
The men and w om en o f each com m unity had to
help build the
<Bisse », and strict w ater rights were
established and registered in the C om m un ity Houses.
Land owners have the right to open a sluice above their
fields during some hours each day or night. A n d woe
to water thieves ! A fte r each spring thaw, the
<Bisse »
must be cleaned o f m ud and stones. Those w ho must
do the dangerous job on cliffs, draw straws.
A s Sw itzerland’s soil contains no minerals, there
was a shortage o f coal during the first W orld War.
Since then, our sole riches « w hite coal »
—water, is
exploited. In the Valais, the torrents w hich caused so
much desolation are now supplying electric pow er not
only to the canton, but to all Sw itzerland and some
neighbouring countries. A fte r the artificial lake o f La
Barberine above Finhaut, eight power dams were built,
among the im portant M attm ark, Moiry, Mauvoisin,
Zeuzier and La Grande Dixence, the largest and
highest. Emosson, now under construction, w ill be the
last storage basin in the Valais.
This conversion o f destructive water into electricity
had unsuspected effects on the canton’s economy.
Before the dams, roads had te be built in valleys which
had only steep mule paths. Instead of eking out a
livelihood by farming poor soil, natives earned good
cash as road and dam builders. The now possible motor
traffic brought tourists to high villages, enabled
children to go to highschool in tow n and the young
to commute to shops and factories in the valley. Thanks
to better communications and a higher income, moun
tain folks can now buy goods instead o f m aking all
themselves.
W ith electricity introduced in the high villages,
candles and oil lamps, which so often set houses or
whole villages afire, were discarded, kitchen ranges
replaced the open hearth and instead o f laundering in
ice-cold fountains, w omen now use washing-machines.
R adio and T V brought the w orld to these people.
Some « Bisses » are no longer used. Communities
whose land is now submerged by lakes, obtained the
right to pipe lake water to their remaining fields. The
footpaths along the « Bisses » have been repaired and
are now beautiful hiking paths.
In half a century, the Valais caught up w ith
modern life, but during this fast development, lovely
old customs got lost. Few people remember the legends
handed dow n from m outh to ear. M any concerned
raging torrents. For example, before the natural lake
o f M a ttm ark was dam m ed up, a w itch was said to
cause its waters to break out periodically, so she could
ride to Lake Geneva on the Saaser Vispa which
destroyed everything on the long w ay. In other places,
water thieves spooked around after death, until the
people forgave them and prayed fo r the lost souls.
Luckily, the tales were collected and published before
they were completely forgotten. These mysteries give
spice to holidays in the Valais.
T h e « Bisse » — Le bisse 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 I. G r a n d e c o m b e d a n s le d i s t r i c t de M o n t h e y . 2. Q u e l jo l i n o m et q u e l l e fine g o u t t e ! 3. N o c e , d a n s le l a n g a g e p o p u lai re. Ja m a i s . 4. P r é n o m m a s c u l i n . P r é p o s i t i o n . 5. F i n d ’i n f in i t i f . D a n s u n e r o b e . D e d r o i t e à g a u c h e : g r a n d e c o m m u n e d u V al ai s c e n t r a l o ù R a m u z a sé j o u r n é . 6. V e r b e à la m o d e e n Val ais c o m m e ai lleu rs p e n d a n t la d e r n i è r e g u e r r e m o n d i a l e . 7. D e d r o i t e à g a u c h e : c h a r p e n t e . N e c o u l e pas e n Valais. R e d o u b l é : d o u l e u r e n f a n t i n e . 8. P o m m e e n v o i e de d i s p a r i t i o n en Valais. U n tel ciel est r a r e en Va lais. 9. Il se m b le q u ’elle n ’é t a i t p a s si f r é q u e n t e a u t r e f o i s d a n s le Vala is c e n t r a l . C e v illa g e d u H a u t - V a l a i s e n g l o b e p r a t i q u e m e n t t o u t e la v a llé e qu i p o r t e s o n n o m . 10. O f fe n s é s . P r é p o s i t i o n . I I . P r é n o m f é m i n i n . Mis en a c t i o n . 12. P r o n o m p e r s o n n e l . D e d r o i t e à g a u c h e : n o n l o i n d e V i o n n a z . V e r t i c a l e m e n t 1. F u t c o n d a m n é à ê t r e p e n d u p a r la h a u t e c o m m i s s i o n d e la R é p u b l i q u e des se p t d i z a i n s en sé a n c e d u 17 n o v e m b r e 1791 à la su i t e d e la c o n j u r a t i o n d i t e des « C r o c h e t s ». D e r n i e r é v ê q u e de Sio n élu p a r le G r a n d C o n s e i l va la isa n . 2. F r o n ti è r e v a l a i s a n n e , o b j e t d e n o m b r e u s e s p l a isa n te rie s . 3. D é s a r r o i . A n c i e n n e s m e sures t o u j o u r s ut ilis ée s en Val ais . 4. U n e f a b r i q u e de p a p i e r e x i s ta i t dé jà au X V I I c siècle d a n s ce villag e v al ai san . D e v a i t a v o i r u n a m o u r p a r t i c u l i e r p o u r les le n tilles . 5. C e t t e p l a n t e , q u i c r o î t é g a l e m e n t en Va lais, p a s sa i t ja di s p o u r g u é r i r la folie. 6. C o n t e s t e s . A u t o u r d e la t ê t e des sain ts. 7. P h o n é t i q u e m e n t : m e r c h a r g e e d ’h is t o i r e . E n t h o u s i a s m e ex a g é ré p o u r t o u t ce q u i est en v o g u e . 8. D e bas en h a u t : u n g r a n d p e r s o n n a g e l ’a q u a lifiée de « m a c h i n » ! N é g a t i o n . D a n s R e n é . D e bas en h a u t : a b s o r b é . 9. G u e r r e civ ile o ù le Val ais f u t d u c ô t é des v a i n c u s . 10. F a m e u x p a s p r è s d e C h a m p é r y . T o u t le m o n d e . Les t o r r e n t s v a la is a n s en o n t d é b i t é u n e fo lle q u a n t i t é c e t été.
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H o r i z o n t a l e m e n tAlbincn wartet auf die Zukunft
A lbinen ist kein grosser schw arzer Fleck auf der Geo g raphiekarte, es f ü h r t die N a m e n der Walliser F re m d e n stationen n u r alphabetisch an : m a n muss es m it dem Finger auf der T o u riste n k arte suchen, das Bergdorf in den Leukerbergen ; u n d findet es, bescheidener, schw arzer T u p f n ic h t weit v o n Leukerbad. In Susten, ausgangs des P fyn- walds, zweigt die Strasse ab, die sich d u rc h das vergangen heitsgeschwängerte Leuk v o rn e h m gepflastert gibt u n d sich d an n in grosszügig angelegten K ehren die Rebberge h in a u f w in d et bis die Gegend südlich verw ildert w irk t. H ie r muss m a n abzweigen u n d sich v o n einem Strässchen, das es m it seinem Breitmass n ic h t so streng n im m t, h ina ufführen lassen bis zu jener H öhenstufe, wo erste T an n e n dem D u rc h fa h re n d e n bezeugen, dass N o r d e n u n d Süden sich hier auf k u rze Distanz nachweisen lassen. B evor m an aber abzweigt, l o h n t es sich, einen Blick zurü c k zu w erfe n ins R hone ta l, wo der Fluss Silberschlange spielt zwischen den F öhren des masslosen Pfynwaldes u n d dem Felsgehänge von V aren ; das Tal scheint endlos u n d geht über v o m k o n k rete n G rü n der Rebberge vo n Salgesch u n d Siders zu den blassen S ilhouetten d e r H ügellandsdhaft v o n Sitten bis es sich auflöst in Schleier un d Ferne. Die Berge sind ringsum stille Kulisse einer Landschaft, die K okoschka in etwas zu grellen Farben eingefangen h a t : W u c h t u n d H e r b e vereinen sich in ih r m it T rä u m e n vo n Pastell.
Steile, aber heile W elt
Eine zweite A bzw eigung m a c h t den A u to f a h r e r zum W aldläufer, oder m o d e rn e r, zum W aldfahrer. N ic h t für lange, d en n eine letzte K e h rtw e n d u n g der phantasiereichen
D a c h an D a c h — T o i t c o n t r e t o i t
Strasse entlässt ihn aus dem g edäm pften L ic h t in die gleissende Sonne, die norm alerweise n ic h t knauserig ist. D a m it öffnet sich auch die kleine geborgene Welt vo n Albinen, b r a u n e r L ebkuchen am Wiesenhang m it rötlichen u n d grauen T u p fe n drauf. Wie m it einer Geissel sind die H äu se r zusam m engetrieben, r u n d u m die Kirche, deren Weiss Überirdisches v erk ü n d e t, die aber m it ihren R u n dungen n ic h t so rec h t hineinpassen will in eine Gegend, die bestim m t u n d definitiv scheinbar, abgeschlossen w ird d u rch die d ro h e n d e n Felszacken des auslaufenden G em m i- massivs u n d die bläuliche Tiefe der Dalaschlucht. Die W ildheit der n ahen U m g eb u n g mag die B ew ohner des alten A lbignon oder A rb ig n o n dazu veranlasst haben, ihre H äu se r wie nirgends sonst im Oberwallis D ac h an Dach zu erstellen. O d e r w ar es ängstliches Z usam m enrüc ken in der F rem de ? D e n n die A h n e n d e r heutigen Familien w u r den hier vo n savoyardischem Adel angesiedelt. Geschlechts u n d F lu rn a m e n bleiben n o ch einzige Hinweise, denn seit dem 15. J a h r h u n d e r t schwang der alemannische D ialekt w ieder obenauf. N u n , w er im m e r sich ails erster hier oben angesiedelt hat, der erkaufte sich seine Abgeschiedenheit d u r c h Aussicht u n d Ruhe.
O h n e die F ra u e n ginge es nicht
D ie F a h r t h in ü b e r zum D o rf geht vorbei an neuen H äusern, die beweisen, dass A lbinen n ic h t ausstirbt. Vieles h a t sich zw ar gew andelt zwischen dem in seiner Schlucht verborgenen Dalafluss u n d dem T o r r e n th o r n . M an sieht es auf den ersten Blick : die L a ndw irtsc haft ist nicht m e h r das, was sie einst w ar ; das künstlich terassierte