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Lat. ethimologista : notes pour une histoire du mot

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LAT. ETHIMOLOGISTA :

NOTES POUR UNE HISTOIRE D U MOT*

Dans la m é t a l a n g u e d e s grammairiens latins, etymologus est le mot, emprunté au grec STupoÀ,oyoç de tradition stoïcienne, qui désigne le « v o c u m o r i g i n u m indagator et e x p l a n a t o r » selon la définition d o n n é e par le ThlL (V. 2 c. 891) et qui est e m p l o y é p o u r la première fois p a r Vairon pour désigner celui qui s ' o c c u p e d e s principia verborum (ling. Lai. V I 39 Riganti : si etymologus principia

verborum postulet mille, de quibus ratio ab se non poscatur, et reliqua ostendat, quae non postulat, tamen immanem verborum expédiât numerum ; gr. 8Ti)|io>.óyoc en ling. Lai. V 29 Collait : Tiberis quod caput extra Latium, si inde nomen quoque exfluit in linguam nostram, nihil ad 8Ti)u,oÀ,óyov Latinum, ut, quod oritur ex Samnio, Volturnus nihil ad Latinam linguam). Dans cette valeur, etymologus s'est c o n s e r v é au M o y e n  g e (cf. G u i l l a u m e le Breton, Metr. 6 4 3 ap. LNed III : 1808 E 3 6 6 ; RevBrit: 172) et a survécu dans le lexique latin, à c ô t é aussi d'ety-mographus (Hoven 1 9 9 4 : 128 s.v. etyd'ety-mographus), j u s q u ' à la Renaissance.

U n traité sur l ' o r t h o g r a p h e des diphtongues latines, r é c e m m e n t reconnu dans le m a n u s c r i t R e i m s B . M . 4 3 2 daté du d e r n i e r q u a r t ou de la fin du X I Ie siècle (Biondi 1997), n o u s offre — p o u r le m o m e n t — la p r e m i è r e attestation du latin ethimologista. P o u r la

Je voudrais remercier le professeur Olga Weijers et Anne Grondeux pour les renseignements qu'elles ont si aimablement voulu me donner en vérifiant d'autres attestations du terme ethimologista, les professeurs Maria Patrizia Bologna, Emilio Peruzzi et Armando Petrucci, pour les nombreuses suggestions qui sont nées de leur lecture, ainsi que le professeur Marie-France Merger pour avoir courtoisement accepté de corriger la version française de cet article.

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c o h é r e n c e t h é m a t i q u e avec laquelle ethimologista y est e m p l o y é , cette attestation est r e m a r q u a b l e non seulement du point de v u e de la c h r o n o l o g i e et d e l ' h i s t o i r e du m o t (un ' K u l t u r w o r t ' qui appar-tient au v o c a b u l a i r e d e la linguistique de plusieurs idiomes m o d e r n e s d e l ' E u r o p e , cf. Z u m t h o r 1 9 5 8 ; Z a m b o n i 1 9 8 9 : 9 - 1 0 ; M a l k i e l 1993), m a i s aussi p a r c e q u ' e l l e témoigne d e la formation et d e l ' e n r i c h i s s e m e n t d e la m é t a l a n g u e de la réflexion linguistique au M o y e n  g e .

L e m a n u s c r i t , écrit p e u t ê t r e par un copiste français en m i n u s -cule c a r o l i n g i e n n e , est a c t u e l l e m e n t le testis antiquior de l ' o u v r a g e d ' u n magister italien qui est connu sous le n o m d ' A p u l é e dans la Summa quae vocatur Catholicon, achevée par J e a n de G ê n e s en 1286 ( L e h m a n n 1927 : 18, 9 8 ; après Biondi 1997 : 82), où le d o m i -nicain cite A p u l é e à p r o p o s des graphies de pulcher, sepulcrum, mihi et nihil. D a n s le m a n u s c r i t r é m o i s on peut lire les d e u x traités c o u r a m m e n t attribués à A p u l é e , le De nota aspirationis sur l ' u s a g e correct d e < h > d a n s les m o t s latins et le De diphthongis sur l'or-t h o g r a p h e des d i p h l'or-t o n g u e s ; ce dernier, inl'or-tégralemenl'or-t conservé d a n s le m a n u s c r i t , est a m p u t é d ' u n e partie c o n s i d é r a b l e dans p r e s q u e t o u s les autres t é m o i n s , aussi bien m a n u s c r i t s 1 q u ' i m -p r i m é s , d u X Ve siècle (Biondi 1 9 9 8 : 145-146), circonstance qui confirme l ' i m p o r t a n c e d e R e i m s B . M . 4 3 2 .

D a n s le De nota aspirationis (A) et dans le De diphthongis (D) la m a t i è r e o r t h o g r a p h i q u e est traitée avec des références directes et c o n c r è t e s a u x m o t s latins (ainsi q u ' a u x e m p r u n t s aux langues g r e c q u e et h é b r a ï q u e ) où la présence de la nota aspirationis et des d i p h t o n g u e s est objet d e discussion. Les m o t s sont présentés selon u n o r d r e i d e n t i q u e d a n s les deux o p u s c u l e s : les voyelles qui p e u v e n t o u n e p e u v e n t p a s être notatae (a, e, i, yy o, u) ou les diph-t o n g u e s (surdiph-toudiph-t ae, oe) sondiph-t considérées en c o m b i n a n diph-t la posidiph-tion principalis, terminalis et média de la syllabe qui les contient et les lettres q u i les suivent ou qui les précèdent et qui sont examinées selon l ' a l p h a b e t . C e s c h é m a , dans la forme a ante h, a ante c..., est

1. Friedrich Osann a fondé son édition commentée sur quelques-uns de ces témoins avec le De diphthongis amputé (LCaecilii Minutiani Apuleii De orthographia frag-menta et Apuleii Minons De nota aspirationis et De diphthongis libri duo. Edidit et animadversionibus auxit Fridericus Osann Professor Gissensis, Darmstadii, sumptibus Car.Guil.Leske, 1826) ; pour cette édition et pour les polémiques qui l'ont suivie voir dans la bibliographie Biondi (1997: 65-68).

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le m ê m e qui, r e c o n n u depuis les études de H u r l b u t ( 1 9 3 3 : 2 5 8 -259) et défini c o m m e u n ' v o w e l - s y s t e m ' par K n e e p k e n s ( 1 9 7 6 : 156-158), caractérise à partir du X Ie siècle les regulae de la prosodie latine et les artes lectoriae sur l ' a c c e n t d e s m o t s latins, celles-ci destinées à l ' e n s e i g n e m e n t et à la p r a t i q u e m o n a s t i q u e et liturgique de la lectio plana. Cette circonstance s e m b l e d ' a u t a n t plus significative q u e l'identité du schéma, q u i est c o n s i d é r é c o m m e une des innovations des traités g r a m m a t i c a u x du M o y e n  g e , peut offrir un indice chronologique et c o n t r i b u e r à définir des modèles structuraux et des affinités formelles entre l ' o u v r a g e d ' A p u l é e et u n e partie des œ u v r e s linguistiques des X Ie et X I Ie siècles. C ' e s t , en effet, à cette époque-là — en tout c a s au dernier quart ou à la fin du X I Ie siècle au plus tard selon le t é m o i n rémois — que l ' o n peut vraisemblablement situer la c o m p o s i t i o n des traités du magister italien. Q u a n t aux ( q u e l q u e s ) i n d i c e s textuels, ils semblent exclure une rédaction antérieure au d é b u t du X Ie siècle, mais ils admettent aussi u n e localisation différente — par exemple septentrionale — pour l'activité d u g r a m m a i r i e n q u e Paul L e h m a n n avait fixée aux X P - X I I P siècles et localisée d a n s la région du M o n t - C a s s i n à cause de la tradition m a n u s c r i t e d ' A p u l é e de M a d a u r e ( L e h m a n n 1 9 2 7 : 16-20) et des n o m b r e u s e s citations de Vairon présentées p a r le magister (voir à ce p r o p o s B i o n d i 1998).

D a n s l'architecture textuelle qui suit le s c h é m a a ante b, A p u l é e ne présente pas les t e r m e s d'intérêt o r t h o g r a p h i q u e c o m m e les éléments d ' u n e liste d'exempla p o u r illustrer u n e r è g l e de recta scriptura. A u contraire, presque tous les m o t s latins ou ' b a r b a r e s ' sont discutés, surtout si leur graphie prête à c o n t r o v e r s e , et les renseignements orthographiques suggérés résultent d e la c o m p o s i -tion et de l'évalua-tion des données p h o n é t i q u e s , m o r p h o l o g i q u e s et étymologiques q u e le magister atteste avoir r e ç u e s soit d e la lati-nité — souvent à travers la médiation de Priscien et d ' I s i d o r e d e Séville — soit grâce à des filières recentiores qui laissent entrevoir la contribution m é d i é v a l e aux questions linguistiques p o s é e s p a r l'Antiquité (v. infra, p . 169 ss.). Ces r e m a r q u e s d ' o r d r e p h o n é t i q u e , morphologique et é t y m o l o g i q u e sont e m p l o y é e s et p r é s e n t é e s d ' u n e façon instrumentale, dans la m e s u r e où elles p e u v e n t légi-timer une graphie avec la diphtongue ou la nota aspirationis. Et c'est j u s t e m e n t dans ces cas-là que le magister m o n t r e à p l u s i e u r s

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r e p r i s e s q u ' i l c o n n a î t l e s d o n n é e s d e la p e n s é e linguistique a n c i e n n e et m é d i é v a l e , b i e n souvent au-delà d e s c o m p é t e n c e s spécifiques c o n c e r n a n t l ' o r t h o g r a p h e , et q u ' i l maîtrise u n e m é t a -l a n g u e r i c h e et a r t i c u -l é e , d o n t ethimo-logista est u n e x e m p -l e .

A p u l é e fait a l l u s i o n a u x ethimologistae d a n s le De diphthongis q u a n d il v e u t affirmer la l é g i t i m i t é de < a e > en plaebs et, d a n s ce but, il fait a p p e l n o n s e u l e m e n t à l ' u s a g e écrit (nonnullis in locis

invenitur diptongatum), m a i s aussi à la réflexion é t y m o l o g i q u e . C e

sont, e n effet, les ethimologistae — affirme-t-il — qui justifient < a e > du latin plaebs, e n c o n s i d é r a n t q u e ce mot est u n e m p r u n t au g r e c plasion au s e n s d u lat. pluralitas (f. 9 5v. 16-21) :

Plebs quoque nonnullis locis invenitur diptongatum et iure quantum ad originem. A graeco enim plasion quod pluralitatem significat hanc dictionem ortam ethimologista testantur. Sed hanc diptongum aperte Priscianus prohi-bere videtur cum dicit ante duas consonantes finales reperiri non posse ante duplicem autem posse ut fçxfaux.

É t a n t d o n n é /a/, e n effet, le g r e c plasion i m p l i q u e r a i t d ' u n e m a n i è r e c o h é r e n t e < a > et la d i p h t o n g u e < a e > d a n s le t e r m e latin é q u i v a l e n t2.

2. L'étymologie a pluralitate est proposée pour plebs par Isidore (etym. IX 4.9 Reydellet : plebs autem dicta a pluralitate : maior est enim numerus minorum quam seniorum) et est connue — avec d'autres — par la lexicographie médiévale, en parti-culier Papias (Vocabulista s.v. plaebs), Hugutio de Pise (Riessner 1965 : 53-54 s.v.fluo) et Jean de Gênes (Catholicon s.v. plebs). Apulée montre qu'il considère comme primordiale pour plaebs Y interpretatio grecque où il reconnaît un emprunt à plasion, interprétation à laquelle il fait suivre la remarque sémantique gr. plasion = lat. plura-litas que, couramment et dans les formes âno x o u 7T^8ÎGTOV/-OU, on lit à propos des Pl(e)iades. Pour ce rapprochement, Apulée peut avoir utilisé encore une fois Isidore (etym. III 71.13 Lindsay: Pliades a pluralitate dictae, quia pluralitatem Graeci âno rob nÀéïazov appellant; cf. aussi CGL IV 145.19: stellae and zob nkeiozov, id est a pluralitate dictae sunt ; GlossL. III Abstr. PL 29 ; et Isid. nat. 26.6 Fontaine : Pleiades ... ex pluralitate vocatae sunt quia pluralitatem Graeci nXewznza appellant), qui résume Grégoire le Grand (mor. in Job XXIX. 31.67 Adriaen CCSL 143B: Pleiades stellae âno zoo nXtiozoo, id est a pluralitate uocatae sunt. Ita autem uicinae sibi et diuisae sunt conditae, ut et simul sint ; et tamen coniungi nequaquam possint, quatenus uicinitate quidem coniunctae sint, sed disiunctae; v. Fontaine 1959 I I : 522-523, 529; pour d'autres etymologies v. Maltby 1991: 480 s.v. Pleiades). Dans ce cas, il faudrait pourtant penser qu'Apulée a accueilli la combinaison des etymologies distinctes de plebs et de Pl(e)iades et, pour justifier plasion apuléien, il faudrait peut être supposer une erreur de lecture du gr. (âno TOÙ) 7TÀ^ÏGTOV (OU simm.) dans sa source ou par le copiste du manuscrit rémois. Pourtant, je ne pourrais pas exclure l'influence ni du gr.

7iAT|Giov dans Hyg. fab. 192.4 Rose : quia plures essent Pleiades dictae, nonnulli

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quare, quod plures idem senserint, Pleiadas dictas), surtout parce que Hygin admet un rapport entre TTÀTIGIOV (très proche du plasion translittéré d'Apulée) et

plureslplura-litas, ni, comme l'on me propose, du gr. -TTÀXXGIO- qui en grec est connu dans des

composés comme noXvnXaaioç, -a -ov, binXàoioq -a -ov, ôeica- etc. En tout cas l'étymologie pl(a)ebs a plasion maintient son isolement et, peut-être, sa nouveauté.

3. André (1971: 91-92). Pour les emprunts latins aux verbes grecs en -iÇco v. en part. Weise (1882: 46-47) ; Funck (1886) ; Leumann (1948) ; (1968: 10);(1977 : 551-552 § 414.8) ; Vàànànen (1963 : 54 § 95 ; 95 § 193) ; Mignot (1969: 330-339) ; d'autres renseignements bibliographiques dans Stotz (2000: 385-391 §104).

4. En effet, avant cette époque, les seuls dérivés en -ta créés par le latin chrétien depuis le IIIe siècle sont les noms des membres de sectes hérétiques (toujours au pluriel), v. André (1971: 97-102) ; Gusmani (19862: 158).

D a n s ce contexte, ethimologistae d é s i g n e c e u x qui ethimologi-zant et maintient la valeur technique qui caractérise les d é r i v é s plus anciens en -ta q u e le latin tardif et chrétien c o n t i n u e e n c o r e à emprunter aux nomina agentis grecs en -xâç/-xr|ç (par e x e m p l e grammatista < g r . y p a m i a x i a x f | ç au I Ie siècle ou soloecista < g r . a o À , o i K i a x f | ç c o n n u par saint J é r ô m e ) qui, souvent, n e sont pas isolés mais sont liés à u n verbe c o r r e s p o n d a n t e n -izo (-isso) < g r . -iÇco3. C e p e n d a n t , c'est surtout à partir d u V I I Ie siècle q u e le suffixe ista m o n t r e son acclimatation et sa p l u s g r a n d e p r o d u c t i -v i t é4 et q u ' i l t é m o i g n e d ' u n processus d ' i n d u c t i o n m o r p h o l o g i q u e qui augmente le lexique latin de n é o l o g i s m e s f o r m é s sur d e s r a d i -caux grecs, latins ou g e r m a n i q u e s . À cette a u t o n o m i e fonctionnelle du formant on doit, par e x e m p l e , la création d e « legista et nego-cista sur un radical latin, mandrita "berger" et metrista " p o è t e " sur un radical grec, marchionista " m a r q u i s " et mordrita " m e u r t r i e r " à partir du g e r m a n i q u e » (André 1 9 7 1 : 92), autant d e t e r m e s qui sont tous indépendants d ' u n m o d è l e grec en - t a x f | ç .

M a i s l ' e n r i c h i s s e m e n t lexical c o n n u par le latin d e cette é p o q u e prélude par ailleurs à celui qui, à partir des X P - X I P siècles et encore plus au X I I Ie siècle, voit le vocabulaire m é d i é v a l s ' a c c r o î t r e de n o m b r e u s e s créations en ista p o u r désigner des r ô l e s p r o f e s -sionnels et des c o m p é t e n c e s spécialisées du n o u v e a u p a n o r a m a culturel qui est en train d e se constituer autour d e s é c o l e s p r é -universitaires et p o u r celles-ci, ainsi que p o u r les p r e m i è r e s univer-sités (Billanovich 1 9 6 5 : 1 4 3 - 1 5 5 ; Norberg 1 9 6 8 : 8 9 - 9 0 ; P r i n z 1 9 7 0 : 12-13 ; 1978 : 251 ; Stotz 2 0 0 0 : 2 7 5 - 2 7 7 § 3 6 ) .

A u x n é o l o g i s m e s latins c o m m e auctorista ( C a m p a n a 1 9 4 6 ; Billanovich loc. cit.; Seriacopi 1998), donatista (RevBrit: 7 2 2 s.v. Donatista 2), priscianista (par e x e m p l e Pierre H é l i e , Summa

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super Priscianum, I 2 8 5 . 2 6 - 2 9 Reilly) ou encore quaestionista, canonista, decretista, iurista, artista, on doit ajouter l'apuléien ethimologista. O n p e u t le considérer c o m m e un produit de l'exten-sion a n a l o g i q u e d u suffixe -ista, qui était suffisamment représenté p a r u n e n s e m b l e d e dérivés fonctionnellement et s é m a n t i q u e m e n t c o h é r e n t . A i n s i o n pourrait p e n s e r que la diffusion et le succès de ces m o t s ont d é t e r m i n é (ou du m o i n s f a v o r i s é5) la création d ' u n e d é n o m i n a t i o n alternative et potentiellement concurrentielle çYety-molog(ic)us qui, avec etymologia, remplissait depuis l o n g t e m p s un d o m a i n e s é m a n t i q u e o ù le M o y e n  g e montrait toute l ' é t e n d u e de sa dette envers la tradition latine.

M a i s p o u r ethimologista, qui j u s q u ' à présent n ' a p a s de succes-seurs d a n s le l e x i q u e latin du M o y e n  g e ni dans celui de la R e n a i s s a n c e (il est enregistré seulement au X V I Ie siècle en RevBrit: 172 s.v. etymum [a. 1620] et en GHung: 2 4 7 ) , on peut s u g g é r e r u n p a r c o u r s alternatif. Sans rien dénier au m o d è l e offert p a r les créations sérielles en -ista, il ne faut pas sous-évaluer que c ' e s t j u s t e m e n t le v o c a b u l a i r e de la linguistique m é d i é v a l e , en particulier celui d e la réflexion é t y m o l o g i q u e , qui s'enrichit d ' u n e autre u n i t é lexicale bien avant la fin du X I Ie siècle.

D a n s la Summa super Priscianum, en traitant du chapitre De voce d e s Institutiones grammaticae (Rosier-Catach 1993), Pierre H é l i e atteste le v e r b e ethimologizo (I 70.91-94 Reilly) :

Est vero ethimologia compositum nomen ab ethimo quod interpretatur 'verum' et logos, quod interpretatur 'sermo', ut dicatur 'ethimologia' quasi 'verilo-quium', quoniam qui ethimologizat 'veram', id est, primam vocabuli originem assignat6.

5. Il suffirait de rappeler la liste de mots en -ista donnée par Aimeric de Gastinaux dans son Ars lectoria, qu'il déclare achevée en 1086 (Reijnders 1972 III: 154): et quedam, si s habent, ut 'arista, balista, sophista, lanista, baptista, psalmista, citha-rista, timpanista, organista, Priscianista, Donatista, Lucanista'. On peut lire une série analogue dans Y Ars lectoria anonyme éditée par Sivo (1990: 104 11. 1117-1120) : Simi-liter 'compotista, timpanista, organista, psalmista, evangelista, baptista, Donatista, Pri<s>cillianista, sophista, agonista, cytharista, Priscianista, Therentianista, Luca-nista.

6. Pour d'autres attestations d'ethimologizo dans Pierre Hélie v. Summa I 65.6-7 (infra, p. 167) et I 209.45-47 Reilly (à propos des étymologies de nomen): Post descriptionem vero nominis ethimologizat Priscianus hoc nomen quod est 'nomen ' et dupplicem ponit ethimologiam, quarum una graeca est, altera latina. Ensuite ethimo-logizo est connu sous différentes formes (ety/ethymoethimo-logizo, etymolog(i)are) aussi par Hugutio de Pise, Jean de Gênes, Roger Bacon. Pour ces attestations et pour d'autres

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plus récentes v. LNed (III: 1808 E366 s.v. etymologizo) ; LPol (III.8: c. 1211, s.v. etymologizo, etymologizatio) ; DBrit (1: 811-812 s.v. etymologare) ; RevBrit ( : 172 s.v. etymum) ; LLMA ( : 349) ; MLLm (382 s.v. etymologizare) ; Weijers (1991: 75-76, 80); Buridant (1998: 14-16).

7. Pour ces créations voir en particulier Norberg (1968: 73-74); Bagola (1988: 222-225) ; Stotz (2000: 385-391 § 104).

8. Sur ce point v. aussi le passage concernant le chapitre De voce dans les Glosae de Guillaume de Conches (Rosier-Catach 1993).

Il semblerait limitatif de considérer ethimologizo s i m p l e m e n t c o m m e un des n o m b r e u x néologismes en -izo qui a p p a r a i s s e n t au M o y e n  g e7, parce q u e ce verbe « t é m o i g n e d e la r e c o n n a i s s a n c e de la procédure é t y m o l o g i q u e c o m m e une activité spécifique conçue c o m m e toute m é t h o d e d'explication d e l ' o r i g i n e et de la forme des m o t s » (Buridant 1 9 9 8 : 16). Pierre H é l i e e m p l o i e ethimologizo d ' u n e façon technique qui découle d ' u n e i d é e d ' é t y m o -logie entendue non seulement c o m m e p r o c é d u r e d e r e c h e r c h e sur les mots et c o m m e m o y e n de connaissance du réel, m a i s aussi c o m m e objet a u t o n o m e et c o m m e lieu destiné à la réflexion sur la langue et sur ses m é c a n i s m e s (Reynolds 1 9 9 6 : 84), et il a s s i g n e cette activité au gramaticus, selon ce q u ' o n lit à p r o p o s de l ' é t y -mologie de vox d o n n é e par Priscien (Summa super Priscianum I 65.6-7 Reilly) : [Priscianus] ad ultimum, ethimologizat nomen vocis more gramatici*.

D e la m ê m e façon, ethimologista aussi peut t é m o i g n e r d e cette idée d'ethimologia c o m m e procédure et c o m m e objet, p a r c e q u ' i l désigne et dessine u n e catégorie ' p r o f e s s i o n n e l l e ' définie et distincte des autres p u i s q u e le magister peut s ' a d r e s s e r à elle en tant qu'autorité (par e x e m p l e , les ethimologistae n e c o ï n c i d e n t p a s nécessairement avec les orthograph(ic)i). E n m ê m e t e m p s ce t e r m e montre, c o m m e ethimologizo, la prolifération lexicale d ' u n e famille sémantique qui s'enrichit dans la m e s u r e où la théorie et la pratique é t y m o l o g i q u e s constituent les m o m e n t s d ' u n e scientia désormais a u t o n o m e qui se modifie, d y n a m i q u e m e n t , et qui a u n rôle de premier ordre tant parmi les différentes c o m p o s a n t e s d e la grammatica que, plus généralement, dans la f o r m a t i o n culturelle des X P - X I P siècles.

Sans donc pouvoir indiquer un prius c h r o n o l o g i q u e , u n lien entre ethimologizo et ethimologista semble p o s s i b l e . Il p o u r r a i t rendre compte de la création des deux m o t s , laissant s u g g é r e r q u e

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le s y s t è m e l i n g u i s t i q u e du latin médiéval a p e r m i s d'établir un r a p p o r t d ' a n a l o g i e p r o p o r t i o n n e l l e semblable à celui de couples tels q u e syllogizo Isyllogista et que ce rapport, p o u r ethimologizo et ethimologista, serait p r i m o r d i a l à l ' é g a r d des séries distinctes de dérivés e n -ista ou e n -izo.

Avec ethimologizo, d a n s le p a s s a g e concernant le de voce, Pierre H é l i e e x p l i q u e ethimologia c o m m e quasi veriloquium, en r e n v o y a n t à la tradition c i c é r o n i e n n e (Cic. Top. 35) par le m o y e n d ' I s i d o r e . M a i s à c ô t é d e cette définition il propose u n e conception différente et n o u v e l l e d e l ' é t y m o l o g i e en ces termes (Summa super Priscianum, I 7 0 . 8 7 - 9 6 Reilly) :

Ethimologia ergo est expositio alicuius vocabuli per aliud vocabulum, sive unum, sive plura magis nota, secundum rei proprietatem et litterarum similitu-dinem ut 'lapis' quasi 'ledens pedem', 'fenestra' quasi 'ferens nos extra'. Hic enim rei proprietas attenditur et litterarum similitudo observatur ... Differt autem ab interpretatione que est translatio de una loquela in aliam. Ethimo-logia vero sepius fit in eadem loquela.

C e t t e f o r m u l e est d ' a u t a n t plus significative q u ' e l l e t é m o i g n e du d é b a t c o n c e r n a n t le statut et les limites de Y ethimologia par rapport aux p r o c é d u r e s d e derivatio, compositio et interpretatio dont on r e n c o n t r e aussi u n é c h o , au X I Ie siècle, dans les gloses sur Priscien Promisimus et Tria sunt9 et, plus tard, dans H u g u t i o de Pise et d ' a u t r e s l e x i c o g r a p h e s . Et m ê m e si, c o m m e on l ' a d m e t depuis les é t u d e s d e R i c h a r d H u n t ( 1 9 5 8 ; 1980), dans la Summa super Pri-scianum « c e t t e définition n ' a p a s de valeur o p é r a t o i r e »1 0, la c o n c e p t i o n d e l ' é t y m o l o g i e c o m m e expositio alicuius vocabuli per aliud vocabulum r e p r é s e n t e un c h a n g e m e n t de perspective pour la reflexion l i n g u i s t i q u e au M o y e n  g e , u n e différente 'Blickrich-t u n g ' c o m m e le soulignai'Blickrich-t bien R o s w i 'Blickrich-t h a K l i n c k : « D i e Ausfüh-r u n g e n d e s PetAusfüh-rus H e l i e ... b e z e u g e n eine völlig a n d e Ausfüh-r e Einstellung. D e r A u t o r h e b t selbst d u r c h eine Wiederholung hervor, w a s er für d a s W e s e n t l i c h e e i n e s e t y m o l o g i s c h e n B e z u g e s hält : proprietas rei u n d litterarum similitudo. N i c h t nur die Verwandtschaft des

Laut-9. V. en part, encore Hunt (1958: 270-273); Klinck (1970: 13-19 et passim); Weijers (1990: 200-201) ; (1991: 73-82) ; Rosier-Catach (1993).

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11. Klinck (1970: 13-14) ; voir aussi par exemple (Klinck 1970: 15) : « Schon die Feststellung Petrus Helies, daß die etymologia eine expositio sei, entfernt sich von den herkömmlichen Etymologiedefinitionen ... Erklärtes Ziel der Etymologie ist bis Petrus Helie das Ursprungswort. Bei ihm hat sich die Blickrichtung der etymologia verändert. Das Wort wird nicht mehr nach seinem Ursprung befragt. Petrus Helie löst die Etymo-logie aus ihren sprachwissenschaftlichen Bindungen, um sie dem Bereich der expositio unterzuordnen». Sur l'étymologie comme expositio v. en part.Hunt, loc. cit.; Klinck (1970: 13-22, 65-70 et passim) ; Niederehe (1976) ; Zamboni (1989: 24-28) ; Weijers (1989: 147-149) ; (1991: 73-82) ; Reynolds (1996: 82-87) ; Rosier-Catach (1998 : 221-229).

12. En part. Klinck (1970: 45-57) ; Amsler (1989: 44-55, 138-139).

13. En part, de Poerck (1970); Amsler (1976); Fontaine (1978; 1981); Schweickard (1985).

bildes soll gewahrt w e r d e n , auch die D i n g b e d e u t u n g eines W o r t e s m u ß in der E t y m o l o g i e w i e d e r k e h r e n » u.

Les traités apuléiens n e semblent pas n o n p l u s é t r a n g e r s à cette idée (¥ ethimologia, c o n ç u e d ' u n e façon innovatrice c o m m e recherche d ' u n e motivation intrinsèque au m o t et d e l ' e s s e n c e d e sa référence, se fondant sur la convergence entre la rei proprietas et la litterarum similitudo, ce qui peut n o n s e u l e m e n t renforcer l ' i d é e d ' u n rapport culturel entre ethimologizo et ethimologista, m a i s aussi autoriser l ' h y p o t h è s e p r o p o s é e ci-dessous d ' u n lien c o n c r e t entre ces deux m o t s .

Il est évident, en effet, que dans sa c o m p i l a t i o n o r t h o g r a p h i q u e Apulée hérite des acquis et des procédures é t y m o l o g i q u e s d e l ' A n -tiquité, à l'aide des tropoi de la tradition stoïcienne v é h i c u l é s p a r les Principia dialecticae augustiniens 1 2 et, surtout, p a r la s y n t h è s e encyclopédique d ' I s i d o r e de S é v i l l e1 3. Ainsi, il n ' e s t p a s é t o n n a n t de lire, dans ses traités, l ' é t y m o l o g i e ex origine d e homo ab humo que YYsidorus etymologicus tire de l ' e x é g è s e b i b l i q u e (Gen. 2.1 \ Klinck 1 9 7 0 : 4 8 , 7 2 - 7 5 ) , ou celle ex nominum derivatione proposée pour Graecus dictum a Graeco rege (Isid. etym. I X 2.69 Reydellet : Greci ante Tessali a Tessalo, postea a Greco rege Greci sunt nuncupati; M a l t b y 1 9 9 1 : 2 6 2 ) .

M a i s , à ce vaste héritage de théories et de c o n t e n u s t r a n s m i s p a r le m o n d e latin, A p u l é e ajoute et m ê l e , j a m a i s d e façon m é c a n i q u e , plusieurs étymologies qui, étant inconnues de l ' A n t i q u i t é , d o i v e n t être considérées c o m m e le produit d ' u n e é l a b o r a t i o n n o u v e l l e et toute médiévale de cet héritage. Ainsi, il e m p l o i e I s i d o r e et le t r o p e per efficientiam p o u r justifier la d i p h t o n g u e < a e > en aeger quod

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acrius agit ex infirmitate (Isid. etym. X 12 L i n d s a y : aeger, quod agatur infirmitate tristitia ad tempus14), m a i s il enregistre égale­ m e n t u n e interprétation alternative qui, en appliquant la translatio vicinitatis, e x p l i q u e aeger ab ago к а т а àvTi(|>paaiv ( Д f. 9 2г. 1 5 -17) : Trahit autem qger a sui diphtongi ab ago verbo a quo oriri perhibetur Dicitur enim ab agendo catha antifrasin quod egrorum sit actione vacare. O n doit a d m e t t r e que cette interprétation, que la tradition latine ignorait, était r é p a n d u e aussi au niveau scolaire et q u e , plus g é n é r a l e m e n t , les discussions et les exercices sur l'éty-m o l o g i e étaient entrés et étaient devenus courants l'éty-m ê l'éty-m e dans les traités d e s X F - X I P siècles q u i étaient destinés à la formation gram-m a t i c a l e et l i n g u i s t i q u e . J u s q u ' à présent, en effet, o n p e u t lire l'éty-m o l o g i e к а т а à v T i ( ) ) p a a i v c o n n u e par Apulée aussi dans Yars a n o n y m e du m a n u s c r i t B e r g a m e M A 144, daté d e la première m o i t i é du X I Ie siècle, voire d e s dernières années du X Ie s., et rédigé p a r u n c o p i s t e français ( L o M o n a c o 1 9 9 8 ; f. 5 7v. 2 2 - 5 8r. l ) : heger quare diptongatur ? Quia deriuatur ab ago in quo est a. Nam aeger dicitur ab agendo cata antifraxin idest per contrarium eo quod parum possit agere (et f. 5 8r. 5 - 6 : ita etiam heger quod deriuatur ab ago per antifraxin ... id est eo quod parum agat).

L a c o e x i s t e n c e d e c o n t e n u s et de types diversifiés d e pratiques é t y m o l o g i q u e s , aussi b i e n reçus de la latinité que formés en appli-q u a n t les t r o p e s traditionnels p o u r créer de nouvelles solutions explicatives c o m m e p o u r aeger, n ' e s t pas rare d a n s l ' o u v r a g e d ' A p u l é e . Il est vrai q u e c e magister suit une perspective argu-m e n t a t i v e , i n s t r u argu-m e n t a l e et horizontale q u a n d il recueille et orga-nise d a n s son compendium toutes ces données différentes; il les é v a l u e et s ' e n sert en fonction des é l é m e n t s q u ' i l s offrent en faveur d e la g r a p h i e c o r r e c t e d ' u n m o t . C e p e n d a n t , cette coexistence pour-rait être e x p l i q u é e aussi c o m m e le reflet d e la découverte de toutes les r e l a t i o n s différentes et possibles q u e le m o t entretient avec d ' a u t r e s u n i t é s l i n g u i s t i q u e s . Elle pourrait ainsi t é m o i g n e r d ' u n e é t y m o l o g i e qui n ' e s t p l u s c o n ç u e seulement c o m m e recherche de Yorigo verborum selon la tradition ancienne, m a i s aussi c o m m e p r o c é d u r e c o g n i t i v e q u i saisit s y n c h r o n i q u e m e n t la réalité ou les réalités q u e c h a q u e m o t d é s i g n e . Et tout cela parce q u e dans cette

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15. Sur ce type d'étymologie v. en part. Klinck (1970: 65-70); Rosier-Catach (1998: 101).

16. Isid. etym. X 115 Lindsay: humilis, quasi humo adclinis. Cf. CGL V 110.8: Humilis quasi humo adclinis ; Pap. Vocabulista s.v. humilis : Humilis abiectus ignotus quasi humo accliuis dictus; Pap. Elementarium, I AD 19 de Angelis : adclinis iacens vel humilis, ab adclinare, cf. GlossL. I AnsiL AD 40 ; 41 ; CGL II 564.44) ; Osb. Deriv. I H 1.24 ; Weijers (1996 : 236) : Adclinis iacens, humilis ; Balb. Catholicon s.v. humilis.

17. Isid. etym. X 196 Lindsay: Ospes, quod inférât ostio pedem. Ospes, facilis, aptus et ostio patens.

prolifération linéaire de matériaux é t y m o l o g i q u e s et d a n s leur utili-sation nullement c h r o n o l o g i q u e , le De nota aspirationis et le De diphthongis m o n t r e n t plusieurs exemples d ' u n e p r o c é d u r e é t y m o -logique qui r e c h e r c h e u n e convergence entre le côté s é m a n t i q u e et le côté formel du mot, à travers le repérage d e c o r r e s p o n d a n c e s formelles entre le m o t et ses référents, et qui est a p p a r e m m e n t très semblable à l ' i d é e d ' e t h i m o l o g i a décrite par Pierre H é l i e c o m m e expositio alicuius vocabuli per aliud vocabulum.

Cette ethimologia, qui tire le signifié d ' u n t e r m e à l ' a i d e de procédures s y n c h r o n i q u e s c o m m e la paraphrase ou la d é c o m p o s i -tion du signifiant per litteras, per syllabas, per dic-tiones, en recherchant des r e s s e m b l a n c e s formelles au m o y e n d e r a p p r o c h e -m e n t s graphiques, peut expliquer les n o -m b r e u s e s é t y -m o l o g i e s qui, dans les deux traités, sont introduites par la f o r m u l e quasi15. C e l a est dû au fait q u e , à côté de celles de tradition i s i d o r i e n n e c o m m e humilis quasi humi acclinus 1 6 à propos de laquelle J e a n d e G ê n e s précisera (Catholicon s.v. humilis) : Et est ethymologia, A p u l é e en atteste d'autres qui renvoient à des interprétations q u ' o n doit c o n s i -dérer c o m m e courantes dans la réflexion o r t h o g r a p h i q u e qui se développe aux X Ie et X I Ie siècles.

D a n s l ' é t y m o l o g i e (Reims B . M . 4 3 2 A, f. 8 7v. l l ) Ospes ospitis quasi ostium petens vel ospicium, par e x e m p l e , A p u l é e a n a l y s e ospes en le d é c o m p o s a n t en deux é l é m e n t s m o r p h o l o g i q u e s (ostium ou ospicium et peto) qui offrent u n e r e s s e m b l a n c e formelle avec Yexplanandum et où peto est inconnu aussi bien à I s i d o r e1 7 q u ' à la tradition qui, j u s q u ' à G u i l l a u m e le B r e t o n et au Grae-cismus, explique ospes c o m m e qui suscipit et qui suscipitur ou c o m m e qui recipit et qui recipitur. Par contre, la m ê m e s e g m e n t a -tion q u ' o n lit chez A p u l é e est proposée par le magister d e Yars du manuscrit de B e r g a m e ( M A 144, f. 7 3r. 1 7 ss.) : hospes quare aspi-ratur? Quia deriuatur ab hostio quod similiter aspiratur. Nam

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hospes quando stat pro eo qui suscipitur diciîur quasi hostium petens. Quando uero stat pro eo qui suscipit dicitur quasi hostium praebens, et elle c o n n a î t u n certain succès p u i s q u ' o n la retrouvera p l u s tard c h e z G u i l l a u m e le B r e t o n (Summa I 315 D a l y - Daly) et c h e z J e a n d e G ê n e s , q u i souligne et précise (Catholicon s.v. hospes) : autem dicitur hospes quasi hostium petens ethymo-logia est.

C ' e s t au m ê m e p r i n c i p e d e segmentation q u ' o n doit aussi l'éty-m o l o g i e ( R e i l'éty-m s B . M . 4 3 2 D , f. 9 3 M 3 - 1 4 ) c<a>ecus quasi captus oculis q u ' A p u l é e enregistre : vel ut quidam volunt quasi carens luce dicitur et ideo per ae notatur, à côté de celle ex causa d e tradi-tion i s i d o r i e n n e1 8, p o u r légitimer < a e > et la graphie d i p h t o n g u é e caecus au lieu d e cecus. D a n s c<a>ecus quasi captus oculis, en effet, l ' a d h é s i o n litteralis e n t r e Yexplanandum et les é l é m e n t s de sa d é c o m p o s i t i o n ' s p é c u l a t i v e ' (captus oculis) est majeure p a r rapport à celle q u e l ' é t y m o l o g i e isidorienne semble offrir et est recherchée m ê m e à travers u n e e x p r e s s i o n latine traditionnelle c o m m e captus oculis19.

C e s cas — et b i e n d ' a u t r e s analogues — m o n t r e n t q u e les traités a p u l é i e n s et certains milieux de l'éducation scolaire des X P - X I P siècles ( r e p r é s e n t é s aussi par Yars a n o n y m e de B e r g a m e ) accueillent, avec l ' h é r i t a g e d e s théories et des é t y m o l o g i e s reçues p a r la tradition latine, d e n o u v e a u x contenus qui résultent de t y p e s diversifiés d ' a n a l y s e et de pratique é t y m o l o g i q u e et qui les s u p p o s e n t . Ils d é c o u l e n t d ' u n e exigence d ' a d é q u a t i o n de la dési-g n a t i o n à la res qui p r o c è d e en d é c o m p o s a n t le m o t en unités p o r t e u s e s d ' u n e r e s s e m b l a n c e graphique (au moins partielle) avec

18. Isid. etym. X 60 Lindsay: Caecus appellatus, quod careat visum (voir l'ap-parat : visum A visu BCT lumen K). Sources latines en ThlL III c. 42 ss. s.v. caecus ; Maltby (1991: 91 s.v. caecus). C'est de ce passage isidorien que dépendent aussi Papias (Vocabulista s.v. caecus : Caecus dictus quod careat uisu), Guillaume le Breton (Summa I 115-116 Daly - Daly s.v. cecitas : cecitas dicitur carentia visus...) et Jean de Gênes. Vars anonyme de Bergame (ms. MA 144, f. 57v.l-2) connaît cette étymologie : Cecus quare diptongatur ? Quia componitur a careo in quo est a. Nam cçcus dicitur quasi carens oculis uel quasi carens lucq.

19. Par exemple, captus oculis est attesté dans Non. 449 Millier: Caecum non solum oculis captum, sed et insidiosum et occulte malum et taciturn vel latens quid dicendum veteres aestimaverunt, et est connu de la culture chrétienne (Ambr. contra Auxent. X 87.103; Aug. conf. X 3 4 ; Hier. ep. LXVIII.2 677); sources dans ThlL III c. 340 s.v. capio, PLDatabase et CLCLT (version 2000).

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V explanandum. P o u r cette raison ils peuvent r a p p e l e r la conver-gence entre la rei proprietas et la litterarum similitudo qui, selon Pierre Hélie, est Yethimologia. Les traces d ' u n e application d e cette idée d ' é t y m o l o g i e qui, pour citer e n c o r e u n e fois J e a n d e G ê n e s , alludit enim significationi trahendo argumentum per litteras vel per sillabas aliunde, émergent aussi d a n s ce compen-dium de tropes et de matériaux é t y m o l o g i q u e s m i s au service d e la proprietas g r a p h i q u e qui est celui du magister A p u l é e . A u niveau métalinguistique, un indice de ces i n n o v a t i o n s p e u t être entrevu dans la p r é s e n c e du n é o l o g i s m e ethimologista, d o n t le lien possible avec ethimologizo de la Summa super Priscianum t é m o i g n e aussi de la formation d ' u n ' e n s e m b l e l e x i c a l ' c o h é r e n t et articulé qui, d ' a p r è s Paul Zumthor, « i m p l i q u e la constitution, au moins e m b r y o n n a i r e , d ' u n e discipline de r e c h e r c h e » ( Z u m t h o r 1 9 5 8 : 881).

RÉSUMÉ. — Dans le De diphthongis attribué à un grammairien médiéval Apulée et conservé dans le manuscrit Reims B.M.432 (dernier quart ou fin du X I IE s.) on lit la plus ancienne attestation, jusqu'à aujourd'hui, du latin ethimologista. Dans cette étude on s'est proposé de suggérer un lien tant

formel que culturel entre ethimologista et une autre création qui enrichit le vocabulaire de la linguistique médiévale, le verbe ethimologizo connu dans la Summa super Priscianum de Pierre Hélie. Ces néologismes peuvent refléter un moment de la pensée linguistique où l'étymologie, reconnue comme partie intégrante de la grammaire, acquiert un statut autonome comme procédure de recherche et comme objet, et on a cherché à montrer, dans l'ouvrage du grammairien Apulée, les traces non seulement des pratiques et des contenus étymologiques transmis au Moyen Âge par l'An-tiquité latine, mais aussi celles de l'idée <ï ethimologia comme expositio

alicuius vocabuli per aliud vocabulum selon la définition donnée par Pierre

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L a u r a B I O N D I

Università degli Studi di Milano, Dipartimento di Scienze dell'Antichità

Sezione di Glottologia e Orientalistica courriel : biondi@mailserver.unimi.it

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