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L'ethnologie urbaine en France

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L’ethnologie urbaine en France

Colette Pétonnet

To cite this version:

Colette Pétonnet. L’ethnologie urbaine en France. Großtadt. Aspekte empirischer Kulturforschung,

24.

Deutscher Volkskunde-Kongreß in Berlin vom 26.

bis 30.

September 1983, herausgegeben

von Theodor Kohlmann und Hermann Bausinger, 1983, Berlin, Allemagne. pp.133-137.

�halshs-00089678v2�

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Sonderdruck aus: GroBstadt. Aspekte empirischer Kulturforschung. 24. Deutscher VolkskundekongreB in Berlin 1983.

Berlin 1985 (Schriften d e s Museums f u r Deutsche Volkskunde Bd. 13) C o l e t t e P Ã © t o n n e

L'ethnologie urbaine e n F r a n c e

Dè 1964, trois ethnologues françai menaient leur enqu&te en milieu urbain, s a n s s'etre c o n c e r t à © s e t leurs travaux à © t a i e n publié presque e n m à ª m t e m p s , dans les année 1968. Il s'agissait de:

J. Monod: L e s Barjots, essai d'ethnologie des bandes de jeunes, Julliard 1968;

C. Pétonnet C e s Gens-13, monographie d'une c i t à de transit, Maspér 1968;

J. Gutwirth: Vie Juive Traditionelle, ethnologie d'une c o m m u n a u t à hassidique, Minuit 1970.

J. Monod prenait, le premier, une position théoriqu qui nous intérress toujours, e n s e demandant si "non moins qu'une science d e s peuples exotiques en voie de dispari- tion, l'éthnologi n'est pas la s c i e n c e d e s groupes r e s t r e i n t s oà l'on peut saisir l'émer g e n c e de c u l t u r e s différentielles (p. 17). Il pensait que l'ethnologue, p a r c e qu'il e s t c o n f r o n t à 3 la diversità d e s s o c i à © t à humaines e t "en d r o i t d e supposer q u e l'uniformi- s a t i o n culturelle d e la s o c i à © t de masse e s t impossible jusqu'au bout." C'est pourquoi, r e j e t a n t les i n t e r p r à © t a t i o n de dévianc e t de pathologie, il propose, pour l e s bandes de jeunes, l'hypothès suivante: "Que sont les "Blousons Noirs" sinon le r à © t a b l i s s e m e n su r l'axe v e r t i c a l d e s groupes d'4ge successifs, d'une diversità qui tend 21 disparaître horizontalement, s u r le plan géographique?

Que chaque ensemble minutieusement analysà s o i t indissociable de la s o c i à © t globale e t qu'il s'agisse toujours de dévoile les s t r u c t u r e s sous-jacente ne faisaient de d o u t e pour aucun d'entre nous e t c e t t e d à © m a r c h e p r o p r e m e n t ethnologique, paraissait 3 J. Gutwirth e t 3 moi-mêm si "naturelle" que nous l'avons appliqué sans éprouve le besoin, e n 1968, d e nous justifier.

J. Gutwirth, d a n s s a belle monographie, t r à ¨ p r à © c i s e t complète du groupe d e s Belzer Hassidim dVAnvbers, m o n t r e combien l'insertion économiqu e t professionnelle particulièr des Hassidim (ouvriers diamantaires) d a n s la s o c i à © t juive e t non juive de la ville e s t associé 3 d e s t r a i t s culturels e t religieux, e t c o m m e n t c e t t e f o r m e particulièr de tradition a p p a r a i t c o m m e une option p e r p à © t u e l l e m e n réajustié

C. P à © t o n n e analyse la population h à © t à © r o g à d'une c i t à prolétarienn de banlieue qui e s t l'objet d'un r e j e t unanime, quoique s a n s isolement, e t montre c o m m e n t , par r à © a c t i o e t érosio mutuelle, s e f o r m e une c o l l e c t i v i t à qui s e c r à ¨ t son s t y l e culturel propre dans un c a d r e spatio-temporel qu'elle façonn e t qui la façonne

Mais, 2I c e t t e époque c e s trois c h e r c h e u r s n'ont pas à © t considérà par leurs collègue c o m m e l e s précurseur d'une sous-discipline nécessaire Bien qu'encouragés l'un p a r Claude Lévi-Strauss les deux a u t r e s par Andrà Leroi-Gourhan e t R o g e r Bastide qui l e s o n t préfacé ils n'ont pas & t à suivis d a n s c e t t e voie, 3 cause, e n partie, d e l'indifférence ou d e l'incompréhension des 6thnologues influents, n o t a m m e n t africani- stes. Ceux-ci ne s'intéressaien qu'aux s y s t à ¨ m e d e pensé e t d'organisation sociale dans les s i t e s d'origine, e t non 3 l'urbanisation de l'Afrique dont ils ont abandonnà l'étud aux géographes e n c o r e moins 2I la p r à © s e n c a f r i c a i n e dans les grandes villes françai ses. Quant aux ethnoloques travaillant en F r a n c e , ils demeuraient, m e m e dans une perspective novatrice, exclusivement a t t a c h à © aux à © t u d e rurales.

C'est pourquoi, peut-6tre, J. Monod abandonna la p a r t i e e t retourna c h e z les Indiens d'Amazonie, tandis que nous poursuivions nos recherches, J. Gutwirth a u sein de groupes judéo-chrétie insérà dans la s o c i à © t a m à © r i c a i n 3 Los Angelè e t 3 Boston, moi-mêm au sein de divers milieux prolétarisé à © t r a n g e r e t françai 3 d e s f i n s

(3)

comparatives, jusqutA c e que je sois en mesure de d à © m o n t e l e s m à © c a n i s m e qui rggissent e n chaine les relations, e t de m e t t r e A jour l e processus de prolétarisatio que produit la s o c i à © t globale. Mes travaux o n t à © t publié aux édition Galilée On e s t tous dans l e Brouillard en 1979, Espaces Habité en 1982.

E n t r e temps un c e r t a i n i n t à © r b commençai h s e manifester pour l e s à © t u d e urbaines e t quelques a r t i c l e s paraissaient ç e t lh. Vers 1976, G. Althabe, r e n t r à de Madagascar, constituait une p e t i t e équip & I'Ecole d e s H a u t e s Etudes. Elle s e c o n s a c r e h l'étud d e l'aliénatio dans les grands ensembles suburbains, e t t r a v a i l l e surtout, h la demande d e s municipalités des urbanistes e t des sociologues. L'ethnologie urbaine e s t souvent, e n France, identifiée & t o r t , h c e seul courant, d a n s lequel je n e m e s i t u e pas, m a perspective s e voulant libre de t o u t e idéologie

Mais il a fallu a t t e n d r e 1981 pour que soient organisé p a r l e s ethnologues, d'abord une journé d'études puis un colloque, s u r le t h à ¨ m urbain, e t 1982 pour que la revue Ethnologie Français (1982, 2) e t la revue l'Homme (XXII, 4) c o n s a c r e n t un numér spécia h des a r t i c l e s en p a r t i e issus de c e s journées

Depuis, l'ethnologie urbaine e s t h la mode, e t l e s travaux s e multiplient, c h e z les jeunes n o t a m m e n t , d'autant qu'il devient difficile de séjourne dans c e r t a i n s pays. e t que nos c a m p a g n e s s e s o n t f o r t industrialisées Mais elle r e s t e h construire, c a r elle s e developpe de manièr anarchique, e t les articles, ponctuels e t disparates, peuvent donner une impression d'incohérence C e p e n d a n t la théorisatio ne p e u t a v a n c e r que dans la mesure oà des travaux sont e f f e c t u à © s f u t - c e en t8tonnant.

L e s travaux dont je peux f a i r e 6 t a t m o n t r e n t d e s directions q u e j'analyserai b r i à ¨ v e m e n a v a n t de s o u m e t t r e m a propre position. Les c h e r c h e u r s à © t u d i e n s e préfà rence: s o i t d e s manifestations f e s t i v e s c o m m e l e Carnaval subversif d e s voyous A

Strasbourg ou la f à ª t de la Rosièr maintenue dans une municipalità communiste, ou la manifestation de rue, l e défil c o n t e s t a t a i r e dont S. C o l l e t analyse l'ordonnancement, le parcours symbolique, la parole (slogans) e t l'emblèmatisation soit d e s groupes particu- liers e t restreints, e t h n i e s minoritaires, c o m m u n a u t à © religieuses, b a n d e s d e motards, réseau professionnels A survivances artisanales, ou associations f e r m à © e c o m m e celle

d e s entomologistes parisiens à © t u d i à par Y. Delaporte, a n c i e n s spécialist d e s lapons, e t qui a à © g a l e m e n à © c r i sur l e code v e s t i m e n t a i r e d e s Teddies, Punks, e t Rockers; soit l e s lieux ou t e r r i t o i r e s c o m m e ceux que c i r c o n s c r i t l e néo-urbanism (nouveaux vil- lages), ou c e r t a i n s m a r c h à © de détail ou les c a f à © d'une p e t i t e ville qui sont, pour M. Bozon, le t h à © a t r du pauvre.

A u t r e m e n t dit, les c h e r c h e u r s r e s t e n t frileusement a t t a c h à © s o i t aux ensembles r e s t r e i n t s soit aux objets traditionnels de l'ethnologie-fdtes, rites, échanges c o d e s

-

en l e s c h e r c h a n t lh oà ils s a v e n t pouvoir l e s trouver.

J e n ' à © m e t lh aucune critique, c a r l'approche fine des milieux diff6renciGs e t le d à © c o d a g d e s r i t e s s o n t d e la plus h a u t e i m p o r t a n c e pour la connaissance d e s s o c i à © t à urbaines modernes trop souvent r e s t à © superficielle. J e privilégi m à ª m dans mon enseignment c e t t e fidélit & l'éthnologi classique absolument nécessair l'apprentis- sage d e s 6tudiants.

Mais, f o r c e nous e s t de considére qu'il s'agit li3 d'6tudes d a n s l a ville e t non d'étude d e la ville. L'ethnologie urbaine doit-elle s e r e s t r e i n d r e aux groupes parti- c u l i e r s ou apporter s a contribution & l'étud d e s villes elles-mêmes L a ville peut-elle à ª t r défini c o m m e une organisation sociale p a r t i c u l i à ¨ r e Qu'est-ce que l'urbanité Qu'est-ce que l e p h à © n o m h urbain? C e s questions s o n t à © g a l e m e n posée par Ulf Hannerz, anthropologue suédois dans son livre "Explorer la Ville" ( t r a d u c t i o n français minuit 1983).

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L a grande v i l l e a toujours 6tà le l i e u d'un brassage humain consid6rable. E l l e est caract6ris6e par une certaine densit6, e t un certain anonymat qui coexiste avec de multiples réseau d'alliances e t d16changes plus ou moins interconnectés

L a v i l l e est un mouvement perp6tuel: mouvement des gens, qui posshdent tous divers lieux d161ection e t d'activités ou qui derivent ensemble A l a mêm heure, 6voquant un f l o t parce qu'on ne peut rattacher personne A son territoire, mouvements pendulaires e t orbites individuelles des gens; mouvement des choses, vitrines qui se renouvellent A chaque saison, commerces qui changent de destination, qui changent l a rue, e t ceux qui assurent l a continuit6 des g6n6rations; vieillissement, mort, e t re- naissance des maisons.

Flsner est un d r o i t du citadin. L a v i l l e est un spectacle e t un d6cor (historique- ment sign6) o f f e r t s en permanence au chaland que passe sous les feux de l a rampe: rues laces e t monuments, paroles 6critures dessins couleurs e t techniques, jeux des acteurs, drame, rire, figuration, choeurs e t musiques. Mais les coulisses sont fermées L a densit6 du b a t i e t les portes closes gardent d1impén6trable secrets.

L a ville est un espace de rencontre, l e lieu de toutes les rencontres possibles, pour l e meilleur e t pour l e pire, donc l e l i e u de l a fascination e t de l'évitement Les multiples possibilité de rencontre entre inconnus f o n t p a r t i e du phénomhn urbain, e t si les ethnologues ne s'en sont encore guèr approch6s, c'est qu'ils ont peur de ne pas pouvoir cerner un objet d'études trouver une cohérence peur de se perdre dans l a foule.

O r l a rencontre peut ouvrier l a p o r t e de mondes insouppnnés dont l a v i l l e est truffée e t qu'il devient dè lors possible d'étudier Je donnerai comme exemple la rencontre avec un libraire de livres d'occasion (commerce parallèle qui amena deux de mes étudiant ?J l'autre bout de Paris, dans un appartement aménag en l i e u de culte pour une sorte de secte "boudhisante" composé de Françai e t d'Africains. L a rencontre est utilisée ici, comme un o u t i l de d6tection de pistes e t une c l e f d'accè 3

un monde inconnu. L'ethnologue est retombà sur ses pieds. Simplement, il ne l u i à © t a i pas possible de programmer 116tude de c e t t e secte avant qu'elle ne l u i f u t r6vêlé

L a rencontre dans les rues e t les lieux publics est souvent de l'ordre de l'éphà mhre. L'ethnologue peut-il prendre en compte ce phénomèn A f i n de m'y confronter, je me suis livr6e moi-même dans l e cimetièr du Père-Lachaise

A

u n exercise d'ob- servation que j'ai publià dans le numér du L'HOMME c i t 6 plus haut. J'ai dkcouvert que ce cimetièr est un lieu de rencontre pour les gens du quartier qui l'utilisent comme jardin public, pour les homosexuels qui cherchent l'âm soeur, pour les rockers de tous pays qui se r6unissent sur une tombe consacré ( J i m Morrison): II suscite, chez les retraités des rdles ou des vocations comme l'entretien des troupeaux de chats ou l a recherche assidue de l a vie des hommes illustres. Il a une fonction m i r o i r oà les femmes, de préférenc contemplent dans le choix des fleurs e t des décor funéraires l'évolutio de l a haute sociét6 Plus largement ce champ des morts, réserv aux riches, a pour rôl d'entretenir, sous divers aspects, l a vie d'un peuple. E n y entrant, je m'étai prudemment abstenue de toute hypothès prématurge

Dans le champ ouvert du phénomè urbain beaucoup d'expérience sont possibles, e t il n'y a pas de raison pour que l'ethnologue tentà par ce défrichag ne puisse y exercer ses talents, avec prudence e t imagination, souplesse e t rigueur. Mais il n'est pas question, pour autant, d'accumuler des inventaires ethnographiques

A

p e r t e de vue, en perdant de vue préciséme la perspective globalisante. Si l a t o t a l i t à ne peut-êtr trouvé dans l'absolu, que les fragments, du moins, soient saisis dans leurs connexions avec l a sociét globale. D'autre p a r t ce type de recherche ne signifie nullement qu'il faille abandonner l'étud de groupes institutionellement ou culturellement constitués Ces deux aspects de l'ethnologie urbaine, qui ne couvrent d'ailleurs pas toutes les

(5)

possibilit6s, doivent &re envisag6s l'un e t l'autre. Il faut multiplier les 6tudes e t les confronter afin d'en tirer les enseignements th6oriques qui nous fond encore d6faut.

Voici deux exemples thhoriques d'enquêt

trè

schhmatiques. Point de D6part: groupe particulier

ex: noyau ethnique &ranger

=

dimension collective

liens internes (parent6) traits culturels sp6cifiques

liens intra-ethniques internes e t externes activitbs, trajets lieux fr6quenths

relations interethniques

Point de d6part: lieu de rencontre ex: vieux bal public

a

Paris

= foule d'individus absence de liens

rassemblement particulier: danse- musique

enquêt

origines g6ographiques diverses 6clatement

origines ethniques, sociales, activites, biographies

spatialit6

et

temporalit6 v6cues r6seaux e t rencontres

rapprochement social? accord culturel? unions sexuelles?

nouveaux rhseaux?

ville

-

socit6t6 globale

facteurs de similitudes ou de résonnance culturelles

dimension collective retrouv6e

La d6marche ethnologique e s t pr6sente dans les deux cas. Elle part toujours des hommes eux-mhmes, prochde d e 11int6rieur, appr6hende de collectif.

Pour ma part, puisque j'ai d6ja pay6 mon tribut 116tude de groupes domestiques, je m'autorise d6sormais travailler dans l a fluidit6 urbaine.

L'ethnologue ne doit pas,

a

mon sens, rester fix6 des quartiers ou des villages urbains, non plus qu'au matbrie1 traditionnel

-

rite, folklore

-

dont il retrouvera des traces quand il ne s'y attend pas.

Il

lui faut

se

lancer dans l'inconnu, avec, pour seul guide, la coh6rence de sa dkmarche, &tre

a

l'aise avec l a notion de "bricolage" cul- turel, e t supporter de travailler dans un monde qui bouge tout le temps. Des soci6t6s diff6rentes lui apporteront la dimension comparative.

Le rapport avec les enquete n'est pas toujours facile & trouver. Certains peuvent mettre le chercheur dans l'embarras, se d6rober

a

un mode de connaissance qui exige quelque intimit6. A chaque situation correspond un ajustement. On peut 6ventuellement travailler derri&re le voile d'un premier niveau de recherche clairement annoncc5 (technologique par exemple).

(6)

Le probl6me de la distanciation de llenqu&teur n'a jamais 6th rbsolu par la distance gbographique qui n'offre pas de garantie contre nos propres projections. C'est donc plus que jamais en lui-m&me que le chercheur, dans s a propre ville, doit puiser sa distance autrui. Un des principes qui peut l'y aider est d'aller directement vers les l'indig&nesw

1 sans passer par des intermbdiaires. Des informateurs tels que pretres, instituteurs,

s:

mbdecins etc.

...

qui frhquentent la population 6tudier, ne sont utiles que plus tard,

1 lorsque leur influence sur la connaissance n'est plus

a

craindre.

Les m6thodes d'enquêt peuvent varier dans la forme selon les cas, utiliser ou non des appareils enregistreurs, elles ne sont, pour moi, rien d'autre que des recettes d'observation des faits. L'observation ethnographique e s t le prhcieux outil qui nous

1

differencie des autres chercheurs, surtout en milieu urbain, et qui nous permet l1analyse directe de l'assemblage des mat6riaux, y compris ceux venus d'autres sources.

Si les informateurs ont tendance

a

c e constituer en chafne, il

est

pertinent de suivre le fil de ces liens,

on

peut mdrne chercher 3 privilbgier c e mode d'approche.

C e s positions me sont personnelles. J e ne les propose pas comme mod&le, et il

se

peut qu'elles ne conviennent pas

A

toutes les soci6ths urbaines. Mais comme toutes les grandes villes se ressemblent e t qu'aucune n'est semblable 3 l'autre, et si l'un des r6ies (difficile) d e l'ethnologue e s t de pouvoir rendre compte des styles, pourquoi rhduire le style des villes

a

une seule ethnologie?

Préparation du document Eliane Daphy

Responsable de la rétro-publication en Open archives de l'œuvre de Colette Pétonnet

Suivre l'évolution de la mise en ligne http://elianedaphy.org/article.php3?id_article=47

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