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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 128

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(1)

VUIBERT

es,

bd. saint-germain, 75005 paris V

*

«I. Oreoni «t P. Frocrain L'ÉPREUVE DE GESTION

«t S. Lacbrcq L’ÉPREUVE D'ÉCONOMIE

répreuve de •••

corrigée et com m entée.

une sélection de sujets proposés au baccalauréat ces dernières années, couvrant le programme des classes terminales.

L'ÉPREUVE D'ÉCONOMIE. Corrigée et commentée. BACCALAURÉA TS B e t D'. p a r A T G É e t LECLERCQ. 240 pages, 15 thèmes. L'ÉPREUVE DE GESTION. Corrigée et commentée. BACCALAURÉATS E TG ^.

parO RSON I et FROCRAIN. 272 pages, 50 cas.

*

EXERCICES VUIBERT-BTS-IUT

électronique

par BORNAND. Ce recueil comprend trois sortes de problèmes :

des problèmes d'examen ; des problèmes pratiques ; des méthodes de calcul. Ces problèmes classés, progressifs, qui couvrent un programme bien délimité et ont l'ambition de réaliser une sorte de cours, seront un précieux instrument de travail pour les étudiants.

*

M. B om «nd

ÉLECTRONIQUE

B.T.S.. I.U.T. e t C.NAM Exercices solutions

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

N° 1 2 8 - 2 e t r im e s tr e 1 9 7 9 A b o n n e m e n t (un an) .

Le n u m é r o ... . 55 F . 20 F

SOMMAIRE

Aperçus sur l ’Enseignement collégial au Québec.

Où va renseignement Techni­ que en France ?

(2)

UNE INDISPENSABLE MISE A JO U R DES CONNAISSANCES ET

DES APPROCHES DANS UNE DISCIPLINE

OÙ L ’EVOLUTION DES CONCEPTS EST PA RTICU LIEREM EN T

RAPIDE.

économie

et organisation

des entreprises

classe r®G

par B. M A R T O R Y , Y. PESQUEUX, Y. D U P U Y

1 livre de l'élève • 1 livre du professeur • 1 livret d e travaux pratiques

LE L I V R E DE C O U R S

constitue la trame des connaissances à acquérir et propose de nom breux travaux de réflexion.

L E S T R A V A U X P R A T I Q U E S

com portent 31 séances où, à partir de docum ents et de situations concrètes, l’élève p e u t exercer son raisonnement et ses connaissances.

LE L I V R E DU P R O F E S S E U R

contient les corrigés des travaux pratiques et propose quelques réflexions et pistes de recherche.

9, rue M échain 7 5 680 Paris C edex 14

Salle d 'e x p o sitio n : 18, rue M onsieur-le-Prince 7 5 0 0 6 Paris

FOUCHER

nouveautés

FO N TA IN E, T o m e 2 ; Les p ro b lè m e s ju r id iq u e s de la vie des

CAEN e t a f f a i r e s... sep 79 P E R R O N B.T.S. 2e année.

Ouvrage abordant le cadre Juridique e t les relations de d ro it e xista n t entre l ’entreprise (commerçants, sociétés com m erciales) e t ses principaux interlocuteurs (concur­ rents, clients, fournisseurs, administration).

Rappel

FO NTAINE T o m e 1 : Les fo n d e m e n ts d e la vie ju rid iq u e . . 48,00

et CAEN B.T.S. le année

R. REIX I n f o r m a t iq u e a p p liq u é e à la c o m p ta b il ité e t à la gestion

T om e 1 ...

Ouvrage correspondant aux program mes de B T S le année de com ptabilité e t gestion d'entreprise, des D.E.C.S., des départem ents G.E.A. des I.U .T., des é ta ­ blissem ents d'enseignem ent supérieur en gestion (enseignem ent de base). Ouvrage consacré à l'étu d e des principes fo n d a m e n ta u x de l'inform atique e t des m a té­ riels les plus courants.

Chaque chapitre est suivi d ’exercices d ’application.

juin 79

Une nouvelle édition refondue.

GRILLON e t D r o it c i v i l ...

TREM EAU Classe de le G.

sous la direc- A près une in troduction q ui d é fin it le dom aine du tlon de droit, rappelle les sciences du dro it e t présente l'orga-C. RENON nisation judiciaire, ce livre su it pas à pas le découpage du programme. On y trouve successivem ent S chapi­ tres traitant des personnes, 6 chapitres consacrés aux biens, 11 aux obligations, 3 aux sûretés e t 4 à l'étu d e pratique des contrats.

3 6,00

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

P résidents d ’h o n n e u r :

M M . le s D ir e c te u r s g é n é r a u x h o n o r a i r e s d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M M . les a n c ie n s D ir e c te u r s d e l ’E c o le N o rm a le S u p é r ie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n i q u e . M. le D ir e c te u r d e l ’E c o le N o rm a le S u p é r ie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n i q u e .

M. le D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s -D ire c tric e d e l ’E .N .S .E .T . M. P. P A S T O U R , r e c t e u r d e l ’A c a d é m ie d e N ice.

S ecrétaires g é n é ra u x e t P résid en ts h o n o ra ires :

A . B IG U E N E T ( A j 2 6 -2 8 ) , I n s p e c t e u r g é n é ra l h o n o r a i r e d e l ’I n s t r u c t i o n p u b liq u e . R . C A N T A R E L {B. 5 6 -5 9 ) , I.P .R . M o titp e llie r.

H. C O U R T (D . 2 4 -2 6 ) , I n s p e c t e u r g é n é r a l h o n o r a i r e d e l ’I n s t r u c t i o n p u b liq u e . P. P U E C H ( A l 4 4 -4 6 ) , P r o fe s s e u r a u L .T . J a c q u a r d , P a ris.

J .M . R E F E U I L ( E F . 3 9 -4 2 ) , P r o f e s s e u r a u L .T . d e C h a m p ig n y -s u r-M a r n e . D . S A U V A L L E (B . 4 6 -4 8 ) , P r o fe s s e u r à l ’I.U .T . d e P a ris -S a in t-D e n is. A . T H U I Z A T ( A l 4 2 -4 4 ) , I n s p e c t e u r P r in c i p a l d é t a c h é a u m in is tè r e .

COMITE

P résid en te :

M elle M E G E (E F . 4 6 -4 8 ) , 4 8 b is, r u e B o b illo t, 7 5 0 1 3 P aris.

V ice-P résidents : M m e H . B A Z IE U ( A2 4 4 - 4 6 ) , P r in c i p a l d u c o llè g e “ L e s C h a t i l l o n s ” 5 1 1 0 0 R e im s . A . B O N M A R T IN (B . 4 2 - 4 4 ) , D i r e c t e u r a d j o i n t d e l ’E .N .N .A ., 4 , r u e A . - M u s s e t 6 9 1 0 0 V ille u r b a n n e . R . P R U N E T {A2 5 7 - 6 1 ) , 71 b l d , P .-V a illa n t- C o u tu r ie r 9 4 2 4 0 L ’H a ÿ -le s -R o s e s Secrétaire général : G . P O R C H E R (B . 5 3 -5 6 ) , 1 0 , ru e d u D r L a n c e r e a u x , 7 5 0 0 8 P aris. S ecrétaires a d jo in ts : R . C H A S S IN A T ( A i 4 4 - 4 7 ) , 2 r u e d e s F o s s é s -S a in t- M a rc e l, 7 5 0 0 5 P a ris. S C H W A R T Z ( A l 4 8 - 5 0 ) , 3 r u e D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n . J -P . A L A R Y (B2 6 9 - 7 2 ) , 2 /9 1 r u e F . d e L e s se p s , 9 4 0 0 0 C ré te il J . M A Z A R S {B2 6 9 - 7 2 ) , L e s C o u d r ie r s , 9 1 r u e d u C l. F a b ie n , 9 2 1 6 0 A n t o n y T résorier : M. R E S S A Y R E (D . 5 6 -5 9 ) , 4, a v e n u e d u P a s te u r - M a r tin - L u th e r - K in g , 7 8 2 3 0 L e P e c q . T résorier a d jo in t : M. L A S S A R A T (B . 5 8 -6 1 ) , 1 7 , r u e d e M a ln o u e , 9 3 1 6 0 N o is y -le -G ra n d .

A U TRES MEMBRES DU COMITE :

M elle D U P U Y ( E F 6 0 - 6 4 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E I L L E R E (C 4 9 - 5 1 ) , B O IS S I E R (B 4 6 - 4 8 ) , C H E F D E V I L L E ( A i 5 2 - 5 5 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 - 4 1 ) i G A B IO N (D 2 7 - 2 9 ) , G A R N E R O (B 4 6 - 4 8 ) , G A Y R A R D ( A , 5 6 - 5 9 ) , J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , B R A U N ( A i 6 6 - 7 0 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M m e B E R N A R D ( E F 4 6 - 4 8 ) , B O S O M (B 5 5 -5 8 ) .

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ELEVES E.N.S.E.T. 61, avenue du Président Wilson, 9 4 2 3 0 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

dunod

Collection Université e t Technique

LA DISSERTATION ECONOMIQUE

Pierre Sa ll es

384 pages, 16 x 25, 4^ édition, broché Nouvelle édition

B.T.S., I.U.T.,

E coles su p é r ie u r e s d e co m m e r c e .

B accalauréat é c o n o m iq u e ,

F orm ation p erm a n en te.

LA DISSERTATION ÉCONOMIQUE

Ouvrage de form ation et de préparation aux examens, soumet aux étudiants de nom breux exemples de dissertation économique.

Cette nouvelle édition a été profondém ent remaniée.

- Première partie :

Technique de la dissertation économique.

• Deuxième partie :

Exemples de dissertations :

• 21 plans détaillés de sujets nouveaux,

• 5 plans de l’ancienne édition m odifiés et complétés.

Pour les B.T.S. et les Bac économ iques : quelques “ sujets accom pagnés d’un dossier” .

Des annexes com plètent ces plans, Illustrant les liens entre la dissertation économ ique et l’explication de docum ents (textes, tableaux statistiques, graphiques et schémas,...).

EDITIONS BORDAS

Relations Scolaires et Universitaires

(5)

SOMMAIRE

Aperçus sur renseignement collégial au Q u é b e c ... 5

• Nos camarades é c riv e n t... 12

• Congrès de l'AAAE ENSET... 15

• Où va l'enseignement technique ? ...34

• Vie f a m ilia le ...43

• Nécrologie... 44

• Bigliographie...47

Ce que publient nos c a m a ra d e s ...47

Ouvrages reçus... 50

(6)

SAFETY

DEPU IS 1932 F A B R I Q U E EN F R A N C E D a n s s e s U s in e s d e FO NDETTES (I.-& -L.) LE C A R B U R E DE T U N G S T È N E

et.

T O U S les o u tilla g e s à p l a q u e t te s a m o v ib le s P O R T E - O U T I L S D' EXTÉRIEUR

C O M B ISA F , P -SA F , CO PYSAF, FILTER-MATIC, GO R -M A TIC .

P O R T E - O U T I L S D' INTÉRIEUR

BARRES D'ALÉSAGE, G R AINS, C A R TO U C H ES, UNITÉS, etc.

F R A I S E S

FUTURMILL, FU TURM A TIC, ALUMATIC, BA BY M ILL O utils b r a s é s

iso

et s p é c i a u x - l a m e s d e fo rm e s PL A QU E T T E S A M O V I B L E S r e v ê tu e s et n o n re v ê tu e s N o s S p é c i a l i s t e s s o n t à v o t r e d i s p o s i t i o n 6° .6®

43, A v e n u e É d o u ard -V alllan t - B oîte P o s ta le 327 92107 BO U LO G N E-BILLA N CO U R T C édex

(7)

Aperçus

sur l’enseignement collégial

au Québec

Une mission de quinze jours au Québec m ’a permis de me faire une prem ière idée de son enseignem ent et égalem ent — c ’était d ’ail­ leurs là l’objectif principal de la mission — de découvrir l’im p o rtan ­ ce du problèm e linguistique canadien.

Axé sur l’étude de la chimie dans les collèges d ’enseignem ent général et professionnel, m on séjour ne m ’a pas laissé le tem ps d ’approfondir les questions relatives aux enseignem ents prim aire, secondaire et supérieur. Je vais essayer de dresser un tableau de la structure de l’enseignem ent collégial québécois, en livrant su rtout quelques observations suggérées par les visites ou la lecture de docum ents ram enés de là-bas, et dire un m ot de la “ francisation” . I - L’ENSEIGNEMENT COLLEGIAL

1)U n diagram m e, même schém atique, perm ettra, m ieux q u ’une longue description, de visualiser la structure de l’enseignem ent, par com paraison au systèm e français.

Deux faits me sem blent, avant to u t, frappants, mis à part les légers décalages tem porels de passage du primaire au secondaire et du secondaire au post-secondaire :

— l’absence au Q uébec de grandes écoles ; celles que l’on y cite sont en fait des départem ents d ’université et sont accessibles sans con­ cours. Le rôle privilégié des CEGEP, zone de passage obligé entre secondaire et supérieur.

2) Q u’est-ce q u ’un CEGEP ? (collège d ’enseignem ent général et professionnel : le signe est très vite devenu un nom com m un, qui a même un pluriel-un cégep, des cégeps). La structure française qui

(8)

p r i a a i r t s a c a a i i i r i c a i l é | i a l l a p â r t a a université I.6.LP

QUEBEC

marché du travail IIh i université a c a l a s ITT

F R A N C E

marché du travail

s’en rapproche le plus est l’IUT, encore q u ’adm inistrativem ent les collèges ne dépendent pas, au Q uébec, de l’université mais de la direction de l’enseignem ent collégial*.

C ’est un établissem ent souvent gigantesque (accueillant ju sq u ’à 7000 étudiants) qui reçoit les élèves issus de l’enseignem ent secon­ daire m unis du certificat d ’études secondaires (CES) et les conduit, soit en deux ans au seuil de l’université, soit en trois ans à un m é­ tier. Chaque cégep propose généralem ent une très large gamme de program m es correspondant, selon le cas, à une qualification profes­ sionnelle ou à un dom aine de form ation générale. Citons par exem ­ ple les quatre program m es du secteur de la chimie industrielle ;

technique de chimie analytique \

technique de génie chim ique / d o n t on voit assez bien, je

technique de chimie biologique ( pense, les équivalents

fran-technique des m atières plastiques 1 çais en DUT ou BTS

Il existe au Ministère de l’éducation du Québec q u atre directions : des enseignements primaire e t secondaire, de l’enseignem ent collégial, de l’enseignem ent supérieur, de l’éducation des adultes.

(9)

Les program m es de form ation générale sont au nom bre de six ;

sciences de la santé sciences pures et appliquées

sciences hum aines sciences de l’adm inistration

arts lettres

Sur la centaine de program m es que l’on peut recenser, il arrive q u ’un cégep en propose tren te ou quarante ! C om m ent peut to u rn er cette m achine ? Nous essayerons de le m o n trer plus loin ; mais auparavant il est bon de revenir un peu en am ont, au niveau de l’enseignem ent secondaire.

3) Au secondaire seules sont obligatoires six disciplines :

français — anglais - m athém atiques — enseignem ent m oral ou

religieux — éducation physique et sportive — form ation person­ nelle et sociale.

T out le reste est optionnel ; des chem inem ents très subtils et apparem m ent très souples sont proposés pour chaque cas particulier et pour chaque m atière. Ainsi pour la chim iefqui reste optionnelle) un docum ent du m inistère dénom bre douze dém arches possibles entre la deuxièm e et la cinquièm e année des classes secondaires !

L’enseignem ent est découpé sous form e de cours, mais il n ’y a pas à proprem ent parler de section : l’élève choisit ses options graduellem ent, en fonction de ses résultats” . La fin des études secondaires est sanctionnée par un exam en en partie local (école) et en partie national. La réussite à cet exam en confère le CES.

En réalité l’apparente liberté est bridée par le fait que l’entrée au cégep nécessite des “ pré-requis” . Pour prendre un exem ple on va exiger, en vue des études de sciences pures et appliquées au collège, une réussite à des cours secondaires en m athém atiques, physique et chimie (les exigences sont d ’ailleurs lim itées puis­ q u ’on aura le choix entre deux types de cours en m athém atiques, deux en phsique et trois en chimie).

En fait il apparaît donc que dès la fin du secondaire les élèves ont acquis un “ profil” relativem ent net et l’enseignem ent au cégep qui, théoriquem ent, a lui aussi un caractère assez optionnel ne l’est en réalité pas, to u t au m oins dans le dom aine professionnel. Sans que l’on puisse parler de “ filières” il semble bien q u ’il y ait des “ cursus” typiques et classiques.

4) Au cours de la scolarité en cégep l’étu d ian t doit faire ses preuves dans la trentaine de “ cours” du program m e. Un cours représente en m oyenne 105 heures (cours proprem ent dit -I- tra ­ vaux pratiques + travail personnel) réparties sur une session ; il y a

(10)

deux sessions principales par année scolaire plus la session de va­ cances ou les courageux peuvent prendre de l’avance et d ’autres rattrap er leur retard.

Mis à part ce to u t dernier point nous somm es donc assez proches de ce qui se passe chez nous, sauf que le contenu des program m es (assez proches des nôtres) est ém ietté en “ cours” . C ependant, dans certains cégeps, le succès aux cours les plus élém entaires n ’est nullem ent requis p o u r poursuivre : ainsi certains étudiants peuvent avoir échoué à chimie analytique I,II,...etc, et persévérer en chimie analytique VI ! Le diplôm e d éfinitif n ’est cependant délivré que lorsque tous les cours ont été suivis 'avec succès*. Ces situations représentent, nous a-t-on d it, ju sq u ’à 20 % des cas ; on imagine les problèm es d ’organisation, réglés parait-il facilem ent par voie inform atique. Ce sont les problèm es de to u te form ation par unités capitalisables.

5 ) M aintenant que l’on a vu les grandes lignes de la structure des enseignements secondaire et collégial, la question qui vient sans doute à l’esprit est de savoir com m ent se fait rorie n ta tio n , puisqu’à l’entrée au cégep deux grandes voies s’offren t, pratiquem ent exclu­ sives l’une de l’autre.

- to u t d ’abord une donnée quantitative : à la création des cégeps (1967) il y eut une “ru ée ” (70 %) vers le secteur général ; puis progressivement un renversem ent s’est opéré. A ctuellem ent 55 % des étudiants de cégeps seraient en secteur professionnel contre 45 % en secteur général. L ’une des raisons invoquées pour expliquer ce retournem ent est la suivante : la cohabitation, au sein des collèges, des deux filières a conféré à la voie technologique en quelque sorte des titres de noblesse. Ceci est sans doute à m éditer... - il nous a semblé - mais n ’ayant pas visité d ’établissem ent secon­ daire il ne s’agit pas d ’une certitude - que l’inform ation et l’o rienta­ tion y sont très développées et que les choix des futurs étudiants de cégeps sont des choix positifs ; les diplôm es de collèges rencontrés dans les industries nous o n t donné cette im pression, mais nous en avons vu peu (une dizaine) et ils étaient sans doute sélectionnés parm i les “bons élém ents” !

C ette orientation, doublée d ’une aide pédagogique, est également très structurée et développée au sein du cégep : les étudiants sont

* Le succès à un cours est assuré lo rq u ’une m oyenne suffisante est obtenue à un ensem ­ ble de partiels e t d ’exam ens de fin de session m ettan t en jeu une q u an tité de coeffi­ cients.

(11)

guidés et aidés au long de leur scolarité par un personnel spécialisé.

6) Le corps professoral des cégeps provient en général de l’univer­

sité, mais sans recevoir une form ation pédagogique particulière. Les professeurs ne sont, semble-t-il, q u ’exceptionnellem ent fo n ctio n n ai­ res, la plupart sont contractuels. Certains -nous en avons rencontré au m oins un, à la personnalité étonnante- o n t, parallèlem ent à leurs responsabilités pédagogiques, des activités qui en sont fort éloi­ gnées, de notre point de vue : celui-là était prom oteur im m obilier ! La société québécoise (et nord-am éricaine en général) a une conception de la vie professionnelle très différente de la n ô tre, en particulier une disponibilité et une aptitude au changem ent consi­ dérables ; et on imagine très bien un ingénieur devenant professeur (c ’est un cas fréquent) puis redevenant ingénieur ou abordant un to u t autre dom aine...

D ’ailleurs la carrière d ’un enseignant se déroule de m anière très autom atique, par prise en com pte arithm étique non seulem ent de son expérience pédagogique, mais de son expérience profession­ nelle.

Les obligations de service sem blent assez com parables à ce qui existe en France. Les professeurs rencontrés nous ont dit rester au collège largem ent au delà de leurs heures de cours et de travaux pratiques, à la disposition des étudiants et des confrères, ou pour faire leur travail personnel ; il faut dire que chacun dispose d ’un bureau personnel et de to u te la docum entation de l’établissem ent. II - LA FRANCISATION

Evoquer la docum entation, c’est évoquer les problèm es de la francisation.

1) Chacun en a peu ou prou entendu parler, mais il faut aller au

Québec et faire une incursion en secteur anglophone, par exem ple en O ntario, p o u r en saisir l’acuité.

Depuis le 26 juillet 1977 une loi (la loi 101) impose le français comm e langue officielle au Q uébec. Or celui-ci est une petite enclave de quelque six m illions d ’habitants dans un environne­ m ent de deux cent vingt m illions d ’anglophones, qui a été coupée de ses sources linguistiques pendant plus d ’un siècle : l’anglais est très vite devenu la langue des affaires, de la science et de la tech n i­ que. La situation était à m on avis à la limite de l’irréversible.

Q uoi q u ’il en soit, des structures ont été mises en place pour o b ten ir la francisation, voulue par la loi, tels l’offîce de la langue

(12)

française, la com m ission de surveillance de la langue française, le conseil de la langue française, qui font p o rter leurs efforts sur l’adm inistration, l’enseignem ent et l’entreprise. Mais le travail est immense car, si l’Est de la “province” * est très francophone, il n ’en est pas de même de l’Ouest (région de M ontréal) et la visite des entreprises nous a permis de m esurer l’am pleur du problèm e : dans le secteur de la chimie en particulier la docum entation est essentiellem ent — pour ne pas dire to talem en t — en langue anglaise. C ette dernière est encore largem ent la langue du travail.

2) Un effort énorm e a donc été entrepris :

— je n ’insisterai pas sur la francisation dans l’adm inistration ; les autorités sont confrontées à des problèm es aussi simples mais inextricables que celui des form ulaires : peut-on sans risque p ro p o ­ ser à la population (à 85 % anglophone) de M ontréal des form u­ laires de déclaration d ’im pôt en français ?

— au niveau des entreprises des mesures exem plaires ont été prises : les entreprises de plus de cinquante em ployés doivent posséder avant le 31 décem bre 1983 un “ certificat de francisation” qui leur sera délivré par l’office de la langue française. Il faut q u ’elles fassent la preuve q u ’à to u t niveau et en to u t dom aine (com m unications internes, catalogues, publicité, em bauche...) l’utilisation du français est généralisée.

Pour les entreprises de plus de cent personnes l’action est déjà très engagée et le calendrier beaucoup plus rapproché. De lourdes amendes seront infligées à celles qui n ’au ro n t pas o btenu leur certificat ($ 100 à $ 2000 soit 400 à 8000 F environ par jo u r !).

En contrepartie l’Office de la langue française offre une aide considérable aux entreprises par ses services de travaux term inolo­ giques et en particulier sa banque term inologique inform atisée. J ’ai n oté que celle-ci com porte actuellem ent 300000 term es p erm et­ ta n t de satisfaire 35. % des dem andes ; nos hôtes de l’office de la langue française estim aient que la banque devrait com porter environ 1 500 000 term es pour être com plète (à titre de com paraison le “ nouveau Larousse universel en deux tom es” com pte 34 888 arti­ cles et le “p e tit Larousse” de 1972 en com porte 71000). Nous avons eu en main le lexique franco-anglais des industries papetières qui nous a im pressionnés par son am pleur et sa précision.

* On n ’aime pas beaucoup le m o t de “ province” au Q uébec, e t dire “ -ici au Canada” ou “ -vous autres canadiens” en parlant du Q uébec ou à des québécois... e t un im pair.

(13)

- un effort particulier est fait dans le dom aine de l’éducation, avec pour objectif de franciser à m oyen term e l’école et à long term e l’entreprise. Beaucoup de cam arades o n t vu passer en France, dans leurs établissem ents, des collègues québécois venus chercher un perfectionnem ent linguistique. Aussi n ’insisterai-je pas sur ce der­ nier point.

En guise de conclusion je dirai la profonde im pression réservée aux français qui, débarquant après plus de sept heures de vol en direction des Am ériques sur l’aéroport de M ontréal - au nom m erveilleux de Mirabel - , y trouvent une atm osphère familière de publicités et d ’indications diverses en français (en anglais aussi, mais n ’est-ce pas le cas égalem ent à Orly et Roissy...?) Je dirai aussi m on adm iration devant l’am pleur du projet de francisation et un certain effroi devant le durcissem ent du problèm e linguistique au Canada. Je dirai enfin et su rto u t le tro u ch an t attachem ent à la langue fran­ çaise de ce Québec qui cherche à retrouver son identité.

René PRUNET (A i 57-61)

D E R N I E R E M I N U T E

A L’INTENTION DES COLLEGUES DE LA SECTION A, OP­ TION INFORM ATIQUE.

Ouverture d ’un concours de type professorat ENSAM conférant l’équivalence de l’agrégation dans la discipline inform atique du 17 au 23 septem bre 1979.

(14)

N os c a m a r a d e s é c r i v e n t

FOLKLORE

Vous trouvez gaies ces cornem uses Ces sardanes ou ces bourrées Pauvres veuves do n t on abuse Ou pièces froides de musées Le costum e n ’est plus un signe Le chant n ’est plus vie spontanée Soies broderies de grâce insigne V êtent jongleurs et perroquets Vidée de sève de joie vivante Pur spectacle et frivolité A ux jeu x de cirque se lam ente L ’âme d ’une com m unauté Vestales d ’une flamme m orte E t d ’un tem ple désaffecté De la saveur des langues m ortes R estent grimoire et simagrées Culture d ’Oc ou de Bretagne Coquillages abandonnés

La langue m eurt m êm e aux campagnes Quand vient l’école et l’unité

T raître au parler qui te vit naître Tu aimes le parler français

Mais quel phénix pourrait renaître Aux cendres des anciens bûchers.

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BROCANTE

Oh j ’aime la province fruste Ses airs nobles de vétusté

— Non pas certes pour l’habiter C’est le tem ps de Philippe-Auguste J ’aime les rues en labyrinthe

L’herbe et l’eau entre les pavés — Non pas q u ’il fleure la jacinthe

Le ruisseau dans le plein été — Oh j ’aime les m eubles robustes Les grosses poutres enfum ées Et ce coffre d ’un âge auguste — On l’a taillé dans un clapier ! — J ’adore les étains les cuivres Collectionne les chandeliers Et les lampes en opaline

(V oir les séries d ’Aubervilliers...) J ’aime j ’aime les indigènes Leur accent leur naïveté

— Mais oui parfois les rois les reines Jo u e n t à ferm ières et laitiers.

Mme R. Maurel née Rudelle (LL 47-49)

SAISONS

Lin jeune noisetier incline ses opales Sur les yeux clos du berger roux

Le bâton le couteau dorm ent sur les coucous Si do u x si doux sont leurs pétales

Beau tilleul exalté com m e un rucher d ’abeilles Le vent se grise à ton odeur

Une ronde d ’enfants à tes pieds s’émerveille De voir des ailes à tes fleurs

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Sur l’horizon dorm ant longues torches d ’or pâle D oucem ent bougent les peupliers

La prairie enchantée comm e un beau songe étale Ses cyclam ens blancs ou violets

Châtaigniers et noyers derrière votre épure D roite au-dessus des bruns labours

Comme le ciel est bleu et que la neige est pure Dans la résille de vos jours.

Mme Maurel née Rudelle (LL 47-49)

EMBELLIE

Dans ma croisée le vieux to it de la grange T o u t rincé par la pluie en flaques de clarté Marie le rose au gris mêle le noir au beige Les feuilles des lauriers o n t du ciel le reflet

Et les tilleuls nouveaux ne sont q u ’un b o u q u et d ’ailes V ibrant d ’abeilles de sève et de soleil

Les feuilles dépliées dorm ent et s’émerveillent De la passion qui noue la terre avec le ciel Les grappes du lilas o n t des gestes d ’offrande La tulipe secrète a ouvert son cœ ur noir Et les iris massés près de la cuve en pierre O nt le bleu infini de la m er et du soir Le jardin scintillant a pris un air de féte L ’ancolie y suspend clochettes et lam pions H arm onie jaune mauve et violette

Sur le gazon lavé empli de boutons d ’or.

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CO NG RES

de F AAAE ENSET

M ontpellier les 28, 29 et 30 avril 1979 A — Le film du Congrès.

Vous lirez par ailleurs le com pte-rendu de l’Assemblée Générale. Vous trouverez ici les “à-côtés” du Congrès, qui rappelleront de bons souvenirs aux participants, et d o n neront des regrets à tous ceux qui n ’o n t pu se déplacer.

T out a donc com m encé le samedi 28, dans la m atinée, par l’arrivée sur l’aérodrom m e de Fréjorgues d ’un Mercure (Je t) en provenance de Paris. Il faisait un peu frais, avec un vent léger, mais le soleil brillait dans un ciel pur. Nos camarades qui arrivaient, étaient accueillis par des M ontpellierains et des Nimois qui les m enaient en ville dans leurs voitures. La plupart se connaissaient déjà, les autres eurent vite fait connaissance.

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Le service d ’accueil se rendait ensuite en gare pour recevoir ceux qui avaient pris le train. Q uant à ceux qui arrivaient en voi­ ture, ils eurent plus de difficultés, la plupart ayant raté l’entrée du parking durent se “pay er” un deuxièm e to u r de ville! Enfin to u t le m onde était réuni sur l’Esplanade, au Pavillon Populaire, dans lequel se sont tenues les réunions. Ce bâtim ent avait été mis gra­ cieusem ent à notre disposition par la M unicipalité grâce à notre ami BELORGEOT, A djoint au Maire.

Vers 11 h 30 nous nous rendions, à pied, à la Mairie to u te proche où une brillante réception nous était réservée. Une allocution de bienvenue était prononcée par Michel BELORGEOT, puis par M. Georges PRECH E, Maire de M ontpellier, la réponse au nom de l’Amicale par Gérard PORCHER Secrétaire Général et enfin une allocution de caractère plus technique par M. PER ID IER Sénateur de l’H érault. Ensuite M. le Maire nom m ait notre Présidente Marcelle MEGE C itoyenne d ’H onneur de la ville de M ontepllier et lui rem et­ tait une m agnifique médaille ; n o tre cam arade Georges de la

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FOU-CH ARDIERE était lui aussi fait C itoyen d ’H onneur de M ontpellier et recevait la médaille. Le champagne était servi et la réception se term inait dans un jo y eu x brouhaha, certains cam arades se re­ voyaient pour la prem ière fois depuis quarante ans. De nom breux inspecteurs assistaient à cette réception, parmi lesquels A ntony DECELEE qui représentait le D irecteur des Personnels de D irection au M inistère.

A 13 h nous étions reçus au Lycée Technique d ’E tat Jean MER- MOZ par son Proviseur M. GOHER. Il nous conduisait au réfectoire pour y prendre un solide repas préparé par le personnel du Lycée que nous rem ercions bien au passage. Dans l’après-midi les Congres­ sistes se partageaient en deux groupes : ceux qui devaient travailler en comm issions au Pavillon Populaire et ceux qui devaient visiter le Vieux M ontepllier sous la conduite de guides com pétents envoyés

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par le Syndicat d ’in itia tiv e . T out se passait selon les plans prévus et à partir de 19 h nous nous retrouvions tous au LTE Jean MER- MOZ où nos camarades de M ontpellier avaient préparé une grillade m onstre dans les jardins du lycée : m erguez, saucisses, côtelettes, frites, fromages et gâteaux, le to u t arrosé de pastis et des bons vins de pays. Ce repas, com m encé en plein air, se term inait, lorsque la nuit fut venue, dans un réfectoire, aménagé et décoré par nos camarades. H eureusem ent que le Proviseur, qui partageait nos agapes, avait un double des clés, ce qui nous perm it de sortir du lycée et de regagner nos hôtels.

Dimanche 29 avril. C’est encore le beau tem ps et dés 9 h les Congressistes se rassem blaient au Pavillon Populaire p o u r l’Assem­ blée générale. P endant que l’on y discutait de l’Enseignem ent Technique de l’an 2000, les familles allaient visiter le zoo. Elles ont été reçues par M. le D irecteur du zoo qui leur en a com m enté la visite. Com m e anim aux, ne seront cités que les lém uriens qui ont réussi â se reproduire cette année. Com m e installations, celle des gros anim aux qui sont séparés du public par un fossé bordé de pyracantha, et celle des petits anim aux qui o n t un grand espace

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libre à l’arrière et qui ne viennent dans la partie avant grillagée que lorsqu’ils ont des hum ains à voir ! Enfin il y a de grandes serres où pousse la végétation exotique : bananiers, hibiscus, afin que les oiseaux qui y vivent ne soient pas dépaysés.

Vers 13 h to u t le m onde se retrouvait prés du car et des voitures particulières pour aller à la G rande M otte. Le banquet de clôture du Congrès avait lieu au restaurant “ LE CONSUL” au 1er étage du CASINO d ’où l’on avait une vue m agnifique sur le golfe, la plage, les baigneurs, les bateaux et les planches à voile. Le m enu était le suivant : Délice de caneton en crôute — Saum on braisé au Chablis — Baron d ’agneau à la broche — Légumes de saison — Plateau de fromages — T arte tatin à la crème fraîche — Café — Rosé de Listel, le célèbre vin des Sables — Rouge des Corbières. Au dessert Marcelle MEGE allait offrir au nom de l’Amicale un objet d ’art à Jean OGER et des fleurs à Mesdames BELORGEOT, de la FO UCH ARDIERE, LAVABRE et TAPIE p o u r les rem ercier de leur accueil.

OGER se levait alors pour dire que q u elq u ’un m éritait ce cadeau bien plus que lui et q u ’il le lui p o rterait : c ’est notre ami Maurice NORBERT, notre Président Régional qui se trouve en ce m om ent en convalescence à la Maison de repos de la MGEN à BAGNERES DE BIGORRE. De vifs applaudissem ents m ontraient que ce jeste était unanim em ent apprécié. Puis com m e à la fin de chacune de

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nos réunions c’était le tour des chanteurs et des conteurs et le chant de la C oupo Santo.

Après un bref petit to u r sur la prom enade du bord de m er, c’était le reto u r à M ontpellier, mais avec un arrêt, en cours de ro u te, au Palais des Expositions de Fréjorgues où se tenait le Salon natio ­ nal des A ntiquaires. De l’avis des connaisseurs il y avait de très belles choses.

Lundi 30 avril. C’est toujours le beau tem ps et la journée est consacrée au tourism e. A 8 h 30 nous étions une quarantaine au point de départ du car, à proxim ité de l’Esplanade. Georges de la FOUCHARDIERE prenait place à côté du conducteur et to u t au long de la journée nous donnait des renseignem ents historiques, géographiques ou économ iques sur les lieux que nous traversions.

Nous prenions alors la route des plages et traversions CARNON, LA GRANDE MOTTE, LE GRAU DU ROI, passions to u t près de PORT CAMARGUE et arrivions à AIGUES-MORTES. A rrêt au pied des rem parts, au bord du canal du R hône à Sète. Visite de la T our de Constance. Photos. Nous reprenions le car, et après avoir franchi le Petit R hône, nous étions en Cam arque et arrivons aux

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SAINTES M ARIES DE LA MER. Le car s’arrêtait près des Arènes et nous visitions la ville, principalem ent l’Eglise fortifiée et sa crypte célèbre par la statue de Sainte SARAH vénérée des G itans. Des gitanes “ épinglaient” des médailles à quelques uns, nous m ontions sur le to it de l’église p o u r voir le panoram a de notre plat pays, et évoquions Mireille.

Puis c’était le départ pour MEJANES, au bord du Vaccarès, où avait lieu le repas. Un repas typiquem ent camargais : charcuterie et crudités — Sépia à la Sétoise — B œ uf gardiane avec Riz de Cam ar­ gue — Plateau de fromages — Glace et Café — Vins à discrétion. L’heure, trop avancée, ne nous perm ettait pas de faire un to u r dans le petit train de Méjanes. Dommage ce sera pour une autre fois. Et le départ était donné, nous longions le Vaccarès ju sq u ’à Villeneuve, nous voyons to u t près de la route une m anade de toros bien noirs, puis une autre de chevaux, bien blancs, et le car était obligé de s’arrêter pour laisser traverser la ro u te à un troupeau de m outons. Peu après nous arrivions en Arles. Il y a tro p de choses à voir en Arles et nous ne diposions que d ’une heure, nous avons choisi la

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plus rem arquable : le cloître et l’Eglise Saint TROPHIM E. Enfin nous repartions p o u r la dernière étape de l’excursion et nous arri­ vions à NIMES. Nous visitions les Arènes, la Mairon Carrée et les Jardins de la F ontaine. N otre groupe se partageait alors en deux : ceux qui continuaient sur M ontpellier avec le car p o u r y retrouver leur voiture (nous l’espérons !) ou leur train, et ceux qui, devant

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reto u rn er à Paris par la Super Caravelle d ’Air-Inter, q u ittaien t le car et se rendaient chez les de la FOUCHARDIERE. Un p etit buffet campagnard y était préparé et cela perm ettait à chacun de se rafraichir et de se reposer un peu en atte n d an t l’heure de départ de l’avion. Voilà term iné le Congré 1979. Le groupe Languedoc- Roussillon de l’Amicale espère que chacun aura été satisfait de son voyage dans le Midi et en gardera un excellent souvenir.

G e o r g e s d e la F o u c h a r d i è r e

B — R apport moral.

* Vous avez reçu le bulletin 127 depuis quelques jours et vous n ’y avez pas trouvé le com pte rendu de la dernière séance du com ité car les délais d ’im pression et les avatars de la poste o nt fait que ce bulletin est arrivé plus tard que nous ne l’aurions désiré.

Si les 125 et 126 ont été su rto u t des bulletins adm inistratifs, le dernier est beaucoup plus riche grâce au travail et à la bonne volon­ té des collègues qui ont eu la gentillesse de nous envoyer des a rti­ cles. Je signale, en passant, que j ’espère voir leur exem ple suivi car après le 128 je n ’ai plus rien. L’annuaire est en gestation et les bulletins n ’o n t pas tro p de retard.

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* N otre tem ps a su rto u t été occupé par : la co n stitution du dossier de reconnaissance d ’U tilité Publique. Refeuil et P runet o n t préparé le règlem ent intérieur déjà paru, Prunet a consulté les archives déjà déposées, Bazieu a écrit l’historique de l’A ssociation, Ressayre s’est occupé des problèm es de trésorerie. Q uant à m oi, j ’ai été chargée d ’écrire aux autorités afin d ’o b ten ir leur avis favorable. Nous avons eu très rapidem ent la réponse de Cachan. Celle de la Préfecture de Créteil est plus longue à nous parvenir. Nous espérons que la R econ­ naissance d ’utilité publique nous perm ettra de défendre et de prom ouvoir plus facilem ent l’Enseignem ent Technique et de prou­ ver q u ’il existe toujours.

* A ces occupations, s’ajoutent celles plus traditionnelles de m ain­ tenir de bonnes relations avec les organisations amies. France Intec et l’ENSAM. Leurs publications vous sont présentées dans nos bulletins.

J ’espérais vous présenter la médaille de l’ENSET. Dessinée à l’Ecole Boulle, fondue à l’H ôtel des Monnaies nous en ferons tirer un nom bre réduit d ’exem plaires qui seront à la disposition des Amicalistes m oyennant finances.

Je souhaite que l’action de Lassarat réveille les m ém oires et ouvre les carnets de chèques et que viennent nom breux les collè­ gues jeunes et m oins jeunes afin que vive l’Amicale.

C ette année a vu disparaître plusieurs de nos collègues : M arthe Broussin A, 21-23 — Deloffre M aurice B 24-26 — Dulos 09-11 — E. D urand Rivât B 23-25 — G. J u tte t B 13-15 — R. Larrieu EF 28- 30 — R. M artin EF 43-45 — Mme M urât né Ch. Sicard D 27-29 — Mme Pochan née M arguerite N icot D 19-21 — H. Puget Ai 55-59 — Que leur souvenir et leur action nous rappellent que cette personne de 71 ans — notre Amicale — ne peut pas et ne doit pas m ourir.

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RAPPORT FIN A N C IE R

Présenté par Maurice RESSAYRE (D 56-59)

I - C OMP TE S F I N A N C I E R S Débit Solde le 1 /10/77 Intérêts 77 D ébit Solde le 1/1 0 /7 7 R ecettes 8771,43 475,34 9246,77 C.N.E. Solde le 30 /9 /7 8 C.C.P. 10551,18 170101,56 180652,74 Dépenses Solde le 28/9 /7 8 Crédit 9246.77 9246.77 C rédit 161916,33 18735,41 180652,72 Il - R E C E T T E S ET D EP E N S ES R ecettes C otisation 77-78 T arif 77-78 : 592 x 6 0 F = 35500 1 8 8 X 4 5 F = 8460 T arif 76-77 : 51 x 5 5 F = 2805 2 X 4 0 F = 80 Congrès 1978 Publicité bulletin et annuaire d o n t T.V.A. T otal recettes 46865 3000 118186.56 170101.56

Frais de bureau e t de com ité Frais de déplacem ents

Congrès 1978 Publicité bulletins et annuaire d o n t T.V.A. Bulletins (impression et routages, d o n t T.V.A.) nos 121 à 124 inclus Dépenses 3500,75 2639,20 3567 94651,97 57347,41 161916,33 III - V E R I F I C A T I O N S Avoirs le 30/9 /7 7 E ntrées : Sorties C.N.E. C.C.P. Intérêts C.N.E. Débits C.C.P. Crédits C.C.P.

Avoirs -F entrées - sorties

O r : 27983,18 = 9246,77 4- 18736,41 C.N.E. C.C.P. 8771,43 10551,18 475,34 170101,56 19322,61 170576,90 189899,51 ■161916,33 27983,18

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C om pte tenu de nos nouveaux statu ts nous présentons les com ptes p o u r la période du 1 /1 0/1977 au 3 0 /9 /1 9 7 8 .

La situation financière est satisfaisante. Les recettes de publicité p e rm e tte n t de couvrir l’équivalerit du prix d ’un bulletin sur deux. D’autre p art les contrats de publicité actuelle­ m en t signés p e rm e ttro n t de couvrir les prix d ’impression du prochain annuaire 1980.

Grâce à l’activité de no tre cam arade LASSARAT, m aître d ’œuvre du ficher, le nom bre de cotisations a augm enté de 83 par rapport à l’année précédente. Il est souhaitable de poursuivre cette action par des lettres de rappel p o u r les retardataires.

IV - COMMI SSI ON D ' A P U R E M E N T DES COMP TES

Nos cam arades LECLAIRE Lucien (F 30-32) et MARTIN Jean (D 3 8 4 1 ) o n t été nom m és commissaires. Après vérification des écritures com ptables e t rapprochem ent avec les pièces com ptables les commissaires o n t pu constater le classem ent rigoureux des com ptes. Ils déclarent la parfaite concordance des chiffres relevés et pro p o sen t de donner quitus au trésorier.

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AVENIR DE L'ENSEIGNEMENT TECHNIQUE.

La Réform e de l’Enseignem ent Technique est un thèm e de réflexion que le Ministre de l’E ducation vient de proposer à l’Ins­ pection Générale. L’Amicale des Anciens Elèves de l’ENSET a un rôle im portant à jo u er dans cette réform e.

C’est BAZIEU qui va introduire le débat et faire le point de la situation.

De sa longue com m unication que nous publions par ailleurs nous extrayons les points suivants qui o nt servi de base à la discus­ sion :

— Certains m ilieux patronaux ém etten t depuis quelques années des critiques assez vives du système éducatif français.

— Ils proposent la création des “ In stitu ts Techniques Profession­ nels’) reposant sur le principe essentiel de la “ form ation alternée’’ par passages successifs en entreprise, à différents postes de travail, et en école.

— Ainsi seraient mises en place, principalem ent semble-t-il au niveau des CAP et des BEP, mais égalem ent aux niveaux de qualification supérieurs, par la voie du contrôle continu, des structures desti­ nées à conduire, aux dépens de l’Enseignem ent Technique, à un type de form ation intégrée au milieu professionnel, différent très fortem ent en cela du milieu scolaire.

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Le rap p o rteu r se dem ande si la création de structures parallèles, plus ou m oins privatisées et accentuant le m ouvem ent créé par les accords de 1970 et la loi de 1971, n ’am ènerait pas, finalem ent, à l’étouffem ent to ta l de notre Enseignem ent Technique, déjà dilué, privé de m oyen et su rto u t de doctrine.

Pour conclure, il souhaite que le débat aboutisse à l’adoption d ’une m otion do n t la diffusion touche les différents Ministères et Secrétairiats d ’état qui sont parties prenantes dans cette affaire (E ducation, Universités, Travail m anuel. Industrie, ...).

CANTAREL rem ercie BAZIEU et signale q u ’une bonne form a­ tion de technicien passe par une bonne form ation des m aîtres et que les problèm es dans ce dom aine sont nom breux à l’heure actuel­ le notam m ent dans les concours de recrutem ent interne où le niveau est vraim ent très bas.

BONMARTIN parlant de form ation des m aîtres, tien t à signaler le problèm e de l’esprit dans lequel est assurée la form ation à

l’ENSET ;

“ On a délaissé la form ation pédagogique ce qui est grave !” D’autre p art les ENNA possèdent dans les dom aines scientifiques et littéraires des élèves de très bon niveau ; ne serait-il pas possible d ’organiser p o u r les m eilleurs d ’entre eux un recrutem ent à l’ENSET ce qui constituerait pour eux une prom otion sans que l’ENSET ait à en “p â tir” bien au contraire.

Melle MEGE : En effet le recrutem ent dans les ENNA p o u r les disciplines d ’enseignem ent général se trad u it par des intégrations d ’agrégatifs ou d ’anciens préparationnaires au CAPES ce qui situe le niveau des prom otions actuelles.

Mme JEANEAU explique q u ’il existe actuellem ent un concours d ’entrée à l’ENSET qui est à son avis satisfaisant et q u ’en consé­ quence elle est contre la proposition de BONMARTIN, “ les élèves d ’ENNA souhaitant entrer à TENSET doivent suivre la filière du concours” .

LECLERC ; Il faut à ce sujet faire savoir d ’une façon efficace aux élèves d ’ENNA q u ’ils peuvent prétendre à l’ENSET par l’inter­ m édiaire du concours traditionnel.

Mme JEAN EAU reprenant les paroles de BONMARTIN à propos de l’ENSET, fait le point sur la form ation pédagogique dans les diverses sections et ensuite sur le fait que l’accent est mis actuelle­ m ent sur les activités m ultidisciplinaires.

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MAZARS parle plus particulièrem ent des sections B en expli­

quant en détail ce q u ’est la form ation actuelle : M aîtrise durant

les 2 prem ières années, préparation CAPES, Agrégation en 3e année. Quand à la form ation pédagogique elle apparaît sous form e de “sensibilisation" dans les prem ières années, elle intervient dans la préparation aux oraux des différents concours de recrutem ent et su rtout durant l’année de stage (industriel et pédagogique) suivant l’obten tio n d ’un des concours. La m oitié de cette année est consa­ crée à l’enseignem ent en lycée où la prise de responsabilité est très large.

Mme DONSIMONI explique que le problèm e ne parait pas être en B ou en D mais p lu tô t dans d ’autres sections do n t les élèves ne paraissent pas suffisam m ent préparés aux enseignem ents dans les lycées techniques ce qui est très n ette m e n t ressenti dans son lycée où seuls les “techniciens” s’évertuent à travailler en équipe.

BLANC parle de son expérience personnelle. Il estim e que l’ensei­ gnem ent dans les sections littéraires était, à son époque, nettem en t en avance sur son tem ps ; en particulier le dom aine technique n ’était pas délaissé. Il rend hom mage à cette organisation.

GAYRARD souhaite que la p rom otion des professeurs certifiés anciens de l’ENSET soit favorisée, en particulier dans les 10 % de prom otion interne. “ Il faut que l’amicale prenne position sur ce problèm e, les syndicats ne le feront jam ais” .

Une com paraison “ catégorielle” est ensuite faite entre institu­ teurs et certifiés ou agrégés, m o ntrant q u ’un certifié ne gagne pas plus q u ’une tête de prom otion d ’ENI avant 36 ans (33 ans po u r un agrégé).

LECLERC propose que GAYRARD prépare une m otion à ce sujet, qui sera ensuite mise aux voix, et lui dem ande d ’autre part d ’envisager la publication d ’un article, reprenant les chiffres cités, dans le bulletin.

Il existe un problèm e im portant au niveau de l’enseignem ent des langues comm erciales. “ Les professeurs nom m és pour ce travail le sont sans form ation préalable et sans aucune connaissance du contexte : c’est scandaleux !”

CANTAREL revient sur un problèm e soulevé par Mme DONSI­ MONI en signalant que c ’est une préoccupation constante chez les I.P.R. et I.G. de développer le travail en équipes.

Melle MEGE : Il faut exiger une form ation adaptée aux problè­ mes des entreprises, le problèm e est particulièrem ent crucial chez

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les linguistes com m erciaux” .

M. DECELLE reprenant l’ensem ble des critiques à propos de la form ation des m aîtres et plus particulièrem ent de la form ation à l’ENSET : “ l’Enseignem ent dans cet établissem ent est bon à l’heure actuelle, ce sont les structures qui ne sont pas bonnes, l’ENSET pèche par gigantisme : c’est un d o rto ir, un parking, les élèves sont pressés d ’en sortir et d ’oublier leur passage dans cette école.

Le recrutem ent est bon sinon excellent mais le gigantisme a tué l’esprit de l’enseignem ent, si bien que certains o n t à l’heure actuelle, “h o n te ” de sortir de l’ENSET.

C’est un problèm e très grave p o u r l’amicale et il faut avoir peur q u ’elle ne survive pas à cela, il y a déjà actuellem ent si peu de jeunes qui en font partie !”

BAZIEU fait lecture d ’une proposition de m otion qui est discu­ tée.

Mme JEANEAU n ’est pas d ’accord sur la form ulation et consi­ dère q u ’exiger la création de grades professionnels particuliers (différents des agrégations et CAPES actuels) est un terrible reto u r en arrière.

GAYRARD : Il faut éviter le ghetto et dem ander un supplém ent de form ation p lu tô t q u ’une form ation spécifique.

En fait si l’on se place sur un plan international, nous sommes très en retard. Il serait souhaitable que l’enseignem ent dans son ensem ble fasse une plus large part à la technologie au sens large.

L’assemblée générale se m et d ’accord sur les grandes lignes de la m otion d o n t la rédaction détaillée est confiée au Bureau. La séance est levée à 12 h 45.

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O nt participé au Congrès :

— Les personnalités qui nous o n t aidés et honorés de leur présence : — M onsieur le Maire de M ontpellier et ses adjoints, en particulier

notre camarade BELORGEOT, que nous tenons à rem ercier et à féliciter chaudem ent ;

— M onsieur GOHER, proviseur du LTE de M ontpellier, qui nous a accueillis si gentim ent dans ses locaux ;

— M onsieur MESTRE (A.M. Cluny 59), chef de travaux LTE Limoges, représentant M onsieur BEZIER, Président de la Société des Anciens Elèves de l’Ecole Nationale Supérieure des Arts et Métiers ;

— M onsieur CHAILLEY, conservateur de la bibliothèque univer­ sitaire de M ontpellier.

— Les camarades do n t les nom s suivent :

— Madame ALBY, née JEA N TET Claude D 40-42 LN Castelnau- dary ;

— Monsieur ALMERAS-HEYRAUD Jean Ai 33-35 IPET M ont­ pellier, et Madame ;

— Madame ARTIGUES, née CABIROU Madeleine, D 45-47 LTE M ontpellier, et M onsieur ;

— M onsieur BARON Jacques A j 57-61 LTE M ontpellier, et Madame née Beaum enay Renée A \ 58-61 LTE M ontpellier ; — M onsieur BATAILLE Georges B 56-59 LTN N arbonne :

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M onsieur BAZIEU Guy G 43-45 CNAM Reims, et Madame

née HUSSON H uguette A2 44-46 Collège “ Les C hâtillons”

Reims ;

M onsieur BELORGEOT Michel B 57-61 lU T M ontpellier, et Madame née BOIS Madeleine A^ 58-61 LTE M ontpellier ; Monsieur BERJOAN Roger Aj 46-48 LTE M ontpellier ; Madame BERNARD née GARÇON Aline LE 46-48 lUT Caen ; Monsieur BLANC Claude F 56-59 lUT Valence ;

Monsieur BONMARTIN Arm and B 42-44 ENNA Lyon ; M onsieur BRAUN Bernard Ai 66-70 ENNA Paris-Nord ; M onsieur BRUN René B 53-56 LTE Vincennes, et Madame ; M onsieur CANTAREL Raoul Bj 56-59 IPR M ontpellier, et Madame ;

M onsieur COURTOIS André D 27-29 Hon. Nice ;

M onsieur DECELEE A ntony D 46-48 IPR Paris, et Madame ; Mademoiselle DECELEE Françoise B 75-79 ENSET ;

M onsieur DELMAS Edouard B 22-24 Hon. N îm es ;

M ademoiselle DEVILLARD Suzanne D 46-48 LTE St-Etienne; M onsieur DEVILLIERS Didier A^ 75-79 CNRS Paris ;

Madame DONSIMONI, née RESTE Marguerite D 39-41 LTE Bastia, et M onsieur ;

M onsieur Jean-Charles DROUET Aî 64-68, lUT Aix-Marseille; M onsieur FAVAROTTO Marcel D 57-60 LTN N îm es ;

M onsieur De la FO UCH ARDIERE Georges B 38-41 Hon. Nîm es, et M adame, née PER R IER Renée A 38-40 Hon. N îm es M onsieur FO URQ UET Marcel FF 46-48 LTN Perpignan ; M onsieur GAYRARD René Ai 56-60 INP Toulouse ;

M onsieur HENRY Bernard G 54-55 LPN M artigues, et M ada­

me, née COURTOIS Mireille A2 54-57 LPN M artigues ;

M onsieur HUDOWICZ Christian E 57-60 LTE M ontpellier, et Madame, née VANEL Simone G 58-62 LTE M ONTPELLIER ; M onsieur HUGOT Michel D 55-58 LTN N îm es ;

M onsieur JEANEAU Michel Ai 39-43 LTE Cachan, et M ada­ m e, née PIQUET Yvonne D 41-43 ENSET ;

M onsieur JONON Julien B 49-51 lUT Dijon, et M adame, née BILLET Mireille D 49-51 Hon. Dijon ;

Madame LAPON, née COUEDEL Andrée A2 40-42 Collège

Marly le Roi ;

M onsieur LAUREYS Michel Ai 51-54 LTE M o n tp ellier; M onsieur LAVABRE G uy Ai 54-58 LTE M ontpellier, et Madame ;

M onsieur LECLAIRE Lucien E 30-32 Hon. Caen, et Madame née MALLET Marie-Louise F 31-33 H on. Caen ;

(34)

— M onsieur MANS Jean-Pierre Bj 58-61 Collège Sommières, et Madame ;

— M onsieur MARTIN Jean D 39-41 Hon. Strasbourg, et Madame; — Monsieur MAZARS Jacky Bj 68-72 ENSET ;

— Mademoiselle MEGE Marcelle EF 46-48 ENNA Paris Sud ; — M onsieur MONIER Jean-Pierre D 53-56 LTN Nîm es, et Mada­

me ;

— M onsieur OGER Jean B 59-62 LTE M ontpellier, et Madame née HOUDON Nicole A j 59-63 LTE M ontpellier ;

— M onsieur PENSEE Henri B 55-58 lUT Nîm es, et Madame née PIEVRE C olette A, 56-59 lU T Nîm es ;

— M onsieur PORCHER Gérard B 53-56 LTE Vincennes ;

— M onsieur PRUNET René A2 57-61 IPR Paris, et Madame née

ANGLERAUX C olette A j 57-61 LTE Cachan ;

— M onsieur QUELLET Pierre D 39-42 Hon. Boulogne S/Seine ; — Madame RAMBION Alice EF 38-40 ;

— M onsieur REIX R obert D 55-58 UER M ontpellier, et Madame née JO U FFR O Y Simone D 57-60 LTE M ontpellier ;

— Madame REQUIER née BLAQUIERE Françoise A j 55-58 LTE M ontpellier ;

— M onsieur RESSAYRE M aurice D 56-59 lU T Paris Sud, et Madame ;

— M onsieur RLfY Claude Bi 59-62 LTE M ontpellier, et Madame

née CHEYROL Danielle A2 60-63 LTE M ontpellier ;

— Monsieur SAILLARD Pierre EF 46-48 Un. II Lyon ; — Monsieur SCHWARTZ Marcel A, 48-50 Un. I Lyon ; — Monsieur SINAPI Guy A ” 74-78 CPR M ontpellier ;

— M onsieur TAPIE Roger B 59-63 LTE M ontpellier, et Madame

née FOUCALET Ghislaine A2 62-65 lU T M ontpellier ;

— Madame TEISSIER née PONCHARAUD A nnette D 39-41 L. Angoulème ;

— M onsieur TOUZE Jean D 47-49 ;

— Mademoiselle TROADEC Michelle F 73-77 L. Fiers ;

— M onsieur TRONCHON Pierre Aj 38-41 Hon. M ontpellier, et Madame née MAZEAU Suzanne Aj 37-39 Hon. M ontpellier ; - M a d a m e VERGNON née VAYSSETTES Em ma F 49-51 collège M ontpellier (excusé p o u r raison de santé VERGNON Louis D 48-50 IPET M ontpellier) ;

Monsieur V ERRIER E Louis D 53-56 INSA Toulouse, et M ada­ me.

(35)

A m icaliste a N on A m icaliste

1 9 7 8 - 1979 En A ctivité a isolé

R etraité G roupe d’Etab. N O M ... NOM de Jeune F i l l e ... S e c t i o n ... P r o m o tio n ... N om et adresse de l’établissem ent d ’ex ercice...

F o n c tio n exercée.

F ic he â rem pl ir avec soin recto-verso par t o u s tes an ci en s élèves de l ’ENS ET.

Les co tisa tio n s so n t recueillies :

A partir de cette année les co tisa tio n s son t recueillies ;

— par le correspondant d ’établissem ent qui les transm et au trésorier, — par le trésorier lui-m êm e pour les Isolés.

Pour la m ise à jou r du fichier et l’annuaire on considère q u ’un établissem ent est le lieu dans lequel est d onné un enseignem ent (L y c é e , C ollège, D épartem ent d ’I.U .T ., U niversité, Grande é c o le ,...) et où ex ercen t au m oins 2 anciens élèves d e l ’E .N .S.E .T .

La m ise à jour de l’annuaire est effe c tu é à partir du B O R D E R E A U D ’E N ­ VOI aussi bien pour un étab lissem en t, q u ’un retraité ou un isolé.

La m ise à jou r du fichier d ’ex p éd itio n est effe c tu é à partir de la FICHE CI-D ESSU S (recto-verso).

S on t considérés com m e isolés, les retraités, les personnels d ’in sp ection , ou d’adm inistration m inistérielle, académ ique ou départem entale, les profes­ seurs du C .N .T .E .,...

L’en voi des b u lletins et des annuaires sera désorm ais effe c tu é ch ez l’amica- liste à son adresse personnelle (d im in u tio n de nos frais d ’ex p éd itio n par la tarification “en voi en nom b re” ).

(36)

Adresse personnelle :

Mme, Mlle, M ...

C ode p o s t a l ...Ville

R ectifica tio n s ou changem ent d ’adresse ;

C ollez ici l ’étiq u ette d ’ex p éd itio n corrigée

Fiche à rem plir avec soin recto-ve rso par t o u s les anci ens éléves de l’ENS ET.

M ontant de la cotisation et de l’abonnem ent aux b u lletins trim estriels 7 0 F pour les am icalistes en activité.

— 5 0 F pour les am icalistes retraités.

Adresse de notre TR ESO R IER

M. RESSA Y R E Maurice

4, Avenue du Pasteur-Martin-Luther-King 78230 LE PECQ

Mode de Paiem ent

N O M ...S e c tio n ...P rom o...

Chèque : Bancaire Postal

M o n t a n t ...

A l'ordre d e :

A S S O C I A T I O N A M I C A L E d e s A N C I E N S E L E V E S d e l ' E N S E T c c p P A R I S 5 4 8 8 - 9 9 K

(37)

B O R D E R E A U D ' E N VOI 1978 1979 E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n ab régée e x a c t e (ex. L.T.N.G .) N o m le cas é c h é a n t N ° de t é l é p h o n e Adresse C o d e postal — Ville A c a d é m ie N o m de r i s o l é ou du c o r r e s p o n d a n t Adress e pe rso nnell e

P O U R UN I SOLE O U UN R E T R A I T E A re m p lir par l’amicaliste

P O U R UN E T A B L I S S E M E N T A rem plir par le c o r r e s p o n d a n t (1)

M., Mme, Melle

M. Mme Melle

NOM (en capitales)

et p r é n o m usuel j e u n e filleNOM de F o n c t i o n sactuelles P ro m o . a b o n . ta r if réd.C o tis a tio n + 70 F 50 F S ol i­ d a ri­ té co tisa ti o n s à 70 F = c o tisa ti o n s à 50 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u re p o rt

(1) In d iq u e r par o r d re a l p h a b é t i q u e intégral les amicallstes o u no n en f o n c t i o n d a n s l ’E ta b li sse m en t au 1er o c t o b r e 1 9 7 8 ou au Service Na tiona l.

(38)

M e n t i o n n e r c i - d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i ­ bl es d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a mi c a l e : — M u t a t i o n s ( p r éc i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a r r i vé e o u d é p a r t et, si po s s i b l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) , — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s i b l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — Ca s p a r t i c u l i e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...), — Mar i ages, na i s s a nce s , décès.

Mer ci p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M M m e Melle NO M P r é n o m u s u el S e c t i o n P r o m o O b s e r v a t i o n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s i b l e à M. R E S S A Y R E M a u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O I a c c o m p a g n é I d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é t a b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S DE L ' E N S E T c c p : Par i s 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t a u t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ... F le. Le c o r r e s p o n d a n t

(39)

Etaient excusés :

— M onsieur NO RBERT Maurice B 25-27 Hon. ; — M onsieur DAVID Claude B, 58-61 lU T Reims ; — M onsieur PEREYGNE Léone Inspecteur Général;

(B ulletin N ° 1 2 7 , p. 2 7 )

A PROPOS DES SECTIONS LITTERA IRES

1 — Ne pas lire “c ’est parce q u ’il n ’y a pas de vie collective q u ’il

y a si peu d ’individualistes’’ mais “c ’est parce q u ’il n ’y a pas de vie collective q u ’il y a si peu d ’individualités, de personnalités. Elles se révèlent dés q u ’on perçoit des différences, quand on agit ensem­ ble".

2 - On p eut se procurer cet ouvrage soit en prenant contact avec le Bureau des Elèves, soit en s’adressant à M. L aurent ISSENHUTH, 5, rue Marie-Noël, 89470 M onéteau.

(40)

Où va l’enseignem ent tech n iq u e?

Q uestion apparem m ent superfétatoire : la D irection Générale a disparu depuis 1961 et le dernier D irecteur de l’Enseignem ent Technique, M onsieur REVERDY, a cessé ses fonction vers 1966. Il en reste l’ENSET, qui n ’est “ Normale Supérieure” que depuis 1932, il y a m oins d ’un demi-siècle... Devons-nous regretter un passé, gémir sur un présent ou p lu tô t espérer en un avenir ?

* * *

L’Enseignem ent Technique français est issu d ’une glorieuse tradition — celle du Siècle des Lum ières — les Ecoles N ationales et le Conservatoire des Arts et Métiers o n t été fondés par trois hom m es : le duc de la R ochefoucault-L iancourt, l’abbé Grégoire et le savant Chaptal ; un aristocrate, un clerc et un bourgeois unis par une même philosophie : la croyance au progrès scientifique, en une époque où il se confondait avec le progrès technique et où aucune vaticanisation n ’existait sur le bien ou le mal de la technique, seule capable de satisfaire les besoins de l’hum anité... L’enseignem ent y était dispensé essentiellem ent par des professionnels, venus par goût et non par nécessité. Les progrès e n tra în è ren t peu à peu, en suivant le développem ent de l’industrie, la création de nouvelles écoles en même tem ps q u ’apparut la nécessité d ’un corps de professeurs “professionnels” . Si leur form ation systém atique, jum elée à l’Ecole des Arts et Métiers de Châlons-sur-Marne fut mise en place dès 1891, il faudra attendre ju sq u ’en 1912 la naissance de “ l’Ecole Norm ale de l’Enseignem ent T echnique” . Son décret c o n stitu tif précise q u ’elle doit : “ form er les professeurs p o u r les Ecoles Pratiques de Com m erce et d ’industrie, recevoir en stage d ’instruc­ tion des Chefs de Travaux et d ’atelier, ainsi que d ’autres m em bres du personnel en fonction dans ces m êm es établissem ents” (art. de R. BASQUIN : Discours du 50e anniversaire de la création de l’ENSET, bulletin ENSET n° 59 juin 1962 p. 17 et suivantes). M éditons encore aujourd’hui sur la 2e mission dévolue à notre Ecole...

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