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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 117

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Texte intégral

(1)

POUR LES BEP

dans la collection Hardin Ruard

ilN '

La

méthode

comprend

pour chaque

leçon :

• 1 - Un te x te principal p e r m e tta n t l’é tu d e d e la lan g u e e t l’e n tra în e m e n t à l’e x p re ssio n v o c a b u la ire e t lan g u a g e p ractice 2 - Un s e c o n d te x te o rie n té vers la c o m p ré h e n sio n 3 -U n e n re g istre m e n t du te x te principal 4 - D es illustrations qui p e u v e n t servir d e su p p o rt à d e s e x e rc ic e s d ’e x p re ssio n C h a q u e te x te e s t asso rti d ’un ap p areil p é d a g o g iq u e

La méthode permet:

• A chaque élève

- d e fixer s e s c o n n a is sa n c e s, d e les stru ctu rer, d e les é te n d r e to u t en p ro g re s sa n t se lo n le ry th m e qui lui e s t p ro p re - d 'a c q u é rir le s b a s e s n é c e s s a ire s à u n e sp é cialisatio n u ltérie u re • Au professeur - d e c o m p lé te r le p ro g ra m m e p ro p o sé se lo n s e s gouts' e t les b e s o in s d e sa c la s se

- d ’o rien ter le s é lé v e s à la fin d e leu r cy c le d 'é tu d e s v ers u n e initiation au d o m a in e te c h n iq u e .

1 livre-1-3 bandes

CLASSfOUES HACHETTE

BULUTin

de

L’fISSOCiflIIOII flIIIICflK

des

f ln c it n s {L tV fS

ECOLE

NORMALE

SUPERIEURE

NSEi&NEMEN

ECHNÎQUE

N ° 1 1 7 - 3e trim e stre 1 9 7 6

Abonnement (un an) . . . . 50 F Le numéro ... 15 F

(2)

dunod

du nouveau

Exercices d 'éla s ticité

par G. C A IG N A E R T et J.-P. H EN RY

144 pages, 2 9 F

A ide-m ém oire d'analyse m a th é m atiq u e

par G. D E M E N G E L

2 3 2 pages, 39 F

Exercices co m m en tés d e s ta tis tiq u e

e t in fo rm atiq u e appliquées

par R. CÉHESSAT

432 pages, 5 8 F

Cours de physique,

par M . BERTIN,

J.-P. FARO UX, J. RENAULT

- Therm odynam ique* M ath sup.

3 3 6 pages, 59 F

-

M écanique • M ath spé.

2 8 8 pages, 49 F

Cours de m écanique générale e t

industrielle,

avec exercices résolus

par M . CAZIN

(G authier- Villars)

Tome 1

:

4 4 0 pages, 94 F

Tome 2

:

4 4 8 pages, 94 F

Tome 3

:

4 4 8 pages, 94 F

FERNAND NATHAN

DRŒT

COUEGES RENSEIGNEMENT TECHNIQUE

-I N -I T -I A T -I O N A L A V -I E J U R -I D -I Q U E E T P R O F E S S I O N N E L L E

H e n r i E C O F F E T , Y v o n n e J E A N E A U

D R O IT C IV IL - D R O IT COM M ERCIAL

B.E.P. v e année • Livre de l'élève ... 1 9 , 8 0

T outes o p tio n s • Travaux pratiques ... 1 4 , 1 5

• Corrigé des travaux p r a t iq u e s ... 1 5 , 5 5

B.E.P. 2 e année D R O IT DU T R A V A IL - SÉCU RITÉ SO CIA LE

T outes o p tio n s • Livre d e l'élève ... 2 3 , 5 0

C O N N A ISSA N C E DES IN ST IT U T IO N S PU B L IQ U ES * Livre d e l'élève Inouvelle é d itio n ). . . . 2 2 , 6 5

" r ”*!!*] I H — I . . . .

LYCEES TECHNIQUES

-D R O I T C I V I L H e n r i E C O F F E T

-y-g p Livre d e l'élève 2 5 ,5 0

Y v o n n e J E A N E A U

• Travaux dirigés de D roit Civil, 3 0 séarKes...1 1 ,3 5

D R O I T C O M M E R C I A L

H e n r i E C O F F E T . Y v o n n e J E A N E A U

Term indle G. Livre d e l'é lè v e ...2 0 ,5 5

D R O I T D U T R A V A I L E T D R O I T S O C I A L

H e n r i E C O F F E T . Y v o n n e J E A N E A U

Term indle G. Livre d e r é lè v e ...2 2 ,0 0

D R O I T F I S C A L

Term inale G. J e a n a n c i a n t

B .T.S. Livre d e l'é lè v e ...2 3 ,5 5 C O R RE SPO N D A N C E : 9 , RUE MÊCHAIN 7 5 6 8 0 PA R IS CEDEX 14

(3)

COURS

MECANIQUE

Enseignem ent T echnique Supérieur

G . Buhot et P. T huillier

Ce cours est destiné aux étudiants de l’Enseignement Technique

Supérieur (I.U.T., classes de T.S.) et, plus généralement, aux étudiants

qui doivent posséder des connaissances en M écanique, en vue d’appli­

cations ulténeures.

Dans les 4 volumes de ce cours les auteurs ont fait la liaison entre

la Mécanique Générale et la Mécanique Appliquée en utilisant les

connaissances mathématiques courantes et en choisissant la plupart

des exemples dans le domaine de la M écanique Appliquée.

...

Pour com m ander le (s) volume (s) : ou recevoir une docum entation

adres-j—| 1 _ Statique sez-vous à votre libraire, ou retournez

76 p.. 223 fig., 34 F. ce bon accom pagné de votre règlement

□ 2 - Résistance des m atériaux Editions MASSCW 120 bd Saint

204 p 245 fig 33 F G erm ain 75280 P ans Cedex 06

□ 3 — Cinématique N om ______________________________

172 p., 171 fig.. 30 F. s

□ 4 — Dynamique Adresse_---a

244 p . , 218 f i g . . 42 F prix a u 15-10-76 £

(4)

G R A P H O P L E X

n o u v e a u t é s t y l o à e n c r e d e c h i n e S T 2 r é g u l a t e u r S T 2 s é c u r i t é + r é s e r v o i r é c l i p t i q u e S T 2 r e m p l i s s a g e r a t i o n n e l p r o p r e t é + g a i n d e t e m p s

SPÉCIAL : É C O L E DESSIN - B U R EA U ÉTUD ES

S T 2 est l ’ I n s t r u m e n t de t r a ç a g e à e n c r e d e c h i n e le pl us p e r f e c t i o n n é du m o m e n t

(5)

Un ensemble

de trois ouvrages destinés

plus particulièrement

aux étudiants en chimie

(1^^ cycle des UER etIU T ).

Chimie organique m oderne

J .-A . M o o r e , tra d u it d e l’a n g la is p a r A. e t C . S tau b

Chimie organique moderne —

suivi d'un suppiément sur ies mécanis­

mes réactionneis

- C e vo lu m e situe les b ase s th é o riq u e s d e la c h im ie o rg a n iq u e d an s un c o n te x te c o n te m p o ra in : il établit les relatio n s e n tre la ch im ie o rg a n iq u e et la solution d e p ro b lè m e s a c tu e ls (cris e d e l’é n e rg ie , p o llu tio n ...)

4 3 2 p ag es, 8 0 F.

Chimie organique moderne

-

travaux pratiques

- C e m a n u e l d e la­ b o rato ire en c h im ie est un re cu eil d ’e x p é rie n c e s c e n tré e s su r ies tra v a u x et m é th o d e s classiq ues, ainsi q u e su r les ré ac tio n s et g ro u p e s d e c o m p o s é s im portants.

2 5 6 p ag es, 5 6 F.

Vient de paraître

Chimie organique moderne

-

réponses aux probièmes

- C e livre ap p o rte ies so lutions a u x e x e rc ic e s p ro p o s é s d a n s le v o lu m e p ré c é d e n t. 1 5 0 p ag es, 4 9 F. Pnxauis-io-re

P o u r c o m m a n d e r le s o u v ra g e s d e J.-A . a d re s s e z -v o u s à v o tre libraire, o u re to u rn e z M oore C h im ie o rg a n iq u e m o d e rn e c e b o n a c c o m p a g n é , s'il y a lieu, d e v o tre □ Suivi d 'u n s u p p ié m e n t s u r ies m é c a n is - règ lem en t au x E ditions M a sso n , 1 2 0 bd

m es ré d a c tio n n e ls, 8 0 F S ain t-G erm ain 7 5 2 8 0 P aris C e d e x 0 6

□ T ravaux p ra tiq u e s, 5 6 F

□ R é p o n se s a u x p ro b iè m e s, 4 9 F N om --- g

o u recev o ir g ra tu ite m e n t, p o u r la m ise a u d

point d e votre d o c u m e n ta tio n . A d re ss e — --- — C

□ le iivret d e i’é tu d ia n t en s c ie n c e s 7 6 - ^

77 ---

(6)

Un o u v r a g e d e comp^abilifé

c o n f o r m e au p r o g r a m m e du BTS

Comptabilité analytique

et Gentrôle de Gestion

*

2 v o lu m e s

p a r C h r i s M a n RAULET e l C h r i s N a n e RAULET

Anciens élèves de

l’E . N . S . E . T .

Agrégés de Techniques économiques de gesfion

O R I G I N A L I T E DE L ’O U V R A G E :

• associafion d e la c o m p tab ilifé an alytiq ue et du c o n trô le d e gestion, • p ro po sition d e nom breu x exercices lui don n an t un c a ra ctère d e

m anuel d e p rép aratio n à la résolution d e p ro b lèm es d 'exam en et de p ro b lèm es concrets d'entreprise,

• présentation d e q u elq u es c o m p lém en ts m athém athiques et d e re c h e r­ ch e o p é ra tio n n e lle ainsi q u e d 'exercices re co u ran t à ces techniques, dans l'o p tiq u e n otam m ent des nouveaux p ro g ram m es d e BTS.

Le p re m ie r lo m e

" C a l c u l d e s c o û ts et p rix d e re v ie n t - a n a l y s e d e s c o û ts et d e s m a r g e s " p a r a ît a c t u e l l e m e n t.

un volume de 3 5 0 pages - 16 x 25 - B roché... 4 0 F en v iro n

Le to m e 2

q u i traitera d e s t e c h n i q u e s b u d g é t a i r e s e t d u c o n t r ô l e d e g e s t io n p a raîtra à la suite d u t o m e 1.

dunod

Relations S c o la ire s e t U n iv e rs ita ire s

(7)

Deux ouvrages de base

pour Fétudiant

en sciences

économiques

et

2

^ cycle)

Introduction au contrôle de gestion et à la direction financière

J. Gray, K.-S. Johnson

L’étudiant qui com mence ses études de gestion trouvera dans ce livre une initiation à la gestion des entreprises qui lui perm ettra d’une part de saisir le fonctionnem ent des entreprises, les relations qui unissent leurs différents services et d ’autre part de com prendre com m ent le contrôle de gestion perm et de s’assurer de la cohérence fi­ nancière de l’ensem ble des buts, objectifs, budgets et actions de l’entreprise.

264 p., 58fig„ 114tabl„ 98 F.

Initiation pratique à la comptabilité nationale selon le nouveau

système.

J.-E, Chapron, M. Seruzier

C ’est le prem ier ouvrage qui présente à partir d ’exercices pratiques, le nouveau systè­ me de com ptabilité nationale désormais officiel pour la présentation des com ptes nationaux.

Collection «statistique et décisions économiques» 180 p., 65 tabl„ 48 F. Prix au is-io-re

...

P ou r c o m m a n d e r le (s) o u v r a g e (s) : N o m ---□ In tro d u ctio n au c o n tr ô le de g e stio n e t à

la d irectio n fin a n c iè re (J. G ra y et K .-S . A d r e s s e - J o h n so n ). 98 F

□ In itia tio n pratiq u e à la co m p ta b ilité na­ tio n a le (J.-E . C h a p r o n et M . S eru zier). 4 8 F o u recev o ir u n e d o c u m e n ta tio n , a d ressez- v o u s à votre lib raire o u r eto u rn ez c e b o n ac­ c o m p a g n é d e v o tre règ lem en t a u x E d ition s M a sso n 120, b d S a in t-G e r m a in 7 5 2 8 0 Paris

(8)

E n s e i g n e me n t s

é c o n o m i q u e s

Formation continue

CHOIX

d’EX

ERCICES

G. AUQ UE

p. E. M O N N O T

P. PAILLOT

T R A V A U X D IR IG É S

Classes préparatoires

C .A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.

Exercices progressifs, à base d e docum ents réels et relatifs chacun à une partie du program m e.

(C o m m erce, C o m p tab ilité, O rg an isation , C o rrespo n ­ d an ce, M ath ém atiqu es, Inform atique, etc.).

T R A V A U X P R A T IQ U E S

Bureaux spécialisés

M o no grap h ies réalisables en plusieurs séances, à la main ou sur m achines com ptables.

(Systèm es co m ptables. Stocks, Salaires, Inventaire, Sociétés).

E X A M E N S C O M M E R C IA U X

Classes terminales

C .A.P., B.E.P., B.T.n.E. T outes options. N om breuses p ochettes spécifiques. (Etudes d e CAS, en p articu lier). Sur sim ple d em a n d e :

SPECIMENS des énoncés m

G. AUQUE

11, boulevard Prince de Galles 06000 NICE

R eco m m an dez-vo us du Bulletin - M erci.

(9)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

P r é s id e n ts d ’h o n n e u r :

MM. le s D ir e c te u r s g é n é ra u x h o n o r a ir e s d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

MM. le s a n c ie n s D ir ec te u r s d e l ’E c o le N o r m a le S u p é rie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M. le D ir e c te u r d e l ’E c o le N o r m a le S u p érieu re de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M. le D ir ec te u r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D ir e c tr ic e d e l ’E .N .S .E .T .

M. P. P A S T O U R , r ec te u r d e l ’A c a d é m ie d e N a n c y -M e tz .

S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o ra ir e s :

A . B IG U E N E T ( A i 2 6 - 2 8 ) , I n sp e c te u r g én éra l h o n o ra ir e d e l ’In str u c tio n p u b liq u e . R . C A N T A R E L (B . 5 6 - 5 9 ) , I.P .R . M o n tp ellier .

H. C O U R T (D . 2 4 - 2 6 ) , I n sp e c te u r g én éra l h o n o ra ir e d e l ’In str u c tio n p u b liq u e . P. P U E C H ( A l 4 4 - 4 6 ) , P r o fe sse u r au L .T . J a c q u a r d , Paris.

J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 - 4 2 ) , P r o fe sse u r au L .T . d e C h am p ign y-su r-M arn e. D . S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , P r o fe sse u r à l ’I.U .T . d e P a ris-S a in t-D en is. A . T H U IZ A T ( A l 4 2 - 4 4 ) , P r o fe sse u r à l ’E .N .N .A . d e P aris-N ord.

S e c ré ta ir e r é g io n a l h o n o ra ir e d u G r o u p e d e P aris :

G. J U T T E T (B . 1 3 - 1 5 ) , 4 5 , ru e B ern a d r-P a lissy , 4 5 5 0 0 G ien .

COMITE

P r é s id e n te :

M elle M E G E (E F . 4 6 - 4 8 ) , 4 8 b is, ru e B o b illo t , 7 5 0 1 3 Paris.

V ic e - P r é s id e n ts ;

M m e H. B A Z IE U ( A j 4 4 - 4 6 ) , D ir e c tr ic e C .E .S ., L es C h a tillo n s , 5 1 1 0 0 R e im s.

A . B O N M A R T IN (B . 4 2 - 4 4 ) , D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 4 , rue A . - M u sset 6 9 1 0 0 V ille u r b a n n e . S e c ré ta ir e g é n é ra l : G . P O R C H E R (B . 5 3 - 5 6 ) , 1 0 , rue d u D r L a n c e r e a u x , 7 5 0 0 8 Paris. S e c ré ta ir e s a d jo in ts : M m e A . B E R N A R D (E F . 4 6 - 4 8 ) , 3 5 , ru e J e a n -H é b e r t, 1 4 0 0 0 C a en . M. B O SO M (B . 5 5 - 5 8 ) , 1 0 0 , ru e J .-J a u rès, 9 2 2 9 0 C h â ten a y -M a la b ry . R . C H A S S IN A T ( A i 4 4 - 4 7 ) , 2 ru e d es F o ssés-S a in t-M a r c el, 7 5 0 0 5 Paris.

SCHWARTZ (A l 48-50), 3 rue Dangon, 6 9 004 Lyon. T r é so r ie r :

M. R E S S A Y R E (D . 5 6 - 5 9 ) , 4 , a v e n u e du P asteu r-M a rtin -L u th er-K in g , 7 8 2 3 0 L e P ecq . T résorier a d jo in t :

M. L A S S A R A T (B . 5 8 - 6 1 ) , 1 7 , ru e d e M a ln o ire, 9 3 1 6 0 N o isy -le -G r a n d . A U T R E S M E M B R E S DU C O M ITE : M elle D U P U Y (E F . 6 0 - 6 4 ) , M elle P R O U H E T (C . 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E IL L E R E (C. 4 9 - 5 1 ) , B O IS S IE R (B . 4 6 - 4 8 ) , C H E F D E V IL L E ( A i 5 2 - 5 5 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B . 3 8 - 4 1 ) , F A R G IE R (E F . 3 9 - 4 2 ) , G A B IO N (D . 2 7 - 2 9 ) , G A R N E R O (B . 4 6 - 4 8 ) , G A Y R A R D ( A i 56- 5 9 ), G R E U Z A T (E F . 3 8 - 4 0 ) , J E A N N E A U (A . 3 9 - 4 3 ) , D E K A N D Y B A (D . 4 6 - 4 8 ) , M E R Y (B . 5 6 - 6 0 ) , P R U N E T ( A 2 5 7 - 6 1 ) , S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , M m e S C H IF F M A C H E R (E F. 4 7 -4 9 ) . A D R E S S E e t CO M PTE C O U R A N T PO S T A L : A S S O C IA T IO N A M IC A LE D ES A N C IE N S E L E V E S E .N .S .E .T . 6 1 , a v en u e d u P ré sld en t- W ilson, 9 4 2 3 0 C a ch an (V al-de-M arne). C.C .P. P aris 5 4 8 8 -9 9

(10)

M O T E U R LIN EA IR E

L e m o t e u r l i n é a i r e e s t d e p l u s e n p l u s u t i l i s é d a n s l ' i n d u s t r i e , p o u r r é a l i s e r d i v e r s m o u v e m e n t s r e c t i l i g n é s . C O N S T IT U T IO N D é r i v é d u m o t e u r r o t a t i f a s y n c h r o n e c l a s s i q u e , le m o t e u r l i n é a i r e e s t c o n s t i t u é c o m m e c e l u i - c i d e d e u x p a r t i e s : — u n i n d u c t e u r , é q u i v a l e n t d u s t a t o r , c o m p o r t a n t u n c i r c u i t m a g n é t i q u e d a n s l e q u e l e s t l o g é le b o b i n a g e — u n i n d u i t , é q u i v a l e n t d u r o t o r , c o n s t i t u é d ' u n e c u l a s s e m a g n é t i q u e r e c o u v e r t e d ' u n e p l a q u e c o n d u c t r i c e d a n s l a q u e l l e s e d é v e l o p p e n t le s c o u r a n t s i n d u i t s p a r le c h a m p m a g n é t i q u e c r é é p a r l ' i n d u c t e u r C A R A C T E R IS T IQ U E S L a s i m i l i t u d e a v e c le m o t e u r r o t a t i f s e r e t r o u v e a u n i v e a u d e s c a r a c t é r i s t i q u e s e n c e q u i c o n c e r n e l ' a l l u r e g é n é r a l e d e s c o u r b e s : p o u s s é e - v i t e s s e , c o u r a n t - v i t e s s e , e t c ... P a r c o n t r e le s o r d r e s d e g r a n d e u r s s o n t d i f f é r e n t s . E n p a r t i c u l i e r : — p o u r le s p e t i t s m o t e u r s la f o r c e m a x i m u m s e t r o u v e a u v o i s i n a g e d e la v i t e s s e n u i l e , le c o u r a n t a b s o r b é e s t p r a t i q u e m e n t c o n s t a n t q u e l l e q u e s o i t la v i t e s s e . — les r e n d e m e n t s e t f a c t e u r s d e p u i s s a n c e s o n t p l u s f a i b l e s q u e p o u r le s m o t e u r s r o t a t i f s . BA NC D 'ESSAIS L a r é a l i s a t i o n d ' u n b a n c d ' e s s a i s p e r m e t t a n t d e m e t t r e e n é v i d e n c e les p r i n c i p a ­ le s c a r a c t é r i s t i q u e s d u m o t e u r l i n é a i r e n e p r é s e n t e p a s d e g r o s s e s d i f f i c u l t é s . C E M , p e u t f o u r n i r d e p e t i t s i n d u c t e u r s ( m o d è l e s s t a n d a r d i s é s fig. 1) p o u v a n t ê t r e u t i l i s é s d a n s d e s d i s p o s i t i f s v a r i é s , s e l o n le s g r a n d e u r s à m e s u r e r . C E M p e u t é g a l e m e n t é t u d i e r e t f o u r n i r d e s b a n c s d ' e s s a i s c o m p l e t s (f ig . 2) p e r m e t t a n t u n e é t u d e a p p r o f o n d i e d u m o t e u r l i n é a i r e .

S'adresser aux Agences régionales CEM o u écrire (sous référence M L) à

E le e tr o - M é c

! l \ / l

S E R V IC E P R O M E T E C

2, RUE C U R N O N S K Y 7 5 0 1 7 P A R I S

(11)

SOMMAIRE

Leçon inaugu ra le... 11

• In fluence de C hâteaubriand sur T o c q u e v ille ... 27

• Bestiaire m y th iq u e de la cuisine anglo-saxo nne... 32

• En a v io n ... 41

• C u lt u r e ... 43

• C om m entaire de te x te et d is s e rta tio n ... 44

• G roupe de l'A ca dém ie de M o n tp e llie r ... 47

• Ce que p u b lie n t nos cam arades... 48

• Ouvrages reçus... 64

• A travers les re v u e s ...65

• V ie fa m ilia le ...66

• M ots croisés... 67

(12)

G A R D E T ,

E d i t e u r ,

7 4

-

A n n e c y

A. & P. Arnaud

P r o f e s s e u r s a g r é g é s

L. & J.P. Arnaud

Anciens élèves de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

* pour les C.A.P. Commerciaux

N O U V E A U T E

I ^ F I V I T R F P R I Ç ï - c o n f o r m e a u x L L i M I M L I f l I O C n o u v e a u x p r o g r a m m e s 1976 A FEUILLETS P E R F O R E S 21 x 29, 7 T O M E ! : 2 4 F P o c h e t t e s D o c u m e n t s I :1 1 ,9 0 F T O M E II : 18 F P o c h e t t e s D o c u m e n t s II : 10,50 F T O M E III : 20 F P o c h e t t e s D o c u m e n t s III : 9 ,0 0 F T O M E IV : à p a r a î t r e e n j a n v ie r 1977

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G . FONTAINE

Expression graphique et lecture

des

dessins

te c h n iq u e s

R e c u e il d 'I n l t l a t lo n t e c h n o l o g i q u e n ° 1, b r o c h é à f e u i l le ts p e r f o r é s

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LEÇON INAUGURALE

PAR CLAUDE PEROCHON

P ro fe sse u r

au C o n ser v a to ire N a tio n a l d e s A rts e t M étiers (C haire d e T e c h n iq u e fin a n c iè re

et c o m p t a b le d es e n trep rises)

A la d e m a n d e d e n o m b r e u x ca m a r a d e s, n o u s p u b lio n s la le ç o n in a u g u ra le d e Mr P e r o c h o n : c o m p t a b i l i t é , in f o r m a t io n é c o n o m i q u e e t f o r m a t i o n d e s h o m m e s au C o n ser v a ­ to ir e n a tio n a l d e s A rts e t m é tie r s. N o u s r e m e r c io n s M o n sieu r P é r o c h o n , d ’avoir p erm is c e t t e p u b lic a tio n .

M onsieur le P résident,

M onsieur le D irecteur d u C onservatoire N ational des A rts e t Métiers, Messieurs les Professeurs et chers Collègues,

M esdames, M esdemoiselles, Messieurs,

Chers amis.

R E M E R C IE M E N T S

P oint n ’est besoin de dire par des m ots l’ém o tio n , la satisfaction, la joie q ui sont m iennes à cet in sta n t : les hésitations et le tim bre de ma voix tra ­ duisent sans d o u te l’intensité de m on “ stress” .

M onsieur le Com m issaire G énéral du Plan, je vous dois les plus vif rem er­ ciem ents. D ’abord po u r avoir bien voulu accepter de présider c e tte séance, malgré les charges extrêm es de votre em ploi du tem ps et le poids des respon­ sabilités qui vous in c o m b en t actu ellem ent dans le cadre des missions urgentes et graves qui vous o n t été confiées par le G ouvernem ent. V otre présence, si flatteuse po u r m oi, tém oigne de l’in té rê t que vous p ortez et à la discipline économ ique que j ’enseigne, et à l’E tablissem ent dans lequel s’exerce cet ensei­ gnem ent ; il est vrai que le C onservatoire N ational des A rts et M étiers est une in stitu tio n cardinale et l ’E nseignem ent S upérieur français e t que, depuis près de deux siècles il a jo u é un rôle essentiel dans le développem ent des sciences appliquées, des “ arts et des m étiers” en m o n tra n t les voies que d ’aucuns dé­ couvrent à peine au jo u rd ’hui : d ’une part, la nécessaire alliance des sciences e t des techniques, de l’abstrait et du concret, du savoir et du savoir-faire sans

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laquelle la science se perd dans la théorie et la te chnique s’enlise dans la ro u ti­ ne ; d ’autre p art, la nécessaire mise en oeuvre d ’une form ation p erm anente ou con tin u e, condition du perfectio n n em en t d u travailleur, de sa p ro m o tio n p ro­ fessionnelle, de son épanouissem ent personnel. C ette double caractéristique du C onservatoire N ational des A rts et M étiers lui a perm is d ’apporter, par ses professeurs et chercheurs, par ses milliers d ’auditeurs, une c o n trib u tio n m a­ jeu re au progrès social, technique et économ ique, à l ’am élioration de la p ro d u c­ tivité, ce qui coïncide. M onsieur le Com m issaire G énéral, avec l’un de vos principaux objectifs.

J e dois égalem ent vous rem ercier. M onsieur le Président, po u r les paroles fort agréables que vous avez prononcées à m on sujet, et po u r ce que vous avez dit des disciplines com ptables. Il est vrai que vous êtes expert en la m atière, car le m a ître d ’œ uvre de la planification française n’ignore rien des services indispensables que lui rend l’outil com ptable et statistique, q u ’il s’agisse des com ptes de la N ation, ou de ceux des firm es, qui l’intéressent au to u t prem ier c h e f au niveau de l’élaboration du Plan com m e à celui du suivi et du contrôle de sa réalisation.

L’expression de ma g ratitu d e va aussi aux Professeurs du Conservatoire qui m ’o n t coopté, aux m em bres des Conseils de P erfectionnem ent et d ’A dm i­ nistration ainsi q u ’à ceux de l’Académ ie des Sciences Morales et Politiques qui m ’o n t fait bénéficier de leur appui et de leur suffrages ; je les rem ercie du crédit q u ’ils m ’o n t accordé et, en bo n com ptable, je me reconnais com m e leur débiteur.

Par delà les circonstances de m on élection et de ma nom ination, ma reconnaissance s’étend à tous ceux qui o n t contribué à ma form ation par leur enseignem ent, leur collaboration, leurs encouragem ents ou leur com préhen­ sion : à ma famille d ’abord, ainsi q u ’à mes familles intellectuelles que sont l’E nseignem ent T echnique et p articulièrem ent son Ecole N orm ale S upérieure, l’Enseignem ent Supérieur (Facultés de D roit et des Sciences E conom iques), les m ilieux professionnels, n o ta m m e n t l’O rdre des E xperts C om ptables, le Conseil N ational de la C om ptabilité, l’In stitu t de C ontrôle de G estion, brillant en fan t du Plan, enfin les entreprises avec lesquelles j ’ai travaillé.

E t dans ces rem erciem ents, je n ’aurais garde d ’oublier les étu d ian ts et les auditeurs de mes cours ou de mes sém inaires qui m ’o n t sans d o u te plus appris que je ne leur ai apporté, ta n t il est vrai que l’enseignem ent est une com m unica­ tion à double sens, un échange. Pour ce qui est du Conservatoire N ational des A rts et Métiers, je voudrais chasser un d o u te qui plane peut-être dans l’esprit de ceux d ’entre vous qui ne sont pas les auditeurs de m on cours : certes, l’activité de professeur laisse, apparem m ent, des loisirs mais n ’allez pas ju s q u ’à croire que, nom m é le 2 o cto b re 1973, je com m ence la m ienne en ce 4 février ! En fait, depuis d éb u t novem br j ’ai assuré le cours de T echnique Financière et C om ptable des E ntreprises : et, lorsque je me suis retrouvé le lundi à 18 h. 15 devant un “ am p h i” de près de 1 200 personnes, j ’ai éprouvé, com m e jam ais auparavant, un sentim ent non pas de “ tra c ” , mais de responsabilité et de p ro fo n d respect ; responsabilité e t respect devant le courage et la volonté de

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ces travailleurs, ingénieurs, cadres ou em ployés, qui n ’h ésitent pas à prolonger leur jo u rn ée par deux heures d ’a tte n tio n e t de réflexion soutenues. Oui, c ’est une des vertus du C onservatoire que de m e ttre, plus q u ’ailleurs, le professeur “ en responsabilité’’ ; M. L. LEPRINCE RINGUET a fort bien d écrit cet aspect si ex a lta n t du Conservatoire dans son ouvrage “Science e t b onheur des h o m ­

m e s ”.

E LO G E D U P R E D E C ESSE U R

Mais p o u rq u o i ta n t d ’auditeurs pour une discipline qui p a ra ît bien spécialisée ? En usant du vocabulaire ju rid iq u e, — chez l ’ex p ert com ptable il y a souvent un ju riste qui som m eille — je dirai que cet engouem ent s’explique “ ratione m ateriae” et “ ratione p ersonae” .

R atione m ateriae, parce que la discipline enseignée, la T echnique F inan­ cière et C om ptable des Entreprises, co n n a ît, dans notre société industrielle, un ex traordinaire développem ent, ainsi que nous le m o n trero n s plus loin.

R atione personae, parce que le succès de ce cours tie n t po u r beaucoup à la personnalité de m on prédécesseur et à la qualité de son enseignem ent. Le Professeur A dolphe ANDRE-BRUNET, à qui j ’ai l’h o n n eu r de succéder, à su en effet d o n n er à c e tte chaire la plus large audience ; mais c ’est tro p peu dire : le Professeur AN DR E-B RU NET a véritablem ent fait de cet enseignem ent ce q u ’il est a u jo u rd ’hui puisque c ’est lui qui, voici b ie n tô t tre n te ans, a été chargé d u prem ier cours, lequel sera plus tard , en raison de la com pétence de son titulaire et du niveau de son enseignem ent, transform é en chaire par décret. Si bien que l’histoire de cette chaire se co n fo n d quelque peu avec celle de M. ANDRE-BRUNET.

En fait. M onsieur le Professeur, votre vie professionnelle e t votre carrière ne se lim itent pas, elles, à cette chaire, à laquelle p o u rta n t vous avez ta n t apporté. M’adressant à vous, je pourrais aussi bien dire, non pas M onsieur le Professeur mais M onsieur l’In specteur G énéral, M onsieur le D irecteur, M onsieur le P résident, M onsieur le Com m issaire d u G ouvernem ent, M onsieur le Conseil­ ler... Vos titres so n t si nom b reu x et brillants que je me bornerai à rappeler ceux d ’en tre eux qui ja lo n n e n t les étapes les plus m arquantes de votre carrière.

Je u n e inspecteur des finances, vous vous êtes vu confier des responsabi­ lités économ iques dans plusieurs cabinets m inistériels ; mais très vite votre vocation com ptable s’affirm ait e t en 1945 vous êtes nom m é “ Com m issaire du G ouvernem ent auprès du Conseil S upérieur de l’O rdre des E xperts C o m p ta­ b les” , im p o rta n te fo n ctio n que vous assumez to ujours ; c ’est égalem ent à c e tte époque que vous avez crée le cours de T echnique Financière et C om ptable du C onservatoire et que vous avez été chargé de la D irection des E tudes de l’IN- TEC q u i co n n a ît depuis ce tem ps un succès rem arquable puisque cet In stitu t touche près de 4 000 candidats p rép aran t l’expertise com ptable.

V otre exceptionnelle capacité de travail et votre co m pétence reconnue vous p erm e tta ien t d ’assurer égalem ent un enseignem ent très suivi à l’In stitu t

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d ’E tudes Politiques ainsi q u ’à l’Ecole N ationale d ’A dm inistration, cependant que vous étaient confiées des missions d ’E xpert dans le cadre de la C om m unau­ té E conom ique E uropéenne et dans celui de la C oopération T echnique, ainsi que des m andats d ’adm inistrateur dans de grandes sociétés d ’économ ie m ixte.

En 1968 le d ép artem en t “ Econom ie et G estio n ” du Conservatoire vous p o rtait à sa présidence, à laquelle vient de vous succéder no tre ém inent collègue Je a n FOU RA STIE. V ous aviez, depuis quelque tem ps déjà, a tte in t le plus h eu t grade dans votre corps d ’origine, celui d ’in sp ecteu r G énéral des Finances.

V otre réussite dans ces m ultiples fonctions a été exceptionnelle et elle vous a valu les plus hautes distinctions honorifiques et les d écorations les plus enviees.

Sur le plan des idees, il ne m est m alheureusem ent pas possible d ’exposer ici la richesse de votre a p p o rt ; de façon sy n th étiq u e, je dirai que vous avez su rto u t fait œ uvre de pionnier.

V ous avez été un pionnier de l’enseignem ent des T echniques économ i­ ques de gestion, puisque le cours que vous avez crée ici en 1944 était à l’époque to u t a fait révolutionnaire dans un E nseignem ent Supérieur français de Sciences E conom iques soucieux de garder ses distances avec la “ te ch n iq u e ” .

Vous avez été un pionnier dans le dom aine des idées com ptables, jo u a n t n o ta m m e n t un très grand rôle dans l’élaboration du Plan C om ptable Français de 1947, d o n t vous avez été le rap p o rte u r général. De m êm e avez-vous jo u é un rôle de pionnier en m atière de diffusion des idees et des connaissances de gestion : vous êtes le fo n d ate u r et le d irecteur d ’une im p o rta n te collection d ’ouvrages “ d ’Econom ie de l’entreprise” .

Dans le dom aine pédagogique enfin, votre rôle novateur à été m arquant : vous avez su,^ parm i les prem iers, juger de l’in té rêt des m éthodes audiovisuelles et en faire bénéficier les auditeurs des C entres de province du CNAM qui, s’ils ne connaissent pas votre visage, connaissent bien votre voix et votre pensée.

Ainsi donc, quelle rem arquable carrière que la vôtre. M onsieur le Profes­ seur ! et quel m o tif de satisfaction p o u r vous de savoir q u ’il y a, de par la France, des dizaines de milliers de travailleurs, de cadres, d ’ingénieurs, qui vous savent gré de tous les acquets reçus de vous e t qui vous tie n n e n t dans la plus haute estime.

Personnellem ent, je n ai pas eu la chance de suivre vos enseignem ents et c est sans d o u te 1 une de mes lacunes ; mais, si mes cours d iffè ren t quelque peu des vôtres par leur o rien tatio n ou leur m éthode, sachez que l ’un de mes objectifs prem iers est d essayer d ’attein d re au m êm e succès pédagogique q u a lita tif (et q u an tita tif) que celui auquel vous êtes parvenu ; ce ne sera pas chose facile car il y faut beaucoup de travail et beaucoup de talent.

M. le Professeur, le m ot de “ re tra ite ” sonne faux lorsque l’on veut 1 appliquer a votre personne, car nous savons to u s que vos activités sont restées e t reste ro n t très nom breuses ; avec to u te s les réserves q u ’appelle donc ce term e, perm ettez-m oi de vous souhaiter une “ très heureuse re tra ite ” .

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COM PTABILITE, INFO RM A TIO N ECONOMIQUE E T FORM ATION DES HOMMES

La Chaire que j ’ai l’h o n n eu r d ’occuper ayant po u r objet “ la T echnique F inancière et C om ptable des E ntreprises” , n ’est-il pas singulier de ne p o int tro u v er le q u alifica tif “ financier” dans le titre de cette leçon ? En fait plusieurs raisons expliques c e tte app aren te carence ;

— une raison pratique d ’abord qui est de ne pas alourdir u n titre déjà long ; — une raison “ sém an tiq u e” ensuite car le m ot de co m ptabilité d o it être pris ici dans u n sens très large — mais c o u ra n t — d ’in stru m e n t de m esure des p h én o ­ m ènes et des résultats économ iques et non dans le sens très étro it q u ’on lui d onne encore souvent ;

— une volonté délibérée de privilégier dans c e tte séance l’aspect “ co m p ta­ b le ” , p eut-être parce q u ’il m ’ap p a raît plus général e t plus p rofond que l’aspect financier q u i n ’est en définitive que l’écum e des choses économ iques, et d o n t le substrat q u a n tita tif est la com ptabilité :

— un g oût aussi p eut-être de la difficulté, car il est bien certain q u ’a priori la com ptabilité ne présente pas d ’attraits intellectuels p articulièrem ent exci­ tants. Or, si je ne désire pas faire ce soir d u prosélytism e, ni non plus plaider “ pro d o m o ” (la co m p tab ilité n ’a pas à se défendre et elle se p orte bien), je souhaite néanm oins m o n tre r l ’in té rêt in tellectuel et pratique de la com ptabili­ té prise dans son sens e t dans ses finalité actuelles.

L A C O M P TA B IL ITE

Il est certain que le m o t de C om ptabilité est de nos jo u rs am bigu e t q u ’il recouvre des co n ten u s très divers.

Dans son sens le plus é tro it — et q u i m arque encore beaucoup d ’esprits — la com ptabilité est la te ch n iq u e de ten u e m atérielle des com ptes de la firme p e rm e tta n t de suivre créances et d ettes et d ’établir le bilan annuel q u ’im pose le législateur e t que scrute le fisc ; c e tte co n cep tio n qui canto n n e la co m p ta­ bilité dans une fo n ctio n d ’enregistrem ent et de contrôle ré tro sp e c tif corres­ po n d effectivem ent à la p ratiq u e traditionnelle. Il s’agit alors d ’une technique assez ru d im entaire d o n t le su p p o rt logique est la “ partie d o u b le” qui procède d ’un égalité m a th ém atiq u e à caractère tautologique. Bien que les équilibres et les contrôles de la partie double aient fait dire à GOETHE q u ’il s’agissait là d ’une des plus belles inventions de l’esprit hum ain, on ne saurait d o n n er le nom de “ science” à ce qui n ’était q u ’une simple pratique, rem o n tan t d ’ailleurs au XVe siècle. Dans cet esprit, la com ptabilité n ’était alors q u ’une m éthode de com ptage, im pliquant essentiellem ent, chez le com ptable, la connaissance des q u atre op ératio n s e t la m aîtrise m atérielle de la plum e d ’oie. Ces tem ps-là sont révolus, mais il en est resté, p o u r les com ptables, une fâcheuse rép u ta tio n de conservatism e, d ’étroitesse d ’esprit, de m esquinerie com pliquée d

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’ésoté-La com ptabilité actuelle n ’a plus grand chose de com m un avec cette p ratique là, sau f m alheureusem ent, son nom qui, lui, est resté. Il faut recon­ n aître q u ’aux yeux de beaucoup, enseigner la com ptabilité, qui plus est dans un Conservatoire, cela fait un peu poussiéreux... Alors q u ’une appellation plus m oderne du flacon, su rto u t si elle est anglo-saxonne, vous procure une autre ivresse : contrôle de gestion, auditing, cost accounting, financial m anagem ent, m anagerial econom ics... cela a to u t de suite une au tre allure !

En fait, po u r m oi, to u te s ces techniques fo n t partie intégrante de la fon ctio n com ptable, ainsi que nous allons le voir : alors est-il nécessaire de changer le nom de la co m ptabilité ? je n ’en suis pas persuadé et c ’est p o urquoi je l’ai conservé dans le titre de c e tte leçon.

Q uest-ce donc que la com ptabilité ? ‘‘In stru m e n t de m esure des résultats

éc o n o m iq u es” nous dit Alain COTTA, ‘‘m o y e n de collecte, traitem ent e t

interprétation de l ’info rm a tio n é c o n o m iq u e ”, d ’après le professeur LASSE- GUE, ‘‘m éth o d e la p lu s sûre d ’observation é c o n o m iq u e ”po u r Je a n FOURAS- T IE ... les définitions so n t m ultiples. J ’ai une prédilection po u r ... la m ienne ;

‘‘Technique d ’info rm a tio n quantitative décrivant les relations structurelles e t fo n c tio n n elles concernant une en tité é c o n o m iq u e ”.

Ainsi la co m ptabilité apparaît-elle dans to u te s ces d éfinitions com m e une technique, c ’est-à-dire un outil lié à une finalité précise d ’inform ation économ ique quan titativ e ; elle co n stitu e la principale des techniques économ i­ ques de gestion, mais elle reste une technique d ’info rm atio n co n tru ite en vue de la prise de décision. C ette concep tio n de la co m ptabilité est fon d am en ta­ lem ent opposée à celle de la co m ptabilité “ trad itio n n elle” , essentiellem ent rétrospective, historique ; tech n iq u e d ’in fo rm atio n en vue de la prise de déci­ sion, elle est co n stru ite p o u r l’action et d o it être préalable à celle-ci ; de rétros­ pective elle est devenue prévisionnelle. L ’un des pères de la prospective, le regretté G aston Berger pouvait écrire à son sujet ; ‘‘parm i les nouvelles disci­

plines prospectives que d o it élaborer, s ’il veu t survivre, un m onde d o n t le devenir s ’accélère, la com ptabilité occupe une place de p rem ier rang”.

T echnique d ’info rm atio n économ ique la com ptab ilité exprim e des q u an tités et des valeurs ; elle perm et de m esurer et de chiffrer des grandeurs échangées en fon ctio n de certains critères ; elle est donc à la base des com pa­ raisons des coûts et des utilités, elle est au cœ u r de la décision économ ique, c est-a-dire en fait, au cœ u r de to u te rationalité. En d ’autres term es, la prise de décision économ ique, qui est un choix nécessairem ent onéreux, suppose po u r être rationnelle, le calcul com ptable : hors la co m ptabilité, p o in t de salut p o u r la raison ! J ’invoquerai la caution de Jo se p h SCHUM PETER qui écrit dans “ Capitalism e, Socialisme, et D ém o cratie” : ‘‘c ’est à notre tâche écono­

m ique que nous som m es, en ta n t que race, redevables de notre en tra în e m e n t élém entaire au raisonnem ent e t au c o m p o rte m e n t rationnels ; to u te logique dérive du schém a de décision éco n o m iq u e ; le schém a économ ique est la m atrice de la lo gique”.

Ainsi la co m ptabilité apparaît-elle com m e une des techniques essentielles des sociétés industrielles, q u ’elles soient capitalistes ou collectivistes, q u ’il

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s’agisse de la com ptabilité d ’entreprise ou de la com ptabilité nationale. Au niveau des firm es com m e à celui de l’é ta t, l’exigence de rationalité co n d u it à la mise au p o in t et au perfectio n n em en t de l’outil com ptable ; c ’est p o u rq u o i le second Prix N obel de Sciences E conom iques, Paul SAMUELSON, a pu écrire : “nous vivons à l ’âge des m achines ; mais nous vivons aussi, e t c ’e s t à

peine m oins im portant, à l ’âge des c o m p te s ’’. Dans ce tem ple de la te chnique q u ’est le C onservatoire N ational des A rts e t Métiers, je suis sûr que l’on m esure to u te la p o rtée de c e tte affirm ation.

Car nous som m es à l’âge des com ptes po u r les firmes, co n train tes d u fait de l’âpreté croissante des concurrences, de l’am pleur et de la rapidité des évolutions de l’environnem ent, de “ serrer” au plus près leur gestion et de pren­ dre des décisions rationnelles, co m p o rta n t donc des bases quantitativ es aussi précises que possible.

N ous som m es à l’âge des com ptes p o u r les Etats, dans les pays socialistes com m e dans l’univers non socialiste — qui n ’est pas forcém ent capitaliste. L’o u til com ptable, s’il a tard é à faire son ap parition au plan de la N ation, jo u e m ain ten an t un rôle prim ordial au service de la politique économ ique et de la planification ; la F rance, dans ce dom aine a su trouver des solutions originales et avancées, grâce n o ta m m e n t aux travaux de Pierre MASSE et d ’E dm ond M ALINVAUD.

E nfin nous som m es presque à l’âge des com ptes pour les particuliers, les “ m énages” po u r em ployer la term inologie des com ptables n ationaux, qui éprouvent de plus en plus le besoin de gérer rationnellem ent leurs ressources, de quan tifier leurs décisions économ iques, poussés d ’ailleurs m oins par la raison que par la co n tra in te du rem boursem ent des crédits antérieu rem en t obtenus.

P our assurer cette fon ctio n d ’in fo rm atio n économ ique au service de l’action, la com ptabilité a eu à s’associer, dans le cadre d ’une nécessaire in te r­ disciplinarité, aux autres techniques ou sciences auxiliaires de la gestion : les m athém atiques, la statistique, la recherche opérationnelle, l’info rm atiq u e, l’économ ie d ’entreprise ; en ce q u i concerne c e tte dernière, il ne lui correspond souvent dans la firme aucune défin itio n de poste ou de fon ctio n interne si bien que le com ptable est en fait le véritable économ iste de l’entreprise, ju stifia n t ainsi le m o t célèbre de PROUDHON.

C O M P T A B IL IT E

E T IN F O R M A T IO N ECO NO M IQ U E

Nous avons défini la com ptabilité com m e ayant une finalité d ’in fo rm a­ tion économ ique ; il convient de préciser quelque peu le co n ten u et les carac­ tères de c e tte in form ation.

Est-ce à dire que la co m p tab ilité ait renoncé à satisfaire les fins ju ridiques traditionnelles qui étaie n t les siennes ; certainem ent pas ; le com ptage et le

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contrôle des flux et des stocks restent une fon ctio n m ajeure de la co m p tab ilité ; mais nous n ’en som m es plus aux procédés “ ru stiques” des quipous incas ou des tailles de boulangers, ni m êm e aux im pressionnants “grands livres” m anuscrits. La m écanographie com ptable et, su rto u t, l’o rd in ateu r p e rm e tte n t désorm ais de satisfaire facilem ent aux obligations légales, fiscales, sociales de la co m ptabilité d ’entreprise, malgré la com plexité et la diversité croissantes des textes régle­ m entaires. La fon ctio n pro b ato ire a p p a raît donc com m e secondaire, non pas tellem ent po u r des raisons de fond, mais bien p o u r des raisons de traitem en t. D eux rem arques to u te fo is sur la fon ctio n ju rid iq u e de la co m ptabilité :

— l’utilisation des ordinateurs soulève un certain nom bre de difficultés spécifiques en m atière de contrôle des com ptes, de révision com ptable, qui ne sont pas to u te s éludées ;

— par ailleurs, les distorsions entre com ptab ilité ju rid iq u e et co m ptabilité de gestion sont à l’origine de bien de problèm es : en effet, la trad itio n de prudence et la tu telle ju rid iq u e e t fiscale qui pèsent sur les com ptabilités dites générales ren d en t peu significatifs, sur le plan économ ique et de la gestion, bilans et com ptes de résultats.

L’info rm atio n économ ique dem andée à la com ptab ilité p eu t être exam i­ née sous deux rubriques : celle qui est propre à la firme d ’une part, celle qui est destinée à l’info rm atio n globale d ’autre part.

Les responsables de la firm e, aux divers niveaux, ne peuvent prendre la m ajorité des décisions qui leur in co m b en t que sur la base d ’inform ations com ­ ptables ; or, par définition, une décision prise à un in stan t d onné p o rte effet à des instants ultérieurs, assez rapprochés dans le cas d ’une décision de gestion cou ran te, beaucoup plus éloignés dans le cas d ’une décision d ’investissem ent ou de financem ent, ou de m odication de la stru ctu re. Ce décalage en tre la prise de décision et ses effets économ ique et financiers suppose donc que la co m p ta­ bilité interne, dite de gestion, soit prévisionnelle. Une gestion rationnelle est

fo r c é m e n t prévisionnelle. En raison de la très faible m arge de manoeuvre d o n t dispose la firme au niveau de la ren tabilité — une erreur d ’appréciation de 5 % sur un prix de revient suffit le plus souvent à transform er un bénéfice en perte — , en raison aussi de la dim ension et de la com plexité croissantes des firmes et des circuits de pro d u ctio n et d ’echange, u n calcul prévisionnel précis des conséquences des choix possibles est à effectuer ; to u t l’art de la gestion co n ­ siste à optim iser ces choix en fon ctio n des objectifs retenus : rentab ilité ? indépendance ? sécurité ? croissance ? m aintien de l’e ffe c tif du personnel ? diversification ? ...

Ce calcul suppose l’existence d ’une co m ptabilité d ’analyse des coûts, d ’une co m ptabilité prévisionnelle et budgétaire, et l’utilisation des m ath ém a­ tiques de 1 actualisation, de la statistique, de la recherche opérationnelle, de la m odélisation... En fait, la rationalisationdes prises de decision d o it être organi­ sée ; 1 interdépendance de ces decisions exige la mise en place d ’un plan général d action, d un program m e a m oyen term e, de budgets annuels suc­ cessifs.

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place de systèm es et de sous-systèm es hiérarchisé ; en reprenant la term in o lo ­ gie de Ja cq u es MELESE : systèm e d ’objectifs, systèm e de pilotage systèm e d ’in fo rm atio n et de m esure qui co m p o rte principalem ent la com ptabilité.

La co n cep tio n et l’étu d e des systèm es de m anagem ent co n stitu e n t l’un des cham ps actuels les plus féconds de la recherche appliquée à la gestion des ensem bles économ iques, q u ’il s’agisse des firm es (d irection par objectifs n o ta m ­ m ent) ou des nations (P.P.B.S. ou R.C.B.).

Si, com m e Jacques MONOD, on distingue les systèm es naturels et les systèm es artificiels, la com ptab ilité ap p a raît com m e l’u n des prem iers systèm es artificiels représentatifs, au plan des valeurs, des élém ents de la firm e, de leurs inter-relations, de leur inter-action. Déjà, en 1929, un m aître de la pensée com ptable et financière, Louis QUESNOT, ne donnait-il pas la défin itio n suivante de la co m p tatilité : “art d ’imaginer, de tenir e t d ’utiliser les systèm es

de co m p tes répondant à des objectifs préalablem ent d é fin is’’.

La co n trib u tio n de la com ptabilité à la rationalisation des décisions de gestion est im p o rta n te, mais elle n ’est pas exclusive : to u t aussi essentielle me p a ra ît être sa c o n trib u tio n à la décentralisation de c e tte g estion pu isq u ’elle p erm et à chaque sous-ensem ble, à chaque service, d ’être mis en face d ’objectifs porpres, de responsabilités quantifiées donc contrôlables to u t en lui laissant un certain choix des m oyens ; perform ances et résultats peuvent être m esurés. Si être libre, c ’est être responsable et c ’est participer aux décisions, alors la com ptab ilité est facteur de liberté ; tel est bien l’un des b u ts poursuivis n o ta ­ m m ent par la “ D irection par o b jectifs” .

C ette dim ension prévisionnelle de la com ptab ilité n ’a pu se développer que grâce à l’essor de l ’info rm a tiq u e de gestio n qui perm et d ’affiner, voire de sophistiquer l’analyse et les traitem e n ts com ptables ; les problèm es de volum e et de délais n ’ex isten t p ratiq u em e n t plus ; les reproches de fond faits à la com ptabilité traditio n n elle, pour graves q u ’ils soient, se ju stifie n t peu : en l’absence d ’in stru m e n t efficace de tra ite m e n t, on ne pouvait pas faire plus et guère faire m ieux ; a u jo u rd ’hui, par co n tre, il est presque possible de to u t faire, encore faut-il savoir ce que l’on d o it et ce que l’on veut faire ; analyses e t traitem e n ts com ptables doivent être repensés en fon ctio n de leur finalité ; le cham p des recherches ne fait que s’ouvrir.

La com ptabilité d o it répondre, nous venons de l’indiquer, à des besoins de gestion de la firme mais aussi, de plus en plus, à des im pératifs de l ’inform a­

tion globale. C ’est une des caractéristiques des sociétés industrielles que d ’ac­ c ro ître l’interd ép en d an ce des agents, n o ta m m e n t en ce qui concerne l’inform a­ tion ; la rationalisation des co m p o rtem e n ts im plique un développem ent des fonctions de calcul, de com paraisons, qui repose sur une d o cu m en ta tio n externe de plus en plus abon d an te. Com m e l’écrit R o b ert SALMON : “l ’infor­

m ation a cessé d ’être une technique à laquelle o n p e u t parfois faire appel ; elle est devenue un élém en t c o n s titu tif de l ’é c o n o m ie ’’. N ous ne pouvons nous étendre sur les différents aspects de la c o n trib u tio n des co m ptabilités d ’e n tre ­ prise à l’in fo rm atio n globale. B ornons-nous à en indiquer les principales orien­ tations.

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C itons en prem ier lieu, le développem ent e t les progrès de la norm alisa­ tion com ptable. Le Plan C om ptable français de 1947-57 a jo u é un rôle notable dans le redressem ent français d ’après guerre en c o n trib u an t puissam m ent à am éliorer l’inform ation des firmes, to u t d ’abord sur le plan interne, - en leur fournissant un m odèle intéressant d ’analyse de leur situation et de leur gestion — puis sur le plan externe — par les com paraisons interfirm es q u ’il a perm ises — Sa réform e, actuellem ent en cours, doit p ro ch a in em e n t d éboucher sur des m o ­ dèles d ’analyse économ ique des firm es plus actuels et plus com plets, te n an t com pte des exigences nouvelles de la gestion, des possibilités de l’inform atique et des besoins de l’in fo rm atio n globale.

C ’est ensuite le développem ent, à partir du su p p o rt com ptable et, princi­ palem ent, du cadre d ’analyse du Plan C om ptable G énéral, de l’info rm atio n inter-entreprises :

E xtension de services d info rm atio n statistique des syndicats profession­ nels de chaque secteur, publications de l ’I.N.S.E.E. ...

- D éveloppem ent de “ banques de d o n n ée s” et principalem ent de la rem ar­ quable Centrale des Bilans de la Banque de France. Les entreprises, conscientes de la valeur des inform ations q u ’elles peuvent ainsi recueillir en acceptent, de plus en plus nom breuses, le prix, à savoir la fo u rn itu re par elles-mêmes des inform ations quantitatives.

Les com ptabilités d ’entreprises jo u e n t égalem ent un autre rôle essentiel : celui d alim enter les com ptes n ationaux en données économ iques. Certes, la C om ptabilité N ationale n ’est pas ex a ctem e n t o b te n u e par sim ple consolidation des com ptabilités élém entaires des agents, mais le passage de ces derniers aux com ptes nationaux est relativem ent aisé ; il sera encore plus facile après la reform e du Plan C om ptable G eneral français qui va tendre à rapprocher les d eux systèm es de com ptabilité. La C om ptabilité N ationale e t la P lanification y gagneront ainsi en précision et en fiabilité ; de leur cô té des firmes y trouve­ ro n t avantage puisque le Plan et les C om ptes N ationaux leur fournissent des données globales indispensables à leurs propres prévisions.

Il faut enfin souligner un autre type de co n trib u tio n des com ptabilités à l’info rm atio n globale : il s’agit de l’info rm atio n générale du public, des actionnaires ou des obligataires, par les publications ju rid iq u e m en t obligatoires des bilans et des com ptes d ’ex p lo itatio n des sociétés. Les grandes lois de 1966- 1967 sur les sociétés m arquent à cet égard un to u rn a n t im p o rta n t de notre legislation en assignant des objectifs d ’info rm atio n économ ique générale aux sociétés, et plus particulièrem ent aux sociétés cotées en Bourse. Par ailleurs des procedures de certification des bilans, co urantes dans les pays anglosaxons, so n t actuellem ent a 1 etude, qui d o n n eraien t une info rm atio n plus com plète et plus sûre aux tiers.

La co m ptabilité jo u e donc u n rôle prim ordial d ’info rm atio n q u antitative interne et externe aux entreprises. Le panoram a que j*en ai dressé n ’im plique pas qu elle ait résolu to u s les problèm es que p osent des exigences d ’objectivité, de fiabilité, d ’exhaustivité. M onsieur le Com m issaire G énéral du Plan a raison d insister sur les lacunes de la co m ptabilité et sur les progrès qui reste n t à ac­

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com plir ; les p o ints les plus délicats ou les plus im p o rta n ts, qui co rrespondent à des cham ps de recherche urgente, me paraissent être les suivants :

— séparation n e tte de l’o p tiq u e ju rid iq u e e t fiscale d ’une part, de l’o p tiq u e économ ique et de gestion d ’autre part :

— prise en considération des effets de l’érosion m onétaire puisque le raison­ nem ent “ à m onnaie sta b le” semble être devenu, hélas, une hypothèse d ’école ; — prise en co m p te des économ ies et des déséconom ies externes au niveau global de la N ation mais aussi à celui des firm es elles-mêmes l’évolution de la législation relative aux nuisances co n d u it à une intégration progressive de ces économ ies externes dans les coûts réels ...) ;

— étude de l ’in tég ratio n com ptable d ’élém ents difficilem ent m esurables, tels l’investissem ent intellectuel, l ’organisation, la valeur professionnelle du personnel ; de nouvelles m étriques so n t à inventer.

Certes, com m e l’écrit François PER RO U X, le “q u a n tita tif n ’épuise pas

l ’h u m a in ”; les bilans et les com ptes ne p o u rro n t jam ais traduire q u ’une fraction de la réalité économ ique ; néanm oins, des recherches doivent être poursuivies qui puissent perm e ttre une am élioration des systèm es d ’in fo rm a­ tion, donc des prises de décision. T outes ces réform es seraient facteur de progrès : Paul V A LER Y n ’écrivait-il pas que ce dernier se caractérise par

“l ’augm entation de la puissance m écanique e t par la précision croissante des prévisions de l ’h o m m e

C O M P T A B IL ITE

E T F O R M A T IO N D E S HOM M ES

En quoi la com ptab ilité, ou til de l’in fo rm atio n économ ique, est-elle un facteur im p o rta n t de fo rm atio n des hom m es ? C ’est ce que nous allons m ain ten an t essayer de m o n trer.

Nous dirons to u t d ’abord q u ’elle co n stitu e un élém ent essentiel de la

culture de l’hom m e d ’a u jo u rd ’hui. Parmi les centaines de définitions de la culture, il y en a certainem ent une qui d it : “c ’est l ’ensem ble de la connais­

sance q u i p e r m e t d ’avoir l ’intelligence du m o n d e ”, du m onde actuel, tel q u ’il est. Il me p a ra ît plus im p o rta n t a u jo u rd ’hui de savoir lire un bilan que de c o n n a ître le curriculum vitae de Charlem agne. J ’espère vivem ent q u ’à l ’occa­ sion de l’actuelle réform e scolaire et universitaire, on saura inclure une form a­ tio n com ptable dans les cours de form ation générale, com m e le proposait en 1969 le Président Edgar FA U RE.

La com ptabilité — celle que nous venons de décrire, et non celle de naguère — est form atrice du fait de sa valeur logique d ’une part, de son carac­ tère de tech nique-carrefour d ’autre part.

Sa valeur logique : le com ptable (le com ptable créateur et concepteur) d o it en effet procéder à une analyse fine et précise des faits économ iques et à leur tra d u c tio n en valeur ; ce travail suppose une excellente connaissance de l’entreprise, de l’économ ie et de la gestion et exige m éthode et rigueur intellec­

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tuelle. C ontrairem ent à ce que l’on po u rrait croire tro p rapidem ent, les faits à enregistrer ne sont pas donnés ; ils so n t en réalité créés par l’hom m e, en fonc­ tion des finalités d ’inform ation économ ique poursuivies : les flux d ’inform a­ tion en tra n t dans le systèm e et les flux sortants se définissent dialectiquem ent.

A ffirm e r du com ptable q u ’il est est un des rouages essentiels de l ’écono­ m ie n est pas assez dire ; il est celui q u i révèle la signification e t les liens des rouages ; p lu s encore il est celui q u i a p ro p re m en t créé les structures qu ’il décrit e t q u i n ’existaient que virtu ellem en t avant q u ’il les ait reconnues

;

il n ’apporte pas seu lem en t un c o m p te rendu

;

il d o n n e l ’intelligence m êm e de l ’entreprise”.

C ette citatio n est-elle d ’un com ptable paran o ïaq u e ? non, je viens de citer G aston BERGER.

Il s’agit donc de créer des pôles d ’analyse utiles et significatifs : l ’art de

co m p te r est avant to u t un art de p en ser ; le com ptage ap p a rtien t à la m achine

et l’hom m e est enfin remis à sa vraie place.

Ces pôles d info rm atio n et le réseau qui en découle ne peuvent évidem ­ m en t être bâtis q u ’en co n certatio n avec les dirigeants et gestionnaires eux- mêmes, ainsi qu avec les inform aticiens en ce qui concerne le traitem e n t. En effet, l’approche des problèm es de traitem e n t de l’info rm atio n ne p eu t être que globale, pour deux raisons ; la prem ière c ’est que les problèm es à traiter sont interdépendants e t les sous-systèm es doivent être cohérents ; la seconde c est que la saisie de l’in fo rm atio n de base d o it être unique — car elle représente la plus forte partie du co û t du tra ite m e n t — ce qui suppose donc q u ’elle ait été définie en fonction de to u te s ses utilisations possibles, en aval. L ’interdisci­

plinarité que requiert la fonction com ptable est elle-même hau tem en t form a­ trice p u isq u ’elle correspond à l’une des exigences fondam entales du m onde actuel. C ette c o n c erta tio n et ce dialogue c o n s tru c tif en tre économ istes, com p­ tables et financiers, m athém aticiens et inform aticiens, organisateurs et cyber- néticiens, techniciens et ingénieurs se développent dans les firm es et tro u v en t ici au Conservatoire un prolongem ent dans les stru ctu res et les travaux de nos D épartem ents.

Mais si la com ptabilité requiert l’esprit d ’analyse, elle développe aussi celui de syn th èse ; devant la masse croissante d ’inform ations internes et

externes il faut savoir dégager des masses sy nthétiques significatives. Le p ro ­ blèm e m ajeur des grandes firmes, sur le plan de l’in form ation, est bien celui qui consiste à définir un ensem ble co h éren t d ’inform ations de synthèse, un “ ta ­ bleau de b o rd ” suffisam m ent com plet mais qui ne soit pas tro p lourd. M onsieur le Com missaire G énéral, l’u n de vos plus proches collaborateurs, M. PEL­ L ETIER , écrivait 1 an passé q u ’il vous fallait être presbytes et voir les choses de loin, par grandes masses ; un des dangers qui m enacent la co m ptabilité est bien celui de m yopie.

Sur le plan de 1 action, la connaissance com ptable im plique une véritable praxéologie, une philosophie de l’action rationnelle. La co m ptabilité est la

servante de VacHon q u ’elle contribue a éclairer dans ses conséquences et ses effets q u an tita tifs ; les com ptables ne so n t pas les “ décideurs” et ne se substi­ tu e n t pas a ces derniers, sa u f à devenir alors des technocrates.

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