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CONSUMO FINAL DE ENERGIA - OUTRAS INDÚSTRIAS

ANEXO A Estrutura do Balanço Energético do

1. CONCEPÇÃO GERAL

ANEXO A Estrutura do Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro

1. CONCEPÇÃO GERAL

A metodologia adotada no presente Balanço proporciona uma visualização do Sistema Energético Estadual como um todo, em cada ano do período considerado, e também da evolução desse mesmo Sistema - e de cada uma de suas variáveis físicas - ao longo dos anos.

Conforme se observa na Figura l, o Balanço Energético compõe-se de 4 etapas:

• Energia Primária

• Transformação

• Energia Secundária

• Consumo Final

Nesta mesma figura é apresentado, esquematicamente, o relacionamento entre as diferentes variáveis físicas (unidades de informação) ao longo das 4 etapas do Balanço.

Figura 1. Etapas do Balanço Energético

Consumo final primário

Centro de Cansformacâo

i

Produção secundária.

i Oferta total . secundária,.

t / Não aproveitada ' secundaria

\ Variação üe

*t secundários Perdas de

transformação Entrada secundária

Oferta intema bruta

Perdas secundária

final secundário

Consumo final tolal

Consumo finai energético

j — — - — *

r

Setores de consumo final (inclui consumo próprio do setor energético)

Consumo finai aão ene/gctíeo

^ Energia primária ^ ^ Tnaisfonnaçáo fc^ Energia secundária k^ Conmsio rinal total ^

Sctorenagáico

«

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o

X UJz

OI O)

O Balanço Energético Consolidado é uma matriz que agrega todas as informações sobre o sistema energético em um determinado ano, construída da seguinte forma:

• nas 29 colunas são lançadas e totalizadas as fontes primárias e formas secundárias de energia;

• nas 55 linhas são lançados e totalizados os componentes da oferta de energia (10 linhas), os centros de transformação (11 linhas), as perdas e ajustes (2 linhas), os setores de consumo

(O

5 (31 linhas) e a produção de energia secundária (1 linha), o

UJ

< 2. DESCRIÇÃO GERAL

UJ

° 2.1. Energia Primária E

o Energia primária é a energia oriunda d e fontes providas pela natureza na sua forma direta, g c o m o reservas d e petróleo, gás natural e carvão mineral, potencial hidráulico, e t c , conversíveis e m fontes jjj d e energia secundária (óleo diesel, gasolina, eletricidade, etc.) ou consumidas diretamente nos diversos o setores d a e c o n o m i a (consumo final).

Q

° Colunas I a 9 (Fontes de Energia Primária) - petróleo, gás natural "úmido", carvão energético, Íl carvão metalúrgico, urânio (U3O8), energia hidráulica, lenha, caldo/melaço e bagaço de cana.

o

tr

z Coluna 10 (Outras Fontes Primárias) - inclui resíduos vegetais e industriais, rejeitos urbanos, etc.

UJ

O£ Coluna 11 (Total de Energia Primária) - soma das colunas I a 10.

" 2.2. Energia Secundária

* São os produtos energéticos resultantes do processamento das energias primárias nos diferen-tes centros de transformação.

Colunas 12 a 24 (Formas de Energia Secundária) - óleo diesel, óleo combustível, gasolina (automotiva e de aviação), GLP, nafta (petroquímica e combustível), querosene (iluminante e de aviação), gás natural "seco", gás manufaturado, coque de carvão mineral, urânio contido no UO2 , eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e hidratado).

Coluna 25 (Outras Formas Secundárias de Petróleo) - inclui gás de refinaria.

Coluna 26 (Outras Formas Secundárias de Carvão Mineral) - inclui gás de coqueria e alcatrão.

Coluna 27 (Produtos Não Energéticos) - são agregados nesta coluna os derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins. Entre eles se encon-tram as graxas, lubrificantes, parafinas, asfaltos, solventes, etc.

Coluna 28 (Total de Energia Secundária) - soma das colunas 12 a 27.

2.3. Energia Total

Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado.

Coluna 29 (Total) - soma algébrica das colunas 11 e 28.

2.4. Oferta

É a quantidade total de energia que se coloca à disposição do Sistema Energético Estadual para ser transformada e/ou para consumo final.

Linha 1 (Produção) - energia primária que se obtém de recursos minerais, hídricos, vegetais e ani-mais (biogás), sol, vento, etc. Tem sinal positivo.

Linha 2 (Importação Estadual) - quantidade de energia primária e secundária que entra no Estado proveniente de outros Estados da Federação constituindo parte da oferta no balanço. Tem sinal positivo.

Linha 3 (Importação) - quantidade de energia primária e secundária que entra no Estado proveniente do exterior, constituindo parte da oferta no balanço. Tem igualmente sinal positivo.

Linha 4 (Variação de Estoques) - diferença entre o estoque inicial e final de cada ano. Um aumento de estoques num determinado ano significa uma redução na oferta total. No balanço tem sinal nega-tivo as entradas, e posinega-tivo as saídas de estoque.

Linha 5 (Oferta Total) - quantidade de energia teoricamente disponível para ser consumida no Estado. É obtido pela soma algébrica das linhas 1 a 4.

Linha 6 (Exportação Estadual) - quantidade de energia primária e secundária que se envia a outros Estados da Federação. É identificado com sinal negativo.

Linha 7 (Exportação) - quantidade de energia primária e secundária que se envia ao exterior. É identificada com sinal negativo.

Linha 8 (Não Aproveitada) - quantidade de energia produzida mas não utilizada, por razões técnicas ou econômicas. Tem sinal negativo.

Linha 9 (Reinjeção) - quantidade de gás natural que é reinjetada nos poços de petróleo para recupe-ração secundária deste produto. Tem, portanto, sinal negativo.

Linha 10 (Oferta Interna Bruta) - quantidade de energia que se coloca à disposição do Estado para ser submetida aos processos de transformação e/ou de consumo final. Corresponde à soma algébrica das linhas 5 a 9.

2.5. Transformação

O setor transformação agrupa os centros de transformação onde toda a energia que entra (primária e/ou secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária, com suas corres-pondentes perdas de transformação.

Linha 11 (Total Transformação) - soma das linhas 11.1 a 11.10. As quantidades colocadas nesta linha representam a soma algébrica da energia primária e secundária que entra e sai do conjunto dos centros de transformação.

Linha 11.1 a 11.9 (Centro de Transformação) - refinarias de petróleo, plantas de gás natural, usinas de gaseificação, coqueria, ciclo de combustível nuclear, centrais elétricas de serviço público e autoprodutoras, carvoarias e destilarias.

Linha 11.10 (Outras Transformações) - esta linha se destina à eventual inclusão de efluentes (produ- * tos energéticos) produzidos pela indústria química, quando do processamento de nafta e outros * produtos não energéticos de petróleo. •

2.6. Perdas o Linha 12 (Perdas na Distribuição e Armazenagem) - perdas ocorridas durante as atividades de pro-dução, transporte, distribuição e armazenamento de energia. Como exemplos, pode-se destacar:

aai

perdas em gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão e distribuição de eletricidade e redes de distribuição de gás. Não se incluem nesta linha as perdas nos centros de transformação.

2.7. Ajustes Estatísticos

Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energia, provenientes de fontes estatísticas diferentes.

Linha 13 (Ajustes) - nesta linha se quantificam as diferenças contábeis de cada energia, produto de z erros estatísticos ou de informações e resíduos decorrentes das limitações inerentes ao algoritmo de w arredondamento de computadores. Os ajustes para cada coluna (1 a 27) se calculam pelas seguintes o operações algebncas:

£

• Ajuste = oferta interna bruta total da transformação perdas na distribuição e armazenagem -o c-onsum-o final

i

-Í3 O ajuste é negativo se a oferta interna bruta for maior que as outras parcelas e vice-versa.

oo o

u 2.8. Consumo Final

H

•UJ

c Nesta parte são desagregados os diferentes setores de atividade sócio-econômica do Estado,

z para onde convergem a energia primária e secundária, configurando o consumo final de energia.

o

2 Linha 14 (Consumo Final) - energia primária e secundária que se encontra disponível para ser usada

^ por todos os setores de consumo do Estado, incluindo o consumo final energético e o consumo final

™ não energético. Corresponde à soma das linhas 14.1 e 14.2.

* Linha 14.1 (Consumo Final Não Energético) - quantidade de energia contida em produtos energéticos que são utilizados nos diferentes setores para fins não energéticos.

Linha 14.2 (Consumo Final Energético) - agrega o consumo final dos setores energético, residencial, comercial, público, agropecuário, transportes, industrial e consumo não identificado.

Linha 14.2.1 (Setor Energético) - energia consumida nos centros de transformação e nos processos de extração e transporte de produtos energéticos na sua forma final.

Linha 14.2.2 (Setor Residencial) - energia consumida nas residências urbanas e rurais.

Linha 14.2.3 (Comercial) - energia consumida pelas empresas comerciais e de prestação de serviços.

Linha 14.2.4 (Público) - energia consumida em iluminação pública, poderes públicos e serviços públicos, exceto energéticos.

Linha 14.2.5 (Agropecuário) - energia consumida nas unidades agrícolas e agropecuárias.

Linha 14.2.6 (Transportes) - energia consumida no setor de transportes nas modalidades rodoviário (14.2.6.1), ferroviário (14.2.6.2), aéreo (14.2.6.3) e hidroviário (14.2.6.4).

Linha 14.2.7 (Industrial) - energia consumida no setor industrial, nos seguintes grupos e subgrupos de atividades: extração e tratamento de minerais (14.2.7.1); minerais não metálicos (14.2.7.2), com-preendendo os subgrupos cimento (14.2.7.2.1), cerâmica (14.2.7.2.2), vidro (14.2.7.2.3) e outros (14.2.7.2.4); metalúrgico (14.2.7.3), compreendendo os subgrupos ferro-gusa/aço (14.2.7.3.1) e não ferrosos/outros metalúrgicos (14.2.7.3.2); papel e celulose (14.2.7.4); química (14.2.7.5); têxtil (14.2.7.6); produtos alimentícios (14.2.7.7); bebidas (14.2.7.8); outras indústrias (14.2.7.9) e con-sumo industrial não identificado (14.2.7.10).

Linha 14.2.8 (Consumo não Identificado) - corresponde ao consumo que, pela natureza da infor-mação compilada, não pode ser classificado num dos setores anteriormente descritos.

2.9. Produção de Energia Secundária

Esta linha adicional permite ler diretamente a quantidade de energia secundária produzida nos centros de transformação. Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas

11.1 a l i . 1 0 .