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muno sEomiie

ANO 1986 1988 Serviços 100

Comércio 18,7 15,6 Transporte 7,4 6,4 Comunicação 1,6 1,8 Inst.Fínanc. 14,9 23,3 Ad». Pública 14,8 12,6

Hesao considerando que 1986 seja um ano atípico (Plano Cruzado), not anos claramente que as e s t a t í s t i c a s confirnan a*

mudanças conjuntura i s , COM elevadas taxas de inflação e auaento do Déficit Público. Efeitos e s t e s , que levaram a ua auaento do Produto das Instituições Financeiras, logo una maior participação intra-setorial, em contrário a i s t o , cai a participação das atividades comerciais e de Administração Pública.

Configura-se assim una característica muito importante do setor; a de se adaptar e crescer (ou inchar) dada a conjuntura.

1.4 Informalidade c Mío-de-Obra no Setor

é importante conceituar a economia informal para entender sua abrangência, e possibilitar o entendimento do consumo de energia

em alguns setores, onde a informalidade se faz mais presente.

No sentido " latu senso " entende-se por economia informal a execução de atividades econômicas que não são declaradas, fugindo assim do crivo governamental, logo não pagando os impostos que lhe são devidos, operam assim, fora das regras formais. Então o produto destas atividades não são contabilizados nas Contas Nacionais fazendo com que surjam os problemas de subavaliação do Produto Nacional Bruto.

Os motivos que levam estes agentes econômicos a evadir do ' 38

fisco, são os Mais diversos possíveis» pore» o que

que dá continuismo a «uita destas atividades é o fato destas nSo sofrerem intervenções diretas do governo. Neste contexto é necessário entender as «ais diversas inter-relações econÔMicas que se dão sob esta ót ica, ou seja, que operam fora das regras formaisr como exemplo, podemos citar: Serviços prestados por terceiros sem notas fiscais (Profissionais Liberais, Professores particulares, Pintores, Bombeiros Hidráulicos, Eletricistas, Faxineiros, Domésticas e e t c ) , trocas por escambo, comércio sem notas fiscais, operações com moedas estrangeiras, operações com ouro físico, contas de não-residentes, caixa 2, subfaturamento das exportações, subfaturamento das importações, ágio sobre mercador ias.

Conforme Beatriz de Melo Flores de Lima em seu trabalho

" Criptoeconomia ou Economia Subterrânea " - IBRE-FGV - 1985, a economia informal pode ser subdivididas em grupos de componentes básicos; sendo eles:

- Sonegação de impostos das atividades formais - Evasão de divisas

- Mercado de trabalho informal - Contravenção e crime.

Alguns estudos elaborados no Brasil a respeito da informalidade afirmam que esta assume uma proporção bem maior do que a captada pelo Sistema de Contas Nacionais. Por exemplo:

estava em torno de 3G a 50Z do PIB. Para elaborar estas estinativas sobre a informalidade, os estudos se baseia» ea uma série de indicadores COMO con SUMO de energia e l é t r i c a , , núaero de trabalhadores ocupados sem c a r t e i r a de trabalho assinada, contribuintes para o instituto de previdência, a possibilidade de

sonegação de impostos e etc.

A fim de exemplificar esta questão, acho interessante destacar esta matéria elaborada por Cláudio Considera - Chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE - publicado no Jornal:

Folha de São Paulo em 22.05.89, sendo intitulada de: Eu

acxeditar.2

" A revisão da série das Contas Nacionais 1971-87 e o PIB real de 1988, recentnente divulgados pelo IBGE, têa sido alvo de críticas inconsistentes, até porque não atentai para aspectos metodológicos cruciais. A critica tais comum t e i sido a de <ive os resultados das Contas Nacionais não nedea o verdadeiro desempenho da economia, principalnente e i 1988. Esta afirnativa está baseada n dois argumentos: o consuno de energia elétrica aumentou no ano passado e o desemprego nio. Logo, estaria errada a taxa de crescimento do PIB ( - * , & ) divulgada pelo I96E. Isto não c verdade.

0 consumo geral de energia elétrica cresceu, de 197* a 1988, a una taxa média anual de I I I , contra os 5,72 do PIB. Pode-se deduzir, então, que o consumo por unidade do PIB aumentoa progressivamente, passando de ua índice I N , em 197©, para 2#B, e i 1988. Isto pode ser claramente entendido: <1) os dois choques do petréleo provocar» a substituição de fontes de energia de ninerais combustíveis por hidrelétricas» ( 2 ) a maior mecanização da produção aumentou o consumo de energia elétrica; (3) a expansão da rede de eletrificação ampliou o número de residências beneficiadas, que, aliada ao crescimento do total de residências (urbanas e rurais), gerou mais consumo residencial; (4) apesar da desaceleração do crescimento da produção, a cada ano aumenta o estoque de eletrodomésticos, coa maior demanda de energia; (S) a evolução da produção industrial tem sido cm direção a bens mais intensivos cm energia elétrica e <í) a atividade comercial vem sofisticando suas instalaçics, com padrões superiores de consumo de energia. Exemplo disso são os shopping centers.

Por sua vez, o produto da indústria de transformação cresceu, de 1975 a 88, a uma taxa média anual de 3,1Z, contra os 9,4Z do seu consumo de energia elétrica, nultiplicando-sc por 2,2 esst consumo por unidade de produto industrial. Mesmo na recessão do início da década, a relação consumo de energia por produto industrial subiu de 1,341, cm tt, para 1,65, em 83, Na recuperação que st estendeu de 84 a 87, esta relação ficou em 1,95 e no ano passado aumentou para 2 , Í A ,

Outros fatores tambéi contribuíran para elevar o consumo de energia elétrica na produção industrial. A partir de 1981, foi criada a tarifa E67D (Energia Garantida por Tempo Determinado) e, em 86, a ETST (Energia Temporária para Substituição Térmica). Essas tarifas sio reduzidas e visam à

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stnstitticSo de featt de entnu e a ceacmio de desconta» ea sitvacaa de tacaaal idade aíoría fowrwel. EB « . isto representoa 2,5 psotet percentvnis da tarn de crestiacata C M » * ccaanaa de lamia elétrica na indattria. latros 2 oaatos percentcais ficaraa oar ceata da aaaoato da prodatia para woortaçia de bent intensivos «a caertia elétrica. Este í o ca» da aetatarfia tico lifiido, itZt ferro-lifa, iSZ e alooíaio, 9 ) t da oceânica, papel e papelio e « n i c a d

è » .

Os arfaaeates «rostos evidenciai str iacarrtto o «so do coni—a i r eaeriia elétrica coao ioitcaior «o H I e tfo p r i t t o ioiastrial.

•sMto à critica foftrt a t a n • > étst«rtsor o O S osa attooaloiia rnoaoiiHa Balacatt* Essa t a n rtprtstata as pessoas ánocoyaias tot protwao cswojo* ca rtlacao a i icaontt ativos (pessoas gopaiai oais as « j t pronraa oprtjo). Ass», as pessoas «j»

desistirão de pronrar onpacio - os desaleatados da PC* - sia dela retirados, faieado coo toe oáaerot crcsctates de deiacopidw aio sejaa coasideradt». M e diier toe oâ « ceatioawte

* i » i f iotivo de pessoas ea idader de trastlkar m i vMniéo da PB - e «at, de fato, r OSD or Bora potcacial aio «tilizada. Estes represeataa parcela tease idfatica a da PEA. Será m essa aia-de cora é tosa aâo otopada voloatariaoeate? Dai, afirear-se ser otcessaVio w e o prodoto cresça à taxa oédia de éZ ao aao. de forao a akssrver a pepalacão ea ieade de trabalhar, «ae está cresceaea oa èecada a 2,3Z ao aao, e o coatioftate « e aio foi akssrvido oo i

h t a a de deseapreio aherto do I K E tea resaltados bastaate sttelaaotes ojaado coaparaoas ois a o h os MOS te «7 e 68. Já as taxas de onpacio aa iadóstria de traasforoono tão oeaores aos ones de 8 1 , waotfo coaparados aos de 87. Isto é ratificado pela taxa ee eapreoo ioriastrial da Fiesp, eo São Paulo, ea «aria pcroaaeate desde abril de 87.

A crítica de qoe o deseaprefo aio teria Montado ao aao passado é , ao oíaioo, ea caso típico de distorção da inforoacio. 0 eaprcoo iodtstrial de fato caia, e caia taokéa o •rodtto iodestrial. 0 deseapreio aberto oantevr-se estável, assia coao o P U , otaor apeaas t , S .

Estior portanto, corretas as iaforoacies do U S «aaoto ao «eseapcaao da ccoaoaia. Na real idade, a década está perdida e cabe aos ecoaoaistas enfrentar essa dora realidade, coa propostas «at pcroitM a rccopcracio na prtxiaa década. Construir cenários ottaistas e frente à realidade, «aerer Mfá-la, oáo é atitude recooendâvel ".

Podemos considerar como correta, a análise f e i t a a respeito da evolução do consumo de Energia E l é t r i c a . Porém o grande problema de se u t i l i z a r o consumo industrial de energia e l é t r i c a como indicador para informalidade reside exatamente na questão citada pelo Cláudio Considera, ou s e j a , o novo p e r f i l industrial que se instalou no B r a s i l , principalmente na década de 80, quando

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Ill

Estas indústrias, apesar de exist iren em pequeno número, sio responsáveis por elevada parcela no Consumo Industrial de Energia Elétrica, o caso mais relevante estaria localizado no Nordeste do Brasil, onde em 1985, 0,7% do total das indústrias regionais consumiam 74% do C.I.E.E <*>, para o Brasil como em todo sabe-se que também em 1989, 372 indústrias representavam por 43,5% do

C.I.E.E.<**).

Pode-se concluir, entSo, que este recente segmento industrial é responsável pelo grande crescimento no consumo Industrial de Energia Elétrica - ver quadro 1.4.1, a seguir:

;j.f «MORO 1 . 4 . 1

1 «MORO cm mim

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