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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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/ f t c T v t w

H

a

V

E

R

M

A

L

A

1500 - 1700 m.

. h a terrasse ensoleillée d e la Suisse

A c c è s fa c ile , à u n e d e m i - h e u r e d e S ie r r e ( l i g n e d u S i m p l o n ) , p a r les ser v ic e s d e la C o m p a g n i e d e ch em in d e fer et d'autobu s S M C o u p a r la r o u t e t o u r i s t i q u e d e p r e m i e r o r d r e S i e r r e - M o n t a n a - V e r m a l a (15 km .) Tennis — G o l f — P la g e nature lle — Equ ita tion — Pêch e — C a n o ta g e — Excursions — Pro m e nad es sous

bois — C a r d e n - g o l f

N o u v e a u : T é l é c a b i n e d u G r a n d - S i g n a l ,

HOTELS Lits D i r e c t i o n HOTELS Lits D i r e c t i o n

V i c t o r i a . . . 90 R. B o n v i n - T r o i l l e t La P r a i r i e ... 14 M mc S o l d a t i P a r c ... . . . 70 Fr. B o n v i n - S c h ü r c h C h a n t e c l e r ... 12 M me G u e n a t T o u r i n g . . . 7 0 C h a r l e s B la n c La C l a i r i è r e ... 12 J. T a p p a r e i B e a u r e g a r d . . . 5 0 Ch . B a r r a s M i r e m o n t ... 12 M , , e 1. C o t t i n i S a i n t - G e o r g e . . . 50 W . F is c h e r - L a u b e r M o n t e - S a n o ... 12 C. C o t t i n i G r a n d s Ducs . . . . 40 G . Duc W e i s s h o r n ... 12 M mc B e n e tt i . . . 40 P. Fisch er C a p u c i n e s ... 10 M mc G r a n g e H e l v e t i a . . . 30 G . S i m o n - R e y M e r e n d a ... 10 M n" ‘ V o u a r d o u x J e a n n e d ' A r c . . . 30 A . H e r r e n g - M e y e r L ' I g l o o . . ( c o u c h e tt e s ) 14 L. W i c k i R e g i n a ... . . . 30 A . P e r r in F a r i n e t ... E. V i s c o l o Les A s t e r s . . . 20 R. C r e t t o l - B a r r a s d e l a Po st e, B lu ch e 10 R. C l i v a z A t l a n t a . . . 20 M. Rey B u f f e t G a r e ... 8 M me 1. B e r c la z B e l l a v i s t a . . . 20 A. Rey de l a F orêt . . . 20 A . Be n e y H O M E S A L P I N S IN S T IT UT S FT P E N S I O N N A T S M i r a b e a u . . . 20 M a x P. G y g e r P r i m a v e r a . . . . . 16 E. M é g e v a n d C o c c i n e l l e s ... 35 R. S p r e n g e r G e n t i a n a . . . 15 G . F e l l i - R u e g g Les Roches ... 4 0 M . e t J .-P . C l i v a M o n t - P a i s i b l e . . . 15 F. B e r c la z P r é s - F l e u r i s ... 40 M . e t M ,nc R. Cl

(3)

R é g i o n s sui sses d u M o n t - B l a n c et d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d

Ca rre fo u r internat ional, centre d e tourisme, relais ga st ron om iq u e, ville des sports

est à l ' a v a n f - g a r d e d u p r o g r è s g r â c e à sa p i s c i n e o l / m p i q u e , son te n n is , son sta d e m u n i c i p a l , son t e r ra i n d e c a m p i n g d e 1re classe, s on a u b e r g e d e je u n e s s e m o d è l e , sa p a t i n o i r e a r t i f i c ie l le .

Le V a la is , la R iv ie ra suisse (lac L é m a n ) , le v a l d ' A o s t e , la H a u t e - S a v o i e son t à la p o r t e d e v o t r e h ô t e l . Plus d e 25 t é l é p h é r i q u e s , t é l é s iè g e s o u c h e m i n s d e fe r d e m o n t a g n e , d e 400 à 38 00 m. d ' a l t i t u d e , da ns un r a y o n d e m o in s d e 45 k i l o m è t r e s .

Hôtels et restaurants co nfo rtabl es Hôtel ou Au berge Téléphone Pr op ri ét ai re ou

D irecteur Lits 0 2 6 F o r c l a z - T o u r i n g 6 17 01 A . M e i l l a n d 56 G r a n d S a i n t -B e r n a r d 6 16 12 R. e t P. C r e t t e x 45 C e n t r a l 6 01 84 O . K u o n e n 45 K l u s e r & 6 16 41 S. M o r é a - 4 0 M o n t - B l a n c K lu s e r E t o il e 6 0 3 9 3 G . F o u r n i e r 40 G a r e & T e r m i n u s 6 15 27 M . B e y t r i s o n 35 Sui sse 6 12 7 7 P. Fo rs te l 2 0 G r a n d - Q u a i 6 1 0 50 R. F r ö h li c h 19 P o n t - d u - T r i e n t 6 5 8 12 G . B o c h a t a y 16 S i m p l o n 6 11 15 R. M a r t i n 15 T o u r is te s 6 16 32 C. M o r e t 8 A l p i n a 6 16 18 E. K oc h 4 M a r t i g n y - B o u r g M o n t - B l a n c 6 12 44 E. C h e v i l l o d 2 2 T u n n e l 6 17 60 J. U l i v i 20 3 C o u r o n n e s 6 15 15 M . P i t t e l o u d -A b b e t 15 V i e u x - S t a n d 6 19 10 C. B a l l a n d 5 P la ce 6 12 86 J. M é t r a i l l e r -Z e r m a t t e n 4 Poste 6 15 17 J. F a r q u e t 4 B e a u - S it e 6 15 62 C h e m i n - D e s s u s D. P e l l a u d 4 5 B e l v é d è r e C h e m . - D e s s o u s 6 10 4 0 J. M e u n i e r 55

Vers Chamonix

p a r le c h e m i n d e fe r

Martigny - Châtelard

S a u v a g e et p i t t o r e s q u e v a l l é e S t a t i o n s : V e r n a y a z - G o r g e s d u T r i e n t - C a s c a d e d e Pisse- v a c h e - D o r é n a z - A l e s s e ( t é l é f é r i q u e ) - S a l v a n - Les G r a n ­ g e s - Les M a r é c o t t e s ( t é l é s i è g e d e L a C r e u s a z ) - Le T r é t i e n ( G o r g e s d u T r i è g e ) - F i n h a u t - B a r b e r i n e - T r i e n t - La F o r c la z ( t é l é s i è g e d e l ' A r p i l l e ) - R a v o i r e . P a r les r o u te s d e La F o rc la z e t d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d , M A R T I G N Y t e n d l a m a i n à l a F ra n c e e t à l ' I t a l i e . Le C i r c u i t de s v i n s e t d es f r u i t s . Le j a r d i n d e l a S u i s ­ se. R o u te p o u r O v r o n n a z s / L e y t r o n . T é l é f é r i q u e p o u r I s é r a b l e s . C h e m i n s / M a r t i g n y e t R a v o i r e p a r les c a r s p o s t a u x de M a r t i g n y - E x c u r s i o n s . R e n s e i g n e m e n ts , o r g a n i s a t i o n d e co u r s e s p o u r s o c ié té s , p o u r c o n t e m p o r a i n s , c h a n g e , b i l l e t s , p r o s p e c t u s : O f f i c e r é g i o n a l d u t o u r i s m e d e M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 0 0 18 (en ca s d e n o n - r é p o n s e : 0 2 6 / 6 14 4 5 ) o u à l a d i r e c t i o n d e s C h e m i n s d e f e r M a r t i g n y - O r s i è r e s e t M a r t i g n y - C h â t e l a r d , M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 26 / 6 1 0 61.

Au Pays des Trois Ili a uses

Les tr o is v a l l é e s a c c u e i l la n te s p a r

le c h e m i n d e f e r

1*t ì « I l V

"

ü I ' S Ì

CS

ses se rvice s a u t o m o b i l e s e t les cars p o s ta u x d e l'entr eprise Louis Perrodin, Bagnes

V e r b i e r : T é lé s iè g e d e S a v o l e y r e s , t é l é c a b i n e d e M é d r a n , t é l é f é r i q u e d e s A t t e l a s . M a u v o i s i n : G r a n d b a r r a g e . C h a m p e x : s o n la c, ses f o r ê t s , t é l é s i è g e d e La B re y a . La F o u l y - V a l F e r r e t : a u p i e d de s g l a c i e r s . G r a n d - S a i n t - B e r n a r d : so n h o s p ic e , ses c h ie n s , s o n lac, t é l é s i è g e d e La C h e n a l e t t e . S e r v ic e d i r e c t p a r a u t o c a r O r s i è r e s - A o s t e d u 1er j u i n a u 30 s e p t e m b r e . V e r b i e r S p é c i a l i t é s g a s t r o n o m i q u e s . To us les p r o d u i t s d u V a l a i s : f r a i s e s e t a b r i c o t s , v in s e t l i q u e u r s , f r o m a g e s , r a c l e t t e , f o n d u e , v i a n d e sé c h é e , c u re d ' a s p e r g e s et d e r a i s i n s , t r u i t e s . L a u s a n n e M o n t r e u x M o n t a n a O v r o n n a z L e y t r o n C h e m i n C o l d e s P l a n c h e s Lac C h a m p e x La F o u l y - V a l Fe rre t G r a n d - S a i n t - B e r n a r d V e r n a y a z S a l v a n Les M a r é c o t t e s F i n h a u t C h a m o n i x D o r e n a z C i r c u i t des V i n s e t d e s F ru it s R i d d e s I s é r a b l e s F i o n n a y -M a u v o i s i n S i m p l o n

(4)

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LOW

P O U R T O U T C E Q U I C O N C E R N E L ' A M E U B L E M E N T

GRANDS MAGASINS ART ET HABITATION

SIGN

C'EST TELLEMENT M I E U X A T O U T P O IN T DE VUE

A R M A N D G O Y E N S E M B L I E R - D É C O R A T E U R 14, a v e n u e d e la G a r e T é l é p h o n e 0 2 7 / 2 30 98 Les

T A U N U S

12 M

6 C V 4 vit.

15 M

8 C V 4 vit.

17 M

9 C V 4 vit. sont ré p u té e s p o u r le u r puissance en côte le u r é c o n o m ie et leu r te n u e de route D i s t r i b u t e u r o f f i c i e l p o u r le V a la is :

G arage Valaisan

Kaspar Frères

Sion

T é l é p h o n e 0 2 7 / 2 12 71 TAUNUS 17 M D i s tr i b u te u r s l o c a u x : B R IG U E : G a r a g e de s A l p e s , Fr. A l b r e c h t V IE G E : » Ed. A l b r e c h t SIERRE : » d u R a w y l S. A. C H A R R A T : » d e C h a r r a l , R. B ru tt in M A R T I G N Y : » d e M a r t i g n y , M . M a s o t t i

(5)

Septième

méridien

Chers amis d ’ Italie, v i v e c e tte r é a lité q u 'e s t a u jo u r d 'h u i v o t r e a u to r o u te S a v o n e - C e v a ! Un b e a u ru b a n d e b é t o n d e 42 km . d e l o n g et d e 10 m. 50 d e la r g e q u i re lie le P ié m o n t à la L ig u r ie . P en te m a x im u m 4 % , 129 p o n ts, 23 tu n n e ls o u g a le rie s , c a b in e t é l é p h o n i q u e tous les 2 km . — 12 m illia rd s d e lires, d o n t 3,5 p a y é s p a r l'Etat.

L 'e x t r é m ité q u i d e C e v a nous r e g a r d e s ' a p p e l le C o rs o S v iz z e ro . M a is e lle r e g a r d e b e a u c o u p plu s lo in , à tra ve rs nous, d u c ô té d e H a m b o u r g .. . En e ffe t, C e v a - S a v o n e est le t r o n ç o n te r m in a l d e la v o i e n o r d - s u d q u i va n ous tra v e rs e r p a r le G r a n d - S a in t - B e r n a r d .

L à -h a u t, le p e r c e m e n t va son train. Il a tte in t 850 mètres. Dès les p re m iè re s p â q u e re t te s , to u t le V a la is d 'a ille u r s s'est mis à p io c h e r , à e x c a v e r, à e x h a u s ­ ser. C h a n tie rs des v ille s et des v a llé e s , n o u v e a u x p y lô n e s , m u raille s, il y a d 'in i m a g in a b l e s c h a m b a rd e m e n ts . M ê m e des é c a ille s d e v i e i l le ro u te t o m b e n t p o u r fa ire p la c e , en un clin d ' œ il , à des tro n ç o n s m o d e rn e s . M a is il y a aussi un œ il d u c y c lo n e , p h é n o m è n e q u i se situe p r é c is é m e n t sur la r o u t e d u G r a n d - S a in t - B e r n a r d , et plus p ré c is é m e n t e n c o r e à basse a ltitu d e . Là to u t n 'e s t q u e c a lm e et o is iv e té . S o n g e r a it - o n à c o n s e rv e r c o m m e une des c u rio s ité s d u siècle ce j o l i je u d e c a c h e -c a c h e M a r t i g n y - B o v e r n i e r ? Ce sera c re v a n t d e fa ire p a r là un p e u d e s to c k -c a r en a lla n t un j o u r d e l'a n n é e p r o c h a in e i n a u g u r e r le tu n n e l d u s e p tiè m e m é r id ie n .

TREIZE ETOILES S O M M A I R E N" 4, avril 1960 : Septième méridien. Transports à la

P a r a î t le 10 d e c h a q u e m o is page. — L ’UV T à Morgins. Présence du chalet. -— F O N D A T E U R : E d m o n d G a y Journal intime d ’un pays. Les hommes du bronze.

R É D A C T E U R E N C H E F — Potins valaisans. — E w ige Saaser Rechte. L ’actua­ R o j e n O I s o m m e r , S io n , a v e n u e d e la G a r e 10 lité du bonheur. En famille avec Madame Zryd. — A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N Billet de l ’Opav. Chronique du Café de la Poste. — I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y L ’actualité valaisanne.

R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y , té l. 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u is se : F r . 14.— ; é t r a n g e r : F r . 22.— L e n u m é r o : F r . 1.40 C o u v e r t u r e : C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4230, S ion C a r i l l o n d e P â q u e s à Z e n e g g e n ( P h o to S t u d e r , B e rn e )

(6)

I ransports

à

la p a g e

L’hélicoptère transporte au sommet du M ont-G elé to u t le m atériel et la « m écani­ que » d u nouveau téléphé­ rique. C’est ‘la convergence des moyens les plus m oder­ nes p o u r équiper le v érita­ ble pays des sports e t des vacances.

( P h o to B e r r e a u , M a r ti g n y )

Solclats-skieurs au pays des neiges éternelles

Les alpins d e la Brigade de m ontagne 10 ont accom pli un cours de trois semaines dans les Alpes valaisannes, sous le commandement du capitaine Jean-Pierre Clivaz. D ’ArolIa, où était établi le camp de base, nos soldats rayonnèrent dans le secteur s’étendant de la Dent-B lanche au Grand-Combin. C ’était la première fois, du moins pour certains d ’entre eux, qu’ils passaient la nuit dans un iglou, mais le moral et la bonne humeur n ’en furent pas affectés.

(7)

L

U V T à Morgins

A d r o i t e , M . P i e r r e D a r b e l l a y c o m m e n t e s o n r a p p o r t , à c ô t é d e M. B e r n a r d S eil er. A g a u c h e , la j e u n e é q u i p e d e l’U V T : M M . Z u f f e r e y , B la t t e r e t G a r d .

M orgins, la d o u c e sta tio n d u v a l d ’Illiez, était en f ê t e les 15 e t 16 m ars dernier. Pour la p re m iè re fois, a u cours d e sa lo n g u e histoire to uristique, elle recevait — e t d e q u elle char­ m a n te m a nière —• les m e m b r e s d e l ’U V T réu n is e n a ssem b lée générale.

C ’e s t avec u n e é v id e n te sa tisfaction q u e M . le p ré sid e n t W . A m e z - D r o z souligna les m a ­ g n ifiq u e s résultats enregistrés par notre in d u s­ trie to u ristiq u e : le Valais a fra n ch i en 1959 le cap d e s 2 m illions de nuitées. A v e c ses 200 m illions d e recettes annuelles, le tourism e d e m e u r e d o n c notre m eilleu re industrie. L a p artie a d m in istra tive term in ée, se su c c é ­ d è re n t apéritifs, b a n q u e ts et soirée récréative, le to u t ém aillé d e discours b re fs ou copieux, é m o u v a n ts o u spirituels, ainsi q u e d ’excellen tes p r o d u c tio n s d u C h œ u r m ix te d e M o rgins et d u B o n v ie u x te m p s d e Troistorrents.

L a X X I I I e a ssem b lée générale de l’U V T a te n u ses prom esses. V iv e la v in g t-q u a tr iè m e ! E lle aura lieu da n s le va l d ’A n n iviers.

A g a u c h e , M ° G a b r i e l M o n a y , p r é s i d e n t d e la S o cié té d e d é v e l o p p e m e n t d e M o r g in s , et s o n s e c r é t a i r e M. V it a l M a r i é t a n , d i r e c t e u r d u C h œ u r m i x te d e M o r g in s . D e g a u c h e à d r o i t e , M M . M a r c D é f a g o , J a c q u e s W o l f f , N o r b e r t R o te n , c h a n c e l i e r , et A n t o i n e B ar ras A u p r e m i e r p l a n , M M . le c u r é P o n t, M a r c e l G a r d , P ie r r e C r e t te x e t E d o u a r d M o r a n d M. A m e z - D r o z , p r é s i d e n t d e l ’U V T

(8)

Présence

Son air d’approbation lorsque je poussai la porte, puis la joie qu’il prenait à me laisser découvrir les choses q u’il aimait, son attention à suivre mon regard, tout me disait qu’il m ’avait reconnue dès le premier batte­ ment du silence. Non pas de m ’avoir déjà vue. Cela, sans doute, il l’avait oublié, n’ayant, com m e nous-mêmes, mémoire profonde que des instants séculaires où se célèbrent les noces secrètes du sang et de la foudre. Cette réminiscence était d’une autre nature que le sou­ venir, com m e aussi d ’un autre temps.

Un désir d’altitude l’avait fait naître à la limite des derniers arbres où, joyeusement solitaire, il régnait sur trois parcelles de pré découpées de rocailles et de rho­ dodendrons. Un sentier à peine tracé y conduisait, grim­ pant à l’encontre du ruisseau, tant de galets polis comme des mots de vérité. D e tous les sommets qui l’environ­ naient, celui qui le captivait le plus était le Mont-de- l’Etoile où chaque nuit recommençait la marche sûre des rois mages.

Il s’appelait L e Rinduez, nid de légendes, dont la pre­ mière appartenait à cette eau courante qu’on disait être le trop plein d’un étang mystérieux gardé par douze fées intouchables. Cette eau privilégiée arrosait le pré, soulignant son parcours de renoncules blanches, bruis­ santes d ’espace, qui donnaient à la lumière un double pouvoir d’enchantement.

La porte ne possédait ni serrure, ni cadenas. Un sim­ ple morceau de bois suffisait à la maintenir fermée. Enfants, il nous était arrivé d e l’entrouvrir (nous pas­ sions souvent par là lors de nos cueillettes de myrtilles). Mais vite, nous la refermions, nos cœurs submergés par la houle d’occultes présences, alors inexplicables. Et voici que des années plus tard, ce même geste m ’était soudain permis, davantage même : imposé. Il l’était par la révélation de ce langage que nul ne parle, insensé d’amour et de constance.

Quel âge pouvait bien avoir Le Rinduez ? Un de mes ancêtres l’avait construit, mais si lointain que toute éminence, au couchant de ses yeux, s’était aplanie. Puis le chalet avait passé en d’autres mains, de plus en plus éloignées de l’alliance primitive.

Pralong, Rudaz, Sierro... Chacun leur tour, ils avaient gravé leur nom sur la poutre centrale. D es noms solides qui faisaient corps avec le sol. Ils avaient la résonance du labeur. C’était la bêche, la cognée, la serpette, la faux sur les pentes abruptes, le lopin de terre qu’on arrache à la résistance du roc. Et quelque part, un petit coin pour le ciel.

( P h o to G y g li , M a r ti g n y )

du chalet

Ils venaient à la suite du premier nom, celui de l’an­ cêtre. Un nom de là-haut, lui aussi, que des Vincent, des Rarnabé, des Clémence, des Adeline avaient porté. Lui aussi déchiré aux racines des glaciers, lui aussi sueur et sang, lui aussi tout cela. Jamais, pourtant, il n’avait pu m ’apparaître autrement que mobile, innovant en moi des matins d ’insouciance. Il n’adhérait à rien, pas même à cette poutre noircie où ses lettres étaient gravées. Rêve ou vision ? Un ruisseau se chargeait soudain de ses syl­ labes, les emportait à travers le pré, les unissait au miroi­ tement des cascades, aux chevauchées des torrents, aux louanges des lacs. Toutes les eaux venaient à lui, préci­ sant son destin par un chant que nulle terre ne pouvait retenir. C’était le soleil dans l’eau, c ’était le temps de vivre pour ressusciter.

Tout en bas dans la vallée, l’église et son cimetière. Ils étaient là les Vincent, les Rarnabé, les Clémence, les Adeline, tous herbe, poussière. Mais leurs pas remon­ taient le courant du ruisseau, leurs ombres franchissaient les méandres des syllabes. Visages inconnus, ils abor­ daient l’étrange mémoire des choses avec la hardiesse de l’imprévu. Et parce que ni les fenaisons d ’aujour­ d’hui, ni celles de demain ne les préoccupaient encore, ils se perdaient dans l’immanence du bleu, transfigurés de solitude accomplie. r \

?

Lu

U n p a t r i a r c h e a v e c u n e l a r g e b a r b e b l a n c h e e t u n e j a m b e r a i d e . . . ( P h o to T h c y t a z )

(9)

Journal intime

d ’un pays

par M aurice C h a p p a z

Ce m atin-là, j’ai entendu la m usique que je guettais l’au­ tre année : u n p e tit grelottem ent étrange, un p etit siffle­ m ent de mésanges. J'allais au village. Ça s’est éteint, et puis ça a repris. Les Annliviards sont dans les vignes ! Je m ’étais d it : je n e veux pas les m anquer quand ils viendront com me p our une fête. J’allais aux em plettes ; les m iennes ? d e l ’encre, du ta b ac e t m êm e une fum ière p o u r mes futurs jardins. Mais un autre b ru it encore m ’a t­ trape, m e secoue une oreille :

Q u est-ce q u e c ’est q u e ce ta m b o u r q u i bat ? R atapla, patapla.

C e sont les tam bours légers, Chavannes les a im ités d ’une phrase. Je les ai distingués soudain sur un haut m uret, dans les vignes, com m e des coqs sur un m ur, un tam bour q ui se prom enait, des fifres q ui suivaient.

J ’ai été les voir. Ne resten t plus q u e la Cible de Mis­ sion et la Bourgeoisie d e Saint-L uc q ui entam ent leurs vignes tous ensem ble (avec u n e bonne am ende po u r les absents), q ui ouvrent le grand bal d u travail en m usique. E n carêm e, autrefois, to u t le coteau d e Sierre résonnait, on les saluait : tiens Saint-Jean, tiens G rim entz ; sur cha­ q u e b u tte, les m ontagnards q ui a ttiren t le printem ps.

C’étaient ceux de Saint-Luc qui piochaient en ligne. Des petits tab lard s éparpillés e t puis le flanc entier d ’une colline. Ils étaient ardents à l’attaq u e et to u t souriants au m om ent des pauses. Je les ai bien observés e t ce qui m ’a p lu le mieux c’était com me ils exigeaient ce fré­ m issem ent, cette haleine des fifres. Il fallait que les m u­ siciens les accom pagnent en h au t des lignes et les rep ren ­ nent au débouché des ceps, en bas de la pente. E t alors, h ard i p o u r la joie ! Q uand ils changeaient de parchet, eh bien ! on atten d ait q u e la m usique soit p rête et en rang, e t eux se m e tte n t dernière avec leurs poings qui se balancent, leurs épaules q ui tanguent.

— Si la m usique joue pas, nous on fout le cam p pas. — Q uel tabernacle !

Il y a un q u i s’accroche à une treille. Enfin, la m u­ sique part. Les joueurs de fifre o nt voulu d ’abord, q u ’on leur verse d u vin dans les trous d u fifre. C ar un homm e suit aussi les travailleurs avec une grande charme qui bâille e t des gobelets d e bois d ’arolle q u ’on appelle des coupes e t il offre à q ui v eu t et, s’il y a u n visiteur, celui-là su rto u t doit vouloir, ainsi on com munie.

Si l’on ne faisait pas la guerre, n i la grande, ni la m esquine (avec l’égoïsme), peu t-être que tous les travaux deviendraient com me ce grand p etit vignolage. On (inven­ terait des propriétés communes d e b on aloi et un chant nous élèverait l’âme.

O n va vers le p arc h e t d u centre e t les hommes s’élan­ cent de nouveau.

—• Q ui êtes-vous ? un ganguèstre ? T enez un verre de vin.

Personne, je l’ai dit, ne p eu t refuser, e t je boirai jusqu’au soir quasim ent à jeun, mais nourri q uand m êm e :

ce vin, d u rhin e t du fen d an t m élangé, très p u r et fort, naturel. Quelle rare qualité, car l’abom inable chimie des m archands tue tout.

Les uns taillaient, les autres piochaient ; le fœ hn souf­ flait, les sarm ents brûlaient. E t une délicate fum ée à p eine bleue et blanche encensait le coteau. Dans la lon­ gue rue de M uraz, un m ulet roux échappé galopait. Les bêtes aussi sont transportées p ar le printem ps quand elles sortent de leurs écuries noires. U ne foule d e marmots envahit 1s verger où se tenait le tonneau. Il était posé sur un p etit char e t on le faisait tourner avec l’om bre d e l’arb re afin que le vin reste délicieux.

D e nouvelles rasades rafraîchissaient les hommes et parfois les coupes n ’étaient pas assez nom breuses pour toutes les mains qui se tendaient. C hacun dans les vil­ lages a son sobriquet. L ’un des m anieurs de pioches avait représenté le C hrist dans une Passion. E t on le m ontrait : — Verse seulem ent à boire au Bon D ieu, c’est un bon diable.

— E t à celui-ci, il a eu des chagrins d ’amour. C’était un avec une m âchoire à m ordre un sabre, qui avait eu la tête grêlée jusqu’à l’oeil p a r un coup de dyna­ mite.

Les fifres et les tam bours s’étaient baladés bien avant l’aube entre les maisons noires du qu artier de Saint-Luc pour appeler les vignerons. E t le travail ne devait cesser que vers la sixième heure le soir, l’heure à cette date de la m i-m ars de la lune su r les collines, m ystérieuse e t soucieuse com me un hibou en plein jour. Un vaste p arch et avait été taillé, pioché dans l’enthousiasm e. Un patriarche avec une large barbe blanche et un e jam be raide d e la hanche au talon entraînait chacun avec une vaillance inépuisable.

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C ’est dans le Valais central q u e l’art cam panaire s’est épanoui d e la m a­ nière la plus riche, en un m erveil­ leux bouquet sonore. Bon nom bre de carillons y sont depuis longtem ps p ra­ tiqués p a r des hommes parvenus à l’entière m aîtrise de leurs instrum ents. Saluons très particulièrem ent celui qui fut p e n d an t un dem i-siècle l ’un des plus grands carillonneurs du canton : P ierre Naoux. L ’âge e t la m aladie l’ont obligé à se retirer en 1954 à l ’âge d e 78 ans. Nous avons été le témoin., dans le clocher de Lens, d e so n m a­ gnifique talent, alors q u ’il y faisait jaillir ses ém ouvantes m élodies et ses rythm es étincelants com m e un- feu d ’artifice. Il n ’a pas p u fo rm e r. d ’élè­ ves, e t M. le Rd P rieu r François Rey s’efforce d e m aintenir, en une form e plus m odeste, la noble tradition, de ce village.

Mais la m usique, e t la plus belle, jaillit encore de ta n t d ’autres clochers ! Ce sont les m élodies nostalgiques d ’E ugène D elitroz à N endaz, les airs typiquem ent m ontagnards d e Louis Praz e t son frère, à Veysonxmz, les motifs originaux de Francis C happot, à Salins. C e sont surtout, à Chalais, les m orceaux d ’une adm irable struc­ ture thém atique joués avec un e jus­ tesse im peccable de frap p e et d e m e­ sure p ar M artial Perruchoud et H enri Salamin. Ils sonnent en sol m ineur, cependant que d roit au-dessus reten ­ tissent en si bém ol m ajeur les charm an­ tes mélodies, si pures d e ligne, com po­ sées p a r H enri M arin p o u r le carillon de Vercorin d o n t il fut, n on le titu ­ laire, m ais le jeune e t brillant anim a­ teur. E nfin, toujours su r un p lan p u ­ rem ent m élodique, ce sont les éblouis­ santes et joyeuses sonneries, elles aussi d ’une construction m usicale n ette ­ m ent classique, qu e fait entendre le m aître du carillon de Saint-Léonard, H yacinthe Clivaz.

Son collègue Jean-M arie Roulin, d é ­ cédé l’an dernier, et qui s’est assis pendant de longues périodes au banc d'œ uvre, où il alternait avec Clivaz, était égalem ent l’un des meilleurs ca­ rillonneurs q u ’on ait entendu en Va­

lais. Nous avons p u heureusem ent en­ registrer dix-huit sonneries de son répertoire.

Les carillons rythm iques sont, eux aussi, abondants et d ’une indiscutable valeur. D es m otifs répétés, variés, ou a ltern an t en opposition, en form ent la m atière. R ien q u ’avec trois cloches, Cam ille L ongin (Chamoson) et O scar Fum eaux (Vétroz) réalisent déjà de jolies choses. Alfred F avre (Saint-Luc) e t Charles C e m itti (Vex) tiren t fort habilem ent p arti de leurs grandes clo­ ches q ui sont tro p hautes de ton. E t voici, dans trois genres de réso­ nance, trois « atm osphères » très dif­ férentes l’u n e de l ’autre, les sonne­ ries parfaitem en t équilibrées de Jean C asser à M uraz, de R oland Kessler à V eyras et de G ustave C rettaz à Vis- soie. E t plus loin, celles d ’E duard H erm ann sur l’étonnant carillon d ’Al- binen.

E nfin, à l’échelon suprêm e de la virtuosité technique alliée au sens m u­ sical le plus raffiné, nous devons nom ­

m er D aniel U drisard qui, bien q u ’am ­ p u té d ’un avant-bras, m et en valeur p ar un jeu rem arquablem ent allègre l’accord si original des cloches de Nax; Jérém ie Bonvin do n t la longue son­ nerie, d ’une poésie intense, est d ’un b o u t à l’au tre u n appel à la prière (Arbaz) ; et su rto u t L ucien E piney et ses collègues qui, à G rim entz, sur un des plus beaux carillons du Valais, exécutent avec u n brio étourdissant des sonneries en arpèges, dans les­ quelles l’ordonnance e t la progression des séquences e t des périodes attei­ gnent la perfection. Ces sonneries ont été composées, il y a longtem ps déjà, p ar Justin Salamin, guide de m onta­ gne, directeur d e la chorale, décédé l’an dernier à l’âge de 74 ans.

Abordons m aintenant les vallées de Viège et de Conches. D ans le H aut- Valais s’est généralisée plus q u ’ail­ leurs la p ratiq u e des sonneries ry th ­ m iques accom pagnant une cloche ac­ tionnée en volée ou en p iq u é par un sonneur. Ce p eu t être la « Grosse

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Glocke», la «M ittagglocke» (moyenne) ou la « Betglocke » (légère). Il y a donc deux hom m es dans 'le clocher, e t ce travail en. équipe est le plus souvent rem arquable. N éanm oins, le répertoire com prend toujours un m or­ ceau p our carillon seul ; on le nom m e parfois « G rippali » ; l ’origine de ce vocable est inconnue.

Les sonneries de cette région, plus traditionaliste, sem ble-t-il, qu e le Va­ lais rom and, sont d e valeur inégale, parfois très différentes, parfois sensi­ blem ent apparentées. Mais elles ne sont jam ais dénuées d ’intérêt, n i su r­ tout d ’une tenue m usicale q u i en fait de vraies sonneries de culte. E t puis, les bons ouvriers d e ce g ran d art ne m anquent pas : H ans Inalbon (Egger- berg), P au l Sarbach (Viège), Em il Z brun (Tourtem agne), E d m u n d F ur- rer (Staldenried), Joseph N oti (Eisten), G regor T augw alder (Z ennatt), Josef Ritz (Em en), Bruno Jentsch (N ieder­ wald), R obert G u n tem (M ünster). Les m aîtres exercés e t habiles sont nom ­ breux : A lfred Bittel e t K om ad W ellig (Fiesch), Zacharias B ittel (Blitzingen) et T heodul B runner (Eischoll). Nous avons été surto u t profondém ent im ­ pressionné p a r le jeu prestigieux de Josef Kiechler, secondé p a r ses fils à M örel ; celui d ’E d m u n d T heler et de ses coéquipiers a u splendide ca­ rillon d ’A usserberg (qu’on a commis la lam entable erreur d ’électrifier il y a deux ans) ; enfin celui d ’H einrich K alberm atten, qui, depuis 1944 e t avec le concours de ses six frères, a été le prom oteur et l ’artisan d ’une véritable renaissance d u carillon d e Törbel. Agé m ain ten an t de tren te ans, il doit être considéré, avec M artial

Perru-choud (Chalais) e t F reddy Launaz (Vionnaz) com m e u n chef de file dans la jeune génération des carillonneurs valaisans.

Mais il y e n a de plus jeunes en­ core, e t c’est pourquoi il fau t garder la foi en l ’avenir d ’un a rt qui n ’a pas son p areil au m onde. G erbert M arty (Chalais), Louis Salam in (Saint-Luc) e t M arkus F o m y (Steg) sont des débu­ tants rem plis d e zèle e t d

’enthou-C arillons valaisans

V o u s d é sir er ez c e r t a in e m e n t avoir so u s la m a in , e n un r ecu eil p r a tiq u e , la série d e s articles d e M . M a rc V e r n e t, d o c u m e n t a ­ tion du p lu s vif in té rê t sur les c lo c h e r s d u V alais, leurs p o è t e s , leu r m u s iq u e . C e s te x tes v o n t être é d ité s , a c c o m p a g n é s d e tou s les c lic h é s qu i les o n t illu strés, en u n e m a g n i f i q u e p l a q u e t t e au form a t d e la r ev u e sur p a p ier g la c é , a v e c u n e p r é f a c e d e G eo r g e s H a e n n i, t r e n t e - d e u x p a g e s sou s u n e b e lle co u v e rtu re . E n s o u s ­ crip tio n Fr. 5 .— , p ort co m p ris . A d r e s s e z d è s a u jo u rd ’hui vos c o m m a n d e s à l’a d m in is tr a tio n d e « T r e iz e E t o ile s », Im p rim erie P illet, M a rtig n y .

siasme ; ils arriveront ! E t surtout, il y a B ernhard Andres, à Zeneggen. Né en 1942, ce jeune carillonneur ex­ ceptionnellem ent doué fait preuve d ’une m atu rité e t d ’une m usicalité étonnantes. Il a repris les sonneries d e ce g rand m aître que fu t Josef Zim- m erm ann, son prédécesseur ; il les joue avec le concours de son cam a­ rade, le sonneur Erich Pfam m ater. E t voici q u ’en achevant cette étu d e sur les homm es du bronze, nous en ten ­ dons re ten tir dans n o tre cœ ur les cloches d e Zeneggen. Leurs chants, dont l’origine rem onte à un lointain passé, sont l’u n des plus beaux som ­ m ets d e l’art campamaire. Ce sont des « poèm es p our cloches » d ’une gran­ deur et d ’une spiritualité boulever­ santes. Mieux que cela, ce sont des prières m odulées do n t les accents, tantôt passionnés, ta n tô t nostalgiques, évoquent irrésistiblem ent les psaum es de l ’A ncien Testam ent, e t traduisent dans to u te sa ferveur l’oraison du chantre biblique :

M o n â m e soupire après toi, ô D ie u ; M ou â m e a soif d u D ie u vivant.

M arc Vernet. J o s e f G u n t e r n , s o n n e u r à M ü n s t e r (P h o to s S tu d e r , B e rn e )

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~j)ctins oaLaisans

Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré

M on cher,

Si je te disais q u ’en ce d é b u t d e Sem aine sainte le Valais est to u t à la p rép aratio n d e la fête de Pâques e t à celle d e la votation sur la loi des finances, tu me rétorquerais sans d o u te q u e je m ets des œufs différents dans un b ien curieux panier.

E t p o urtant, veuille le croire, ce sont deux soucis p aral­ lèles q ui h an te n t les nuits des Valaisans, mais rassure-toi, le phénom ène n ’est pas universel.

T andis que Pâques est une fête à laquelle chacun pense, q ui p o u r y voir u n e occasion de se p rép arer m e auréole de sanctification, qui p o u r rêver lapins, frian­ dises, gastronom ie ou voyages — « le po n t de Pâques », d it-on déjà hors du can to n — la loi des finances de M. G ard (il s’en défend, ca r il a le sens d e la collégia­ lité) n ’intrigue que les plus prosaïques de nos concitoyens soucieux de savoir à quelle sauce on va les préparer.

A utre différence : Pâques nous réserve des joies spiri­ tuelles et la loi fiscale des joies tem porelles auxquelles seuls les grincheux contestent le caractère béatifiant. Je suis d ’avis personnellem ent q u ’il fau t réserver le m ot « tribulation' » à des circonstances plus m arquantes de notre existence.

Ainsi, lorsque la terre se m et à trem bler, com me ce fu t le cas il y a quelques sem aines, e t q uand bien m êm e on v eu t se m ontrer costaud e t sans peur, c’est to u t de m êm e un e tribulation, car on. sait que le tre m ­ blem ent p e u t être plus fort, com m e à Agadir, sans q u ’il dépende de nous d ’en régler l’intensité.

Au lendem ain d e cette m anifestation de m auvaise h um eur de la croûte terrestre, j’ai téléphoné à u n ami sierrois po u r recueillir ses im pressions : « Oh ! m e dit-il, à Sierre on est h ab itu é à m ieux !... »

Mais à Brigue on n ’avait guère vu aussi bien, jusqu’ici et on s’est considéré com m e suffisam m ent servi.

Il y a d ’autres nouvelles qui sont préférées aux tre m ­ blem ents de terre. C ’est le cas lorsqu’on a p p ren d que l’E ta t a de nouveau fait des bénéfices en 1959, situation q u ’on explique en disant q u ’on n ’a pas eu le tem ps de tout dépenser. Il faudra décidém ent, p o u r le Valais, étu ­ d ier un calendrier de quinze à dix-huit mois p o u r p er­ m ettre aux deniers publies de se distrib u er conform ém ent aux prévisions.

Je n ’en serais d ’ailleurs pas fâché si, p a r là, j’avais la certitude q u ’un printem ps aussi fleuri q u e celui de cette année puisse se prolonger de quelques semaines.

E n cette époque « pré-saints d e glace », je puis en effet t’inform er qu e tous les espoirs sont perm is et que cet autom ne, si to u t va bien, nous pourrons n ag er dans une m er de poires et d e pom m es. E n atte n d a n t cette récon­ fortante perspective, j’apprécie nos vergers prom etteurs pour la n o te q u ’ils don n en t à im e p lain e du Rhône où s’ancre un optim ism e des plus réjouissants.

U n récent m atch d e reines à R iddes réunissait dans l’euphorie générale 4000 personnes, quelques centaines de voitures et... aussi deux cents vaches, car fort heureuse­ m ent on ne les avait pas oubliées. O n n ’avait pas m anqué non plus de les exciter avec les toniques les plus réputés do n t celui q ui garde m algré to u t la cote reste le bon vin de nos coteaux.

Seulem ent voilà, m algré une mise e n scène grandiose, il arrive q u e le com bat n ’ait pas lieu, car la différence q u ’il y a en tre l’hom m e e t la vache c ’est que le prem ier p eu t se b a ttre m êm e sans avoir l’envie, tandis que la seconde su it en cela son instinct. C’est com m e p o u r boire, en somme !

C ette considération très profonde sur la supériorité de la n atu re hum aine m ’am ène à te parler d ’un fameux concours, d it « du m eilleur fum eur d e p ip e », qui a eu lieu récem m ent à Sion. Bientôt, les finales seront dispu­ tées. S’agissant, m ’a-t-on dit, le fum er le m inim um de tabac dans le maximum de tem ps, e t cela sans q u e la pipe s’éteigrae, tu vois d ’ici q u ’autom atiquem ent une telle joute n e puisse réunir que les gens les plus économ es de no tre pays.

Je sais d ’avance que je serais p erd an t dans ce tte com­ p étition sportive d ’u n genre nouveau, moi qui grille cinq cigarettes po u r arriver au bo u t d e la lettre m ensuelle que je t’adresse !

Si cette m anifestation avait été organisée le 1er avril, elle au rait sans doute été u n échec, car les gep<s devien­ n en t méfiante. Ainsi, ces Saillonins qui se gardèrent bien de se rendre à un e conférence annoncée p o u r ce soir-là. L e com ble c ’est q u ’il ne s’agissait pas d ’u n poisson et que le conférencier, beau joueur, en fu t q u itte p o u r raco­ ler quelques autochtones e t le u r offrir le verre de l’am itié et de la déconvenue.

On m ’a assuré p a r contre que, le m êm e jour, de nom ­ breux Sédunois s’étaient présentés au guichet m unicipal pour encaisser une ristourne d ’im pôt, comme si la ficelle n ’était pas, en l’occurrence, suffisam m ent grossière.

Mais de telles farces ne devraient pas laisser croire que ce pays m anque de sérieux. Si tu avais p u assister à l’assem blée des institutrices, à la landsgem einde des viticulteurs tem pés e t « broccardisés », à la clôture des cours de C hâteauneuf o u aux assises d e l ’U nion valai- sanne du tourism e, tu aurais p u te ren d re com pte du contraire.

L e juste m ilieu d o it certainem ent se trouver chez ceux qui, ces jours, p réparent la m ultitu d e des festivals annuels où, tu le sais, on s’enten d fort bien à joindre l’utile, le profond, l’agréable e t le superflu. Prépare-toi, et à très bientôt ! H ô t e li e r s , re s ta u r a te u rs I

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Ew ige Saasei

nno domini eintausenddreihundert, als Kaiser Albert und Bischof Bonifazius regierten, am drit­ ten Tage des Weinmonats, verkaufte Jocelmus von Blandrate, Graf von Visp, den Saasern um vierhun­ dert Mörsiger Pfund die im Endkessel des Saastales gelegene Alp Mimdmar, die heutigen immer noch gemeinsamen Alpen Eyen, Mattmark und Distel um ­ fassend, mit allen Rechten, inbegriffen die Murmel­ tiere, auf ewige Zeiten. Besagter Graf Jocelmus oder Jocelin hinterliess zwei Söhne, wovon der eine Tho­ mas hiess und Kanonikus von Sitten war. 1310 erbte er die Majorie oder Meierei von Visp, die sich sein Grossvater Gottfried als Vidumnatsrecht der bischöfli­ chen Tafel von Sitten erholdet und erheiratet hatte. Dieser Kanonikus Thomas, der sich durch den Bau der Allerheiligenkapelle am W ege nach Valeria zu Sitten ein bleibendes und erhabenes Denkmal ge­ schaffen hat, war den Saasern gegenüber weniger grosszügig. Nach dem Tode seines Vaters m achte er ihnen die Rechte auf die Murmeltiere streitig, bis sie mit Ach und Krach zwölf Pfund nachbezahlt hatten.

Von da an übteti die Saaser während mehr als zwei Jahrhunderten unbehelligt das Hoheitsrecht über die Murmeltiere aus, soweit nicht die zeitweilig mäch­ tig ins Tal vorstossenden und mit gewaltigen errati­ schen Blöcken wie mit Kieseln spielenden Allalin- und Schwarzberggletscher sie daran hinderten, indem sie das Murmeltierrevier mit Steinbrocken übersäten oder bis ins Distel hinein unter Eis und Wasser setzten. Aber immer vermochten genug der fruchtbaren Mur­ meltiersippen sich aufs Trockene zu retten. Die Saaser schossen die Tiere mit Pfeil und Bogen, erlegten sie mit schlau ergrübelten Fallen und gruben sie im W inter aüs gesegnetem Schlaf. Jeder Saaser wollte seine Pelzkappe auf dem Kopf und sein Murmeltier­ fleisch im Topfe haben. Keiner sparte das Schmalz­ licht zur Beleuchtung Seiner Stube und die für gich­ tige Glieder und andere Gebresten heilsame Salbe aus Murmeltierfett.

Wohl war man einigermassen um die W iederbe­ völkerung besorgt ; aber ob der stärkem Nachfrage bei zunehmender Bevölkerung wurde die Zahl der

Murmeltiere zusehends geringer. Und als sie nicht m ehr für alle Köpfe reichten, wollten sich einzelne anmassende Familien, die auch im kleinsten Dorf- verband nie fehlen, der ewigen Rechte des Volkes bemächtigen und im Jahre 1538 für sich allein bean­ spruchen. Da erhob sich der demokratisch gesinnte ehrliche Rest der neunzig M annen des Tales inner­ halb Martis-Wald und rastete nicht, bis die

allgemei-V I E N T D E PARAITRE

C ette petite étude historique et humoristique, due à la plum e de notre brillant écrivain haut- valaisan Adolf Fux, est extraite de son dernier livre « Lachendes Wallis » paru chez l’éditeur Friedrich Reinhardt, à Bâle.

nen ewigen Rechte gewahrt blieben für jeden und alle. Aber den M urm eltieren1 gab das keinen Auftrieb. Sie wurden seltener und darum kostbarer. Und aus diesem Grunde stritt man sich bereits 1549 wieder darum, ob die zu erlegenden Murmeltiere nach den vier Vierteln Almagell, Grund, Baien und Fee oder auf die Kopfzahl der Einwohner eines jeden Viertels verteilt werden sollten. Die Richter Summermatter und Kalbermatter entschieden nach langer und ernst­ hafter Beratung für die Verteilung nach Vierteln oder Gemeinden, weil sie hofften, die Murmeltiere damit besser schonen zu können. D er Spruch aber genügte dafür so wenig als mancher andere Spruch, dem die beste Absicht nicht fehlt. Schon 1573 musste einç Verordnung erlassen werden, wonach die Murmeltiere im Saastal unter unbedingten Schutz gestellt wurden, damit nicht der letzte Schwanz verschwinde. So hiess es wenigstens. Sogar das Halten von H unden war ohne ausdrückliche Erlaubnis der Gemeinden verbo­ ten.

Vergleichsweise sei erwähnt, dass ebenfalls die Zer- m atter im Nachbartal in ihrer Purenzunft-Verordnung vom 4. März 1571 Bestimmungen über die Murmel­ tiere aufgenommen hatten, in ihrer etwas

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nachgiebi-(

G von A. Fux

gern Art der Rechte aber bald verlustig gegangen sind, während man jene der Saas er im 18. Jahrhundert nur zu beschränken versuchte und deshalb wenig­ stens das unsinnige, gottsträfliche Ausgraben schla­ fender Murmeltiere und das Ausnehmen ganzer wehr­ loser Sippen verboten hat. Doch wieder ruhten die jagdlustigen und rechthaberischen Männer nicht, bis der Landrat der jungen Republik Wallis ihre ewigen Rechte auf die Murmeltiere mit dem glänzend neuen Amtssigill bekräftigt und im Jagdgesetz von 1804 genau umschrieben hatte, dass den Saasern auch das Graben gestattet sei wie ihren Vorfahren seligen An­ gedenkens.

Als die Saaser, die zu allen Zeiten gerne über den Monte Moro- und Antronapass nach Italien gelaufen sind, sei es als G ründer von Walserkolonien, sei es als Söldner, Goldminenarbeiter, Ballenträger oder Schmuggler, Sich 1815 nach langem Bedenken mit den übrigen Wallisern in die « Löbliche Eidgenos- schaft » aufnehmen Hessen, geschah das unter der ausdrücklichen W ahrung ihrer ewigen Rechte, die Murmeltiere inbegriffen. Und wie später die Bundes­ behörde selbst die allgemeine Jagdaufsicht übernom­ men und die Kantone mit der Ausführung ihres Ge­ setzes betraut hatte, musste alljährlich im kantonalen Beschluss über die Ausübung der Jagd ein Ausnahme­ artikel erscheinen, darin versichert wurde, dass der Beschluss die Rechte des Saastales betreffend die Murmeltiere, Rechte, die durch die Bundesbehörde als zivilrechtlicher Natur anerkannt worden sind, nicht beeinträchtige.

Einmal aber, aber auch nur ein einziges Mal, nach der Einführung des neuen Bundesgesetzes über Jagd und Vogelschutz vom Jahre 1925, glaubte man im obersten Stock der Regierungsgebäudes auf der Planta in Sitten, wo man den Pulsschlag des Volkes weniger spürt, diesen Ausnahmeartikel als veraltet fallen las­ sen oder unterschlagen zu dürfen. U nd so wurde denn der staatsrätliche Jagdbeschluss ohne diese Sonderbe­ stimmung im Amtsblatt veröffentlicht. Aber da ging ein urzeitlich starkes Rumoren und tiefes Murren durch das Saastal, und die Gemeindepräsidenten, wel­ che nicht bloss 90 Saaser hinter sich wussten wie

v c c l i l

1538, sondern 400 stimmfähige Bürger, reisten — mit einem sechshundertjährigen Pergament, das von einem echten Grafen untei schrieben und besiegelt war, einer Murmeltierverordnung von 1573, gutgeheissen und unterzeichnet von einem Fürstbischof des Landes Wallis, und einem Entscheid, bestätigt in allen Treuen von einem Präsidenten der schweizerischen Eidgenos­ senschaft, im kalbsledernen Rucksack — in die Kan­ tonshauptstadt und klopften im Plantapalast so ener­ gisch mit ihren Bergführer- und Maurerfäusten auf den grünen Tisch, dass weit in der Runde der Akten­ staub aufwirbelte und seitdem alle Jahre wieder im Jagdbeschluss hochachtungsvollst auf die ewigen Saa­ ser Rechte verwiesen wird, wenn auch selten einer mehr sein Murmeltier im Topfe hat und bald jeder sich im Notfall mit ändern und fremden Salben behel­ fen muss.

A u s « L a c h e n d e s W a llis », von A d o lf F u x ( L a n d u n d V o lk in h eiterer Schau). Friedrich R ein h a rd t V erlag, Basel.

Journal intime d un pays

(S u it e d e la p a g e 7)

A la fin, ce fu ren t les vieux q ui s’obstinèrent tandis q u e Les jeunes se groupèrent p o u r chanter :

E h ! boulanger, L ’a m o u r ça va, ça vient...

Puis bras dessus, bras dessous, telle l’antique, la vivante guirlande, deux jeunes gens descendirent à la course jus­ q u ’au p ré sous les vignes où to u t le m onde se rassembla. Les tam bours encore battirent, les fifres sifflèrent de plus belle et les charmes d ’étain toujours circulèrent. Le curé qui était là alla dans le cercle e t pria, le président à son tour parla.

— Je bénis cette journée, ,dit l’un. N otre vie com m ence et se term ine dans les sacrements. Est-ce q u ’il ne do it pas en être ainsi ? Nous pensons aussi aux morts. Pour l’éter­ nité... Père, Fils et Saint-Esprit. Bon reto u r !

E t le responsable de la chose terrestre :

— C ette journée fu t belle. E lle continue la tradition d ’une bourgeoisie q ui autrefois fu t grande e t qui résiste comme le dernier carré. Pas le carré de M arignan, mais to u t d e même...

E t chacun l’approuve. Combien d e tem ps le Saint-Luc liturgique des seigles e t des vignes tiendra ? Il y eu t une dernière ronde des coupes qui devenaient toutes noires dans l’om bre, m êm e le liquide blond s’assombris­ sait mais toujours m eilleur. Les langues e t les cœ urs se déliaient.

— J’ai encore la clef d e la cave, d it le procureur.

(16)

A v e c le sourire.

h

.

/ ^ a c t u a l i t é

Ce jour-là, vous auriez pu découvrir dans l’actualité dix sujets passionnants :

Catastrophes aériennes, grandes conférences inter­ nationales, mariages célèbres ; on n ’avait, vraiment, que l’embarras du choix pour rédiger un placard de journal.

Il y a comme ça des moments fastes pour les chro­ niqueurs où la montagne, la route, la politique « don­ nent bien » et où ils n’ont pas besoin de se creuser les méninges pour assouvir l’appétit de curiosité des abonnés.

Entre une artiste qui divorce et une menace de guerre civile, en passant par divers événements égale­ ment affreux, on n ’a pas de mal à satisfaire les plus difficiles critiques.

Or, quelle ne fut pas ma stupéfaction de tomber sur un placard qui se voulait accrocheur et qui a tti-, rait brusquem ent mon attention sur un fait, sans doute capital, mais qui, jusqu’à présent, n’avait guère hanté mon esprit :

La taille des petits arbustes.

Prétendre que je me suis rué sur le numéro serait exagéré, mais enfin je suis demeuré longtemps rêveur devant les mots qui m ’ouvraient, sur le monde, de nouvelles perspectives.

Le public, je dois à la vérité de le noter, n ’assié­ geait pas le kiosque et je pus donc, sans bousculer personne, lire et relire ce placard exceptionnel qui s’offrait à mes méditations.

« Après tout, pourquoi pas ? » me surpris-je à m ur­ murer à la barbe d ’un vieux monsieur qui me regarda effaré, car lui, n ’est-ce pas ? il dévorait des yeux un magazine féminin.

Il partit confus, me prenant probablement pour un moralisateur qui lisait dans ses pensées, comme si les miennes ne pouvaient me suffire à le connaître.

Oui... pourquoi pas ?

Quel événement l’homme peut-il célébrer qui soit plus important que la venue du printemps ?

b c n k c u z

Est-ce une raison parce qu’il se produit chaque année depuis le fond des temps pour ne pas signaler, chaque année, le miracle de ce renouveau ?

La taille des petits arbustes s’inscrit dans la ronde des saisons et ce travail, au rebours de tan t d’autres qui nous éloignent de la terre pour nous rapprocher de la lune, a une signification humaine.

Mon confrère avait raison.

Ce sont ces choses-là beaucoup plus que les gran­ des inventions modernes qui sont à notre mesure.

E t le vieux monsieur avait raison, lui aussi, de reconnaître dans un beau corps sur lequel la censure avait fermé ses jolis yeux, l’éternel printemps de la jeunesse.

Ce n ’était pas de son âge ?

Peut-être, mais à cette première douceur de l’air où les robes ont une légèreté de lumière on n ’a pas tellement envie de contempler la courbe des impor­ tations et des exportations à la clarté des chiffres.

C’est ce qu’il y a de magnifique dans le printemps, qu’il éclate dans la chair des fleurs ou dans la fleur d’un sourire, il offre aux passants sa beauté :

Aux jeunes, aux vieux, aux riches, aux clochards. E t à ce propos, je voudrais vous faire observer que le passage /d’un jolie femme, enrobée de clarté et de nuit, dont le visage a des reflets de feuillage et d’eau, sous les grands arbres, est une fête pour le cœur.

Elle peuple, un instant, la solitude d ’un malheu­ reux, le rêve d ’un passant, et son regard s’adresse- rait-il à un seul, que tous en seraient émerveillés.

S’il y avait une justice ici-bas, les journaux consa­ creraient des pages à son sillage au milieu de nous et trois lignes à celui d ’une fusée, hors de notre portée.

Il y a des gens qui s’arm ent d ’un télescope pour prendre conscience de la splendeur des astres alors qu’il serait si simple de rechercher dans les yeux d ’une femme l’émotion de cette découverte.

Les petites étoiles qu’allume le plaisir échappent aux instruments de précision, et sous le vent d’une chevelure on peut découvrir deux gouttes de lumière tombées du firmament.

Ceci dit, je vous confesserai que je ne suis pas astronome ! Il m ’arrive de confondre la voûte céleste avec celle d’un chapeau.

/J2 cam ornm ateur

de./mande un

O c t f m r it if À

(17)

E n fa m ille a vec M a d a m e Z rycl

D e s s i n s

sur le sable

M idi-deux heures dans les sables du Rhône. On joue aux grandes vacances à la mer. L a m arée d ’h ier a laissé sur les dunes u n flacon em paillé, un jerry can et une am poule électrique en échange de nos dessins et de notre m osaïque, com plètem ent brouillés.

— Recomm ençons, d it Françoise. P en d an t q u e nous trions les gra­ viers, elle m ’initie à la m agie du m é­ tier :

— T u choisis trop. vite. C haque pierre, il fau t la chauffer dans la main, com me ça.

Je regarde sa paum e étreindre le caillou, s’ouvrir lentem ent p our révé­ ler le velouté de l’ardoise ou la clarté d ’u n e strie.

— Tu vois, après, ils sont tous beaux !

Noirs ou blancs, ils trouvent en effet leur place dans le dessin gra­ nuleux où les formes se précisent len­ tem ent : un poisson sort de l’eau.

— Si on d înait ? réclam ent les cyclistes venus nous rejoindre.

Le vent saupoudre chaque bouchée d ’une poussière qui crisse sous la dent. Les pieds nus sèchent e t la boue de to u t à l’h eu re s’effrite, nous laissant les mollets endiaman.tés de quartz.

Au large, une caisse à pom m es ta n ­ gue de b âbord à tribord. Dans l’anse' où l’eau to u rn e entre deux épis ro ­ cheux, le jerry can, la bouteille et l’am ­ poule refusent la liberté.

A ppuyée à contre-vent au m uret, j’attends la fin de l’été, que le ré- veille-m atin caché au fond du sac va

carillonner dans trois quarts d ’heure. L e soleil joue avec l’om bre des p eu ­ pliers, les peupliers chatouillent de leur pinceau les C lochers-d’A rpette et le Catogne se prend pour le F uji­ yam a.

Les yeux fermés, j’écoute la danse des épaves dans la crique : mi, sol ? fa, sol ? Poire électrique e t bidon rouillé s’agitent sur un rythm e syn­ copé, sur une m usique d ’une tonalité indéfinissable. Le vent siffle par-des­ sus le rem part. Il suffit de lever le bras p our se rafraîchir le poignet. Des conversations d ’enfants parvien­ n en t p a r bouffées : tunnel... barrages... Parfois^ q uelqu’un s’approche de moi sur la p ointe des pieds, dans l’espoir de me faire sursauter, mais une pous­ sière sablonneuse qui ruisselle sur mes paupières m ’av ertit assez tô t d ’une présence sur la digue.

— D éjà l’h eure ?

Beffroi d ’une cathédrale engloutie, le réveille-m atin sonne la fin des va­ cances à la mer.

O n abandonne la m osaïque aux ca­ prices du Rhône et, dès les prem iers tours de roue, le quotidien vous as­ saille sous la form e de mille soucis retrouvés.

Mais pourquoi s’en agacer ? Je re­ vois les cailloux de Françoise, si joli­ m ent arrangés au bord de l’eau. Blancs ou noirs, tous jolis, tous utiles, iis ont fini p a r inscrire le dessin désiré.

C ette m osaïque éphém ère posée sur le sable, c ’est un peu no tre vie ! Pourvu que nous sachions en accueil­ lir les événem ents avec am our, ils s’ordonneront p e tit à p etit au to u r d ’un dessin central, com me les graviers de to u t à l’heure. Q u’ils soient de cou­ leur claire ou de couleur som bre, ils nous révéleront leur prix e t leur utilité sii nous savons les réchauffer patiem ­ m ent dans le creux de la main.

/ t ? «

-U n e afliclie à succès

L ’affiche « D o le » de l’OPAV, primée en 1959 au concours des meilleures affiches par le Département fédéral de l’intérieur, a été aussi celle qui a le plus « accroché » le public. Sur 1000 passants interrogés, 340 1 avaient remarquée, alors que ce pourcentage n’était que de 20, 30 et au maximum 70 pour d’autres affiches. Félicitations à l’OPAV et à son directeur ! (Red.)

Billel Je l ' O P A V

U tilisant le g ra p h ism e s im p le m ais s y m ­ p a th iq u e d ’un tonneau, l’O P A V vient d ’a n n o n cer à g ra n d fracas le fe n d a n t nouveau. P en d a n t p lu s de d e u x mois, des m illions de c o n so m m a teu rs rencon­ treront le m essage su g g e stif « L e f e n ­ d a n t 59 est lit I ».

C e tte b o n n e n o u v elle apparaît p a rto u t : dans les journaux, sur les colonnes et les parois d ’a ffich a g e, sur les écrans de ciném as, da n s les m agasins d e détail, clans les é ta b lissem en ts p u blics, sur la correspondance com m erciale.

C ’est la prem ière fo is q u e l’O P A V est en m esu re de réaliser une si im p o r­ tante ca m p a g n e d e propagande. L e

Valais d e la vig n e d o it cette chance '.want to u t à l’esprit d ’initiative et au 'sens d es réalités de l’U nion des négo­ ciants en vins du Valais et de la F é d é ­ ration Provins qui, d ’u n c o m m u n accord interven u au d é b u t 1960, o n t sp o n ta n é ­ m e n t d é c id é d e renforcer notre p ropa­ g ande pur une co n tribution extraordi­ naire.

C e tte a ttitu d e exem p la ire est de bon a ugure p o u r le succès d u fe n d a n t 59.

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Chronique du

Café de la Poste

Certains jours de cafard^ le bistrot devient un refuge.

On y entre u n p eu com me à l’église, ap p o rtan t sa peine p our la p artag er ou, à défaut, p our la noyer.

O n s’assied près d ’Elisa q ui tricote. O n lui d it qu e la vie est im e saloperie. Après avoir com pté ses mailles, elle dem ande : « Pourquoi ? »

On s ’explique : la fem m e m alade, les enfants terribles, la vache q ui a le bang, la grand-m ère q u i devient p é ­ nible... Des raisons de se plaindre, il y en a toujours. Q uand on com m ence à ouvrir son cœ ur, elles se pressent à flots. Petites misères, vraies douleurs, piqûres ou bles­ sures, c’est toute une litanie. C e q u ’on avait oublié d e ­ puis longtem ps reprend forme, la vieille bile rem onte à la surface. O n s’étonne soi-même de tout ce q u ’on avait en dedans ; presque vergogne d e cette com ptabilité tenue en cachette de tan t de petites choses !

Elisa, penchée sur son ouvrage, com patit :

— C’est pas possible ! — Ça, c’est de la poisse ! Elle soupire aux passages trop tristes.

Elle console :

— Vous verrez, ça ira mieux ! Il ne fau t pas vous laisser aller, la m auvaise chance tournera.

Elle d it parfois : « Z u t ! » au mauvais endroit. Mais c’est parce q u ’elle s’est trom pée dans ses dim inutions.

Elisa, consolatrice des affligés !

E lle connaît, si jeunette, toutes les misères e t les joies du village. Elle est l’am ie d u jouvenceau inquiet, la confidente d u vieux m éfiant, la sœ ur d u bon vivant, la faiblesse d u croquem itaine.

Mais elle reste Elisa, une gaie luronne.

Elle enfonce ses aiguilles dans la pelote, pousse un dernier soupir discret et la voilà près d u bar, rian t aux éclats d ’une histoire drôle piq u ée au passage.

Sage Elisa !

Elle vit le m om ent qui n ’est ni hier ni dem ain. Elle ne rêve pas. Elle oublie tout ce q u ’on lui dit. Au grand désespoir de ses am oureux qui savent q u ’en sortant de la pinte ils sortent de son cœ ur. Au g ran d soulagem ent de ses confidents qui, guéris, s’étonnent déjà de tout ce q u ’ils ont raconté à cette gamine.

Un coup d e cafard m ’avait jeté dans la salle, mais la place était déjà prise auprès d ’Elisa. Alors je com m an­ dai trais décis. Je n ’avais pas b u de vin depuis plusieurs jours. Lubie. Ç a m e p rend parfois, comme l’envie de rejoindre le docteur Schw eitzer e t de devenir un saint homme. Mais ça ne d u re jam ais longtem ps. L ’am our du bon est toujours plus fort q u e celui d u bien, e t le Café de la Poste tellem ent plus près que l’hôpital de Lam- baréné.

D onc je n ’avais pas b u de vin depuis quelques jours et je com mençais à m ’h abituer aux eaux de toutes cou­ leurs. Ce n ’est pas bon, ça a m êm e un goût de sacri­ fice, mais enfin c’est potable. E t po u r un e tru ite ce serait du cham pagne. Seulem ent, contre le cafard, ces boissons sans cœ ur ne valent strictem ent rien. Vous pouvez ava­ ler des litres de citronnelle ou d e vichy, la tristesse sur­ nage. Elle se gonfle de ces liquides com me une éponge. Le vrai rem ède, c’est le vin, et le m eilleur vin c’est celui de son village. (Pour moi q ui suis de Chamoson, c’est évident, mais tous n’ont pas cette chance !)

Je com m andai donc trois décis de Chamoson et d ’em ­ blée savourai le plaisir des retrouvailles.

L e bisse au printem ps do it frissonner d e joie au re­ tour de l’eau. M on gosier d ’un seul coup retrouvait l’en­ chantem ent d ’une fidèle am itié ; il reconnaissait son fen­ dant, ce vin simple, sans em phase, qui coule allègrem ent dans la bouche sans coller au palais, sans poisser les lèvres. Certains veulent le gonfler, en faire un grand sei­ gneur. Pour moi, c’est une hérésie — celui-ci était su ­ blim e de m odestie, parfait d e sim plicité.

U n verre suffit à chasser la grisaille de m on esprit, un verre m e rem it le sourire aux lèvres e t le cœ ur à l’en­ droit, un verre enfin consolida le traitem ent. P ar la seule vertu d u vin j’étais guéri, sans l’assistance d ’Elisa, sans p ip er m ot à quiconque.

Voilà, m e suis-je dit, une nouvelle confirm ation de la bonté du vin q u ’il fau t signaler aux lecteurs de « Treize Etoiles ». Ils po u rro n t s’en souvenir les jours où le u r tête est pleine de feuilles m ortes. La m édication est efficace et agréable. Mais q u ’ils résistent à la tentation du deuxièm e trois décis. Pour avoir poussé la cure un peu loin, m on ami Joseph s ’est senti trop léger. Voici q u ’il entre appuyé sur deux cannes, le pied dans un énorm e p lâ tre immaculé.

Pour' lui, le m inistère d ’Elisa eû t été plus indiqué.

(19)

Les Valaisans exilés

A Bienne s’est tenue la réunion générale des sociétés valai- sannes de Suisse. M. le conseiller national K aem pfen, de Brigue (à droite), est en bonne com pagnie.

/^ a c tu a lité oaiaisannc

Le Théâtre p o pu laire ro mand

L a nouvelle troupe du T héâtre populaire rom and a obtenu un succès com plet à M onthey et à M artigny en jouant « L a cruche cassée » dans une version d ’Adamov.

La vie religieuse

A Saint - Pierre - de - Clages, sous le regard du curé e t des enfants du village, les ouvriers am arrent une des deux n o u ­ velles cloches à la corde qui doit la hisser dans le clocher. A Ardon, M gr A dam trace du pouce le signe du C hrist sur les quatre angles de l ’au tel q u ’il consacre.

A Savièse, blanches dans le soleil printanier, les com m u­ niantes se ren d en t à l ’église.

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A la Fédération rom an d e d e publicité

Les pubLicistes rom ands se sont réunis à M artigny et ses environs. Dans les fleurs, au pied des rem parts m édiévaux de Saillon, voici MM. A dolphe G uggen- bühl, m em bre d ’honneur d e la FRP e t ancien p ré­ sident de l’ASP, M aurice Collet, président actuel, et A lexandre Cachin, d irecteur d e l’OPAV, m em bre du comité. (P h o to B e r r e a u , M a r ti g n y )

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Les reines s'affrontent

Avec le printem ps, les grandes joutes bovines ont repris en Valais. A Riddes, jeunes et vieux ont suivi de passionnantes « encornades ».

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