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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Votre dimanche à

Saint-Luc

Le T élé siè ge Sf-Luc - Tignousa f o n c tio n ne tous les jours. A l'arrivée (2200 m. ait.) Restau­ rant a v ec b e ll e terrasse. Vue in­ c o m p a r a b l e sur le Cervin. E mpl ace men t idéal p o u r p i q u e - n iq ue. Belles p r o m e n a d e s .

La re vue

TREIZE ETOILES

est e n tiè r em en t co nçu e, c o m p o s é e et p h o t o g r a p h i é e , imprimée et reli ée d a ns les ateliers

d e l'Imprimerie

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Moteurs

dans le ciel

Peuh ! d it la g iro u e tte , ici peu d e vent, et p o u rq u o i faut-il encore q u 'il souffle toujours dans la m êm e d ire c tio n ? Peuh ! d it le c o m p te u r de b ro u il­ lard, je me ro u ille à force de toujours rester à zéro. A u to u r de Sion le ciel est zébré d 'a vio ns que personne ne regarde. Peuh ! d it M . le curé sans le v e r le nez d e son brévia ire , v o ilà encore ce d rô le de b o m b a rd ie r à queue re le v é e q ui soi-disant nous relie à la ca pitale française.

On s'habitue à tout. Les moteurs qui p é ta ra d e n t au-dessus d e nos têtes, on n 'y fait pas plus a ttention q u'à ceux des vo itures qui passent dans la rue. Seul le te u f-te u f plus lent d e l'h é lic o p tè re in q u iè te un peu qua nd il se ra p p ro c h e de l'h ô p ita l. Q u e lle sécurité ce pe ndant, puisque la ja m b e cassée ou la crise d 'a p p e n d ic ite p eu v e n t être soignées dans l'h eu re qui suit. Sport, tourisme, vols d'affaires, le carrousel ne fait q u 'au gm en te r, et parfois, avec de petites lampes d e couleur, il co ntin ue le soir et m ême la nuit, tro u b la n t le spectacle de son et lum ière. Entre deux trains, on va se d é g o u rd ir les jam bes à la cabane des V iole tte s. Pour le ski d 'é té , on se pose co m m o d é m e n t sur les glaciers, et le C ervin lui-m ê m e d e v ie n t une p la te fo rm e d'atterrissage. Q u 'o n dise après cela q u e le Vieux-Pays ne s'est pas mis à la pag e !

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P e t i t G e n e v o i s p a r t a g e a n t n o t r e p a i n d e s e ig l e ... e t n o s s o u c is !

Vacances utiles

Ces petits Genevois, au nom bre de plusieurs centaines, o n t pas­ sé cet été en Valais des vacan­ ces pas com m e les autres. Ils o n t en effet profité de leur séjour chez nous p o u r se d o cu ­ m e n te r sur tous les problèmes qui nous préoccupent. Ils o n t visité quelques-unes de nos localités, interrogé les autorités et dressé des rap p o rts qui se­ r o n t publiés. Bien plus, ils o n t laissé des marques tangibles de leur passage. C ’est ainsi que les uns o n t replanté, en compagnie de forestiers, les jeunes sapins fauchés par l’avalanche, que d'autres o n t c o nstruit des sen­ tiers ou n ettoyé des forêts, ou encore c o nstruit tables et bancs à l’inten tio n des pique-niqueurs.

Reportage Pascal T h u rr e

Oberwalliser Monatsschau

Die Loterie R om ande, die Lotteriege­ sellschaft der Westschweiz, w ählte sich fü r ihre 240. Ziehung einen für den Oberwalliser Tourism us traditionsrei­ chen u n d vo n H ö h e n lu f t d u r c h w e h ­ te n « V e r k e h r s k n o te n p u n k t », näm lich Gletsch, wo sich F u rk a u n d Grimsel- strasse auseinandergabeln u n d w o die H oteliersfam ilie Seiler seit Urgrossva- ters Zeiten M etier m it echter G ast­ freundschaft verbindet. Die n o rm a le r­ weise leichtgeschürzte G ö ttin F o rtu n a b rau c h te in der huldvoll w ärm enden Julisonne n ic h t zu frösteln u n d so gestaltete sich denn der Anlass in A n ­ wesenheit der G o m m e r Behörden, der V e r tre te r des O b erg o m m e r V erkehrs­ vereins sowie der G em einde O berw ald zu einem kleinen Fest voller Spannung, herzlicher K o n ta k tn a h m e un d O b e r ­ gom m er Feiertagsstim mung. Dies n ic h t zuletzt darum , weil die T ra ch ten d a m en vo n O berw ald, die G o m m e r Spillit so­ wie die T anz gruppe von M ünster m it D arbietungen nic h t geizten.

A uf dem M a tte rh o r n h a t sich schon m a n c h e r R u h m , E hre u n d Zeitungs­ spalten geholt. So mögen sich die M a ­

nager des achtjährigen englischen girls gedacht haben, das sie dazu ausersehen hatten , den Ju g e n d re k o rd f ü r die Be­ zw ingung jenes Berges, der schon so m anche menschliche T o rh e it ü b e r sich h a t ergehen lassen müssen, zu bre­ chen. Die Bergführer vo n Z e rm a tt, die somm ers ü b e r schon genug belastet sind m it allerhand R e ttungsaktionen, w ollten sich aber nic h t zu allfälligen Babysittern abstem peln lassen u n d p r o ­ testierten energisch gegen das unsinni­ ge U nterfangen. D e r Erfolg ? Mr. Bund, der M anager u n d sein achtjähriges M ilchfallschen-W under-K lettergirl h a ­ ben sich schleunigst w ieder an den englischen K üstenstrand zurüc kgez o­ gen ; auch H ü gelw anderungen sind für K inder gesund.

Blatten ob N aters, n ahe am sagenum­ w obenen Aletschgletscher u n d A us­ g a ngspunkt f ü r die Beialp, ist in den letzten Ja h re n erst eigentlich e ntdec kt w orden. N ic h t vo n den H asen und Füchsen, die sich hier schon lange hei­ misch fühlen, aber von vielen N a t u r ­ freunden, die herbe Landschaft, u n v e r ­ fälschte D örfer, A usflugsmöglichkeiten

am L aufm eter u n d w intersportliche E rtü c h tig u n g lieben. So sind im Laufe des letzten Jahrzehntes Chalets u n d Ferienhäuschen zwischen Lärchenw ip­ feln em porgew achsen un d bilden sozu­ sagen ein zweites D orf. Gottseidank, denn das alte Blatten ist noch im mer, was es seit jeher w ar : ein echtes Wal­ liser Dorf.

D er Juli w ar wohl einer der zwi- schenfall- un d unfallreichsten M onate in der Geschichte unseres Tourismus. Die vielen Unfälle, V erirrungen un d auch tödlichen A bstürze sind wohl einerseits bedingt d u rch die o f t fast noch w interlichen Zustände in den Alpen, die um die M itte des Monats ansehnlichen Schneezuwachs erhielten, doch ist es sicher so, dass allzuviele Touristen sich allzuviel zu m u te n und glauben, auch f ü r schwerere T ouren auf F ü h re r verzichten zu können. Die F ü h re r machen n ic h t um sonst eine schwere Spezialschulung d u rc h und sind keine E rfin d u n g ideenreicher V er­ kehrsvereine, sondern lebensnotw endi­ ge Begleiter überall d o rth in , w o W et­ terum schläge u n d Tourengebiet u n v o r ­

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Il s'esf posé sur le Cervin

C e t e tc , le p i l o t e des pl ac i e rs B r u n o B a g n o u d a r éa l is é u n e x p l o i t p e u c o m m u n , c e lu i de se p o s e r a v e c u n h é l i c o p t è r e au s o m m e t d u C e r v i n . L ’e x p é r i e n c e a é té t e n t é e à t i t r e d ’essai p o u r s a u v e r à l ’o c c a s i o n u n a l p i n i s t e e n d é t r e s s e s u r le g é a n t des A lp e s .

hergesehene Schwierigkeiten bieten können. Sie müssen aber im m er wie­ der v e r b itte r t feststellen, dass sie oft noch gut genug sind, u n te r eigener Lebensgefahr u n v e ra n tw o rtlic h e Berg­ kraxler zu retten. — Übrigens h a t der Schweizerische A lpenklub in Zusam ­ menarbeit m it der Schweizerischen R ettungsflugw acht in der ersten Juli­ woche beim R honegletscher eine be­ eindruckende R ettu n g sd em o n stra tio n durchgeführt. Was sollte m an da m e h r bewundern, die waghalsigen Einsätze der H elikopter, die ins A krobatische gehende Bergung der V erletzten oder die ausgeklügelten Bergungseinrichtun­ gen ? A usdrücklich wies m an bei der Pressekonferenz darauf hin, dass die Zahl der Bergunfälle sich unverh ä ltn is­ mässig e rh ö h t hat, seitdem m echani­ sche T ra n sp o rtm itte l auch unerfahrene Bergsteiger in grosse H ö h e n bringen. Die 1328 V erletzte u n d 236 Tote, die die O rganisation seit 1961 geborgen hat, sprechen eine deutliche Sprache.

Skifahren auch im Sommer. Das bie­ tet Z e rm a tt seinen Gästen auf dem Theodul- u n d B reithorngletscher, wo

ü ber das W ochenende des Julim onats an den Skiliften noch H och b e trieb herrschte. Im nächsten J a h r plant m an eigentliche S om m erskiabonnem ente herauszugeben.

Visp, Ein gangstor zum Saas- un d N ikolaital, p la n t die E rr ic h tu n g eines V erkehrsbüros sowie die Herausgabe eines neuen W erbeprospektes. Man h o f ft dam it, den O r t als T ourenaus­ gangspunkt nach den verschiedenen F rem denstationen des Oberwallis bes­ ser b e k a n n t zu machen.

Die Brig-V isp-Zerm attbahn ra tte r te vo r 75 Jahren, näm lich am 18. Juli 1891 zum ersten Male vo n Brig nach Z erm a tt. Die Bahn h a t hiezu eine illu­ strierte G edenkschrift herausgegeben, die hauptsächlich die E n tw ic klung der letzten 25 Ja h re umfasst.

Im R a h m e n der Schweizer H e im a t­ bücher ist n u n m e h r ein illustriertes Bändchen « Das G oms » von D r. Louis Carlen erschienen. Erhellungen des ge­ schichtlichen H in te rg ru n d es, Abbrisse ü ber die in erstaunlicher Fülle sich im Tal drängenden K irchen u n d Kapellen sowie deren Schöpfer u n d Gestalter,

eine Ü bersicht ü ber die lange K ette von b e r ü h m te n Besuchern sowie eine O rien tieru n g über den wirtschaftlichen H in te rg r u n d des Goms vereinen sich hier m it zahlreichen Schwarz-Weissauf­ nah m en zu einem w ertvollen K u rz fü h ­ rer d urch das alleroberoberste R h o n e ­ tal.

Fiesch, das schon M itte des letzten Ja h rh u n d e rts als A usgangspunkt für Eggishorn, Mörjelensee u n d J u n g f ra u ­ gebiet sich einen N a m e n m achte, er­ lebt gegenwärtig einen neuen to uristi­ schen A ufschwung. So k o n n te in der zweiten H ä lfte des M onats die neue Seilbahn Fiesch - K ühbodenstaffel — erste Etappe f ü r die Seilbahn auf das Eggishorn — feierlich eröffnet w e r ­ den. Mit einer Länge von 1152 M etern f ü h r t die Zweiseil-Pendelbahn in ein erinnerungsreiches Ausfluggebiet, das n u n auch dem W in tersp o rt erschlossen

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R e tin s oaLaisans

L e ttre à mon am i Fabien, V alaisan ém ig ré

M on cher,

Le 1er A o û t s’est f o r t bien déroulé cette année et il n ’y e ut pas plus d ’incendies q u ’à l’ordinaire. Le négoce des feux d ’artifices a fait de bonnes affaires, la hau te co n jo n ctu re p e r m e tta n t à un n o m b re toujours plus grand de personnes de faire p a r tir de l’argent en fumée.

Q u a n t aux orateurs — je n ’en fus pas du n o m b re p o u r une fois — ils évo q u è ren t le sens de cette fête avec des argu­ m ents divers. Là où il y avait des auditeurs étrangers, ils lâchèrent des regards sur l’E urope unie, p o u r m o n t r e r que n o tr e chauvinisme helvétique n ’est pas herm étique.

D ans des milieux plus valaisans, ils se m o n t r è r e n t plus proches de nos instincts patriotiques qui avaient fait com ­ poser en son temps le ch a n t « La Valaisanne » où l’on m e t­ tait beaucoup de coeur à p roclam er : « Fils du Valais, des cimes à la plaine, debout, debout, repoussons l’étranger. »

Depuis que nous préconisons le tourism e com m e branche salvatrice de n o tr e économie, il p a ra ît que cette homélie a disparu du rép e rto ire de nos écoles.

T a n t mieux, après to u t. Il reste bien encore quelques tracasseries adm inistratives p o u r p erp é tu er le souvenir de n o tr e méfiance à l’égard « des gens du dehors », mais dans l’ensemble le Valaisan s’habitue à entendre parler sur son sol le H o chde utsc h, l’anglais, le hollandais et l’italien sans é p ro u v e r de sentiments xénophobes.

Il faut u n certain tem ps p o u r passer du stade de l’hosti­ lité à celui de l’accueil chaleureux et parfois certains en restent à celui du sourire commercial.

D onc, gros progrès sur to u te la ligne.

Si j’avais été o rate u r, j’aurais essayé d ’accrocher n o tre fête nationale à l’actualité la plus actuelle de cette période, c’est-à-dire la C oupe du m onde de football.

— Ça n ’a aucune relation, me diras-tu.

Voire. Q u a n d les guerres avec leurs batailles illustres nous f o n t défaut, c’est p a r le sp o rt que les peuples m a rq u e n t leur supériorité ou leur infériorité.

De l’enseignement de l ’histoire suisse, il nous est resté que nos victoires étaient tou jo u rs rem portées sur u n ennemi supérieur en n o m b re et que nos défaites ne f u re n t jamais a u tre m e n t q u ’honorables.

C e tte situation ne s’est pas modifiée puisque faute d ’am- birion de n o tr e p art, n o tr e te rrito ire est resté exigu et par conséquent prédestiné à se m esurer avec des plus grands.

C ’est donc avec les h o n n eu rs q u ’en définitive la Suisse est sortie de cette épreuve de force où brillèrent nos vieux et traditionnels clients anglais q u ’il eût été t o u t de même in c o n v en a n t d’indisposer p o u r une victoire éphémère.

E t si quelques Suisses o n t pu faire à cette occasion des réflexions amères, rien de tel p o u r nous puisque le seul b u t suisse de tous les matches joués p a r n o tr e équipe f u t m a r ­ qué p a r le Valaisan Q uentin.

C ’est du moins ainsi que j’ai enten d u dans u n café que je fréquente m e ttr e un p o in t final à ces joutes sportives où

il nous faut définitivem ent a d m e ttre que s’étale la gloire des autres et nous c o n te n te r de succès sporadiques.

Ces jours-ci, nous restons d’ailleurs dans l’ambiance, puisque c’est à P o rtillo que se m esurent les orgueils natio ­ naux et cela en p r a tiq u a n t le ski à une époque où nos p r o ­ pres pistes so n t le dom aine de l’arnica, du r h o d o d en d ro n , de la gentiane et de l’aném one soufrée.

Malgré nos valeureux espoirs, n o tr e pays se contente une fois de plus de places secondaires. Mais enfin, ce Chili, c’est si loin et si h a u t ! O n n ’a pas idée de faire du ski en plein été ! Bref, les excuses ne nous m a n q u e n t guère...

M on cher, je constate que j’ai terrib le m e n t dévié du 1er A o û t au sp o rt helvétique.

P ou rq o u i donc ? Simplement p o u r t ’avouer que person­ nellem ent je n ’attache q u ’une im p o rta n ce relative à des succès sportifs, en ta n t q u ’indices de la valeur d’u n peuple.

Il nous reste pas mal d ’autres terrains d ’exercice sur les­ quels nous pouvons développer nos capacités. Mais a t te n ­ tion ! N e les ab andonnons pas les uns après les autres en c o n tin u a n t à croire q u ’il n ’y en a p o in t com m e nous. Sinon gare !

Il est vrai que nous avons, com m e spécialité, le suffrage masculin. Sur ce terrain, au moins, nous sommes à peu près imbattables.

Mais parlons du temps, puisqu’en cette période de vacan­ ces, c’est le souci principal de l’ho m m e moyen.

D u soleil, il y en eut u n peu t r o p p o u r les mycologues, pas assez p o u r les candidats à la brunissure intégrale et juste ce q u ’il fau t p o u r les agriculteurs. P o u r ce qui est de la pluie, ce fu t inversém ent la mêm e chose. Ç ’a été donc u n tem ps de com prom is et par conséquent u n e solution helvétique.

A propos de soleil, une chose encore : c’est ce d épart brusque et in a tte n d u de to u te une tr o u p e de gens du cinéma qui d u ren t, à cause de l’instabilité du temps, a rrête r de t o u r n e r u n film qui, lui, p o u r rép o n d re aux vues des m e t­ teurs en scène, avait besoin de ciels éternellem ent purs et de lum inosité ardente.

Quelle m ortific atio n p o u r m o n ami E rné qui répète depuis des années que le Valais est le pays du beau fixe ! A joutons que dès que cette décision eut été prise, le temps se stabilisa.

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Si toutes les sorcières...

Fin août, la plupart des estivants des m ontagnes regagnent la

plaine. C ’est ainsi qu ’un m atin, je me trouvai être la seule

habitante des Bouillettes, lieu situé entre M ottec et Zinal :

trois granges, un raccard, un chalet neuf où trois familles

s’étaient succédé au cours de l’été, et le m ayen que j’occupais,

avec ses deux minuscules fenêtres, sa cham bre basse, sa « cui­

sine » aux poutres disloquées, à travers lesquelles passaient les

branches d ’un sorbier éclairant de ses grappes rouges le m ur

noirci de l’âtre... J ’oubliais la fontaine, où l’eau coulait rose,

ou bleu sombre, selon la direction du vent qui ta n tô t prenait

le parti des épilobes, ta n tô t celui des aconits. Vu de la forêt

qui grim pait jusqu’aux alpages, cet ensemble offrait l’image

d ’une grande corbeille brune portée par deux belles mains

vertes.

Au-dessous passait le chemin. La route entre Ayer et Zinal

n ’existait pas encore, et c’était Joseph, le postier, qui, par le

bru it de son char et le grelot du mulet, me renseignait sur

les heures. Il y avait aussi le soleil, et d’autres signes encore

que j’avais appris à reconnaître, par exemple, cet oiseau, peut-

être un épervier ? qui chaque m atin venait se poser sur le

faîte du même sapin, ou ce petit mayen perdu, sur l’autre

versant, où tous les après-midi passait la forme violette d ’un

animal fantastique.

C ’était sur ce versant que nous allions, N ax ette et moi,

faire nos cueillettes de petits fruits et de chanterelles. Friande

de myrtilles, elle flairait les coins. Je riais to u t h a u t de la voir

se débattre avec les feuilles espiègles, agitant sa tête blanche

tachetée de noir. Elle arrivait p o u rta n t à avoir gain de cause,

mais une fois dans sa gueule, la m yrtille se perdait sous sa

langue, et ce n ’était q u ’au b out de pénibles efforts q u ’elle réus­

sissait enfin à la croquer.

Le tu m u lte de la Navizence, à cet endroit resserré de la

vallée, donnait aux ombres des proportions gigantesques. C o m ­

bien, alors, je bénissais le voisinage du chalet habité !

Ce dimanche m atin du 1er septembre, plus personne ! Désor­

mais il me faudrait affronter seule la m arche crépusculaire et

inquiétante des montagnes. Seule, avec N axette. Dès ce jour-là

son instinct p ro tecteur s’affirma encore. Petite, elle grandit

subitem ent de toute n o tre solitude. Je m ’habituai aux ombres,

à la nuit, aux mille craquements mystérieux du bois. Il nous

arrivait même de nous attard er au village et de gagner notre

mayen dans l’obscurité, défiant les voix furtives de la forêt

et le fabuleux « zirizui ».

U n soir, une lueur aveuglante, accompagnée d ’un bru it

de m oteur, vint frapper nos deux petites fenêtres. U ne jeep ?

Il en passait quelquefois pendant la journée. U n m o m en t plus

tard, je vois N axette dresser l’oreille. Elle aboie. La porte de

la cuisine grince, et presque en même temps s’ouvre celle de

la cham bre qui seule se ferm ait à clef (chose que je n ’avais

pas encore faite ce soir-là). U n hom m e se tenait sur le seuil.

Il repoussa brutalem ent N ax ette du pied. Elle m ’interrogea

du regard, je lui fis signe de se taire. Elle m ’obéit to u t en

gardant l’oeil sur l’inconnu.

Son parler du pays m ’avait to u t de suite mis en confiance.

Il habitait Bramois et redescendait de l’alpe d ’A rp itetta où

il était allé chercher une vache malade. Les propriétaires de

celle-ci s’étaient chicanés, la femme avait sauté du tracteur,

et son mari lui courait après. Lui, avait jugé p ru d e n t de ne

gagner Bramois que le lendemain. Il était en quête d ’une grange

ou d ’une étable où il p o urrait do rm ir et héberger la vache.

Je lui en désignai une et lui offris des couvertures q u ’il refusa.

Il venait a peine de me q u itte r lorsque N axette aboya de

nouveau. C ette fois, on frappait à la porte. C ’était la femme.

Réconciliée avec son mari, ils étaient venus rejoindre le con­

d ucteur du tracteur. Elle me dem anda les couvertures. Ma

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cham bre possédait deux lits, je lui en proposai un, elle préféra

la grange.

Le lendemain m atin, je suis réveillée par des cris et des

jurons. Je regarde par la fenêtre. Spectacle comique : la vache

refusait d ’en tre r dans le char du tracteur. Une planche avait

été posée entre le véhicule et le talus. La femme et le mari

poussaient la bête par son arrière-train, l’autre hom m e était

sur le char, la tira n t par les cornes. Je m ’habille et cours les

aider. Je me joins aux deux qui la poussent, et to u t aussitôt,

la vache q u itte son obstination et prend place dans le tracteur.

Mes visiteurs en eurent la parole coupée. A la fin, celui du

trac teu r me dit : « Vous êtes pas sorcière, par hasard ? Y a

une heure q u ’on essayait de la faire rentrer. »

En regagnant le chalet, fière de m on exploit, je vis N axette

qui aboyait à la fenêtre. Je compris tout. C ’était elle qui avait

fait entendre raison à la vache. Elle seule, par ses aboiements.

Sorcière ?... H eureusem ent que cette histoire ne se passait

pas sous la sainte Inquisition. Elle m ’aurait condamnée au

bûcher.

W H E E L .

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Billet du Tage

Changeons de bord, voulez-vous ? Il y a longtemps que nous tenaillait à deux ce désir de vo ir de plus près u n pays que nous connaissions im parfaitem ent. T o u t arrive en ce m onde du tourism e et l’accueil de Lisbonne (36° à l’om bre) jouait en parallèle avec celui de nos jeunes amis Sousa et Carrasco qui nous atten d a ie n t à l’a é ro p o rt et ne nous lâchèrent pas d ’une semelle p e n d a n t ces belles journées aux heures tro p courtes. N o u s tenions à opérer en m arge des grands cir­ cuits, sans négliger la capitale aux avenues fleuries, tracées de main de m a ître et qui n ’écrasent pas, com m e ailleurs, d’une m orgue bétonnée, les ruelles traversières.

Les Portugais en o n t vu de belles et de rudes dans l’his­ toire. Leurs grands hom m es o n t pig n o n sur rue. Camoens nous f u t présenté à l’école, mais l’abordage de ses poèmes immortels gagne en vérités aux efforts d ’assimilation de nos amis. Les donjons a b o n d e n t dans les provinces, témoins de l’insistance armée d ’autres peuples ; a u ta n t de poèmes de pierre, de monastères aux nom s chantants, aux ogives altiè- res. D ans l’estuaire du Tage — qui se d it Tejo et se chuchote — le m onastère des H iéro n y m ites est érigé avec u n art som ptueux sur la rive d ’où cinglèrent à la découverte de terres lointaines les lourdes caravelles ; on vous en vou d rait de ne pas visiter le musée des coches où s’alignent des car­ rosses de toutes classes d o n t les cahots devaient m e ttr e à rude épreuve perruques et jabots.

Sur le chemin de C oim bra, nous fûmes à Batalha, autre bâtisse m o n u m en ta le aux lignes imposantes, élevée p o u r célébrer une victoire sur les Espagnols. Les Maures, eux, furent délogés d ’Alcobaça, à portée de la côte de l’A tla n ti­ que, et l’abbaye cistercienne reçut entre autres la visite des fantassins du général J u n o t qui s’am usaient à décapiter les personnages couronnés des bas-reliefs ; nous nous distançâ­ mes de cette soldatesque qui s’inspirait des pires traditions de toujours. En ces temps-là, les rois se tran sfo rm aien t en bâtisseurs p o u r rendre grâce au ciel du sort favorable de leurs armes ; les gentilshommes r e n tra ie n t en fanfare dans leurs castels, avec u n titre en plus et un bagage sonore ; les soudards, eux, regagnaient leurs masures, quelque m onnaie en poche et mutilés, souvent.

N azaré nous attendait, plage au sable lourd où des bœufs arrachent aux flots les em barcations de pêche ; les dames portent sept jupes nous a -t-on dit, et nous crûmes Diogo Sousa sur parole ; sa compagne, m inijupe au vent, était lorgnée de coin par des autochtones à la taille épaissie d o n t les com pagnons, pêcheurs aux joues cuivrées, tiraient de filets la sardine à pleines poignées. A tm osphère inoubliable. Pas d ’éclats de voix, ni de gesticulations. Les touristes é tra n ­ gers ? Q u ’ils nous p h o to g ra p h ie n t à t o u r de bras, on n ’exi­ gera pas de copyright, q u ’ils s’en aillent donc choisir dans les boutiques de la région ces adorables céramiques et figu­ rines qui ne sont pas made in Japan, ces coqs qui scintillent de mille feux. De l’art à foison, mais rien du bazar, et cela est cédé sans t r o p de m archandages : ta n t d ’escudos, un point c’est to u t — et, entre nous, c’est peu.

* * *

Il fallait pousser plus au nord. N o u s en avions à C oim bra, a son université, l’une des plus anciennes du m onde. Sur la route où se dressent les eucalyptus aux effluves douces, les

étalages de poteries et de céramiques flam bantes nous fai­ saient reg retter la fuite du temps. Ce samedi-là, en fin

d ’après-midi, des huissiers de l’U niversidad accueillirent n o tr e q u atu o r, ano n y m e et confus de p ara ître insistant. Il était 18 h. 05 lorsque le concierge, cédant à la prière de deux étudiants, o u v r it les portes de la bibliothèque où cent cin­ quan te mille ouvrages aux reliures somptueuses tr io m p h e n t à tous les rayons, où les bois o n t la couleur du temps. En passant, nous saluâmes Tite-Live, Erasme, A ristote et d ’au­ tres seigneurs. Le grand a r t des m iniaturistes illum inait les livres de piété, les récits héroïques. D e chaudes tapisseries flamandes p o rtaien t nos regards à la r en c o n tre des allégories du plafond et l’on n ’en finissait pas de savourer les délicieu­ ses mosaïques du X V IIe, ces « azulejos » qui n ’o n t pas vieilli. Il eût fallu, nous eussions dû... Mais la visite de l’aula s’im posait encore, où se distribuent les toges de docteurs (capelos). E t puis, on nous a tten d a it dans la capitale, à plus de deux cents kilomètres. Mais que dites-vous de cela, lec­ teurs voués au respect des horaires officiels, ces huissiers qui n ’in v o q u e n t pas le règlement ? T o u t cela est bien du pays où le sourire ne sollicite pas le pourboire, où l’esprit de prévenance est cultivé sans effort.

Le P ortugal se refuse à vieillir. Certes, n o m b re de fem ­ mes, dans les faubourgs et à la campagne, p o r te n t toujours en équilibre sur leurs crânes matelassés de lourdes charges, la mule est abondante, les gros crabes vous sont offerts dans la rue, sur la paume, poisseux et rougeâtres. Mais la sollici­ ta tion n ’a pas l’insistance d ’autres pays chauds. U n merci se dit « obrigado » et éloigne les colporteurs. Le folklore ne verse pas dans la d ém o n stratio n facile des cabarets ; il se cultive avec une ferveur discrète, com m e la guitare qui r y t h ­ m e le « fado » prenant.

* » *

A u-delà de ces traditions, un colossal effort d ’adaptation au r y th m e du temps est accompli. Lorsque p a r a îtr o n t ces lignes, le grand viaduc de 2000 mètres qui enjambe le Tage sera o u v e rt à la circulation ferroviaire et routière, à l’assaut du te rrito ire où s’érigent des constructions audacieuses. U n ingénieur, ancien sous-secrétaire d ’E ta t et d irecteur d ’une banque im p o rta n te , M. A lberto Saraiva Sousa, Estoril, s’est lancé à c œ u r o u v e rt dans l’équipem ent d ’u n te rrito ire im ­ mense, au sud du pays, en cette contrée de l’Algarve qui vous a des airs méditerranéens. E t bien d ’autres projets s’am orcent, des audaces surgissent. Le Portugal touristique ne s’en laisse pas co n ter par les dém onstrations spectaculai­ res d ’autrui.

Il faudrait dire aussi la classe du service dans les établis­ sements de catégories diverses. U n palace am éricain de Lis­ b onne a sa clientèle que l’on d it « ritzy », mais les estalagems et les pousadas au sein des pinèdes et sur les plages cultivent les meilleures traditions. Tâtez donc des vertus culinaires d ’un hôtel m aritim e de Sesimbra, près de Setubal, ou du « M uchaxo » de Cascais, aux portes d ’Estoril ; vous ne me reprocherez pas de n ’avoir su tr o u v e r le qualificatif idoine po u r v an ter les crustacés et les soles qui m è n e n t le grand bal m a rin ou p o u r dire le to n exact des vins verts, du mos- catel, d u carcaveros de la Costa del Sol, et autres produits

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Aspects de la vie quotidienne en Valais à la fin de l’ancien régime

Une jeune Sédunoise en courroux

Les visiteurs qui, au spectacle « Sion à la lumière de ses

étoiles », o n t entendu avec ém otion la com plainte adres­

sée « à l’absent bien-aimé », pourraient être enclins à

généraliser. Ils p ourraient s’imaginer que nos Valaisan-

nes passaient leurs jours à la fenêtre de leur demeure,

« le coude sur la pierre et le m enton dans la main », à

guetter le re to u r de fiancés ou de maris qui, sous l’an­

cien régime, gagnaient leur pain, et parfois des galons

et des titres, au service du roi de France.

Ce serait se satisfaire tro p vite d ’un p o rtra it édifiant

sans doute, mais sommaire, de nos femmes ; il convient

d’y apporter les nuances et les contrastes qui fo n t la

complexité et la vérité des êtres vivants.

N ous voudrions proposer aujourd’hui l’exemple

d’une jeune fille qui, loin d ’être dolente et passive,

apparaît en proie à u n vif courroux à l’égard de son

prétendant ; elle se manifeste dans une lettre rem ar­

quable au ta n t p ar les qualités du style que par l’intelli­

gence des sentiments q u ’elle exprime, une lettre digne

de figurer dans une anthologie des épistolières du

XVIIIe siècle.

Son auteur est M arguerite de C ourten, fille unique

d’Antoine-Ignace, ancien officier au service de France,

et de M arie-Marguerite D u Fay.

M arguerite est alors âgée de vingt-deux ans ; elle est

promise, sinon fiancée, au lieutenant Balthasar Ambuel

qui, à tren te et un ans, tient garnison à C am brai avec

le régim ent de C ourten.

Voici qu ’en autom ne de 1790, M arguerite de C o u r­

ten vient de co m m ettre une bévue : écrivant en même

temps à une cousine et à Ambuel, elle a in terv e rti les

adresses. O r, dans la lettre à sa cousine, elle a fait l’éloge

d’un M. M ercier et m arqué n o tam m en t q u ’Ambuel

sait tro p l’empire q u ’il a sur elle. Dans une lettre que

nous ne connaissons pas, Am buel a répondu d ’une m a­

nière que sa correspondante qualifie de « révoltante ».

C’est alors que, le 22 novem bre 1790, M arguerite saisit

sa plume pour rem ettre vertem ent le jeune officier à

sa place et lui donner son congé : elle tient à lui dém on­

trer avec surabondance que, si elle s’est attachée à lui,

ce n ’est pas au p o in t d ’en avoir perdu la tête. Elle bouil­

lonne de colère ; dans sa hâte d’écrire, elle saute des

mots. Mais, avec une habileté consommée, elle avive

la jalousie d ’Am buel ; blessée dans sa fierté, elle l’acca­

ble de propos ironiques, de reproches sur sa présom p­

tion et sur sa conduite, de mépris même. Elle laisse

cependant percer le chagrin q u ’elle éprouve d ’être ainsi

déçue et souhaite q u ’un jour Ambuel connaisse p o u r­

tant ce cœ u r sur lequel, conclut-elle, « vous n ’êtes pas

fait p o u r régner ».

Mais il faut lire m aintenant cette lettre écrite avec

tant de vivacité :

S io n , 22 n o v e m b r e 1790. M o n s ie u r,

J 'a i reçu le 18 d u c o u ra n t v o t r e le ttre d u 9. Je vie n s y rép o n d re, m ais au m o in s ne pen sez pas que m o n in te n tio n soit d e m e ju s tifie r des to rts qu e v o u s m e su p p o se z ; n o n , ne le c r o y e z pas, je vo u s en prie ; c ’est seu lem en t p o u r v o u s dire ce que j ’en pense, v o u s v o u s en d o u te z sû re m e n t déjà, et il f a u t ne v o u s laisser a u cu n doute.

] ’[a i] a p p ris p a r m a cousine, le courrier après que je vo u s [a i] écrit, ce q u i m ’est a rriv é en m e tta n t l’adresse à v o s d e u x lettres. I l f u t u n te m p s où j ’aurais été bien fâ c h ée que celle-là a it été v u e de vo u s, M onsieur, s’il d e v a it y a v o ir des choses q u i puisse v o u s causer quelques peines, m ais a u jo u r d ’h u i je m e fé lic ite de m o n heureuse bévu e, et je ne saurais tr o p en rendre grâce à la P ro v id e n c e , q u i l’a p e u t-ê tr e aussi perm isé c o m m e v o u s sa v e z q u ’elle [a ] perm is q ue v o u s vissie z celle de m a cousine. J e ne m e rappelle que c o n fu sé m e n t les absur­ dités que je lu i ai écrites co n cern a n t M . M ercier, m ais q u el­ que bien qu e j ’en [a ie] d it, ce n ’est pas encore to u t celui que j ’en pense. D e vo u s, M onsieur, au contraire, je m e sou­ v ie n s p a r fa ite m e n t de lui a v o ir d i t que v o u s sa v ie z tro p l’em p ire qu e v o u s a v ie z sur m oi. C ’est v ra ise m b la b le m e n t cette phrase q u i v o u s a autorisé à croire q u ’il fa lla it m ’écrire la le ttre la p lu s r é v o lta n te , et que l’e ffe t q u ’elle ne m a n q u e ­ rait de fa ire sur m o i serait tel q u ’il m ’ô te ra it la fa c u lté de penser. A h ! si v o u s a v e z cru cela, d é tr o m p e z -v o u s , M o n ­ sieur ; je penserai encore, m ais ce ne sera p lu s à v o u s, e t cet em p ire d o n t vo u s a v e z cru p o u v o i r toujours abuser, s’il n ’est pas en tiè re m e n t d é tr u it, il le sera b ie n tô t, et alors je ne m éri­ terai p lu s v o tr e p itié p a r cet en droit.

J ’ai rem arqué q ue v o u s n ’a v e z pas relevé u n seul m o t des choses obligeantes que j ’ai dites à v o tr e sujet dans la le ttre à m a cousine, et il n ’est pas d iffic ile d e d e v in e r la raison d u silence que vo u s a v e z gardé là-dessus : c’est qu e vo u s a v e z bien senti q u ’il c o n v e n a it m ie u x d e n ’en rien dire p o u r être m o in s gêné dans les choses m a lh o n n êtes que v o u s m ’a v e z fa it l ’h o n n e u r de m ’écrire et qui m ’au ra ien t bien p lu s sur­ prise, v u la politesse que v o u s a ffic h ie z en certaines occasions, si déjà v o u s ne vo u s étiez so u v e n t écarté envers m o i, dans v o s pro p o s, des égards q u ’on d o it, n o n pas à un e a m ie (v o u s n ’en a u rez jam ais), m ais a u x fe m m e s en général, en vo u s p e r m e tta n t de censurer a m è re m e n t à p e u près to u t ce que je faisais. C ’est que v o u s p ensiez, j ’im a g in e , q u ’u n être aussi p a r fa it que vo u s p o u v a i t to u t oser a v e c un e personne q u i n ’est pas u ne p erfectio n . H éla s ! j ’a v o u e h u m b le m e n t q u ’il s’en fa u t de beaucoup que je m é rite ce titre, et je m e connais bien p eu d e m o y e n s p o u r plaire ; m ais je les aurais tous que je ne les croirais pas su ffisa n ts p o u r v o u s fix e r , et vo u s, M onsieur, v o u s êtes fa it p o u r a v o ir une fe m m e a cco m p lie ; v o u s v o u s tr o u v e z dans un p a y s où elles ne m a n q u e n t pas ; h â te z-v o u s, M onsieur, d ’en choisir u ne q u i so it s u rto u t un m o d èle de do u ceu r et de patience, a fin que, si vo u s êtes a vec elle, c o m m e v o u s le fû te s a vec m oi, p lus son censeur que son a m a n t, elle sache p ren d re cela en douceur. V o ic i les prem iers reproches que je vo u s fa is à cet égard, q u o iq u e ce ne soit pas sans é p ro u v e r u ne p ein e bien sensible que je m e suis aperçue que celui q u i j ’avais p référé à d ’autres q u i p e u v e n t v o u s être com parés, é ta it celui-là m êm e qui, p a r sa m anière d ’être a vec m o i, paraissait se soucier le m o in s de m ériter m o n a ffe c tio n , en ne m e d o n n a n t que des p re u v e s très équi­ v o q u e s de la sienne.

Je ne vo is pas encore en quoi v o u s fa ite s consister la noire trahison que v o u s m e rep ro ch ez ; m ais au m oins, si v o u s c ro y e z qu e je v o u s ai tr o m p é , songez don c, M onsieur, que dans ce cas je n ’aurai fa i t que v o u s im ite r : et p o u r cela,

(22)

N e craignez pas, M on sieu r, que p a r aucuns ra p p o rts quel­ conques à m o n p a p a je v o u s m e tte dans le cas de p ro d u ire les papiers que v o u s m 'a v e z arrachés d ’une m anière peu digne d e vo u s. J e ne lui parlerai p o in t de l’h o m m e le p lu s f a u x et le p lu s in g r a t q u i puisse exister et a u q u el j ’ai eu le m a lh e u r de m ’attacher. ] e laisserai mes respectables p a ren ts d a n s la b o n n e o p in io n q u ’ils o n t de v o u s, M onsieur, et que vo u s v o u s êtes acquise d ’e u x ainsi que d u p u b lic en v o u s cachant sous le m asque d e la ca n d eu r et de la m odestie. J e v o u s verrai m ê m e sans chagrin jo u ir de tous les a va n ta g es et de to u t le b o n h e u r d o n t je v o u s ai cru d ig n e ; plus, je désirerais p o u v o ir y co n tribuer. S i u n jo u r l’occasion s’en présente, je vo u s p ro u v e r a i que j’ai su cesser de v o u s être atta ch ée sans vo u s haïr, et p e u t-ê tr e v ie n d r a -t-il u n te m p s où v o u s c o n n a ître z ce c œ u r où v o u s n ’étiez pas f a i t p o u r régner et envers lequel v o u s fû te s to u jo u rs injuste. Je souhaite bien sin cèrem en t que celle à laquelle vo u s croirez v o u s atta ch er, et q u i sans d o u te aim era v o tr e fr o id e u r q u i sera solide et d urable, puisse vo u s rendre h e u reu x, si ta n t est que v o u s puissiez l ’être a v e c v o tr e façon de penser.

V o u s m e dites, M onsieur, en fin is sa n t v o tr e le ttre (e t je v o u s prie que ce so it la dernière) que v o u s a u riez encore bien des choses à m e m a n d e r ; je ne sais ce que ce p e u t être ; p o u r m o i, je n ’ai p lu s rien à v o u s dire, sinon que je suis, c o m m e je n ’aurais pas cessé d ’être si je v o u s eusse m ie u x connu, M onsieur, v o t r e très h u m b le et obéissante servante.

M a rg u erite de C o u rten . P .-S. — V o u d r ie z -v o u s bien, M on sieu r, m e r e n v o y e r au plu s tô t la le ttre q u i s’est tro m p ée de c h em in ? S i ce p e n d a n t v o u s v o u le z garder l ’original, je m e c o n ten tera i de la copie.

ra p p e le z-v o u s v o s procédés o d ie u x de to u t le te m p s de v o tr e sem estre d e 1788 e t d u c o m m e n c e m e n t de celui de l ’année d ernière ; r a p p e le z-v o u s aussi q u ’alors q ue v o u s m e fa isie z a v e c ta n t de fausseté des p ro te sta tio n s d ’u n se n tim e n t que v o u s n ’é p ro u v â te s jam ais, on v o u s tr o u v a v o u s sa v e z chez q u i et la place que v o u s o ccu p iez dans sa cham bre. J e vo u s fis a p e rc e v o ir que je n ’ignorais pas cette circonstance en v o u s en fa isa n t quelques reproches en fo r m e de plaisanterie (parce que v o u s n ’étiez pas u n h o m m e à en s o u ffr ir d ’autres), et v o u s m e rép o n d îtes sur le m ê m e to n , sans a v o ir jam ais depuis essayé sérieusem ent à v o u s en ju stifier. A u reste, v o u s a v e z bien fa it, car ç ’e u t été p ein e in u tile ; je savais tro p à quoi m ’en te n ir à ce sujet, et v o ic i la dernière fo is que je v o u s en parle.

S era it-ce tro p présu m er de v o t r e h o n n ê te té , M onsieur, que de v o u s prier de v o u lo ir bien, à v o tr e retour, m e rendre to u t ce q ue je v o u s ai écrit, c o m m e je v o u s re m e ttra i to u t ce que je tiens de v o u s ? A la réserve de d e u x choses. L ’une est v o tr e dernière le ttre que je crois un a n tid o te in fa illib le à o p poser au retour des se n tim e n ts qu e j ’eus p o u r v o u s ; p e r m e tte z , M onsieur, que je la garde ju s q u ’à ce que je n ’aie p lu s rien à craindre de ce côté-là, et j ’espère qu e ce te m p s n ’est pas si éloigné. L ’a u tre est B ich o n q ui, p a r sa gentillesse e t l’a tta c h e m e n t q u ’il m e té m o ig n e, est d ’u n p r i x in estim able à m es y e u x ; si ce p e n d a n t v o u s v o u l ie z bien en d é te rm in e r u n , je verra i à v o u s satisfaire et je conserverai u ne recon­ naissance in fin ie d u sacrifice que v o u s v o u d r e z bien m ’en faire.

Quelle a été la réaction d ’Ambuel en lisant cette

lettre ?

Sur l’original, il a noté de sa main : « Reçue le 30

novem bre. R épondu par un petit billet le 1er décembre

et envoyé la lettre sous une enveloppe qui arrivera au

pays le 9 décembre 1790. »

C ’est l’unique lettre de Marguerite de C ourten

q u ’Ambuel a conservée dans ses papiers ; mais aussi il

l’a soigneusement distinguée en la m arq u a n t : « la ful­

m inante ». Il semble en effet qu ’elle ne fu t qu ’un coup

de to n n erre dans un orage bientôt dissipé.

Ambuel re n trera définitivem ent au pays, en 1793,

quand le régim ent de C o urten est licencié. Le 13 février

1795, à Sion, il épousera M arguerite de C ourten.

De celle-ci nous ne savons plus rien, sinon que désor­

mais elle va se tro u v e r to u t entière accaparée par sa

famille, puisque, pendant les seize ans que durera son

union, elle m e ttra au m onde onze enfants, parm i les­

quels des jumeaux à trois reprises.

Ambuel m o u rra en 1811, et sa veuve lui survivra

jusqu’en 1835.

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