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Academic year: 2022

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Texte intégral

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A ...

De la part de :

. . .

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Michel

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D A N S L A M Ê M E C O L L E C T I O N

D A N I E L , PAR FRANÇOIS S E N T E I N . C A T H E R I N E , PAR J E A N I N E D E L P E C H . J E A N , PAR FRANÇOIS S E N T E I N .

G E N E V I È V E , PAR MARCELLE GAUWIN.

P H I L I P P E , PAR FRANÇOIS S E N T E I N . M O N I Q U E , PAR M. E T M. CHAVARDÈS.

C L A U D E , PAR FRANÇOIS S E N T E I N . C O L E T T E , PAR MARCELLE GAUWIN.

H E N R I , PAR MAURICE E T M A R I L È N E CHAVARDÈS.

B E R N A R D , PAR FRANÇOIS S E N T E I N .

M A D E L E I N E , PAR THOMAS D ' A N N E B A U N T E T M I C H È L E P E R R I N .

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" P R É N O M S "

P I E R R E H O R A Y

22 bis, passage Dauphine, Paris ( 6

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CET OUVRAGE, LE ONZIÈME DE L A COL- LECTION « PRÉNOMS », RÉALISÉ, POUR LE TEXTE ET POUR L'ILLUSTRATION, PAR FRANÇOIS SENTEIN, EST ORNÉ DE DEUX MONOGRAMMES DE JEAN HUGO.

© by Editions Pierre Horay, 1959 P R I N T E D I N FRANCE

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LES BRISEURS D'IMAGES

A LA FIN DU VII SIÈCLE UNE QUE- relle menaçait dans l'empire byzantin d'Orient, querelle religieuse, bien entendu, les dissensions politiques prenant le plus souvent la forme de débats théologiques dans cet état qui pré- tendait reproduire l'ordre du ciel.

L'empereur représentait le Tout-Puissant.

Sa puissance faisait toute sa légitimité. S'ef- fondrait-elle, il semblait que Dieu se retirât de lui. Le peuple alors l'abandonnait, pres- sentant que l'autocrate s'était éloigné de la voie que la volonté divine avait tracée et que tout ambitieux devait s'efforcer d'apercevoir comme sa première chance. Ni la race, ni la naissance, ni la langue ne faisaient le citoyen de l'empire, mais seulement l'adhésion à la vraie foi. De même, un règne ne paraissait pouvoir durer qu'en accord avec la vérité religieuse. Connaître celle-ci, l'imposer, c'était s'assurer le triomphe. Aussi les empereurs byzantins, jaloux du pape de Rome, préten-

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dirent-ils toujours la définir, être pape en même temps que César. En sens inverse, le plus obscur coupeur en quatre de cheveux d'ange mettait le règne en question dans la mesure où il différait sur un point de la croyance de l'autocrate.

Au début du VIII siècle, le trône était, plus que jamais, à qui pouvait s'en emparer.

Les empereurs déchus que l'on traînait à l'hippodrome pour leur crever les y e u x étaient devenus une distraction assez fréquente pour le peuple de Constantinople. Les Arabes avaient profité de cette période d'instabilité pour mordre sur le territoire de l'empire. Du haut du palais sacré on avait même aperçu leur flotte. Alors on avait proclamé empereur celui qui paraissait capable de les repousser : Léon, stratège d'Orient.

C'était l'homme de cette querelle. Originaire des provinces d'Orient menacées par les musulmans, il était bien informé de la religion de ses adversaires. On raconte même que le calife Omar II avait essayé de le convertir à la doctrine du Prophète. Il avait cru com- prendre en tout cas que l'on n'avait pas de chance de voir les Arabes — non plus que les juifs — abandonner leur foi, simple et légère dans le désert, pour un christianisme compliqué et tout chargé d'éléments impurs.

1. On leur interdisait ainsi de pouvoir jamais plus prétendre à la couronne, un homme incomplet — aveugle ou émasculé — ne pouvant tenir la place du tout puissant Créateur sur la terre.

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L e c u l t e d e s i m a g e s s a i n t e s , r é p a n d u p a r les m o n a s t è r e s , l u i p a r u t u n r e t o u r à l ' i d o l â t r i e e n m ê m e t e m p s q u ' u n o b s t a c l e à l a c o n v e r s i o n d e s s é m i t e s a u x q u e l s l e u r l o i l ' i n t e r d i s a i t . E n 7 2 5 , s ' i n t i t u l a n t « e m p e r e u r e t p r ê t r e », m a l g r é le p a p e e t le p a t r i a r c h e d e C o n s t a n - t i n o p l e , p a r d é c r e t , il o r d o n n a l a d e s t r u c t i o n d e s i c ô n e s e t i n t e r d i t t o u t e r e p r é s e n t a t i o n d e D i e u , d e s a n g e s , e t d e s s a i n t s . Il fit b r i s e r l a s t a t u e d u C h r i s t q u i s u r m o n t a i t u n e p o r t e d u p a l a i s .

C e t t e d é c l a r a t i o n d ' i c o n o c l a s m e (en g r e c : b r i s d e s i m a g e s ) e n g a g e a i t l ' e m p i r e d ' O r i e n t d a n s u n siècle d e t a p a g e . L a G r è c e , q u i a i m a i t q u e D i e u e t les s a i n t s l u i a p p a r u s s e n t s o u s u n e f o r m e a u s s i h u m a i n e q u e celle d e s d i e u x d u p a g a n i s m e , se s o u l e v a , s u i v i e b i e n t ô t p a r d e n o m b r e u s e s r é g i o n s o c c i d e n t a l e s d e l ' e m p i r e . B y z a n c e se r e t r o u v a i t b i e n b y z a n t i n e . S o n d r a m e p r o f o n d , q u i v e n a i t d e ce q u ' e l l e n e p o u v a i t j a m a i s se d é c i d e r à p e n c h e r v e r s l ' O c c i d e n t o u v e r s l ' O r i e n t se t r a d u i s a i t p a r c e t t e q u e s t i o n r e l i g i e u s e : a c c e p t e r a i t - o n q u e s o i e n t d o n n é e s d e s i m a g e s d e D i e u , d e s a n g e s e t d e s s a i n t s , c o m m e c e l a p a r a i s s a i t n a t u r e l à l ' O u e s t , o u l ' i n t e r d i r a i t - o n , s e l o n le s e n t i m e n t r e l i g i e u x d e l ' E s t ?

L e fils d e L é o n , C o n s t a n t i n — q u e les a d o - r a t e u r s d e s i m a g e s d e v a i e n t a p p e l e r C o p r o n y m e ( n o m d e c o c h o n ) , p a r c e q u e , à les c r o i r e , il a v a i t s o u i l l é les f o n t s s u r l e s q u e l s o n le b a p - t i s a i t — é t a i t , b e a u c o u p p l u s q u e s o n p è r e , u n i n t e l l e c t u e l . I l b r a n c h a l a q u e r e l l e s u r le s e c t e u r t h é o l o g i q u e . B y z a n c e se r é g a l a d e p l u s

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b e l l e . L e s m o i n e s e t les t h é o l o g i e n s , p o u r l e s q u e l s les i m a g e s n ' é t a i e n t q u ' u n é c r a n n é c e s s a i r e à l a f a i b l e foi h u m a i n e , p r i r e n t l a d é f e n s e d e l a p i é t é s o u v e n t s u p e r s t i t i e u s e d u p e u p l e e t d e s f e m m e s , c o n t r e d e s t h é o r i c i e n s q u i a v a i e n t l ' o r e i l l e d u g o u v e r n e m e n t e t q u i é t a i e n t à B y z a n c e d e s e s p è c e s d e p u r i t a i n s .

U n e i m a g e d e l ' I n v i s i b l e !

— V o y e z c e s f e m m e s folles, d i s a i e n t - i l s , q u i a d o r e n t les i c ô n e s c o m m e les p a ï e n s f a i - s a i e n t a v e c l e u r s idoles. E c o u t e z l e u r s h i s t o i r e s d ' i m a g e s s a i n t e s q u i o n t agi, g u é r i o u p a r l é . E t c e l u i - l à q u i a d e m a n d é à l ' i m a g e d e s a i n t D e m e t r i o s d ' ê t r e le p a r r a i n d e s o n fils...

E n c o r e D e m e t r i o s f u t - i l h o m m e p a r m i n o u s . M a i s , si t a n t d ' e n f a n t s p o r t e n t m a i n t e n a n t le n o m d e l ' A r c h a n g e , c ' e s t q u e d e l ' I n c o r p o r e l l u i - m ê m e ils d o n n e n t u n e i m a g e , q u a n d s o n n o m d e v r a i t n o u s suffire : M i k a e l !

C ' é t a i t v r a i . L a v o g u e d e ce n o m a u g m e n t a i t a v e c les i m a g e s d e c e t a r c h a n g e . L e s p o è t e s , q u a n d o n l e u r d e m a n d a i t d ' é c r i r e u n e é p i - g r a m m e s o u s l'effigie d e l ' A r c h a n g e c o m m e n - ç a i e n t p a r . s ' é t o n n e r :

— L ' i n v i s i b l e c h e f d e s a n g e s , a v a i t d i t A g a t h i a s d è s le v i e siècle, l a c i r e a e u l ' a u d a c e i n o u ï e d e r e p r é s e n t e r ses t r a i t s !

— C e r t e s , a j o u t a i t N e i l o s , q u e l l e a u d a c e d e d o n n e r u n e f o r m e à l ' I n c o r p o r e l

1. Voir Anthologie grecque, I, épigrammes 32 à 36.

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L e n o m m ê m e d e c e t I n c o r p o r e l é t a i t u n e f o r m u l e a b s t r a i t e , u n e idée. Q u a n d l ' a r c h a n g e d e l u m i è r e , L u c i f e r , s ' é t a i t r é v o l t é c o n t r e D i e u , le s e c o n d a r c h a n g e , c h e f d e s m i l i c e s c é l e s t e s , l ' a v a i t p r é c i p i t é d a n s l ' e n f e r e n d i s a n t : « Q u i d o n c e s t s e m b l a b l e à D i e u ? » e n h é b r e u : M î k â ê l . L e s h é b r e u x le d é s i g n a i e n t p a r c e t t e d e v i s e e t n e le r e p r é s e n t a i e n t p a s a u t r e m e n t .

M-î-kâ-ê-l (de droite à gauche) en hébreu, avec la valeur numérique de chaque lettre et du nom, selon la Kabbale.

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M I K A E L , M I C Beaucoup de noms hébreux sont des devises.

C'est ainsi que le nom propre (Iehovah) ou le nom commun (el, iel) de Dieu entre dans la composition d'un grand nombre de noms bibliques, que l'on nomme pour cela théophores, c'est-à-dire « porte-Dieu » (du grec theos, dieu, et phoreïn, porter).

Iehovah, Iahveh, abrégé en Iehô ou Iô, apparaît, par exemple, comme premier élément dans Iohanan > Jean (= « grâce de Dieu ») ou, abrégé en Yâhû et Yâh, comme dernier élément dans Mikayâh, abrégé encore en Mikâh latinisé en Michaeas : Michée, nom de deux prophètes de l'Ancien Testament.

Remplace-t-on Iâh par el (qui est élément initial dans Eliezer : « mon Dieu est mon se- cours ») on obtient le nom de l'archange, Mikaël. Mikayâh-Michée et Mikaël-Michel signifient l'un et l'autre : « Qui est semblable à Dieu ? »

Monogramme hébraïque de Mikaël

Un prénom double tel que Jean-Michel aurait donc pu surprendre une oreille hébraïque, étonnée d'entendre proférer pour un seul homme le nom propre de Dieu — contenu dans Jean — et le nom commun — contenu dans Michel.

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H É E , M I C H O L

Michol, ou Mikal, nom dans la Bible de la plus jeune fille de Saül femme de David, est peut-être la forme contractée de Mikaël et, dans ce cas, aurait été le féminin hébraïque de Michel.

La première des Michelle et des Michèle serait alors cette Michol qui, ayant appris que son père envoyait ses gardes pour faire mourir David, le fit échapper par la fenêtre et mit à sa place dans son lit un theraphim (mannequin de magie divinatoire) avec une peau de chèvre à la place des cheveux. Le croyant malade, ils s'en revinrent. Saül se vengea en la mariant de force à Paltiel. Plus tard David put exiger qu'elle lui fût rendue. « Il envoya des messagers dire au fils de Saül : Rends-moi ma femme Mikal, que je me suis acquise pour cent pré- puces de Philistins. » Paltiel, en pleurant, accompagna sa femme qui revenait à David.

Quand l'arche fut transportée à Jérusalem, elle regarda par la fenêtre et, le voyant danser devant l'arche revêtu d'un manteau de byssus et d'un ephod de lin, « elle le méprisa dans son cœur ».

A son retour, elle lui reprocha de s'être donné en spectacle aux servantes. C'est alors que David lui répondit : « C'est devant Iahveh que je danse ! Par la vie de Iahveh, qui m'a préféré à ton père et à toute sa maison pour m'instituer chef d'Israël, le peuple de Iahveh, je danserai devant Iahveh et je m'abaisserai encore davan- tage. Je serai vil à tes yeux, mais auprès des servantes dont tu parles, auprès d'elles je serai en honneur. » Et Mikal n'eut pas d'enfant jusqu'au jour de sa mort.

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LES AVENTURES D'UN ARCHANGE

L E S PLUS ANCIENNES TRADITIONS hébraïques gardaient mémoire du second archange Mikaël, devenu le premier après la chute de Lucifer. Dans la Bible Mikaël est évoqué cinq f o i s On fait observer que la première fois c'est dans le livre de Daniel qui se rapporte à la captivité de Babylone, pendant laquelle le peuple juif put assimiler divers éléments de la civilisation chaldéenne.

On a voulu voir un rapport entre l'archange Mikaël et le Mardouk babylonien, qui attaqua Tiâmat, personnification du chaos, révoltée contre la souveraineté des dieux, et qui rap- pelle lui-même le mythe de Bel luttant contre le dragon. Quoi qu'il en soit, l'ange de l'Apo- calypse a une tout autre signification religieuse que ces héros babyloniens. Ceux-ci « repré- sentent des forces de la nature qui luttent inconsciemment pour l'organisation du monde » ;

1. A trois reprises par l'ange qui apparut à Daniel, puis dans l'épître de saint Jude et dans l'Apocalypse.

Références

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