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C ouvertu re :
'~ j ) e i n t z c s 2>u “D a t a i s
Saint-Luc est un p etit village p er ché au-dessus de Sierre, à 1650 mètres d ’altitude. On y accède p ar une route qui, l’année prochaine, sera asphaltée et qui conduira à Chandolin, la plus haute commune d ’E urope habitée tou te l’année. Saint-Luc n ’est pas une sta tion m ondaine, c’est un vieux village valaisan qui a conservé son cachet p it toresque. De ce village, on a vue sur le Cervin, les Alpes bernoises et la Bella-Tola. D e tous côtés, des pics nei geux, de la verdure, des sapins et les raccards brunis.
C’est dans ce m agnifique site que vit p endant l’été Jos. Egger, entouré de sa femme et de son fils. Je lui ai rendu visite un soir, à son retour de peindre.
Accueilli très gentim ent et très sim plem ent dans son chalet, il me montre ses nom breux tableaux peints cet été à Saint-Luc et aux alentours. L ’hom m e qui est à mes côtés a une voix lente et douce. Son visage est conti nuellem ent éclairé d ’un grand sourire.
— Que de questions ! m e dit-il lors que je lui dem ande le lieu de sa nais sance, le pourquoi de sa peinture, ce q u ’il fait le reste de l’année...
Son père était com positeur sur soie dans les H autes-Nouveautés. Il cher chait les motifs, les couleurs et com po sait ensuite sur l’étoffe. Lui-m êm e n a quit à Paris en 1897, fit des études pour obtenir son certificat d ’études, passa quelque temps en Angleterre puis, p en d an t sept ans, il étudia la peinture.
(Photo d e l ’auteur)
Rencontre a Saint-Luc de Jos. Egger,
partisan du naturisme
•— J ’ai suivi deux écoles à Paris, me dit-il. La première, l’Ecole nationale des beaux-arts, s’occupant particulière m ent des académies et l’Ecole natio nale des arts décoratifs, s’occupant surtout de décoration. Au milieu de ces études, je suis rentré au pays faire mon service militaire. Lorsque j’avais seize ans, je ne peignais que des fleurs.
— Quels ont été vos m aîtres ? — Mes maîtres fu ren t Joseph Bail, Gormont qui travaillait avec des effets de lum ière e t qui se m ontrait plus h ar di que ses confrères de l’époque. J ’ai travaillé aussi avec Renoir.
De Renoir, je garde un bon souve nir. II avait l’h abitude de peindre sur des tons sombres et avait toujours des réparties drôles. Renoir, lorsque je fis mes études, ne s’occupait que des élè ves doués.
— A v e z -v o u s p e r c é im m édiate m ent ?
— Percé... Je travaille depuis une trentaine d ’années dans le m étier et, à mes débuts, il m ’a fallu faire de la décoration pour pouvoir tenir. Petit à petit, la notoriété m ’est venue. Je me suis marié à l’âge de trente-deux ans e t j’ai un fils de quinze ans qui aime les études.
— Désire-t-il devenir peintre com m e son père ?
— Non... il aimerait devenir repor ter. E n attendant, il dessine, fait des caricatures.
— D ’après les peintures que j’ai pu voir, vous ne semblez jamais vous dé tacher de la nature. Etes-vous partisan du naturism e ?
— On dit « en peinture », qui est synonyme de « en apparence ». Or, voyez-vous, j’aime la peinture pour ce q u ’elle a de vrai, de naturel. Si un peintre m ’a frappé, c’est Jacometti. Il travaillait très coloré, très simple et lu mineux à la fois.
— P endant l’été, vous vivez ici à Saint-Luc. E t en hiver ?
— Je possède un atelier à Zurich. D ’autre part, il m ’arrive de p artir à Arosa que j’aime beaucoup e t dans d ’autres parties de la Suisse pour pein dre.
— Que pensez-vous de Picasso ? — Picasso ?... Je trouve que dans ses prem ières études il a été un excel lent peintre, mais je ne le suis plus dans son évolution vers la synthèse en tre le surréalisme et le cubisme.
— A p a rt Renoir, Bail et Picasso dont nous venons de parler, admirez- vous tout spécialem ent un peintre ?
— Oh oui ! j’admire Vincent van Gogh pour ses couleurs, pour l’inten sité et la vibration de ses natures m or tes, ses paysages et ses portraits dont le célèbre « H om m e à l’oreille cou pée ».
— La génération actuelle a-t-elle de bons éléments, d ’après vous ?
— Elle en a certainem ent. C epen dant, au lieu d ’étudier, nom bre de jeu nes croient être peintres dès q u ’ils pos sèdent une b arb e bien fournie et une tenue négligée.
— Pour conclure cet entretien, quels sont les conseils q u e vous pouvez don n er aux jeunes ?
— ... Avant de se croire des p rodi ges, ceux-ci devraient com mencer à étudier dans des écoles sérieuses de peinture, en Suisse. Puis, s’ils peuvent aller se perfectionner à Paris, Florence ou à Munich...
Comme il se m ettait à pleuvoir, il appela son fils, qui m ’accompagna avec un parapluie jusqu’à m on hôtel.
François Gos à Monthey
C’est sous les auspices de la Société de développe m ent de Monthey, animée par son dynam ique prési d e n t M. Jean Carraux, que le peintre François Gos — qui vient de fêter ses septante-cinq ans — a fait son exposition d ’automne.
Cet artiste est resté d ’une jeunesse physique et intellectuelle extraordinaire. A cet âge, où il est plus qu e légitime de faire retraite, ou, tout au moins, de vivre sur son acquis, François Gos ne cesse d ’aller de l’avant et de chercher un renouvellement. Pendant longtemps, il fut considéré comme le peintre par excellence du Cervin, un peintre scrupuleux et un p eu sage : rien n ’aurait été plus simple que de pour suivre l’exploitation d ’une formule qui lui avait valu un réel succès auprès d ’un certain public.
Or, François Gos, dont le goût a toujours été très sûr et dont l’adm iration pour un hom m e comme Bra que ne date pas d ’aujourd’hui, a violemment rom pu avec une telle tradition. Depuis quelques années d é jà, il s’est mis vaillam m ent à exécuter des paysages robustes, francs de tons, aux plans simplifiés ; paysa ges fort plaisants, solidem ent architecturés, exécutés en une belle p âte qui fait souvent songer à de l’émail.
Ceux que François, Gos vient de présenter dans l’ancienne maison Paëm at, rénovée avec un goût p ar fait, sont provençaux : c’est dire q u ’ils possèdent un atout de plus pour plaire.
Sachons gré à la Société de développem ent de M onthey de son heureuse initiative.
Christiane Zufferey à Sierre
Christiane Zufferey nous revient de la Côte d ’Azur, plus exactem ent de Saint-Paul-de-V ence après u n détour p a r la côte basque.L ’artiste a grandi, son m étier s’est poli. Tout en laissant à l’im agination ses grandes voies,
Christiane Zufferey a défini son genre. (Photo d e l ’auteur)
L ’exposition au bourg de Sierre présente, à côté de nom breux paysages à l’huile et des gouaches, quelques scènes prises sur le vif aux corridas de Pam pelune. P artout l’équilibre des masses où la couleur préside à la distribution des valeurs chez cette artiste qui n ’a pas encore to u t dit. Sa m a nière s’est affirmée.
La vallée du Rhône, les Alpes maritimes et le pays basque font bon ménage. Pour Christiane Zufferey, le soleil du Valais n ’est pas celui de la Provence. H abitué au prem ier, son pinceau fait fi des effets de lumière, il néglige les ombres p o r tées. Le soleil valaisan est u n peintre qui colore les vignes sur la colline, violacé les dévaloirs sur la p en te brunie.
N otre peintre aime le soleil de Provence, le re cherche. Elle joue avec lui, le saisit au m om ent espiègle où il se faufile dans une ruelle. Que ce soit là où ici, l’art de Christiane Zufferey est do cile à son hum eur.
Il y a m aintenant des aspects très gais chez Christiane Zufferey et ils sont la majorité. On ne
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(Geranium sylvaticum )
J’ai couru dans les forêts de mes étés. Quelle force
inconnue soudain s’y réveillait, déchirant le réseau
des signes prisonniers ? Regrets du fumeterre, séduc
tion de la grande astrance, feux-follets du mille-per
tuis, envoûtement du lierre, rancune de l’ortie, tout
s’évanouissait dans la pénombre de l’oubli. Un matin
nouveau éclatait sous mes pas, à l’image de ces géra
niums sylvestres, plantés aux confins du soleil.
Mages de quelle transhumance ?
Où étiez-vous mes arbres ? Je ne vous reconnaissais
plus. Arbres aux écorces tendres où s’inscrivaient au
couteau les noms de foudre.
Noms qu’on épéle dans le vent. Les branches les
ont bercés. Celles des mélèzes, ce vert d’ondoyante
folie ; celles des hêtres, pour des syllabes-feuillès ;
celle des sapins qui les voulaient à la mesure de leur
intensité.
Ils ont pavoisé le silence des couleurs de leurs
pays, ramené hors des saisons les oiseaux migrateurs.
Les heures comptaient les chemins qui les séparaient
de leur parole. Elles ont imaginé pour eux des fêtes
où revenaient chanter les derniers bergers de l’en
fance. Puis l’émeute douloureuse des consonnes, les
voyelles disloquées. Ils ont fait saigner la terre.
Les arbres les ont gardés, les branches ont con
tinué de les bercer.
Et tout à coup, plus rien. Les géraniums dans le
flux de leur feuillage... La rosée en gouttelettes d ’arc-
en-ciel me renvoyait un été où je n’avais pas encore
marché.
Adieu fantômes somnambules qui renaissiez des
ombres ! Les arbres eux-mêmes ne savent plus qui
vous êtes. Une autre lumière est montée des forêts.
L’aubier a perdu vos marques. Un autre parfum.
Union secrète de la minute qui passe à celle enraci
née au cœur des constellations.
Et voici qu’ils m’ont arrêtée, eux qui semblaient
ne rien savoir de moi. Ils m’ont parlé d ’une présence.
Sa réponse venait du frisson même de ces plantes.
Présence qui est, et qui n’est pas. Je devinais son rêve
à travers l’inflexion mauve des corolles. Une abeille
y marquait un point d’or.
Sa vérité était inscrite dans la pourpre immédiate
qui jaillissait du calice. Sa survie, dans ce souvenir de
voie lactée que ramenaient vers le centre les fileuses
du soir.
Présence au calme des forêts. On pouvait lire en
elle avec la certitude de n’y trouver aucun mot qui
ne fût l’exacte expression d’elle-même. Indifférente
aux chevauchées fantastiques des vanités humaines,
elle n’écoutait que sa propre voix.
L’inconnue du regard.
Elle lisait l’avenir dans les lignes des feuilles. Cel
les qui montent vers la pointe, lignes de victoire : les
flots briseront les esquifs des sombres dormeurs des
fleuves, le courant les emportera. Celles que suit ton
œil droit, lignes de sincérité : d’autres peuples vien
dront, et leur oui sera oui, et leur non sera non. Celles
que suit ton œil gauche, lignes de ferveur : ils vien
dront avec des flambeaux, reconstruire des maisons
nouvelles. Les lignes qui dessinent la croix, n ’oublie
pas leur symbole.
Quelle main, qui n’en était pas une, me faisait
faire le tour de la clairière ? Présence de qui ? Je
l’imaginais venue du premier âge de mes arbres.
Vision de ruisseaux peuplés de galets aux couleurs
de légendes. La fraîcheur de l’eau m’enveloppait.
J’essayais par instant de la concrétiser, de lui don
ner une forme. La mouvante forteresse des tiges
l’éloignait aussitôt. Il fallait l’appel profond des épi
céas pour la rendre à elle-même.
Pourquoi vouloir m’enfermer dans ta ressemblance ?
Me soumettre à la loi des êtres qui passent ?
«TREIZE ETOILES»
au eut yoctobzc...
Maigres vendanges, verger avare...
C ’est b ien ce que l’on p e u t dire du mois p a r excellence de la vendange et de la cueillette des fruits : octobre. Le vignoble et les vergers ont été les victimes m eurtries du ge) printanier. Pour la vigne, à en juger- p a r les trop rares parchets épargnés, la récolte aurait été celle d ’une bonne moyenne. E n revanche, le verger a subi en m êm e temps qu e les morsures du froid, les conséquences de l’alter nance qui fait que, d ’une façon générale, l’arbre fruitier ne p roduit pas deux ans de suite une récolte satisfaisante.
Il est bien évident que la qualité ne com pensera pas la quantité, la m arge étan t véritablem ent disproportion née. Mais on p réten d cep endant que le « 57 » sera un vin agréable, bien équilibré. Souhaitons-le de tout cœur, tout en exprim ant à nos vignerons si durem ent éprouvés notre bien sincère sym pathie e t l’espoir en des jours meilleurs.
Chez les historiens du Haut-Valais
L a Société d ’histoire du Haut-Valais, présidée avec beaucoup de distinction p a r M. l’abbé D r A lbert Julen, a tenu ses assises le 13 octobre, à Brigue. C’est le D r Ray m ond Lorétan, ancien conseiller d ’Etat, en sa qualité de vicè-président, qui rem plaça le D 1 Julen retenu p a r la m a ladie.
L ’effectif de l a Société a attein t les trois cents m em bres. E nsuite de la démission irrévocable de son président, c’est M. l’abbé P ete r Arnold, Rd curé de Mörel, qui lui succède. Relevons que dans une im provisation émou vante, M e G aspard de Stockalper a rendu un vibrant hom m age à la m ém oire de Pierre Grellet, m em bre assidu de la société.
D eux fort instructives conférences ont m arqué ce ras sem blem ent des historiens dans la reine d u Sim plon : celle de M. le D r Bièlander qui a parlé notam m ent des statuts économ iques de la vallée de Conches, et de M. Alain Dubois, d ’Ardon, qui a donné connaissance de sa thèse en p réparation : « L e sel dans l’histoire valaisanne. »
Encore un cinéaste valaisan récompensé
D écidém ent, le district de Sierre est la terre d ’élection des cinéastes, puisqu’après les succès rem portés p a r Ro land M uller et Yvan D ubost au Festival international de Cannes, voici q u ’un autre Sierrois s’est distingué au V Ie Festival international de Trente, en Italie.
E n effet, M. R ené-Pierre Bille, fils du peintre qu’on vient de fêter, a obtenu le deuxième prix avec « L e m on de sauvage de l’alpe », le prem ier prix ayant été attribué au Français Lionel Terray p o u r son film « Hommes et Cimes ».
Pour qui connaît l’aisance avec laquelle se m eut l’hôte attitré de Chandolin dans le vaste dom aine alpin, son in contestable don d ’observateur de la nature en ces hautes altitudes, il n ’est p oint surprenant que ses talents aient été reconnus et récompensés. Q u’il reçoive, lui aussi, nos vives félicitations.
Les Gérondins au Tyrol
L e chroniqueur s’excuse de p arler encore de Sierre et de Sa périphérie, mais force lui est bien p o u rtan t d ’en relever aussi les événem ents les plus saillants. Or, l'invita tion qui a été adressée p ar la Commission fédérale de m u sique à l’H arm onie m unicipale de la cité du soleil de participer comme m usique de fête au Concours internatio nal de M érano, au Tyrol, ne p eu t 3tre passée sous silence. C ’est au reste la prem ière fois q u ’un corps de musique valaisan est délégué officiellement p ar ladite commission.
et au sezoicc 7>es azchioistes !
Ce fut à la Gérondine, dirigée p a r Jean Daetw yler, q u ’échut l’h onneur d ’ouvrir le cortège com prenant quatre- vingt-quatre sociétés ; elle recueillit sur le parcours de plus d ’une heure les plus chaleureux applaudissements. Au cours de la soirée elle rem porta de nouveaux succès en jo uant des œ uvres de son directeur, com me « Ski-Sympho- ny » et « Ballet sans Ballerines », ainsi q u e des extraits du « Roi D avid » de H onegger, m orceau imposé au dernier Concours fédéral de m usique à Zurich, où l’H arm onie m u nicipale de Sierre rem porta u n prem ier prix en « excel lence ».Relevons encore que les mem bres de la G érondine ont porté à la nrésidence un des plus m éritants des leurs en la personne de M. M aurice Morier, depuis onze ans secré taire de la société. C’est là un excellent choix à tous les points de vue.
Le barrage du Rawyl
Defe journalistes ont été invités, dans le cadre de la Se m aine suisse, à u ne visite au barrage de la Lienne, au pied du Rawyl, d ont les travaux sont virtuellem ent terminés. Sous la conduite de MM. de Montmollin, directeur en chef des travaux, et de A.-M. Rodio, chef des usines, ils ont visité les lieux et le fonctionnem ent des installations.
L e barrage a 174 m ètres de h a u teu r ; il retient 50 m il lions de m 3 d ’eau à la cote 1777 mètres. Il est d u type à vbûte, ayant 'une épaisseur à la base de 28 m ètres et de 7 m. 50 au couronnem ent. L ’ensem ble des travaux a coûté quelque 110 millions de francs, d ont 26 millions p o u r le barrage proprem ent dit qui forme u n lac d u plus h aut pittoresque dans cette étroite et sauvage vallée.
L ’usine de Croix, d ont la capacité est de 54.200 kW h, possède deux turbines Pelton. L ’eau qui lui est am enée p ar u n puits sous pression de 600 mètres, en sort pour rem plir le bassin de com pensation de 70.000 m 3. Urçe gale rie d ’am enée d e 4 kilomètres débouche au-dessus dè F lan- they pour tom ber ensuite sur les turbines de la centrale de Saint-Léonard, form ée de deux groupes verticaux de 28.600 kW h.
C’est là un grand œ uvre qui vient à p o in t contribuer à l’alim entation électrique de notre pays.
Le Valais et Lens se souviennent de Ramuz
Le charm ant village m ontagnard de Lerls a vu se dé rouler, le dim anche 22 octobre, la cérém onie accom pa gnant l’apposition sur la façade de la vénérable Maison bourgeoisiale d ’une plaque en bronze, à la mémoire de C harjes-Ferdinand Ramuz qui écrivit là-haut, en 1907, « Jean-Luc persécuté ». L a plaque, p o rta n t l’effigie du poète et le titre de son livre, est l’œ uvre de l’artiste-pein- tre sculpteur sédunois Gherri-Moro.
Sur la place publique, près du tilleul m ulticentenaire, des discours furent prononcés p a r MM. Marcel Gard, con seiller d ’E tat, et M aurice Zerm atten, la cheville ouvrière de cette m anifestation du souvenir. Au cours de l’agape toute valaisanne qui suivit, on entendit, en présence de MM. Pierre Oguey, conseiller d ’E ta t vaudois ; Paul de Courten, conseiller national et président du G rand Con seil, et d ’autres invités, M. Maillard, juge cantonal à L au sanne, vice-président de la Fondation Ramuz ; Joseph Emery, président de Lens ; H enri Lamon, sous-préfet, et Oscar Ramuz, frère de Charles-Ferdinand, qui s’exprima au nom de sa fam ille et de celle de la famille du peintre Muret, ami de l’écrivain.
M anifestation d ’une sobriété voulue, telle que l’aurait aimée C. F. Ramuz, mais qui fu t tout de m êm e ém ouvante dans sa simplicité.
D E S T I N S H O R S S É R I E
m im ili lum inili il m unii mu il un ni mi mu m um
E dw ard XVhymper
et son humour..
Il y a beaucoup à apprendre par la lecture de l’œ uvre principale du vain qu eu r du Cervin.
On a d it de son livre « Mes escala des dans les Alpes » (Scrambles amo- nyst the Alps), q u ’il fit entrer l’alpinis m e dans sa voie moderne. Qualifié de guide, de phare directeur, cet ouvrage p e u t être lu et relu avec profit p ar des générations d ’alpinistes ou de simples amis de la nature. Cette lecture fait apprécier ce q u ’il y a de bonheur dans la lu tte de l’homme aux prises avec les obstacles q u e lui oppose la haute m on tagne. O n y éprouve cette volupté de d e frôler le danger, cet âpre plaisir de pein er p o u r vaincre, d ’étreindre le roc, de faire appel à toutes ses facultés p o u r dom iner une situation désespé rée...
Il nous a paru intéressant de relever quelques passages de son oeuvre rela tifs à des observations pleines d ’h u mour.
L E S M U L E T S
Voici son appréciation sur ces utiles solipèdes :
D ans le sentier fort escarpé qui franchit le col de la G em m i, fe u s m aintes occasions d ’observer les m œ urs e t les coutum es des m ulets suisses.
Peut-être riest-ce point pour se ven ger des m auvais traitem ents que les m ulets sem blent prendre plaisir à frot ter, à écraser les tibias des,, touristes contre les clôtures de bois et les m u railles qui bordent les chem ins et fe i gnent de broncher dans les passages dangereux, presque à chaque tournant, et plus particulièrem ent au bord des précipices. L eur habitude exaspérante de m archer au bord extrêm e des sen tiers, m êm e aux èndroits les plus péril leux, est à coup sûr le résultat de leurs rapports avec les hom mes. Aussi bien, pendant une grande partie de Vannée, ces m ulets sont-ils em ployés au trans port du bois ; les fagots dont ils sont chargés dépassant leur bât de chaque côté, ils m archent instinctivem ent sur le bord extérieur des sentiers, afin d ’éviter de se heurter contre les ro chers qui les bordent du côté opposé. L ’habitude une fois prise, quelle que soit leur charge, p aquet de ramilles ou touristes, les m ulets co ntinrent à pren dre les m êm es précautions. E t cette coutum e occasionne souvent des scènes plus plaisantes pour qui les contem ple que pour qui y /joue u n rôle actif. D eux m ulets se rencontrent de front, l’u n descendant l’autre m ontant la cô te ; chacun d ’eux prétend passer sur le bord extérieur d u chem in ; ni l’un, ni l’autre n ’entend céder et il n ’est d ’autre m oyen pour les amener, non sans peine, à com position que de les tirer par la queue.
L È S E C H E L L E S
On sait que les tentatives d ’ascen sion du Cervin se sont échelonnées sur la période allant de 1858 à 1865.
E dw ard W hym per débuta en 1861. Il y revint chaque année, à l’exception
Le v a in q u eu r d u C ervin
de 1864, p o u r aboutir, enfin en juillet 1865.
C haque fois, il tenait à perfectionner ses moyens d ’escalade.
A m i-chem in de ces dates extrêmes il introduisit un système personnel : des échelles. Ce ne fu t pas sans diffi cultés q u ’il les convoya de Londres au Brésil.
Laissons-le nous n arrer les péripéties pleines d ’hum our de ce transport :
Je traversais le Pas-de-Calais le 29 juillet 1863, assez embarrassé de deux échelles longues de 3 m . 60 chacune, pouvant abouter (s’ajouter) l’une à l’autre, com m e celles q u ’em ploient les pompiers, et se ferm ant com m e un an cien pied-de-roi.
M on bagage faisait certainem ent penser à celui don t se servent lés cam brioleurs, car en plus de m es échelles, j’emportais plusieurs rouleaux de cor des, e t de nom breux outils d ’une appa rence p lutôt suspecte ; aussi ne fu t-ce pas sans peine que je parvins à l’in troduire en France ; mais grâce à quel ques pièces blanches judicieusem ent et subrepticem ent passées de la m ain à la main, on voulut bien ne pas m e faire trop d ’ennuis.
Je ne peux pas dire que je raffolle des coutum es douanières. Les doua niers considèrent évidem m ent les tou ristes com m e leurs ennem is naturels ; voyez p lutôt avec quelle vivacité ils s’em parent d ’une valise, en vident et en scrutent le contenu ; je m ’en tirai cependant assez bien avec la douane française ; il rien alla pas de m êm e à m on entrée en Italie ; là, il fallut m e faire passer pour un forain acrobate afin d ’obtenir Vadmission en franchise de m es échelles.
Ces malheureuses échelles m e cau sèrent des tracas sans fin. Je passe sous silence les hésitations des propriétaires de l’H ôtel de l’E urope (Trom betta) qui ne crurent pas d ’abord prudent d ’ad m ettre dans leur respectable maison un voyageur porteur d ’un bagage si sin gulier ; et, sans transition, j’arrive à Châtillon, à l’entrée d u Val Tournan- che.
Je frétai u n m u let pour transporter m es échelles, mais com m e elles étaient trop longues pour être mises en tra vers du bât, il fallut les placer le long de l’échine de l’animal, u n des bouts dépassant la tête e t l’autre sa queue. Un m u let qui m onte ou descend une côte se livre constam m ent à des m ou vem ents saccadés, aussi m es échelles s’abattirent-elles plusieurs fois assez vi vem en t sur les oreilles ou l’arrière-train de la m ule qui en était chargée. C et animal, ne pouvant imaginer quelle était l’étrange créature qui se trouvait installée sur son dos, se m it tout na turellem ent à secouer la tête et à ruer, ce qui valut des chocs encore plus vio lents. Enfin, il s’enfu it ventre à terre, et se serait im m anquablem ent jeté dans quelque précipice, si le m uletier ne l’avait rattrapé par la queue. Pour en finir avec les frayeurs com préhen sibles de la pauvre bête, je la fis suivre par un hom m e qui soutenait Vextré m ité des échelles, ce qui l’obligeait à lever et à baisser incessam m ent les bras, e t à saluer le train de derrière de l’anim al pour le plus grand am usem ent des personnes qui se trouvaient avec moi.
N L E S V A C H E S
O n sait que ce term e appliqué à
l’espèce animale désigne des m am m i fères de h au te valeur, richesse de nos alpages, souvent gloire d ’éleveurs qua lifiés. L e Valais notam m ent, seul en son genre, sa u f, erreur, à ce sujet leur a conféré une royauté, soit en raison de leurs aptitudes combatives, soit du fait de leur production laitière excep tionnelle. L ’Inde va jusqu’à la divinité dans ce domaine, mais pour d ’autres motifs.
Le C ervin, bois gravé d ’E d w a rd W h y m p er
AVEC
S
O
M l
' XC ette question que tant de gens nous posent, avec le trem blant espoir q ue nous répondrons p a r la négative, ils la savourent.
—• Comm ent, s'écrient-ils, vous ne l’avez pas eue ? Il s’agirait de la Légion d ’honneur q u ’ils ne m arq u e raient pas plus de regret de notre déconvenue.
E t, glorieux, ils enchaînent :
— E h bien nous, nous l’avons eue I
Voilà donc une famille heureuse et d ont chacun des m em bres aura quelque chose à raconter à ses amis.
L a grippe asiatique, il n ’y a rien de tel p o u r m eubler les conversations.
Ç a fait plus sérieux que la p lupart des maux dont se prévaut le com m un des mortels.
Jusqu’à présent, je le déclare en toute hum ilité, je ne l’ai pas eue ; et pourtant, j’aurais eu le droit le l’avoir.
Mon passé d ’oreillons, de coqueluche, de bronchite et de rhum e de cerveau, to u t me désignait à cette distinction si recherchée.
Je l’attends toujours.
D ernièrem ent, j’ai cru que je l’avais.
Comm e je venais de passer deux nuits dans les caba rets, p a r devoir professionnel, de p articiper à trois b a n quets et, sur m a lancée, d ’assister à la projection de deux films, je m e sentis saisi d ’une extrême lassitude.
Non, ce n ’était pas l’âme. L ’estomac, plutôt, et le foie.
Je m e couchai donc à trois heures du m atin n ’ayant ni le goût de continuer à travailler, ni celui de manger.
D ’un geste las, je mis le therm om ètre sous m on bras. Dix m inutes plus tard, il indiquait trente-deux degrés. J ’avais oublié, ta n t j’étais épuisé, de le sortir de sa boîte, avant de l’utiliser, et de le faire après, cela ne don nait pas la tem pérature exacte.
Il fallut recommencer. Trente-six, six !
Comme je n ’avais pas été m alade depuis vingt-cinq ans, il ne pouvait s’agir d ’un retour à la tem pérature norm ale après un accès de fièvre.
Sur ce point, pas d ’erreur possible.
E n revanche, il pouvait s’agir du déb u t d ’une courbe ascendante et, p ar conséquent, tous les espoirs de l’avoir enfin m ’étaient permis.
Ce qui me fortifiait dans m a certitude, c’était la lecture des journaux.
Des médecins, qui expliquaient en deux minutes aux profanes ce q u ’ils avaient mis dix ans à apprendre, affir m aient q u e le prem ier sym ptôm e de la grippe asiatique était, précisém ent, la fatigue.
Or, j’étais sorti assommé d ’une conférence sur l’art
abstrait. j
Puis, je m ’étais senti fatigué d ’écouter une dizaine de discours dans un congrès politique et plus encore de les résum er à l’intention des dix orateurs.
Bref, tout m ’indisposait, les nappes tachées de vins, le cliquetis des fourchettes, les chants après boire.
Vous m ’auriez fait entendre à la radio la causerie agri cole q u ’elle ne m ’aurait pas tiré de m a torpeur.
E t pourtant, je ne l’avais pas ! Je n ’avais pas la grippe asiatique.
C’est ce que m ’affirma, sans m énagem ent, un médecin q u e j’avais appelé à mon chevet et qui m e coupa, néan moins, le tabac, l’àlcool et mes mets préférés pour m ar quer le passage...
S’il oublia lês femmes, c’est q u ’il en avait une !
Je n e l’ai donc pas eue, pas encore, mais j’ai approché de près des gens qui, eux, l’avaient eue.
Leurs yeux agrandis conféraient à leur récit une allure d ’épopée et je n ’aurais pas osé, vraiment, les interrom pre pour placer m on m orceau de bravoure sur la double her nie de m on arrière-grand-père ou la fracture de l’humerus d e m a cousine germaine.
Q uant à mes bobos personnels, j’en éprouvais tragique m ent l’insignifiance.
Figurez-vous, m e confiaient mes interlocuteurs, que nous avions trente-neuf, h u it de tem pérature à l ’ombre, que mes jambes étaient en coton et que nous étions con traints de nous nourrir de thé et de biscuits.
Ils n ’avaient pas connu cela les explorateurs du pôle N ord et les grognards d e Napoléon.
Pas moyen de placer dans la conversation m a brûlure au bras droit, m a pneum onie et m on ongle incarné.
T out ça, c’était de l’histoire ancienne !
Ils me narraient leurs prodigieuses nuits d ’insomnie, leur fabuleux m anque d ’appétit, leur incroyable faiblesse, et moi, plus ils parlaient, plus je m e faisais p etit dans m on coin.
— Personne, affirmaient-ils, ne p eu t im aginer p ar où nous avons passé !
C ’était vexant.
O n a beau com pter, parm i ses intimes, des gens qui l’ont eue, on se sent p eu dispos dans sa peau.
Ce soir, j’ai mal aux oreilles, j’ai mal à la tête, j’ai mal à la gorge, et on m e dirait que je vais l’avoir que je n ’en
serais pas surpris outre mesure. ,
Sans vouloir m e vanter, m on état n ’est pas brillant. Je ne prétends pas que je l’ai, ce serait ridicule et présomptueux, mais je crois que je puis l’avoir.
Voilà q u i me changerait des grippés qui m ’ont eu !
I P H H t S S S t S I E
Il existe, a u -d e s su s d e Sierre, à 1320 m ètr es d ’a ltitu d e, un ch a rm a n t p e t it v illa g e , ig n o r é e n c o r e d e b e a u c o u p d e touris tes e t qu i est u n e v raie r é v é la tio n p o u r q u i c o n q u e le v isite p our la p r e m iè r e fois. C ’e s t Vercorin.
M o d e s te m e n t c a c h é derrière u n écran d e rochers, o n n ’ap e r ç o it d e p u is la p la in e q u e q u e lq u e s - u n s d e ses c h a le ts isolés. Il fa u t p r e n d r e le t é lé p h é r iq u e à C h a la is p o u r fran ch ir d ’un b o n d le s p a ra g es d u b isse d e Z ar arogn e e t d u p e t it h a m e a u d e B r ie d e C h a la is e t arriver e n q u e lq u e s m in u te s sur le p la te a u e n s o le illé o ù n ic h e le v ie u x v illa g e .
L a c h o s e q u i fr a p p e le plus le v isite u r est le fa it q u e, b ie n q u e to u t p r o c h e d e la p la in e e t d e s p rogrès d e la c iv ilisa tion, V e rc o rin ait c o n se r v é in ta c te so n a u te n t h iq u e â m e v illa g e o is e e t m o n ta g n a r d e . T o u te s ses pierres parlen t le m ê m e l a n g a g e d u p assé, q u e c e so it la v ie ille é g lise , p rem ière é m o u v a n t e d é c o u v e r t e q u e l ’on fait e n arrivant e n au to par la route, le c h â te a u , sa c h a p e lle e t sa p la c e d u C o m te , la m a iso n d e c o m m u n e o u tant d ’autres d e m e u r e s j o lim e n t e n tr e te n u es, d é c o r é e s n a ïv e m e n t d ’arm oiries o u d ’in scr ip tio n s e t r e v e n d iq u a n t toutes, so it u n b a lc o n sur p ilo tis, soit u n e b e lle p o r te d ’en trée, so it u n e v o û t e c in tr é e m e n a n t à la c a v e o u d a n s le s c o m m u n s . Q u a n tité d e v ie u x raccards h a r m o n ie u s e m e n t d istrib u és c o m p l è te n t l ’e n s e m b l e d u gros d u v illa g e .
A l ’en to u r d e c e cen tre, n on d e s a ffa ires m ais d e s sou ven irs, d e n o m b r e u x c h a le ts se so n t construits r é c e m m e n t. M ais — to u c h o n s d u b ois ! — ju s q u ’à p r é s e n t a u c u n d ’entre eux n ’a fait u n e ta c h e d é sa g r é a b le d a n s le p a y sa g e . A u contraire, ils a jo u te n t u n e n o te g a ie à l ’e n s e m b l e d u v illa g e et s e m b le n t v o u lo ir faire c o m p r e n d r e q u e les té m o in s d es d e u x é p o q u e s p e u v e n t très b ie n se c ô to y e r e n u n e c o e x is te n c e a g r é a b le p o u r ch a cu n .
V e rc o rin n ’est p a s u n e station d e m o n t a g n e e t n e d e v ie n d r a jam ais, s o u h a ito n s-le , l ’a g g lo m é r a tio n d ’a ltitu d e où le s v il lég ia tur a nts tro u v en t to u te s les d istra ctio n s d e la v ille. C ’est s im p le m e n t u n v i lla g e qu i reste l u i -m ê m e e t d o n t les h ô te s a p p r é c ie n t l’a c c u e il s y m p a t h iq u e e t les b e lle s ex cu rs io n s m e n a n t au val d ’A n n iv iers, d a n s les a lp a g e s d e T r a cu it ou d ’Or- z iv a l, d a n s la d ir e c tio n d e N a x o u d u v a llo n de R é c h y . D u r a n t l ’hiver, ses v illé g ia tu r a n ts p r o fite n t d e la m a g n if iq u e in so la tio n e t d e la v u e g r a n d io se d o n t jouit c e p la te a u d ’a ltitu d e . Ils u tilise n t le s r e m o n te -p e n t e p o u r leurs e x p lo its à ski et, a u ssi b ie n le s f a m ille s q u e les iso lés, y p a ss e n t les v a c a n c e s les p lu s r e p o sa n te s, rep ren a n t un c o n ta c t étroit a v e c u n e v ie sa in e e t ru stiq u e q u ’il est si d iffic ile m a in te n a n t d ’avoir l ’a u b a in e d e rencontrer.
A p rès c e s q u e lq u e s n o te s sur un v illa g e d o n t le n o m est m ê lé à m es m eilleu rs so u v en irs d ’e n f a n c e , il n e m e reste q u ’à so u h a iter q u ’e lle s a m è n e n t q u e lq u e s a m is d e la m o n t a g n e à ve n ir le décou vrir, p o u r leur p lu s g r a n d e satisfaction .
I. R.
C e R hône, notre vie...
Blessure d ’un glacier
Un fleuve com mence
Pas plus large q u ’un ruisseau
Couleur de la pierre
Il fait froid et chaud
Com m e à l’origine d ’un bonheur
Rester cette enfance
Où l’eau ne sait rien
Des morts qui l’attendent
Où la pierre est là
Pour rappeler au ciel
L e premier m ot de Dieu
L ’eau et la pierre
La pierre et l’eau
Ce difficile amour
Etre de ce pays
Solitaire et secret
Ceux du reste du m onde
Quand le v e n t qui se lève
Les aura dispersés
Quand ils auront six fois
E t encore une fois six fois
Fait le tour du silence
Y dresseront leurs tentes
L ’anémone efface le gel
T u seras ton seigneur
L ’enfant Rhône en marche vers leurs villes
L ’enfant Rhône d ’un m êm e destin
Jusqu’à l’anonym at se perdre
Fleuve dans la mer
C om m e des gens parmi les gens
L ’enfant Rhône en marche vers leurs tom bes
Mais d ’abord l’alléluia
De ceux qui rem ontent son cours
L es mains vides les yeux
L evés vers les montagnes
Ceux-là qui sont nés seuls
En marche un par un vers le pays
De l’eau et de la pierre
Toi berger sans brebis
Toi laboureur sans terre
Jeunesse cle l’eau
A ucun visage
N e peut plus m entir
V iennent de partout
Torrents et cascades
Neiges brûlées
Neiges sacrifiées
Pour la lumière du m onde
De la racine à la fleur
D e l’hom m e à Dieu
L ’enfant Rhône grandit
Sonnez premiers villages
Petits et grands clochers
Dans la saison du vent
Petits et grands villages
A dire tous les m êm es choses
Maisons de bois maisons de pierre
La fontaine l’église
L es jours de la semaine
L e pain blanc du dimanche
L es jours, un chapelet
Qui s’égrène sans q u ’on y pense
L es croix au cimetière
L ’eau coule et c’est toujours le m êm e flot
La voix qui m eurt dans la voix qui renaît
Un pont étroit où l’on croit pouvoir
Passer deux en se donnant la main
Un pré dans l’ombre un pré dans le soleil
On revient on repart un petit pont
Où l’ami qui nous accompagne
N ’est que l’instant d ’un rêve
E t puis la plaine
L ’aube du vin
L e m idi des moissons
L ’âme double des roses
La nuit de la parole oubliée
A dieu m on enfance
La montagne recule
A vec son livre de pierre
Le R hône près de Granges
Le Rhône des grandes cités
Sa mém oire engloutie
Petits matins douteux
Un orgue de barbarie à l’angle d ’une rue
Mais la chanson est morte
La seule qu ’il fallait garder
Il reste les clochers
Sonnez cloches de partout
Elles aussi ont oublié
Elles sonnent par habitude
E t ce n’est pas assez
Pour retrouver la lettre initiale
Rien ne la fera retrouver
N i les cham ps de jasmin ni l’espoir
Des vergers ni les terres sauvages
Il faut descendre encore
L e Rhône jusqu’à la mer
Cesser d ’exister
C om bien de tem ps combien de vies
Puis tout à coup se souvenir
De sa genèse
Rechercher l’image perdue
Capter des bribes de soleil
S’unir à lui
R edevenir la goutte cl’eau pure
Qui tom be sur le péché
e c t u x e à à v u e
A l’époque où les feuilles des arbres tombent,
tom bent aussi sur nos tables les flots des im pri
més. Comme s’ils craignaient de nous voir nous
ennuyer au long de l’hiver qui vient, les éditeurs
m ultiplient leurs prévenances. « Hiver, saison de
l’art serein... » disait Mallarmé. Ce qui est vrai
pour le poète l’est peut-être pour le lecteur. Hiver,
saison des rencontres sereines avec nos amis p ré
férés : les livres...
Parm i les ouvrages que le facteur nous apporte,
il en est qui nous font un plaisir double : ce sont
les livres de nos amis. Ainsi, quand S. Corinna
Bille nous conte son « Voyage à pied du Rhône
àla M aggia » (Editions des Terreaux, Lausanne),
nous sommes à la fois conquis par la qualité du
texte et ravi d ’accomplir avec une compagne si
charm ante quelques heures de prom enade alpes
tre. Au fond, tous les écrivains dont nous lisons
les œuvres devraient devenir nos amis et la lec
ture ne devrait être que ce commerce du cœur
et de l’esprit avec des morts choisis et des vivants
accordés au rythm e de nos affections.
Ce « Voyage » de Corinna Bille n ’a rien d ’une
navigation rêvée d ’un poète à travers des espaces
fabuleux ou dans les m éandres de l’érudition et
de l’histoire. C ’est très précisém ent la chronique
d ’un déplacem ent pédestre de l’auteur et de sa
famille, de la forêt de Finges au village de Cevio,
dans le val Maggia, du « Valais fauve et sec » aux
maisons tessinoises « ceinturées d ’énormes ceps ».
Cinq jours dans la plaine et les monts, cinq jours
de peines et de joie. E t cette grande moisson
d ’images dont on jette à chaque ligne le parfum
et l’enchantem ent.
C hacun sait que le genre « récit de voyage »
est des plus périlleux. Quelle tentation de bavar
der ! E t d ’aller d ’une anecdote à l’autre sans trop
se soucier du lecteur ! M ontaigne, le grand Mon
taigne lui-même, n ’a pas toujours évité d ’être
ennuyeux. Après la quarantièm e page, on connaît
les goût du voyageur, ses marottes, ses tics : on
tourne les feuillets à double. E h bien ! Corinna
Bille se fait lire sans lassitude parce que c’est
ici mieux q u ’un récit de voyage : le chant d ’une
âme émerveillée qui découvre d ’elle-même à la
terre tant de parentés secrètes q u ’elle n ’a jamais
fini d ’en dresser l’inventaire.
E t puis il y a la langue, cette m anière si sub
tile de cerner la réalité q u ’à chaque instant l’on
savoure de nouvelles découvertes. Le poète est
attentif à tous les souffles, à tous les m urmures,
à tous les changem ents d ’éclairages, à toutes les
formes et à toutes les couleurs en même temps
q u ’il se situe lui-même sans cesse dans cet espace,
à cette seconde unique qui ne ressemble q u ’à
elle-même. Nous allons ainsi à la fois dans le
temps et l’espace, mais c’est dans le cœ ur du
voyageur que nous faisons les plus belles décou
vertes.
Oui, la langue ; ou mieux, la poésie servie par
une langue très transparente qui laisse voir les
choses sous les mots comme la rivière laisse voir
les galets sous ses flots et le passage brusque des
truites. Lorsque l’auteur écrit : « ... nous nous
remettons en route, la pluie a cessé, le ciel se
découvre et les nuées prises dans la forêt s’em m ê
lent et s’éclairent », elle joue un jeu d ’une p a r
faite honnêteté parce que tout est très simple et
très juste dans ces notations, mais en même
temps elle réussit à nous faire participer exacte
m ent à ce d ép art m atinal dans l'indécision d ’après-
pluie.
L ’art est dans cette simplicité parfaitem ent
accordée des choses et des mots, dans cette jus
tesse de l’observation que la phrase souligne sans
insistance mais q u ’elle parvient avec une grande
économie de moyens à rendre absolum ent sensible.
Il est des images plus belles, à la vérité, dans
ces notes de voyage que l’on sent très élaborées.
Combien j’aime une phrase telle que celle-ci :
« Je revoyais Niedergestein, ses pentes ardoisées
où brille seule l’herbe des steppes, et ses sentiers
en forme d ’éclairs qui le foudroient. » La rapi
dité de la vision, la netteté du trait, je ne crains
pas de le dire, sont dignes de Colette, de la
grande Colette, l’un des plus sûrs, des plus grands
prosateurs français du XXe siècle. On com prendra
que l’éloge n ’est pas mince...
T o u t là-haut, sur le Sim plon, l ’aig le de p ie rre veille (Photo Perret, La C ha u x -d e-F o n d s)