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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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N ovem bre 1957 7e année — N° 11

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H O T E L S Lits Propriétaires V i c t o r i a ... . . . 80 R. B o n v in -T ro illet Grand H ôte l du Parc . . . 70 Fr. B onvin B eauregard . . . . . . 40 C. Barras Sain t-G eorges et des A lp es 40 W . F isc he r-L aube r H e lv etia . . . . . . . 30 J. S im on -R c y Jean n e d ’Arc . . . . . . 30 A. Herreng-M e yer R e g i n a ... . . . 30 A. Perrin C halet d u L ac . . . . . 25 P. Fisc her L es Asters . . . . . . . 20 R. Crettol-Barras B ella vis ta . . . . . . . 20 A. Re y M irabeau . . . . . . . 20 H. Perrin Prim avera . . . . . . . 16 E . M é gevan d M ont-P aisi ble . . . . . 15 E . Berclaz

Tous renseignements par l’O ffice d u Tourisme de M ontana, téléphone 027 / 5 21 79 P E N S IO N S Lils La P r a i r i e ... 14 G e n t i a n a ... 13 C h a n t e c l e r ... 12 La C l a i r i è r e ... 12 M i r e m o n t ... 12 M onte S a n o ... 12 W e i s s h o r n ...12 M a r e n d a ...10 d e la Poste, B lu c h e . . . 10 B u ffet Gare, B lu c h e . . . 8

S ola lp (m ais on v ég é ta rien n e) 17 H O M E S E T I N S T I T U T S D ’E N FA N T S Les C o c c i n e l l e s ... 30

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se situe sur un vaste plateau baigné par un soleil légendaire à 1500 m. d ’altitude

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Vingt hôtels et pensions, tous modernes et accueillants

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N o v e m b r e 1957 — N ° I I Paraît le 10 d e c h a q u e m ois R É D A C T E U R E N C H E F M® E d m o n d Gav, L a u sa n n e Av. J u ste -Ô li v ie r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T IM P R E S S I O N Im pr im erie P illet, Martigny R É G IE D E S A N N O N C E S Im prim erie P illet, M artigny

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S O M M A I R E

T h r è n e P e in tr e s d u V a la is G é r a n iu m d e s forêts T r e iz e E t o ile s au c ie l d ’o c to b r e E d w a r d W h y m p e r e t son h u m o u r L ’a v e z - v o u s e u e ? Verc orin C e R h ô n e , n o tr e vie... L e c tu r e s à v u e L e h a u t v illa g e A s p e c ts d e la v i e é c o n o m iq u e L e cirq u e L a c a m p a g n e d e R o m e , C h a te a u b r ia n d e t P a lé z ie u x T r e iz e E t o ile s e n fa m ille T ie n s tes b a tz ! U n m o is d e sports

O mes rhododendrons,

Quand donc vous reverrai-je

A u sang de vos fleurons

Epanouir la neige !

Passeront les étés

E t le printem ps des roses,

L es autom nes fêtés

E t les jours des fleurs closes.

V iendront sur m es cheveux

Les cendres des années,

Dans la nuit de mes yeux,

L es étoiles fanées.

Ma vie aura m ordu

Tous les fils de sa trame.

J’irai le cœ ur perdu

E n m endiant m on âme.

O mes rhododendrons !

Alors mûrs de promesse,

N ous vous accueillerons

Pour quelque autre jeunesse.

Cou verture :

F in g e s : p o é s ie du R h ô n e en a u to m n e

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CRANS

s / BI ERRE

se situe sur un vaste plateau baigné par un soleil légendaire à 1500 m. d ’altitude

ÉCOLE SUISSE DE SKI

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ÉCOLE DE P A T IN A G E

Téléférique CRANS-BELLALUI, à 2300 m.

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TREÎZE ETOÎLES

N o v e m b r e 1957 — N ° 11 Paraît le 10 d e c h a q u e m o is R É D A C T E U R E N C H E F M® E d m o n d G ay, L au san n e A v. J u ste -O li v ie r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T IM P R E S S I O N Im pr im erie P illet, M ar tigny R É G IE D E S A N N O N C E S Im prim erie P illet, Martigny

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S O M M A I R E

T h r è n e P e in tr e s d u V alais G é r a n iu m d e s forêts T r e iz e E t o ile s au c ie l d ’o c to b r e E d w a r d W h y m p e r e t son h u m o u r L ’a v e z - v o u s e u e ? V erc orin C e R h ô n e , n o tr e vie... L e c tu r e s à v u e L e h a u t v i lla g e A s p e c ts d e la v i e é c o n o m i q u e L e cirq u e La c a m p a g n e d e R o m e , C h a te a u b r ia n d e t P a lé z ie u x T r e iz e E to ile s e n fa m ille T ie n s tes b a tz ! U n m o is d e sports

O m es rhododendrons,

Quand donc vous reverrai-je

A u sang de vos fleurons

Epanouir la neige !

Passeront les étés

E t le printem ps des roses,

L es autom nes fêtés

E t les jours des fleurs closes.

Viendront sur m es cheveux

Les cendres des années,

Dans la nuit de m es yeux,

L es étoiles fanées.

Ma vie aura m ordu

Tous les fils de sa trame.

J’irai le cœ ur perdu

En m endiant m on âme.

O mes rhododendrons !

Alors mûrs de promesse,

N ous vous accueillerons

Pour quelque autre jeunesse.

C ouvertu re :

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'~ j ) e i n t z c s 2>u “D a t a i s

Saint-Luc est un p etit village p er­ ché au-dessus de Sierre, à 1650 mètres d ’altitude. On y accède p ar une route qui, l’année prochaine, sera asphaltée et qui conduira à Chandolin, la plus haute commune d ’E urope habitée tou­ te l’année. Saint-Luc n ’est pas une sta­ tion m ondaine, c’est un vieux village valaisan qui a conservé son cachet p it­ toresque. De ce village, on a vue sur le Cervin, les Alpes bernoises et la Bella-Tola. D e tous côtés, des pics nei­ geux, de la verdure, des sapins et les raccards brunis.

C’est dans ce m agnifique site que vit p endant l’été Jos. Egger, entouré de sa femme et de son fils. Je lui ai rendu visite un soir, à son retour de peindre.

Accueilli très gentim ent et très sim­ plem ent dans son chalet, il me montre ses nom breux tableaux peints cet été à Saint-Luc et aux alentours. L ’hom ­ m e qui est à mes côtés a une voix lente et douce. Son visage est conti­ nuellem ent éclairé d ’un grand sourire.

— Que de questions ! m e dit-il lors­ que je lui dem ande le lieu de sa nais­ sance, le pourquoi de sa peinture, ce q u ’il fait le reste de l’année...

Son père était com positeur sur soie dans les H autes-Nouveautés. Il cher­ chait les motifs, les couleurs et com po­ sait ensuite sur l’étoffe. Lui-m êm e n a ­ quit à Paris en 1897, fit des études pour obtenir son certificat d ’études, passa quelque temps en Angleterre puis, p en d an t sept ans, il étudia la peinture.

(Photo d e l ’auteur)

Rencontre a Saint-Luc de Jos. Egger,

partisan du naturisme

•— J ’ai suivi deux écoles à Paris, me dit-il. La première, l’Ecole nationale des beaux-arts, s’occupant particulière­ m ent des académies et l’Ecole natio­ nale des arts décoratifs, s’occupant surtout de décoration. Au milieu de ces études, je suis rentré au pays faire mon service militaire. Lorsque j’avais seize ans, je ne peignais que des fleurs.

— Quels ont été vos m aîtres ? — Mes maîtres fu ren t Joseph Bail, Gormont qui travaillait avec des effets de lum ière e t qui se m ontrait plus h ar­ di que ses confrères de l’époque. J ’ai travaillé aussi avec Renoir.

De Renoir, je garde un bon souve­ nir. II avait l’h abitude de peindre sur des tons sombres et avait toujours des réparties drôles. Renoir, lorsque je fis mes études, ne s’occupait que des élè­ ves doués.

— A v e z -v o u s p e r c é im m édiate­ m ent ?

— Percé... Je travaille depuis une trentaine d ’années dans le m étier et, à mes débuts, il m ’a fallu faire de la décoration pour pouvoir tenir. Petit à petit, la notoriété m ’est venue. Je me suis marié à l’âge de trente-deux ans e t j’ai un fils de quinze ans qui aime les études.

— Désire-t-il devenir peintre com­ m e son père ?

— Non... il aimerait devenir repor­ ter. E n attendant, il dessine, fait des caricatures.

— D ’après les peintures que j’ai pu voir, vous ne semblez jamais vous dé­ tacher de la nature. Etes-vous partisan du naturism e ?

— On dit « en peinture », qui est synonyme de « en apparence ». Or, voyez-vous, j’aime la peinture pour ce q u ’elle a de vrai, de naturel. Si un peintre m ’a frappé, c’est Jacometti. Il travaillait très coloré, très simple et lu­ mineux à la fois.

— P endant l’été, vous vivez ici à Saint-Luc. E t en hiver ?

— Je possède un atelier à Zurich. D ’autre part, il m ’arrive de p artir à Arosa que j’aime beaucoup e t dans d ’autres parties de la Suisse pour pein­ dre.

— Que pensez-vous de Picasso ? — Picasso ?... Je trouve que dans ses prem ières études il a été un excel­ lent peintre, mais je ne le suis plus dans son évolution vers la synthèse en­ tre le surréalisme et le cubisme.

— A p a rt Renoir, Bail et Picasso dont nous venons de parler, admirez- vous tout spécialem ent un peintre ?

— Oh oui ! j’admire Vincent van Gogh pour ses couleurs, pour l’inten­ sité et la vibration de ses natures m or­ tes, ses paysages et ses portraits dont le célèbre « H om m e à l’oreille cou­ pée ».

— La génération actuelle a-t-elle de bons éléments, d ’après vous ?

— Elle en a certainem ent. C epen­ dant, au lieu d ’étudier, nom bre de jeu­ nes croient être peintres dès q u ’ils pos­ sèdent une b arb e bien fournie et une tenue négligée.

— Pour conclure cet entretien, quels sont les conseils q u e vous pouvez don­ n er aux jeunes ?

— ... Avant de se croire des p rodi­ ges, ceux-ci devraient com mencer à étudier dans des écoles sérieuses de peinture, en Suisse. Puis, s’ils peuvent aller se perfectionner à Paris, Florence ou à Munich...

Comme il se m ettait à pleuvoir, il appela son fils, qui m ’accompagna avec un parapluie jusqu’à m on hôtel.

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François Gos à Monthey

C’est sous les auspices de la Société de développe­ m ent de Monthey, animée par son dynam ique prési­ d e n t M. Jean Carraux, que le peintre François Gos — qui vient de fêter ses septante-cinq ans — a fait son exposition d ’automne.

Cet artiste est resté d ’une jeunesse physique et intellectuelle extraordinaire. A cet âge, où il est plus qu e légitime de faire retraite, ou, tout au moins, de vivre sur son acquis, François Gos ne cesse d ’aller de l’avant et de chercher un renouvellement. Pendant longtemps, il fut considéré comme le peintre par excellence du Cervin, un peintre scrupuleux et un p eu sage : rien n ’aurait été plus simple que de pour­ suivre l’exploitation d ’une formule qui lui avait valu un réel succès auprès d ’un certain public.

Or, François Gos, dont le goût a toujours été très sûr et dont l’adm iration pour un hom m e comme Bra­ que ne date pas d ’aujourd’hui, a violemment rom pu avec une telle tradition. Depuis quelques années d é ­ jà, il s’est mis vaillam m ent à exécuter des paysages robustes, francs de tons, aux plans simplifiés ; paysa­ ges fort plaisants, solidem ent architecturés, exécutés en une belle p âte qui fait souvent songer à de l’émail.

Ceux que François, Gos vient de présenter dans l’ancienne maison Paëm at, rénovée avec un goût p ar­ fait, sont provençaux : c’est dire q u ’ils possèdent un atout de plus pour plaire.

Sachons gré à la Société de développem ent de M onthey de son heureuse initiative.

Christiane Zufferey à Sierre

Christiane Zufferey nous revient de la Côte d ’Azur, plus exactem ent de Saint-Paul-de-V ence après u n détour p a r la côte basque.

L ’artiste a grandi, son m étier s’est poli. Tout en laissant à l’im agination ses grandes voies,

Christiane Zufferey a défini son genre. (Photo d e l ’auteur)

L ’exposition au bourg de Sierre présente, à côté de nom breux paysages à l’huile et des gouaches, quelques scènes prises sur le vif aux corridas de Pam pelune. P artout l’équilibre des masses où la couleur préside à la distribution des valeurs chez cette artiste qui n ’a pas encore to u t dit. Sa m a­ nière s’est affirmée.

La vallée du Rhône, les Alpes maritimes et le pays basque font bon ménage. Pour Christiane Zufferey, le soleil du Valais n ’est pas celui de la Provence. H abitué au prem ier, son pinceau fait fi des effets de lumière, il néglige les ombres p o r­ tées. Le soleil valaisan est u n peintre qui colore les vignes sur la colline, violacé les dévaloirs sur la p en te brunie.

N otre peintre aime le soleil de Provence, le re­ cherche. Elle joue avec lui, le saisit au m om ent espiègle où il se faufile dans une ruelle. Que ce soit là où ici, l’art de Christiane Zufferey est do­ cile à son hum eur.

Il y a m aintenant des aspects très gais chez Christiane Zufferey et ils sont la majorité. On ne

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F L E U R S D E S A L P E S

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(Geranium sylvaticum )

J’ai couru dans les forêts de mes étés. Quelle force

inconnue soudain s’y réveillait, déchirant le réseau

des signes prisonniers ? Regrets du fumeterre, séduc­

tion de la grande astrance, feux-follets du mille-per­

tuis, envoûtement du lierre, rancune de l’ortie, tout

s’évanouissait dans la pénombre de l’oubli. Un matin

nouveau éclatait sous mes pas, à l’image de ces géra­

niums sylvestres, plantés aux confins du soleil.

Mages de quelle transhumance ?

Où étiez-vous mes arbres ? Je ne vous reconnaissais

plus. Arbres aux écorces tendres où s’inscrivaient au

couteau les noms de foudre.

Noms qu’on épéle dans le vent. Les branches les

ont bercés. Celles des mélèzes, ce vert d’ondoyante

folie ; celles des hêtres, pour des syllabes-feuillès ;

celle des sapins qui les voulaient à la mesure de leur

intensité.

Ils ont pavoisé le silence des couleurs de leurs

pays, ramené hors des saisons les oiseaux migrateurs.

Les heures comptaient les chemins qui les séparaient

de leur parole. Elles ont imaginé pour eux des fêtes

où revenaient chanter les derniers bergers de l’en­

fance. Puis l’émeute douloureuse des consonnes, les

voyelles disloquées. Ils ont fait saigner la terre.

Les arbres les ont gardés, les branches ont con­

tinué de les bercer.

Et tout à coup, plus rien. Les géraniums dans le

flux de leur feuillage... La rosée en gouttelettes d ’arc-

en-ciel me renvoyait un été où je n’avais pas encore

marché.

Adieu fantômes somnambules qui renaissiez des

ombres ! Les arbres eux-mêmes ne savent plus qui

vous êtes. Une autre lumière est montée des forêts.

L’aubier a perdu vos marques. Un autre parfum.

Union secrète de la minute qui passe à celle enraci­

née au cœur des constellations.

Et voici qu’ils m’ont arrêtée, eux qui semblaient

ne rien savoir de moi. Ils m’ont parlé d ’une présence.

Sa réponse venait du frisson même de ces plantes.

Présence qui est, et qui n’est pas. Je devinais son rêve

à travers l’inflexion mauve des corolles. Une abeille

y marquait un point d’or.

Sa vérité était inscrite dans la pourpre immédiate

qui jaillissait du calice. Sa survie, dans ce souvenir de

voie lactée que ramenaient vers le centre les fileuses

du soir.

Présence au calme des forêts. On pouvait lire en

elle avec la certitude de n’y trouver aucun mot qui

ne fût l’exacte expression d’elle-même. Indifférente

aux chevauchées fantastiques des vanités humaines,

elle n’écoutait que sa propre voix.

L’inconnue du regard.

Elle lisait l’avenir dans les lignes des feuilles. Cel­

les qui montent vers la pointe, lignes de victoire : les

flots briseront les esquifs des sombres dormeurs des

fleuves, le courant les emportera. Celles que suit ton

œil droit, lignes de sincérité : d’autres peuples vien­

dront, et leur oui sera oui, et leur non sera non. Celles

que suit ton œil gauche, lignes de ferveur : ils vien­

dront avec des flambeaux, reconstruire des maisons

nouvelles. Les lignes qui dessinent la croix, n ’oublie

pas leur symbole.

Quelle main, qui n’en était pas une, me faisait

faire le tour de la clairière ? Présence de qui ? Je

l’imaginais venue du premier âge de mes arbres.

Vision de ruisseaux peuplés de galets aux couleurs

de légendes. La fraîcheur de l’eau m’enveloppait.

J’essayais par instant de la concrétiser, de lui don­

ner une forme. La mouvante forteresse des tiges

l’éloignait aussitôt. Il fallait l’appel profond des épi­

céas pour la rendre à elle-même.

Pourquoi vouloir m’enfermer dans ta ressemblance ?

Me soumettre à la loi des êtres qui passent ?

(13)

«TREIZE ETOILES»

au eut yoctobzc...

Maigres vendanges, verger avare...

C ’est b ien ce que l’on p e u t dire du mois p a r excellence de la vendange et de la cueillette des fruits : octobre. Le vignoble et les vergers ont été les victimes m eurtries du ge) printanier. Pour la vigne, à en juger- p a r les trop rares parchets épargnés, la récolte aurait été celle d ’une bonne moyenne. E n revanche, le verger a subi en m êm e temps qu e les morsures du froid, les conséquences de l’alter­ nance qui fait que, d ’une façon générale, l’arbre fruitier ne p roduit pas deux ans de suite une récolte satisfaisante.

Il est bien évident que la qualité ne com pensera pas la quantité, la m arge étan t véritablem ent disproportion­ née. Mais on p réten d cep endant que le « 57 » sera un vin agréable, bien équilibré. Souhaitons-le de tout cœur, tout en exprim ant à nos vignerons si durem ent éprouvés notre bien sincère sym pathie e t l’espoir en des jours meilleurs.

Chez les historiens du Haut-Valais

L a Société d ’histoire du Haut-Valais, présidée avec beaucoup de distinction p a r M. l’abbé D r A lbert Julen, a tenu ses assises le 13 octobre, à Brigue. C’est le D r Ray­ m ond Lorétan, ancien conseiller d ’Etat, en sa qualité de vicè-président, qui rem plaça le D 1 Julen retenu p a r la m a­ ladie.

L ’effectif de l a Société a attein t les trois cents m em ­ bres. E nsuite de la démission irrévocable de son président, c’est M. l’abbé P ete r Arnold, Rd curé de Mörel, qui lui succède. Relevons que dans une im provisation émou­ vante, M e G aspard de Stockalper a rendu un vibrant hom ­ m age à la m ém oire de Pierre Grellet, m em bre assidu de la société.

D eux fort instructives conférences ont m arqué ce ras­ sem blem ent des historiens dans la reine d u Sim plon : celle de M. le D r Bièlander qui a parlé notam m ent des statuts économ iques de la vallée de Conches, et de M. Alain Dubois, d ’Ardon, qui a donné connaissance de sa thèse en p réparation : « L e sel dans l’histoire valaisanne. »

Encore un cinéaste valaisan récompensé

D écidém ent, le district de Sierre est la terre d ’élection des cinéastes, puisqu’après les succès rem portés p a r Ro­ land M uller et Yvan D ubost au Festival international de Cannes, voici q u ’un autre Sierrois s’est distingué au V Ie Festival international de Trente, en Italie.

E n effet, M. R ené-Pierre Bille, fils du peintre qu’on vient de fêter, a obtenu le deuxième prix avec « L e m on­ de sauvage de l’alpe », le prem ier prix ayant été attribué au Français Lionel Terray p o u r son film « Hommes et Cimes ».

Pour qui connaît l’aisance avec laquelle se m eut l’hôte attitré de Chandolin dans le vaste dom aine alpin, son in­ contestable don d ’observateur de la nature en ces hautes altitudes, il n ’est p oint surprenant que ses talents aient été reconnus et récompensés. Q u’il reçoive, lui aussi, nos vives félicitations.

Les Gérondins au Tyrol

L e chroniqueur s’excuse de p arler encore de Sierre et de Sa périphérie, mais force lui est bien p o u rtan t d ’en relever aussi les événem ents les plus saillants. Or, l'invita­ tion qui a été adressée p ar la Commission fédérale de m u­ sique à l’H arm onie m unicipale de la cité du soleil de participer comme m usique de fête au Concours internatio­ nal de M érano, au Tyrol, ne p eu t 3tre passée sous silence. C ’est au reste la prem ière fois q u ’un corps de musique valaisan est délégué officiellement p ar ladite commission.

et au sezoicc 7>es azchioistes !

Ce fut à la Gérondine, dirigée p a r Jean Daetw yler, q u ’échut l’h onneur d ’ouvrir le cortège com prenant quatre- vingt-quatre sociétés ; elle recueillit sur le parcours de plus d ’une heure les plus chaleureux applaudissements. Au cours de la soirée elle rem porta de nouveaux succès en jo uant des œ uvres de son directeur, com me « Ski-Sympho- ny » et « Ballet sans Ballerines », ainsi q u e des extraits du « Roi D avid » de H onegger, m orceau imposé au dernier Concours fédéral de m usique à Zurich, où l’H arm onie m u ­ nicipale de Sierre rem porta u n prem ier prix en « excel­ lence ».

Relevons encore que les mem bres de la G érondine ont porté à la nrésidence un des plus m éritants des leurs en la personne de M. M aurice Morier, depuis onze ans secré­ taire de la société. C’est là un excellent choix à tous les points de vue.

Le barrage du Rawyl

Defe journalistes ont été invités, dans le cadre de la Se­ m aine suisse, à u ne visite au barrage de la Lienne, au pied du Rawyl, d ont les travaux sont virtuellem ent terminés. Sous la conduite de MM. de Montmollin, directeur en chef des travaux, et de A.-M. Rodio, chef des usines, ils ont visité les lieux et le fonctionnem ent des installations.

L e barrage a 174 m ètres de h a u teu r ; il retient 50 m il­ lions de m 3 d ’eau à la cote 1777 mètres. Il est d u type à vbûte, ayant 'une épaisseur à la base de 28 m ètres et de 7 m. 50 au couronnem ent. L ’ensem ble des travaux a coûté quelque 110 millions de francs, d ont 26 millions p o u r le barrage proprem ent dit qui forme u n lac d u plus h aut pittoresque dans cette étroite et sauvage vallée.

L ’usine de Croix, d ont la capacité est de 54.200 kW h, possède deux turbines Pelton. L ’eau qui lui est am enée p ar u n puits sous pression de 600 mètres, en sort pour rem plir le bassin de com pensation de 70.000 m 3. Urçe gale­ rie d ’am enée d e 4 kilomètres débouche au-dessus dè F lan- they pour tom ber ensuite sur les turbines de la centrale de Saint-Léonard, form ée de deux groupes verticaux de 28.600 kW h.

C’est là un grand œ uvre qui vient à p o in t contribuer à l’alim entation électrique de notre pays.

Le Valais et Lens se souviennent de Ramuz

Le charm ant village m ontagnard de Lerls a vu se dé­ rouler, le dim anche 22 octobre, la cérém onie accom pa­ gnant l’apposition sur la façade de la vénérable Maison bourgeoisiale d ’une plaque en bronze, à la mémoire de C harjes-Ferdinand Ramuz qui écrivit là-haut, en 1907, « Jean-Luc persécuté ». L a plaque, p o rta n t l’effigie du poète et le titre de son livre, est l’œ uvre de l’artiste-pein- tre sculpteur sédunois Gherri-Moro.

Sur la place publique, près du tilleul m ulticentenaire, des discours furent prononcés p a r MM. Marcel Gard, con­ seiller d ’E tat, et M aurice Zerm atten, la cheville ouvrière de cette m anifestation du souvenir. Au cours de l’agape toute valaisanne qui suivit, on entendit, en présence de MM. Pierre Oguey, conseiller d ’E ta t vaudois ; Paul de Courten, conseiller national et président du G rand Con­ seil, et d ’autres invités, M. Maillard, juge cantonal à L au ­ sanne, vice-président de la Fondation Ramuz ; Joseph Emery, président de Lens ; H enri Lamon, sous-préfet, et Oscar Ramuz, frère de Charles-Ferdinand, qui s’exprima au nom de sa fam ille et de celle de la famille du peintre Muret, ami de l’écrivain.

M anifestation d ’une sobriété voulue, telle que l’aurait aimée C. F. Ramuz, mais qui fu t tout de m êm e ém ouvante dans sa simplicité.

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D E S T I N S H O R S S É R I E

m im ili lum inili il m unii mu il un ni mi mu m um

E dw ard XVhymper

et son humour..

Il y a beaucoup à apprendre par la lecture de l’œ uvre principale du vain­ qu eu r du Cervin.

On a d it de son livre « Mes escala­ des dans les Alpes » (Scrambles amo- nyst the Alps), q u ’il fit entrer l’alpinis­ m e dans sa voie moderne. Qualifié de guide, de phare directeur, cet ouvrage p e u t être lu et relu avec profit p ar des générations d ’alpinistes ou de simples amis de la nature. Cette lecture fait apprécier ce q u ’il y a de bonheur dans la lu tte de l’homme aux prises avec les obstacles q u e lui oppose la haute m on­ tagne. O n y éprouve cette volupté de d e frôler le danger, cet âpre plaisir de pein er p o u r vaincre, d ’étreindre le roc, de faire appel à toutes ses facultés p o u r dom iner une situation désespé­ rée...

Il nous a paru intéressant de relever quelques passages de son oeuvre rela­ tifs à des observations pleines d ’h u ­ mour.

L E S M U L E T S

Voici son appréciation sur ces utiles solipèdes :

D ans le sentier fort escarpé qui franchit le col de la G em m i, fe u s m aintes occasions d ’observer les m œ urs e t les coutum es des m ulets suisses.

Peut-être riest-ce point pour se ven ­ ger des m auvais traitem ents que les m ulets sem blent prendre plaisir à frot­ ter, à écraser les tibias des,, touristes contre les clôtures de bois et les m u ­ railles qui bordent les chem ins et fe i­ gnent de broncher dans les passages dangereux, presque à chaque tournant, et plus particulièrem ent au bord des précipices. L eur habitude exaspérante de m archer au bord extrêm e des sen­ tiers, m êm e aux èndroits les plus péril­ leux, est à coup sûr le résultat de leurs rapports avec les hom mes. Aussi bien, pendant une grande partie de Vannée, ces m ulets sont-ils em ployés au trans­ port du bois ; les fagots dont ils sont chargés dépassant leur bât de chaque côté, ils m archent instinctivem ent sur le bord extérieur des sentiers, afin d ’éviter de se heurter contre les ro­ chers qui les bordent du côté opposé. L ’habitude une fois prise, quelle que soit leur charge, p aquet de ramilles ou touristes, les m ulets co ntinrent à pren­ dre les m êm es précautions. E t cette coutum e occasionne souvent des scènes plus plaisantes pour qui les contem ple que pour qui y /joue u n rôle actif. D eux m ulets se rencontrent de front, l’u n descendant l’autre m ontant la cô­ te ; chacun d ’eux prétend passer sur le bord extérieur d u chem in ; ni l’un, ni l’autre n ’entend céder et il n ’est d ’autre m oyen pour les amener, non sans peine, à com position que de les tirer par la queue.

L È S E C H E L L E S

On sait que les tentatives d ’ascen­ sion du Cervin se sont échelonnées sur la période allant de 1858 à 1865.

E dw ard W hym per débuta en 1861. Il y revint chaque année, à l’exception

Le v a in q u eu r d u C ervin

de 1864, p o u r aboutir, enfin en juillet 1865.

C haque fois, il tenait à perfectionner ses moyens d ’escalade.

A m i-chem in de ces dates extrêmes il introduisit un système personnel : des échelles. Ce ne fu t pas sans diffi­ cultés q u ’il les convoya de Londres au Brésil.

Laissons-le nous n arrer les péripéties pleines d ’hum our de ce transport :

Je traversais le Pas-de-Calais le 29 juillet 1863, assez embarrassé de deux échelles longues de 3 m . 60 chacune, pouvant abouter (s’ajouter) l’une à l’autre, com m e celles q u ’em ploient les pompiers, et se ferm ant com m e un an­ cien pied-de-roi.

M on bagage faisait certainem ent penser à celui don t se servent lés cam­ brioleurs, car en plus de m es échelles, j’emportais plusieurs rouleaux de cor­ des, e t de nom breux outils d ’une appa­ rence p lutôt suspecte ; aussi ne fu t-ce pas sans peine que je parvins à l’in­ troduire en France ; mais grâce à quel­ ques pièces blanches judicieusem ent et subrepticem ent passées de la m ain à la main, on voulut bien ne pas m e faire trop d ’ennuis.

Je ne peux pas dire que je raffolle des coutum es douanières. Les doua­ niers considèrent évidem m ent les tou­ ristes com m e leurs ennem is naturels ; voyez p lutôt avec quelle vivacité ils s’em parent d ’une valise, en vident et en scrutent le contenu ; je m ’en tirai cependant assez bien avec la douane française ; il rien alla pas de m êm e à m on entrée en Italie ; là, il fallut m e faire passer pour un forain acrobate afin d ’obtenir Vadmission en franchise de m es échelles.

Ces malheureuses échelles m e cau­ sèrent des tracas sans fin. Je passe sous silence les hésitations des propriétaires de l’H ôtel de l’E urope (Trom betta) qui ne crurent pas d ’abord prudent d ’ad­ m ettre dans leur respectable maison un voyageur porteur d ’un bagage si sin­ gulier ; et, sans transition, j’arrive à Châtillon, à l’entrée d u Val Tournan- che.

Je frétai u n m u let pour transporter m es échelles, mais com m e elles étaient trop longues pour être mises en tra­ vers du bât, il fallut les placer le long de l’échine de l’animal, u n des bouts dépassant la tête e t l’autre sa queue. Un m u let qui m onte ou descend une côte se livre constam m ent à des m ou­ vem ents saccadés, aussi m es échelles s’abattirent-elles plusieurs fois assez vi­ vem en t sur les oreilles ou l’arrière-train de la m ule qui en était chargée. C et animal, ne pouvant imaginer quelle était l’étrange créature qui se trouvait installée sur son dos, se m it tout na­ turellem ent à secouer la tête et à ruer, ce qui valut des chocs encore plus vio­ lents. Enfin, il s’enfu it ventre à terre, et se serait im m anquablem ent jeté dans quelque précipice, si le m uletier ne l’avait rattrapé par la queue. Pour en finir avec les frayeurs com préhen­ sibles de la pauvre bête, je la fis suivre par un hom m e qui soutenait Vextré­ m ité des échelles, ce qui l’obligeait à lever et à baisser incessam m ent les bras, e t à saluer le train de derrière de l’anim al pour le plus grand am usem ent des personnes qui se trouvaient avec moi.

N L E S V A C H E S

O n sait que ce term e appliqué à

l’espèce animale désigne des m am m i­ fères de h au te valeur, richesse de nos alpages, souvent gloire d ’éleveurs qua­ lifiés. L e Valais notam m ent, seul en son genre, sa u f, erreur, à ce sujet leur a conféré une royauté, soit en raison de leurs aptitudes combatives, soit du fait de leur production laitière excep­ tionnelle. L ’Inde va jusqu’à la divinité dans ce domaine, mais pour d ’autres motifs.

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Le C ervin, bois gravé d ’E d w a rd W h y m p er

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AVEC

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M l

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C ette question que tant de gens nous posent, avec le trem blant espoir q ue nous répondrons p a r la négative, ils la savourent.

—• Comm ent, s'écrient-ils, vous ne l’avez pas eue ? Il s’agirait de la Légion d ’honneur q u ’ils ne m arq u e­ raient pas plus de regret de notre déconvenue.

E t, glorieux, ils enchaînent :

— E h bien nous, nous l’avons eue I

Voilà donc une famille heureuse et d ont chacun des m em bres aura quelque chose à raconter à ses amis.

L a grippe asiatique, il n ’y a rien de tel p o u r m eubler les conversations.

Ç a fait plus sérieux que la p lupart des maux dont se prévaut le com m un des mortels.

Jusqu’à présent, je le déclare en toute hum ilité, je ne l’ai pas eue ; et pourtant, j’aurais eu le droit le l’avoir.

Mon passé d ’oreillons, de coqueluche, de bronchite et de rhum e de cerveau, to u t me désignait à cette distinction si recherchée.

Je l’attends toujours.

D ernièrem ent, j’ai cru que je l’avais.

Comm e je venais de passer deux nuits dans les caba­ rets, p a r devoir professionnel, de p articiper à trois b a n ­ quets et, sur m a lancée, d ’assister à la projection de deux films, je m e sentis saisi d ’une extrême lassitude.

Non, ce n ’était pas l’âme. L ’estomac, plutôt, et le foie.

Je m e couchai donc à trois heures du m atin n ’ayant ni le goût de continuer à travailler, ni celui de manger.

D ’un geste las, je mis le therm om ètre sous m on bras. Dix m inutes plus tard, il indiquait trente-deux degrés. J ’avais oublié, ta n t j’étais épuisé, de le sortir de sa boîte, avant de l’utiliser, et de le faire après, cela ne don­ nait pas la tem pérature exacte.

Il fallut recommencer. Trente-six, six !

Comme je n ’avais pas été m alade depuis vingt-cinq ans, il ne pouvait s’agir d ’un retour à la tem pérature norm ale après un accès de fièvre.

Sur ce point, pas d ’erreur possible.

E n revanche, il pouvait s’agir du déb u t d ’une courbe ascendante et, p ar conséquent, tous les espoirs de l’avoir enfin m ’étaient permis.

Ce qui me fortifiait dans m a certitude, c’était la lecture des journaux.

Des médecins, qui expliquaient en deux minutes aux profanes ce q u ’ils avaient mis dix ans à apprendre, affir­ m aient q u e le prem ier sym ptôm e de la grippe asiatique était, précisém ent, la fatigue.

Or, j’étais sorti assommé d ’une conférence sur l’art

abstrait. j

Puis, je m ’étais senti fatigué d ’écouter une dizaine de discours dans un congrès politique et plus encore de les résum er à l’intention des dix orateurs.

Bref, tout m ’indisposait, les nappes tachées de vins, le cliquetis des fourchettes, les chants après boire.

Vous m ’auriez fait entendre à la radio la causerie agri­ cole q u ’elle ne m ’aurait pas tiré de m a torpeur.

E t pourtant, je ne l’avais pas ! Je n ’avais pas la grippe asiatique.

C’est ce que m ’affirma, sans m énagem ent, un médecin q u e j’avais appelé à mon chevet et qui m e coupa, néan­ moins, le tabac, l’àlcool et mes mets préférés pour m ar­ quer le passage...

S’il oublia lês femmes, c’est q u ’il en avait une !

Je n e l’ai donc pas eue, pas encore, mais j’ai approché de près des gens qui, eux, l’avaient eue.

Leurs yeux agrandis conféraient à leur récit une allure d ’épopée et je n ’aurais pas osé, vraiment, les interrom pre pour placer m on m orceau de bravoure sur la double her­ nie de m on arrière-grand-père ou la fracture de l’humerus d e m a cousine germaine.

Q uant à mes bobos personnels, j’en éprouvais tragique­ m ent l’insignifiance.

Figurez-vous, m e confiaient mes interlocuteurs, que nous avions trente-neuf, h u it de tem pérature à l ’ombre, que mes jambes étaient en coton et que nous étions con­ traints de nous nourrir de thé et de biscuits.

Ils n ’avaient pas connu cela les explorateurs du pôle N ord et les grognards d e Napoléon.

Pas moyen de placer dans la conversation m a brûlure au bras droit, m a pneum onie et m on ongle incarné.

T out ça, c’était de l’histoire ancienne !

Ils me narraient leurs prodigieuses nuits d ’insomnie, leur fabuleux m anque d ’appétit, leur incroyable faiblesse, et moi, plus ils parlaient, plus je m e faisais p etit dans m on coin.

— Personne, affirmaient-ils, ne p eu t im aginer p ar où nous avons passé !

C ’était vexant.

O n a beau com pter, parm i ses intimes, des gens qui l’ont eue, on se sent p eu dispos dans sa peau.

Ce soir, j’ai mal aux oreilles, j’ai mal à la tête, j’ai mal à la gorge, et on m e dirait que je vais l’avoir que je n ’en

serais pas surpris outre mesure. ,

Sans vouloir m e vanter, m on état n ’est pas brillant. Je ne prétends pas que je l’ai, ce serait ridicule et présomptueux, mais je crois que je puis l’avoir.

Voilà q u i me changerait des grippés qui m ’ont eu !

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I P H H t S S S t S I E

Il existe, a u -d e s su s d e Sierre, à 1320 m ètr es d ’a ltitu d e, un ch a rm a n t p e t it v illa g e , ig n o r é e n c o r e d e b e a u c o u p d e touris­ tes e t qu i est u n e v raie r é v é la tio n p o u r q u i c o n q u e le v isite p our la p r e m iè r e fois. C ’e s t Vercorin.

M o d e s te m e n t c a c h é derrière u n écran d e rochers, o n n ’ap e r ç o it d e p u is la p la in e q u e q u e lq u e s - u n s d e ses c h a le ts isolés. Il fa u t p r e n d r e le t é lé p h é r iq u e à C h a la is p o u r fran ch ir d ’un b o n d le s p a ra g es d u b isse d e Z ar arogn e e t d u p e t it h a m e a u d e B r ie d e C h a la is e t arriver e n q u e lq u e s m in u te s sur le p la te a u e n s o le illé o ù n ic h e le v ie u x v illa g e .

L a c h o s e q u i fr a p p e le plus le v isite u r est le fa it q u e, b ie n q u e to u t p r o c h e d e la p la in e e t d e s p rogrès d e la c iv ilisa ­ tion, V e rc o rin ait c o n se r v é in ta c te so n a u te n t h iq u e â m e v illa g e o is e e t m o n ta g n a r d e . T o u te s ses pierres parlen t le m ê m e l a n g a g e d u p assé, q u e c e so it la v ie ille é g lise , p rem ière é m o u v a n t e d é c o u v e r t e q u e l ’on fait e n arrivant e n au to par la route, le c h â te a u , sa c h a p e lle e t sa p la c e d u C o m te , la m a iso n d e c o m m u n e o u tant d ’autres d e m e u r e s j o lim e n t e n tr e te ­ n u es, d é c o r é e s n a ïv e m e n t d ’arm oiries o u d ’in scr ip tio n s e t r e v e n d iq u a n t toutes, so it u n b a lc o n sur p ilo tis, soit u n e b e lle p o r te d ’en trée, so it u n e v o û t e c in tr é e m e n a n t à la c a v e o u d a n s le s c o m m u n s . Q u a n tité d e v ie u x raccards h a r m o n ie u ­ s e m e n t d istrib u és c o m p l è te n t l ’e n s e m b l e d u gros d u v illa g e .

A l ’en to u r d e c e cen tre, n on d e s a ffa ires m ais d e s sou ven irs, d e n o m b r e u x c h a le ts se so n t construits r é c e m m e n t. M ais — to u c h o n s d u b ois ! — ju s q u ’à p r é s e n t a u c u n d ’entre eux n ’a fait u n e ta c h e d é sa g r é a b le d a n s le p a y sa g e . A u contraire, ils a jo u te n t u n e n o te g a ie à l ’e n s e m b l e d u v illa g e et s e m b le n t v o u lo ir faire c o m p r e n d r e q u e les té m o in s d es d e u x é p o ­ q u e s p e u v e n t très b ie n se c ô to y e r e n u n e c o e x is te n c e a g r é a b le p o u r ch a cu n .

V e rc o rin n ’est p a s u n e station d e m o n t a g n e e t n e d e v ie n d r a jam ais, s o u h a ito n s-le , l ’a g g lo m é r a tio n d ’a ltitu d e où le s v il­ lég ia tur a nts tro u v en t to u te s les d istra ctio n s d e la v ille. C ’est s im p le m e n t u n v i lla g e qu i reste l u i -m ê m e e t d o n t les h ô te s a p p r é c ie n t l’a c c u e il s y m p a t h iq u e e t les b e lle s ex cu rs io n s m e n a n t au val d ’A n n iv iers, d a n s les a lp a g e s d e T r a cu it ou d ’Or- z iv a l, d a n s la d ir e c tio n d e N a x o u d u v a llo n de R é c h y . D u r a n t l ’hiver, ses v illé g ia tu r a n ts p r o fite n t d e la m a g n if iq u e in so ­ la tio n e t d e la v u e g r a n d io se d o n t jouit c e p la te a u d ’a ltitu d e . Ils u tilise n t le s r e m o n te -p e n t e p o u r leurs e x p lo its à ski et, a u ssi b ie n le s f a m ille s q u e les iso lés, y p a ss e n t les v a c a n c e s les p lu s r e p o sa n te s, rep ren a n t un c o n ta c t étroit a v e c u n e v ie sa in e e t ru stiq u e q u ’il est si d iffic ile m a in te n a n t d ’avoir l ’a u b a in e d e rencontrer.

A p rès c e s q u e lq u e s n o te s sur un v illa g e d o n t le n o m est m ê lé à m es m eilleu rs so u v en irs d ’e n f a n c e , il n e m e reste q u ’à so u h a iter q u ’e lle s a m è n e n t q u e lq u e s a m is d e la m o n t a g n e à ve n ir le décou vrir, p o u r leur p lu s g r a n d e satisfaction .

I. R.

(18)

C e R hône, notre vie...

Blessure d ’un glacier

Un fleuve com mence

Pas plus large q u ’un ruisseau

Couleur de la pierre

Il fait froid et chaud

Com m e à l’origine d ’un bonheur

Rester cette enfance

Où l’eau ne sait rien

Des morts qui l’attendent

Où la pierre est là

Pour rappeler au ciel

L e premier m ot de Dieu

L ’eau et la pierre

La pierre et l’eau

Ce difficile amour

Etre de ce pays

Solitaire et secret

Ceux du reste du m onde

Quand le v e n t qui se lève

Les aura dispersés

Quand ils auront six fois

E t encore une fois six fois

Fait le tour du silence

Y dresseront leurs tentes

L ’anémone efface le gel

T u seras ton seigneur

L ’enfant Rhône en marche vers leurs villes

L ’enfant Rhône d ’un m êm e destin

Jusqu’à l’anonym at se perdre

Fleuve dans la mer

C om m e des gens parmi les gens

L ’enfant Rhône en marche vers leurs tom bes

Mais d ’abord l’alléluia

De ceux qui rem ontent son cours

L es mains vides les yeux

L evés vers les montagnes

Ceux-là qui sont nés seuls

En marche un par un vers le pays

De l’eau et de la pierre

Toi berger sans brebis

Toi laboureur sans terre

Jeunesse cle l’eau

A ucun visage

N e peut plus m entir

V iennent de partout

Torrents et cascades

Neiges brûlées

Neiges sacrifiées

Pour la lumière du m onde

De la racine à la fleur

D e l’hom m e à Dieu

L ’enfant Rhône grandit

Sonnez premiers villages

Petits et grands clochers

Dans la saison du vent

Petits et grands villages

A dire tous les m êm es choses

Maisons de bois maisons de pierre

La fontaine l’église

L es jours de la semaine

L e pain blanc du dimanche

L es jours, un chapelet

Qui s’égrène sans q u ’on y pense

L es croix au cimetière

L ’eau coule et c’est toujours le m êm e flot

La voix qui m eurt dans la voix qui renaît

Un pont étroit où l’on croit pouvoir

Passer deux en se donnant la main

Un pré dans l’ombre un pré dans le soleil

On revient on repart un petit pont

Où l’ami qui nous accompagne

N ’est que l’instant d ’un rêve

E t puis la plaine

L ’aube du vin

L e m idi des moissons

L ’âme double des roses

La nuit de la parole oubliée

A dieu m on enfance

La montagne recule

A vec son livre de pierre

(19)

Le R hône près de Granges

Le Rhône des grandes cités

Sa mém oire engloutie

Petits matins douteux

Un orgue de barbarie à l’angle d ’une rue

Mais la chanson est morte

La seule qu ’il fallait garder

Il reste les clochers

Sonnez cloches de partout

Elles aussi ont oublié

Elles sonnent par habitude

E t ce n’est pas assez

Pour retrouver la lettre initiale

Rien ne la fera retrouver

N i les cham ps de jasmin ni l’espoir

Des vergers ni les terres sauvages

Il faut descendre encore

L e Rhône jusqu’à la mer

Cesser d ’exister

C om bien de tem ps combien de vies

Puis tout à coup se souvenir

De sa genèse

Rechercher l’image perdue

Capter des bribes de soleil

S’unir à lui

R edevenir la goutte cl’eau pure

Qui tom be sur le péché

(20)

e c t u x e à à v u e

A l’époque où les feuilles des arbres tombent,

tom bent aussi sur nos tables les flots des im pri­

més. Comme s’ils craignaient de nous voir nous

ennuyer au long de l’hiver qui vient, les éditeurs

m ultiplient leurs prévenances. « Hiver, saison de

l’art serein... » disait Mallarmé. Ce qui est vrai

pour le poète l’est peut-être pour le lecteur. Hiver,

saison des rencontres sereines avec nos amis p ré ­

férés : les livres...

Parm i les ouvrages que le facteur nous apporte,

il en est qui nous font un plaisir double : ce sont

les livres de nos amis. Ainsi, quand S. Corinna

Bille nous conte son « Voyage à pied du Rhône

à

la M aggia » (Editions des Terreaux, Lausanne),

nous sommes à la fois conquis par la qualité du

texte et ravi d ’accomplir avec une compagne si

charm ante quelques heures de prom enade alpes­

tre. Au fond, tous les écrivains dont nous lisons

les œuvres devraient devenir nos amis et la lec­

ture ne devrait être que ce commerce du cœur

et de l’esprit avec des morts choisis et des vivants

accordés au rythm e de nos affections.

Ce « Voyage » de Corinna Bille n ’a rien d ’une

navigation rêvée d ’un poète à travers des espaces

fabuleux ou dans les m éandres de l’érudition et

de l’histoire. C ’est très précisém ent la chronique

d ’un déplacem ent pédestre de l’auteur et de sa

famille, de la forêt de Finges au village de Cevio,

dans le val Maggia, du « Valais fauve et sec » aux

maisons tessinoises « ceinturées d ’énormes ceps ».

Cinq jours dans la plaine et les monts, cinq jours

de peines et de joie. E t cette grande moisson

d ’images dont on jette à chaque ligne le parfum

et l’enchantem ent.

C hacun sait que le genre « récit de voyage »

est des plus périlleux. Quelle tentation de bavar­

der ! E t d ’aller d ’une anecdote à l’autre sans trop

se soucier du lecteur ! M ontaigne, le grand Mon­

taigne lui-même, n ’a pas toujours évité d ’être

ennuyeux. Après la quarantièm e page, on connaît

les goût du voyageur, ses marottes, ses tics : on

tourne les feuillets à double. E h bien ! Corinna

Bille se fait lire sans lassitude parce que c’est

ici mieux q u ’un récit de voyage : le chant d ’une

âme émerveillée qui découvre d ’elle-même à la

terre tant de parentés secrètes q u ’elle n ’a jamais

fini d ’en dresser l’inventaire.

E t puis il y a la langue, cette m anière si sub­

tile de cerner la réalité q u ’à chaque instant l’on

savoure de nouvelles découvertes. Le poète est

attentif à tous les souffles, à tous les m urmures,

à tous les changem ents d ’éclairages, à toutes les

formes et à toutes les couleurs en même temps

q u ’il se situe lui-même sans cesse dans cet espace,

à cette seconde unique qui ne ressemble q u ’à

elle-même. Nous allons ainsi à la fois dans le

temps et l’espace, mais c’est dans le cœ ur du

voyageur que nous faisons les plus belles décou­

vertes.

Oui, la langue ; ou mieux, la poésie servie par

une langue très transparente qui laisse voir les

choses sous les mots comme la rivière laisse voir

les galets sous ses flots et le passage brusque des

truites. Lorsque l’auteur écrit : « ... nous nous

remettons en route, la pluie a cessé, le ciel se

découvre et les nuées prises dans la forêt s’em m ê­

lent et s’éclairent », elle joue un jeu d ’une p a r­

faite honnêteté parce que tout est très simple et

très juste dans ces notations, mais en même

temps elle réussit à nous faire participer exacte­

m ent à ce d ép art m atinal dans l'indécision d ’après-

pluie.

L ’art est dans cette simplicité parfaitem ent

accordée des choses et des mots, dans cette jus­

tesse de l’observation que la phrase souligne sans

insistance mais q u ’elle parvient avec une grande

économie de moyens à rendre absolum ent sensible.

Il est des images plus belles, à la vérité, dans

ces notes de voyage que l’on sent très élaborées.

Combien j’aime une phrase telle que celle-ci :

« Je revoyais Niedergestein, ses pentes ardoisées

où brille seule l’herbe des steppes, et ses sentiers

en forme d ’éclairs qui le foudroient. » La rapi­

dité de la vision, la netteté du trait, je ne crains

pas de le dire, sont dignes de Colette, de la

grande Colette, l’un des plus sûrs, des plus grands

prosateurs français du XXe siècle. On com prendra

que l’éloge n ’est pas mince...

(21)

T o u t là-haut, sur le Sim plon, l ’aig le de p ie rre veille (Photo Perret, La C ha u x -d e-F o n d s)

M. Bojen OIsommer, lui aussi, a fait un voyage,

et bien plus long (Sion-Sofia : 1750 km.) et bien

plus rem pli d ’événements. Il le raconte bien, de

m anière vive, sans prétention au style, mais l ’ab­

sence de prétention est déjà un style... Ainsi, dans

cette vivacité des notes prises au jour le jour

trouvera-t-on du charme.

Son « Retour de Bulgarie » (sans indication

d ’éditeur) intéresse parce que ce sont-là choses

vues d ’un œil rapide, saisies dans l’instant même

où elles palpitent, toutes vivantes, sous la p ru ­

nelle de l’observateur. On roule, on parle, on

s’inquiète, sans prendre des poses, comme dans

le rythm e même du voyage, et l’auteur, se reli­

sant à peine, nous fait vivre avec lui, sans am bi­

tion d ’une autre sorte. Cela ne m anque pas

d ’intérêt.

Non, pas de prétentions littéraires, mais le

désir de renseigner. E t là, nous sommes largem ent

récompensés : rien n ’échappe à ce voyageur lucide

et la sym pathie q u ’il éprouve pour un pays qui

est partiellem ent le sien ne l’aveugle pas, le rend

seulem ent plus perm éable à certaines réalités qui

auraient pu nous choquer. Il com prend, il expli­

que, il rend sensible ce qui nous serait dem euré

un mystère. Des proverbes aux menus (il y en a

un peu trop, de menus), tout le pays nous est

offert, à travers ses routes, ses paysages, ses villa­

ges et ses villes, son régim e détestable, ses h abi­

tants sym pathiques, ses ciels, sa logorrhée, ses

hôtels (un peu trop d ’hôtels !)

Un livre pour am ateurs de voyage, cette fois,

pour les vrais, ceux qui com ptent les kilomètres,

à l’étape. Bourré de renseignements.

J ’y pense : un livre de ce genre, sur le Valais,

sur notre tourisme, au jour le jour, nos mœurs,

nos palabres, nos naïvetés, serait du plus vif

intérêt. Pourquoi M. OIsommer ne nous donne­

rait-il pas m aintenant un « R etour en Valais » ?

Références

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