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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Reflets du Valais nnée N o 3 Mars 1977 Le num éro 3 fr. 50

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A côté de bien d’autres choses. De grottes qu'on explore en hors-bord, de géraniums sauvages autour de vos bungalows, de tranches de thon grillé sur la braise, de trois millions d'amandiers. Mais l’Algarve, c'est aussi le ro yaum e du silence des églises, la splendeur des bois sculptés des cathédrales, les vestiges d'un passé qui surgit à cha q ue tournant. Il n'y a pas que du sable et du soleil en Algarve.

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Le 24 février 1977. M onsieur,

C h a q u e m o is j ’ai le plaisir de lire v o tr e très in té re s s a n te revue, p r ê t é e p a r u n de vos fidèles a b o n n é s , M. Leblois.

V o tr e re p o rta g e sur le val d ’A nniviers, p aru d a n s le n u m é r o de janvier, m ’a fait revivre la belle e x c u r sio n q u ’avec m a fam ille j ’y fis l’été dernier.

N o u s p a r c o u r o n s ainsi le Valais d e p u is dix- n e u f a n n é e s co n sé c u tiv e s avec l’espoir d ’y être p o u r la v in g tièm e fois c e t t e p ré s e n t e année. N o u s av ons choisi c o m m e lieu d e sé jour le c h a r m a n t village d e Salvan. C ’e st avec u n e joie to u jo u rs re n o u v e lé e q u e , p e n d a n t d e u x m ois, n o u s r e tro u v o n s ce site m erveilleux e t ses h a b i t a n t s t o u j o u rs aussi accueillants .

E n r e m e rc ia n t D ie u , n o u s L e p r io n s d e garder t o u jo u rs aussi b e a u v otre Valais e t d e n o u s p e r ­ m e t t r e d ’y aller en c o re lo n g te m p s tr o u v e r le r ep o s e t la d é te n te .

Merci d e faire t o u jo u rs p lus a t t r a y a n t e votre ” 13 é to ile s”, e t re c e v e z ,M o n s ie u r, n os amicales salu ta tio n s. P. M a caine e t famille. Marius.J. B r u n n e r 2 0 0 , rue D e s n o y e rs A p p t . 401 A P o n t-V ia u , H.7.G-I.A.6 (P.Q.) C a n a d a P o n t-V ia u , 22 ja n v ie r 1977.

C h e rs amis du beau Valais,

J ’aim erais t o u t d ’a b o r d féliciter m o n bon am i Me E d m o n d G ay p o u r le 2 5 e an n iv er­ saire de la fo n d a t i o n de c e t t e belle revue "T reize E to iles” , un succès é c l a t a n t , re p ré ­ s e n t a n t si bien l’écusson de n o t r e b e a u V a ­ lais q u e j e n ’ai p u o u b lie r, m alg ré m e s cin­ q u a n te - s e p t an n é e s au C a n a d a e t bien so u ­ v e n t e n ressens u n e nostalgie en m e r a p p e ­ la n t de si b e a u x souvenirs de m o n Sion natal.

M on b o n am i Je a n C a rru z z o q u e n o u s avons eu le plaisir de recevoir, avec sa c h ère ép o u s e, chez n o u s à L a c h in e , b a n lie u e de M o n tréal, lors d e leur sé jo u r au C a n a d a , a eu la g e n til­ lesse, à son r e t o u r à S io n , de n o u s a b o n n e r à c e t t e si in té re ssa n te revue q u e n o u s lisons e t relisons t o u jo u rs avec g ra n d plaisir. Ses articles s o n t des p lus in té re ssa n ts, si bien rédigés, a c c o m p a g n é s d e p h o t o s merveilleuses, dignes d ’u n e e d itio n de g rand luxe. N o u s la c o n s e rv o n s avec plaisir e t la faisons so u v e n t lire à n os amis c a n a d ie n s q u i la t r o u v e n t fa­ m euse.

L o n g u e vie a u x "T reiz e E to ile s ” .

M a in te n a n t, j e m e p r é se n te : Marius B ru n n e r, fils d ’H e r m a n n B ru n n e r , p ro p rié ta ire de l’an cien H ô te l de la P o ste rue de L a u s a n n e à S io n e t d e l’H ô te l V ic to ria à Arolla. C o m m e c ’e st loin t o u t cela ! J e pens e q u e Me E d m o n d G a y se so u v ie n d ra de m o i m a i n t e n a n t .

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C h e rs amis valaisans, p o u r a u j o u r d ’h u i je te r ­ m in e e n v ous e n v o y a n t u n sa lut p a tr io tiq u e . Marius e t J u lia B ru n n e r.

P.-S. - D e m o n frère A lb e rt, p o è t e , né à Loèche-les-Bains le 8 n o v e m b r e 1 8 8 4 , m o r t à M o n tré a l le 16 février 1 9 7 3 , j ’aim erais a jo u ­ ter à m a le ttr e u n des so n n e ts d e so n livre "Satires e t p o è m e s ” .

Terre de mon enfance

O Loèche-les-Baihs, chère terre ancestrale Témoin de mes beaux jours, m on enfantin désir, Tu souris à m on coeur. Rien à to i ne s'égale. E t je songe avec joie à m on prem ier plaisir.

Ta fo rê t de sapins, puissante cathédrale. Abrite-t-elle encore du flâneur le loisir ? Tes prés o n t le parfum du plus pur élixir. Ton ciel est lu m in eu x co m m e une aurore australe.

Coins om breux e t sentiers restent to u t parsemés Des anciens souvenirs de tant d ’êtres aimés. D ont te pouls ne bat plus et d o n t la voix s ’est tu e :

Car tu n ’as p o in t subi l ’âpre frisson qu i tue, Fidèle gardien des choses du passé, Qui m e m ontre ces lieux où jadis j ’ai passé.

A lb ert Brunner (d it Rablet).

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d u Valais

27e année, N ° 3 Mars 1977

Sommaire

So n s d e c lo c h e s A l t e r n a n c e s Le V alais d e l’i m m o b i l i e r P o t i n s v alaisans M o t s croisés L e t t r e d u L é m a n B rid g e P r o j e t d e v a c a n c e s B V Z : B e g rif f f ü r alle, d ie n a c h Z e r m a t t w o lle n P l a n y o u r h o li d a y s e a r ly A la r e n c o n t r e d ’a u t r e s h u m a i n s C e q u e les v o y a g e u r s anglais p e n s a ie n t d u G r a n d - S t - B e r n a r d S k y ll T r e i z e E to i l e s - S c h n u p p e n Z w e r g z i e g e n z u c h t in K a s te i bei B rig T o u r i s m e , p e t i t e r e v u e m e n s u e lle U n m u sé e g a l l o - r o m a i n à M a r t i g n y D e u x p ’t its to u r s ... e t p u is s o n t là ! U n m o is e n Valais

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Mars et avril sont l'instabilité m êm e; cette instabilité,

ils la proclam ent en une rhétorique de giboulées et

de clairs soleils, en phrases d ’hiver et de printem ps,

dans une écriture m aladroite, rebelle à l'ordre et

au ryth m e ; ils la disent en humeurs d ’adolescents

et fo n t le désespoir des services météo.

L ’orchestration de leurs v o ix multiples est impossi­

ble ; chaque heure joue sa partition en défroques

de nuages, en ciels azurés ou en froides averses. Les

sautes d ’hum eur n ’ont jamais permis l’harmonie.

Ce sont des heures pleines de contradictions : hier

les premières fleurs de la rocaille étaient fraîcheur

et promesse, ce m atin m êm e elles ne sont qu’un

enveloppem ent de flocons glacés ; les premières nuits

chaudes appelèrent la m arm otte dans les p ro fo n ­

deurs de la terre, et l’anim al se retrouve dans la

neige tombée durant la nuit ; les perce-neige, les

crocus, les jonquilles, et puis les tulipes et les jacin­

thes... mais encore des fleurs de glace sur le pare-

brise et les rubans opaques aux berges des rivières;

la boue dans les chemins, la boue épaisse qui colle

aux semelles, et les rafales purificatrices du fœ h n

dans les vallées latérales.

Q uel temps vivons-nous donc ?

Mars et avril sont des mois hors saison. C ’est le

refus d ’allégeance au ryth m e ordonné du temps

qui fa it leur identité.

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g a » : 4 >

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Le Valais de Vimmobilier

T exte Pascal Thurre P hotos Oswald Ruppen

Sion, place de la Gare. Un ascenseur qui vous em porte d ’u n bond ju sq u ’au troi­ sième étage. Vous voici dans un bureau à l’américaine. Le sourire des secrétaires tranche sur la froideur de l ’électronique. Les téléphones grésillent. Vous ne savez jamais d ’avance si c ’est Bruxelles, Nen- daz ou A msterdam qui appelle. Ici bat le coeur de l ’immobilier valaisan.

Un hom m e trône dans ce m onde chif­ fré : Marcellin Clerc, cheville ouvrière des deux associations-clés qui offrent q u otidiennem ent le paradis des vacances aux am ateurs d ’évasion et mille autres services à la clientèle la plus diverse. Ces deux associations professionnelles sont celle des agents immobiliers fondée en 1947 et celle des agents d ’affaires créée il y a trois ans à peine. La première est présidée par M. Rém y V ouardoux, de G rim entz, et la seconde par M. Denis Cordonier, de Montana.

Les agents immobiliers sont actuel­ lem ent au nom bre de 150 dans le can­ to n et les agents d ’affaires de 25 envi­ ron. T o u t ce m onde qui hier encore, au temps des années folles, connaissait par­ fois la loi de la jungle est a u jo u rd ’hui réglementé, légalisé, patenté.

Une votation populaire encore dans toutes les mémoires a apporté de l’ordre dans l ’un des secteurs les plus enfiévrés du canton puisque de lui dépend en par­ tie la courbe du tourism e et les soubre­ sauts des affaires.

— Moralité, com pétence, solvabilité, voi­ là quelques-uns des critères qui caracté­ risent a u jo u rd ’hui nos agents, note d ’emblée M. Clerc, qui tient en mains le secrétariat des deux associations soeurs. Il existe à côté d ’elles un autre orga­ nisme de taille, la Chambre immobilière du Valais, présidée par M. Jacques Ni- colet, de Mon they, et d ont le dynamisme depuis deux ans n ’échappe à personne. La Chambre groupe, outre les profes­ sionnels de l’immobilier, les proprié­ taires d ’im meubles qui le désirent, et s’occupe de l’éventail de problèmes (constructions, textes légaux, rapports avec les autorités, etc.) qui peuvent se poser à l’immobilier to u t court. La Chambre fait partie de la F édération ro ­ mande immobilière et se greffe à travers elle sur les organismes du m êm e genre à l’échelon national.

— La form ation ? quelque chose que bien des Valaisans versés dans l’im m obi­ lier ignoraient trop souvent hier, en c h aî­ ne M. Clerc. Tenez ! la nouvelle loi a as­ treint par exemple la moitié de nos agents actuels à suivre des cours durant deux ans à raison d’un jo u r com plet par semaine au contact d ’une quinzaine de professeurs. C’est l ’un de nos soucis de traquer dans leurs derniers retranche­ ments ceux qui, dans ce canton, par­ tagent notre activité de façon illicite. Marcellin Clerc, qui fut le prem ier Valai­ san à obtenir le diplôme fédéral d ’agent

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J e i z i n e n

Le Valais

de l’immobilier

im mobilier, a pris à c œ u r la form ation professionnelle.

— Même après avoir obtenu leur pa­ te n te, nos agents sont régulièrement convoqués à des séminaires organisés par l’association et où, durant plusieurs jours, on aborde des dossiers qui ont nom : loi fiscale, courtage, gérance d ’im ­ meubles, prom o tio n , régie, poursuite, gérance de fonds. Certains agents d ’af­ faires se sont spécialisés dans la p o u r­ suite et p ren n e n t parfois l ’allure de véri­ tables ’’petits avocats” .

Le p o u ls de l’im m ob ilier

Mais prenons le pouls de l’im mobilier valaisan.

— Les ombres sont nombreuses et les temps ne sont pas de to u t repos, note M. Clerc. La construction a été la grande victime de la récession. Certes la liste des appartem ents vides s’allonge, mais il n ’y a rien de dramatique. Voici quelques chiffres : l’on com pte actuellem ent 400 logements vides à Sion, 100 à Sierre, 140 à Viège, 80 à Martigny et une tren­ taine à Saint-Maurice. Mais la vérité est dans le pourcentage par rap p o rt aux lo­ gements existants. C t pourcentage est normal s’il est de 2 à 3 % . Or, à Sion, il est de 4 % actuellement. Mais il n ’y a pas que la récession et le marché de l’argent qui ont porté un coup dur à l’im mobilier, il y a la dim inution de la

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Le Valais

de l'immobilier

S i o n - h o r s - l e s - M u r s : le q u a r t i e r d e P i a t t a

population occasionnée par la dénatali­ té, le départ des étrangers; il y a aussi l’audace refroidie de bien des citoyens. Par contre, on assiste actuellem ent à un phénom ène nouveau et bienfaisant : la grande vogue des rénovations d ’anciens bâtiments, qui est encouragée par les au­ torités. Cela représente un apport appré­ cié dans notre branche. Le m arché en général reste difficile. L ’épargne est in­ contestable mais bien des gens hésitent à investir, espérant toujours voir tom ber les prix, ce qui n ’est que pure illusion. — Et sur le plan touristique ?

— C ’est la parahôtellerie heureusem ent qui a sauvé le tourism e valaisan, comme c’est elle également qui a sauvé une par­ tie de l'immobilier. Les locations de cha­ lets, par exemple, continuent à bien marcher d ’un b out à l ’autre du canton. — Les meilleurs clients étrangers ? — Les Belges et les Hollandais, sans hésiter.

La loi Furgler,

ce fer dans la plaie de l’im m ob ilier

Bien sûr, com m ent peut-on dans un can­ ton com me le Valais prendre le pouls de l ’immobilier sans parler de la loi F u r­ gler !

— Nous n ’avons cessé, dans le cadre de l’Association valaisanne des agents im ­ mobiliers, poursuit M. Clerc, de récla­ m er que le Valais to u t entier soit mis en zone touristique. Heureusem ent c ’est ce qui est admis aujourd’hui. J ’ajouterai que le pourcentage du canton vendu à des étrangers est vraim ent dérisoire, en­ core plus dérisoire si on compare ces quelques hectares cédés aux amateurs de vacances aux hectares bien plus considé­ rables cédés dans des cantons bien plus

petits que le nôtre aux am ateurs de ter­ rains industriels. Il faut rappeler d ’autre part que si 30 000 étrangers o n t acheté des résidences secondaires en Suisse, 28 000 Suisses ont des propriétés à l ’étranger. Je trouve inadmissible la pro­ cédure infligée p o u r obtenir une autori­ sation d ’achat. Il faut deux ans et plus et cela décourage les plus tenaces. Le canton devrait avoir dans ce domaine davantage de pouvoir et cela au nom de ce fédéralisme souhaité par la grande majorité des Valaisans.

Autre élém ent capital : il faut absolu­ m e n t q u ’une distinction soit faite entre la vente d ’un appartem ent à tel ou tel étage et la vente du sol lui-même. La pa­ rahôtellerie devrait être traitée comme les affaires industrielles et commerciales. Com m ent ne pas crier enfin, sur tous les toits de Berne et d ’ailleurs, que le fait d ’acquérir quelques mètres carrés en Suisse ne donne à l’ac heteur aucun droit civique... si ce n ’est celui de payer des im pôts ici et de faire m archer notre éco­ nomie quelques mois par année. Les ré­ centes votations o n t prouvé que le Valais veut choisir lui-même son déve­ loppem ent et sauvegarder son identité. Sur le plan économ ique et, parta n t, im­ mobilier, la situation actuelle en Valais est au point le plus bas; si des mesures urgentes ne sont pas prises rapidem ent, de nombreuses entreprises ne pou rro n t éviter la faillite. L ’aide proposée par Berne aux régions de m ontagne est une charité qui nous sera reprochée à la moindre occasion. La plupart de nos ré­ gions d ont le développem ent touristique est l ’unique sauvegarde pour leur avenir peuvent se développer sans l’aide et la charité de Berne, à la condition que la loi Furgler soit abolie. Pascal Thurre.

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, -DNS

l/MJMSIXNS

Lettre à m on ami F abien, Valaisan émigré

Mon cher,

Quand p a ra îtro n t ces lignes, écrites en pleine fièvre électorale, to u t sera rede­ venu calme dans ce beau Valais.

Le pays se sera donné "les dirigeants qu ’il m érite” , comme titre un journal au­ jourd’hui, ta n t nous croyons à la démocratie et à la loi du nombre.

Les marginaux de ma connaissance ne se seront aperçus de rien. La mycologie, le yass, la p étanque, la chronique des chiens écrasés dans le journal du matin et de temps en temps trois décis pour garder le contact avec leurs semblables, tout cela suffit à leur petit bonheur et à accaparer leur temps.

Et, bien enten d u , la télévision du soir qui heureusem ent leur sert encore un peu de culture.

Le m onde des gouvernants, ça leur est un peu étranger. En parlant d’eux, ces indifférents ne disent pas ’’nos” chefs mais ’’ils” , comme si cela ne les concer­ nait pas.

Jusqu’au jo u r où le bordereau d ’im pôt leur tom be dans la bofte aux lettres : un mauvais m o m en t à passer et puis ça recommence.

Après to u t, ça va bien comme cela, disent les chefs. Pendant ce temps nous nous em ployons à faire leur bonheur à notre manière !

Et les citoyens, reposés, atte n d e n t Pâques, les fleurs, la fuite vers le Sud pour quelques jours, histoire d ’oublier des soucis.

Et le nom bre des voitures qui circuleront fera croire que la crise, c ’est une in­ vention des économistes, tous distingués, qui passent leur temps à nous peindre des diables sur les murailles.

En fait, il faut convenir que ce n ’est plus aussi beau qu ’avant et que si on a pu dénom brer quelques timbreurs attitrés de l’assurance chômage, cherchant du travail en priant le Bon Dieu de n ’en point trouver, il y a aussi, hélas ! des bras qui sont ballants malgré eux.

Faute de pouvoir toujours les satisfaire, ces chôm eurs, de multiples offices s’occupent d ’en faire la statistique. Ainsi, il y a au moins les statisticiens qui ont du travail.

Ceux, aussi, qui diagnostiquent, se ’’p en c h en t” sur les problèmes, au besoin donnent des conseils depuis le confort de leurs bureaux, de "leurs semaines de cinq jours, vacances payées et avantages sociaux to u t com pris”.

Et puis, on a un truc ép atant, dans ce pays, pour ne pas voir trop de chômeurs : c’est de les réexporter d ’où ils sont venus.

Car ce qui se passe ailleurs, en Europe, après to u t, ça ne nous regarde pas. Qu’ils se débrouillent !

Si je pense que les Suisses ne se connaissent pas entre eux — situation qui est garante de notre bonne en tente, comme le faisait remarquer un jo u r un conseil­ ler national de ce canton — on ne peut to u t de même pas leur dem ander de prendre fait et cause pour des Siciliens ou des Calabrais !

Bien à toi. par Eugène G ex 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 3

Horizon talem eut

1. Le n o m de c e tte c o m m u n e d it bien ce qu'il v e u t dire. 2. Existerais. - Poussait d ru e près des é tables d ’alpage. 3. C ’est aussi un a fflu e n t d u R h ô n e . - E ta t Uni. 4. C a n a u x à sel. - Etre p ré c ie u x . 5. P ro n o m . - Vase. 6 . P ro n o m . - E m e t t e n t des e ffe ts d e change. 7. Vrais. - Usée. 8. O n p e u t, paraît-il, faire da n se r celle du p a ­ nier. - O n y v o it des lllibériens. - P ro n o m . 9. S a in t raccourci. - E x c la m a tio n . - Sigle re­ to u r n é d ’u n c a n t o n r o m a n d . 10. Parle avec des gestes. - P etit a p p e n d ic e végétal. 11. Fin d ’a nnée. - E to n n è re n t . 12. H arpagon la p r a ­ tiq u ait. - P ré n o m o rd in a ire m e n t masculin.

Verticalement

1. P ro n o m p o u r Haut-Valaisa n. - P a tro n des a cco u c h ées. 2. Q u a lific a tif p o u r un m arécage. 3. U n fauteuil p e u t en avoir. 4. Le m u le t l’est devenu en Valais. - Les cim es q u i e n t o u r e n t Z e r m a t t le son t. 5. F ra c tio n de m u le t p o u r le c h a n o in e P o n c e t. - L e ttre e m p lo y é e e n m a t h é ­ m a tiq u e . 6 . Sigle bien c o n n u a S ion. - Un saint d ’O u tre-P yrénées. 7. S u r la Dran se. 8. F u t créée au traité de V e r d u n . 9. Oiseau d ’ailleurs. - C onfie à la terre. - N ’est plus to u jo u rs fau ­ ché. 10. Ile d e G rèce. - In terro g atif. 11. G a m ­ m e avec b e a u c o u p d e dièzes. - S o u t i e n t s o u ­ vent la vigne du Valais. - Fleuve d ’A frique bien mélangé. 12. Brises. - R a c c o u rc it.

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llht «Im IÇmaw

On se lasse parfois de suivre ce que le penseur du jo u r a aligné à l’éphéméride. Est-ce lui qui n ’est pas bien inspiré ou avons-nous ”la co u e t” de voir clair ? Alors, on s’en prend au secteur exclusivement musical de la radio, insupporta- tive à ses heures. C ’est Jean-Sébastien Bach qui a la cote. On se laisse aller, l’imprim é échappe, pour une fois, à notre attention.

Malheureusement, chez nous com me ailleurs, c ’est le com mentaire qui terrasse le virtuose. Un bougre à l ’indéfinissable accent traque au micro les élans h arm o ­ niques :

— Ta-ta-ta ! Et non pas tah-tah-tah ! Pas de langueur, une ferveur chaude... Vous torturez le clavier, l’auditeur a la corde au cou. On devine le pianiste effondré et un auditoire qui se refuse à croire que c ’est vrai.

J ’attendais l’appel téléphonique libérateur. Il est venu. La recherche de l’iden- dité était aisée. Six mois d ’absence n ’éloignaient pas le concours d ’une amitié à laquelle nous tenons.

— Serez-vous libre samedi m atin ? — Bien sûr, puisque vous en serez !

C ’était le collaborateur proprem ent helvétique d ’une association intensém ent belge dont il nous a été agréable, un beau jour, de relever les mérites dans ces colonnes : Hans Heuberger, citoyen du Pays d ’Unterwald où l’esprit de solida­ rité a, depuis belle lurette, ses assises.

Le siège auxiliaire de l ’Office national suisse du tourisme avait alors le devoir d ’ouvrir les portes de l’Helvétie aux touristes étrangers qui avaient le bon goût et l’esprit de connaître, de mieux connaître la Suisse en des aspects point ex­ clusivement hospitaliers. L ’enseignement privé était de mise, au lendemain d ’échanges belliqueux qui terrassaient les élans culturels, à tous les âges et à tous les degrés; tâche difficile qui ne visait pas essentiellement les privilégiés d ’un budget familial ou les retardataires (pesons nos termes) d ’un système d ’éducation. L ’hiver avait ses attraits et le séjour en m ontagne n ’effaçait en rien la vérité des sciences exactes.

Des milliers de petits Belges, Flamands et Wallons, accouraient chaque année dans nos vallées. L ’enseignement leur était assuré dans la langue de leur choix et dans le style à leur convenance. Cela avait débuté en Suisse centrale, à Melchtal, dans ce q u ’on appelle la Suisse primitive pour traduire "Urschweiz”, intraduisible à ses heures. Nos excellents Confédérés n ’aiment guère cette éti­ quette qui, à leur sens, a quelque chose de primaire, et l’on s’est astreint à en doser l’usage.

A qui avions-nous affaire, en pleine confiance ? A l’Alliance nationale des m u­ tualités chrétiennes de Belgique d ont quelque 1200 délégués de toutes les fé­ dérations avaient participé au 31e congrès de ce m ouvem ent d ’envergure qui n ’est pas totalem ent dépaysé chez nous; des centaines de milliers d ’enfants et de jouvenceaux des deux Flandres, des Ardennes, du Borinage et de la capitale ont pris plaisir et intérêt à découvrir que les Suisses n ’o n t pas que des antennes essentiellement fromagères, yodleuses et touristiques, et q u ’il y en a pour tous les degrés et tous les âges. Il y a peu, Leysin était portée aux nues et la belle et grande demeure construite face aux Dents-du-Midi fut inaugurée par la reine Fabiola, qui voit clair.

Le président de l’Alliance, M. Louis Van Helsoecht avait été chaudem ent fêté, en flamand et en français, par ceux qui l’avaient vu à l’oeuvre, chez lui et en Suisse. Après vingt-cinq ans d ’une activité intensém ent louable, il avait résolu de prendre congé et une vibrante assemblée lui rendit hommage, à Berne, à la fin de janvier. Le concours de celui qui fut, en tous temps et sous toutes les coutures, un associé de choix, M. Van den Heuvel, prom u au rang d ’adminis­ trateur, était applaudi en parallèle et M. Werner Kämpfen, directeur de l’ONST, qui ne méconnaissait pas les prérogatives de ces deux animateurs, eut sa part aux applaudissements, de même que le directeur du siège de Bruxelles, M. Heuberger (frère de Hans) qui avait repris la succession d ’André Berguer; un Obwaldien succédait à un Vau dois et un Haut-Valaisan s’attachait à assurer le succès d ’une franche collaboration. Un fédéralisme à tous crins...

Il faudrait citer des chiffres pour bien m arquer l’ampleur du concours des uns et la valeur des efforts des autres. Les millions de francs et les milliers de kilo­ mètres ont leur prix; les C FF, les chemins de fer privés et les lieux d’accueil ne forçaient pas les tarifs.

On devine ce que les maîtres de classes qui s’étaient penchés sur toute la littéra­ ture distribuée en plusieurs langues, en des lieux et des altitudes hétéroclites, pouvaient mettre en valeur. Nature n ’est pas intraduisible, lorsque le coeur y est. Raison de plus pour louer les animateurs mutualistes q u ’il nous fut donné de voir souvent à l’oeuvre. Nombre de bénéficiaires ont tenu à revoir ce q u ’ils avaient découvert. Les belles images ont, elles aussi, besoin de commentaires; su rto u t lorsque le rappel est spontané et que l ’initié pense, avec nous, que le monde des richesses de la nature n ’est pas impénétrable.

P .

le bridge

Pantoufles aux pieds

E n janvier, j e v ous parlais de "B ridge M a tch ", le f a m e u x te s te de J i m m y T a i t p u b lié par F a b e r & F a b e r à L o n d re s. L a m é t h o d e a fait éco le e t le m ê m e é d ite u r so rt m a i n t e n a n t "T e st y o u r m a t c h p la y " de l’e x p e r t écossais Hugh W. Kelsey. Il s’agit p o u r le l e c te u r de ga­ gner ou de faire c h u t e r 6 4 c o n t r a t s imagi­ naires, avec c o m p a r a is o n des r é su lta ts e t c o m ­ m e n ta ir e s à la clef. V o u s p o u v e z j o u e r ainsi t o u t u n m a t c h , les p a n to u f le s au x pieds, sans vous souc ier d u k ie b itz a u x aguets ou d u p a r ­ tenaire re nfrogné. E t pu is, tra n q u ille m e n t, t o u t e s les h u i t d o n n e s , v ous faites le bilan. La 5 9 e n e dev rait guère vous d o n n e r de fil à r e t o r d r e : ^ A 9 4 Ç> 6 2 ❖ R 1 0 5 * A 9 8 5 3 N W E S * R D 8 3 Ç> A 7 ❖ A D V 9 7 + D 6

D o n n e u r e n S u d , sans vuln érab ilité a u c u n e , v ous j o u e z le p e t i t slam à carreau ap rès cet échange d e p r o p o s : S 1 carreau - N 2 trèfles, 2 co eu rs - 4 c a r r e a u x , 4 s.a. - 5 coeurs, 6 car­ r e a u x !

La g au ch e e n t a m e le c o u p , de la D a m e de co eur, p o u r le 9 d u sien e t v o tr e As. Puis vous tirez d e u x fois a t o u t e t c h a c u n f o u rn it. Quelle est v o tr e ligne de plus g ra n d e c h a n c e , p a r t a n t , c o m m e n t allez-vous c o n d u ir e la suite des o p é ­ r a tio n s ? L a 6 1 e d o n n e , en rev an ch e, m é r i t e u n e x a m e n a t t e n t i f : * R V 5 Ç ) 7 6 2 * A 8 6 3 * A D 5 N W E S D 10 2 Ç> R D 4

O

R D 7 * V 7 4 3

T o u t le m o n d e e st v ulnérable, v o tre p a rte n a ire N o r d d o n n e e t ouvre d e 1 c a rre a u , la d ro ite glisse 1 c œ u r , v ous déclarez 3 s.a, l’affa ire en reste là e t le resp o n sab le e n t a m e c œ u r , d u 9, p o u r le 10 e t le R o i. Q uel est v o tre plan ? A t o u t p re n d re , de quelle c a rte a tta q u e z -v o u s la d e u x iè m e levée e t p o u r q u o i ?

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PROJET

DE VACANCES

Il y a une fille en jeans, qui lèche un b â to n de glace. Et, au-dessous de la p h o t o , un te x t e assez nigaud qui dit la su ccu len ce du bâton de glace ou le c o n fo r t des jeans. Mais pas un m o t de la fille, qui est p ou rtan t jo lie. Je suis sûr, ça au­ rait é m o u stillé bien davantage les lecteurs, un co m m en ta ire dans le genre : une fille pour vos vacan­ ces; avec n o m , adresse, etc.

Page suivante, encore de la pub, encore une fille, b lo n d e , charnue, dorée; ses charmes les plus in tim es e s c a m o té s au regard par d e u x b ou ts de toile c h ic h e m e n t m e su ­ rés. Et ils a n n o n c e n t là-dessous : im prégnez-vous du soleil a m o u ­ reux des Caraïbes. A h ! si c ’est c o m m e ça les Caraïbes, je trouve q u e to u s les m on sieu r D u p o n t d o i­ v en t y e m m en er B o b o n n e ; ils re­ v iendront avec des déesses. Si ça leur chante...

* * *

B ref de ce bazar de rêves ! Moi, j ’ai m es auberges oniriques dans c e tte vallée du H a u t-R h ô n e d o n t je ne cesse de parcourir les can­

tons, du glacier j u s q u ’au lac. J’ai m es étapes dans les bourgs d isp o ­ sés en q u in c o n c e , de chaque c ô té du fleuve, dans les villages du c o ­ teau viticole, dans les ham eau x qui affro n ten t la pen te des vallées latérales. Mes ch em in s d ’errance flânent à travers les vernes, les

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D a n s le B i n n t a l

hêtres et les trem bles des bords de l’eau, ils parcourent les forêts de pins, les b osq u ets de ch ên es, les fourrés de génévriers; ils se per­ dent dans les épicéas, d é b o u c h e n t dans des clairières de b o u le a u x , m o n te n t vers les aroles et parfois me hissent j u s q u ’à un belvédère d’altitude, b e a u c o u p plus haut qu’où p euvent pousser les arbres. Et alors, je sais une fois de plus que jamais je n ’appréhenderai ce pays e n tièrem en t, dans la variété de ses paysages, de ses coloris, de

ses essences, de ses structures. Mais, loin de décourager, la cer­ titude de cette im possibilité sti­ m u le la gourm andise des sens et de l’esprit. Car ce n ’est pas d ’ap­ préhender ou d ’investir q u ’il s ’agit; mais de consentir p lu tô t, de se laisser surprendre et ravir.

Il y a des terres d ociles q u ’un seul regard subjugue et d o m e stiq u e ; des régions que le tourism e an­ n e x e , à la m anière, un peu, de ces

conquérants des terres de l ’Ouest que nous montrait le ciném a a m é­ ricain.

Le Valais ne cè d e à aucune entre­ prise de violen ce, à aucune tenta­ tive d ’appropriation. Sa verticalité o p p o s e un barrage à t o u te am bi­ tion conquérante. On ne pénètre dans ce ca n to n que disponible au m erveilleux, à l’in atten d u , à l ’im ­ prévisible. Car jamais le paysage ne s’y apaise ou se prolonge. A ucun plan d ’eau n ’est si vaste ou isolé q u ’il ne réfléchisse une colline, un

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pic, o u , au m oin s, la hauteur sé­ vère d ’un peuplier; aucun tronçon de fleuve n’est tellem en t protégé par la plaine q u ’il éch ap p e au cha- hutage d ’un torrent de m ontagne; aucune é te n d u e de vigne ou de ver­ ger n ’est si lointaine q u ’elle ne se heurte à une rupture de terrain vers le bas ou vers le haut; aucune vallée n ’est tellem en t u niform e q u ’on ne soit bringuebalé sans cesse entre le roc et le pâturage,

entre l ’a b on d an ce et l’austérité alpestres.

* * *

Bien sûr, le Valais n ’est pas résolu dans ces images de contrastes ou d ’o p p o sitio n s. Mais il l’est encore bien m oin s dans ces cartes postales qui fo n t entrevoir un pays q u ’on sucerait c o m m e un sucre d ’orge; qui risquent de m ontrer b ie n t ô t la cover-girl de ”P la y -B o y ” p o s é e sur

l’e x tr ê m e p o in te du Cervin en in ­ sinuant que la fille appartiendra au m eilleur grimpeur; qui m e t t e n t en concurrence la pin-up des Caraïbes et la superstar du Matterhorn. Faut-il q u ’o n én u m ère, p o u r faire l’éloge d ’un pays, ce q u ’il a de c o m m u n avec to u s les autres p a y s ? Faut-il q u ’on fasse état d ’abord du nom bre de ses lits h ô ­ teliers, de ses terrains de golf, de ses m anèges, de ses piscines, de ses night-clubs, etc. ? Le Valais touris­ tique, le Valais des vacances dis­ p ose év id e m m e n t, h eu reu sem en t, de station s parfaitem ent équipées p o u r recevoir ses hôtes.

Il m e paraît cep en d a n t que ce genre d ’inventaire d ’inten d an ce ne m e t en valeur q u ’u n e sorte de quincaillerie assez bien répartie dans tous les pays touristiques qui n o u s en to u ren t. Tandis q u ’on n é ­ glige d ’éveiller la curiosité pour le Valais dans sa différen ce, dans son unicité.

Faites d o n c voir le Valais des eaux prim ordiales, des rivières p o is s o n ­ neuses, des m ou sses, des lichens, le Valais des ongulés sauvages, du t é ­ tras, de la perdrix des neiges, le Valais des an é m o n e s, des lis et des asp h od èles, le Valais de la pierre et du bois.

Et alors, sans d o u t e , vous ferez naître, non pas un seul projet de vacances, mais une in finité.

P. Alger.

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- v S W !- B # F c

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BVZ

Begriff für alle, die nach Zermatt wollen

T ex t Lieselotte Kauertz F o to s Oswald Ruppen

So weiss wie Schnee, so r o t wie Blut, so schwarz wie Ebenholz... Was ist das ? Sagen Sie nicht ’’S chneew ittchen” ! Es ist zwar wie im Märchen, aber es ist kein Märchen. Es ist Tatsache, dass die Brig-Visp-Zermattbahn (das BVZ-chen) und ihre Schwester, die G om ergratbahn, ro t sind, die Leute dorthin fahren, wo der ewige Schnee und das ewige Eis nicht weit sind, vorbei an dunklem Tann und schwarzverbrannten Walliser H äu­ sern, die seine Strecke säumen...

Wollen Sie auch noch die Namen der "sieben Zwerge” ?

Hier bitte : Ackersand, Stalden, Kalpetran, St. Niklaus, Herbriggen, Randa, Täsch !

Brig und Visp (dazwischen Gamsen) sind die guten Feen, die dem Fahrgast ein schönes Erlebnis versprechen, wenn er die BVZ besteigt, und Z erm att — Zerm att ist der Prinz.

Sie sehen : mit ein bisschen Fantasie bringt man es in unserer nüchternen m o ­ dernen technischen Welt noch zu einem halbwegs hübschen Märchen, das von einer Schmalspurbahn mit Z ahnradab­ schnitten erzählt, die vor h u n d ert Jahren noch nicht existierte. Ihre Eröffnung fand am 6. Juli 1891 sta tt und war ein grosser Erfolg. "In Visp erteilte Bischof

Jardinier, umgeben von zahlreichen

Geistlichen, dem Eröffnungszug den Se­ gen. In Stalden wurde ein Imbiss darge­

reicht. An jedem B ahnhof der Linie (siehe u n te r 7 Zwerge) bereitete die Be­ völkerung begeisterte Kundgebungen, die Musik spielte, Böllerschüsse ertö n ten und weissgekleidete Mädchen boten Blu­ men dar. Die Eingeladenen waren von der Pracht der Landschaftsbilder und von den technischen Errungenschaften der neuen Linie begeistert. Abends fand in Zerm att im Hotel Mont-Cervin ein grosses Bankett s ta tt” , schrieb das " Jo u r­ nal de Genève” am 8. Juli 1891.

Die betriebseigenen Geschichtsschreiber aber haben etwas andere Daten : danach wurde die Strecke Visp — Stalden- Saas am 3. Juli 1890, der A bschnitt Stalden-Saas — St. Niklaus am 26. A u­ gust 1890 und die Strecke St. Niklaus — Z erm att am 18. Juli 1891 eröffnet. Am 5. Juli 1930 kam die Verbindungsstrecke Visp — Brig hinzu, un d der Ganzjahres­ betrieb wurde im Jahre 1933 aufge­ nom m en, nachdem man bereits 1908 ein Projekt prüfte, den Betrieb auch im Winter aufrechtzuerhalten. Dazwischen liegt noch ein anderes wichtiges D atum : das Jahr 1921. Da ging die Betriebs­ führung der Linie von den SBB auf die Visp-Zermatt-Bahn über. Das Jahr 1921 brachte auch die A ufnahm e des Ge­ meinschaftsbetriebes Visp-Zermatt-und

G om ergratbahn. Letztere wurde im

Jahre 1898 eröffnet, von deren Berg­

station aus nicht weniger als 30 Viertau­ sender zu sehen sind, so dass man aus dem Staunen nicht m e h r herauskom m t. Interessantes Detail : weil die Visp-

Zermatt-Bahn als eine Aktiengesell­

schaft m it Sitz in Lausanne nicht in der Lage ist, u n te r der Gebirgsbevölkerung das geeignete Betriebspersonal zu fin­ den, erhält bei der Ratifizierung des Vertrages zwischen der Jura-Simplon- Bahn und der Visp-Zermatt-Bahn durch die Bundesversammlung erstere das Be­ triebsrecht für letztere. Man schrieb das Jahr 1889...

40 Jahre später, am 1. O kto b er 1929, ist die Elektrifizierung der Strecke beendet, die Dampfloki gehen in Pension, nach­ dem sie elf Monate lang — u n d somit be­ reits im Winter — dem Ganzjahresbetrieb dienten. Ab Mai 1930 verkehrt erstmals der ’’Glacier-Express” , der fortan zu einem Begriff wird sommers ü ber und St. Moritz m it Z erm att verbindet. Weil gerade vom (nicht vorhandenen) einheim ischen Personalbestand die Rede war : im Jahre 1976 beschäftigte die BVZ 219 Mann Personal, die GGB (Gor- nergratbahn) 96 Mann, und es waren und sind noch zu 99 Prozent Einheimi­ sche. So ändern sich die Zeiten, un d mit diesem A rbeitsplatzangebot sind BVZ und GGB im Berggebiet ein wichtiger volkswirtschaftlicher Faktor.

Wollte man bei dem Beispiel des Mär­ chens Schneew ittchen bleiben, so gilt es festzuhalten, dass auch unser m ode r­ nes Märchen eine böse S tiefm utter h atte, die zwar nicht m it vergiftetem Kamm, Bändern und Äpfeln die E intracht und Harmonie störte, dafür aber im Winter Lawinen gegen das Trasse hinabschickte,

so dass umfangreiche Verbauungen

dieser Lawinenzüge nötig waren, ehe der Ganzjahresbetrieb Wirklichkeit werden konnte. Täschwang, Schusslaui, Tschong- bach, Jungbach, Schiiten — Kalter Boden sind Namen von Lawinengalerien auf der Strecke St. Niklaus-Zermatt, wäh­ rend beispielsweise allein sechs Tunnels auf dem A bschnitt Stalden — Kalpetran der BVZ durch unwegsames, steinschlag- gefährdetes Gelände den Weg ebnen. Die Gesamtlänge der Strecke Brig-Zermatt beträgt 44 Kilometer. Die H öhendiffe­ renz, die von Visp bis Z erm att zu über­ winden ist, m acht die im posante Zahl von 955 Metern aus. A uf 1705 Metern, auf denen die Rampensteigung m ehr als 50 Promille beträgt (bis zu 125 Pro­ mille), wird die rote Schmalspurbahn

zur Z ahnradbahn, auf den übrigen

Strecken genügt die einfache Adhäsion. Dem Gast, der in die Ferien kom m t, sind solche Zahlen schlicht und einfach egal. F ü r ihn zählt das Erlebnis der F ah rt; er stellt erfreut fest, dass er in

m odernstem Rollmaterial befördert

wird und dass der zwischen Täsch und

Zerm att eingerichtete Pendelverkehr,

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gebaut wurde, eine schnelle Beförderung garantiert.

Dank der BVZ, die heute m it einer Stundengeschwindigkeit von 65 k m /h

fährt, ist die Strecke Visp-Zermatt

in 1 bis 1 1/2 Stunde zurückzulegen. F rüher war man 8-10 S tunden u n ­ terwegs, um nach Z erm att zu kom m en

und seine Legende gewordene A n­

ziehungskraft auf sich wirken zu lassen. Geben wir abschliessend D irektor Remo Perren das Wort :

’’Die BVZ h at eine grosse Investitions­

phase hinter sich. Was die Rollmaterial- beschaffung betrifft, so verkehren seit 1975/76 vier neue Pendelzüge, gezogen durch Thyristor-Gepäck-Triebwagen. Wollte man den Begriff verständlicher m achen, so könnte man sagen : Ein

Thyristor-Triebwagen ist gegenüber

einem herköm m lichen Triebwagen das, was ein Transistorradio gegenüber einem Röhrenradio ist.

Die Zugskom position besteht neben dem Triebwagen aus zwei Erstklasswa- gen un d drei Zweitklasswagen m it zu ­

sam m en 264 Sitzplätzen. Der Vorteil dieses neuen Rollmaterials Hegt im höheren F a h rk o m fo rt, in h ö herer Ge­ schwindigkeit und im Wegfallen der Wendemanöver in den beiden K opf­ bahnhöfen Brig un d Zerm att.

Seit 1972 ist die Strasse bis Täsch eröffnet worden. Das h a t für die BVZ bedeutet, sich anzupassen, um die A u­ tom obilisten zu übernehm en u n d die letzten 5 K ilom eter per Bahn nach

Z erm att zu bringen. Dies bedingte

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1. den Bau des Pendelbahnhofs Täsch 2. eine autom atische Kreuzungsstation

halbwegs zwischen Täsch und Zer­ m a tt im O rt "Kalter B oden”

3. die Erweiterung der Gleisanlagen in Zerm att.

In P unkto Sicherheitswesen verfügt die BVZ ü ber autom atische S treckenblock­ anlagen für die gesamte Strecke Brig- Zerm att.

Mittels F ernsteuerung können sämtliche Weichen und Signale der Stationen von Brig aus fernbedient werden.

Zudem sind sämtliche Triebfahrzeuge m it Funkgeräten ausgerüstet, womit die

ständige Verbindung mit der F em steuer­ zentrale gewährleistet ist.

ln nächster Z u k u n ft ist eine neue Depot- W erkstatt für den laufenden Unterhalt des neuen Rollmaterials, das einen In­ vestitionswert von über 24 Mio Franken darstellt, beschlossen”.

Herr D irektor Perren : die BVZ befindet sich m it einem konzessionierten Busbe­ trieb zwischen Visp und Herbriggen ’’auf der Strasse”. Wie beurteilen Sie selbst die berühm te Strassenfrage nach Zerm att ?

’’Seit dem 30. Mai 1965 betreiben wir die konzessionierte Linie, zuerst mit 3, jetzt

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m it 6 Bussen. Sie verläuft auf der an­ deren Seite der Vispe, als die Bahn es t u t und erschliesst somit kleine Weiler. Zusätzlich m achen wir Ausflüge u n d Ex­ kursionen.

Zur Zerm atter Strassenfrage : Die Bevöl­ kerung von Z erm att h a t in einer Konsul­ tativabstim m ung die Strasse bis ins D orf abgelehnt. Wir — die BVZ — ist der A n­ sicht, dass Zerm att m it dieser Lösung besser gedient ist. Wir sind je tz t u n d in der Z u k u n ft in der Lage, den anfallen­ den V erkehr zu bewältigen, auch was den Stossverkehr zwischen Täsch und Z erm att betrifft. Die Leistungsfähigkeit unserer neuen K om positionen kann so­ gar noch e rh ö h t werden, und wenn es einmal sein muss, können wir auf einen Schlag 1000 Personen b eförden”. Herr D irektor Perren : Treize Etoiles dankt Ihnen für Ihre A usführungen und w ünscht Ihrem U nternehm en in der Be­ förderung der Reisenden den Sprung über die 2-Millionen-Grenze.

Lieselotte Kauertz.

p o r t i e r:

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