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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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(1)

Octobre 1957 7 annee

(2)

S u r la ligne du Sim p lo n - H ô tels et re s ta u ra n ts de g ran d e r e n o m m é e - C en tre d'e xc u rsio n s - D é p a rt de 17 lignes de ca rs postaux d an s to u te s les d irectio n s - A éro d ro m e civil : vo ls s u r les Alpes Tous renseignem ents et prospectu s par l'A sso ciatio n to u r is tiq u e du Centre, Sion

H ôtel d e la Planta

60 lits. C onfort le plus m o d e rn e . R e s ta u r a n t re­ n o m m é . Grand p arc pour au to s. Terras se . Ja rd in

T é l é p h o n e 2 14 53 Ch. Blanc

HÔtel d e la P aix (s u r la grande place)

E rm ita g e p o u r les g o u rm e ts 70 lits M ais o n à r e c o m m a n d e r

T é l é p h o n e 2 20 21 R. Q u e n n o z

H ôtel d e la G a re

65 lits — B ras se rie — R e s ta u ra n t — C a rn o tz e t Terras se o m b ra g é e — Parc pour au to s

T é l é p h o n e 2 17 61 Fa mi ll e A . Gruss

H ôtel du Cerf

30 lits — C u isine so ign ée — Vins de 1er choix

T é l é p h o n e 2 20 36 G. Granjes-Barmaz H ô tel du Soleil 30 lits — R e s ta u ra n t — T e a -R o o m — B ar Pa rc p o u r au to s - T o u te s sp é c ia lité s T é l é p h o n e 2 16 25 M . Rossier-Cina H ô te l-R e s ta u ra n t du M id i R ela is g a s tr o n o m iq u e R ép u té p o u r ses spécialité s H. Schu pb ach C h e f d e c u i s i n e S I O N , V I L L E D A R T A c h a q u e c o i n d e l a v i e i l l e v i l l e , l e v o y a g e u r f a i t a m p l e m o i s s o n d e d é c o u v e r t e s a r t i s t i q u e s . Il p e u t a d m i r e r l ' H ô t e l d e V i l le , a c h e v é e n 16 57. q u i a g a r d é s o n c l o c h e t o n , s o n h o r l o g e a s t r o n o m i q u e e t , à l ' i n t é r i e u r , s e s p o r t e s e t b o i s e r i e s s c u l p t é e s . D a n s le v e s t i b u l e d ' e n t r é e , u n e p i e r r e m i l l i a i r e e t d i v e r s e s i n s c r i p t i o n s r o m a i n e s d o n t l ' u n e , l a p l u s a n c i e n n e i n s c r i p t i o n c h r é t i e n n e e n S u i s s e , e s t d a t é e d e l ' a n 3 7 7 . La r u e d u C h â t e a u p e r m e t d e g a g n e r l a c o l l i n e d e V a l é r e s u r l a q u e l l e a é t é é d i f i é e l a si c a r a c t é r i s t i q u e C o l l é g i a l e d u m ê m e n o m , c o n n u e a u l o in p o u r s e s f r e s q u e s , s e s s t a l l e s , s e s c h a p i t e a u x s c u l p t é s , s o n v i e i l o r g u e ( l e p l u s a n c i e n d ' E u r o p e , e n v i r o n 1 475) e t s e s r i c h e s o r n e m e n t s l i t u r g i q u e s . A p r o x i m i t é u n m u s é e h i s t o r i q u e e t u n m u s é e d ' a n t i q u i t é s r o m a i n e s m é r i t e n t v i s i t e . Les r u i n e s d u c h â t e a u d e T o u r b i l l o n , i n c e n d i é e n 1 7 8 8 , s e d r e s s e n t s u r l a c o l l i n e v o i s i n e f a c e à u n m a j e s t u e u x p a n o r a m a a l p e s t r e . D e s c e n d o n s e n v i l l e p o u r s a l u e r a u p a s s a g e l a M a j o r i e ( a n c i e n p a l a i s é p i s c o p a l d e v e n u m u s é e ) , l a m a i s o n d e l a D i è t e o ù s o n t o r g a n i s é e s d e r e m a r q u a b l e s e x p o s i t i o n s d ' œ u v r e s d ' a r t , l a C a t h é d r a l e m i - r o m a n e m i - g o t h i q u e , l ' é g l i s e d e S a i n t - T h é o d u l e e t l a T o u r - d e s - S o r c i e r s , d e r n i e r v e s t i g e d e s r e m p a r t s q u i e n t o u r a i e n t l a c it é .

(3)

C a r r e f o u r i n t e r n a t i o n a l , c e n t r e d e t o u r i s m e , r e la is g a s t r o n o m i q u e , vil le d e s s p o r t s

oous accadile..

La s i t u a t i o n d e M a r t i g n y ( 8 0 0 0 h a b i t a n t s ) a u c o u d e d u R h ô n e , s u r l a l i g n e i n t e r n a t i o n a l e d u S i m p l o n ( P a r i s - M i l a n - C o n s t a n t i n o p l e ) , à l ' e n t r é e d e s t r o i s v a l l é e s d e l a D r a n s e , e n f a i t u n c a r r e f o u r a l p i n e x c e p t i o n n e l q u i c o m m a n d e le c é l è b r e p a s s a g e d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d e t le col d e La F o r c la z . T ê t e d e l i g n e d e s c h e m i n s d e f e r M a r t i g n y - C h â t e l a r d - C h a m o n i x , M a r t i g n y - O r s i è r e s e t S e m b r a n c h e r - B a g n e s . C h e f - l i e u d e d i s t r i c t e t s i è g e d u t r i b u n a l . R é s i d e n c e d u p r é v ô t d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d . R u i n e s e t n o m b r e u x v e s t i g e s d e l ' é p o q u e r o m a i n e e t m é d i é v a l e ; a m p h i t h é â t r e , b o r n e s m i l l i a i r e s , le c h â t e a u d e La B â t i a z ( X I I I e s i è c l e ) q u i d r e s s e s u r u n r o c d é n u d é s a m a s s i v e s i l h o u e t t e . M a i s o n S u p e r s a x o ( X V I e s . ) , m a i s o n d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d ( X V I e s . ) , l a G r a n d - M a i s o n ( X V I e s . ) , h ô t e l l e r i e c é l è b r e d è s 1 65 0. E g l i s e ( X V I I e s . ) a v e c p o r t a i l m o n u m e n t a l e t m a g n i f i q u e s p o r t e s s c u l p t é e s . H ô t e l d e V i l l e e t s a b e l l e v e r r i è r e d ' E . Bille i l l u s t r a n t l es g r a n d e s h e u r e s d e l ' h i s t o i r e d e M a r t i g n y . Hôtels et restaurants Lits Tél . 0 2 6 H ô t e l F o r c l a z - T o u r i n g ... A . M e i l l a n d , d i r e c t e u r 5 6 6 17 01 H ô t e l G r a n d - S a i n t - B e r n a r d . . P. e t R. C r e t t e x , p r o p r i é t a i r e s 4 5 6 16 12 H ô t e l C e n t r a l ... D u c r e y f r è r e s , p r o p r i é t a i r e s 45 6 11 20 H ô t e l K l u s e r ... S. M o r é a - K l u s e r 4 0 6 16 41 H ô t e l G a r e e t T e r m i n u s . . . . R. O r s a t 3 5 6 10 9 8 H ô t e l S u i s s e - S c h w e i z e r h o f . . F a m i l l e P. F o r s t e l , p r o p r i é t a i r e 20 6 12 7 7 A u b e r g e d u S i m p l o n ... R. M a r t i n , p r o p r i é t a i r e 15 6 11 15 R e s t a u r a n t d u G r a n d - Q u a i R. F r ö h l i c h , p r o p r i é t a i r e 12 6 10 5 0 C a s i n o Et oi le E mi le F e l l a y , p r o p r i é t a i r e 10 6 11 5 4 R e s t a u r a n t d e s T o u r i s t e s . . . . V ve C é c i l e M o r e t , p r o p r i é t a i r e 8 6 10 32 R e s t a u r a n t A l p i n a ... E. Ko ch 4 6 16 18 M a r t i g n y , v i l l e d e s p o r t s , e s t à l ' a v a n t - g a r d e d u p r o g r è s g r â c e à s a p i s c i n e o l y m p i q u e , s o n t e n n i s , s o n s t a d e m u n i c i p a l , s o n t e r r a i n d e c a m p i n g d e V e c l a s s e , s o n a u b e r g e d e j e u n e s s e m o d è l e , s a p a t i n o i r e a r t i f i c i e l l e V a c a n c e s d a ns le massif suisse d u M o n t - B l a n c p a r

les dkentins ?e

La p i t t o r e s q u e VALLEE DU TRIENT e t ses b e l l e s sta tio ns S A L V A N - LES G R A N G E S B I O L A Y - LES M A R E C O T T E S (La C reu saz)

LE TRETIEN - F I N H A U T p a r l ' a u d a c i e u s e l i g n e

M a rtig n y -C h â tela rd -C h am o n ix

P r o s p e c t u s e t r e n s e i g n e m e n t s : D i r e c t i o n M . - C , M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 10 61

f e z

/ k œ z é i g n y

A u P a y s d e s trois D r a n s e s p a r le c h e m i n d e f e r

M a rtig n y -O rs ïè re s -L e Châble

et ses ser v ic e s a u t o m o b i l e s p o u r

G rand -S ain t-B ernard — Aosta

et ses s ta tio ns r é p u t é e s C h a m p e x - L a c - V a l F e rre t - V e r b i e r - F i o n n a y - M a u v o i s i n

P r o s p e c t u s e t r e n s e i g n e m e n t s : D i r e c t i o n M . - O . , M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 10 61

(4)

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LA RÉGION DE SIERRE

rz/z^v^Z/

Passez vo s va ca n ce s , v o t r e w e e k - e n d à

f l e

t t e

L ie u d e s é j o u r et c e n tr e d 'e x c u r s i o n s p o u r t o u t e l' a n n é e P la g e — C a m p i n g — S ports d ' h i v e r ÿ ) a r l é p a r g n e ... à /- a is a n c e N o u s b o n i f i o n s a c t u e l l e m e n t le 2 V» % d ' i n t é r ê t p o u r d é p ô t s sur c arnets d ' é p a r g n e le 4 % p o u r d é p ô t s sur o b l i g a ­ tio n s à 3 ans le 4 1A % p o u r d é p ô t s sur o b l i g a ­ ti o n s à 5 ans et p lu s P la c e m e n ts à l ' a b r i de s baisse s d e

Banque Populaire

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TREÎZE ETOILES

O ctobre 1957 — N° 10 P a r a î t l e 10 d e c h a q u e m o i s R É D A C T E U R E N C H E F M e E d m o n d G a y , L a u s a n n e A v . J u s t e - O l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y t é l . 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u i s s e : F r . 12,— ; é t r a n g e r : F r . 18,— L e n u m é r o : F r . 1,20 C o m p t e d e c h è q u e s I I c 43 20 , S i o n S O M M A I R E Allons grapiller Au fil du Rhône... Treize Etoiles au ciel d ’août

et de septem bre D ’octodure à M artigny Rose ou eglantine des Alpes

En 2 mots et 3 images L’em poissonnem ent des canaux

de la vallée du Rhône Edmond Bille a quatre-vingts ans

Q uand l’âne était estimé... Amère solitude

D urs métiers L ’épée de Thémistocle Treize Etoiles en famille

V endanges Un mois de sports

mm mm

A dieu paniers ! Venclanges sont faites...

Voici que les bornes aux coins des vignes perdent leur

raison cl’être. L es limites s’évanouissent. L e vignoble est

livré au public. Le premier froid a mordu dans le feuillage.

Il a déshabillé les ceps. Désormais, plus rien ne cache aux

regards les grappes rebelles.

Allons grappiller.

Pendant les vendanges, on croquait sans com pter les

belles grappes dorées. Les vendanges sont terminées, et

voici que m aintenant plus q u ’alors l’envie du raisin cha­

touille le palais. Il y a m ieux à faire que de courir à l’éta­

lage du primeur. Les vendangeuses volages babillaient en

travaillant, car il y a tant de choses à se raconter quand on

se trouve en groupe. Puis il y avait les brantards. Les pro­

pos allaient bon train ; les rires f usaient et les grappes mali­

gnes profitaient de la distraction pour échapper à la cueil­

lette.

On rentre dans les vignes sans crainte du gendarme. On

se livre à u n jeu de patience qui vaut bien la cueillette des

cham pignons ou un après-midi de pêche. Puis l’on se pro­

m ène com me un inspecteur du vignoble.

A mi-coteau, devant un mazot, un banc invite à s’arrê­

ter. A u bas de la pente, le village descend la colline en une

cascade de toits désordonnés. Les regards tom bent sur la

plaine transformée par l’automne en une mosaïque où dom i­

nent les couleurs mélancoliques. L e Rhône, devançant les

projets des hommes, construit incessam ment la belle auto­

route dont il est le seul usager. Les troupeaux égrènent leurs

carillons jolis et l’on devine les petits bergers assemblés pour

les confidences autour des feux qui tissent sur la plaine des

mousselines de fum ée. Un lézard arrêté sur un m ur trouve

ses délices dans les dernières caresses du soleil.

Beauté de l’heure, alors que la nature s’apprête à m ou­

rir. L e glas de la saison tinte sans fin. L e soir allonge les

ombres. Mais il y a encore tant de belles grappes dorées.

Elles ont le goût des baisers que l’oubli eût valu aux belles

vendangeuses.

Candide Rossier.

C o u v e r t u r e :

(8)

f \ t i f o l 7>u JZ kènc...

A p r è s s e p t a n n é e s d e trava ilAu cours de la cérém onie d ’ouverture de la route de la Forclaz, la charm ante Suzy Gay-Crosier accueillait le conseiller d ’E ta t A ntham atten que l’on voit ici, ciseaux en mains, p rêt à trancher le ru b an symbolique.

« M. le conseiller d ’Etat, lui dit-elle, depuis très longtemps m a famille habite sur ce vieux passage. Il y a cent six ans, m on trisaïeul, devenu gen­ darme, fu t envoyé au col de la Forclaz. A cette époque, il n ’y avait q u ’un chem in muletier. Puis le temps des chars et des diligences est venu. Pour eux on a construit, il y a un siècle, une route qui devient aujourd’hui officiellement la vieille route avant de devenir à son toux un souvenir m angé p ar les herbes. L a nouvelle artère, enfin, a bondi à travers les vignes, révélant à ceux qui passent un aspect de la vallée que seuls les vignerons connaissaient jusqu’alors. A ppuyée à la m ontagne par ses puissants murs de pierre, elle est belle et tous ceux de la valllée l’ont adoptée. »

L ’inauguration du 3 septem bre 1957 est une cérém onie im portante, car une vraie route est l’im age de la vie q u ’elle rend plus facile, et l’im age aussi de la paix, parce q u ’au lieu de séparer les hommes elle les unit et les rapproche. ( P h o t o B e r r e a u , M a r t i g n y )

« T r e iz e Eto il es » e n d e u i l

U n collaborateur de la prem ière heure n ’est plus. Joseph Couchepin, repor­ ter-photographe, à Sion, s’est éteint paisiblem ent le mois passé, après une lon­ gue m aladie q u ’il a supportée avec une résignation et un courage exemplaires. Artiste de talent, il a procuré ses plus belles illustrations à notre revue à laquelle, dès ses débuts, il tém oignait un amical intérêt. « Treize Etoiles » lui consacre aujourd’hui sa page de couverture, si souvent ornée p a r le talent du cher disparu, et publiera d ’autres photographies encore en homm age de fidé­ lité à sa mémoire.

Zo Couchepin, comme l’appelaient ses intimes, joignait à de rem arquables dons professionnels les qualités rares que possède un homm e de cœur. Il a su m ener en souriant le rude com bat de la vie. Nous ne l’oublierons pas.

Le p è l e r i n a g e d e S a i n t - M a u r i c e

Le dernier dim anche de septem bre a été m ar­ qué p a r une grande m anifestation religieuse, réu­ nissant quelque dix mille pèlerins catholiques ro­ m ands dans l’antique A gaune et au Cham p des Martyrs.

Après la messe pontificale célébrée dans la cour de l’école p a r S. Exc. M gr Haller, abbé de Saint- Maurice et évêque de Bethléem, relevée par une homélie de haute tenue prononcée p ar S. Exc. Mgr Charrière, évêque de Lausanne, Genève et Fribourg, et rehaussée p ar les chants liturgiques de la Schola, se déroula la procession à Vérolliez, où la L égion thébéenne, com m andée p a r Maurice, fut massacrée au IV e siècle. Plusieurs orateurs reli­ gieux et laïcs y priren t la parole, soulignant la nécessité de développer l’apostolat chrétien et de faire régner p arto u t l’esprit de concorde et de fra­ ternité.

Ensuite fu t interprété le jeu scénique du cha­ noine Poncet, « L a Passion des Martyrs d ’A gaune », dont les principaux rôles étaient tenus p ar Paul Pasquier et W alter Schœchli. La m anifestation se term ina p a r le chant du « Te D eum », la définition de la consigne chrétienne p a r S. Exc. Mgr Adam, évêque de Sion, et la récitation du « Credo » par p ar la foule émue. ( P h o t o G r a n g e s , S a i n t - M a u r i c e ) H I Jf f l M i

(9)

(< TREIZE ETOILES

y> au cicl y août et ?e scytcHibte...

Chronique estivale

Oui, c’est bien ça, puisqu’elle réunit en somme deux mois de la « saison chaude », euphém ism e quelque peu p réten ­ tieux étant donné que ce dernier été a eu certaines pério­ des plutôt froides et mouillées.

Mais, to u t' com pte fait,1 l’été qui s’en e s t . allé le 22 sep­ tem bre a tout de m êm e fait des heureux. Il fu t en tout cas moins hum ide que son devancier de l’an de grâce 1956 ; c’est une justice à lui rendre.

N otre pays a fêté dans le recueillem ent et la reconnais­ sance le Prem ier Août. M oult discours ont été prononcés sur tous les points de notre petite patrie, des cortèges ont parcouru villages et cités populeuses, la voix bénie des cloches a invité nos concitoyens à la m éditation et des feux de joie ont pointé vers le ciel leurs flammes m ou­ vantes.

L ’hom m age à notre belle Patrie -fut parto u t ém ouvant et em pli de grandeur dans sa simplicité. M arque évidente de la santé morale d ’un peuple p ourtant divers, mais qui sait s’unir pour m agnifier la terre natale.

Vers une patinoire artificielle

Les succès encourageants rem portés p ar le H ockey-Club de Sierre ont engagé quelques amis de ce sport à prendre l’initiative de la création d ’une patinoire artificielle.

A ujourd’hui, elle est en voie de réalisation, un terrain ayant été acquis à Graben, au levant de la ville. On com pte que la nouvelle patinoire pourra être p rête p o u r la p ro ­ chaine saison sportive.

Ainsi, la p lu p a rt de nos centres im portants seront dotés de ces installations qui contribuent au développem ent h ar­ monieux d ’un sport parm i les plus sains.

Le souvenir

Comme on aim erait que cette rubrique ne revienne pas trop souvent dans cette nom enclature m ensuelle ! Il faut, hélas ! s’y résigner.

L ’Abbaye de Saint-M aurice a perd u à date rapprochée deux de ses religieux : MM. les chanoines François M iche­ let, révérend curé de Vollèges, qui s’en est retourné au Père à l’âge de 63 ans, et Pau) Delaloye, ancien vicaire de Bagnes et de Saxon, décédé à l’âge de 46 ansX ,

A M onthey est décédé Elie Perrig, inspecteur forestier d ’arrondissement, enlevé brusquem ent à l’affection des siens à l’âge de 51 ans.

Enfin, à Sion, une foule recueillie a accom pagné à sa dernière dem eure m ortelle M. Joseph Couchepin, âgé de 41 ans seulement, reporter-photographe et ancien rédac­ te u r de la « Feuille d ’Avis du Valais », devenue aujour­ d ’hui quotidienne. « Treize Etoiles » com ptait M. Couche- pin au nom bre de ses dévoués collaborateurs.

A la royale A bbaye comme aux familles endeuillées vont nos sincères condoléances.

cl au sczoicc des atcfxioisics !

.

. /

/ Un curieux centenaire

Il s’agit b ie n plu tô t d ’un' sixième centenaire que yien- nen t de célébrer les mem bres de toutes les familles Loré- tan, à Loèche-les-Bains.

Il est intéressant de relever ce passage de la convoca­ tion : « Tous les ressortissants mâles du plus ancien nom de Loèche-les-Bains, Lorétan, vont commémorer leur sixiè­ me centenaire dim anche 22 septembre. Nous invitons tout homme, depuis l’aïeul jusqu’à l’arrière-petits-fils porteur du nom de Lorétan, à assister à cette célébration. »

Cette1 m anifestation unique en son genre a obtenu plein succès. L e défilé dans le h au t village ne m anquait pas de pittoresque, pas plus d ’ailleurs que les congratulations échangées.

L'industrie à la montagne

' Grâce aux efforts de la Société de recherches économi­ ques et sociales, de modestes et moyennes industries se répandent petit à p etit dans nos villages m ontagnards et même en plaine, ap p o rtan t aux populations des occasions bienvenues'' de gains.

L e h a u t village d ’Isérables vient de bénéficier d ’un apport de ce genre p a r la construction et l’agencem ent d ’une fabrique d ’horlogerie relevant d ’E bauchés S. A., à Neuchâtel. L a nouvelle industrie a été inaugurée à la mi- septembre. Elle occupera plus d ’une vingtaine de person­ nes parm i les femmes de l’endroit.

Le tunnel sous le Grand-Saint-Bernard L a construction de ce tunnel routier continue à préoc­ cuper l’opinion valaisanne et rom ande. Deux membres de notre gouvernem ent se sont rendus dernièrem ent à Rome aux fins d ’y rencontrer une délégation italienne chargée d ’exam iner le projet. M. M aurice Troillet, grand anim ateur de cette réalisation, et de hautes autorités vaudoises s’étaient joints aux délégués du Valais. On espère que cette œ uvre pourra être entreprise dès le printem ps prochain.

Autour des jumelages

A l’instar de Monthey, jum elé avec une ville allemande, et de Sion devenue sœ ur d ’une cité française, Sierre s’est jumelé en son temps avec les villes de Schwarzenbek en Allemagne, d ’Aubenas en F rance et de Zelzate en Bel­ gique.

Des délégations de la cité du soleil ont visité ces loca­ lités d ’une im portance num érique à peu près égale à celle de Sierre, en vue d ’un m eilleur développem ent culturel et économ ique et la mise en commun d ’expériences effec­ tuées dans ces domaines.

L ’an prochain, Sierre recevra pour la prem ière fois les délégations des villes jumelles, puis les visites s’espaceront sur deux ans.

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ô M o d i i r e à M a r t i g n y

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N O T E S P R I M E S A U T I È R E S S U R G R A N D E U R E T D É C A D E N C E

M artigny, dans l’histoire Vicus Vera- grorum ou Octodure, puis le Forum Claudii Vallense des Romains, est ce lieu de passage et aussi de rencontre, fameux dès l’antiquité, situé au point géographique où la vallée Pennine opère son tournant vers le N ord tel un arc de cercle, b re f avec le Rhône lé­ chant son rocher des Follaterres, plus ample, plus ouvert avec le chem in de fer et la longue route axiale dite du Simplon, notre grande voie internatio­ nale.

Au rocher d ’angle des Follaterres s’oppose un autre rocher d ’angle, sorte de prom ontoire form ant l’extrême poin­ te est des monts Arpille e t Ravoire. Sur ce prom ontoire une tour, u n don­ jon m édiéval et ses rem parts ruinés, le château de La Bâtiaz dom inant la cité e t dont voici l’histoire succincte.

Erigé, successivement, p ar deux évê­ ques, L andri de M ont et Pierre d ’Oron, celui-ci bâtisseur du donjon, sur les restes, s’aventurent certains, de vigies romaines, le château d aterait de l’an 1281. Il subit plus d ’un siège, fu t dé­ tru it plusieurs fois en partie, au gré des convoitises et selon son app arte­ nance soit aux évêques de Sion, soit aux comtes de Savoie de toutes épo­ ques, q u ’ils fussent rouge ou vert. Apre dispute pour sa valeur de forteresse, sa situation stratégique com m andant les deux bras d u val rhodanique.

Il reçut le coup de grâce en janvier 1518 p a r les soins entendus de Georges Supersaxo. E t cela en d épit du rival abhorré, l’illustre M athieu Schiner, cardinal, qui y avait installé son frère Pierre, u n chatelain despote, assure la chronique.

Ainsi, nouveau siège, prise de pos­ session p ar l’im pétueux Georges qui, n ’en sachant que faire, et, p o u r son caprice, occuper ses loisirs de N éron au p etit pied, le livra aux flammes, le laissant là sur son rocher, tel q u ’on le v o it aujourd’hui, refuge d ’oiseau -de nuit, à l’état de coquille fauve, sèche e t brûlée, vidée de sa substance.

D onc une ruine, la tour de L a Bâ­ tiaz, mais com plém ent si obligé du dé­ cor de notre cité q u ’il en est devenu partie sacrée, si intim em ent lié à notre patrim oine séculaire qu’il s’affirme intouchable, sauf p a r le temps qui ne fait de quartier, tâche en conscience.

Au bas du donjon, l’enlaçant, un tor­ re n t sauvage, en bordure de quoi s’étire la cité. E t la Dranse nous com­ b le de ses alluvions fécondantes en rachat, peut-on dire, de ses funestes et fréquentes ruées, à travers les âges, li­ guées avec le feu, les invasions, les guerres p o u r coopérer à un déclin et

le parachever, coïncidant avec celui d e Rome, le déclin d ’Octodure. Car nous y venons.

T out ce qui en somme sévit de n é ­ faste, to u t ce qui dans les temps cons­ titua de si graves et tenaces périls q u ’ils chassèrent d ’O ctodure les p re­ miers évêques du Valais y ayant rési­ dence, justem ent soucieux de leur sé­ curité, leur durée, ne faillit à l’œ uvre d e diminution... Elém ents singuliers, certes, de pittoresque et de tragédie, mais qui n ’en attestent pas moins, en notre histoire, le détour critique où s’accuse abandon, se situe frustration, cet appauvrissem ent signifiant aux lieux leur déchéance. Avec Héliodore qui, vers 580, sous la poussée de la Dranse et des Lombards, transféra son siège à Sion, les évêques du Valais ne sont plus d ’Octodure.

L ’antique cité gallo-romaine, aujour­ d ’hui enfouie, ou plutôt rasée, gît à jamais sous le sceau de ses ruines. Nos ancêtres d u m oyen âge virent donc les restes de Forum Claudii, en durent contem pler de beaux vestiges avant de b randir eux-mêmes la pioche démolis­ seuse p o u r utiliser fo r c e m a té r i a u x to u t prêts, offerts là à portée de main : colonnes, blocs de marbre, pier­ res taillées bien propres à nouvelles constructions. Ils term inèrent ainsi l’œ uvre de la Dranse, du feu e t des Barbares. Ils achevèrent ce qui en restait debout.

E t nous vivons sur des substructions. Nous évoquons, non sans regret, nos­ talgie, ces âges illustrés de pos gran­ deurs mortes. Nous cultivons secrète­ ment, irrésistiblement, ce m ythe de g randeur qui perd u re ém anant des rui­ nes d ’un passé que cerne le songe épars, assembleur de prestiges... Ah ! ces textes nous citant généraux, pro­ consuls, ces médailles aux profils d ’em­ pereurs, ces docum ents de pierre, de bronze, restes archéologiques probants des événements, des époques. Nos fouilles successives, sitôt recouvertes, livrèrent autels, chapiteaux, statues et cette fam euse tête de bronze, souvent citée, du taureau à trois cornes. Elles m irent à jour fondations de maisons qui furent temples, forum ou thermes e t autres bâtisses d ’un municipe d ’où seuls ém ergent encore une pierre mil- liaire en son beau parc privé, et plus q ue minable, terne et pâle reflet de ses aspects romains, l’am phitéâtre avec son pourtour effondré au sol, aux pierres rongées, entrecoupé d ’irréparables b rè­ ches, dans les ronces.

V /

Pauvre et c a d rò am phithéâtre que d ’astucieuses réclames touristiques dé­ finissent « curiosité » mais que nos hô­ tes, fugitifs, pressés, chercheraient en vain, à qui d ’ailleurs la dérisoire et d é ­ cevante image ne fu t jamais offerte, im propre à les solliciter. Q u’avec peine alors on restitue à son passé l’am phi­ théâtre mort, on recompose la vie l’anim ant quand en ses murs peut-être rugirent les fauves, se déroulèrent combats, jeux e t courses, s’affrontè­ rent les gladiateurs, retentirent cris, vivats, lyoire malédictions de la foule ivre d ’exploits, de sang... Qui sait ? Vi­ sions de haute fantaisie.

A ujourd’h u i s’alignent en l’enceinte quelques ruches, p ren d racine l’arbre fruitier, croît à l’aise le légume en plate-bande côtoyant l’herbe drue que broutent de bonnes vaches noires ou brunes. Sic transit... A qui donc un com bat de « reines » ?

D ésenchanté, regardons plu tô t par- delà les masures s’adossant aux murs romains. Pour une autre évocation de Rome, direz-vous ? E h 1 bien, opi. Il s’agit du vignoble escarpé de Ravoire, héritage présum é de nos anciens co­ lons et dominateurs. H éritage bien en vie, celui-là, et intact, installé dans nos mœurs, profitant du climat, des pluies e t du soleil, en dépit de toutes les rui­ nés. L ’unique veine ardente, vivace et fluide, combien, qui va nous reliant en toute continuité, à travers les siècles défunts, en oubli de tous les revers, les déclins, les définitifs sommeils, à nos très anciens et très illustres ancêtres occupants.

Messages d u goût ininterrom pus d ’eux à nous dans les âges que ces crus cultivés, appréciés p ar eux, por­ tant vigueur, franchise, toutes m ar­ ques d ’un terroir qui fu t leur, reste nôtre. U ne culture, un culte entretenus, associés, vraiment. Légende, si l’on veut. L a légende a son prix, m érite son crédit, sa souriante fortune... Pourquoi la renier, l’assimilant à nos ruines ?

O ctodure détruite, c’est, jusqu’au XIV” siècle, semble-t-il, la nuit pro­ fonde, totale. Faille entre deux âges, phase d ’obscurité d ’où ne jaillit la lueur d ’un éclair. D e fastes qui ne revi­ vront plus ont dù sans doute s’aggra­ ver les ruines, notre passif de ruines. Ainsi, privilège à nous refusé de pou­ voir nous réclam er d ’exemples classi­ ques chez nous surgis, toujours debout, nous exalter de modèles architecturaux nobles, m aintenus sur notre sol, tous monum ents de pierre assez suggestifs,

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parlants pour nous im poser respect, nous édifier de leur leçon, nous dom i­ ner encore de h au t et de loin. M anque donc sur notre terre de cet idéal for­ mel transmis, de cette présence, cette perm anence de tels ou tels graves p ré­ ceptes de pierre, rappels précieux : arc, cintre, stèle ou cippe, portique, colon­ nade ou fronton.

Les débuts du moyen âge virent nos dem eures se cantonner, avec les res­ tes d ’une vie civile, sur les prem iers paliers de la Combe et les ram pes du Mont-Ravoire, puis sur le territoire du Bourg. Tandis que les chartes m ention­ n ent l’existence de quelques maisons, granges et fenils surtout, flanquant une église solitaire, en avant-garde dans la plaine et portant bien son nom, No- tre-D am e-des-Cham ps, elle-même cons­ truite sur les fondations d ’autres égli­ ses d ont l’une dénom m ée N ptre-Dam e- d ’O ctodure aurait été la prem ière ca­ thédrale de nos tout premiers évêques. Il fallait, ta n t que faire se pouvait, s’isoler des marais étales, croupissant partout dans la plaine, zone insalubre, putride, bannissant les cultures et q u ’entretenait un Rhône m aléfique d i­ visé en bras multiples sillonnant la vallée, s’infiltrant, stagnant pour asseoir ce domaine longtemps vierge, inexplo­ ré, inexplorable, avec la faune, la flore particulières aux lieux où ne se ris­ quaient nul chemin, nulle route autres que ceux en marge, contraints, m o­ destes, à la lisière des monts.

Comme il fallait, de surcroît et tou­ jours, se protéger de la Dranse, on entreprit, p ar système de corvées, la construction des digues, ici dites les barrières, à l’effet de dom pter le tor­

rent, enfin détourné de son cours pour celui q u ’on lui voit aujourd’hui bordant rochers e t vignes abrupts de Ravoire, ultime étape avant le Rhône.

C’est d ’ailleurs à la Dranse, tout du long présente en ces lignes traitant de « grandeur et déclin » que je dédie la part généreuse des commentaires qui suivent, façon d ’oraison funèbre... A la Dranse, à ses barrières sujettes à m é­ morables défaillances, mais œuvre, malgré tout, méritoire de nos ancêtres. Oui, méritoire, quoique devant perdre à court délai, semble-t-il, partie de leur objectif, leur im portance, puis­ q u ’elles n ’enferm eront plus q u ’une ri­ vière déchue de sa puissance, ralentie, assagie, humiliée en son cours, m eur­ trie en son élan. Donc, cette Dranse, force de la nature, élément, bientôt dom pté, qui nous valut dans les siè­ cles grande p a rt de nos vicissitudes, faut-il, au nom de notre sécurité, b é ­ nir son propre déclin, réduite q u ’elle sera à l’égalité, l’im m uabilité d ’un d é ­ bit sans surprise ? Finie la rum eur d ’orage de sa présence, de son passage fait de bonds, de soubresauts semeurs d ’effroi. Générations de riverains tran ­ sis se passèrent, les jours, les veilles et nuits d ’angoisse, le refrain b ref et bas ; la Dranse va déborder, la D ranse dé­ borde... Eux qui évaluaient l’aléa de son voisinage, sa colère, sa démesure, avaient juste et sainte p eu r de la ri­ vière mauvaise, jamais bridée. E t la rivière sera asservie, m ortifiée entre les b e rg e s . d ’un lit devenu trop vaste.

L ’ère du barrage, de Fusine hydro­ électrique, de to u t le progrès technique en marche, nous apprête cette Dranse d ’un autre ordre. Cette rivière d ’autre

sorte, d ’autre régime, celui de l’expia­ tion, de la pénitence... Rivière discipli­ née, jugulée, contrite, abdiquant la force, le tourm ent de son cours, de son flot. Ce sursautant et rageur m ou­ vem ent d ’eaux renflé, modelé, malaxé, crevassé, q u ’elle poussait d ’une haleine jusqù’au fleuve... T oute cette sève d ’eaux vierges, saùvages, amères, tom ­ bée du glacier comme un frisson froid, pour se masser derrière le barrage, ira s’enfouir, corsetée, dans la « conduite forcée » pour atteindre presque vertica­ lem ent la « centrale » e t produire « l’énergie » traduite en « kilowatts/ heures » assurant notre « équipem ent national » en « lum ière et chaleur ». Langage technique tranchant comme un verdict pour une condamnation.

Rivière sacrifiée au nom d ’un im­ pératif, celui d u progrès mécanique m oderne qui suit sa loi, ne transige pas. Rivière à l’agonie, à b o u t de souffle et de fièvre, débitant son solde, son reliquat d ’eaux à grand peine, par longues étapes laborieuses jusqu’au fleuve. Rivière ne livrant plus guère son alluvion saine, épandant moins de fraîcheur am biante, réduisant son ap­ p o rt au climat, au paysage, au décor. Rivière captive, au tan t dire rivière morte.

A utre déclin, autre décadence, au singulier profit d u progrès, de la science, cette fois.

E t Martigny, l’ancienne Octodure, gagnant en sécurité de p ar le voisinage d ’une rivière m orte n ’incitant plus d ’évêques à transférer leur siège, de- viendra-t-il lieu de séjour ?... Hantise d ’un passé au fort du courant qui em ­ porte ou altère ta n t d ’aspects et modes de vie. Oui, hantise jusque dans tohu- bohu d ’une circulation pressée, hale­ tante, croissant année après année. Ainsi, cité moderne, délibérém ent m o­ derne, son lot, son destin, Martigny, l’antique O ctodure, lieu de passage, de transit et de soustes, sis à l’issue de la vallée culm inant au pas célèbre du G rand-Saint-Bernard et de son non moins fameux hospice, vit défiler les armées, la patiente théorie des m ar­ chands, des charrois, celle sage, pieuse, recueillie des pèlerins en m arche vers les hauts-lieux pour rem plir u n vœu, M artigny vit l’ère des diligences à chevaux, voit celle fiévreuse, tu m ul­ tueuse des autos franchissant cols et tunnels... N otre cité accepte ce rythm e effréné, s’insère dans l’irrépressible mouvement, pulsation de la vie m o­ derne.

Prise dans le réseau des routes qui s’ouvrent, se ramifient, s’ordonnent en leur exigeante physique, logique struc­ ture, la cité ne faillit point à son rôle de carrefour, sa mission dans les temps de croisée des chemins.

». CÜLo

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(Rosa alpina)

R ose sans é p in es, la seule. C o m b ie n d e fois n é e à n o u v e a u a v a n t d e d e v e n ir c e b u is so n d e d o u c e u r où v ie n t c h a n te r l’o iseau m y s tiq u e e n tr e v u d a n s l’o rb e d u soleil ?

A ux p iq u a n ts d e ses sœ u rs, h a b ita n te s d e s p la in e s, elle o p p o se son in n o c e n c e . A le u r g o û t d e v e n g e a n c e , le sa crifice d e sa vie. P ièg e , le u r b e a u té . E lle s a t tir e n t p o u r m ieu x b le sser. E lle s f o n t s e m b la n t d ’a im e r e t se rie n t d es c œ u rs sincères. L e u rs p ro m esses s ’é v a ­ n o u is se n t c o m m e les cercles d e s ric o c h e ts à la su r­ fa c e d ’u n é ta n g . A u jo u rd ’h u i, so u rire. D e m a in , sang. S a v en t-elles s e u le m e n t q u e , p lu s h a u t, fle u rit e n u n e fo rm e s e m b la b le à la le u r, celle q u i in c a rn e l ’a m o u r id é a l e t le r e n o n c e m e n t ?

L ’u n iq u e à d é p a s s e r son o rig in e ch a rn e lle . C ’est p o u r q u o i n u l n e p e u t la saisir. E lle s ’effe u ille au ss itô t cueillie. N ’a p p a r te n ir à p e rs o n n e ; E t r e s im p le m e n t l ’in s ta n t d e p o é sie d is p o n ib le à c h a c u n .

F le u r d e l’in itia tio n .

D issip e r le b ro u illa rd q u i o b s c u rc it nos yeux. N ous d ir e q u e ls so u ffles co n ju g u é s o n t p e rm is sa d e rn iè re n a issa n c e . A u -d e là d u v e n t d es m o n ta g n e s , a u -d e là d e l’é c u m e d es m ers. N o u s ré v é le r les m y s tè re s sans la c o n n a issa n c e d e sq u e ls n o u s re s te ro n s to u jo u rs e n d e ç à d e nos lim ites a v e c l’in te rd ic tio n d e p a rtic ip e r à la vie in tim e d e l ’u n iv e rs. R e n o u v e le r le r ite d e l ’e a u e t d u feu.

L e s cris d es ch o u c a s d é c h ir e n t le soleil. D é jà l’a u ­ to m n e . M ais u n a u to m n e d o n t la p e n s é e p ro f o n d e p o rte u n e é to ile q u i t ’h a b i te r a to u te .

Ils so n t c in q à c o n d u ire le u r rê v e vers c e tte éto ile o ù d é jà se p r é p a r e l’a u b e d e s p rin te m p s à ven ir. C in q p é ta le s. C in q fois le m ê m e signe, les m ê m e s co u rb es. C h a q u e fois u n a u tr e te m p s, u n e a u tr e existence. U n à u n , san s re g re t, ils s’e n iro n t, sans e ss a y e r d e s’a c c ro c h e r, s a c h a n t q u e le u r saison e s t acco m p lie. L ’é to ile d é c isiv e r e s te se u le à p o u rs u iv re le d e s tin d e l’é g la n tie r. D a n s la m é d ita tio n d e s n eig es, l ’a lch im ie d e la g ra in e . A insi p e u à p e u l’â m e se d é c a n te . L es jo u rs se f o n t e t se d é fo n t. N e re te n ir d ’eu x q u e le u r p lu s lo in ta in e a u ra , l’e ss e n c e in d isso lu b le. L a fa ire d e s c e n d r e d a n s la m o r t q u i est e n n o u s, afin d e v a in ­ c re la m o rt.

E n g ro u p e s d e six, les feuilles, c o m m e les jours d e la se m a in e . E lles m o n te n t v ers le u r d im a n c h e . L a s e p tiè m e e st a tte in te . T o u te la m a rc h e d u m o n d e , d e la p re m iè r e à la d e rn iè re é ta p e . D e la s é p a r a tio n d es té n è b re s e t d e la lu m iè re a u re to u r à l’é te rn ité .

U n p a r f u m si s u b til q u ’il fa u t, p o u r le c a p te r, faire a b s tra c tio n d u ta n g ib le , se fo n d r e à la re s p ira tio n d u v e n t. E tr e la m in u te d e g râ c e q u i re jo in t l’infini.

F le u r d es p a g e s difficiles.

L a s e r v a n te d u roi t ’a p rise p o u r e m b lè m e . Roi d e to u jo u rs e t d e ja m ais, d o n t la p ré s e n c e e s t d u r é e au- c œ u r d u to u t e t d u rien . Il a choisi la fe m m e c o m m e p re m iè r e v ic tim e d e la m o rt, afin q u ’e lle soit la p re m iè r e à re n a îtr e . L a s e r v a n te d u ro i su r les c h e ­ m in s q u i m o n te n t. U n e voix l’a p p e la it d u fo n d d es âges. R e fe rm é e la p la ie b é a n t e d e son a n c ie n n o m . R é so rb é d a n s les m illén aires d e ses veilles le n o ir p o iso n d u L é v ia th a n . N e p a s d o rm ir. Ils a v a ie n t b a rr é sa r o u te d e le u rs ch a în e s, te n d u d a n s l’a z u r d e longs fils d e fe r b a rb e lé s . M ais la ro se d e s h a u ts lieux é p a ­ n o u ie e n elle. L e s p o rte s d e l’e s p r it e n fin o u v ertes.

E d e n re c o n q u is.

E lle e st m o n té e j u s q u ’à la so u rc e d u roi. E lle a b u d e c e tte ea u . E lle e s t d e v e n u e celle q u i e n f a n t e p a r la flam m e.

C la r té d u r e g a r d , c la rté d u c œ u r, c la rté d e la te rre . L a to u r sans f e n ê tre s s’e ffrite. L a tr a c e d e ceux q u i la h a n t e n t se p e r d d a n s le u r ab îm e.

P lu s h a u t q u e les fo rêts, p lu s h a u t q u e les visages, la ro se san s é p in e s a c c o m p a g n e les se n tie rs q u i d is e n t a d ie u au x rich esses te m p o re lle s .

M o u rir à so i-m ê m e p o u r r e n a îtr e p lu s v iv a n t.

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& Ÿ I 2 f K & t d e t

ito & Ç C d

C h a s s e u r s , s a c h e z c h a s s e r !

Septembre, comme de coutume, a vu se réveiller les instincts im patients de nos nem rods qui fourbis­ saient leurs armes depuis l’été, dans l’attente de l’ou­ verture.

E t subitem ent, un beau m atin à l’aube, les coups de feu crépitèrent, sem ant l’angoisse dans les vallées, à tort parfois, d ’ailleurs !

Car il est des disciples de Saint-H ubert qui ont le cœ ur tendre. Témoin ce chasseur de la région de Mar- tigny qui s’apitoie paternellem ent sur le sort d ’un p e ­ tit chevreuil né le m atin même sur les hauteurs de l'Arpille.

A u IXe F e s ti v a l i n t e r n a t i o n a l d u film a m a t e u r à C a n n e s

Une fois encore, nos cinéastes valaisans se sont distingués à cette grande compétition, devenue classique, où plus de mille films étaient présen­ tés. A côté de M. Ryser, de Genève (à droite), qui s’est vu décerner la coupe de la meilleure photo­ graphie, on voit ici (à gauche) M. Charles Dubost, de Crans, qui vient de recevoir, pour son film « La G rande Fontaine » la coupe du meilleur film de montagne et, à la fois, celle offerte par le minis­ tre de la Jeunesse et des Sports, tandis que M. Ro­ land Muller, de Sierre (au centre), em porte avec fierté la coupe du scénario dram atique et celle du secrétaire d ’E tat à l’Information pour son film « Horizons blancs ».

Nos compliments à ces artistes pour leurs suc­ cès d ’autant plus brillants que la concurrence était aussi redoutable que nombreuse.

( P h o t o T r a v e r s o , C a n n e s )

Les j u m e l a g e s s o n t à la m o d e . . .

Comme M onthey et Sierre, la ville de Sion s’est liée d ’amitié avec une ville de France, Selles-sur-Cher. Le jum elage date d ’octobre 1954, mais le pacte a été solennellement lu aux Sédunois le 29 septem bre d er­ nier à l’occasion d ’une belle m anifestation franco- suisse. M. le D r Massacré, maire de Selles-sur-Cher, et M. Roger Bon vin, président de Sion (que nous voyons sur cette photo souhaiter la bienvenue à ses hôtes), se trouvaient à la tête des deux délégations officielles. ( P h o t o B o r l a t , S i o n )

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L'empoissonnement des canaux

de la vallée du Rhône

L o r s q u ’o n c o n sid è re la fa ç o n d o n t d e v a ie n t v iv re nos a n c ê tre s , o n c o m ­ p r e n d a is é m e n t q u ’ils a ie n t é té c o n ­ tr a in ts d e d e m a n d e r les é lé m e n ts d e le u r su b s is ta n c e a u x an im au x , au x oiseaux, au x poissons. D a n s les te m p s re c u lé s d o n c, l’h a m e ç o n f a it d ’os d e re n n e , d e d e n ts d e sa n g lie r e t p lu s ta r d d e b ro n z e , é ta it d ’u sa g e co u ra n t.

Si, d e nos jours, la p ê c h e a ac q u is u n e g r a n d e im p o rta n c e , c ’e st p lu s a u p o in t d e v u e s p o rtif q u ’é c o n o m i­ q u e . C a r celle-ci, e x ig e a n t d e la p a r t d e ceux q u i la p r a t iq u e n t u n e o b s e r­ v a tio n e x a c te d e la n a tu r e , u n e c o n ­ n a is s a n c e a p p ro f o n d ie d e la vie d e la f a u n e a q u a tiq u e , d es ra f fin e m e n ts te c h n iq u e s aussi, d e v ie n t p re s q u e u n a rt, u n e éco le o ù sc ie n c e e t h a b i­ le té n e s o n t p as san s lui c o n fé re r u n e c e rta in e no b le sse.

E n V alais, le R h ô n e d ’a b o rd , les riv ières p u is u n ré s e a u trè s é t e n d u d e ca n a u x , o ff re n t aux p ê c h e u rs to u te s so rtes d e p o ssibilités.

C ’e st d e ce d e rn ie r, d es p ro b lè ­ m e s s’y r a p p o r ta n t, q u e n o u s v o u ­ lons fa ire n o tr e pro p o s.

L es c a n a u x d e la p la in e d u R h ô ­ ne, créés d e p u is 1921, o n t é té a ff e r­ m és e n 1940 à la F é d é r a tio n c a n to ­ n a le v a la is a n n e d e s p ê c h e u rs a m a ­ te u rs (F C V P A ), ceci e n v u e d ’élim i­ n e r la p ê c h e p ro fe ssio n n e lle , d e fa c ilite r le u r re p e u p le m e n t, d e s a u ­ v e g a r d e r la f a u n e a q u a tiq u e . C e ré s e a u e st e n g é n é ra l très p o isso n n eu x . M ais la F C V P A d o it lu t te r c o n tre d e n o m b r e u x fa c te u rs n u isib les, a ttrib u a b le s e n p a r tie aux co n d itio n s n a tu re lle s, m a is p o u r la p lu s g r a n d e p a r tie au x in flu e n c e s h u m a in e s, te c h n iq u e s e t c h im iq u e s.

3

G rav es s o n t les c o n s é q u e n c e s d e la p o llu tio n , e t ces m a g n ifiq u e s ca n a u x , b o rd é s d ’a rb u s te s e t d e roseaux, q u ’o n v o it fr é q u e m m e n t tro u b lé s p a r les eau x d ’é g o u ts e t p a r celles d ’a rro sa g e d e s p ré s e t des p la n ta tio n s , p r é s e n te n t u n a sp e c t la m e n ta b le . Ils s o n t aussi so u v e n t e n c o m b ré s d ’h e rb e s e t d e d é tritu s d e ja rd in s je té s d a n s l’e a u p a r les c u ltiv a te u rs . L a F C V P A f a it t o u t ce q u ’elle p e u t p o u r é lim in e r c e tte p o llu tio n . M ais reco n n a isso n s q u ’il f a u t c o n ­ s a c re r p a s m a l d e te m p s à l’é d u c a ­ tio n d e s b o rd ie rs q u i e m p o is o n n e n t litté r a le m e n t les p ê c h e u rs , ceux-ci d e v a n t so u v e n t a t te n d r e d es h e u re s p o u r q u e ra le n tisse le flux d es d é ­ tr itu s e t la n c e r le u rs m o u c h e s ou le u rs vers. N o m b re d e co m m u n e s aussi, d e p e tite s in d u s trie s , d e g a ra g e s , d e c o m m e rç a n ts n e so n t p a s très so u ­ cieux d e s a u v e g a r d e r la p r o p r e té d es eaux, e t la F C V P A , fe r m iè re des c a n au x , a y a n t à ce titr e d es d ro its e n v e rs les tiers, q u i la tr o u b le n t d a n s l ’e x e rc ic e d e ces d ro its, a v a it d û , e n 1950, a c tio n n e r en ju s tic e V u e d e l ’é t a b l i s s e m e n t p i s c i c o l e d e B a l t s c h i e - d e r . A u p r e m i e r p l a n , l e s b a s s i n s . A u f o n d , s u r l e m u r d u p a v i l l o n , o n d i s t i n g u e u n e p e i n t u r e d é c o r a t i v e é v o q u a n t u n e s c è n e d e p ê c h e . ( P h o t o s B e r r e a u , M a r t i g n y )

(15)

f in a n c iè re d e la L o n z a S. A. q u i s’in té re s se a u r e p e u p le m e n t d e nos c a n a u x e t riv ières p o u r c o m p e n se r les d é g â ts q u e ses eau x p o llu ées p ro v o q u e n t, d e c ré e r u n e n o u v e lle in s ta lla tio n p iscico le d a n s le H a u t- V alais.

A p rè s a v o ir e ffe c tu é d e n o m b r e u ­ ses p ro s p e c tio n s, a n aly ses d es eau x e t essais, les re s p o n sa b le s o n t choisi le p itto r e s q u e v a llo n a u f o n d d u ­ q u e l d e s c e n d le B a ltsc h ie d e rb a c h . O n a re n c o n tré là to u te s les c o n d i­ tions re q u ise s. L e te rra in ac q u is, les tr a v a u x d ’a d d u c tio n d ’e a u p o u r

l’h o n n e u r d e la ré a lis a tio n — l’a n ­ c ien c o m ité c a n to n a l — q u ’o n a in a u g u ré , le 4 a o û t d e rn ie r, l’é t a ­ b lis s e m e n t p iscico le le p lu s m o d e r­ n e e t le m ieu x in s ta llé d e Suisse. O n p o u r r a s o rtir d e ses b ass in s d ’i n ­ c u b a tio n ju s q u ’à 1 m illio n d ’alevins p a r an.

L a m ise e n serv ice d e d e u x é t a ­ b lisse m e n ts d ’é le v a g e d a n s n o tr e c a n to n va d e to u te é v id e n c e a m é ­ lio rer d a n s u n e la rg e m e s u re les co n d itio n s d a n s le sq u e lle s la p ê c h e sp o rtiv e p o u r r a se p r a t iq u e r ch ez nous. A h ! l a b e l l e p r i s e ! Q u e l l e s a t i s f a c t i o n , q u e l l e m a l i c e a u s s i n e d é c o u v r e - t - o n p a s d a n s l ’e x p r e s s i o n d ’H e r c u l e B r u c h e z , d e F u l l y , g r a n d p ê c h e u r d e v a n t l ’E t e r n e l . C ’e s t a v e c u n e f i e r t é n o n d i s s i m u l é e q u e l e s T r o i s G r a n d s d e l a F C V P A o n t p r i s p o s s e s s i o n d e l a c l é d e l ’E t a b l i s s e m e n t p i s c i c o l e d e B a l t s c h i e d e r . D e g a u c h e à d r o i t e : M M . W i l l y S t a l d e r , s e c r é t a i r e , J e a n - C h a r l e s P a c c o - l a t , p r é s i d e n t c a n t o n a l , P i u s B i a g g i , c a i s s i e r , o n t l e s o u r i r e . u n e c o m m u n e , son c a n a l d ’é g o u t a y a n t c a u sé d es d é g â ts im p o rta n ts . L ’a ffa ire f u t m ê m e p o r té e ju s q u e d e v a n t le G r a n d C onseil.

C e c i d é m o n tr e les n o m b re u s e s d iffic u lté s re n c o n tré e s p a r c e tte f é d é r a tio n q u i, p o u r a m é lio re r les c o n d itio n s d a n s le sq u e lle s elle d o it c h a q u e a n n é e p ro c é d e r à l’e m p o is­ s o n n e m e n t d e s c a n a u x v a la isa n s — b ie n q u ’il ex ista it d é j à a u B o u v e re t u n e p is c ic u ltu r e c ré é e p a r l’E t a t s’o c c u p a n t p r in c ip a le m e n t d u r e ­ p e u p l e m e n t d es lacs e t riv ières — la F C V P A c ré a à V e rn a y a z , e n 1954, u n é ta b lis s e m e n t p iscicole p o u v a n t liv re r d e 5 0 0.000 à 700.000 alevins.

C e tte in s ta lla tio n , sim p le d a n s sa c o n c e p tio n , b ie n q u e c o n s tru ite e n u n lieu ju d ic ie u s e m e n t choisi, n e su ffis a it p a s à c o u v rir les b eso in s d e la fé d é r a tio n . A ussi, p o u r a u g ­ m e n te r s e n s ib le m e n t la p r o d u c tio n des alev in s su r le te rrito ire c a n to ­ nal, fu t-il d é c id é , a v e c l’a p p u i d u g o u v e rn e m e n t e t la c o lla b o ra tio n

l'é ta b lis s e m e n t d e la c o n d u ite d e seco u rs e n tre p ris p a ra llè le m e n t à la c o n s tru c tio n d u p a v illo n e t d e s b a s ­ sins, c ’e s t a u m ilie u d ’u n g ra n d c o n ­ c o u rs d e p o p u la tio n d e B a ltsc h ie d e r, d es r e p r é s e n ta n ts d e l’E t a t d u V a ­ lais, d e l’in s p e c te u r fé d é r a l d e la p ê c h e , d u c o m ité d e la F é d é r a tio n c a n to n a le v a la is a n n e d es p ê c h e u rs a m a te u rs e n to u r é d e n o m b re u x m e m b re s , e t d e ceu x à q u i re v ie n t H e u re s d e rê v e r ie a u b o r d d e l’e a u c o u ra n te , sous le soleil d e la p la in e o u d a n s le silen ce d ’u n e allée d e saules, p a rm i les ro seau x q u i o n d o ie n t d a n s le v e n t, n e voilà- t-il p a s u n m o y e n m e rv eilleu x p o u r c a lm e r les n e rfs d e nos c o n te m p o ­ rains, su rex cités p a r u n e vie t r é p i ­ d a n te , p o u r re p o s e r les e sp rits f a t i­ g u és, lassés p a r les soucis d e l’exis­ te n c e ? E m m a n u e l B erreau .

(16)

Pour

u n a n n i v e r s a i r e

Ù ) m o , J { B ill

G

a quatre-vingts ans

Bénéfice de l’âge : E dm ond Bille reçoit aujour­

d ’hui d u Valais le tribut d’une fervente admira­

tion.

Ni Vallet, ni Ramuz, ni Dallèves n ’auront vu

se presser autour d’eux les foules, les notabilités,

les enfants. Pas de rubans dans les hôtels de ville

que coupent des ciseaux officiels. Pas de rhétori­

que appliquée à faire valoir leurs chefs-d’œ uvre.

Pas de vin cl’honneur offert par les pouvoirs p u ­

blics. D u moins, avant le jour de leur enterre­

ment... Ils sont morts trop jeunes pour avoir droit

à l’encens et à la myrrhe. Bille, heureux jusqu’au

bout, tenant le destin en laisse sans l’abandonner

une m inute, aura connu le léger vertige des hom ­

mages réservés habituellem ent aux morts.

D ieu merci, le voici bien vivant parmi nous,

allant de dimanche en dimanche « vernir » ses

expositions, expliquer ses travaux dans les églises,

tenant tête au public avec une grâce souriante,

accueillant sans trop y attacher d ’importance les

com plim ents les plus justifiés. Oui, heureux E d­

m ond Bille ! Il aura conduit sa vie avec une sou­

veraine application.

D ix ans d ’apprentissage, un demi-siècle d ’œ u ­

vres souvent remarquables, et le travail qui conti­

nue à l’âge où les hommes, en général, jouissent

d ’un doux ramollissement : faut-il s’étonner q u ’on

puisse remplir à la fois de ses tableaux le Château

de Villa et l’H ôtel de Ville de M artigny ? Sur­

tout q u ’ici le peintre est de l’espèce la plus fécon­

de, la plus généreuse, la plus confiante dans les

vertus de l’inspiration. J’aime ce portrait que le

M usée de N euchâtel a acheté de l’artiste : il s’y

est représenté dans l’attitude d ’un em pereur ro­

main. Il est cela, clans sa puissance tranquille,

clans sa certitude et sa gloire. L ’œ uvre maintenant

rassemblée tém oigne que, depuis sa jeunesse, il a

su où il allait. Il y a en lui du condottière et ce­

pendant, c’est dans un petit village de la très haute

montagne, à Chandolin, hors du bruit et de la fu ­

reur du m onde, q u ’il se découvre. C ’est un para­

doxe q u ’il faudrait expliquer.

Intelligent, cultivé, ouvert à mille sollicita­

tions T Bille com prend que le m onde est une per­

m anente tentation si l’on ne sait pas se refuser à

lui. M ieux vaut le silence qui perm et la lente m a­

turation de l’œ uvre. Il le choisit, il l’accepte et ce

sera sa chance. N ’est-il pas de 1909 déjà ce fam eux

tableau qui s’intitule « La Mort et le Bûcheron » ?

C’est donc l’œ uvre d ’un peintre de trente ans. Je

ne sais si on l’a assez remarqué. E t c’est un chef-

d ’œ uvre. Quel espace et quelle lumière ! Quelle

révélation des pouvoirs de la peinture quand, jus­

qu’ici, les peintres ne voyaient dans la montagne

que des cimes, des avalanches et des arêtes. Lui,

voit la vie, et le drame, et le symbole. Pas le

pit-U n e g a l e r i e d ’a r t i s t e s . . . D e g a u c h e à d r o i t e , E d m o n d B i l l e , s o n f il s R e n é - P i e r r e , é c r i v a i n - p h o t o g r a h e - c i n é a s t e , s o n b e a u - f i l s , l e p o è t e M a u r i c e C h a p p a z , e t s a f i l l e C o r i n n a , é c r i v a i n , é p o u s e d u p r é c é d e n t . ( D e s s i n d ’A . W i c k y )

(17)

A u v e r n i s s a g e , à M a r t i g n y , l e p e i n t r e s ’e n t r e t i e n t a m i c a l e m e n t a v e c M . E l i e Z w i s s i g , p r é s i d e n t d u c o m i t é d ’o r g a n i s a t i o n d e l ’e x p o s i t i o n s i e r r o i s e . ( P h o t o B c r r e a u , M a r t i g n y )

toresque seulem ent, dont les pièges vont faire tré­

bucher les meilleurs, mais la richesse poétique et la

« matière » humaine. Q u’H odler ait passé par là,

on veu t bien y consentir. « L e Vainqueur », qui

est de 1903, l’atteste. Mais ici c’est la vision ori­

ginale d ’un peintre qui s’impose à nous non la res-

sucée d ’une école. E t c’est toute la période du

« Village clans la M ontagne » q u ’il faudrait, pour

simplifier, inclure dans cette découverte qu’un

peintre fit de lui-même, de ses pouvoirs, de ses

séductions, de ses grâces.

Ses pouvoirs ? C ette ém otion qui s’empare de

lui et q u ’il sait nous com m uniquer lorsque l’hiver

lâche son étreinte, sur les hautes côtes des vallées,

et que la terre, délivrée, respire. C ette joie de la

vie revenue, cette découverte que le convalescent

fait de la valeur de la lumière, Bille excelle à nous

les restituer en touches d’une fraîcheur sûre et

exquise. Dans ce sens, on ne manquera d’admirer

ni le « Printemps dans les Alpes » (1905) ni le

« Printemps valaisan » que le Musée de la Majo-

rie a la chance de détenir. Il nous sem ble que le

meilleur du génie du peintre s’exprime dans ces

tendresses et ces hamonies.

Tendresse, harmonie, mais il faut aussi dire

puissance. Elle est dans le coloris com me dans les

formes, dans la mise en page des m otifs et leur

réalisation. Une forte nature s’exprime qui né­

glige les fioritures pour aller au vrai, à l’essentiel.

L es larges touches d’une « Procession à Chando-

lin » sont là pour le prouver.

La grande crainte de l’artiste c’est de se répé­

ter. Bille a dû sentir un m om ent qu ’il tournait en

roncl sur lui-même. Il a rompu le cercle et repris

le large. Sans doute, a-t-il eu raison. Mais le pu ­

blic était habitué à une œ uvre, à une form e d ’art

à laquelle s’associait le nom d ’un artiste aimé. Il

n’aura pas toujours compris les variations que le

peintre s’imposait pour se renouveler. De ce m a­

lentendu résultèrent quelques frictions. L e pein­

tre se crut abandonné de ceux qui se faisaient de

lui une image trop unie. E t le public l’accusa

cl’être infidèle à lui-même.

Mais Bille a de nombreuses cordes à son arc :

il se tourna vers la grande peinture décorative et

le vitrail. Là, de nouveau, il allait se révéler puis­

sant, sûr de lui, maître des grands espaces, har­

m onieux et large coloriste. Ce furent les premiers

vitraux de Sierre, Chamoson, fresque et vitraux,

Fully, fresque et vitraux, Martigny, à l’H ôtel de

Ville, Saint-Pierre-de-Clages, Saint-Maurice... Hors

du Valais, des œ uvres à la cathédrale de Lausan­

ne, à Saint-Biaise de N euchâtel et à l’église de

Pully-Norcl.

Bille ne nous en voudra pas si nous trouvons à

ces grandes œ uvres un ton, une allure plus ger­

m aniques que latins. (A l’exception de Saint-

Pierre-de-Clages.) L ui seul pourrait nous dire

quelles forces secrètes l’anim ent qui le tournent

plutôt vers le Nord. L e fait est que tout ce qu’il

touche est marqué de puissance et de grandeur.

E t que son nom dem eure associé à jamais à l’his­

toire du développem ent artistique de notre pays.

Il est donc bien légitime que le pays tout en­

tier lui tém oigne sa gratitude dans l’autom ne en­

core doré des belles vendanges.

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