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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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nous. Qui ne p o r t e e n lui d a n s ses so uvenirs d ’e n fa n c e o u d a n s ses rêves u n e image d e j a r ­ din idéal ? D ’un j a r d i n p o ta g e r ou d ’a g ré m e n t créé à sa fantaisie et p o u r son seul plaisir. Plai­ sir de regarder, d e h u m e r , d e p a lp e r ce q u ’o n a semé. Plaisir d e s’in te rro g e r, d e s’é t o n n e r , d e s’ém erveiller d e v a n t u n univers e n m in ia tu re . P o u r Ja c q u e lin e D es G o u t t e s , ces jo ie s s o n t le privilège d e l’e n fa n c e e t d e ce u x q u i o n t su g a rd e r u n e â m e sim p le, cap a b le e n c o r e d e s’é- m o u v o ir d e s choses familières q u i n o u s e n ­ to u re n t.

Voilà p o u r q u o i le m o n d e tr o p sé rieu x , t r o p ra iso n n a b le n e tro u v e pas sa p lace d a n s ces ré­ cits o ù l’o n re d é c o u v re d a n s sa fra îc h e u r e t sa n aïv e té , le langage d e l’e n fa n c e q u i sait e n c o re n o m m e r un arbre , u n e fleur ou u n oiseau. C ’est ce q u i re n d ces t e x t e s si a tta c h a n ts e t si au­ th e n tiq u e s. Pleins d e fantaisie aussi grâce à l’aisance d u c o n t e u r à j o u e r avec les m o ts , à tro u v e r les ex p ressio n s ou les images in a t t e n ­ dues. T o u t cela fait l’originalité d e ce recueil éd ité p a r La B a co n n ière a N e u c h â te l, d a n s le­ q u e l le ta le n t de J a c q u e lin e Des G o u t t e s s’af­ firm e u n e n o uvelle fois.

Le partage

”L e p a r ta g e ” de G e r m a in Clavien v ie n t après ”U n h iv e r en A rv è c h e ”, ”L a saison d e s m ira g es”, ’’L ’air et la f l û te ”, "L es filles” e t ’’Les m o i ­ n eau x de l’A rv è c h e ”. C ’est u n o rd re s e lo n la p a ­ ru tio n des ouvrages q u e n e r e c o u p e pas l’o rd re c h r o n o lo g iq u e des é v é n e m e n ts r a p p o r t é s : dans les d iffé re n ts v o lu m e s d e la " L e t t r e à l’imagi­ n a ire ”, G e rm a in Clavien n e se p r é o c c u p e pas d e re sp e c te r la c h ro n o lo g ie ; le fil c o n d u c t e u r du récit n ’est ja m a is très rig o u re u x , e t lors­ q u ’u n e o rg a n isa tio n d e l ’ouvrage y est sensible, elle l’est p a r le t h è m e o u p a r l’a tm o s p h è re ; elle n ’est pas linéaire.

" L e p a r ta g e ” est d o n n é c o m m e sixièm e e t s e p tiè m e p a rtie s d e la " L e t t r e à l’imaginaire"; e t l’épaisseur d u v o lu m e ju stifie b ie n la d im e n ­ sion d o u b le q u e l ’a u t e u r lui a c c o rd e d a n s c e tte g ran d e e n tre p rise littéra ire q u ’il m e t p e u à peu en c h a n tie r e t en livres : 4 3 0 pages d ’u n e c h r o ­ n iq u e, des milliers de lignes faites d ’é v én e­ m e n ts e t d e réflexions in n o m b ra b le s à p ro p o s de t o u t et d e rien. C e rte s le partag e d u d o m a i ­ ne e n tr e d e u x b ra n c h e s p a re n ta le s après le d é ­ cès de F ré d é ric A rd o u e t la lu tte m e n é e p o u r p o ssé d e r la m a jo r ité des actions... les m a ­ noeuvres, le procès, les colères et les apaise­ m e n ts s e m b le n t d o n n e r au livre u n e so rte de p rogression; m ais cela ne c o n s titu e pas la p artie la plus grande d u livre, ni la plus im p o rta n te . C a r B e rtra n d A rd o u vit plus so u v e n t à Paris q u ’à C h a ta ig n e-ro u g e e t ses p r é o c c u p a tio n s f o n d a m e n ta le s so n t au tre s q u e celles d u par­ tage. L e B e rtra n d "écriviste”, le "B ertrand-des- c o u p s -d e -fo u d re ”, le B e rtra n d des souvenirs e t d e s p ro je ts y a p p a r a ît p lus so u v e n t q u e l’h é ­ ritie r d u d o m a in e . L ’en fa n c e , les am o u rs, les r e n c o n tre s, les bavardages, les p r o m e n a d e s , les le ttre s reçues e t écrites, l’é t a t d ’â m e de l’écri­ vain se re c o u p e n t, se m ê le n t, s’e n tre c ro ise n t d a n s le livre e t r e c o n s titu e n t la vie de Ber­ tra n d , p a r tra n c h e s, com m e, des pages éparses... D ans c e t t e longue su ite d ’év é n e m e n ts e t d e

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G u sta v e T h ib o n : ”J ’ai lu ce livre d ’u n tra it et j e l’ai aimé... L es pages co n sacrées au x p r o ­ blèm es é c o n o m iq u e s e t aux progrès t e c h n iq u e s so n t d ’u n e a c tu a lité é b lo u iss a n te ...” .

L e chanoine-écrivain valaisan Marcel M ic h elet : "L es d erniers c h a p itr e s n o u s in v ite n t, n o u s ra­ m è n e n t au plus h a u t. Ce so n t, d ’u n e rare b e a u té , des h y m n e s à l’am o u r... Un livre t o t a l . ” L e p ro fe sse u r d ’é c o n o m ie p o litiq u e F irm in O uïes : ”U n très g rand livre t r a i t a n t lu m in e u ­ se m e n t u n g rand s u je t.”

E t p o u r p e r m e t t r e à n os lecteu rs d e ’’ju g e r su r pièces”, voici q u e lq u e s passages e x tr a its au hasard d e s q u e lq u e 2 7 0 pages q u i c o m p o s e n t ce p a ssio n n a n t essai :

J e m eu rs, d o n c j e suis - L e te m p s , c’e st de l’e n th o u s ia sm e , c ’est l’é t r o i t e plage des se­ mailles d ’é te r n ité . - Les responsables, c ’est t o u ­ jo u r s "les au tres". E t l’E ta t , c’est pré c isé m e n t ces " a u t r e s ” in stitu tio n n a lisé s! - Si j ’ai reçu d u j u t e , il n’est pas q u e s tio n p o u r m o i d e faire u n ouvrage d e soie. Il m ’in c o m b e en revanche d e d o n n e r à m o n ouvrage la plus h a u t e p e rfe c ­ tio n p erm ise p a r le j u t e . - L e d o ig t d ’u n fou ? O u le d o igt d ’un e n f a n t ? N o n ! La p la n è te terre ne sa u te ra pas p a r hasard. Si ce b o u t o n d ev ait u n j o u r s’e n f o n c e r , ce n e p o u r ra it être q u e sous le p o id s d e la m a tiè re et d a n s la p e r­ fec tio n d e n o tr e refus d ’a m o u r . - L a solitude du p o u v o ir s’a c c r o î t à c h a q u e m a rc h e , en m ê ­ m e t e m p s q u e s’élargit l’h o r iz o n des services. - R ien n ’est m o in s relatif q u e le fait m ê m e d e m a m o r t. R ien n ’est p lus re la tif e n revan­ ch e q u e l’in sta n t qui passe p a r ra p p o rt à m a m o r t. - Il est là le g rand p a r a d o x e , q u e le siè­ cle d e la puissance a to m iq u e , d e la c o n q u ê t e astrale e t des c erv eau x é le c tro n iq u e s se révèle t o t a l e m e n t in c a p a b le d e d o n n e r u n sens à la vie fa u te d ’a d m e t t r e la signification d e la souf­ franc e e t d e la m o r t.

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27e année, N ° 2 Février 1977

S om m aire L e l i v r e d u m ois U n e l u e u r d ’e s p o ir E q u i t a t i o n e t h i p p o t h é r a p i e p o u r e n f a n t s h a n d ic a p é s L e V alais e n 1977 L e t t r e d u L é m a n T h e N e i g h b o u r h o o d o f V isp B rid g e V isp - V a r i a t i o n e n u n d E t ü d e n L a n o u v e l l e église d e R a r o g n e E in G e w e r b e b e t r i e b e p a sst sic h a n d ie H i m a g V isp L o v a y d a n s ses r é g io n s p o é t i q u e s N a z i f e G ü l e r y ü z T r e i z e E to i l e s - S c h n u p p e n S k y ll P o t i n s valaisan s M o t s cro isés R e v a n c h e d e la p e a u d e p h o q u e G ro sse s l u n e t t e s e t l o n g u e s la tte s D e s s a u v e t e u r s v e n u s d u ciel U n s e r e K u r o r t e m e l d e n T o u r i s m e , p e t i t e r e v u e m e n s u e lle U n m o i s e n V alais D a s B u c h des M o n a t s S ons d e clo c h e s N o t r e c o u v e r t u r e : V i è g e ( P h o t o A r m i n K a r l e n ) D e s s in s d e S k y l l P h o t o s A n d e n m a t t e n , B r o c c a r d , C h i f f e l e , D a r b e l l a y , K a r l e n , L a u r e n t , P r e is i g , R i t l e r , R u p p e n , T h u r r e , V a d i , Z u b e r

Ne les oublions pas !

La Fondation suisse en faveur de i’enfant infirme moteur cérébral s'est fixée comme devoir de venir en aide à ces déshérités. La collecte annuelle lui donne la possibilité de poursuivre ses multiples tâches : construction d ’éco­ les spécialisées, homes, ateliers protégés et prestations d’aide personnelles et individuelles. Tous ceux qui se dévouent à la cause des infirmes moteurs cérébraux sollicitent votre compréhension et votre aide. Compte de chèques postaux 80 - 48.

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#

Une lueur d ’espoir

Dites, n ’est-il pas merveilleux ce tableau ? Dans une

poudre de lumière, de petits êtres que le sort a frap­

pés essaient de surmonter leur handicap physique en

jouant aux cavaliers.

Une lueur d ’espoir, parfois bien pâle, s'est posée sur

leur cœur, les soutient et les aide à regarder en avant.

Vers ceux qui détiennent la meilleure part puisqu'ils

possèdent la santé. Pour être comme eux, pour ne

pas demeurer en marge ni être dépendants...

J’ai aussi croisé sur les pistes ce jeune skieur qui ne

contemplera jamais la beauté du paysage qu’il a

devant lui. Aveugle. Un moniteur le suit et le guide

de la voix.

Et cet autre aveugle, lié à son chien qui le conduit

dans les rues de ma ville. Et tous ceux que la maladie

cloue pour toujours sur un lit.

Quelles joies peuvent-ils bien retirer d’un sport

incomplètement pratiqué ? Ou quêtent-ils leurs

miettes de bonheur ? Qu’espèrent-ils encore des

heures grises ou de la longue nuit qui pèse sur leurs

paupières ?

Eh bien, posez-leur la question. A eux et à ceux qui

les escortent ou les soignent. Leur réponse est directe,

presque toujours marquée du signe de l’acceptation,

de l’espoir et de la joie.

Dites, n’est-ce pas la plus belle leçon que l’on puisse

recevoir, nous les comblés insatisfaits ?

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Texte Cisca de Ceballos Photos Oswald Ruppen

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Quelle n ’est pas n o tre surprise lorsque, passant au manège de S ion, nous voyons que certains des enfants qui se tiennent pres­ que correctem ent en selle sur leurs poneys sont des enfants handicapés fréquentant l’Ecole La Bruyère to u te proche. C om m ent ces enfants, qui o n t de sérieuses difficultés intellec­ tuelles et m otrices, sont-ils arrivés à ce résultat ? C’est une belle histoire dans laquelle les enfants, handicapés ou non, tiennent une grande place. Elle com m ence au D anem ark. Dans une grande école d ’équitation travaille un m aître de manège valai- san : Pierre Genolet. Il adore les enfants et se consacre to u t particulièrem ent à eux, leur enseignant l’art de l’équitation sur des poneys. Puis, le mal du pays le ram enant dans son cher c anton, il se retrouve gérant d ’une discothèque à Veysonnaz, car les places de m aître de manège, à notre époque de réces­ sion, on en trouve peu sous les sabots d ’un cheval !

A Veysonnaz, p en d a n t la journée, Pierre G enolet cherche à distraire les enfants du village, et b ie n tô t une idée germe dans son esprit : ram ener des poneys du D anem ark ! Aussitôt dit, aussitôt fait. Mais voici que l’hiver approche, et il est obligé de confier ces animaux au manège de Sion durant la m au­ vaise saison.

Un heureux hasard fait que l’Ecole La Bruyère a ouvert un nouveau centre à Champsec, to u t près du manège. T out de suite les élèves, grands et petits, m o n tre n t beaucoup d ’in­ térêt p o u r les poneys. Des éducateurs et éducatrices, après quelques prom enades vers le manège, se disent : ” E t p o u r­ quoi pas ?... P ourquoi n ’essayerions-nous pas de faire m o n ter les poneys par les gosses ? ”

Après quelques tentatives difficiles mais positives, des groupes d ’enfants fréquentent régulièrement le manège. Rapidem ent leurs responsables s’aperçoivent que cette activité, au départ

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attrayante et divertissante, non seulem ent porte en elle la pos­ sibilité d ’am éliorer sensiblement l’équilibre et la tenue des enfants, mais aussi et su rto u t q u ’elle engendre la confiance en soi qui leur m anque souvent. La p eu r disparaît peu à peu ; l’amitié entre l ’enfant et l’animal grandit. C onnaître le nom des poneys, les appeler, les nourrir, les brosser, les seller et les m o n te r sans crainte, voilà quelques résultats inespérés.

M alheureusement, malgré quelques gentillesses et autres faci­ lités financières accordées par M. G enolet, une évidence s’im­ pose. L’éq u itatio n , même sur des poneys, coûte cher; il va falloir espacer les séances dans le manège. D ’un autre côté, les poneys n ’o n t point la faculté de se passer de nourriture durant la mauvaise saison et d ’hiberner comme nos m arm ottes; ils devenaient de plus en plus coûteux au propriétaire, qui avait même songé à s’en séparer.

Que faire ? La belle histoire com mencée au D anem ark allait-elle mal se te rm in er? N on, heureusem ent ! Les élèves de l’Ecole privée M ontani, ayant eu vent de ce projet, décident d ’aider leurs camarades handicapés. Ils organisent une action finan­ cière, réunissent une somme de mille francs q u ’ils offrent aux enfants de La Bruyère. Ce geste m éritoire règle m o m en ta­ ném ent la situation. Cet argent, transform é en ”bons d ’équita- tio n ”, perm et la poursuite de cette activité.

Parallèlement, avec cependant des objectifs thérapeutiques plus précis, M. Benz, physiothérapeute à Sion, continue ses séances d ’hippothérapie avec la ju m e n t Colette. Il travaille in­ dividuellement avec certains enfants. Depuis deux années déjà, en collaboration avec Mlle de Wolff, pédiatre, il a obtenu d’excellents résultats en m e tta n t à cheval de jeunes handicapés de l’Institut Notre-Dame de Lourdes à Sierre et de La Bruyère. Nous avons interrogé à ce sujet Martin F. Benz, qui a beaucoup

étudié la question et qui a réalisé un très beau film sur l’hippo- thérapie.

— Il y a longtem ps que je m ’intéresse aux expériences concer­ nant l’hippothérapie, c’est-à-dire la rééducation p a r l’équitation. J ’ai consulté les travaux du Dr Salter de Salzbourg et du Dr Reichenbach de Binkenreuth (R FA ). D’autre p art, depuis deux ans, j ’ai pu faire mes propres observations. T out d’abord on fait m o n te r le patient sans selle, afin q u ’il ait un meilleur contact avec l’animal.

Les handicapés, comme les petits enfants, o nt une sensibilité très développée et ils se sentent attirés par la psychologie ins­ tinctive de la bête, facile à com prendre. Nous, les éducateurs, avons tro p tendance à intellectualiser leurs problèmes. Ensuite, on place le nouveau cavalier en selle, et les m ouvem ents du cheval vont l’obliger à un constant réajustem ent de l’équilibre qui porte toujours sur le corps entier. Cet excellent exercice contraint le malade à sortir de sa passivité. L’équitation dé­ veloppe la m usculature, aiguise le sens de l’équilibre; elle agit sur la coordination entre la tê te, les mains, les bras, le buste, le bassin, les jam bes et le regard. De plus, la faculté de com ­ m ander à beaucoup plus fort que lui donne de l’assurance à l’handicapé qui perd peu à peu sa nerveuse timidité.

Martin F. Benz a ob te n u des résultats fort satisfaisants et nous citerons l’exemple de cette jeune fille, née prém aturém ent et atteinte de diplégie spastique. Elle a le plus grand mal à c o n trô ­ ler ainsi q u ’à coordonner les m ouvem ents de ses membres infé­ rieurs et supérieurs. Après un an et demi d ’équitation, elle a fait beaucoup de progrès dans la m arche avec ses béquilles, et elle bouge ses mains avec beaucoup plus d ’aisance. Ainsi elle peut songer à réaliser son rêve, devenir logopédiste, c’est-à-dire rééducatrice du langage.

Espérons que cette thérapie particulière pourra être poursuivie et appliquée d ’une manière plus large. Souhaitons aussi que des problèm es financiers ne priveront pas les enfants de La Bruyère de cette bénéfique activité. Ainsi la belle histoire finira bien, ou m ieux, elle sera belle et ne finira pas. Cisca.

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LE VALAIS EN 1977

D ébat 15-^. réalisé par Gilberte Favre ( t e x t e ) e t Oswald R u p p en (p h o to s )

L 'année 1976 ne f u t pas catastrophique ni faste p o u r le Valais. On a le d roit d e se d e ­ m ander: aurait-elle pu être autre? E t que présage cette nouvelle année? L es questions posées lors de notre table ronde gravitaient autour de ce thèm e, très général et très com plexe, il est vrai. L es réponses apportées par nos interlocuteurs - dans une plura­ lité politique et une liberté qui nous paraissent essentielles — p orteront peut-être des fruits...

Participaient à cette rencontre: MM. Hermann Bodenm ann, ancien conseiller aux Etats, avocat, Brigue; Dr Pierre Calpini, c h e f du Service de la santé publique à l ’E ta t du Valais, Sion; Bernard Comby, économ iste, député, Saxon; Fritz Erné, directeur de l ’Union valaisanne du tourisme, Sion, e t Claude Rouiller, avocat et notaire, député, juge fédéral suppléant, Saint-Maurice.

Une économie colonisée

: Selon vous, quels sont les problè­ mes les plus graves que le Valais a eu à af­ fronter en 1976 ?

M. C om by : Sur le plan économ ique, les problèm es les plus im portants o n t été ceux posés par la récession. Il ne s’agit pas d ’un phénom ène spécifiquem ent va- laisan, mais mondial. N ’oublions pas que le Valais est une économ ie colonisée et suceursalisée de l ’extérieur. En situation de crise, il est plus difficile encore de vi­ vre dans une économ ie de gaspillage. M. Erné : Dans notre secteur, je dois ad­ m ettre que 1976 n ’a pas été une trop mauvaise année, même si les touristes dépensent beaucoup moins q u ’aupara­ vant. Si nous com parons le tourism e aux autres secteurs de notre économ ie, nous constatons q u ’il a moins souffert que les autres de la récession. Cependant, je crois que nous n ’avons pas encore attein t le creux de la vague...

M. Bodenm ann : Dans le Haut-Valais en particulier, les plus grands problèm es se sont posés dans les secteurs de la cons­ truction et de l ’artisanat, ce qui a provo­ qué l’exode des jeunes. Mais ce n ’est pas seulement la faute de la récession. Il y a une question de structures.

15#- : En fait, certains problèm es de 1976 auraient-ils pu être évités ou êtes-vous convaincus que le rapport des forces de

l ’économ ie valaisanne est parfaitem ent équilibré ?

M. C om by : A u jourd’hui, 45 % des Va- laisans sont occupés dans le secteur in­ dustriel. Lorsque les Valais an s q u itte n t le secteur primaire, c’est directem ent po u r le secteur tertiaire. Le secteur se­ condaire est négligé. Il im porte donc de s ’attaq u e r aux problèm es de structures et de se reconvertir. Or, la reconversion qui s’effectue aujourd’hui en Valais se fait de manière trop brutale. Nous de­ vons vraim ent effectuer une analyse et établir un diagnostic de l’économie va­ laisanne.

M. R o u iller: Parmi les problèm es poli­ tiques de 1976, je vois d ’abord celui des rapports du Valais avec les autres can­ tons, le raidissement avec la Confédéra­ tion. Je crois que les Valaisans doivent à to u t prix se rendre com pte que le Valais est étro item en t interdépendant des au­ tres cantons. On ne peut pas to u t de­ m ander d ’un côté et ne rien donner de l’autre. En outre, le choix des priorités qui a été fait en 1974 doit être revu. Enfin, on doit se soucier du problèm e de l’inform ation dans ce canton, dans le Valais-romand en particulier. Il faut vrai­ m ent q u ’un m ouvem ent se crée dans la population p o u r faire recouvrer aux Va­ laisans (l’un des plus intelligents qui soient) leur esprit critique.

Dr Calpini: L ’année 1976 a été p our nous une année dé transition. N otre sou­ ci constant a été l’intégration du social

J ’a im e ra is b ie n q u e l’o n d o n n e d ’au tre s d im e n s io n s à l’a p p a r e il d e l ’E t a t e t q u e l ’o n a c c o r d e p lu s d e re sp o n sa b ilité s a u x c o m m u n e s .

Nous étions destinés

à la pauvreté

13#-: Il existe un m alentendu valaisan. On a le sentim ent, lo rsq u ’on se trouve en dehors du Valais, que les Valaisans sont de plus en plus mal aimés et incom ­ pris. Ce sont des hors-la-loi, d ’irréduc­ tibles individualistes, ceux qui disent ’’n o n ” à Berne. Si l’on vous dem andait de plaider la cause, bien com prom ise, du Valais auprès des autres cantons, que di­ riez-vous ?

M. Bodenm ann : Je crois que les Con­ fédérés aim ent le Valais et les Valaisans. Mais il y a des m alentendus, c’est cer­ tain. Une partie de ces m alentendus vien­ nen t des Suisses alémaniques. N’oubliez pas que nous étions, ju sq u ’à ces der­ nières années encore, un canton pauvre. Nous étions destinés à la pauvreté... Lorsque j’étais enfant, je me souviens, le curé disait : c ’est une qualité d ’être pauvre. M aintenant, nous sommes peut- être tom bés dans l’autre extrêm e et péchons par matérialisme. Cela, certains o nt de la peine à l’accepter. Mais je ne crois pas que les Confédérés reprochent aux Valaisans d ’être des ”Neinsager” vis-à-vis de Berne. Ils reprochent aux politiciens valaisans en particulier d ’être contre Berne, de ne pas avoir le courage de prendre position et de vouloir toujours être dans le vent qui souffle... M. Rouiller : C ’est vrai, mais il n ’em pê­ che que leur vindicte s’abat non sur les dirigeants politiques, mais sur to u t un peuple influencé par ses responsables. 15#-: Ce jo u r de janvier 1977, com m ent prévoyez-vous cette nouvelle année ? M. C o m b y : 1977 sera encore une année difficile. C ependant, le démarrage de re­ lance économ ique annoncé par Carter (30 milliards) va en traîner une reprise sur le plan mondial. Il est difficile d ’être devin dans ce dom aine, mais tous les éco-dans la vie valaisanne. Vous savez que ce dom aine est influencé p ar l’évolution de l’h om m e et de ses habitudes. Si to u t le m onde n ’a pas encore saisi chez nous, s u rto u t à l’échelon com m unal, l ’im por­ tance des problèm es médico-sociaux, je dois reconnaître que nous avons toujours eu, en Valais, un m inim um de m oyens p o u r discuter.

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nomistes s’accordent p o u r dire que ce sera au cours du deuxièm e semestre 1977. Personnellement, je vois aussi un espoir dans l’aide fédérale aux investissements dans les régions de m ontagne, d o n t le Haut-Valais a déjà bénéficié, d ’ailleurs... M. Bodenm ann : Oui, mais j ’y vois un avantage sur le plan psychologique plu­ tô t que matériel p uisqu’il s’agit de prêts...

M. C om by : Il n ’em pêche que ce sera un début im portant. Les com m unes feront, ensemble, l ’apprentissage de la région. On dépassera l’échelon communal. L’a­ griculture et la viticulture devront com p­ ter sur un protectionnism e accru.

Les vins vaiai sans

sont trop chers

13-$ : Car il y a un sérieux problèm e de vins valaisans...

M. C om by : Effectivement. Nous ne de­ vons plus nous co n ten te r de produire mais songer à vendre nous-mêmes nos vins.

M. Bodenm ann : Cette année, il y aura encore un problèm e d ’écoulem ent. Les prix et les marges sont à revoir. Nos vins restent encore tro p chers.

M. C om by : Oui, savez-vous que la m ar­ ge des frais varie entre 14 et 63 centi­ mes p our un litre ?

L e to u rism e est la clé d e la p a ix . (M. E rn é.)

I l i m p o r te de s'a tta q u e r a u x p r o b lè m e s de stru c tu re s et de se re c o n v e r tir .

M. B odenm ann : C ’est u n grand désavan­ tage pour nos vins, su rto u t en Suisse alé­ manique. Cela dit, je crois que l’année

1977 ressemblera à 1976. Dans l ’indus­ trie, nous avons heureusem ent la chance de com pter sur la grande industrie. Reste le problèm e de la construction. Cela va encore durer. Dans le tourism e, en re­ vanche, il y aura stabilité.

M. E rn é : J ’ai déjà dit que nous n ’avons pas encore attein t le creux de la vague. Mais, com m e M. Comby, j ’ai beaucoup d ’espérances, m oi aussi, depuis l ’an­ nonce du plan de relance Carter. Le nom bre de touristes américains qui fré­ qu en ten t nos" stations n ’est pas négli­

geable. C ependant, le 4 7 % de n otre clientèle reste suisse. C’est, vous vous en doutez, l’élém ent le plus stable. Si nous faisons beaucoup d ’efforts p o u r la p ro m o tio n du tourism e à l’étranger, n o ­ ta m m e n t au Bénélux, nous ne négligeons pas notre publicité en Suisse. Et puis, nous pensons aussi au Japon... A ujour­ d ’hui, la nécessité des vacances n ’est contestée par personne. Il n ’empêche que nous devrons trouver d ’autres for­ mules, que nous devrons inventer. Nous sommes donc optimistes, d ’une façon réaliste.

M. C om by : Je partage votre sentiment. P our ce qui est du tourism e hivernal, le Valais dispose d ’atouts exceptionnels et reste com pétitif. En revanche, dans le tourism e d ’été, la situation est diffé­ rente. Les gens sont de plus en plus attirés par les joies de la plage. Il faut donc songer à installer des équipem ents d ’été dans les pôles touristiques qui existent déjà. P our cela, il est nécessaire d’o b te n ir un appui plus vigoureux. M. Bodenm ann : Je suis d ’avis que, dans le tourism e, nous pouvons faire beaucoup mieux. Je souhaite, p o u r m a part, une meilleure organisation internationale de la parahôtellerie et une augm entation de la qualité du tourism e. Certaines stations doivent vraim ent se donner de la peine. M. Erné : Vous avez parfaitem ent raison. J ’ajoute que nous disposons m aintenant de possibilités, sur le plan légal, p our

exi-M . E rn é

N o u s s o m m e s o p tim is te s d 'u n e fa ç o n réaliste, m ais il n o u s f a u t e n co re in v e n te r .

ger la qualité du tourism e. La qualité reste u n élém ent primordial.

ipyy: l ’année de vérité

13$- : Dans le dom aine social, DrCalpini, com m ent s’annonce 1977 ?

Dr Cal pini : L ’année 1977 sera l ’année de vérité. C’est la F édération des m éde­ cins suisses qui l ’a dit. En to u t cas, cette année, le Valais sera l’un des seuls can­ tons à ne pas augm enter le forfait hospi­ talier. Nous verrons la création de centres médico-sociaux régionaux. L ’année 1977 sera aussi celle des options : quelle m é­ decine voulons-nous ? Quel virage allons- nous prendre ? Faut-il, en Valais, une neuro-chirurgie ou non ? Dans le dom ai­ ne de la drogue (en Valais, le phénom ène n ’est pas plus grave q u ’ailleurs), nous sommes préoccupés par la tendance aux

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drogues dures. D’auttes problèm es im­ portants devront être abordés, liés à l’as­ surance maladie, au développem ent des services sociaux, à l ’adaptation des be­ soins du Valais sur le plan fédéral, à la solidarité, enfin...

M. R o u iller: Je crois que 1977 aura des conséquences aggravantes p o u r le consom m ateur. Toutefois, deux évé­ nem ents auront une im portance déter­ m inante : la réform e des finances fé­ dérales et la mise en oeuvre de la loi fiscale. Il y a d ’incontestables chances de relance économ ique en Valais. Cela dit, en politique, il faut que cela change. On ne peut plus continuer à faire de la politique en Valais avec une majorité toute-puissante. Il n ’est plus possible d ’avoir un débat serein dans la situation actuelle. Le déséquilibre qui sévit em ­ pêche toutes réalisations fructueuses et recherches originales. Il est nécessaire que le Valais renforce la représentation de la minorité au Conseil d ’E tat et au Grand Conseil.

M. Bodenm ann : J ’espère que l ’opposi­ tion attaquera. Je pense q u ’elle a un programme. C’est nécessaire, p o u r la ma­ jorité aussi, laquelle peut être menacée

de léthargie. C ependant, j ’ai l ’impression que l’opposition n ’a pas asssez attaqué, ces dernières années. L ’opposition doit ne s’en prendre q u ’à elle-même.

M. Rouiller : Je rejette votre grief, M. Bodenmann. Nous avons attaqué mais

nous avons attaqué dans le désert. Dans le Valais rom and, les choses sont diffé­ rentes. L ’opposition se heurte aux vices de l ’inform ation, ce qui n ’est pas le cas chez vous. Dès que nous ém ettons une opinion défavorable au Gouvernem ent, nous sommes systém atiquem ent censu­ rés, lorsque nous ne nous retrouvons pas avec des faces de simplets...

I l fa u t inventer, imaginer

: Quels voeux formulez-vous p our cette nouvelle année ?

M. Erné : La paix mondiale. Le tourism e, avec le brassage de populations q u ’il im ­

plique, est la clé de la paix. Le tourism e se justifie non seulem ent p o u r des rai­ sons économ iques mais p o u r des raisons culturelles et humaines. C’est ce qui donne un sens à n otre travail.

M. R ouiller: Stratégiquem ent, je formule les mêmes voeux que M. Erné. La paix. Oui, il faut que les gens se com prennent mieux. Il faut que les Valaisans s’ouvrent de plus en plus sur le m onde et dévelop­ pent leur esprit critique.

Dr Calpini : Je souhaite une certaine stabilisation, ce qui ne signifie pas l’en­ croûtem ent. J ’espère que 1977 sera une année de réalisations. Une année qui p erm e ttra une meilleure coordination des services sociaux et m édico-sociaux valaisans.

M. Bodenm ann : J ’aimerais bien que l ’on donne d ’autre dimensions à l’appareil de l ’E ta t et que l ’on accorde plus de respon­ sabilités aux communes.

M. C om by : Je souhaite que, dans une période de difficultés comme celle que nous vivons, les secteurs économ iques et tous les partenaires se retrouvent à la même table afin de fixer les objectifs p o u r les prochaines années. Je crois que ce serait le m om ent. Il s’agit de trouver des solutions ensemble, d ’imaginer, d ’in­ venter. N ous ne sommes pas au bout de nos ressources. J ’ai vu, dans certains pays en voie de développem ent, que les gens qui croyaient en l’avenir conti­ nuaient de créer...

M . R o u ille r

O n n e p e u t p a s t o u t d e m a n d e r d ’u n c ô té e t ne rien d o n n e r d e l ’a u tre .

N o t r e souci c o n s ta n t a été l ’in té g r a tio n d u social d a n s la v ie v a la isa n n e . ( D r C a lp in i,

D r C a lp in i

Q u e lle m é d e c in e v o u lo n s -n o u s ?

Pour finir, en deux mots

N u l d o u te que les Valaisans croient en l ’avenir e t q u ’ils continueront d ’inventer. Inventer, imaginer, changer, améliorer, solidarité, ouverture, voilà les termes qui, co m m e des leit-motiv, so n t revenus le plus souvent dans la b o u c h e d e nos inter­ locuteurs.

Q u ’ils soient de droite, du centre ou de gauche, juristes, économ istes ou m é d e ­ cins, tous on t le m êm e so u c i: l ’avenir d ’un Valais qu i serait meilleur et plus juste, plus tolérant e t plus ouvert, plus prospère et plus heureux. Je ferai, m oi aussi, un voeu: que 1977 soit, pour le Valais, celui du dialogue - pas de la vaine polém ique — mais du dialogue au th e n ­ tique, serein e t enrichissant.

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ü f r o - lën-dii l(w«v>

L ’autre jour, je suivais les échanges de deux hom m es d ’âge mûr, parcourant le jo urnal régional qui découvre et révèle la vie de tous les jours. Un titre avait retenu leur attention, m ieux que le récit d ’un crime ou le com pte rendu de débats politiques. Un m eurtre, c ’est vite oublié, com me les échanges de vérités entre le porte-parole du groupe voué à l ’opposition, et com me la réplique de l'édile en cause.

— C ’était fatal, on s’y attendait, disait Jean-Louis. Cà ne pou­ vait durer, le Crédit refusait to u te concession.

— E t le bon sens, ajoutait le régent, com m andait le rappel de cette autre vérité du penseur qui disait que savoir to u t, c ’est l ’impossible.

Un silence, en trois tem ps, com m e les décis qui s’en allaient à p etit feu.

Un sifflet traversa la brum e qui ne se laissait pas fléchir. L ’ho­ raire a ses exigences. Le chef de la petite gare du chef-lieu de district m o n tait la garde sous la neige. Les voyageurs saluaient to u t ce qui était digne d ’atten tio n : l’hom m e à la palette, le préposé à la m anutention de l’assortim ent des marchandises e t le gendarme qui n ’atten d a it plus le criminel du jour.

La locomotive n ’était plus de la première jeunesse, mais elle était poutzée sous toutes les coutures. Elle portait un nom qui n ’avait rien de ferroviaire : la ”R eine-B erthe” connue des écoliers et, bien entendu, du régent et qui n ’avait rien de la Marilyn Monroe des magazines. Elle tient bon, la royale filan­ dière de la fin du Xe siècle, to u t com me le ”Major-Davel” qui s’essouffle dans les rampes.

— Il y en a u n, en tous cas, glisse Jean-Louis, qui n ’aura pas son nom aux flancs de l’autom otrice, ce conseiller fédéral qui veut la suppression de trois chemins de fer privés, vaudois et valai- san. A les entendre, ces hom m es politiques, à croire ces ingé­ nieurs, une seule solution s’impose, voulue p ar l’Office fédéral des transports. En allemand, c ’est plus court : ”Eidg. Verkehrs­ a m t”, et, à la fin du mois, c ’est plus net.

— On n ’a pas d ’autres idées, mais pas de pétrole non plus. La route te n d les bras, dit le régent. L ’encom brem ent des voies d ’accès en dit long et lourd sur l’inéluctable nécessité d ’une réform e, urgente com me elles le sont to u tes en pays vaudois. Ne chargeons pas tro p ce magistrat qui connaît chaque jo u r des fins de mois harassantes. Je lisais, l’autre jour, l’organe m en­ suel et illustré de l’Union des entreprises suisses de transports, qui se dit plus sim plem ent en allemand, VST, et que l’on peut parcourir et apprécier dans les com partim ents des entreprises affiliées. T o u t ce qui roule sur rail, to u t ce qui est hâlé par câble, to u t ce qui flotte, to u t ce qui suspend le souffle au-dessus des glaciers, to u t ce qui est nécessaire au transport des hum ains et des marchandises (les uns valant parfois m oins que les autres) c o n n a ît des tem ps difficiles. L ’au to ro u te a ses atouts, ses mil­ lions. Chez nous, elle ignore le péage qui sévit ailleurs, où le tourism e a ses droits, comme chez nous; la vitesse ignore l’ob­ stacle, les ponts s’effacent en survol, les tunnels s’avalent. — Ce qui m anque, c ’est le tem ps de contem pler le paysage. De saluer une flam boyante Jungfrau, des Dents-du-Midi sans voiles. Le Pays rom and. L ’Oberland et la Rhétie connaissent largement le privilège du ralenti qui enrichit la pensée.

— E t encore, ce spectacle est-il plus vivant dans l’encadrem ent des fenêtres, au fil de la conquête des cimes.

— L ’autom obiliste, d o n t je suis la pensée, celui qui vainc con­ fortablem ent le béton, a bel et bien la ressource de ranger sa voiture au droit d ’une piste cataloguée. Mais il semble attendre l’intervention d ’un de ces gendarmes au casque vengeur qui en o nt aux esprits contemplatifs.

— Vous parliez, il y a un instant, de M. Ritschard qui sourit à tous les vents, dans tous les journaux ?

— Oui, je me rappelle cette déclaration recueillie il y a deux ans par la revue m entionnée plus haut et qui disait que les auto­ routes sont au jo u rd ’h ui le concurrent le plus virulent (sic) du rail, les chemins de fer devant payer entièrem ent leur infra­ structure (on adore ce m o t dans les milieux officiels) et leur entretien. Personne, ajoutait-il, n ’est astreint à un im pôt spécial p o u r alléger leurs dépenses. Mais les im pôts spéciaux, on les ac­ quitte sans renâcler quand il s’agit de l’automobile.

— Ce que j ’en dis, ajouta le régent, c’est au titre purem ent docum entaire. Mais il p eu t paraître singulier que des conclu­ sions passent aussi aisément la rampe d ’une actualité à une autre. E t je ne puis renoncer, d ’emblée, à me m ettre à la place des belles régions traversées par les trois lignes qui devraient perdre ceux qui les o n t si longuem ent et fidèlement desservies : l’A igle-O llon-M onthey-C ham péry do n t le parcours n ’offre pas de révélations aux lecteurs patients et valais ans de ce texte. Partie, elle aussi, du chef-lieu du Grand District vaudois, la se­ conde de ces lignes rem onte le cours de la Grande-Eau, salue Ley sin, mesure le Chamossaire au passage, affronte Le Sépey et gagne Les Diablerets qui a ses légendes et ses vérités, et sa troupe de rem ontées mécaniques, son Pic-Chaussy et son col du Pillon qui vous hisse au glacier des Diablerets.

— N ’oubliez pas, perché comme vous l ’êtes au pupitre de l ’en­ seignement, notre cher Jura, avec son Ny on - Saint-Cergue qui descend, l’effort accompli, sur La Cure, à la frontière française et dessert Les Rousses. Le parcours est plaisant au travers des villages, des pâturages et des vignes de la Petite-Côte aisément accessibles et dom inés par la Dole, aux 1673 m. d ’altitude qui dom inent généreusement le lac — celui que vous savez et qui s’apprête à devenir genevois, à l’approche de l’enclave de Céligny.

— Peuh ! diraient les Valaisans. Q u ’est-ce que to u t cela, face aux trois et quatre-mille de chez nous ?

* * *

Les seuls chiffres que nous avons le devoir de retenir, dit-on à Berne, sont ceux qui accourent aux fins de mois.

Q u’on le veuille ou non, la suppression de l’une ou de l ’autre de ces trois lignes aurait des répercussions fâcheuses dans les contrées desservies. Les chem inots seraient les premiers à en pâtir, avec to u t ce qui les touche de près et de loin, p our le m ouvem ent, la sécurité et le confort. Ne cachons pas, en pas­ sant, que les passages à niveau o nt tendance à faire place à des ouvrages dénivelés.

— N ’insistons pas et laissons aux intéressés le soin de sonder, de co nfronter et de conclure, à bourses déliées, les vérités qui m o n tre n t le b o u t de l’oreille.

Saluons ce Lausannois qui se propose d ’en traîner à sa suite, sur le parcours de l’une ou l’autre des lignes condamnées sur les bords de l’Aar, dans le but de convaincre des populations com m e lui opposées aux projets fédéraux. ”N ein”, cela se dit dans les deux sens, celui de l’adversité surtout.

Cortège tou c h an t, p o u r ne pas dire impressionnant, que celui- là. Mais ne risque-t-on pas de voir ces fidèles du rail appelés à com paraître devant le juge p our atteinte à la sécurité des che­

mins de fer?... •

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The historic to w n o f Visp is a center fo r m any excursions to beautiful land­ scapes and historic sites and is surrounded b y small villages lying a little above Visp am idst pastures and forests. In summer, these are ideal fo r long walks in quiet nature while they o ffe r good ski slopes in winter.

One o f these villages is Visperterminen perching at 1300 meters above sea level, at the top o f a sunny, very steep slope overhanging the right bank o f the Vispa River descending fro m Saas-Fee and Zermatt. A m o to r road climbs up here from the center o f Visp and a cable lift carries passengers up to 1962 meters to the forests surrounding the top o f the grassy slope. Up there one enjoys a mar­ velous view o f Sw itze rla n d ’s highest glaciers in the south o f the R h o n e Valley. B u t the special thing about Visperterminen is that this village ow ns the highest vineyards o f Europe at the unuiual height o f 1200 meters where the fam ous ’’H eidenw ein” — H eathen wine is grown. The vines called Traminer which produce the wine are planted in small lots supported b y stone walls to prevent them fro m sliding d o w n the steep slope. In olden times, a ’’bisse”, an open-air irrigation canal whose waters flo w e d dow n fro m the Gebidem Pass at 2200 meters, was used to water the vineyards which otherwise could n o t have pros­ pered on this arid slope. A s falling rocks or snow often damaged the "bisse”, it has now been replaced by an underground pipiline which is less romantic, b u t adapted to modern w orking m ethods.

The nam e heathen wine denotes that these plants m u st have been introduced by the R om an legions who colonized the R h o n e Valley. The village Visperter­ minen was probably built by Celts w ho had lived in the Valais fo r some cen­ turies before the R o m a n s came. In the 9th century, A le m a n n i com ing over the Grimsel Pass occupied the Upper Valais as far dow n as Sion, wherefore the Celtic language was replaced by a Germanic dialect still spoken in the Upper Valais. However, until about 30 years ago, old people o f this region still told legends, some o f which date back to pagan times. J o s e f G untern o f Brig published them in 1963 in his b o o k "Walliser S agen” before they were fo r ­ gotten, which would have been a cultural loss. The y o u n g generation no longer

believes in ghosts, witches and malefic spirits.

A t h a lf an h o u r’s walk above Visperterminen, there stands in the forest a chapel still visited by m any pilgrims who pray to Our L ady to deliver them , their families or dom estic animals o f ailments, or to cure them o f the effects o f accidents. Later, in thank fo r a miraculous delivery, they o ffe r votive pictures, o f which the walls o f the chapel are covered. B u t in 1855, an earth­ quake partially destroyed the chapel and m any o f the old pictures. S o m e o f the oldest, now lost pictures, described situations in which bew itched people were delivered.

The b o o k ”Walliser Sagen" contains several legends o f Visperterminen. One relates that a man o f the village once saw a long procession o f souls, follow ed by a woman whose skirt was so long, that it trailed far b ehind her and hindered her from keeping up with the others, as she always tripped on the hem. The man, being sorry fo r her, picked up the trailing garm ent and gave it to her to hold in her hand. The poor soul was so happy that after a long stretch o f road she still k e p t turning around to say ’’The L o rd reward y o u ! ” This was a wom an who in her life always wore too short skirts, at a tim e when the Valaisannes wore costum es whose hems came d o w n to the ankles, the short ones being considered sinful. So, after death, she had to expiate by walking in a long skirt in the procession o f souls.

A n o th e r legend tells about the great fam ine o f 1816 and 1817. N o w heat or rye had grown and although some grew in the follow ing summ er, it was so expensive that those people who had a little o f it, preferred to transport it over the m ountains to the Sim plon to exchange it fo r salt. In the spring o f 1 8 1 7, the vines froze and wine was so rare th a t m any old m en died fo r lack o f this strengthening drink. The little wine that each household could produce fro ze in the barrels and had to be boiled.

A s in the entire Valais people were suffering fro m hunger, it was then that they appreciated potatoes. Before, they considered them fust good enough to fe e d to the pigs and w ould have been ashamed to serve them at table. B u t during the tw o terrible years, they were m ighty glad to eat this hum ble vege­ table which saved them from starvation.

This happened when the R h o n e R iver was still running wild, flo o d in g the land and creating swamps. B u t around 1860, the river was dam m ed, the land reclai­ m ed and the railway built in the R h o n e Valley. N ow , w ith m odern transporta­ tion, w ith roads leading into the high valleys and w ith the rich orchards and vegetable plantations, even a bad fro st no longer causes famines. L ife in the Valais has changed fo r the better in the past hundred years. B u t it is good to remind the y o u n g how their forbears lived frugally and w orked hard to make the Valais w hat it is now... a land o f cornucopia.

le bridge

Un brin de jugeote

Les bases d u bridge m o d e r n e , ainsi s’in titu le la série p u b lié e p a r les E d it i o n s d u R o c h e r, à M o n a co . L ’é t é d e rn ie r s o rta it ”L a mEyeure c i n q u iè m e ” d e m o n am i Pierre Ja is assisté d e so n c o m p è r e Michel Lebel. Voici leurs " E x e r ­ cices e t conseils” f o r t ju d ic ie u x , m a foi. J ’en ai choisi d e u x à v o tr e i n t e n t i o n , l’u n est a m u ­ sa nt, l’a u tr e d e m a n d e u n p eu p lus d e ju g e o te . ♦ 9 8 6 A O A R 9 7 * R D V 8 2 N w E S * R D V 10 5 4 2 <? 8 7 5 2 <0 5 A Le c a m p NS est v u ln é ra b le e t le d o n n e u r O u e s t ouvre d e 4 c œ u r s . Q u e c o n t r e N o r d , u n appel. S o n p a r te n a ir e S u d déclare 4 s. a, ce q u i p e u t ê tre c o m p r is d e diverses façons, u n e d e m a n d e d e m in e u r e , u n B la c k w o o d au x As ? Q u o i q u ’il en soit, S u d f in it p a r j o u e r 6 p iq u e s sans a u tre i n te r v e n tio n adverse. E t la gau ch e e n t a m e c œ u r , d u 9, p o u r le 3 d e l’a u tre . C o m m e n t co n d u iriez-v o u s le c o u p ?

L e d e u x i è m e exige u n rien d e b o n sens, vous disais-je : * A D V 6 2 V V 6 4 2 * 7 * R 7 5 N W E S ♦ 8 5 Ç? D 8 5 3 O A R D 4 •ft A D 10 S u d d o n n e à z é ro p a r t o u t e t o uvre d e 1 s.a. S o n p a r te n a ir e ré p o n d 2 trèfles, u n S t a y m a n à la re c h e rc h e d ’u n e m a je u re q u a triè m e . L ’a u tr e d éclare 2 c œ u r s c o m m e il se d o it. E t N o r d sa ute à 3 p iq u e s , ce q u i in d iq u e p a r c o n v e n ­ tio n c in q p iq u e s e n p lus d e q u a tr e c œ u r s e t d e m a n d e la m a n c h e à p iq u e , à c œ u r o u b ie n à sans a t o u t . F o r t d e ses m in e u re s invincibles, S u d c h o is it 3 s. a, l ’affaire e n reste là e t la g au ch e e n t a m e c a rre a u , d u V alet, p o u r le 3 d u sien. Q u el serait v o tr e p la n ?

(23)

VISP-VARIATIONEN UND ETÜDEN

Als erstes R e g io n e n b u c h einer n euen R e ih e d e s R ottenverlags Brig, erschien M itte Januar das V isper B uch. Wie es im V orw ort der Verlagsleitung h eisst, "Visp - Variationen und E tü d e n ”, von Pierre Im h asly und A rm in Karlen ist k ein H e im a tb u c h im h e r k ö m m ­ lichen S in n e : E her ein junger, q u ick leb en d iger, auch mal frecher Bericht in Wort, Bild und L ay-out. ’’G o t t und die Welt ste h e n n ich t u n b ed in g t überall und im m er im E inklang”. Pierre Im h asly bürgt für d en T ex t, Arm in Karlen p h o t o ­ graphierte d iesen hau tn ah en R e ­ port, F e lix P fam m atter g esta ltete das B uch. D o c h reden w ir nicht w eiter : hier ein ige K o stp rob en !

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VISP-VARIATIONEN UND ETÜDEN

Inbrünstig wogten Prozessionen über dürre Felder, und es war nicht umsonst, der Regen kam.

Aus bedrängten Iglu-Stuben stieg inständiger noch ein Flehn, und es war nicht umsonst, der Schnee hielt ein.

A u f Fahnentüchern klatschten die Madonnen in den Wind. So einfach war das.

Wenn alles schief ging, hielt man zusammen.

Wenn dann der Tod hereinkam, war man nicht sehr allein. Das ganze D orf nahm den ungebetenen Gast auf.

M it Anstand.

Ich w ill nichts verschönern noch verbrämen, nein, wie bei einem Eisberg lag der grössere Teil davon unter der Oberfläche; was aber herausragte, hatte Konturen: klar, scharf, hart. Wir waren, ausser bei Rrimizansprachen, ein sprachloses Volk, Wenn einer das Wort hatte, war es der Herr.

Er redete alienorten und zu jeder Zeit.

Wir waren eine Enklave in einer anderen. Ringsum nur Berge, hohe, höhere: ein rechter Thron für Ihn.

Die Leidenschaften waren stark. Er wusste sie zu zähmen.

Hätte Er es gewollt, unsere Witwen wären auf die Holzstösse gestiegen ohne ein Wort, wie die vom Ganges.

Die Leidenschaften waren stark. Er wusste sie zu zähmen.

Inkongruent, monströs und absolut (spanisch im letzten), ermangelte das der Grösse nicht und führte zu barocken Dramen m it unerhörten Aufschwüngen und Abstürzen. Wir trugen Flamenco in den Sinnen.

Unsere gelben Christusse warfen den Wüstenschatten von Toledo.

Der Tod war unsere bevorzugte Allegorie. Wir inszenierten Folterszenen.

Wir inszenierten Oster-Opern.

Wir begruben einen Drachen und Hessen Engel auferstehn. Inbrünstig wogten Prozessionen übers Land.

(27)

VIEGE -

VARIATIONS

ET ETUDES

R ottenverlag à Brigue p ublie le pre­ mier d ’une n o u velle série de livres région au x : ’’V iège, variations e t é tu d e s ”, d e notre collaborateur Pierre Im hasly e t illustré par le p h oto g ra p h e Arm in Karlen. C o m ­ m e les éditeurs le d isen t dans une co u rte préface : ”Ce livre n ’a rien à voir avec to u te s les p u b lication s régionales d ’un genre p lu tô t f o lk lo ­ rique. C’est un reportage am usant, vivant, m ê m e im p ertin en t parfois.” C’est très bien écrit, e x c e lle m m e n t illustré par le je u n e Armin Karlen et m is en pages de fa çon originale par le graphiste F é lix Pfam m ater. N ’en d ison s pas plus. Vérifions p lu tô t par n o u s -m ê m e s ! 15$.

Pierre I m h a s l y signe son o u v r a g e

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R k U N K DEM S CHUM M EN GEFREIT WERDEN.SCHLOTEND UNO KOTEND RÜCKT E R A N M I T SEINER M0R6E» 6 A B E . . ER W IL L VESPALIA/ DIE GEHÖRIGE REVERENZ. ! ' f f E R w e I S E N .

VESPAUA,STERN DES HIRTENTALES, GANZ MEIN GESCHMACK. LASS U N S EINIG H O C H Z E I T T A U Z E N . 3 U N 6 G E F R E I T , IST BAUD G E - l ^ e u 6 T , k o m m s c h o n !

r

I CH 0 U F T 6 . N A C H B L A U E N . . . S C H E I N E N iHAHa w a h a*

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La nouvelle église de Rarogne

Texte Gaby Zryd

Photos Oswald R uppen et Thomas A ndenm atten

Ces lieux qui vous d o nn ent tan t de bonheur... on finit

par s’imaginer avoir droit de contrôle sur eux ! Ainsi

Rarogne. Dès q u ’on a parlé d ’y construire une nouvelle

église, la question a été posée un peu partou t : ne pou­

vait-on plus s’accom m oder, à Rarogne, de l’église du

XVIe siècle exilée sur la colline, à l’abri des inon­

dations?

Voilà com m ent on s’immisce en esthète dans une af­

faire de famille ! Car Rarogne n ’est pas seulement un

pèlerinage archéologique, c’est encore un village d ’au­

jo u rd ’hui, une com m unauté vivante, une paroisse avec

des nécessités actuelles. Oui, il fallait à Rarogne une

église bien accessible à tous, près des maisons.

La deuxième question, chacun s’en est préoccupé, à

Rarogne comme ailleurs. Com m ent construire un lieu

de prière im portant, au centre de la bourgade massée

sous la colline, et respecter l’image idéale de l’éperon

rocheux avec sa flèche blanche ?

Le terrain paroissial au pied de la falaise avait tous les

attraits. Accueillant, intime, une douceur de verger

que soulignait la rudesse de la barre de pierre. Restait

le problème de la concurrence des architectures.

C’est ici q u ’intervint l’architecte, Donat R u ff de

Viège, avec sa fantaisie créatrice et sa sensibilité.

Puisqu’on craint l’intrusion de cette église nécessaire,

il propose de la creuser dans la m ontagne, escamotant

au maximum l’objet de la controverse.

J ’imagine que la discussion a été chaude, mais il réussit

à convaincre et l’on admit son projet. La décision, vue

rétrospectivement, était pleine de sagesse; p ourtant,

quel courage n ’a-t-il pas fallu au départ po u r aller

ju sq u ’au bout de ce rêve éveillé ?

Commença alors une aventure prodigieuse, où la

technique et l’imagination se donnaient rendez-vous

chaque jour.

T out d ’abord grotte, puis caverne, la future église

s’excave selon des plans m inutieusement établis.

Toutefois,

l’architecte

reste

souple, a tte n tif et

prêt à composer, en cours d ’exécution, avec un

partenaire imprévisible, la roche.

Lorsque Donat R uff récapitule les étapes de la

construction, celle-ci apparaît comme le fruit de

(29)

Figure

table  which  saved  them   from   starvation.

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