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M anifestations traditionnelles 15 m a i- l° r juin : Viège, concerts du C h œ u rde la S ain t-M artin et de l’orchestre sym phonique.
25 mai1 (Pentecôte)l : distribution de pain, vin et from age à Ayent.
26 mai (lu n d i de Pentecôte) : course d ’es tafe tte à. pied et à ski de l ’Aletsch à Bettmerallp (région du B ettm erhorn et de l’Eggishorn)!.
IIer juin : L eukerbad, soirée folklorique sur la place du village.
5 juin (Fête-D ieu) : processions à Brigue, Viège, Saas-Fee, Z erm a tt, Saint-Luc, Sion, Vissoie, S a int-M artin, etc. ; proces sions des G renadiers du Bon-Dieu à Fer- den, K ippel, V isperterm inen et Savièse. 7-8 juin : Fiesch, fête valaisanne des guides. 8 juin : Segensonntag (dimanche après la
Fête-D ieu) : processions des G renadiers du B on-D ieu à Ferden, W iler, Kippel, B latten (Lötschental)l et Visperterm inen.
V2-V4-VS juin : Leukerbad, fête de musique
h aut-valaisanne.
15-20 juin : Verbier, combats de reines. 21-22 juin : Sierre, 27” fêtes du Rhône et
fête va'laisanne des costumes.
22 juin : K ippel, fête paroissiale avec p r o cession des G renadiers du Bon-Dieu.
22 juin : V ercorin, carillons du val d ’A nni-
viers.
24 juin (Saint-Jean-B aptiste) : fête p a tr o nale à Evolène.
29 juin : fête de Saint-Jean-B aptiste à Sem- b ra n ch er : distribution du p ain de mie sur la colline de Saint-Jean.
Fin juin : inalpes (montées à l’alpage) du bétail avec combats de reines dians les communes de Savièse, N e n d a z, C onthey, Lens, G rim entz, Hérém ence, S aint-M ar- tin, Evolène, Bagnes, V ex (Thyon/Les Collons), O v ro n n a z.
Ju ille t-A o û t : Sion, tous les soirs illumin'a1- tion des châteaux de Valére et T o u r billon, visites commentées des curiosités de 'la viile.
5-6 juillet : Troistorrents, journée musicale avec la p a rtic ip a tio n des sociétés de C ham péry, V a l-d ’Illiez, Morgins et T rois torrents.
15-25 juillet : C ham pex, V I I I e heure musi cale (musique instrum entale et vocale), chaque m ardi et vendredi.
24 juillet : Verbier, procession à la chapelle
Saint-C hristophe.
27 juillet : Loèche-les-Bains, fête des ber
gers sur l ’alpe M aying.
31 juillet (S aint-Ignace) : procession des h a b itan ts de Fieschertal à la forêt d
’Er-Fin juillet : La Sage/Evolène, concert de; musique de -chambre à ila chapelle de La Sage.
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A uch ein grosser K u ro rt h a t seine Sorgen. N odh ungewiss ist gegenwärtig, ob das geplante K u ltu r- u n d S po rtzen tru m erstellt w erden k a n n oder nicht, da sich m it der E x p ro p ria tio n Schwierigkeiten ergeben. Ü b e r die N o tw e n d ig k eit zusätzlicher R äu m lichkeiten, v o r allem fü r die D u rc h fü h ru n g von Kongressen, ist m an sich im klaren ebenso wie über die D ringlichkeiten, das som m ersportliche P o te n tial zu verstärken u n d m it einem grossen öffentlichen H a l lenschw im m bad zu ergänzen. — Leichter z u lösen sein w ird die R a u m -K n ap p h e it im R estaurationsbetricb Trockener Steg, Aus gangspunkt des G andegglifts und des Ski- schleppers zum Furggsattel. Ein Grossres tau ra n t, m it dessen Bau noch diesen Som m ar begonnen w erden soll, w ird über k u rz oder lang die innerlich ausgetrockneten Schneehasen neu « m it T reibstoff » versehen. — Die langen K olonnen v o n Skif'a'hrer, die sich am E n d p u n k t der A b fa h rt vom Stock ho rn u n d H o h tä li in Grünsee bilden, rufen nach einer Sanierung. D e r Sessellift h in au f zum B lauherd su rrt u n d k n u rrt z w a r was er kan n , aber er ist dem A nsturm nur mit M ühe gewachsen. M an spricht deshalb d a von, vom P la teau des Grünsees eine direkte V erb in d u n g nach B lauherd zu schaffen ; eine andere Z ukunftsdivision : Schaffung einer V erb in d u n g zwischen G o rn e rg rat und der Grünseeregion. — D a m it ist der Sor genkatalog noch nicht vollständig : schwere Sorgen bereiten den V eran tw o rtlich en auch die engen Strassen im D o rf, die Sicherung der S k irü ck fah rten zum D o rf, die E rh altu n g von Skiübungsfeldern in der D o rfn ä h e und die V erb in d u n g zwischen den einzelnen Bahnstationen. D as mangels einer K u ro rts plan u n g eher regellose Bauen gefährdet m ehr u n d m ehr traditionnelle Skigebiete am D o rfra n d e . Heisses Eisen zudem bleibt in Z e rm a tt nach wie v o r die Strassenfrage. N u r bis nach Täsch oder bis nach Z e rm a tt selber ? h-eisst hier die Frage, an der sich die G e m ü ter erhitzen und in die man sich besser nicht einmischt.
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Erstmals in der Geschichte ist es gelungen, den Simplonpass w äh ren d der ganzen W in tersaison fü r den durchgehenden V erkehr offenzuhalten. D em entsprechend abgenom men h a t der A uto v erlad e-D ien st durch den Sim plon-B ahntunnel, der in den M onaten J a n u a r-F e b ru a r im Vergleich zu r entspre chenden V orjahresperiode ru n d 2QCIQ, F a h r zeuge « eingebüsst » hat. So d a r f man die Z ahl der Autos, die in den beiden W in ter m onaten den Pass ü b e rq u ert haben, au f 2000 bis 3CC0 schätzen. — Ende M ärz tra fen in Brig die ersten Autoreisezüge von der N ordseeküste ein, die normalerweise erst m it dem sommerlichen Reiseverkehr zu rollen begannen. A uf den ersten Anhieb hin w a r der nördliche Z ustrom ins O berw allis erfreulich hoch. — In der Osterw oche sind durch Lötschberg- u n d Sim plontunnel nicht weniger als 2'4 28'2 M otorfahrzeuge verladen w orden, was einem Zuw achs von mehr als 5680 entspricht.
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M it Beginn des kom m enden W inters will O b e rw a ld als eigentliches L an g lau fzen tru m des Obergom s starten. Die vergangenen W in te rm o n ate w u rd e n intensiv genutzt, um das N eue gründlich vorzubereiten. Im M it telp u n k t der P lanungen stand die Lösung des « Spuren-Problem s ». Einheimischer E r findergeist konstruierte ein eigentliches Spurgerät, das an einen M otorschlitten be festigt w ird , die Spuren a u sk ra tz t und z u gleich glättet. S ta tt einer Spurm annschaft v on acht bis zehn M a n n w ird m an nur den m otorisierten Pistenchef aufbieten müssen. Als T rain e r u n d L ehrer der L änglauf- und Skiwa-nderschule gedenkt m an die früheren R en n - u n d E liteläufer einzusetzen, an denen es in O b e rw a ld gewiss nicht m angelt. Im H in b lic k dessen, was da kom men soll, hat m'an inzw ischen die Schweizer Skischule u m g etau ft in Ski-, L au f- u n d W anderschule O b erw ald .
Fiesch
Einen neuen R e k o rd stellte die Luftseilbahn nach dem Skigebiet K ü hbode n auf. N ic h t w eniger als 1245 Touristen schwebten am O sterm o n tag h in au f an die Skigelände am Fusse des Eggishorns, w o der F rü h lin g lange u n d tap fe r käm pfen muss, bis er den W in ter tatsächlich besiegen kann.
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Z u f f e r e y - D e v a n f h é r y Chippis T é l é p h o n e 027 / 5 65 81D epuis quelques années, la Yougoslavie fait u n gros e ffo rt p o u r développer son tourisme e s tiv a l Elle a pris conscience que sa confi gu ratio n géographique se p rê ta it également à la création et au développem ent des sports d ’hiver.
C ’est p o u rq u o i des spécialistes yougoslaves (urbanistes, architectes, hôteliers, etc.)1 ont été, d u ra n t le mois de mars, les hôtes de la station d ’Anzère, afin de p ren d re p a r t à un séminaire organisé p a r l’O C D E (O rg an isa tion de coopération et de développement économique), Paris, p o r ta n t sur le dévelop p em ent des stations de sports d ’h iver en Yougoslavie. C e séminaire était mis sur pied et dirigé p a r l’A C A U (Atelier coopératif d ’architecture et d ’urbanisme), Genève. P e n d a n t trois semaines, les vingt-cinq p a r ticipants à ce séminaire on t étudié, th é o ri quem ent et p ratiq u em en t, les réalisations valaisannes dans le domaine des sports d ’hiver.
Après un cycle théorique à Anzère, où des personnalités réputées y traitère n t de p r o blèmes d ’am énagem ent régional : études de m arché, in frastru ctu re, financem ent, exploi tatio n et p rogram m ation, les particip an ts m irent ces théories en1 pratiq u e dans trois petites communes n ’a y a n t au'cune activité touristique : N a x , Mase et Vernamiège. Il s’agissait p o u r eux d ’étud'ier la' possibilité de créer de toute pièce, comme ils a u ro n t à le faire chez eux, des complexes touristiques d ’hiver. Ces études, a y a n t un caractère d ’exercice, n ’engageaient en rien les régions précitées.
Ces tra v a u x on t fa it l’objet d ’un ra p p o rt d o n t nous vous com m uniquerons certains aspects intéressants dans un article prochain. Tous les p a rticip an ts o n t été unanimes : les réalisations touristiques et hôtelières v a la i sannes sont dignes de servir de modèle. Anzère les a particulièrem ent impressionnés : ils se tro u v aie n t d ev an t le cas résolu d ’un problèm e tel q u ’il se présente chez eux. En effet, seul un plan-masse précis, de nom breuses études formelles et financières et le dynamism e d ’une équipe jeune on t permis la réalisation de cette station1 qui force l’ad m i ration de beaucoup et suscite l’intérêt de tous.
Le séminaire a été suivi d ’une visite générale de centres de sports d ’hiver des Alpes occi dentales du Valais, de la vallée d ’Aoste et des deux Savoies.
Fidèle à sa vocation internationale, Anzère se félicite d ’avoir pu quelque peu contribuer au développem ent du tourisme d ’hiver yougoslave qui, elle l’espère, aura un franc succès.
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19e année, N° 5 Mai 1969
Nos co llab orateurs Pierre Béguin
Hugo Besse S. Corinna Bille René-Pierre Bille Emile Biollay Solange Briganti Maurice Chappaz Gilberte Favre Jean Follonier André Guex Dr Ignace Mariétan Paul Martinet Marcel Michelet Bernard Micheloud Pierrette Micheloud Edouard Morand Jean Quinodoz Pascal Thurre Marco Volken Maurice Zermatten Gaby Zryd
Secrétaire de rédaction : Am and Bochatay Collaborateur-photographe : Oswald Ruppen
Som maire
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M O N T R E U X T é lé p h o n e 021 / 61 61 61 P e tite c h ro n iq u e de l’U V T U n s ere K u r o r t e m elden V iv re à A n z ère C ’est le p rin te m p s B orgeaud e n tre à la M ajorie N o te s su r la m u siq u e en Valais P o tin s valaisans G e rm a in C lavien E té valaisan A llo ! les guides d u Valais... Escales Z e r m a tt by n ig h t Z e r m a tt 69 S p rin g tim e L e t t r e d u L ém an Le bridge Sionic o u l’é le c tro n iq u e sédunoiseLe tic h o d ro m e S ur les d e n ts à S e m b ran c h er U n m ois en Valais Le livre du m ois Flash éco n o m iq u e e t fin an c ier P o u r d ire le v in
Notre couverture : Zermatt by night
C ’est le printemps
Ce buste qui dom ine noblem ent les collines de
Sion v ie n t de faire à la M ajorie l’entré ç solen
nelle et un peu fo fo lle que les photos de R u p p en
disent si bien.
N o u s souhaitons la bienvenue au Borgeaud de
bronze et à son m odèle de chair et d ’os qui trouve
si changé le Valais de son enfance.
Changé ?
—O ui. Z erm a tt s’est décravaté comme
on vous le m ontre plus loin ; l’été valaisan s’est
o uvert aux foules citadines, l’électronique, ce m ys
tère insondable pour les aînés, s’installe à Sion.
C ’est le m o u vem en t de la vie, la nouvelle jeunesse,
encore bien tim ide et sage, de ce qu ’on s’obstine
à nom m er le Vieux-Pays.
C ’est le printem ps et, si toutes les saisons sont bel
les, celle du m uguet et de l’aném one a plus de
fraîcheur et de goût que toutes les autres.
Borgeaud
entre à la Majorie
Ce sera la Majorie ou l’Académie ! m ’av^it-il dit un jour pour m e ttre une note blanche dans un obscur café où il travaillait.
Il y avait une fois un hom m e qui avait perdu son ombre.
L’om bre a failli perdre Georges Borgeaud pendant l’hiver.
— V otre diagnostic, docteur ?
— Mère Giselle, ce guignol a 42 degrés de fièvre depuis trois jours...
— D octeur, je l’ai trouvé sur le plancher nu, délirant, suintant !
— Je vais lui redonner le Saint-Esprit. Ma trousse !
A h ! ces doubles pneumonies parisiennes, elles ressemblent à celles des hameaux valai- sans : les solitaires en crèvent.
Il en réchappa, le Georges.
Mais la M o rt lui apporte la facture. « J ’ai laissé faire to n d octeur et ta concierge. O n
„ , , ... , „ . , t ’a évacué. J’ai patienté un bon m o m en t
de-M . A l b e r t d e W o l f f , d i r e c t e u r d u m u s é e d e la de-M a j o r i e , a c c u e i l l e s o l e n n e l l e m e n t le b u s t e J r
de Borgeaud. v an t ta porte. Je m ’occuperai peut-être de
tes amis. Mais le percepteur me remplacera à to n chevet ! »
— A h ! oui tu as failli perdre to n om bre ou p lu tô t c’était elle... Pauvre petit, comme un chien ! A u pied, Musof ! (je parle à m on bouledogue asiate).
— A lbert, m o n cher, je joue à « Loup, viens-tu ? » avec les commissaires de la ville. U n jo u r sur deux ils me coupent l’eau, la lumière, le téléphone. Us sont terribles. Jim Gérald, l’am ant de Pauline C arton, faisait cuire ses œufs dans une poêle fixée à un bâton q u ’il allongeait de sa fenêtre vers un bec de gaz. N ous n ’avons plus cette ressource.
— Mais, dis donc, tu es devenu un criti que d ’art célèbre, les peintres te com blent de leurs œuvres. Le millionnaire de Veyras m ’a parlé de tes trésors : des Estève, des Permeke, des Bazaine... E t le R ichier ? C ’est ta tête ! Elle embellirait la Majorie. O n peut se la payer com m e le M useum d’art m oderne de N e w York.
— Le Museum possède ma tête num éro deux.
— A p p o rte le n u m éro un à Sion. Q ui est Georges Borgeaud ?
U n natif de C ollom bey (les champs de ta bac, le couvent des nonnes, les Bernardines, le C olom bier de Dieu et de Lavallaz, Bernard le P atro n et Georges l’Innocent). Le collé gien de Saint-Maurice qui reçoit le coup de grâce dans le c h œ u r de la basilique avec au ta n t de surprise et plus d’aventure peut-être que le père Claudel à l’affût derrière son troisième ou cinquième pilier à N otre-D am e. L’adolescent qui correspondait avec Pain- Dur, Maritain, Cocteau et qui vivait comme Panaït Istrati dans trente-six métiers de m i sère avant de découvrir sa voie com me le grand C harles-Albert : on vit to u t simple m ent de sa conversation, un art de trouvère bien oublié. Il faut nos difficultés, n o n d ’être mais de faire, pour le re m e ttre à l’honneur. Nos chemins se croisèrent souvent autour des mêmes amis, des mêmes livres, des mêmes ciels de ce grand pays (entre les Follaterres et Gletsch-Thibet) aussi bien rêvé que vécu par nous... le Valais toujours plus rêvé.
E t alors, q u ’est-ce que le talent ? Q u ’est-ce que le don d’écrire ? U n douloureux silence d’abord, une n u it aussi com m e p o u r Mes sieurs les moines. J ’ai connu Georges Bor geaud qui écrivait tren te m ots inarticulés, hors phrases, en dix jours. Quelle existence ! Pavé, plume, pain très sec. Il sort soudain un rom an de quatre cents pages : « Le Préau ». J’en parlerai com me Paillasse aux chalands : « Militaires et enfants, approchez ! et vous les abonnés sérieux, vineux, des semaines lit téraires, notaires fureteurs, mysogines par passion de lire, coupez ce gros bouquin, vous rencontrerez les bons Pères, Maurice Passe reau l’intuitif, Elisabeth d ’A uborange épouse et vierge, le Colonel, le clan des Illuminés de Saint-Maurice, l’abbé Sartaud qui
ensei-Germ aine R ichter est née le 16 septem bre 1904 à Grans dans les B ouches-du-R hône. S u it des cours à l’Ecole des B ea u x -A rts de M ontp ellier, m o n te à Paris en 1925, entre com m e élève particulière dans l’atelier d ’A n to in e Bourdelle où elle fa it la connaissance de son prem ier mari le sculpteur suisse O tto -C h a rles B'ànninger. Elle se liera d ’am itié avec A lb e rto G iacom etti et, dura n t la %uerre, avec le sculpteur italien M arino M arini. En 1936, elle est lauréate d u p r ix B lum enthal. Elle séjourne avec son m ari en Suisse d u ra n t les années de guerre, entreprend à l’a u tom ne 1944 le buste de Georges Borgeaud. Elle revient à Paris dès qu ’elle le peut, exé cute en 1949 le fa m e u x « C hrist » p o u r l’église d ’Assy, expose dans plusieurs galeries suisses, françaises et am é ricaines. Elle est considérée com m e le plus grand sculp teur fem m e de son temps. Elle épouse en secondes noces l’écrivain René de Solier. Elle m eu rt dans la force de l’âge le 31 ju illet 1959, à Antibes.
rine aux yeux de profonde myrtille, Paul M ayoux qui fu t un saint (un saint naturel, un qui restait naturel donc un vrai). Clercs, grands clercs devant l’Eternel, approchez, tous les personnages o n t le dém on de la sain teté ou le dém on de l’adolescence. »
N otez-le sur vos agendas : le « Préau » eut le prem ier G rand Prix des critiques juste un an avant « B onjour Tristesse » de Françoise Sagan. Maurice Passereau devint dans un se cond rom an Pierre Lorétan. « La Vaisselle des Evêques » dessine en quelques traits fo rt âpres une éducation sentim entale après l’éducation poétique. Mais, com m e écrivait l’autre G eor ges, C ourteline : « Mauvais souvenirs, venez : vous êtes ma jeunesse lointaine ». « T o u t est bien », « T o u t est grâce », R im baud ou saint Thom as le répètent aussi dès la vieillesse, à gorge déployée com m e des ivrognes.
U n troisième rom an va sortir chez Gras set.
Les « Italiques » surgissent à l’âge d ’hom m e chez l’apôtre Dim itri.
C iter quoi encore ? Georges Borgeaud re çut l’an passé le G rand Prix de R om e du journalisme.
C ’est un chanoine des lettres. E t il est co riace com me un sensible. Germaine R ichier fit son buste. Elle nous restitue ce que je ne dis pas : la vibration intérieure d’un être. C haque être, pensent les Indous, est comme un m o t sacré : un son l’habite q u ’il s’agit d ’entendre, que d’ailleurs cet être mêm e doit découvrir. Regardez ce bronze avec respect : je n ’ai pas besoin de souligner que c’est to u jours la douleur qui p étrit la finesse. Les futés, par exemple, sont éthym ologiquem ent les petits malins qui o n t été bâtonnés.
O n remercie la vie.
Louée soit encore la tête adulte de Georges qui ressemble à celle de Max Jacob.
Notes sur la musique en Valais
Moyen Age et Renaissance
Les artisans de nos anciennes petites com m unautés pay sannes avaient compris, instinctivem ent, que l’art est un m étier et q u ’il n ’y a pas de m étier sans art ; que to u t ce qui est utile doit être beau et que la beauté doit contribuer à l’utile. Ainsi se sont constituées, peu à peu, ces traditions qui o n t doté le Valais d ’étonnantes richesses. L’une des plus caractéristiques et intéressantes c’est la musique de nos carillons : musique artisanale par excellence.
Mais les carillons s’électrifient ; des paysans se plai gnent de ne plus entendre le chant des oiseaux à cause du ronflem ent des m oteurs agricoles.
Grâce aux nom breux couvents et monastères qui s’y sont fixés, la musique grégorienne a été pratiquée dans n o tre pays dès le M oyen Age, et elle s’est étendue jusqu’au fond des vallées.
Des ouvrages historiques nous renseignent sur le rôle im p o rta n t de l’abbaye de Saint-Maurice dans la musi que occidentale. La fondation de ce m onastère par le roi Sigismond de Bourgogne en 515 coïncide avec la création, en ce lieu, de la Laus perennis ou Psalmiso- n u m p erpetuum : c h œ u r de cinq cents moines qui, par des chants alternés, rendaient gloire aux m artyrs de la Légion thébaine et à leur chef Maurice. Le moine Pragmace, auteur d ’une biographie en vers latins du m oine Probus d ’Agaune, « grand inspirateur de la m u sique », dit que ces chants étaient soutenus par la cythare à dix cordes :
Noctibus insomnis, virgil divina gratia psalmos Cythara decem chordarum psallebat consono corde Dulciter consensu mentis sonabant tympana chore
Vers le IX e siècle, on note la présence d ’une chorale à Valére et auprès des chanoines de la cathédrale de Sion. A u jo u rd ’hui encore, on peut adm irer à la biblio thèque du C h ap itre le missel de Granges, tém oin de la splendeur de la liturgie en ces temps lointains.
P endant des siècles la musique resta essentiellement et officiellement religieuse. Au X Ie siècle, époque de paix relative, un m ouvem ent nouveau se propagea : la musique des troubadours. Par son allure légère et p ro fane elle passionnera les gens, peu habitués aux réjouis sances mondaines. N o tre pays n ’est pas resté entière m ent étranger à ce m ouvem ent. A u XIIIe siècle on trouve des noms de jongleurs à Sion et à N endaz. Au X IV e siècle, à C herm ignon et aux Agettes. A u siècle suivant les syndics de Saint-Maurice avaient pris l’ha bitude de donner à boire, le jour de la fête de l’Assomp tion, aux m énétriers des alentours, « com pagnons du gay sçavoir ». Les chansons de troubadours sont n o m
breuses dans le Haut-Valais. Elles sont liées à tous les faits im p o rtan ts d’A ntoine de la T our, la bataille de la vallée de Baltschieder :
Unterwäldner für wahr Bis ins Waldschiederthal Holoba! Holoba! ...
La victoire des Valaisans sur les Savoyards en 1475 donna lieu à des réjouissances extraordinaires. Des chan sons o n t été composées à cette occasion, d o n t une est restée longtemps populaire. C ’est un dialogue entre une dame de Sion et le terrible com te Vert. De son côté, un ménestrel d’Erin (Evolène) a chanté pour la même circonstance.
Le plus connu des troubadours du Valais est O tto de la T o u r (1275-1330), issu de la. famille de la T our de C hâtillon et Gestelen de Rarogne. O tto de la T our chantait, en s’accom pagnant du luth, les exploits de la chevalerie et les douceurs de l’am our. Il se rendit célè bre dans toute la Suisse et en Allemagne où on l’appela « le Valaisan ».
Si les couvents et les maisons religieuses o n t apprécié et cultivé les belles œuvres de la Renaissance, la science du co n tre p o in t a peut-être dérouté certains de nos compositeurs. De cette grande époque il ne nous reste, d ’un auteur valaisan, q u ’une seule pièce. Elle est écrite dans le beau style polyphonique de ce temps.
Erasme a d it en parlant de la Suisse : « Ici les arts souffrent du froid. » P o u rta n t son ami et protecteur, le cardinal M athieu Schiner, a pu faire une partie de ses études en cha n tan t des chansons dans les rues.
P etit à p etit des instrum ents nouveaux fo n t leur apparition, au détrim en t du luth, de la vielle et de la rota. C ’est pour cela que dans les chansons satiriques sur la défaite des Suisses à M arignan nous trouvons la tro m p ette, le fifre et le ta m b o u r :
Vers Piémont et Saluces S’adressant à gran flotz
Garniz de poulz et puces, oh! oh! Les tambours et fiflotz
Pourtant ont ouvertures..., etc.
O n sait aussi, d ’après ce qui reste des archives d ’une « Confrérie de moines » de Sem brancher au X V Ie siè cle, q u ’ils se réunissaient « sono tubae, pulsu tym pani, voceque fistulös... ». Il convient cependant de m ention ner que des instrum ents anciens, tels que la lyre et la cythare, étaient encore employés vers 1620-1640 aux « Mystères » joués à Saint-Maurice. Jean Q uinodoz.
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z Mon cher,
I
Je me suis franchement fait tirer l’oreille pour t’écrire cette fois. Mais le cœur n’y était pas et je devenais aussi boudeur que le temps.
Car, entre nous, le Valais du beau fixe ne s’est guère confirmé durant cette mi-avril grise et pluvieuse et ce n’était vraiment pas le moment de distribuer des prospectus aux touristes de passage... dont certains doivent acheter des cartes postales pour avoir une idée du pays traversé.
Aujourd’hui tout est rentré dans l’ordre — celui des paysans en tous cas — mais de ce côté-là on se considérera comme hors d’affaire à mi-mai.
Tu sais en effet que le gel est le premier fléau de l’agriculure. Si on l’évite, viendra le deuxième, c’est-à-dire la grosse récolte qui ne pourra se vendre.
Ainsi le veut la loi du marché. Car le paysan, sous tous les régimes, subit les caprices du temps et des clients.
C’est ce que visent ceux qui « se penchent » sur les problèmes agricoles. Une de mes connaissances m’a, à ce propos, confié qui si tous ceux qui « se penchent » comme je viens de le dire sur ces problèmes, « se penchaient tout simplement sur la terre, un fossoir à la main, on pourrait diminuer sensiblement le nombre des ouvriers italiens.
Et la boutade pourrait se répéter ailleurs, tant ce monde est encombré de penseurs et de sociologues inutiles, alors qu’on manque de travailleurs effectifs pour exécuter la besogne à laquelle d’aucuns se bornent à « songer ».
Je deviens en effet un méchant envers le « tertiaire », envers l’improductif, envers tout ce qui gravite autour de ce qui produit et c’est à cela que je pense quand je vois du gui sur les arbres et du liseron dans une haie vive.
Le Valaisan Hâblé, aux mains calleuses, aux muscles faits est en train de disparaître pour faire la place au Valaisan replet et rondouillard qui embauche des étrangers pour faire son travail et qui est monté en grade grâce à l’auto et à ses emplois dits « propres ».
. A l’hôpital de ma ville, dix-huit nationalités sont représentées dans le personnel alors que les malades, eux, sont tous Valaisans. Mais, bien portants, ils ne veulent pas soigner leurs semblables !
C’est la rançon des peuples civilisés, m’a-t-on dit.
On veut partout créer de nouvelles stations touristiques, mais bien entendu les casseroliers seront Espagnols, les sommeliers Italiens et les femmes de chambre l’un ou l’autre. Les Valaisans, eux,, vendront des cartes postales dans les kiosques.
C’est le mythe de l’expansion.
Bref, songeons quand même au printemps... et à la politique puisque bientôt nous aurons l’occasion de voir à l’œuvre notre nouveau Parlement.
L’heure des promesses étant passée, on va en venir aux actes.
Le premier sera, bien entendu, de fêter le président du Grand Conseil et le sens du prestige veut que cela soit fait (dignement.
En pleine semaine, tu trouveras trois cents personnes, appartenant au gotha de ce pays, qui ont le temps de festoyer en l’honneur de leur président.
II est vrai qu’il y a, pour travailler, les Italiens !
Puis les débats s’ouvriront : on passera des sordides questions d’argent à ce sujet tout sucre qu’est le. suffrage féminin, à l’impôt ecclésiastique dont ce pays s’est passé aussi longtemps qu’il était pauvre et généreux et aux cafés-restaurants sur lesquels on va « relégiférer » tant on aime chez nous les paragraphes.
Il est vrai que là, il y a cette fameuse fermeture pendant la messe du dimanche que dans une ville on a interprétée en se référant à deux messes fixées à des heures différentes selon les quartiers pour avoir toujours l’un d’eux avec ses esta minets ouverts au public.
Ailleurs on ferme tôt le matin et personne n’y perd. Mais à faire figurer 1 interdiction dans une loi, le Valais sauve son âme.
Mais l’âme valaisanne, heureusement, c’est encore autre chose.
C’est une certaine honnêteté de la pensée face aux charlatans et aux bla-bla-bla. Et c’est tant mieux.
temili (’liutai
«Paris nous donne
notre propre mesure»
Il y a six ans, -le jeune écrivain suisse romand Germain Clavien répondait à l’appel de Paris.
Si Clavien a quitté Châtroz pour la rue de la Félicité, c’est avant tout pour s’ouvrir, pour se former, « voir autre chose, avoir des points de comparaison ». Ecou tons-le :
— Cela s’est précisé à moi com me un besoin. En vérité, je n’ai pas choisi d’aller à Paris, J’ai senti qu’il fallait partir et je suis venu. Quoi qu’on en dise et quoi qu’elle soit devenue du fait de l’indus trialisation, Paris peut encore ap porter beaucoup, ne serait-ce que sur le plan de la langue, de l’ex pression. Entendre autour de soi l’homme de la rue, les enfants et tout le monde s’exprimer avec au tant d’aisance, de naturel, de bon heur dans le choix des mots n’est pas négligeable pour un écrivain. C’est un véritable plaisir.
Clavien estime que Paris donne à chacun sa propre mesure, con tribue à trouver notre « moi », à se battre, à se définir.
— A Paris, notre existence est .perpétuellement remise en ques tion par la foule. Paris est aussi et peut-être avant tout une leçon de modestie. Paris nous remet à notre place. Elle nous fait prendre conscience de la relativité des cho ses, de ce ,que l’on fait, de ce que l’on est.
— Vu de Paris, que représente le Valais ?
— Quand j’y songe, c’est avant tout le Valais physique que je vois : le Rhône, la plaine, les montagnes et Châtroz, le domaine paternel où j’ai grandi. Le Valais, c’est mon enfance merveilleuse et terrible.
J’ai demandé à Clavien : — Cette enfance, pourquoi mer veilleuse, pourquoi terrible ?
— Merveilleuse par tous les enchantements de la campagne et
G e r m a i n C l a v i e n : « C o m m e u n e p l a i n e a u m o m e n t d e l a c r u e d u f l e u v e , c o n t r a i n t d ’a t t e n d r e q u e l ’e a u b a i s s e . . . »
de la nature, les bêtes, la végéta tion, la couleur des saisons, la nei ge, le soleil, a répondu Germain. Terrible, à cause de tout ce qu’on nous inculque d’aberrant et qui tue la joie de vivre, la spontanéité, les ordres moraux, les craintes et les fausses idées religieuses, bref, à cause de tout un conformisme suranné.
J’ai eu envie de crier « Bravo ! », mais Clavien a enchaîné :
— Tu sais, je n’ai pas rompu mes attaches avec le Valais. J’y retourne au moins deux fois par an.
C’est vrai. A Noël et en été, lorsque la chaleur de sa mansarde devient intolérable.
J’ai forcé le dialogue, l’indiscré tion, le cœur. J’ai demandé à ce Valaisan de Paris où il aimerait vivre éternellement.
— Ailleurs, au paradis, dans un endroit où l’on est bien. Mais en définitive, le lieu n’a pas grande importance, du moment que je peux y écrire...
Pour mieux comprendre l’im portance de Paris dans le monde intérieur, intime de Clavien, je vous propose de lire le texte ci- contre. Il s’agit d’un extrait du deuxième tome de la « Lettre à l’Imaginaire », écrit il y a six ans, lors du premier contact avec Paris justement. L’auteur en est actuel lement au douzième tome de cet te chronique.
En découvrant cette avant-pre mière, les lecteurs de «Treize Etoi les » pourront « contester » la tra dition selon laquelle les écrivains valaisans ne sont capables ,que d’écrits régionalistes, de faire rou couler un certain folklore et de fermer les yeux sur la réalité. Les mutations. Les révolutions. La vie.
Gilberte Favre.
Une telle lumière, m on cher Rouvre, et ce ciel d oux et bleu,
si proche! Toits et façades qui flam bent après la pluie de
la nuit, feuilles de marronnier plus vertes, plus tendres ! Par
un après-midi pareil se promener le long des quais, regar
der les jolies passantes, se pencher sur l’eau et rêver aux
choses qui v o n t être, ou bien flâner dans une de ces ruelles
couleur du temps des vieux quartiers, se laisser prendre au
charme de ce rayon oblique sur un pignon aux persiennes
closes...
Mais il me fa u t descendre en moi-m êm e, tâcher de me
retrouver. Pas si facile de s’abstraire de l’agitation d ’un
boulevard, tu sais. Tes yeu x tom bent sur l’hom m e au gros
ventre, à la table voisine, tu regardes son visage couperosé,
la lèvre inférieure qui tombe, et tu te demandes com m ent
on peut regarder les dessins humoristiques et obscènes d u
«Hérisson » d ’un air aussi grave... E t tous ces gens sur le
trottoir qui v o n t, viennent, se frôlent, s’arrêtent à un
comptoir, com m andent un verre d ’une vo ix brève, l’ava
lent puis repartent, le tout du même air affairé, distant,
pressé, comme si rien d ’autre n ’existait que cette sorte de
mécanique invisible qui commande à leur pas, à leurs
gestes, à leur regard, à leurs paroles.
Une chose qui me frappe, cet air affairé qu’ont tous les
gens. N u lle part ailleurs tu n ’as moins le sentiment qu’ici
de vivre avec les gens qui t ’entourent. D ’accord, les gens
ont le même spectacle sous les yeu x, les mêmes m oyens de
locomotion, ils lisent les mêmes journaux, entrent dans les
mêmes cafés. Mais tout cela reste extérieur. Pour le reste,
pour l’essentiel, chacun a son travail, ses problèmes, sa vie
à soi. T o u t le m onde ignore tout le monde, et chacun doit
se suffire à soi-même, comme muré, forclos.
Paris est'une étrange com munauté humaine, une agglomé
ration de solitudes. Paris est comme une poignée de sable.
Les grains peuvent se presser, se juxtaposer, mais tu as beau
serrer la main, ils ne se lient pas.
Te souviens-tu de ce que je te disais un jour, à C hâtroz:
ici, il fa u t tout tirer de m oi ? Peut-être pensais-je qu’à Paris
il en irait tout autrement, que tout serait plus facile. Quelle
illusion !
J ’ai la rue, la ville, la foule, une sorte de vivier dans lequel
puiser indéfinim ent. Mais il fa u t que tout cela me pénètre,
que je le sente du dedans, car quoi de plus fragile, de plus
ténu qu’un geste, que l’expression d ’un passant pour rendre
une vie ?
Dans les bourgeons du pom m ier devant ma fenêtre, ou dans
le chant d ’un merle un m atin d ’avril, il y avait une beauté
familière, je m ’y retrouvais facilement. Mais dans ces m il
liers de vies, de destins divers qui me débordent de toute
part, qui me submergent ? Je me sens comme une plaine
au m om ent de la crue du fleuve, contraint d ’attendre que
Dans le tourbillon d ’une existence quo tidienne harassante, un coin de ciel bleu : les vacances.
O n y songe avec avidité d ’une année à l’autre ; on y songe au soir d’un d u r labeur com m e à l’aboutissement d ’un rêve tro p longtem ps caressé. Les va cances, • c’est l’oubli, l’aventure, l’autre m onde dans ce m onde vertigineux.
P o u r beaucoup, ce n ’était jusqu’ici q u ’un espoir vain. A u jo u rd ’hui, par né cessité, les vacances sont devenues un p ro d u it type de n o tre civilisation, qu ’il faut fabriquer com m e les automobiles, en quantités toujours plus grandes. A u paravant, la belle saison appartenait à quelques touristes égarés sur les h au teurs, férus d ’alpinisme et de botanique. M aintenant, le Valais, ce coin de terre chaud, hérissé de pics qui to u ch e n t le ciel, ce coin de terre rescapé d ’un autre temps accueille de multiples estivants.
Parce q u ’il ne recrée pas le m onde que l’on a voulu fuir ! Parce q u ’il a gardé sa fraîcheur, sa vérité, son authenticité.
Le grand glacier et le lac sont les deux pôles du Vieux-Pays. E n tre deux, la m ontagne, les vergers, les prairies, les pâturages, les forêts, les essences les plus rares et les plus connues. E n tre deux, des vallées aussi diverses q u ’attachantes re tro u v a n t leur unité par le R hône. C ’est un m onde en raccourci, où, le long des chemins de l’évasion, se h e u r te n t les siècles, les coutum es ancestrales, un folklore séduisant. Chem ins de l’éva sion mais aussi des rapprochem ents h u mains grâce à l’hospitalité valaisanne.
Laissons-nous aller au hasard et, d ’une foulée tranquille, em pruntons routes et sentiers en to u te liberté. Les quatre mille sont à portée de mains. Il suffit sim plem ent de se sentir en form e et de p artir de bon m atin. Les alpinistes che vronnés sont déjà sur les traces de W h ym per et de nos guides. Le spectacle est au d é to u r de chaque arête, de cha que sentier. P ourquoi ne pas se souvenir également de Toepffer qui franchissait la G em m i avec sa tro u p e d ’écoliers et se
laisser conduire à travers le Valais par ces itinéraires merveilleux que l’Asso ciation valaisanne de tourism e pédestre a balisés sur plus de mille cinq cents kilo mètres. Ce m onde, que l’on peut décou v rir sans risque de s’égarer, est riche m e n t divers. Tous les contrastes s’y tro u v e n t ; la prem ière époque glorieuse du tourism e y a laissé ses reliques : de vastes hôtels de m ontagne, en pierres, que l’on retro u v e au fond de chaque vallée alpestre à la limite supérieure des bois d’arole.
Mais laissons l’am ateur de haute soli tude pour découvrir les pâturages où les troupeaux s’élancent pour l’inalpe par ces sentiers rudes et étroits où seules les petites vaches brunes, toutes de nerfs et de volonté, tro u v e n t un équilibre.
L’inalpe ! Le m o t évoque l’un des as pects les plus originaux du Vieux-Pays. C ’est ce débordem ent de vie, ces p âtu rages à l’herbe rare sertis entre des pa rois de roches énormes ; c’est le to rre n t versatile qui sert de fond sonore à ce grand rendez-vous estival. A ttirés par la perspective de farouches combats et par un folklore qui conserve sa puis sance suggestive, n om bre de touristes citadins renoncent pour eux aux joies habituelles du week-end. Ils viennent assouvir un appétit de fraîcheur et de vérité que la plaine se refuse à satisfaire.
D ’autres appétits, plus concrets, s’y laissent calmer aussi près de la raclette et de la grillade savourées entre amis, à deux pas des rhododendrons.
Valais, contrasté et beau, c’est, o uvert à tous, le plus large éventail des plaisirs de l’été. C ar l’hom m e aussi y a com plété la nature, lui adjoignant tous les équipements que le citadin en liberté aime à re tro u v e r : piscines et courts de tennis, terrains de golf, parcours d’équi- tation, etc. Le m oderne re to u r à la na ture obéit aux m œ urs d ’un tem ps qui organise to u t, m êm e le loisir, mais quelle plaisante organisation que celle qui perm et de jouir si pleinem ent de