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II fait bon, lorsque l’atm osphère des villes d evien t lourde,
humer un peu d’air frais sur les hauteurs, où le chamois
n’est pas seul, en cette saison, à brouter dans la paix d e
la chanson.
Alors qu’en bas, la vie ne se poursuit qu’à coups d ’ef
forts, n ayant d ’autre raison que la contrainte, elle s’écoule
là-haut dans la douceur et l’indolence.
Trop vite, d ’ailleurs.
M erveilleux miracle d e l’air pur, de l’air léger, que le
souffle d e nos vallées n’est cependant pas seul à p rodi
guer.
Je m e souviens d ’avoir rencontré à Cham pex, il y a
deux ans, un général français d e renom, grand ami de
notre pays, et qui m e disait :
— V oyez-vous, ce qui m e plaît dans votre Valais,
plus encore que la splendeur d e son visage, c’est ce
souffle d e liberté qu’on y respire.
E t le grand soldat d e s’expliquer :
— Pourquoi ch ez vous plus qu’ailleurs P T out sim ple
m ent parce que votre canton, que je connais bien, croyez-
moi, est peut-être le seul à avoir su résister au confor
misme.
Pour m ’en convaincre, il ajoutait à l’appui d e sa d é
monstration :
— Je n’en veux pour preu ve que les fleurs d e vos m ai
sons, de vos chalets. Elles ne sont pas disposées avec cette
ordonnance que vous qualifiez de fédérale !
Il nous connaît bien, en effet, ce cher général. A vec
lui, pas d e quartier : il n’ignore pas non plus que nous
som m es volontiers un peu frondeurs, un peu indisciplinés
aussi.
C om m e nous som m es faits pour nous com prendre !
Car l’air pur de l’indépendance vaut bien celui d e la
montagne.
Respirons-le.
A pleins poumons...
C o u v e r t u r e :
( P h o to O. F u r te r , D av o s)
I] en est qui ne conduisent à rien, qui se perdent dans des prairies ou dans le ciel. Ce sont peut-être les plus beaux. Le poète Rilke, qui les connaissait bien, disait d ’eux :
C h e m in s q u i lie m è n e n t nulle part entre d e u x prés,
q u e l’on dirait avec art d e leur b u t détournés, ch em in s q u i s o u v e n t n ’ont d eva n t eux rien d ’autre en fa ce q u e le p u r espace
e t la saison.1
Il y a ceux q u ’on abandonne. Les ronces et les pierres les envahissent e t ils deviennent encore plus sauvages, plus im pénétrables que tout autre lieu. Il y a ceux qu i passent le long des digues, plus élevés que l’eau et les champs. Si l’on y m arche après la
1 Les Q u a tr a in s v ala is a n s .
pluie et une nu it froide, on sent sous ses pas le sable gonflé s’am ollir avec un b ru it d e balle vide. Les doux et les durs. Les plus tendres sont ceux que recouvre une p etite h erb e e t q u i vont dans les forêts de mélèzes. Les plus durs, ceux de l’hiver, qu i réson n en t e t qu i se b risent de toutes leurs flaques d ’eau gelée, et ceux que -l’on taille dans le roc où ram pe le genévrier sabine.
Ils ont leur flore e t leur faune. Au printem ps, les prem iers pas-d’âne s’y m ontrent, e t la belle chicorée aux pétales bleus est la fleur des chemins d e l’été. E t c’est sur de -talus, a u pied des buissons, q u e s’épa nouissent les essaims de violettes, des parfum ées e t les indifférentes.
Certains chemins ne sont faits, semble-t-il, q u e pour les m ulets et les papillons bleus, ces adm irables petits argus qui se rassem blent sur le sol p a r centaine pour se nourrir de fum ier e t de filets d ’eau, et qu i n e crai gn en t ni les passants ni la poussière. Sur d ’autres, on voit dévaler tout à coup u n lièvre, car les lièvres affectionnent les voies déjà tracées. O n y voit se m or dre les lézards verts tachetés de ja u n e et, parfois, s’y lover la vipère.
Tous -les buissons des haies les accom pagnent : l’épine-vinette do n t les enfants m âchonnent les feuilles tendres e t les baies, le bois de sainte Lucie, les cor nouillers, l’aubier, le sureau. D e tem ps à autre se détache un orm eau très long et dégingandé parce q u ’on le dépouille de ses branches p o u r en donner la verdure aux chèvres. Au b ord d u Rhône, ce sont les argousiers, ces arbres de sable couleur de sable, aux épines empoisonnées, qui se couvrent en autom ne de petites baies oranges, les saules au parfum poivré, les vem es. O n y rencontre des chevriers, des vieillards recueillant des épaves : troncs pourris, planches déla vées, cuirs durcis, q u ’ils a p p o rte n t chez eux dans de grinçantes poussettes en osier .
Il est des chemins à m étam orphoses, aujourd’hui chemin, dem ain torrent ; non pas ta n t à cause des pluies, si rares en Valais, mais p o u r les besoins d ’ar rosage. C ’est l’eau qui les creuse, polit les cailloux et leur donne cet aspect de lit d e rivière. Si vous vous y aventurez, vous serez bien obligé, à un certain m om ent, d ’enlever bas et souliers.
Il y a encore les chemins des vignes aux murs de sulfate, chemins des tentations lorsque le raisin m û rit ; toujours si nus au printem ps q u an d ils s’avancent dans un grand désert de terre grise :
C h e m in q u i to u rn e e t joue le long d e la vig n e p en ch ée, tel u n ruban q u e l’o n no u e
au to u r d ’un chapeau d ’été.1
L a c d e m o n t a g n e
A m o n
D iam ant p ar D ieu serti dans un chaton de roc, Beau lac froid où la main bleuit, je pense à toi E t je pense aux sapins tout droits parm i les blocs. Que de fois j’ai revu les sentiers de tes rives, Le cristal de tes eaux plus profond que tes bois, Miroir étincelant que le soleil avive.
C e p o è m e nous a été o b lig eam m en t adressé d ’H éliopolis où : M artigny, s’est fixé dep u is p lusieurs années, sans oub lier — et
M . F.
Je connais la cascade au lum ineux tonnerre, Le fleuve galopant au pied des H autes Terres O ù les fleurs ont pour nous leurs sourires de miel. Mais l’eau calm e d u lac en reflétant le ciel, Les rochers à l’entour et la forêt bénie, C ’est ton im age mêm e, ô m a claire Patrie.
Emile Biollay.
a u teu r, originaire de M assongex et autrefois professeur à il le p ro u v e — son ch er Valais. (Réd.)
La j o u r n é e v a l a i s a n n e au
d e L a u s a n n e
C o ïn cid a n t avec celle des cantons deN e u c h âtel e t d u Tessin, la Jo u rn é e v alaisanne re m p o rta u n gros succès, sam edi 17 juillet.
auto rités cantonales, n o ta m m e n t M M . K. A n th a m a tte n et M arcel Gross, con seillers d ’E ta t, A ntoine Barras, prési d ent d u G ra n d C onseil, A n to in e F av re,
juge féd éral, e t H e n ri G aspoz, l’o rga n isa te u r de c e tte Jou rn ée valaisanne. E n c a d ré e p a r des g ren ad iers de Kip- pel, la b a n n iè re de la Société des ti reurs valaisans é tait escortée p a r un g ro u p e d e délég u és d e la Société des carab in iers d e M on th ey , o rganisatrice d u T ir can to n a l d e 1953, avec, en tête, M e Aloïs M o ran d , le g ro u p e d u Vieux- Salvan e t les D a m es de Brigue.
T o u t a u long d u cortège, la d é lég a tion v alaisanne souleva de vifs a p p la u dissem ents b ien m érités.
A M o n tb en o n , M. M a rcel Gross a p p o rta le salu t des tire u rs et d u pays valaisans aux organ isateu rs d u T ir fé d é ral ainsi q u 'a u x auto rités lausannoi ses et vaudoises, discours a u q u e l r é p o n d it M. G ran d jean , p ré s id e n t d u G ra n d C onseil vaudois.
A près la p a rtie officielle, u n e colla tion fu t offerte a u C asino m u n icipal, puis des cars e m m e n ère n t tous les p a r ticip an ts à E cu b len s, em p la ce m en t d u tir, où l’on p u t ap p la u d ir, ap rès d ’a u tres discours, les p ro d u ctio n s des F ifres et T am b o u rs de S a in t-L u c e t les d a n ses an ciennes q u e p ré se n ta it le g roupe d u Vieux-Salvan.
Les p a rtic ip a n ts g a rd ero n t longtem ps encore le souvenir d e c ette belle jour née passée a u sein d e la cap itale vau-
doise. Jean Z m ilacher.
(V o ir n o tr e c h r o n i q u e s p o r tiv e q u i é v o q u e le m a g n if iq u e su c c è s r e m p o r té a u T i r f é d é ra l p a r nos tir e u r s v a la is a n s . — Réel.)
A M o n tb e n o n , p e n d a n t la c é r é m o n ie o ffic ielle, les D a m e s d e S io n d a n s l e u r é l é g a n t c o s tu m e
D ès l’arrivée des délégations en gare d e L au san n e, u n g ra n d co rtè g e se for m a p o u r se re n d re à M o n tb en o n , lieu officiel des réceptions.
L e cortège fu t o u v ert p a r u n g roupe d e d ragons et c o n d u it p a r la F a n fa re des collèges cantonaux, suivie de la b a n n iè re féd érale et des g roupes re p ré s e n ta n t les cantons d u Tessin e t de N eu ch âtel.
L e g ro u p e I I I — réservé a u Valais — é tait co n d u it p a r les tam b o u rs de la G e n d a rm e rie can to n ale vaudoise. D e r rière u n gros écusson aux treiz e étoiles, les d ra p e a u x des dizains p o rtés p a r des enfants des m em b res de la colonie v a laisanne de L au san n e, de ravissantes fillettes et demoiselles en costum es du pays e n ca d raie n t les d ra p ea u x de la Société v alaisanne de L au s an n e e t du C lub valaisan (société de secours m u tuels) escortés p a r leurs p résidents, les m em b res d ’h o n n e u r e t les m em b res des comités.
S uivaient u n g ro u p e d e jeunes filles d u val d ’A nniviers, pu is les F ifres et T am b o u rs de S a in t-L u c p ré c é d a n t u n p elo to n d e g en d arm es valaisans avec la b an n ière cantonale. A près les D am es d e Sion, d o n t la fillette fu t très re m a r q u ée, v e n aie n t les re p rése n tan ts des
S u r la p la c e S a in t - F r a n ç o is b o n d é e d e s p e c t a te u rs , le s F if r e s e t T a m b o u r s d e S a i n t - L u c d é f i le n t ( P h o to s P r e s s e D if f u s io n , L a u s a n n e )
L’assemblée générale ile la Chambre valaisaiine de commerce
à S fa a s - d £ ée
L a F édération valaisanne d e l’industrie, d u com m erce et de l’agriculture (C ham bre valaisanne d e commerce) a tenu ses assises annuelles sam edi passé à Saas-Fee. Le président, M. le D r A lfred Comtesse, a présenté à cette occasion un ra p p o rt très rem arqué sur la situa tion e t les problèm es de l’économie valaisanne. Après l'adoption du procès-verbal de l’assem blée d u 25 juin 1953, à Riederalp, le directeur d e la C ham bre, M. Bojen Olsomm er, a com m enté brièvem ent le rapport annuel, qui a été a d o p té à l’unanim ité, ce qu i fut ég a lem ent le cas p o u r les com ptes e t le rap p o rt des véri ficateurs.
L ’assemblée a félicité très chaleureusem ent MM. Com tesse et W uilloud, président e t vice-président de la C ham bre, à l’occasion d e leur septantièm e anniver saire, en leur exprim ant sa reconnaissance p our leur longue e t fructueuse activité en faveur de l’économie du canton.
Au cours d e la discussion, M. O ctave G iroud, p r é sident d e l’Union valaisanne p o u r la vente des fruits et légumes, a rem ercié la F éd éra tio n de sa bienfai sante activité, e t mis en relief quelques aspects spé ciaux d u problèm e agricole.
M. Comtesse adressa ensuite les félicitations de la C ham bre à M. le D r Alexandre Cachin, secrétaire de celle-ci, nom m é à la direction de l ’Office d e p ro p a gande p o u r les produits d e l’agriculture valaisanne (OPAV), et donna la parole à M. l’ingénieur Jules- F. B ruttin pour son excellent exposé sur l’am énage m e n t hydroélectrique d u Valais. C ette conférence a rem porté un très vif succès.
A g a u c h e , M . le c o n s e ille r d ' E t a t G a r d . — A d r o it e , d e p ro fil, M . B ojen O ls o m m e r , d i r e c t e u r d e la C h a m b r e d e c o m m e r c e ; d e f ac e, M . B u m a n n .
Après la séance adm inistrative et l’apéritif (offert p a r la Société de développem ent et la com m une de Saas-Fee), un déjeuner réunit les participants à l’H ôtel Dom. D es allocutions ont été prononcées p a r M. le conseiller d ’E ta t M arcel Gard, président du gouver nem ent, M. Rialland, consul général de F rance à L a u sanne, e t M. le d ép u té H. Bum ann, président de Saas- Fee. Notons égalem ent la présence de M. Sawbridge, consul général de G ra n d e-B retag n e , de M. Masini, vice-consul d ’Italie à Brigue, de M e E tienne Bruttin, d e la Section d e l’horlogerie à Berne.
L ’après-m idi fut consacré à une excursion à Spie gelboden p a r le nouveau téléférique. Q u’il nous soit permis de rem ercier ici la com m une et les hôtels de Saas-Fee de leur ch a rm an t accueil et de ren d re ho m m age à la C ham bre de com m erce do n t l’activité est extrêm em ent précieuse p our l’économie valaisanne.
M . le D r A lfre d C o m te s se p o r te g a i lla r d e m e n t ses s e p ta n te an s. A ses c ô tés , M. le c o n s e ille r d ’E t a t M a r c e l G a r d .
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M
u l e t
L e m u le t est la b ê te d e s o m m e la p lu s ré p a n d u e e n Valais. E t c ’est b ien fa cile d e co m p ren d re p o urquoi. Brave, solide, résistant, il est fa it à la m esu re m ê m e d e la m o ntagne. L e s routes ne v o n t pas p a rto u t et les c h em in s n e so n t pas to u jours b ien larges. Pour su ivre sans trop d e da n g er les sen tiers q u i courent au-dessus d e l’a b îm e, il fa u t u n e b ê te au p ie d sûr. A v e c le m u le t, o n est toujours b ien servi. Il ne recule jamais. Il su it l’h o m m e, d o cilem en t, Y a cco m p a g n a n t dans to u s ses travaux.
O n le voit tirer les billes d e bois en hiver, d u m a tin au soir. Il va d e la pla in e aux villages et d es villages a ux cabanes. O n v e u t faire d es transports par route : on l’a ttelle à u n char. C ’est a v ec le m u le t q u ’on a m è n e les provisions au m a yen . E n sep tem b re, la tê te baissée vers les sillons, il tire cou ra g eu sem en t la charrue. O n lui m e t d es besaces et on l’e m p lo ie p o u r a m en er le fu m ie r dans les prés. Il s’a cco m o d e to u t aussi fa cilem en t d e la selle si les hô tes d e nos stations d e m o n ta g n e d ésiren t s’a p p ro cher des so m m e ts à l’aide d ’u n e m o n tu re.
S erviteu r docile par excellence, il est u n e im age d e la résignation.
A u trefo is, les m u le ts éta ien t très n o m breux, bea u co u p plu s q u e d e nos jours. C h a q u e fa m ille se faisait u n p o in t d 'h o n n e u r d e p o sséd er sinon u n d e ces anim aux, d u m oins u n e part, n e fu t-c e q u e le tiers ou le quart...
Il est fa cile d e co m p ren d re p o u rq u o i c e tte b ê te était très répandue. D ans la vallée d ’A n n iviers — vallée des no m a d es — les d é m é n a g em e n ts étaient fr é q u e n ts e t g én é ralisés. D ans cette revu e, nous avons e xp liq u é à u n e autre occasion les causes d e la régression assez m a rq u ée du n o m adism e. C o m m e ces d é p la c e m en ts se faisaient p resq u e p o u r to u s à la m ê m e date, ch a q u e m én a g e ten a it à être servi, p o u r les transports, par lui-m êm e...
L e s transports par v éh ic u le a u to m o b ile n existaient p o u r ainsi dire pas. D ans les villages q u i n ’a vaient pas encore d e m agasins, on d eva it a m en er les provisions d ire cte m en t de la plaine a vec les m ulets.
L a route d e Vissoie à G rim en tz, p o u r n e d o n n er q u ’u n exem p le, d a te d e 1904 seu lem en t. Il était c o u tu m e, au d é b u t d u m ois d e n o vem b re, d ’a m en er le v in au village. Il y avait ju sq u ’à d ix ou d o u ze m u le ts q u i fa isaient le d é p la c e m en t en m ê m e tem p s. O n chargeait six « barreaux »
d e q uarante litres ch a cu n sur un char, leq u el allait ju sq u ’à Vissoie. O n a ppelait ce trad itio n n el vo ya g e « l’im b o ch io »
(l’encavage) d u vin. C e soir-là était u n soir d e fê te . O n so u p a it à la cave. P o m m es d e terre e n robe, from age, vin e t noix fo rm a ien t le m enu...
N o u s avons parlé des d é m é n a g em e n ts. Pour d ’autres raisons encore, les m u lets éta ien t no m b reu x. O n travaillait p lu s a ssid û m en t la ca m pagne, jadis. D ’autre part, les to u ristes qui, a u jourd’h ui, p o rte n t le sac au dos ju sq u e vers les so m m ets, préféra ien t à l’é p o q u e faire transporter leurs bagages à dos d e m u let. C eu x q u i n ’a va ien t pas le courage
d ’aller ju s q u ’à la cabane à p ie d d e m a n d a ien t à être co n d u its à l’aid e d ’une d e ces bêtes. Il e st vrai q u ’a u jo u rd ’hui les vo yages à p ie d n e so n t p lu s à la m o d e , e t p o u rta n t on n ’e m p lo ie p lu s g u ère le m u le t p o u r le transport des voyageurs.
A u p e tit village d e G rim en tz, u n e personne d ig n e d e foi nous d it q u ’il y avait, vers 1910, pas m oins d e vin g t-h u it m ulets. I l d o it en rester qu a tre à ce jour...
L e s m u le ts allaient aux cham ps. O n les sortait p o u r la prem ière fo is le troisièm e d im a n c h e d e m ai, au retour d e la m esse d e Vissoie. C ’éta it u n e course d e vitesse p o u r les garçons d e l’école ; à q u i pourrait en attraper le plus. Pensez, on d o n n a it v in g t cen tim e s par bête...
J u sq u ’à Vinalpe, o n les gardait se u lem en t les dim anches. A p rès l’inalpe, les propriétaires allaient à to u r d e rôle les a m en er dans les p â tu ra g es,-O n les sortait le m a tin , en tro u peau, a va n t les va ch es e t les chèvres. O n c o m m e n ça it au bas d u village, sur la ru e principale. C h a q u e propriétaire attachait sa b ê te à la barrière au b o rd d u c h em in ; on lui enleva it le licol ; on rassem blait to u te s les bêtes, e t c ’était le départ.
Il fallait q u ’il y en ait eu trois au m o in s p o u r q u ’on aille les -garder. L e s parcours é ta ie n t plu s grands q u e m a in ten a n t parce q u ’u n e partie d e l’alpage p o u v a it être utilisée c o m m e p âturage p o u r les m ulets.
M ais nous so m m e s au siècle d u m a ch in ism e e t d e la vitesse. L e s m u lets n e su ffisa ien t plus. Ils éta ien t tro p lents p o u r notre ép oque.
O n a o u vert d es routes : les cam ions so n t venus. O n a élargi d ’anciens c h em in s : les jeeps y passent ; elles vont ju sq u e dans les alpages. E t le m u le t, q u i a si lo n g tem p s b ien servi l’h o m m e , disparait p e tit à p etit. Il n e sera b ien tô t p lu s q u ’u n souvenir.
S S ?
« a J e n e ch erc h e pas à savoirC o m m e n t le p in se tie n t là -h a u t E t vit.
L a m o n ta g n e qui le hisse clans le ciel
N ’est q u ’u n e convulsion de roches lo urdes e t grises Il fa u t lev e r u n p e u la tê te p o u r l ’ap ercevoir M ais to u t d ’a b o rd c’est la p e n te im p itoyable L e ro c h e r n u où les arb res se m e u re n t O ù les m ousses se c alcin en t
O ù les lichens m êm es se dessèchent. C ’est la p e n te où se p ro m èn e L ’o m b re affam ée des oiseaux de proie U n e p e n te q u i n ’offrirait gu ère u n gîte A u n lièvre aux abois.
O ù les papillons se b r û le n t aux rochers. Il n ’y a plus d ’h o m m e, il n ’y a p lus de m urs Il n ’y a p lus de guérite.
Mais il y a les pins et les buissons ra m p a n ts Q ui su iv en t les fissures des rocailles
Il y a le jour, il y a la nuit, E t cela suffit à m es rêves, A m a pitié, à m o n éternité. L à -h a u t, le vieux p in
S’isole déjà dans les vents, dans le ciel It éco u te, il reg ard e, il co n tem ple, Il vit.
T o u t le pays se m a rq u e e t se dessine e n lui Ses b ra n ch e s o n t re te n u u n p e u de tous les vents
E t elles o n t pris aux nuits u n p e u de leurs ténèb res, U n p e u de leurs étoiles.
E lles o n t pris a u pays u n p e u de so n histoire Elles o n t pris aux nu ag es un p e u de le u r voyage, A la cigale u n p e u de son soleil.
L e p in là-h a u t, com m e u n e flam m e to u rm e n tée p a r la tem p ê te ,
L an c e ses b ra n ch e s vers les tourbillons d u ciel P o u r saisir la B e au té q u i s’é c h a p p e de la T erre, P e u t-être la B eau té qui s’é c h a p p e de m on cœ ur. O pin solitaire, e n racin é sur ta c rête rocheuse, P o rte de tes racines ju sq u ’à tes aiguilles extrêm es L a S ym phonie m u ltip le de la T erre.
Je te re g ard e rai a u crépu scu le, som bre silho u ette su r la m on tag n e L o rsq u e les om bres de la nuit se p o seront dans tes b ranches, Je te re g ard e rai à l’aube
L o rsq u e les étoiles une à une s’étein d ro n t. Il re stera toujours u n p e u de tén è b res obstinées D an s tes b ranches.
L es v ents clairs d u m atin ne p o u rro n t les chasser. E t dans l’a rd e u r de l ’été
Aux abords des vignes,
L e san g rouge dans m es tem pes,
J ’écou terai la cigale c h a n te r su r ton écorce lum ineuse. M ais ni la cigale, ni le soleil, ni l’e a u claire des bisses N e chassero n t tes om bres
E t la douce m élancolie de m on coeur.
A. M athier.
Une bourgade médiévale
E n ces tem p s d e frénésie de vitesse, où la valeu r d ’u n jour d e liberté se m esu re d e plu s en plus a u n o m b re de bornes q u ’on a com ptées, u n e visite à Saillon est d e v e n u e p o u r b e au c o u p u n sacrifice difficile.
C e co u d e b ru ta l à la sortie d e Sa xon, alors q u e près de q u in ze kilom è tres d e ro u te d ro ite vous e n tra în en t en avant, nom breux, p o u rtan t, sont ceux q u i l’o n t fait c e tte a n n ée et se sont prom is d e le refaire.
Ils sont connus de tous, le d im an ch e à Saillon, ces ro n flem ents de voitures aux m atricules inconnus, les p etits cris des dam es sur le sen tier des tours, et ces gran d s yeux to u t neufs q u i m o n te n t vers la croix de F arin et... puis, e m b arrassan te toujours, la « colle » q u e l’on pose sur le passé.
S a illo n ; a u fo n d , le m a ss if d u T r i e n t
C 'est u n e histoire si vieille q u e ceux q u i la savaient sont m orts. U ne sim ple h a lte a u village suffit à vous m o n tre r q u ’on re tie n t m ieux ici le prix de la b ra n té e q u e l’â g e des rem p arts.
Q u ’on leur parle a u jo u rd ’hui, à nos gens d e Saillon, des ann ées 1200, des com tes de Savoie, des gran d s b ras des p a n n ea u x à signaux flan q u és de to r ches la nuit, et des herses q u ’on b a is sait à l’h e u re d u couvre-feu, les voilà q u i s’en é tonnent. Q u ’on leur dise q u e le R hône b a tta it autrefois le roc où ils se tro u v e n t et q u ’à l’em p la ce m en t m êm e d e la croix actuelle se dressait leur c h âteau -fo rt, ils n ’en croient plus vos lèvres, et ceux q u i ign o raien t les R om ains n ’a p p re n n e n t pas sans é m o tion q u e les Rom ains les connaissaient. V otre h istoire les co nquiert. A u c liq u e
( P h o to D a r b e l la y , M a r tig n y )
tis des arm es, les verres s’en tre-cho- q u e n t et les bouch o n s fu sen t à l’im age des arcs ten d u s sec d e rriè re les b ar- b a ca n es de la to u r B ayart.
L ’histoire de ces lieux n ’est q u ’u n e re m o n té e dan s le passé. D u r a n t long tem p s, Saillon n ’é tait connu des a rch i vistes q u e p o u r avoir été ce b o u rg du m oy en âg e le m ieux conservé de Suisse p e u t-ê tre, c ette ch âtellen ie d e la m ai son d e Savoie d o n t d é p e n d a ie n t Saxon, F ully, L eytron, R iddes et, plu s tard , Isérables.
Puis, c’est u n pas en arrière q u e nous font faire les d o cu m en ts n o u veaux. O n déco u v re le Saillon d u X I e siècle, p ro p riété de l’é v êq u e d e Sion, avec son h ô p ita l d e S ain t-Jacques, ses foires célèbres (il nous en est resté q u e lq u e chose !), vrai c en tre de trafic sur la voie d u G ra n d -S ain t-B ern ard .
U n second b o n d fu t réalisé le jour où l’on vint nous faire u n p e u d ’his toire rom aine. O n d écouvrit, en effet, le long d e la ro u te q u i m èn e à L e y tron, plusieurs frag m en ts de péristyle c o n tem porains des Césars.
C e recu l d ev ait s’acc en tu e r encore p a r u n e a u tre d éco u v e rte ré ce n te p ro u v a n t q u ’à l’âg e de la p ierre polie, Sail lon avait déjà sa place, u n e place bien creuse, certes, avec sa cav ern e du Po- teux.
D eux faits essentiels, c ep e n d an t, d e v aient relég u er la b o u rg a d e en m arge de l’histoire.
L e p rem ier, ce fu t ce coup to rd u q u e nous joua le R h ône aux années 1350.
S e n tan t déjà pâlir la gloire é p h é m ère d e Saillon, à l’h e u re o ù nous avions le plus besoin de lui, m enacés
q u e nous étions p a r les H auts-V alai- sans, lui q u i autrefois faisait g alam m e n t la cour à la cité naissante, b ru s q u e m e n t c h a n g e a d e lit.
C e tte trah iso n nous fu t fatale. Iso lés d u fleuve, nous devions l’être, p a r c ette loi m êm e des relations, d e la g ra n d -ro u te tiré e d e M a rtig n y à Sion et, plu s ta rd , d u chem in de fer.
P o u r com ble, en s’en allan t le R hône
laissait derrière lui u n e p lain e couverte d e m arais et d ’étan g s q u i nous d o n n è re n t b ien d u m al ju sq u ’à ces dernières années.
1475, c ’est la seconde d a te fa tid iq u e. L es H aut-V alaisan s lan cen t u n assaut foud ro y an t. L e b o u rg tom b e. L e ch â te a u est pillé et b rûlé.
Saillon, h e u reu s em en t, ce n ’est pas seu lem en t c ette p a g e d ’histoire h é ro ï q u e , « ce c asq u e d e gu errier a b a n d o n né dan s la p lain e », et c ’est m al le c o n n aître q u e d e le voir seu lem en t à travers ses m eurtrières, tro p à l’étroit dans ses re m p a rts, où jadis de grands en fan ts b a rd és d e fer sa u taie n t de cré n e a u en créneau.
Saillon, ce fu t, un tem ps, un fra g m en t de C a rrare en terre valaisanne, avec son m a rb re si rech erch é, ce
cipo-lin veiné v e rt q u ’à l’O p é ra de Paris les p ied s nus de C écile Sorel d ev aien t effleu rer en d e sc en d a n t le G ra n d E s calier.
Saillon, ce fu t aussi, vers les années 1880, ce n id fro n d e u r, ce défi à l’E ta t d o n t la croix q u i p e n d a u m u r de l’église nous ra p p e lle l’histoire. F ari- net, le fau x -m o n n ay eu r q u i inspira les lettres av ec R am uz, l’écran avec
Jean-Louis B arrault, y fra p p a sa m o n naie et plus encore... u n p e u d e n o tre r e nom m ée.
Saillon, c ’est aussi ce b o u rg p itto re sq u e aux m aisons frileuses, ces toits d ’ardoise écrasants, site oublié, mais q u ’o n t aim é po ètes et artistes.
Au tem p s des b ain s et des jeux de h a s a rd de Saxon, u n g ra n d convales cent, V ictor H ugo, d ev ait être to u ch é p a r l’allure castillane d u donjon B ay art to u t com m e u n e a u tre célébrité, Dos- toïew sky. G u stave C o u rb et, chassé p ar la R évolution, y é lu t dom icile et brossa qu e lq u e s toiles.
Saillon, c’est enfin c ette im ag e sai sissante d u v e rg er valaisan. Q u a n d on nous a p p re n d a u jo u rd ’h u i q u ’il p a rta g e avec Saxon la m oitié d e la p ro d u c tio n d u pay s en abricots, gardons-nous bien d ’oublier l’œ u v re im posante d u dessè ch em en t. Les étan g s qui reliaient les deux m o nts s’éco u lèren t en e n tra în an t
c rap a u d s et grenouilles, ce cau c h em a r des nuits d ’autrefois et d o n t le surnom nous est resté.
Nos d erniers efforts se sont portés, ô p arad o x e d e la n atu re, vers ce vi gnoble assoiffé. L e co teau to u t entier fu t irrigué, au risq u e d e faire surgir p a rm i les p lan ts de fe n d a n t les roseaux q u i h ier en co re se d isp u taie n t la plaine.
Sans in d u strie a u c u n e et d é p o u rv u e des corps de m étiers les plus p rim o r diaux, la p o p u latio n s’est don n ée sans c o m p te r à cette tâ c h e agricole si p e u réco m p en sée q u ’elle d û t parfois lui p araître.
L ’histoire de Saillon, au fond, c ’est cela... ces siècles d e donjons, de to u relles, puis, à p a rtir des années 1500, la m o n tée éco n om ique, lu tte non moins âp re o ù le p io ch a rd et la pelle allaient su p p la n te r h alleb ard es e t dagues, le b ru it des seilles d e poix fo n d u e faire p lace à celui des B üch er et des Bun- gartz.
Mais on ne m esu re pas la valeu r d ’u n e cité en lisant ses h au ts faits sur des m urs en ruines, pas plus q u ’en co m p ta n t les tracteu rs qui sillonnent ses terres.
C e n ’est pas p a rc e q u ’il n a rg u a long tem p s les év êques et les princes et q u ’il a rem p lacé le jonc p a r l’asperge q u e b e au c o u p ont aim é Saillon.
L a vraie valeur, c’est l’â m e d ’une cité q u ’on a p p re n d à conn aître en con naissant les gens qui l’hab iten t.
Si les m urs ont vieilli, les cœ urs sont restés jeunes, et l’â p reté d ’u n sol exi gean t n ’a rien tern i de notre fraîche am itié.
C o n n u des pèlerins et des m arch an d s d u X II° siècle, grâce à son hospice de S ain t-Jacques, p o u r son accueil si fra ternel, Saillon veille à ne po in t p e rd re a u jo u rd ’h u i l’u n d e ses titres les plus chers !
A ttirés p a r les tours, le souvenir de F a rin et, le b ru it de la Salentze ou celui plu s p o é tiq u e encore d u vin au fo n d des verres, vous irez vous aussi p e u t-ê tre sym p ath iser u n jour avec les gens de Saillon.
A ppren ez-leu r alors — ça vous ré u s sira, croyez-m oi ! — ce q u e je viens d e vous raconter.
D O U L E U R S
PAYSANNES
Beau matin d e l’été, sur la montagne, vaste pays
ouvert, quand, d ’en bas, tout paraît contraint,
fé c o u te le sifflem ent doux des faux dans les her
b es et les p etites sonnettes d es vaches qu e l’on
garde au village alors que le grand troupeau se
trouve tou t en haut, entre les pierriers d es monts.
D e p etites bergères s’am usent sur la lande ; un
rien leur su ffit; des garçons p u e n t à des jeux si
naïfs qu’une écorce d e m élèze suffit à les animer.
Beau matin d e l’été, dans la pureté d ’un ciel qui
n’a pas une ride, d ’une chaîne à l’autre qui le
borde, dans la fraîcheur humaine qui descen d de
la forêt...
Je regarde les faucheurs : des hommes, des fe m
m es et presque d es enfants. Les hom m es descen
den t les premiers, ouvrent le large andain d ’un
bras qui n’hésite jamais ; puis le garçon, d ’une
quinzaine d’années, qui est tou t fier d e montrer
sa force et qui s’acharne ; puis une presque fil
lette qui peine, s’arrête, relève son tablier pour
s’essuyer le fro n t; la m ère enfin, qui ne lève ja
mais la tête et se tait ; elle se hâte d e son mieux.
Elle s e s t levée à l’aube ; elle a préparé le déjeu
ner, fait le ménage, puis elle est venue, puis elle
a pris sa place dans l’andain. Dans une heure ou
deux, elle redescendra au village, allumera le feu,
fera cuire la soupe e t préparera le café. Ils boi
ven t beaucoup d e café avec du lait de chèvre.
Elle reviendra, la hotte pleine. Elle sera tellem ent
fatiguée q u e lle n’aura pas envie d e parler. Elle
reprendra la faux, puis le râteau ; elle travaillera
jusqu’au soir. E t le soir, il faudra recom m encer
les mille besognes du ménage. E t ainsi d e jour
en jour, d e mois en mois, de saison en saison et
toute la vie.
Beau m atin de l’é té ! N ous avons maintenant
beaucoup d’étrangers dans nos villages; ils a dm i
rent nos villages, les corym bes des géraniums, au
bord des fenêtres, les chèvres don t le troupeau
tintinabule sur les p etits chemins, les m ulets qui
se hâtent e t les enfants aux yeux d e source sur
les placettes. Ils envient ces vies sim ples e t pures,
com m e ils disent, ils s’extasient : les costumes sont
si touchants e t les coutum es si pittoresques... C ’est
leur m ot, pas le mien. E t quand ils s’en vont, ils
em porten t avec eux d es souvenirs d e paradis.
Je regarde le visage d e cette fem m e qui fauche :
il m e bouleverse. Le destin le plus n u le s’inscrit
en résignation dans ces yeux voilés, dans cette peau
qui fut fraîche e t qui est parcheminée, dans cette
bouche où les lèvres s’affaissent sur d es gencives
qui n’ont plus de dents. L e travail, oui, mais pas
seulem ent le travail : la dureté d es hommes, leur
indifférence, du moins; la pauvreté, quand ce n’est
pas la misère ; cette famille de huit, d e dix enfants,
e t les uns nous font un peu plaisir, mais les
C o r in n a B ille ( P h o to S u z y P ile t, L a u s a n n e )
autres... Un garçon est p a r ti; sait-on seulem ent
où il est P Une fille nous a donné du déshonneur;
e t les p etits qui auraient besoin de tan t de choses !
E t c ette pauvre cham bre trop petite, si inconfor
table, et ce pain noir si dur...
Beau matin de l’é té ! Où sont les joies d e cette
existence dém unie jusqu’à la couture ? O ù est la
poésie d ’une vie vouée sans cesse aux besoins, aux
travaux, à la maladie, à l’incompréhension, aux
soucis d e toutes sortes ? Dans ses habits noirs et
usés, a vec son visage d e presque m orte, cette
fem m e porte l’em preinte de toutes les douleurs
paysannes.
E t c’est ce visage que fa i sans cesse sous les
yeux quand je reprends le livre si vrai, si simple,
si direct de Corinna Bille. 1 Tout y est à l’image
exacte d e la vie que je connais, sans mensonge
e t sans affectation, sans grossissement path étiqu e
mais sans faiblesse non plus, juste d e bon ton et
j’allais écrire : vécu.
Je ne veux pas dire par là que l’auteur, com m e
le pense souvent d ’innocents lecteurs, ait vécu
elle-m êm e les dram es q u e lle raconte. Mais
l’ex-1 « D o u le u r s p a y s a n n e s », éd . Guiilde d u L iv r e ( L a P e ti te Ourse),.
périence q u ’elle possède d e la vie montagnarde
lui a perm is d ’aller bien au-delà des apparences,
presque toujours trom peuses, lui a perm is d e par
tager, dans sa pensée, le destin hum ilié d e nos
paysans. Elle a connu, on ne saurait en douter, ce
p e tit garçon qui ne savait pas son catéchisme, et
je crois bien que c’est le plus cruel, le plus bou
leversant de ses récits, celui où paraît d e manière
absolum ent nue la misère humaine, celle d ’aborcl
de ce malheureux curé trop maigre que les sens
égarent, celle d e ce pauvre bâtard pour qui il n y
a pas d e place dans la rudesse quotidienne du
village. Cruauté, oui, m ais elle est vraie dans ces
com m unautés ferm ées sur elles-m êm es e t s’exal
tant de leurs propres passions. L e bonheur de
Corinna Bille est d ’exprim er cette réalité dans
une form e à la fois sobre et suggestive ; elle ne
juge pas, n’ém et ni condam nation ni appréciation
d ’aucune sorte : elle raconte. Elle d it ce qui est
dans la n etteté des jours qui est aussi la n etteté
de son style ; elle vo it bien le bou qu et de fleurs
e t le sourire, la tendresse e t la joie, mais elle est
sensible à la grande vérité d e la douleur. Elle
voudrait s’insurger contre la peine quotidienne,
mais vo it bien que toute rébellion ne ferait q u a g
graver un destin déjà si lourd. E t elle pren d au
passage de belles im ages sim ples pour nous faire
com prendre qu’ainsi sont les choses e t que nous
ne pourrons rien y changer.
Il n’y a presque pas d ’« histoire », le plus sou
vent, dans ces nouvelles ; à la manière des con
teurs anglais, Corinna Bille p ein t une « situation ».
A telle heure du jour et te l jour, voilà com m ent
était la pauvre fille qui n’était pas d’ici e t qui
logeait à Muraz. C es « Vendanges » sont clans le
genre un tableau d ’une perfection achevée. Q ua
tre pages : un cœur, une passion nous sont révélés
e t nous vivons maintenant a vec eux, dans la do u
leur e t l’espérance, à jamais...
LA BELLE TACHE DE Lr
On se souvient que l’Office de pro p ag an d e p our les produits de l’agriculture valaisanne, institué p a r le d é c re t du 14 novem bre 1951, a com m encé son acti vité en été 1952 avec la constitution d e ses organes et l’organisation adm inistrative. C ’est en 1953 que l'activité pratiq u e a d éb u té e t q u e les prem ières ac tions ont vu le jour. A ctuellement, l’OPAV est en pleine évolution, e t il est to u t naturel que cette jeune institution valaisanne fasse en ce m om ent ses p re mières expériences.
Il y a ce p en d a n t lieu de souligner ici que la p ro pagande n ’est que le dernier élém ent de la chaîne qui doit réunir l’offre et la dem ande sur un m arché déterm iné. C ’est ainsi que toute action de l’OPAV est nécessairem ent tributaire d ’une série de problèm es ayant trait à l’organisation de la production e t de la distribution. Ce sont donc, avant tout, les facteurs « q u a lité » , « p r ix » e t «organisation rationnelle du m arché » qui d éterm inent l’écoulem ent de nos p ro duits agricoles.
L ’augm entation considérable de la production v a laisanne de fruits e t légumes — elle a attein t en 1953 le chiffre im pressionnant d e 31,2 millions de kilos — n'est pas suivie d ’une m êm e am élioration du ren d e ment. La concurrence inégale entre production indi gène et produits étrangers e t certains facteurs inhérents aux produits du pays risquent d e provoquer un cer tain m arasm e chronique qui, s’il devait s’éterniser, ne faciliterait guère la propagande.
Q u ’il nous soit permis de reproduire ici un passage d u rapport de gestion 1953 de l’OPAV qui nous sem ble bien situer cette face du problèm e :
« Un concours d e circonstances fâcheuses a créé un mauvais clim at pour nos fruits et légumes. Les prises en charge, les subventions, les actions spéciales à prix réd u it ou en faveur de l’exportation, les actions gratuites, etc., devraient être des mesures exception nelles ; mais à l’é tat actuel, elles sont devenues nor males et il semble presque que l’écoulem ent de nos produits ne p eu t plus être assuré sans elles. D e là provient tout le malaise qui pèse actuellem ent sur notre population agricole. Il faudra bien en sortir. La
loi sur l’agriculture devra en prem ier lieu être appli q uée en faveur des agriculteurs e t non contre eux. Ensuite, ce sera à la pro p ag an d e d e reconstituer ce dlimat de sym pathie et de bienveillance à l’égard des produits valaisans. C ’est alors que nos Confédérés com p ren d ro n t que le Valais n ’est pas u n iquem ent un pays de tourism e e t d ’attractions naturelles, mais égalem ent un pays pro d u cteu r de fruits e t légumes, un pays dont la population laborieuse et hospitalière a u n droit à la vie, à une vie peut-être m odeste mais honnête. » L ’évolution des prem iers m archés de l’année cou rante semble ce p en d a n t annoncer une am élioration de la situation générale. La discussion en com m un de nos problèm es entre producteurs, com m erçants et acheteurs est devenue plus correcte, plus objective. Une commission paritaire a été créée récem m ent et ses réunions ont été em preintes d ’u n esprit de com préhension réjouissant. N ’est-il pas un heureux p ré sage que l’écoulem ent des asperges et des fraises se soit fait d ’une m anière satisfaisante ? Regardons donc l'avenir avec confiance et espérons que la solidarité confédérale se réalisera dans tous les milieux p our le plus g ran d bien d e tous les intéressés.
L’activité de l’OPAV com prend, p our 1954, une série de cam pagnes qui devront m ettre en valeur nos produits.
Dans le secteur des vins, le principal effort sera fourni en faveur d e notre fen d a n t qui doit devenir un vin de classe typiquem ent valaisan en provoquant ainsi une augm entation sensible d e la dem ande. La prem ière brochure générale sur nos vins est en p r é paration. D eux cam pagnes de presse im portantes la n ceront le fendant et nous espérons que cette action, com binée avec la publicité du com m erce privé, sera rem arquée. Des tractations ont lieu, d ’au tre p art, en vue de la production d ’u n film en couleurs sur le fendant. Rappelons égalem ent que nos vins ont été et seront largem ent représentés dans le cadre de trois grandes expositions nationales : la H O SPES à Rem e, l'Exposition d ’agriculture à Lucerne et le C om ptoir suisse à Lausanne. Carnotzets ou mazots valaisans de 1 OPAV seront chaque fois des lieux de consommation.
D ans le dom aine des fruits et légumes, il s’est avéré nécessaire de m ettre un accent spécial sur l’inform a tion objective des milieux consom m ateurs q u a n t aux problèm es d e notre production.
U tilisant la présence sur le m arché des asperges et des fraises, l ’OPAV a organisé respectivem ent à Bâle e t à Zurich une série de soirées valaisannes au cours desquelles un public nom breux e t reconnaissant a en te n d u u n exposé sur les problèm es de la production valaisanne, entouré de films sur le Valais et d e p ro ductions de chants d u pays. Nous sommes persuadé que ce m oyen d ’action est en ce m om ent un des plus directs e t des plus utiles, ceci d ’au ta n t plus q u e ces manifestations, précédées de conférences d e presse, ont eu des échos réjouissants dans les journaux locaux. L ’inform ation est donc devenue un moyen principal de notre pro p ag an d e et nous prétendons q u e les effets com m encent déjà à se faire sentir. Il est évident que l'OPAV attache la plus grande attention aux services précieux de la presse en lui tran sm ettan t régulière m e n t des com m uniqués sur la situation, ce qui a eu d ’heureux résultats dans l ’écoulem ent des asperges et des fraises. L ’OPAV recevra d ’autre part, le 12 août,
vingt-cinq à trente dam es, des présidentes d ’associa tions féminines e t des rédactrices d e journaux pour femmes (Radio Berne, Télévision Zurich) en vue de leur faire voir sur place tous les problèm es relatifs à la récolte des abricots.
A p a rt les cam pagnes p a r annonces d ev a n t rég u lièrem ent provoquer la vente au bon m om ent, l’Office de pro p ag an d e éditera cette année un « C alendrier des fruits d u Valais », d ocum ent d e valeur représentant nos produits à travers les douze mois d e l’an, ainsi que la version française de la brochure en couleurs distribuée en janvier en faveur d e la Reinette du Canada.
Le travail de notre Office de propagande dem ande ainsi une activité durable e t continue d ’une p a rt et des cam pagnes im médiates adaptées à l’évolution v a riable des m archés d ’autre part. Souhaitons q u e le concours d e tous les éléments d u m arché suisse faci litera de plus en plus l’écoulem ent d e la production valaisanne.
'D evant u n portrait
p a r R O S A B I N D E R
O gracieuse enfant, à l’âge d e ta pose,
Tout sem blait te sourire en ta fraîche candeur ;
Tes yeux câlins e t doux reflétaient du bonheur!
Quels nids pour retenir une si frêle chose !...
Tes cheveux flous au ven t abritaient une rose,
Ta p etite personne en humait la senteur.
Four plaire à l’Avenir, cet élégant charmeur,
Tu tenais un léger rameau d e pêcher rose !
cl enfant
I à c-
..».
0
.
Mais ce que tu reçus en ce riant printem ps,
Descendants et amis s’en grisent constammer
Le travail a régi ta marche trépidante.
Exil e t deuils n’ont pu désarm er ta bonté !
N ’as-tu pas bien rem pli ta vie éblouissante
En gardant du portrait ton affabilité P
A la d é c o u v e r t e d e b e a u x it in é r a i r e s
O
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O n atteint Orsières (900 m.) p a r le chem in de fer d u Martigny-Orsières ou p a r la route d u G ra n d -S ain t- Bernard. Gros village de six cent cinquante habitants, on y rem arque une église reconstruite en 1896 e t un clocher rom an superbe du X IIIe siècle, aux angles supérieurs déco rés d ’anim aux sculptés en saillie, une couronne de créneaux e t une flèche octogonale. Le territoire de cette com m une est très vaste (envi ron 150 km 2) et com pte une m ulti tude de ham eaux dispersés.
Au sortir de la localité, vers le sud, on abandonne la route p our suivre un chem in qu i traverse la D ranse d ’E ntrem ont, m onte dans la forêt aux ham eaux de M ontatuay, F om ex et Vichères (1414 m.). D e là, on suit le grand chemin qu i con d u it à l’alpage de Bavon (2030 m.). Il fa u t com pter environ q u atre h e u res. L a m ontée est jolie, en partie dans la forêt.
Si on veut abréger, on gagnera Liddes p a r l’autocar postal, village aux maisons en pierre p o u r la p lu p a rt selon le type italien, serrées au milieu des cham ps e t des prairies, sans aucun arb re fruitier. Eglise m oderne, chapelle d e saint L au ren t d atan t d e 1505, avec un bel autel b aroque d u d é b u t d u X VIIe siècle, en aval d u village, et, à la sortie am ont, l’élégante chapelle b aroque de saint E tienne d a ta n t de 1752. Aucune industrie ne s'est im plantée dans la vallée, et si de nom breux touristes la visitent, ils ne font que passer et, com m e Napoléon, sans y laisser beaucoup d ’argent.
On descend vers le h am eau de Dranse, au bord de la rivière du m êm e nom. A peine est-on h abitué
à descendre q u ’il fa u t changer de pas e t gravir la p en te ensoleillée au h au t de laquelle on s’engage dans la fraîche forêt de la com be de l’A. U n petit m ayen, Les Torrents, puis la forêt rep ren d jusqu’au chalet de Bavon. On aura mis environ deux heures et dem ie.
Au prem ier printem ps, les rochers au-dessus d u chalet sont tapissés de saxifrages à deux fleurs. E n m ontant vers la crête, les anémones d u p rin temps abondent. On p e u t s’arrêter après une dem i-heure au poin t 2267 ou bien m onter encore une demi- heure à la T our de Bavon (2476 m.).
L a vue de ces deux points est particulièrem ent intéressante : on se trouve sur -l’arête qui sépare les val lées d’E n trem o n t et de F e rre t ; on
H a m e a u d u C h a n t o n p rès d e P r a z - d e - F o r t
a donc sous îles yeux une vue d ’en sem ble excellente. E n face, la haute barrière d u massif d u Mont-Blanc, avec le Dolent, le Tour-Noir, l’Ai guille d ’Argentières, l’A.iguille du G hardonnet, les Aiguilles Dorées, les glaciers de Saleina et de l’A Neuve. A l’est, le G rand-C om bin et ses nom breux satellites ainsi q u e le Mont-Vélan. Le regard plonge dans le val F e rre t aux versants si diffé rents : la rive gauche, form ée de granit, est rocheuse et abrupte, ta n dis q u e la rive droite, form ée de roches sédim entaires assez tendres, a été m odelée facilem ent p a r les glaciers et les eaux courantes. Ses pentes sont boisées, ses crêtes arron dies, les cônes d ’alluvions encom b re n t le fond du val. Excellent
( P h o to D a r b e l la y , M a r tig n y ) L a m o isso n p rè s d e L i d d e s ; a u fo n d , le M o n t- V c la n
exemple de l’influence de la n atu re des roches sur les formes du pay sage.
Au loin, vers le nord, on voit le C atogne, form é d e roches cristalli nes, contre lesquelles s’ap p u ien t de gros bancs de calcaire de couleur claire.
La descente se fera en suivant un sentier p a rta n t du p o in t 2267. Peu m arqué au début, il devient bon à m esure q u ’on se rapproche de l’alpe de la Sasse ; puis on descend par la forêt sur le Brocard et Branche- d ’en-Bas où on atteint la route du val F erret, en am ont de Praz-de- Fort. Betour sur Orsières p a r Issert, Som-la-Proz (autocar postal).
L ’in térêt de cette excursion ne réside pas seulem ent dans la vue étendue q u ’elle présente sur les val lées e t les m ontagnes, mais encore dans la richesse de la flore e t des forêts et surtout dans les animaux sauvages q u ’on p e u t y rencontrer. T out ce territoire entre la D ranse de F erre t e t la D ranse d ’E ntrem ont form e un district franc fédéral d e puis une cinquantaine d ’années. Les marm ottes abondent, on y com pte environ q u a tre cents chamois et trois cents chevreuils. On y a réintroduit des cerfs en 1926 ; en cinq ans, la colonie en com ptait une vingtaine, puis elle atteignit une soixantaine. C ’était donc une belle réussite. Mais
au d éb u t d u printem ps, l’herbe fraî che des prés les tente, ils font quel ques dégâts q u ’on a beaucoup exa gérés. L e Service cantonal de la chasse perm it d ’en tuer, de sorte que, aujourd’hui, il n ’y en a plus q u 'u n e trentaine. C ’est bien dom m age ; on aim erait voir se m ulti plier ces anim aux d ’une si grande beauté.
E n 1931, on y a introduit dix- h u it grands coqs de bruyère ; on n ’en voit plus. L e grand duc y a niché en 1949, l’aigle royal a oc cupé une aire dans la com be de l’A en 1948. Les blaireaux e t les re nards sont fréquents.