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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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Photo Darbellay, Martigny Tél. 0 2 6 H ô t e l F o r c l a z - T o u r i n g : 5 6 l its A. M e i l l a n d , d i r e c t e u r M. L o h n e r , r e s t a u r a t e u r 6 17 01 H ô t e l G r a n d - S a i n t - B e r n a r d : 4 5 l its P. e t R. C r e t t e x , p r o p r i é t a i r e s 6 16 12 H ô t e l K l u s e r : 4 0 l it s S. K l u s e r , p r o p r i é t a i r e 6 16 41 H ô t e l G a r e e t T e r m i n u s : 3 5 l its R. O r s a t 6 15 27 H ô t e l S u i s s e - S c h w e i z e r h o f : 2 0 l its F a m i l l e P. F o r s t e l , p r o p r i é t a i r e 6 12 7 7 A u b e r g e d u S i m p l o n : 15 l its R. M a r t i n , p r o p r i é t a i r e 6 11 15 R e s t a u r a n t d u G r a n d - Q u a i : 12 l its F a m i l l e F r ö h l i c h - T o r n a y , p r o p r i é t a i r e 6 10 50 A u b e r g e d e l a P a i x : 1 2 lits. M. G l a s s e y 6 11 2 0 C a s i n o - E t o i l e : 10 lits. E m i l e F e l l e y 6 11 5 4 R e s t a u r a n t d e s T o u r i s t e s : 8 l its V v e C é c i l e M o r e t , p r o p r i é t a i r e 6 16 3 2 R e s t a u r a n t A l p i n a : 4 l it s E. Ko c h 6 16 18

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S O M M A I R E

Festiv ités L a ro u te d u H a u t-R h ô n e H u tte e t ro u lo tte A la tien n e, T irelô ! L a lég e n d e des truites

U n soir sur l ’alp e F iesch et le F iesch ertal Sur u n e g ra n d e exposition Poètes, V alais e t tro u b ad o u rs

L ’été dans les vignes «Treize E to ile s » au ciel de juillet

Avec le sourire « T reize E to iles » en fam ille Mots croisés — V in g t ans déjà...

Les chevaux, c ’est m a vie ! F o rê t de Fin g es

E n vacances Ilo te s de m arq u e U n mois de sports

h e ciel de juillet s’est décidém ent mis en frais pour les

annoncer avec éclat.

A grand fracas de tonnerre, plus exactement.

Puis, gentim ent, il a souri.

C’est à croire vraiment qu’il est avec nous !

Car le l° r A oût, cette année, revêtait un caractère bien

particulier, il faut le dire.

Fête nationale, bien sûr, mais soulignée par un faste

inusité.

C ’est en effet cette date que l’on avait choisie pour tirer

un feu d’artifice plus grandiose que jamais :

La Fête des Vignerons.

Je ne vais pas vous la décrire, vous le pensez bien. D ’au­

tres s’en sont chargés avec abondance. D ’ailleurs, vous l’avez

vue. E t si, par hasard, vous aviez encore attendu, n’hésitez

plus. C’est le dernier m om ent. E t il est bien difficile d’en

voir plus de deux dans sa vie.

Ce que je voudrais sim plem ent dire ici, c’est la joie que

nous éprouvons de partager celle de nos voisins vaudois.

Car cette fête, si c’est bien la leur, le pays tout entier

la vit avec eux.

C’est q u e lle est la fête de notre terre.

Mais de notre terre rhodanienne av\ant tout.

E t cela suffit à justifier notre enthousiasme, notre ém o­

tion, plus encore, notre communion.

Au reste, nous ne sommes pas seuls à l’éprouver.

C om bien déjà, venus de loin, unis aussi par le grand

fleuve où baigne l’amour, l’ont ressenti aussi.

Après tant de louanges, amis veveijsans, après tant de

phrases admiratives, glissez encore dans l’écrin des souve­

nirs qui va se referm er bientôt ce simple m ot :

Merci !

C o u v e r t u r e :

(8)

La rilute du IliiiiHiliiiiii'

v /f

-152/5 5

-rag er le to u rism e et de rem éd ier au chôm age. L a

ro u te d e la F u rk a — avec celle d u G rand-Saint-

B ern ard — en est le p re m ie r objectif. M. le conseil­

ler d ’E ta t A n th a m a tte n en confia la réalisation à

MM. les ingénieurs M aurice D ucrey, ju sq u ’en 1941,

et P ie rre P arvex, d epuis c e tte date. M algré la

g uerre, q u i in te rro m p it p re sq u e co m p lètem en t les

travaux, la ro u te est ac tu e lle m e n t term in ée jus­

q u ’au p ie d m êm e du g lacier d u Rhône.

L o rsq u ’on la p a rc o u rt, aisée, p itto re sq u e , s’éle­

v an t com m e sans efforts en am ples lacets, il sem ble

q u ’elle a it toujours é té là, b lan c fil d ’A riane

m e n a n t du R hône fleu v e au R hône source. E t

p o u rta n t q u e lle som m e de tra v au x e t d e peines

elle a c o û té ! L es colonnes de chiffres des ra p p o rts

officiels en d o n n e n t une idée dans leu r élo q u en te

sécheresse.

L a chaussée a 7 m ètres de large de B rigue à

M örel, 6 m ètres d e M örel au col. E lle passe d ’u n e

a ltitu d e in férieu re à 600 m ètres à plus de 2300

m ètres en u n e cin q u a n ta in e d e kilom ètres, à tr a ­

vers des rochers, d es forêts, des éboulis, tra v e r­

san t e t re tra v e rsa n t la vallée, ta n tô t e m p ru n ta n t

l'ancien tra c é et ta n tô t s’en éc arta n t. Il fallait te n ir

com pte de la n a tu re d u te rrain , p o in t toujours

solide, d e l’exploitation des forêts sur les pentes,

des ch u te s d e neige p e n d a n t l’hiver, de la circu ­

lation p e n d a n t l’été, c a r jam ais la ro u te ne fu t

ferm ée p o u r les travaux.

L ’a ltitu d e à laq u elle les ouvriers d e v a ie n t tr a ­

vailler posa d ’au tres p ro b lèm es, ainsi q u e le fait

q u ’en b ien des endroits, n o ta m m e n t e n tre O ber-

w a ld e t G letsch, la ro u te dom ine la voie d u ch e­

m in de fer F u rk a -O b eralp . P o u r év iter les accidents

et lim iter les dégâts, les m inages n ’o n t eu lieu qu e

p e n d a n t l’a rrê t d ’exploitation de la ligne, c’est-à-

dire d ’o cto b re à mai.

L a r o u te p rè s d e B!el

P rè s d e L ax

L e Valais, b ien en ferm é e n tre ses m ontagnes, n ’en

est priso n n ier q u ’en ap p aren ce. Si loin q u ’on

rem o n te dans son histoire — et d an s l’H istoire

av an t m êm e q u ’il y ait son nom — c’est un lieu

de passages. D ’est en ouest, du n o rd au sud, ses

cols joignent l’E u ro p e à l’E u ro p e e t co n d u isen t à

travers les neiges vers les pays du soleil.

Mais si l’itin éraire reste le m êm e, les m oyens

tech n iq u e s se transform ent. O ù s’étira ie n t le n te ­

m en t autrefois les files d ’hom m es et de bêtes, ce

sont a u jo u rd ’hui des voitures puissantes e t rapides

q u i doivent passer. Il éta it donc im p o rta n t p o u r le

Valais d ’am é n a g e r ses cols e t les routes q u i y con­

duisent. C et énorm e tra v a il q u i nfest d u reste

achevé q u ’en partie, a p u ê tre m en é à b ie n avec

l’a p p u i fin an cier te m p o raire d e la C on féd ératio n .

D ès 1935, le d év e lo p p em e n t du réseau routier

des Alpes e st décidé, avec le d o u b le b u t d ’en c o u ­

(9)

L a r o u te e n t r e F u r g a n g e n e t N i e d e r w a l d ; v u e s u r la v a llé e s u p é r ie u r e d e C o n c h e s e t le G a le n s to c k

P o u r le seul tro n ço n d ’O b e rw a ld à G letsch, soit

un p e u plus de 6 kilom ètres, 5000 m ètres cubes de

rochers o n t été m inés a u cours des c in q derniers

hivers, dans u n e des régions les plus enneigées d e

Suisse. Vu l’a u g m en tatio n sans cesse croissante du

tra fic routier, les p o n ts existants fu re n t é la r­

gis, renforcés, d ’au tres n ouveaux construits aux

endroits favorables, les coudes tro p b ru sq u e s co r­

rigés, les ram p es tro p ra p id e s adoucies.

Il fallait te n ir co m p te aussi des in térêts des

com m unes riveraines q u i d e v a ie n t p ouvoir p ro ­

fite r des facilités d e co m m u n icatio n s sans q u e les

risques d ’accidents en soient accrus dans les loca­

lités.

E nfin, en d ernier, m ais n o n le m oindre, l’as­

p e ct e sth é tiq u e n ’a p a s é té négligé. Les ingénieurs

se sont efforcés de m o n tre r — e t ils y ont

réussi — q u e l’u tile p e u t aussi être b e a u e t q u ’un

ouvrage de b é to n ne d é p a re pas u n sauvage p a y ­

sage, m ais q u ’il y ajoute, p a r la précision e t l’h a r ­

m onie d e ses lignes, p reu v e d e l’a u d a c e in v in ­

cible du génie hum ain.

P arm i tous les p ro b lèm es q u e p e u t poser la

réalisation d ’u n e telle en trep rise, ceux d ’o rd re

financier n’o n t p as été les m oins difficiles à ré so u ­

dre. L e p rix d e la m a in -d ’œ u v re a triplé, celui des

m atériau x plus q u e doublé, depuis le co m m en ce­

m en t des travaux. Aussi l’a id e d e la C o n féd ératio n

s’avère-t-elle toujours nécessaire. A ctuellem ent, il

ne p e u t plus être q u estio n de lu tte co n tre le ch ô ­

m age. Il y a, au contraire, p é n u rie d e m a in -d ’œ u-

vre, ce q u i nécessite re n g a g e m e n t d ’ouvriers é tra n ­

gers.

P o u r le tro n ço n d ’O b e rw a ld à G letsch, u n

b u re a u te c h n iq u e a été installé à O b erw ald , sous

la d irectio n de M. D em anega. C om m encés en

au to m n e 1950, les trav au x o nt é té term inés cette

an n ée p a r l’am én ag em en t, d ev a n t l’H ô tel du Bel­

v édère, d’u n e place où p e u v e n t p a rq u e r v in g t cars

e t q u atre-v in g ts voitures.

C om m e il av ait voulu m a rq u e r, e n 1943, l’ac h è­

v e m en t de la ro u te B rig u e-O b erw ald p a r 'a

rem ise d ’une m édaille aux com m unes e t e n tre ­

prises intéressées, le C o n seil d ’E ta t a célébré le

9 juillet d ern ier, p a r u n e m anifestation officielle,

l'o u v ertu re d u d e rn ie r tro n ço n d e ce sp len d id e

o u v rag e.0

Ainsi s’achève cette ép o p ée m o d e rn e inscrite

au c œ u r des m o n tag n ard s.

C a th e rin e B ernard.

(10)

La bénédiction de la route

de la Furka

Le 9 juillet a eu lieu la bénédiction de la nouvelle route de Gletsch, dont on trouve d ’autre part l’historique de la réfection. C ette cérémonie fu t particu­ lièrement ém ouvante et rehaussée par la présence de M. le conseiller fédéral Etter, entouré des m em bres du Conseil d ’E tat valaisan et de nombreuses per­ sonnalités religieuses et civiles, parmi lesquelles on com ptait notam m ent les prêtres des diverses cures de la vallée de Conches et les présidents des com­ m unes intéressées. S. E. M gr Adam , après avoir prononcé une splendide allo­ cution, procéda à la bénédiction de cette

L e s m e m b r e s d u C o n s e i d ’E t a t v a l a is a n e t M . N o r b e r t R o te n , c h a n c e li e r , e n t o u r a i e n t œ uvre qui fait■ honneur au D épartem ent

M . P h ili p p e E t t e r , c o n s e ille r f é d é ra l. (P h o to s C o u c h e p . n , S io n ) . , 7, ,

des travaux publics et notam m ent a son chef, M. le conseiller d ’E tat A ntham at-ten et à ses dévoués collaborateurs dont la com pétence a perm is de m ener à chef ce travail de longue haleine.

C.

(11)

H U T T E E T R O U L O T T E

Dessin de l’auteur

Tandis qu’il va bon train Dans le calme matin E t sa brume pâlotte, L e sire à la roulotte Voit, planté sur son seuil, U ne malice à l’œil, L e seigneur à la hutte : — H é quoi, toujours en butte Aux tracas du chemin Pour un piètre butin ? En dépit de tout code, Tu rapines, tu rôdes, Et, dans le monde entier, N e prenant de quartier, Subis la pénitence D ’un étem el silence, D it l’homme casanier A l’insigne routier.

— Bon D ieu, la belle affaire, Fit ce dernier, metaire ! Au mépris des cahots, Je roule, c’est mon lot. Quand tu vis sédentaire, Je contourne la terre... — Jouet du mauvais sort Qui t’éloigne du port. Car jamais tu n’arrives, Nomade à sa dérive, Ombre du Juif-errant. Moi je vais mon tran-tran, Dédaigneux de fortune, D e dépendre la lune, Satisfait de mon bien, Et si misère vient, Visitant ces murailles,

M’enserrer de ses mailles, Sans crainte je l’attends ! — Et c’est moi le dément Qui froisse ta jugeote ? D it l’homme à la bougeotte. D e ton sordide trou

Tu me traites de fou, Hère qui vagabonde Sur les routes du monde. Tu maudis l’insurgé Qui, cherchant le danger, Et ravi d’être en marge, Ose prendre le large, Offusquant ta raison, Vers le libre horizon. Que sais-tu de ma ronde Où le mirage abonde ? N’as-tu rien soupçonné, Vu plus loin que ton nez ? Lorsque on brûle l’étape, C’est la chance qu’on happe, Sous les vents, les rayons, Les constellations...

Dans les hameaux, les fermes, Je ne vois pas un terme, Ni les villes, les bourgs N e sont lieux de séjour. Confiée à la pente D e la saison clémente, Répondant à l’appel D e l’espace et du ciel, Sur la route des saules Tangue ma carriole. Je bois l’eau du ruisseau Qui frôle l’arbrisseau

Et, pour ma régalade, Sautant la palissade Ou le rempart d’un mur, Je cueille le fruit mûr. Puis, las de faire voile, Je dors sous mon étoile, Avant que la clarté D e l’aurore d’été N’illumine la page D u fantasque voyage... Mais, sot, qu’importe à toi Que je mène mon toit, En l’incessant exode, Devers les antipodes, Au rythme du grelot ? Quand, heureux en l’enclos Nuit et jour, sans colère, Tu l’attends, ta misère, N e lui verrouilles l’huis, Eh ! bien moi je la fuis !

— Beaux en leur continence, Comblés et miséreux,

Ils vont, forts d’innocence, Simples bénis des dieux, Toucher la récompense D ’avoir su être gueux.

(12)

jA la tienne, 'g ite le !

N O U V E L L E I N E D I T E D E Z. S A U T H I E R

Après des années d ’absence, le touriste remontait à

pied aux mayens d’Ovronnaz. A chaque lacet de la

route, il retrouvait des lieux familiers. Ce paysage

dans lequel il avait passé les étés de son enfance, de

son adolescence, il s’émerveillait de s’en souvenir avec

autant de précision. Ferm ant les yeux, il devinait la

place exacte de tous les détails : la courbe douce de

la forêt d ’où sortent, en arrière, les dalles d ’ardoise ;

le rocher noir en forme de poule couveuse qui tache

le névé au pied de la Dent...

Il m ontait du pas impatient des citadins, regardait

sa montre, prenait les raccourcis, comme si de gagner

quelques minutes sur le trajet eût importé. A vivre

en ville, il avait été pris par cette agitation qui fait

perdre le moment présent pour penser à celui d ’après :

« Si j'arrive assez tôt au chalet, je pourrai m ’asseoir au

pré avant le dîner. » Mais au pré, il préparerait le jour

suivant au lieu de se détendre.

Comme si, le long du chemin, il n’y avait pas

aussi d u gazon e t des raisons de muser ? Seulement à

force de prendre des autos et des trams pour aller

plus vite ailleurs, on perd le goût du moment qui

passe.

* * *

Malgré tout, le piéton était heureux. Ce retour au

pays des vacances avait quelque chose d ’émouvant. Il

était bien le fils de cette terre rustique, le maître de

ces bois explorés jadis, de ces caches à morilles, du

ruisseau aux couleuvres. U n enthousiasme inattendu

le rendait indulgent e t communicatif.

C’est alors q u ’il rattrapa Tirelô (ou Tirel’eau, si

vous préférez).

Tirel’eau, bien sûr, et pas un autre, parce q u ’à

cette heure e t à cette saison, il n’y a que lui sur les

chemins. Les autres sont aux fraisières, à la vigne,

au jardin. Ils peinent dur en pensant à l’hiver.

Pour Tirel’eau, il n’y a pas de demain. Ce qui

compte, c’est l’heure q u ’on vit, où il y a à prendre et

à laisser. Tirel’eau laisse tout ce qui pourrait blesser

ses côtes, placées en long. Il prend au hasard de la

route les jolis chemins feuillus, le soleil et l’ombre,

et surtout les demis servis sous les érables des cafés.

Un verre par ci, un verre par là, Tirel’eau ne dit

jamais non, il a le coude infatigable dès qu’il y a de

l’alcool devant lui. Les jus de fruits, les eaux de toutes

sortes, Tirel’eau leur doit son surnom ; il vous indique

clairement à quoi il les destine.

Le bonhomme s’adresse à un buisson, la main sur

la poitrine. C’est un discours de cantine qu’il régurgite.

Puis, la vue des alpages l’incite à encourager sa vache

là-haut : « Hé, Vatzeule, hardi ! »

Fait-il projet d ’aller voir sa bête ? Il monte sans

bu t ni hâte, le long d’une route agréablement jalon­

née : la pinte d’en bas, puis celle d ’en haut, où le vin

est bon, mais la patronne dure aux ivrognes. S’il ne

peut pas rester sur un mauvais accueil, il fera encore

un crochet par Tsavaleire, chez Lucas.

Non, Tirel’eau n’a pas de projets. Il flâne, acces­

sible à toutes les invites. Quand le touriste arrive à sa

hauteur, Tirel’eau l’épie du coin de l’œil. Il a sa

fierté. L’étranger ralentit, se redresse et glisse les

mains sous les courroies du sac :

— E n route pour les mayens ?

Tirel’eau consent à faire le second pas :

(13)

— Je vais quelques jours chez nous, au chalet.

Le touriste s’épanouit, heureux d’avoir affirmé son

appartenance au lieu, ce droit de cité revendiqué par

sa mémoire. On le prenait pour un étranger, il a ses

racines ici. Ce montagnard, c’est son compatriote, son

frère...

Qu’importe l’individu et sa langue pâteuse ? Il sym­

pathise à travers Tirel’eau avec ses compagnons d’au­

trefois. Dans quelques jours, il aura du recul, il fera

la distinction entre les sots et les sages, les jeanfoutres

et les présidents. Aujourd’hui, il apprécie sans discer­

nement. De même, à mi-septembre, on voit le vigneron

croquer avec plaisir le premier grain de raisin trans­

lucide, lui qui, à la vendange, choisira entre cent la

grappe destinée à sa gourmandise.

Tacitement invité, Tirel’eau a emboîté le pas. Sa

curiosité est éveillée ; si la chasse n’est pas trop péni­

ble, Tirel’eau la mènera jusqu’au bout, pour trouver

où gîte le nouveau venu. Parce qu’un étranger qui se

dit du pays, c’est à voir. Le voici qui coupe le lacet

de la pinte du bas. Tirel’eau essaie une allusion :

— Ici, au café, ils ont changé de propriétaire...

— Ah ! fait l’autre distraitement, ça ne devait pas

marcher très fort ?

Tirel’eau continue en silence, un silence de colère.

Il a soif. Quand il a soif, il est méchant. Il rumine de

vieux griefs. Tous les mêmes, les gens, à parler d ’af­

faires ou de récoltes. Il explose :

— Moi d’abord, mon nom c’est Dorsaz. E t le pre­

mier qui me dit Tirel’eau, je lui...

La menace se perd dans un geste vague. Tirel’eau

a repris sa rêverie. D u reste, le paratonnerre du café

prochain pointe derrière les ormes. On a fait route

ensemble, on trinquera bien ensemble avant de se

séparer, c’est la règle. S’il a deviné juste, l’étranger

habite à ce hameau.

— Me voici au chalet, dit le touriste. Venez boire

un verre avant de continuer ?

— C’est pas de refus.

Le voyageur embrasse les siens, mais on abrège

les saluts pour servir Tirel’eau qui attend au coin de

l’enclos.

— Mettez-vous sur le banc.

Les femmes apportent des verres et la clef de la

cave :

— Les bouteilles de fendant sont à gauche, disent-

elles à l’hôte en lui tendant la bougie. Le renseigne­

ment est la traduction polie de leur pensée : pour ce

boit-sans-soif, ce feignant de Tirel’eau, du fendant

suffira.

Le maître de maison ignore les réticences. Il revient

avec une bouteille aux formes élégantes. L’étiquette

a dû se décoller, mais on ne s’y trompe pas, un liquide

rosé coule lentement dans les verres. De la malvoisie

flétrie.

Les dames cachent à peine leur dépit ; Tirel’eau

regarde et approuve :

— Tonnerre, quelle belle goutte !

Il a des usages. Il lisse ses moustaches du revers

de la manche, il lève son verre contre le soleil :

— Santé !

— Santé !

Tirel’eau boit d’un trait. Soudain, il s’étrangle,

furieux de la farce qu’on lui joue. Il cherche autour

de lui les visages moqueurs, lève le poing... Mais son

hôte a l’air sincèrement abasourdi :

— Alors ? crie-t-il aux femmes qui ont fui pour

rire, qu’y avait-il dans la bouteille que j’ai montée de

la cave ?

Il fallut plusieurs verres de fendant pour amadouer

Tirel’eau e t désinfecter son gosier.

— D u jus de raisin conservé au benzoate...

Mais il n’oublia jamais le jour où il b ut du jus de

raisin.

Je le rencontrai quelques années plus tard, aux

funérailles d ’un vigneron mort pour avoir avalé du

vitriol par erreur.

— Ce qu’il a dû souffrir le pauvre, me dit Tirel’eau

tout ému. Il faut avoir passé par là pour comprendre.

Ainsi, moi, le jour où votre frère...

(14)

Il était une fois, dans un pays lointain, un grand seigneur boyard. Il était très riche

et puissant, mais son cœur était aussi dur que les pierres de son château. Seul maître,

il régnait sur ses terres

et ses sujets ; ses caves étaient pleines de vin et ses greniers

regorgeaient de blé. Mais il n’était jamais satisfait. Pourtant, la terre était fertile, on

faisait deux et même trois récoltes par an. Dans le pays on chuchotait que c’était

grâce aux larmes et à la sueur de ses sujets.

Lorsque le disque pourpre du soleil glissait lentement derrière la montagne et

qu’enfin ‘la brise fraîche apportait le murmure de la forêt, le seigneur aimait sortir

jsur le balcon où il se faisait servir. Le vin, comme des rubis liquides, jetait des

reflets, et les yeux du seigneur,, injectés de sang, comme ceux d’un fauve, regardaient

autour de lui avec avidité, cherchant le moyen d’un enrichissement encore possible.

Un jour, il appela dix de ses gardes les plus fidèles. E tendant la main vers le

fleuve qui léchait les murs de son château, il dit : « Voyez la Maritza. Savez-vous

ce qu’il y a dans le sable qui se trouve à ses sources ? de l’or — e t ses yeux jetaient

des éclairs, sa bouche écumait. Vous allez partir chercher des gens et les amener

ici, il me les faut pour les envoyer là-haut chercher cet or. »

Les gardes baissant la tête partirent. C ’était une dure besogne. Tous les sujets

étaient déjà au travail, mais le désir du seigneur était la loi. Ils m archèrent long­

temps. Les villages étaient vides. Les hommes travaillaient sur les terres du boyard.

Les femmes tissaient pour lui e t dans les étoffes bariolées mêlaient leurs soupirs

et leurs larmes.

Quand les gardes arrivèrent vers les villages les plus éloignés, ils trouvèrent

cent jeunes mères berçant sur leurs seins leurs nouveau-nés. Ils leur ordonnèrent

de partir et faisant une caravane, ils prirent le chemin du retour.

En les voyant, le seigneur se frotta les mains et sa face grimaça quelque chose

qui voulait être un sourire. Il ne les laissa pas se reposer, les envoyant vers les

sources de la Maritza. Leurs pleurs e t leurs prières le laissa sourd. Arrivées aux

sources, les jeunes femmes firent cent berceaux, les attachant l’un à l’autre et accro­

chèrent les deux extrémités aux branches des saules qui poussaient sur les rives. Elles

courbèrent leurs jeunes tailles souples sur le sable doré et commencèrent leur besogne,

laissant le soin de leurs bébés à une très vieille femme. Accroupie à l ’ombre d ’un

arbre, elle tirait une corde qui faisait balancer cet immense berceau. Les jours

passaient, les petits grains d ’or s’accumulaient, mais la forêt se taisait. Les feuilles

ne bougeaient pas, les êiseaux ne chantaient plus et de loin on entendait les cris

des bébés affamés.

Un jour le seigneur décida d ’aller voir lui-même si le travail se faisait. Ses cuisi­

niers partirent en avant. Arrivés sur place, ils firent du feu entre deux grandes pierres,

sur lesquelles il posèrent une ardoise toute mince. Ils péchèrent des truites, et après

les avoir nettoyées, y mirent du sel et du paprika rouge. Au moment de les poser

sur l’ardoise et les faire rôtir, le seigneur arriva sur sa chaise, porté par les domes­

tiques. En voyant le petit tas d ’or, il fut satisfait, mais aussitôt il hurla : « Quels

sont ces cris ? » La vieille se rapprocha et dit : « Seigneur, ce sont les petits, ils ont

faim. » « Oh ! » s’écria-t-il encore plus fort. « Je veux prendre mon repas en paix.

Les hommes, venez ici ! Sortez vos couteaux e t allez trancher leurs têtes ! » Ils

s’apprêtaient à exécuter les ordres, quand la vieille haussant sa voix tremblante dit :

« Non, seigneur, tu ne feras pas cela. Dieu ne le perm ettra pas. Le fleuve changera

son cours et les truites qui sont là en train de rôtir retourneront vers lui. »

Le boyard éclata d’un énorme rire et fit signe aux domestiques de s’exécuter.

Mais au même instant le soleil se cacha, le ciel devint violet, presque noir. Un éclair

déchira l’espace et le tonnerre fit trembler toute la terre. On vit le fleuve se soulever,

sortir de son lit et s’enfoncer dans la forêt. Les truites sautèrent de l’ardoise et en

quelques bonds rejoignirent les flots tumultueux. Mais comme elles étaient parse­

mées de sel et de paprika, elles gardèrent pour toujours, sur leur corps, ces petites

taches rouges e t blanches.

Aujourd’hui, si vous allez dans ce pays lointain, vous verrez encore l’ancien

lit du fleuve, le sable qui garde quelques grains d’or et, dans la Maritza, vous

pouvez pêcher des truites portant des robes aux petits pois blancs et rouges.

(15)

U n s o i r s u r

P a l p e

L a m o n té e a é té ru d e . D u r a n t près de q u a tr e h eu res, d ’u n p as so uple e t régulier, nous avons suivi le p e tit c h e ­ min, ra p id e e t to rtueux, q u i se faufile d ’a b o rd sous les frondaisons m o rd o ­ rées des bois, p o u r lo n g er ensu ite les gran d s p â tu ra g es , trav e rse r m aints éboulis e t g a g n er e n fin ce lo intain som m et, b u t de no tre course.

A m i-ch em in , dans u n e h u m b le a u b e rg e m o n ta g n a rd e, u n e p e tite h a lte nous a rem is de n o s prem ières fa ti­ gues, tan d is q u e le trad itio n n e l p ico ­ tin é ta it le b ien v en u .

Plus tard , alors q u e la lu m iè re p r e ­ n ait des reflets d e moissons p a r dessus l’é p au le des m o n tag n es, no u s avons a tte in t le te rm e de l’étap e. D an s u n e com be, u n gros c h a le t est a p p a r u en p ro filan t l’o m bre de son larg e to it plat sur la m asse som bre d u p â tu ra g e . Q u e lq u es vaches, curieuses, se sont appro ch ées, p o u r nous c o n te m p le r de leurs gran d s y eux veloutés, sans p o u r cela in te rro m p re le u r in te rm in a b le r u ­ m ination.

A uprès d e l’âtre, où l’on nous fit p lace, nous p û m es a p p ré c ie r e t le f r u ­ gal rep as des p â tre s et leu r c h arm an te hospitalité.

E t m ain ten a n t, à l ’o m bre d u vieux ch alet, assis sur u n b a n c ru stiq u e, nous c o n tem plons dans u n e douce rêv erie la b e a u té d u p a n o ram a qui s’offre à n o tre vue.

D e v a n t nous, to u t en bas, c’e s t la plaine. U n e p lain e p a rse m é e d e bou rg s e t de villages, sillonnée de ro u tes et d e chem ins m o rce lan t les p a m p re s et les cham ps, trav e rsé e de cours d ’eau q u i m u se n t a u p ie d des coteaux v e r ­ do y an ts e t ocrés.

A u -delà, c’e st u n e lo n g u e c h aîn e de m o n tag n es, a u x cimes neigeuses, qui d re sse n t vers le ciel leu rs féeriq u es d en telures.

Plus près, c ’est u n e p e tite vallée, d ’u n v e rt te n d re e t velo u té, a u fo n d de laq u e lle g ro n d e e t v a g ab o n d e u n to rre n t capricieux. D es coteau x d é g rin ­ g o lent ju s q u ’à lui, p o r ta n t sur leurs flancs ces in n o m b rab les chalets qui

font le c h arm e de la m o n tag n e. T o u t est m erveilleux, to u t est poésie, e n ce site a lp e stre où l ’on co m p re n d m ieux le passé, les p rem iers âges se d é b a t­ ta n t à l ’oppression de l’inconnu.

L e soir s ’a p p ro c h e len tem en t. L ’as­ tre d u jour se m e u rt à l’horizon, dans u n e apo th éo se de lum ière e t de c o u ­ leurs. Au fo n d de la vallée, u n glacier brille de m ille reflets vermeils.

L es voiles de la nuit s’é te n d e n t b ie n tô t sur les êtres e t les choses ; a u firm a m en t s’a llu m e n t les étoiles, in ac ­ cessibles bijoux, les seuls q u ’u n e fe m ­ m e ne puisse o btenir. L e v e n t q u i p a s­ se, e m p o rta n t vers les som m ets les dern ières ru m eu rs de la p lain e qui s’en d o rt, caresse les aroles e t p le u re dan s les vieux pins. D an s le lointain, u n p â tre é g rèn e u n e te n d re ro m an ce q u e ré p è te m o llem en t u n éch o in d is­ cret. E t son c h a n t se m êle à celu i du to rren t d e v e n u plu s distin ct dans le calm e d u soir.

C ’est l’h e u re d e la solitude, d u m ys­ tère, d u g ra n d silence. C ’est l ’h e u re aussi de la m élan co lie q u i s ’a u g m e n te en co re de cette p rescien ce de la nuit d e v en a n t de p lus e n plu s som bre.

U n e cloche tin te a u clocher de la p e tite ch ap e lle p e rch é e sur u n ro ch er p a rm i les sapins e t les m élèzes. E t ses sons a rg en tin s s’en v o len t e t s’e n vont m o u rir vers les h a u te s cimes.

A lp ag e d e L a C h a u x ; le m a s s 'f d u T r i e n t e t le M o n t- B la n c ( P h o to P e r r e t , L a C h a u x - d e - F o n d s )

»

C ’est l’h e u re où le ciel r e n d visite à la terre... C ’est l’h e u re où, lo in des vains b ru its d u m onde, l’ho m m e com ­ p re n d to u te la v a le u r de ces deu x tr é ­ sors : la lib erté e t la paix.

(16)

Le village de Fiesch se trouve dans la vallée de

Conches, à l’embouchure de l’Eau-Blanche, dans le

Rhône. Cette rivière, émissaire du glacier de Fiesch,

coupe le village en deux. La vallée forme là un seuil,

le Rhône l’a entaillé et coule dans une gorge pro­

fonde. Sur sa rive gauche, le versant est abrupt jus­

qu’au plateau qui porte le village d’Ernen ; sur sa

rive droite, une crête boisée s’élève jusqu’au village

de Bellwald. Ce verrou marque la limite entre le

Bas-Conches et le Haut-Conches. Autrefois, on pas­

sait par Ernen et ce village avait une certaine impor­

tance ; aujourd’hui, le chemin de fer et la route

em pruntent le versant droit. Dès lors, Fiesch s’est

développé. On y trouve deux bons hôtels ; il compte

cinq cent dix-sept habitants et Ernen trois cents.

Depuis Fiesch, on peut faire une jolie excursion

dans 'le Fieschertal, vallon peu connu s’ouvrant vers

le nord-est. Un bon chemin ombragé de frênes et

d’érables, bordé d’églantiers, traverse une plaine sur

deux mille cinq cents mètres ; un pont enjambe l’Eau-

Blanche, à droite sont les jolis villages de Wichel et

Z’flüli. La plaine se termine là, on monte un peu et

on atteint le curieux village de W irbel : ses construc­

tions sont disséminées sur des bosses rocheuses mode­

lées autrefois par le glacier, une belle maison est

même agrippée au rocher. On admire une jolie cha­

pelle blanche de 1688, dédiée à saint Antoine do

Padoue, avec un autel baroque de 1691, sculpté par

Joh. Ritz et Chr. Ritter, e t une grille en bois de 1731.

14

Plus haut, les bosses continuent entrecoupées par

de petites prairies et de modestes granges-écuries. Au

début de juillet, on peut y admirer des colonies serrées

d une fleur bleue, Jasione montana, campanulacée fré­

quente en Conches, assez rare ailleurs.

E n se dirigeant vers le nord et en longeant l’Eau-

Blanche, on atteint un pont qui permet de revenir sur

(17)

R ie d s u r F ie s c h e t le W a n n e n h o m

(P h o to s G y g e r, A d e lb o d e n )

la rive droite, ou encore de monter sur des rochers

jusqu’au mayen de Titer et même jusqu’au glacier.

Cette grosse bosse de roches cristallines rougeâtres,

un peu ferrugineuses, a été laissée à découvert récem­

ment par le recul du glacier.

L’important glacier de Fiesch s’alimente dans un

grand cirque limité par le Finsteraarhorn, le Fiescher-

horn, le Grünhorn, le Wannenhorn. Vers 2000 m.,

le cirque se ferme et le glacier s’engage dans un

vallon étroit et contourné, il doit se tordre comme

un serpent pour se mouler sur ce fond, ce qui pro­

voque d’innombrables crevasses. Il se termine actuel­

lement vers 1800 m. Pendant les périodes d ’avance,

il descendait beaucoup plus bas, envahissant les prés

et les granges. Tout secours humain étant impossible,

les habitants décidèrent d ’instituer une procession dite

du glacier dans une chapelle de pèlerinage. Bien qu’il

ne présente plus aucun danger, on continue pieuse­

ment cette tradition.

Les villages de ce vallon constituent une commune

de deux cent cinquante-quatre habitants ; au point de

vue religieux, ils sont rattachés à la paroisse de Fiesch.

Tout au long de cette excursion, on a sous les yeux

les belles parois granitiques sillonnées de couloirs du

W annenhorn (3706 m.)

Depuis Fiesch, on peut aussi monter au joli village

de Bellwald et à l’alpage de Richinen, revenir par le

même chemin jusqu’au plateau de Wi'lern, traverser

par les mayens de Schletem„ Nessel, Ober-Matte et

descendre sur Niederwald.

(18)

m en t d e l’in té rê t. Sa c h an c e c’est u n re n o u v ellem en t, a u co n traire, p re s q u e p e rm a n e n t, d e n o tre a d m iratio n . A p asser des prim itifs a u x m o d ern e s à trav ers ta n t d e siècles d e réussites a d m ira b les, on n e risq u e p o in t d e s’ennuyer. L es élém en ts d e com paraisons e t d e contrastes sont ici in ­ n o m brables. Il e n résu lte u n e sorte d ’excitation d e l ’esprit q u i est b ie n loin d ’être n ég ligeable.

Q u e sig n aler à nos lecteu rs q u i p o u rra it les in citer à visiter l’exposition d e la D iè te ? P e u t-être , sans n a tio n a ­ lism e excessif, sera-t-il p erm is d ’in sister d ’a b o rd su r la p ré ­ sence d e q u e lq u e s p ein tres suisses. A uberjonois e st en b o n n e p lace av e c des « P e rsonnages » d ’u n e q u a lité re m a r­ q u a b le . O n sait q u e la Suisse a lé m an iq u e tie n t le p ein tre ro m a n d p o u r le p lus g ra n d p e in tre suisse vivant. N o tre go û t latin e st p lus m é fia n t et certain es lib ertés prises p a r l ’artiste v audois à l’é g a rd d ’u n e ré alité qui, dep u is la R enaissance, nous h a n te , ont p u nous d é co n c erte r. L e ta b le a u q u e voici s’im pose p a r des q u a lités p ictu rales ab so lu m e n t in co n testab les. T o u t séd u it e n ce m o rceau d ’u n e so b riété d e g ra n d style ; l ’u n ité p ro fo n d e, sa to n alité e n v o û ta n te, sa réso n an ce sec rète q u i n e s’e ffac e plus de la m ém oire. A lui seul, il m érite le d ép lac em en t.

D ’E d o u a r d V allet (que le c ata lo g u e b a p tise P ie rre V al­ lette, e n h o m m a g e à n o tre am i P ierre V a ile tte d ’E v o lèn e, sans doute...), u n e « T o n te des m o u to n s », g ra v u re sur bois, et, h o rs catalo g u e (p o u rq u o i ?), u n pay sag e d e V er- corin q u e l’on a v a it p u a d m ire r déjà à l’exposition d e la

P a u l S ig n a c : M a rin e

S u r u n e g r a n

A l’enseigne d ’u n a u to p o rtra it d e C o u rb e t, M. L éopold Rey, h e u reu x co p ro p rié taire d e la b elle d e m e u re h isto ­ r iq u e d ite « de la D iè te », à Sion, v ien t d ’ou v rir dans ses salons u n e exposition des p lu s in téressantes.

C e n ’est p o in t la p re m iè re d u gen re, à la vérité. D eux fois déjà, nous avons e u l’a v a n ta g e d e p o u v o ir ad m irer, à la ru e des C h âteau x , q u e lq u e s-u n s des c h efs -d ’œ u v re d e la p e in tu re a n cie n n e o u m o d ern e , q u e lq u e s scu lp tu res q u i fo n t l ’a d m ira tio n des a m a teu rs d ’art. C e tte troisièm e é d itio n e s t p o u r le m oins d ig n e des m an ifestatio n s qui l’ont p ré c é d ée . P rès d e trois cents tab leau x , tapisseries, statues re tie n d ro n t les visiteurs. E t la q u a lité l’em p o rte sin g u liè re m e n t sur la q u a n tité.

R em a rq u o n s d ’a b o rd q u ’il n e s’ag it p o in t ici d ’u n e exposition sav am m en t p é d ag o g iq u e . Pas d e th è m e cen tral a u to u r de qu o i o n o rd o n n e des variatio n s g ra d u ée s ; ni l’im ag e p a rtic u liè re d ’u n m o u v em e n t, d ’u n e école, d ’u n a telier. L a plus libre fan taisie a p résid é a u choix des pièces exposées. L e ré su lta t en est u n e extrêm e v ariété.

L e d a n g e r d ’u n e telle solution ce p e u t être l ’ép arp

ille-d e e x p o s i t i o n

M ajorie. N ’oublions pas u n très c ara cté ris tiq u e « P ay sag e » d e Félix V allotton. C eu x q u i a im e n t sa m an iè re sèche, to n su r ton, d ’en v isag e r la n a tu re sero n t com blés. C e p a y sa g e est d ’u n e fa c tu re rig o u reu se, d ’u n é q u ilib re plein d ’h arm onie.

M ais le p u b lic s’a rrêtera su rto u t d e v a n t u n p a n n e a u m o n u m e n ta l d ’H o d le r d o n t l ’a u te u r lu i-m êm e disait q u e c’é ta it u n e d e ses œ u v res p référées. C e tte « B aigneuse », exposée dans d e n o m b re u x pays, est effec tiv e m e n t très re p rése n tativ e de l’a r t d e n o tre g ra n d m aître h e lv étiq u e. L es gra n d es pièces d u m u sé e d e B erne n e lui sont pas su­ p é rie u res ; elle fe ra it la fo rtu n e d ’u n e collection.

A joutons u n e très p récieu se « c o m position » d e Shaw in- sky, q u i est u n p e u des nôtres p u is q u ’il v it à G en èv e et se tro u v e lié d ’a m itié av ec nos jeunes p e in tre s valaisans.

L a p e in tu re fran çaise est sans d o u te la p lus rich em en t re p rése n tée . Q u e d e nom s à d o n n e r le v e rtig e ! Signalons le plus contesté, le p lus discuté, d ’a b o rd , dans la lib erté q u ’a u to rise l’exposition elle -m êm e : Picasso. Trois huiles, u n e a q u a re lle e t d e nom b reu ses lith o g ra p h ie s nous p erm

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et-te n t d ’utiles m ises a u p oint. C e tet-te « J e u n e fille assise », p e in te v ers 1898, p o u v ait-elle n o u s laisser su p p o s er seu le­ m e n t q u ’u n jo u r l’é to n n a n t génie d u p e in tre s’a tta q u e ra it à la d é sin té g ra tio n d e l’ê tre h u m a in ? Seules se m an ifes­ te n t dan s ces p o rtraits anciens sa p ro d ig ie u se virtuosité, son aisan ce géniale. L es « Songes et m ensonges de F ra n co », e n re v an c h e, ré v èlen t le Picasso en g ag é dans les m arécages d e la p o litiq u e c o n tem p o rain e.

M ais c ’est B ern ard q u i do m in e l ’exposition. U n e v in g ­ ta in e d ’œ u v re s à lui seul. O n p o u rra do n c se faire u n e id ée à p e u p rès c o m p lète d e son a r t si in tim e e t si h e u ­ reux. Q u i n o u s d o n n a jam ais u n e im ag e p lus h arm o n ieu se d u m o n d e ? C e q u ’on connaissait b e a u c o u p m oins d e lui ce sont ses scu lp tu re s, sans d o u te. D e p e tites dim ensions, elles n e to u c h e n t q u e d a v an ta g e. Son « C h ie n im p lo ra n t » tirera des larm es.

L es « C h ev au x r e n tr a n t d u la b o u r », d e S eurat, ta b le a u d e l ’é p o q u e po in tilliste, sont d ’u n e g ra n d e b e au té .

M ais voici Sisley av ec u n « P aysage d ’h iv e r », T oulouse- L a u tre c et son « J o u e u r d e flû te ». U trillo av ec u n « M o n t­ m a rtre » significatif d e l’é p o q u e b lan c h e , deu x Suzanne V aladon, u n V lam inck, des V u illard , trois C éza n n e d o n t u n e « N a tu re m o rte au x pom m es » q u ’il re je tait dans son é p o q u e « c o u illard e », e t des Pissarro, u n Puvis d e C h a- vannes, u n P r u d ’hon, tandis q u e R en o ir nous offre u n e

M .'c h el-A n g e : M e n d ia n t ( m a r b r e b la n c )

J. B. C o r o t : P a y s a g e

diza in e d e tém o ig n ag es d e son génie. M ais c o m m e n t les c iter tous ? E t l’o n passe m êm e su r des p lu s grands q u e le v isiteu r a u ra la su rprise d e découvrir.

L es F la m a n d s e t H o llan d ais sont fo rt b ien rep résen tés aussi. D ’u n e « K erm esse » d e B ren g h el a u x « Trois G râces » d e R u b en s e n passan t p a r Goes e t R e m b ra n d t, on a d m i­ re ra b ie n des toiles com m e on se p laira dan s la grâce ita ­ lie n n e d e R a p h aë l ou d e Pisis. M ais le c ata lo g u e est là, si copieux q u ’il est v a in d ’essayer d ’e n d o n n e r ici une so rte d e ré p liq u e.

C e n e sera pas l ’u n e des m oindres curiosités d e cette exposition q u e d e n o u s m o n tre r q u a tre a q u are lle s de l’ex cellente G eo rg e Sand. O n sait q u e la g ra n d e ro m an ­ cière n e p e ig n a it pas q u ’av ec sa p lu m e d ’oie ; elle affec­ tio n n ait le p in c e a u ; elle le m a n ia it av ec tale n t. M ais ses œ u v re s p ein tes so n t e x trê m em en t rares. Q u elle b o n n e fo r­ tu n e p e rm it à M. R ey d ’en d éco u v rir u n lot si im p o rta n t ? C ô té sculptures, on a d m ire ra d e b elles œ u v re s relig ieu ­ ses d o n t u n « Saint Je a n » e n bois p o ly ch ro m é p ro v e n an t d e R o m ain m ô tiers e t d a ta n t d u X I I I esiècle, e t u n « A n g e » d e Reim s, d e la m êm e ép o q u e. E n fin , des tapisseries d ’é p o q u es d ifféren tes c o m p lè te n t ces divers trésors.

Il n e sem b le pas d o u teu x q u e si c ette exposition avait é té organisée à q u e lq u e s cen tain es d e kilom ètres d e chez nous, d e n o m b reu x V alaisans fe ra ie n t le voyage. Pouvons- n o u s e sp é rer q u e, réalisée à Sion, elle co n n aîtra néanm oins u n e h e u reu s e a fflu e n ce d e visiteurs ?

(20)

Le coin de l’exilé

Voici le mois d ’août, les sources nous appellent.

Sur des routes d u Valais ro u le m a b icyclette, d e

village en village, de vallée en vallée. Je n’ai p o u r

to u t b a g a g e q u e m es poèm es.

L a route, com pagne in sép arab le d u tro u b a ­

dour... Jadis, il la p a rc o u ra it à p ied , a llan t de

ch â te a u e n c h â te a u e t disan t ses vers au seig n eu r

d e céans q u i réu n issait à cette occasion ses preux

et nobles dam es. A u jo u rd ’hui, d ép eu p lés sont les

ch âteau x e t m o its seigneurs e t tro u b ad o u rs. Les

poètes se co n te n te n t d ’im p rim er leu rs vers q u i, à

p a r t p o u r q u elq u es initiés ou ad ep tes, m oisissent

dans les fonds d e librairies. Je n e p a rle pas d u « Toi

et M oi » de P au l G érakly, n i des livres d e Jacq u es

P ré v e rt d o n t le n o m b re d es tirag es dépasse tous

les records. C eci nous d ém o n tre d ’ailleurs m ieux

q u e to u te explication le niv eau p o é tiq u e du p u b lic

actuellem ent. D es esth ètes tels q u e V aléry s’en

indigneraient... A q u i la fa u te ? L e surréalism e, il

fa u t l’avouer, en m êm e tem ps q u ’il p e rm e tta it à

la poésie u n nouvel essor, lui co u p a it les aßes p a r

ses excessivités d ’im ages tro p souvent g ratu ites et

alam biquées. P ré v e rt a réagi, il est to m b é d an s u ne

a u tre dém esure, c’éta it norm al. Mais en tre lui et

B reton, il y a u n Jean Follain, u n M au rice Fom -

beu rre, u n e C laire Coll e t bien d ’autres encore

chez q u i la poésie se co n ten te to u t sim plem ent

d ’ê tre elle-m êm e.

P o u rq u o i les poètes ne sonit-ils plus tro u b a ­

dours ? L o rsq u ’il y a cinq ans je confiai à q u elq u es

personnes m on p ro je t d e re p re n d re c e tte ancienne

trad itio n , elles m e re g a rd è re n t d ’u n œil sceptique.

J’en te n d s encore leurs objections : « Les gens se

m o q u e n t d e la poésie, ils n ’ont plus le tem ps, ils

p ré fè re n t le g enre m usic-hall, les c h an so n n ettes à

q u a tre sous, ; il n’y a q u ’à ouvrir- la rad io p o u r s’en

re n d re com pte... » C ’est possible, m ais je persiste

à croire q u e les responsables, c’est nous. Si j’étais

d ire c te u r d e radio, j’abolirais de m es program m es

to u t ce q u i co n trib u e à ram ollir l’esprit.

O n m e disait aussi : « U n p o ète q u i se resp ecte

ne va pas d iv u lg u er ses vers à n ’im p o rte qui... »

N ’im p o rte q u i ! E st-il u n être ou u n e chose au

m onde q u i n ’a it son im p o rtan ce e t sa v aleu r en

soi ?

R ien n e p a rv in t à m e décourager. Je serais

tro u b a d o u r e t je n ’a tten d ais plus p o u r p a rtir q u e

la b e lle saison. L ’id é e m ’en é ta it v en u e q u asi m ira ­

cu leu sem en t com m e q u e lq u e chose q u i d e v a it se

faire. E t to u t d e suite ce f u t le Valais q u i s’im ­

posa, d ’a b o rd p a rc e q u ’il est m on pays, ensuite

et su rto u t à cause de son âm e q u i est restée si

p ro fo n d é m e n t liée à l’essentiel.

(21)

M a bicy clette roule au gré des vallées, souvent

je dois la p o usser c a r les côtes sont raides, mais

l'enthousiasm e q u i m ’h a b ite la re n d légère. Mes

am is les arbres m e fo n t u n doux o m b rag e : b ra n ­

ches claires des m élèzes entrelacées à celles to u r­

m entées des épicéas. C ’est la saison des fra m ­

boises, elles se te n d e n t vers moi en g rap p es p a r ­

fum ées. Q u a n d la fo rê t fin it et q u e le soleil d o n n e

en plein, le v en t de la vallée se d é p êch e de souf­

fler. L a ro u te m onte, m onte... P etits clochers de

m on pays q u i m ’a rrê te z au passage, traits d’u nion

en tre la te rre e t le ciel, je voudrais vous c h an ter

tous !

D ans c h a q u e village, u n e surprise m ’atten d . Ici,

c’est u n e vieille g ra n d -m a m a n q u i m ’invite à venir

m e ch au ffer u n instant. Je suis à L a Fouly, il

neige... D an s l’âtre, le fe u crépite. L a grand-

m am an m e récite q u elq u es vers d ’u n e poésie de

son en fan ce ta n d is q u ’au d eh o rs la n eige d u mois

d’ao û t m e t des étoiles sur les p lan tes d e gentianes.

Là, c’est u n e longue conversation avec u n c h a ­

noine, plus loin u n souper aux ch an d elles o rg a­

nisé p a r la d a m e d ’u n hôtel. E t p a rto u t des

en fan ts ; l’existence de tro u b a d o u r les fa it rêver,

voilà u n m étier q u i les passionnerait !

S onnent les heures au faite des églises... L e

m atin, je vais p la c e r m es trois belles affiches

écrites à l’en cre de C hine. Ceux q u i v o u d ro n t

v en ir viendront, l’e n tré e est libre.

L e soir, lorsque blo ttie au coin d ’u n e ta b le du

carnotzet, je les vois e n tre r p a r p e tits groupes, l’a n ­

goisse m ’étreint. Ces gens m ’in tim id en t, j’ose à

p ein e les re g a rd e r et q u a n d je m e lève p o u r dire

mon p re m ie r poèm e, c’est c h a q u e fois com m e si

je m archais sur m on cœ ur. Mais b ien tô t u n e com ­

m union s’é ta b lit e n tre les au d ite u rs e t moi, nous

n e faisons p lus q u ’un. In s ta n t m erveilleux q u i est

la récom pense d e to u t. A la fin d u récital, q u e l­

ques personnes se p ressen t a u to u r de moi, elles

m’in te rro g e n t sur m a vie, m e p a rle n t d e la leur.

N ous devisons com m e si nous nous connaissions

depuis toujours.

N on, la poésie n ’est pas m o rte dans l’âm e des

gens. C o m m en t p o u rrait-elle m o u rir p u isq u ’elle

est le ra y o n n e m e n t d u divin ? C eux q u i d o u te n t

de son p o u v o ir n’o n t pas e u le p rivilège d ’e n te n d re

cette p h ra se p ro n o n cée p a r u n e jeune som m elière

d’E volène : « D ’é c o u te r d e la poésie, ça m ’a to u te

renouvelée... » L a v éritab le m ission du p o ète n ’est-

elle pas de d o n n er à d ’au tres ce q u ’il a reçu ?

C o m m en t p o u rrait-il m ieux le faire q u ’en éta b lis­

san t ce c o n ta c t hum ain.

R outes d u tro u b a d o u r, vous to u tes q u i allez

dans le soleil et dans ila pluie, plus loin q u e les

villages vous m e conduisez à la connaissance plus

vraie et plus a p p ro fo n d ie d’autrui.

°

l

u

.

J

(22)

v

m

D A N S LES V I G N E S

Un hom m e est dans la vigne

En plein été

De par la nécessité.

Un hom m e com me son chapeau

qu’il a sur la tête

Son chapeau de pluie, de sulfate, de soleil

Im prégné de soleil, de sulfate et de pluie

Rien ne peut plus le salir

Ce chapeau rond

D u vigneron.

Dans u n coin de la guérite

Sans soin

Parmi les outils de la vigne.

Vieux chapeau tout rond qu’on lancerait loin

dans les villes

C’est un vieux chapeau de travail

Vieux com m e le vigneron qui travaille.

E t le vigneron en plein été

De par la nécessité

Etüève les neuves feuilles couleur de vin

E t attache les jets nouveaux

Il attache et il effeuille

Les jets nouveaux et les neuves feuilles.

Feuilles neuves et vieux chapeau

L es saisons se renouvellent

E t l’hom m e va

V a d’année en année

Jusqu’à la dernière somme.

Là-haut un ti/pe sulfate

A vec sa brante à levier

Il se prom ène dans la vigne

Butinant vivem ent de cep à cep

A vec un petit nuage empoisonné,

E t ça doit tuer les chenilles, les insectes

E t toutes les maladies sur les feuilles et sur les grappes

C’est le sulfate.

Un gros type

Chemise à carreaux

E t larges bretelles

Est tout de m êm e courbé vers la terre à cette heure

Il sue de toute sa personne

E t sarcle la vigne au soleil.

D ’autres sont courbés vers la terre

E t ce n’est pas un spectacle

Car je sens en moi quelque chose de grand

C om m e la nécessité

La Nécessité qui nous courbe tous vers la terre

Que le cœ ur soit jeune ou fatigué

Mais la Nécessité qui nous fait

aimer la Vie et la Terre

E t qui appuie sur nous

C om m e le vent sur les herbes trop hautes.

E t le dur travail d u vigneron

Se fait en notre cœ ur

E t sa peine aussi nous la portons en nous

E t tous ensemble nous nous courbons sur la terre

A vec le poids du ciel d’été

E t nous implorons enfin ensemble une pitié

O, terre aride et cœurs brûlés.

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