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n i i l « i
Il est arrivé, enfin, et à la date convenue, tradition
nelle : le 21 juin.
Avouez qu’on l’avait bien mérité !
Car on peut, sans ingratitude, avoir éprouvé un soula
gement à voir mourir ce printemps qui rien fut pas un.
Finies ces journées maussades, qui vous faisaient
regretter ce bon vieux temps, où l’on avait au moins des
saisons qui respectent la tradition,
Brusquement, on a baigné dans la chaleur, que des
esprits chagrins trouvaient déjà excessive.
Il riy a décidém ent plus de transition, disaient-ils, en
s’épongeant un front plissé par la hargne.
C’est peut-être vrai, en somme.
Mais la transition, faut-il absolument la rechercher
dans la nature P Je ne le crois pas.
Je pense plutôt qu elle existe dans la vie elle-même et
que, parfois, elle a du bon.
Ainsi, lorsqu’on passe de la peine à la joie, du travail
à la détente.
Et je me prends à songer à ceux qui vont partir en
vacances. Dans un joli coin, bien sûr, de notre joli pays.
Jeunes bacheliers, qui ont déjà oublié les transes des
examens et vont achever d ’oublier encore dans la fraî
cheur de l’altitude tout ce qu’ils ont eu tant de mal à
apprendre.
Braves gens harassés par le dur labeur de la terre, qui
s’apprêtent à y puiser leur récompense.
Citadins aux nerfs émoussés par une vie trépidante, qui
rêvent de l’ombre des mélèzes.
Veufs de paille, aussi, qui goûteront malgré tout aux
effets bienfaisants du calme.
Délassement, soleil, nonchalance, oubli,..
Vive l’été !
C o u v e r t u r e :
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B I L L E T F É M I N I N
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A Sion, l’été commence à la Fête- Dieu.
La veille à midi, les enfants sont ren trés, serviettes et sacs bourrés de tout le matériel qui ne servira plus jusqu’en automne. Alors surgissent dessins et autres merveilles, fruits d ’une année de labeur que les parents sont enfin admis à contempler, et les beaux cahiers
« propres » qui n'apparaissaient jamais à la maison.
A la procession, toutes les écoles dé filent, robes blanches, brassards de pre miers communiants, uniformes scouts, longues aubes de la Schola, les casquet tes multicolores des collégiens. C ’est l’apothéose religieuse de l’année sco laire.
Deux jours se passent. Dans la pé nombre des appartem ents aux volets ti rés, on range et l’on emballe dans un parfum de cam phre et de naphtaline. Par les rues brûlantes, une longue liste pliée en acordéon dans une poche du porte-monnaie, on fait les derniers achats de tout ce q u ’il faut em porter avec soi, et de tout ce q u ’on profite de m ettre au nombre des indispensables. H arassant prélude aux vacances 1 Mais les épreuves ne sont pas terminées. Pour recevoir leur prix, le dim anche après midi, les enfants mijotent deux ou trois heures au théâtre, comme dans les flancs d ’un monstre d ’airain. E n tassés dans la salle où plus un siège n’est libre, les parents, au bord de la syncope, résistent stoïques, et rassem
blent leurs dernières forces pour les quelques secondes où leur rejeton ap paraîtra sur la scène et recevra, entre deux petits saluts, le livre auquel il a droit.
Dès le lendemain, Sion est vide d ’en fants. Ils sont lâchés dans les Mayens et ceux qui restent sévissent au fond des cours ou se réfugient à la piscine.
L ’été s’installe dans la ville assouplie, où les jours prennent une couleur nou velle.
Les matins frais et brillants ont un goût d ’ailleurs. La ville sort toute neuve du sommeil. Elle a des ombres et des voix q u ’on ne lui connaissait pas. Les rues prom ettent de l’inconnu à chaque tournant, et quand elles quit tent les maisons pour devenir routes, le m onde entier est offert à portée de la main. Tourbillon sur son rocher est plus espagnol que Tolède et le couvent des Capucins, dont la cloche tinte pour une messe matinale, est tout bai gné de lumière ombrienne. Brusque ment, une bouffée de vent venu on ne sait d ’où vous jette au visage un parfum poivré échappé d ’une boutique, et pour dix pas l’on se retrouve quelque part au bout de l'Europe.
Mais à mesure que les heures passent et que le jour s'arrondit vers sa flam boyante m aturité, la ville reprend un visage sans mystère. Les passants clair semés ont l'air de flâneurs. Dans les magasins, les vendeuses rem ettent de l’ordre dans leurs étagères et ont le
temps de faire la causette. On vous dem ande avec un affable intérêt pour quoi vous êtes encore là, et q uand vous partez, et pour où. Les m érites des di verses villégiatures sont commentés gravement. O n a le temps. La morte- saison des villes, qui est l’éclatante sai son de la terre, a commencé. Il y a de la nonchalance, et pourquoi pas, puis q u ’on a le temps, de l’amitié dans l’air. L e crépuscule ram ène la poésie. Au- dessus d u coteau de Savièse, le ciel est couleur de perle, et lentem ent, len tem ent, comme à regret, vire au m au ve, puis au bleu pâle. E n face, des lu mières s’allum ent sur la pente des Mayens et, avec l’habitude, on peut repérer les chalets habités. Dans les jardins altérés, on m et en m arche les jets d ’arrosage. Les pères de famille, en manches de chemise, dirigeant l’on dée sur les salades languissantes, ont une fois de plus l'impression réconfor tante d ’être les irremplaçables soutiens du bien-être familial. Cette impression est accrue, du reste, lorsque le samedi à midi ils prennent le car, plus chargés de légumes que baudets de maraîchers. Ils y retrouvent d ’autres « veufs de paille » que la fin de la semaine en traîne, sac au dos, vers les familles au vert. E t la ville d u dim anche est plus vide encore.
Presque tous les jours, des voitures de toutes marques et de toutes plaques la traversent, et des cars énormes bleus, rouges, jaunes, qui prom ènent à travers le m onde des contingents de dames res pectables et quelques voyages de noce timorés. Pour une heure ou pour un jour, Sion a des habitants qui ne sont pas d ’ici. Ils regardent les vitrines, com parent les prix, font provision de cartes postales, de cigarettes et de chocolat ; quelquefois, il arrive aux plus intrépides de pousser jusqu’à Valére, aux plus cu rieux de s’aventurer jusqu’au seuil de l’Hôtel de Ville. Puis, ils repartent en chantés d ’avoir visité la Suisse.
E t les Sédunois attardés, assis le soir devant une glace ou une bière bien fraîche à la terrasse d ’un café q u ’ils reconnaîtraient les yeux fermés, ont l’impression d ’être, eux-aussi, en villé giature, et se retiennent pour ne pas envoyer des cartes postales illustrées à leurs amis et connaissances partis aux Mayens.
NO S P E T IT E S IN D U S T R IE S
Le p olissage à Liddes
Il était une fois, dans un village de montagne, un garçon et une fille qui s’aimaient. Or, pour se m ettre en ménage, ils n ’avaient pas d ’argent, et le pays autour d ’eux, plus fertile en rochers q u ’en bonnes cultures, ne leur en prom et tait guère. Des beaux-frères et des cousins s’étaient em bau chés dans des fabriques où l’apprentissage est court et le gain élevé. Ils partirent donc, eux aussi, dans le Jura, et comme ils avaient du courage et q u ’ils travaillaient bien, leur pécule s’arrondissait.
Tout aurait été pour le mieux dans leur vie, réglée comme un mouvem ent d ’horlogerie bien au point, s’ils n'avaient pas eu le mal d u pays. S’en aller d e chez soi pour quelques mois, voire quelques années, d’accord. Mais fau dra-t-il vivre toujours loin d u village accroché à la pente raide, loin d e la vieille petite chapelle, au printem ps tout environnée d e perce-neige comme d ’une grande flaque de lait ? F audra-t-il ne voir que de tem ps en tem ps, en visite, ces gens que l’on connaît tous et qui nous sont tous un peu parents ? Il y a des couleurs du ciel, des odeurs de la terre, des ombres et des soleils à travers les mélèzes et sur les névés suspendus, il y a des chaleurs de voix, des mots d ’am i tié, des poignées de mains que jamais nulle p art ailleurs on ne retrouvera pareils. Il y a toutes ces choses bonnes ou dures q u ’on a vécues avec d ’autres, qui en gardent comme nous le souvenir. Il y a q u ’on est d e ce village, là-haut, et pas d’ailleurs, et q u ’on voudrait y retourner...
Y retourner ?... c ’est vite dit. Y retourner ! E t puis, quoi faire ? E n fabrique, on gagne bien, régulièrement, surtout m aintenant q u ’on connaît le travail. Au village, on est déjà trop à vivre sur les maigres champs. Si on pouvait, bien sûr, si on pouvait vivre là-bas et faire le travail d ’ici !...
Si cette histoire était un conte de fée, un bon génie apparaîtrait à ce mom ent pour dire : « Votre vœ u est exaucé. » Mais ce que je raconte est une histoire vraie. Alors il n ’y a pas d e bon génie, mais quelques hommes de cœ ur et de vues larges, et d ’heureux concours de circonstances.
Le jeune Valaisan avait trouvé un confident et un bon conseiller en la personne de son chef d ’atelier, Jurassien ami du Valais. Ce chef d ’atelier entendit un jour à la radio une conférence d e M. l’abbé Crettol, professeur à l’Ecole
L i d d e s e t le V é la n ( P h o to K lo p f e n s te in , A d e lb o d e n )
d ’agriculture de Châteauneuf, sur l’aide aux petits paysans de la montagne. Il eut alors une idée q u ’il exposa d ’abord au jeune ouvrier. Puis il prit contact avec la Société valai- sanne de recherches économiques et son président-fonda teur M. H enri Roh. D ém arches auprès des autorités, entre vues avec des industriels, discussions et pourparlers... l’idée avançait vers sa réalisation comme un torrent de m onta gne vers la plaine, tantôt vite et sans peine, tantôt battant longuem ent des obstacles.
E t voilà pourquoi, depuis environ six mois, il existe à Liddes, haute commune d u val d ’Entrem ont, un atelier de polissage de pièces de m écanique de précision. Voilà pour quoi la paroisse com pte un foyer d e plus, au lieu qu’on ait vu une maison de plus y ferm er ses volets pour toujours.
L ’atelier tout neuf est am énagé dans une vieille grange dont la partie supérieure est transform ée en logement. Tous les hommes de la famille viennent aider aux travaux. Le jeune chef d ’entreprise est propriétaire des machines et de tout l’agencement. Il travaille, avec sa femme et l’un de ses frères, pour des fabriques d e différentes régions de Suisse. La plupart des grandes industries considèrent, du reste, la décentralisation de leurs activités comme une néces sité à tous points de vue. C’est pourquoi, par exemple, l’ou tillage a pu être obtenu à des conditions très avantageuses. Le canton a manifesté sa bienveillance par l’exonération fis cale, la commune par la sympathie active et agissante de son président M. Darbellay dans tous les domaines décou lant de son autorité. Autre avantage, les pièces à polir et à contrôler sont si petites q u ’un millier et plus tiennent dans une enveloppe. Le car postal, qui s’arrête à deux pas de la maison, em porte et rapporte ces colis légers et peu encombrants. L e long des établis, il y a de la place pour plusieurs ouvriers encore, c’est-à-dire pour quelques jeunes que fixera au village la sécurité d ’un travail régulier et suffisamment rémunéré.
La dépopulation frappe un grand nombre de communes de montagne, où la vie est trop dure et trop précaire. Les jeunes descendent travailler en plaine, quelques-uns pour y reprendre des domaines agricoles, la plupart dans le com merce ou l’industrie. Ensuite, ils ne rem ontent plus, ayant goûté une vie plus facile, plus hum aine à tout prendre. Au village, on ne voit plus guère q u e des couples âgés ou des célibataires.
Renouveler l’économie de ces régions en y installant des activités industrielles est le meilleur moyen de prévenir l’abandon de vastes territoires et, par contre-coup, la con gestion des grands centres. Mais c’est aussi assurer à ceux qui restent au pays un meilleur rendem ent de leur travail, la possibilité de devenir propriétaires et de pouvoir profi ter aussi des facilités de la technique moderne. C ’est leur donner enfin la certitude d e ne pas faire figure de parias, de retardataires ou de simples d ’esprit parce q u ’ils ont décidé de continuer à vivre là où leurs pères ont vécu.
La vallée inoub liable
par Sylvain
Je vous revois séjour de m on enfance, Lieux fortunés toujours chers à m on cœ ur ; M onts escarpés, bords fleuris de la Dranse, E n vous voyant, je renais au bonheur.
(« R e t o u r d u P ay s », c h a n s o n d u v a l F e r r e t , co m p o sé e p a r V ic to r ie n D a r b e lla y ) .
Si l’on p o sa it la q u e s tio n : « Q u e lle e st la p lu s b e lle des v allées d es A lpes ? », q u e ré p o n d rie z -v o u s ?
Vos avis, sans d o u te a u c u n , d iv e rg e ra ie n t e t l’on re c e v ra it to u te u n e g a m m e d e ré p o n ses p lu s ou m oins justifiées. A m iel, d a n s son jo u rn a l in tim e, a d it : « U n p a y sa g e q u e l c o n q u e e st u n é ta t d ’âm e. » f! Lac Champ>exß^<0^ (Soin I c i P r o x Tillf ,7 e Châtcleb'' feT rRortaJgt m i r o B r a n c h a' " m m ■ r ^ T o u n deBavon ^ ' “W 7 [Bec r o n d ZkAZ566 ( \o P ra y o n dc lit Fou)y I O la foufy iÜW&Xsp
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'M 'F o u rc h o n '
L e v a l F e r r e t , v u d e C h a m p e x ( P h o to D a r b e l la y , M a r tig n y )
E n e ffet, la m ê m e ré v é la tio n d e lieux, ju s q u ’alors e n tiè re m e n t in c o n n u s, a p p o rte à l’œ il, p u is e n su ite à l’e s p r it — en u n m o t à l’â m e — des im p ressio n s to ta le m e n t d iffé re n te s p o u r c h a c u n d e n o u s, en raiso n d u g e n re e t d es c o n d itio n s d e ré c e p tiv ité , d u re g a rd e t d u c œ u r d e c h a q u e s p e c ta te u r.
Il fa u d r a it, d a n s c h a q u e cas p a rtic u lie r, te n ir c o m p te d e c e rta in s im p o n d é ra b le s , a v a n t d e fixer so n ju g e m e n t d e m a n iè re é q u ita b le . Il im p o rte ra it d e c o n n a ître si, à ce m o m e n t p récis, v o tre â m e é ta it se re in e , v o tre e s p rit lib é ré d e to u te s p ré o c c u p a tio n s tro u b la n te s ...
E h o u i ! L a d ig e stio n éta it-e lle n o rm a le o u difficile ? Souf- friez-vous d e la soif, ou, a u c o n tra ire ... u n e p o in te d ’e u p h o rie d u e à q u e lq u e c r u fam eu x , tra d u is a it-e lle u n d é b u t d e ly rism e in c o e rc ib le ?
E tie z -v o u s seul, sin o n bien ou m a l a c c o m p a g n é ? V o tre c o m p a g n o n s’é ta it-il p e u t-ê tr e m u é en u n e a im a b le e t p rim e - sa u tiè re c o m p a g n e ?
E n g é n é ra l, d a n s les v o y ag es d ’a g ré m e n t, les c o m p a g n e s p o s sè d e n t, p re s q u e to u te s , ces q u a lité s in n é es, aux m a n ife s ta tio n s si su b tiles ! C ela, b ie n e n te n d u , p o u r a u t a n t e t aussi lo n g te m p s q u e vous n ’êtes p a s d é m u n i d e to u t ce q u i p e u t c o n trib u e r à a ss u re r u n m in im u m d e c h a rm e à l’existence e n c o m m u n !...
P our les connaisseurs d u Valais, nous pensons toutefois que « Le Val F erre t » 1 réunirait d e très nom breux suffrages, en rai son de ses multiples attraits : sauvagerie grandiose, n atu re quasi inviolée, am plitude des visions alpestres, fraîcheur incom para ble p rocurée p a r les vastes espaces gla ciaires de haute altitude, etc.
Personnellem ent, après plus d ’un q u a rt de siècle, son souvenir nous reste vib ran t et vivant. Certains nous continuent leur chant de sirènes envoûtantes : Saleinaz, Praz-de- Fort, L a Fouly, to u t cela bercé p a r la m élo pée de la D ranse et des Reuses aux eaux blanches d ’écume.
Au charm e qui captive l’ouïe s’ajoute la b ea u té d u spectacle, alors que, là-haut, le Tour-N oir, le D olent et le T riolet se profi lent sur l’azur m agique du ciel de la m onta gne. L ’air cristallin et si vif, q u e vous respi rez si allègrem ent, ne constitue-t-il pas un autre élém ent tonique alertant vos sens ?
Q ue de splendeurs chantées, au cours des siècles, p a r Bourrit, de Saussure, Ja velle, Ram bert, Töpffer, Julien Gallet, C h a r les Gos, Louis Seylaz, et ta n t d ’autres moins célèbres, tous subjugués, à des titres divers, p a r la m agie d e ces-lieux enchanteurs !
Q u an t à nous, ta rd venu, inexpérim enté dans le vaste dom aine de la littérature et des beaux-arts touchant la m ontagne, il nous a fallu p én é trer p eu à p eu les arcanes m ystérieux d’un pays tout nouveau à notre entendem ent.
Le val F e rre t a eu toutefois une influen ce décisive sur le cours de notre existence. C ’est là-haut, de la bouche d ’un fervent am ant de l’alpe, que nous avons reçu, in consciemment, notre prem ière initiation à la toponym ie (le m ot nous était inconnu e t il n ’avait pas été prononcé). Dès lors, notre horizon s’est bien élargi et les noms de lieux alpins ont pris pour nous une signification insoupçonnée, captivante, ensorcelante.
E n adressant un fervent « Au revoir » au b eau val F erret, nous ne saurions résister au plaisir de rép é ter un verset, extrait de la poésie « La m ontée à l’alpage », d u re gretté Victorien D arbellay, instituteur, à Liddes :
Salut, beau mois de mai ! Riant et parfumé, Ton retour, c’est la joie, L e nid sous le buisson. Les fleurs sur le gazon
E t l’alpe qui verdoie
1 E m e s t L o v e y - T r o il le t : « L e V al F e r r e t >, p r é f a c e d e C h a rle s G os. E d i tio n s V ic to r A ttin g e r , N e u c h â te l.
H a m e a u d e s A rlaclies, p rè s d e P r a z - d e - F o r t ( P h o to V ic to r A ttin g e r)
Il arrive de temps à autre q u ’un de nos com patriotes valaisans, établi à l’étranger, revienne passer quelques semaines au pays, histoire de se retrem per dans l’air natal avant de reprendre la besogne m om entaném ent délaissée.
Il arrive égalem ent que, fatigué de l’exil et ayant amassé de quoi s’offrir une heureuse fin d ’existence, ces émigrés ne rep a rte n t plus.
U n de ceux-ci, avec qui je voyageais en chemin de fer, voici quelques mois, revenait « pour tout de bon », com me il disait, des jardins de la Californie q u ’il n ’avait pas quittés depuis quelque trente ans. E t, entre M artigny et Sion, il clam ait sa surprise de voir la plaine transform ée au point qu elle pouvait rivaliser, disait-il, avec les plus riches cultures de la terre américaine.
— Ici, observait-il tout haut, en pointant l’index, il n ’y avait que des roseaux plus grands que vous et moi (on était aux portes de Saxon et de Riddes). Regardez, tout là-bas, les bois de vernes ont disparu. D e m agni fiques vergers les ont remplacés. J ’irai faire u n tour du côté de F ully où j’ai connu autrefois le G rand-B lettay et sa digue. On m ’a écrit que je ne m ’y reconnaîtrai plus. A ce que je vois p ar ici, je le crois sans peine.
E t le brave hom m e, dans la soixantaine, allait d étonnem ent en étonnem ent, à mesure que le train avançait, gesticulant devant la fenêtre de notre com partim ent, q u ’il ouvrait et referm ait pour se ren d re à la baie opposée et recom m encer son m anège.
Pour nous qui avons assisté, année après année, à cette m étam orphose, le changem ent s’est accompli pour ainsi dire naturellem ent. C ’est un peu com me des parents qui s’aperçoivent à peine que leurs enfants grandissent à leurs côtés. Survienne une connaissance depuis longtem ps absente, elle s’extasiera devant le phénom ène de croissance et de développem ent.
Si je rencontrais à nouveau mon si dém onstratif Californien, je lui dem anderais de m ’accom pagner un jour dans un coin de notre Valais, qui rappelle tout à fait l’aspect de maintes régions de la plaine rh o d a nienne avant son assainissement et sa mise en culture : les « Marais de G rône », à proximité du ham eau de Pram agnon.
Il s’agit d ’un parc d ’une cinquantaine d ’hectares, qui étale ses m arécages e t ses étangs entre le Rhône et le flanc de la m ontagne portant le pittoresque village de Nax et ses mayens.
On a évoqué le G rand-B lettay d ’avant l’assainisse ment. Ces vastes régions, qui vont de Saillon à Mazem- broz sur Fully, ne form aient voici une trentaine d ’an nées q u ’un im mense m arécage, voire un désert de sable, suivant la saison, avec des dunes com me on en voit encore des traces dans la plaine de M artigny. G rand-B lettay ne veut-il pas dire G rand-M arais, terre « b lette » ou hum ide à l’excès ?
D e ces terres-là, on en trouvait tout le long du fleuve et sur ses deux rives. Il les créait lui-m êm e en ses jours de colère, alors q u ’il rom pait soudain ses digues et prom enait ses flots grisâtres parm i les vernes, les saules, les ajoncs, les roseaux.
Elles étaient peuplées d ’une faune aq u atiq u e aujour d ’hui à peu près disparue. E t riches d’une flore dont notre génération a quasi p erd u le souvenir. Mais on ne p e u t pas to u t avoir : le b eurre et l’argent du beurre, les abricots, les fraises, les asperges, les pomm es et... les canards sauvages, les hérons cendrés, les nappes de nénuphars et les stations de lis rouges.
Toutefois, les marais de G rône, désignés aussi sous le nom de P outa-Fontana, à cause du jaillissement voi sin d ’une abondante source fournissant une eau glacée q u ’on dit peu propice à l’alim entation, les marais de Grône, dis-je, restituent en quelque sorte maints aspects de la plaine avant son assèchem ent et sa mise en cul ture.
Il n ’est pas exagéré de considérer le site com me une heureuse réserve naturelle et l’on com prend que nos chasseurs le proposent com me tel au point de vue gibier. C ’est une région que nos nem rods veulent pro téger, « collaborant ainsi avec les Amis de la nature, avec lesquels parfois ils se confondent » ainsi que le fait rem arquer dans la « D iana » un disciple fervent de saint H ubert.
E t à ce propos, le vœ u était émis de voir aussi les pêcheurs prêter la m ain aux chasseurs dans la préser vation de ce site unique qui a échappé à la pelle m éca nique et au drainage à tout prix.
Ce sera égalem ent le vœ u de tous ceux qui sont res tés, malgré tout, attachés aux choses d u passé et qui pensent que chaque aspect du Vieux-Pays ne peut po u rtan t pas être monnayé.
La réserve de P ram agnon (Pratum m agnum - grand pré) est en quelque sorte une relique. Nous devons nous efforcer de la transm ettre intacte à nos descen dants, afin q u ’ils m esurent p ar com paraison le labeur immense que leurs pères ont dû accom plir pour trans former la plaine en cet éden qui arrachait à notre ex- Américain des cris d ’adm iration.
L ’histoire d e nos mazots tient presque d e la légende. Ils m éritaient q u e l’on p arle d ’eux. E t l’on en a longue m e n t parlé. Les poètes les ont chantés. Les villégia- teurs on t ouvert de grands yeux e t ont poussé des excla mations d ’ém erveillement. Les peintres en ont fait de vrais régals p o u r les yeux.
Nos mazots sont en effet des modèles de rusticité. D e gros m adriers d e mélèze disjoints ; des chevrons irréguliers ; un toit d e bardeaux ou d ’ardoises brutes ; le tout posé sur des rondins coiffés d ’une pierre plate, sorte de m eule d e moulin m iniature. Quelques poutres placées sur deux avancem ents e t voilà le pont. Une p o rte qui grince, ta n t elle a été desséchée, nous laisse p én é trer à l’intérieur. D e ch aq u e côté de l’aire, voici des com partim ents où l’on entassait des gerbes de sei gle (il faut parler d u passé, c a r ce temps n ’est plus). Ils étaient jolis, nos mazots, q u e l’on désignait sous le nom de « racards ». Il y a actuellem ent dans leur histoire une page fort douloureuse.
L a grande misère, c’est q u ’ils ap p a rtie n n en t à p lu sieurs propriétaires. Aucun d ’eux ne v eu t les réparer. O n sait ce q u ’il advient des possessions collectives. On ne s'en occupe plus. On les laisse s’effondrer parce que I on estime q u e les mazots ont fait leur temps. L ’on juge d ’ailleurs q u ’ils ne m éritent pas que l’on aille à leurs secours. Pensez, ce serait être fort en retard que de s’attacher encore aux mazots, m aintenant que nous vivons au siècle d u béton.
Ils étaient animés en hiver. O n entendait la jolie cadence des fléaux. Les m oineaux piaillaient, cher ch a n t leur pitance.
M aintenant, nos mazots dépérissent. Ils dem eurent vides. On les remplissait d e seigle. A l’heure actuelle, dans beaucoup d e villages de la m ontagne, les habi tants ne font plus le pain eux-mêmes ; la culture des céréales a été presque abandonnée.
Il y a des mazots qui ch a n g en t tout sim plem ent de visage e t ce n’est pas un mal, bien au contraire. Des fenêtres s’ouvrent dans les parois. Des cham bres sont am énagées. U ne chem inée coiffe le toit. E t voilà un a p p a rtem en t enviable et souvent envié.
D e mazots, ils se sont hissés au rang de chalets. Mais ils se rappellent leur origine et ils conservent toute
la poésie d u tem ps jadis. H eureux sont-ils d ’échapper ainsi à la destruction complète.
Mais beaucoup d ’autres ne connaissent pas le m ême sort. On les abandonne à eux-mêmes e t ils sont im puis sants à faire face aux outrages d u temps. Ça com mence p a r le toit : une brèche, les bardeaux tom bent, l’aire pourrit. Les herbes folles poussent sur les poutres en décomposition. Les supports de bois ne tiennent plus bien en place. Un beau jour, to u t ça s’écroule. E t c ’est la fin. Les poutres serviront de bois d e chauffage.
Ainsi m eurent nos mazots. Des constructions « m o dernes » les rem placent. Des constructions qui souvent m a n q u en t totalem ent d ’esthétique. Quelques planches qui ne se to u c h en t pas, ne voulant pas gêner la lum ière d u jour. T out va bien q u an d ce n ’est pas un toit de tôle qui vient ajouter sa pla titu d e à l’oeuvre de qualité bien douteuse.
On rem place les mazots. On n ’en construit plus. E t c'est dom m age que la p lu p a rt d ’entre eux soient voués à une disparition imminente.
Dans quelques dizaines d ’années — e t c ’est peut-être trop dire — les mazots ne seront plus q u ’un souvenir. A cause d e leur rareté, on com m encera peut-être à les voir. On parlera à ce m om ent-là, avec un souverain res pect, du temps où s ’élevaient des mazots. E t l’on dira q u ’ils ne faisaient pas mal du to u t dans le paysage. On reconnaîtra alors q u ’ils m éritaient q u e l’on prenne soin d ’eux.
L eur entretien, il ne fau t pas le cacher, est certes coûteux. Les paysans le savent bien p uisqu’ils les délais sent. Il n ’en d em eure pas moins vrai q u e nos villages perd e n t de leur cachet. Ils se transform ent d ’une m a nière qui n ’est pas toujours heureuse, on doit le dire. Q uant à savoir com m ent sauver les mazots de la disparition, voilà une chose bien difficile. Pourtant, il doit y avoir des moyens efficaces. La transform ation et l’am énagem ent de leur intérieur constituent une excel lente solution. E n un temps nouveau, ils prennent une figure nouvelle et ne p erd e n t rien d e leur grâce.
C ar il serait fort dom m age d e ne plus les voir que sur les cartes postales ou les toiles des peintres couver tes de poussière.
On sait que le Valais compte à l’heure actuelle l’un
des troupeaux de bouquetins les plus prospères de
la Suisse, puisqu’on l’évalue dans la vallée de Ba
gnes à plus de deux cents têtes. Ces animaux
furent introduits dans cette région en 1928 par des
sujets provenant des parcs d’élevage. Lâchés au
pied du Mont-Pleureur, ils disparurent pendant
l’été déjà et ce n’est que l’année suivante que l’on
revit trois d’entre eux. Le second lâcher eut lieu en
1929 dans la même région ; il se composait de six
jeunes provenant eux aussi de parcs d ’élevage suis
ses. Ces animaux abandonnèrent, le premier été,
les flancs du Pleureur pour adopter comme habitat
les contreforts de la Rosablanche, et cela jusqu’aux
abords immédiats de la station de Fionnay. Un troi
sième lâcher de cinq animaux eut lieu cette fois à
Fionnay ; ces bêtes provenaient elles aussi d ’un
parc d’élevage, celui d ’Interlaken sauf erreur.
Tous ces gracieux animaux prospérèrent dans la
région composée surtout de rochers secs et pourvue
de la grande fétuque, que les m ontagnards appel
lent la « blette » et qui reste verte en hiver et sem
ble leur convenir particulièrement.
Or, pour infuser un sang nouveau parmi le petit
troupeau déjà existant et le m aintenir dans toute
sa vigueur, on eut l’excellente idée, en 1934/1935,
de se procurer quelques jeunes bêtes parm i des
bouquetins vivant à l’état tout à fait sauvage dans
le massif du Grand-Paradis. Il est facile d’imaginer
les difficultés auxquelles se heurtèrent les quelques
hommes chargés de cette mission aussi délicate
q ue périlleuse. Ils durent en effet, des semaines
durant, surveiller sans cesse à la jumelle les hardes
de bouquetins retirées dans le massif et repérer les
bêtes portantes, afin de se trouver sur les lieux au
moment des mise-has ! Les femelles choisissent à
cette époque (d’ordinaire le mois de juin) des en
droits quasi inaccessibles, voire dangereux et très
sauvages, pour m ettre au monde leurs rejetons. Si
l’on ne parvient pas à s’en em parer im médiatem ent
après leur naissance, les jeunes bouquetins au poil
laineux et d e la grosseur d ’un chat, sont alors
léchés par leur m ère et se m ettent peu après à
suivre celle-ci dans les rochers où il devient pres
que impossible de les reprendre à la course.
Malgré mille peines, l’opération réussit et six
chevreaux, don t sauf erreur qu atre femelles, pas
sèrent la frontière sans trop d’encombre... Ce
fut une véritable épopée qui, par bonheur, fut
couronnée d ’un plein succès. Les jeunes animaux,
dès leur arrivée dans la vallée de Bagnes, furent
enfermés avec des chèvres domestiques dans un
parc grillagé, situé au pied de la cascade de Fion
nay. Ils supportèrent assez difficilement le lait de
chèvre ; cependant, un seul périt. Comme un cou
ple d’aigles nichait dans les parages, il fallut cons
tam m ent veiller sur les chevreaux qui étaient deve
nus le point de mire des grands oiseaux de proie,
ce q ue fit d’ailleurs avec zèle Le garde-chasse Ba
sile Gard. Descendus à Champsec et confiés à ses
bons soins pour l’hiver, ils furent contrôlés régu
lièrement p ar le D r Galli-Valerio, spécialiste en ces
L a f iè re e t s p le n d i d e s ilh o u e tte d u b o u q u e t i n (u n j e u n e m â le )
questions. Enfin, au printem ps suivant, lorsque les
bouquetins furent assez vigoureux et suffisamment
développés pour résister aux rudesses de la vie
sauvage, on les lâcha définitivement dans la région
d e Fionnay. Deux d'entre eux, des mâles, durent
être repris à nouveau e t on les envoya dans un
jardin zoologique, car ils allaient jusque dans la
station et se mêlaient aux chèvres domestiques !
On reconnut, au cours des différents lâchers, que
les bouquetins recherchaient d ’instinct des terrains
fermes, du rocher solide, gneiss ou granit, ou m ê
me de bons calcaires, contrairem ent à notre anti
lope nationale qui aime plutôt les sols mous, un
peu humides et les roches pourries. Toutefois, le
chamois cohabite parfois avec le bouquetin. La
preuve en est à Bagnes, où la région est peuplée
des deux espèces. Bouquetins et chamois y vivent
côte à côte et simplement s’ignorent.
Grâce aux constants efforts des gardes, le trou
peau prospéra d ’une façon réjouissante et se repro
duisit peu à peu dans des conditions tout à fait
naturelles. Aussi à l’heure q u ’il est, la région de
Fionnay et de la cabane M ontfort abrite une des
plus riches colonies de la Suisse. Une autre petite
colonie se développe dans le Bietschthal, soit sur
le district franc d’Aletsch.
Le bouquetin, qui aime à pâturer au petit jour
et à la nuit tombante, est cependant un animal p lu
tôt diurne. Il préfère à tout autre lieu de séjour les
étroites corniches herbeuses au pied des parois de
rochers escarpés ; mieux que le chamois, il se p ro
mène sur des vires pour nous impraticables. A
l’époque du rut, q ui commence en décem bre et
dure jusqu’en janvier, les mâles recherchent les
femelles et se livrent alors des combats pacifiques,
au contraire d u chamois qui, pendant le rut, est
très excité. L ’hiver, les bouquetins vivent presque
exclusivement dans les rochers ; ce n’est q u ’au
printemps, quand l’herbe commence à reverdir,
qu ’ils descendent dans les hautes forêts rocheuses,
mais ils ne semblent guère y chercher refuge pour
passer la mauvaise saison.
Si
l’on songe que ce noble animal avait complè
tem ent disparu ides Alpes suisses au XIX" siècle,
on ne peut que se réjouir pleinem ent du succès de
sa réintroduction en Valais et féliciter nos autorités
qui n ’ont pas ménagé leurs efforts pour assurer la
réussite de ce magnifique repeuplem ent. Grâce à
elles, le bouquetin, symbole de la hardiesse et de
la force, profile à nouveau sa fière silhouette sur
les sauvages sommités de nos belles Alpes valai-
sannes.
R. P. Bille.
N. B. — Certains de ces renseignements m ’ont été obli geam ment communiqués par M. Théophile Fellay.
(P h o to s d e l’a u te u r )
LES GRANDES RÉALISATIONS EN VALAIS
On ne p e u t nier que, depuis denom breuses années, les régions les plus reculées d u Valais sont deve nues d ’immenses chantiers en pleine ébullition. Des territoires entiers ont été bouleversés p a r le génie de l’hom m e, mais ces bouleversem ents n ’ont rien de destructif et de m eur trier, car ils sont, au contraire, le prélude à d ’im menses constructions et à l’édification d ’œ uvres gigantes ques p our l’am élioration d u bien- être de l’hum anité.
Le percement de la galerie
de Corbassière au Mauvoisin
C ’est le cas, p ar exemple, des tra vaux du barrage de Mauvoisin. D ans le cadre de ceux-ci, nous
avons le plaisir d e signaler la réali sation récente de la galerie d ’a d d u c tion à la prise d ’eau du glacier de Corbassière-Mauvoisin.
Lorsque depuis Fionnay on jette
un coup d ’œ il sur le fam eux nid d ’aigle — qu i n ’a rien à voir avec celui de Berchtesgaden ! — de l’en treprise Heller, vraim ent agrippé au flanc de la m ontagne, on éprouve une vive adm iration envers ceux qui eurent l’audace et la ténacité voulues p our la réalisation de tels miracles.
U ne ben n e vous élève, en q u e l ques m inutes, à l’altitude d e 2200 mètres et un panoram a merveilleux s’offre aux yeux éblouis p a r ta n t de beautés naturelles.
Nous avons eu l’occasion de faire la traversée, en w agonnets, de cette galerie de 4 kilomètres de longueur q u i ab o u tit au pied d u glacier de Corbassière. Après cette « b alad e » dans l’obscurité, le touriste occa sionnel est heureux de retrouver la
chaleur et la lum ière du jour, e t il im agine tout de suite les efforts in nom brables q u e les ouvriers de tous pays ont d û fournir p our cette m a gnifique réalisation.
Le but de cette galerie
Les travaux p o u r la construction de cette galerie ont com m encé en autom ne 1952 et se sont term inés le jour de l’Ascension, soit le 27 mai 1954, avec trois mois d ’avance sur l’horaire, ce qui est p lu tô t rare dans ce domaine.
E lle perm ettra d ’am ener l’eau di rectem ent d u glacier d e Corbassière dans le bassin d ’accum ulation du barrage de Mauvoisin, mais pas avant la fin 1955.
Elle sera en outre prolongée im m édiatem ent p a r une au tre galerie dite de Sery q u i aura une longueur de 2 kilomètres. Il fa u t ajouter éga lem ent q u e les ingénieurs e t les tech niciens ont été agréablem ent sur pris d e la rem arquable précision des cartes topographiques officielles sur la base desquelles ils ont p u effec tuer leurs travaux avec une parfaite exactitude.
Au cours de la cérém onie offi cielle d'inauguration qui s’est d é ro u lée sur place, de nom breux orateurs ont tenu à exprim er leurs vives féli citations p o u r l’œ uvre m agnifique de foi réalisée, m algré les difficul tés innom brables opposées soit p ar la n atu re farouche pro p re m en t dite, soit aussi p ar la nature... hum aine qui- n ’est pas souvent beaucoup plus commode...
Tous soulignèrent l’excellent es prit qui n'a cessé de régner entre les patrons e t les ouvriers lesquels venaient, en partie, d e nom breux pays étrangers, unis dans l’œ uvre com mune.
Nous tenons, en conclusion, à féliciter l’entreprise H eller-V audan p our sa très belle réalisation qui ser vira g randem ent les intérêts de no tre canton et de la Suisse.
G a le r ie d e C o r b a s s iè r e -S é r y : d o r to ir s e t c a n tin e d u c h a n t i e r re c o u v e r ts d ’u n to it d e p r o te c tio n c o n tr e les a v a la n c h e s e t les in te m p é r ie s