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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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S O M M A I R E Vive l’été !

Eté

Le polissage à Liddes La vallée inoubliable La réserve de Pram agnon

Mazots valaisans Q uelques mots sur les bouquetins du Valais

Les grandioses réalisations en Valais Au musée de la Majorie

Ainsi parla...

Aspects de la vie économique Fête cantonale de gymnastique

Les beaux itinéraires Mots croisés Vingt ans déjà... P a r a î t le 10 d e c h a q u e m ois E d i t é sous le p a tr o n a g e d e l’U n io n v a l a is a n n e d u to u rism e R E D A C T E U R E N C H E F M e E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - O liv i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N Im p r i m e r i e P ille t, M a r tig n y R E G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ille t, M a r ti g n y té l. 0 2 6 / 6 10 5 2 A B O N N E M E N T S S u isse : F r . 1 0 .— ; é t r a n g e r : F r . 1 5 .— L e n u m é r o : F r . 1.— C o m p t e d e c h è q u e s I l e 4 3 2 0 , Sion -t/et Juillet 1954 — N° 7

n i i l « i

Il est arrivé, enfin, et à la date convenue, tradition­

nelle : le 21 juin.

Avouez qu’on l’avait bien mérité !

Car on peut, sans ingratitude, avoir éprouvé un soula­

gement à voir mourir ce printemps qui rien fut pas un.

Finies ces journées maussades, qui vous faisaient

regretter ce bon vieux temps, où l’on avait au moins des

saisons qui respectent la tradition,

Brusquement, on a baigné dans la chaleur, que des

esprits chagrins trouvaient déjà excessive.

Il riy a décidém ent plus de transition, disaient-ils, en

s’épongeant un front plissé par la hargne.

C’est peut-être vrai, en somme.

Mais la transition, faut-il absolument la rechercher

dans la nature P Je ne le crois pas.

Je pense plutôt qu elle existe dans la vie elle-même et

que, parfois, elle a du bon.

Ainsi, lorsqu’on passe de la peine à la joie, du travail

à la détente.

Et je me prends à songer à ceux qui vont partir en

vacances. Dans un joli coin, bien sûr, de notre joli pays.

Jeunes bacheliers, qui ont déjà oublié les transes des

examens et vont achever d ’oublier encore dans la fraî­

cheur de l’altitude tout ce qu’ils ont eu tant de mal à

apprendre.

Braves gens harassés par le dur labeur de la terre, qui

s’apprêtent à y puiser leur récompense.

Citadins aux nerfs émoussés par une vie trépidante, qui

rêvent de l’ombre des mélèzes.

Veufs de paille, aussi, qui goûteront malgré tout aux

effets bienfaisants du calme.

Délassement, soleil, nonchalance, oubli,..

Vive l’été !

C o u v e r t u r e :

T r o u p e a u d e b o u q u e t in s d a n s la r é s e rv e d u M o n t- P le u r e u r

(8)

B I L L E T F É M I N I N

SS @ @ @ 8 gj @ ili 68

A Sion, l’été commence à la Fête- Dieu.

La veille à midi, les enfants sont ren­ trés, serviettes et sacs bourrés de tout le matériel qui ne servira plus jusqu’en automne. Alors surgissent dessins et autres merveilles, fruits d ’une année de labeur que les parents sont enfin admis à contempler, et les beaux cahiers

« propres » qui n'apparaissaient jamais à la maison.

A la procession, toutes les écoles dé­ filent, robes blanches, brassards de pre­ miers communiants, uniformes scouts, longues aubes de la Schola, les casquet­ tes multicolores des collégiens. C ’est l’apothéose religieuse de l’année sco­ laire.

Deux jours se passent. Dans la pé­ nombre des appartem ents aux volets ti­ rés, on range et l’on emballe dans un parfum de cam phre et de naphtaline. Par les rues brûlantes, une longue liste pliée en acordéon dans une poche du porte-monnaie, on fait les derniers achats de tout ce q u ’il faut em porter avec soi, et de tout ce q u ’on profite de m ettre au nombre des indispensables. H arassant prélude aux vacances 1 Mais les épreuves ne sont pas terminées. Pour recevoir leur prix, le dim anche après midi, les enfants mijotent deux ou trois heures au théâtre, comme dans les flancs d ’un monstre d ’airain. E n­ tassés dans la salle où plus un siège n’est libre, les parents, au bord de la syncope, résistent stoïques, et rassem­

blent leurs dernières forces pour les quelques secondes où leur rejeton ap­ paraîtra sur la scène et recevra, entre deux petits saluts, le livre auquel il a droit.

Dès le lendemain, Sion est vide d ’en­ fants. Ils sont lâchés dans les Mayens et ceux qui restent sévissent au fond des cours ou se réfugient à la piscine.

L ’été s’installe dans la ville assouplie, où les jours prennent une couleur nou­ velle.

Les matins frais et brillants ont un goût d ’ailleurs. La ville sort toute neuve du sommeil. Elle a des ombres et des voix q u ’on ne lui connaissait pas. Les rues prom ettent de l’inconnu à chaque tournant, et quand elles quit­ tent les maisons pour devenir routes, le m onde entier est offert à portée de la main. Tourbillon sur son rocher est plus espagnol que Tolède et le couvent des Capucins, dont la cloche tinte pour une messe matinale, est tout bai­ gné de lumière ombrienne. Brusque­ ment, une bouffée de vent venu on ne sait d ’où vous jette au visage un parfum poivré échappé d ’une boutique, et pour dix pas l’on se retrouve quelque part au bout de l'Europe.

Mais à mesure que les heures passent et que le jour s'arrondit vers sa flam ­ boyante m aturité, la ville reprend un visage sans mystère. Les passants clair­ semés ont l'air de flâneurs. Dans les magasins, les vendeuses rem ettent de l’ordre dans leurs étagères et ont le

temps de faire la causette. On vous dem ande avec un affable intérêt pour­ quoi vous êtes encore là, et q uand vous partez, et pour où. Les m érites des di­ verses villégiatures sont commentés gravement. O n a le temps. La morte- saison des villes, qui est l’éclatante sai­ son de la terre, a commencé. Il y a de la nonchalance, et pourquoi pas, puis­ q u ’on a le temps, de l’amitié dans l’air. L e crépuscule ram ène la poésie. Au- dessus d u coteau de Savièse, le ciel est couleur de perle, et lentem ent, len­ tem ent, comme à regret, vire au m au­ ve, puis au bleu pâle. E n face, des lu­ mières s’allum ent sur la pente des Mayens et, avec l’habitude, on peut repérer les chalets habités. Dans les jardins altérés, on m et en m arche les jets d ’arrosage. Les pères de famille, en manches de chemise, dirigeant l’on­ dée sur les salades languissantes, ont une fois de plus l'impression réconfor­ tante d ’être les irremplaçables soutiens du bien-être familial. Cette impression est accrue, du reste, lorsque le samedi à midi ils prennent le car, plus chargés de légumes que baudets de maraîchers. Ils y retrouvent d ’autres « veufs de paille » que la fin de la semaine en­ traîne, sac au dos, vers les familles au vert. E t la ville d u dim anche est plus vide encore.

Presque tous les jours, des voitures de toutes marques et de toutes plaques la traversent, et des cars énormes bleus, rouges, jaunes, qui prom ènent à travers le m onde des contingents de dames res­ pectables et quelques voyages de noce timorés. Pour une heure ou pour un jour, Sion a des habitants qui ne sont pas d ’ici. Ils regardent les vitrines, com­ parent les prix, font provision de cartes postales, de cigarettes et de chocolat ; quelquefois, il arrive aux plus intrépides de pousser jusqu’à Valére, aux plus cu­ rieux de s’aventurer jusqu’au seuil de l’Hôtel de Ville. Puis, ils repartent en­ chantés d ’avoir visité la Suisse.

E t les Sédunois attardés, assis le soir devant une glace ou une bière bien fraîche à la terrasse d ’un café q u ’ils reconnaîtraient les yeux fermés, ont l’impression d ’être, eux-aussi, en villé­ giature, et se retiennent pour ne pas envoyer des cartes postales illustrées à leurs amis et connaissances partis aux Mayens.

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NO S P E T IT E S IN D U S T R IE S

Le p olissage à Liddes

Il était une fois, dans un village de montagne, un garçon et une fille qui s’aimaient. Or, pour se m ettre en ménage, ils n ’avaient pas d ’argent, et le pays autour d ’eux, plus fertile en rochers q u ’en bonnes cultures, ne leur en prom et­ tait guère. Des beaux-frères et des cousins s’étaient em bau­ chés dans des fabriques où l’apprentissage est court et le gain élevé. Ils partirent donc, eux aussi, dans le Jura, et comme ils avaient du courage et q u ’ils travaillaient bien, leur pécule s’arrondissait.

Tout aurait été pour le mieux dans leur vie, réglée comme un mouvem ent d ’horlogerie bien au point, s’ils n'avaient pas eu le mal d u pays. S’en aller d e chez soi pour quelques mois, voire quelques années, d’accord. Mais fau­ dra-t-il vivre toujours loin d u village accroché à la pente raide, loin d e la vieille petite chapelle, au printem ps tout environnée d e perce-neige comme d ’une grande flaque de lait ? F audra-t-il ne voir que de tem ps en tem ps, en visite, ces gens que l’on connaît tous et qui nous sont tous un peu parents ? Il y a des couleurs du ciel, des odeurs de la terre, des ombres et des soleils à travers les mélèzes et sur les névés suspendus, il y a des chaleurs de voix, des mots d ’am i­ tié, des poignées de mains que jamais nulle p art ailleurs on ne retrouvera pareils. Il y a toutes ces choses bonnes ou dures q u ’on a vécues avec d ’autres, qui en gardent comme nous le souvenir. Il y a q u ’on est d e ce village, là-haut, et pas d’ailleurs, et q u ’on voudrait y retourner...

Y retourner ?... c ’est vite dit. Y retourner ! E t puis, quoi faire ? E n fabrique, on gagne bien, régulièrement, surtout m aintenant q u ’on connaît le travail. Au village, on est déjà trop à vivre sur les maigres champs. Si on pouvait, bien sûr, si on pouvait vivre là-bas et faire le travail d ’ici !...

Si cette histoire était un conte de fée, un bon génie apparaîtrait à ce mom ent pour dire : « Votre vœ u est exaucé. » Mais ce que je raconte est une histoire vraie. Alors il n ’y a pas d e bon génie, mais quelques hommes de cœ ur et de vues larges, et d ’heureux concours de circonstances.

Le jeune Valaisan avait trouvé un confident et un bon conseiller en la personne de son chef d ’atelier, Jurassien ami du Valais. Ce chef d ’atelier entendit un jour à la radio une conférence d e M. l’abbé Crettol, professeur à l’Ecole

L i d d e s e t le V é la n ( P h o to K lo p f e n s te in , A d e lb o d e n )

d ’agriculture de Châteauneuf, sur l’aide aux petits paysans de la montagne. Il eut alors une idée q u ’il exposa d ’abord au jeune ouvrier. Puis il prit contact avec la Société valai- sanne de recherches économiques et son président-fonda­ teur M. H enri Roh. D ém arches auprès des autorités, entre­ vues avec des industriels, discussions et pourparlers... l’idée avançait vers sa réalisation comme un torrent de m onta­ gne vers la plaine, tantôt vite et sans peine, tantôt battant longuem ent des obstacles.

E t voilà pourquoi, depuis environ six mois, il existe à Liddes, haute commune d u val d ’Entrem ont, un atelier de polissage de pièces de m écanique de précision. Voilà pour­ quoi la paroisse com pte un foyer d e plus, au lieu qu’on ait vu une maison de plus y ferm er ses volets pour toujours.

L ’atelier tout neuf est am énagé dans une vieille grange dont la partie supérieure est transform ée en logement. Tous les hommes de la famille viennent aider aux travaux. Le jeune chef d ’entreprise est propriétaire des machines et de tout l’agencement. Il travaille, avec sa femme et l’un de ses frères, pour des fabriques d e différentes régions de Suisse. La plupart des grandes industries considèrent, du reste, la décentralisation de leurs activités comme une néces­ sité à tous points de vue. C’est pourquoi, par exemple, l’ou­ tillage a pu être obtenu à des conditions très avantageuses. Le canton a manifesté sa bienveillance par l’exonération fis­ cale, la commune par la sympathie active et agissante de son président M. Darbellay dans tous les domaines décou­ lant de son autorité. Autre avantage, les pièces à polir et à contrôler sont si petites q u ’un millier et plus tiennent dans une enveloppe. Le car postal, qui s’arrête à deux pas de la maison, em porte et rapporte ces colis légers et peu encombrants. L e long des établis, il y a de la place pour plusieurs ouvriers encore, c’est-à-dire pour quelques jeunes que fixera au village la sécurité d ’un travail régulier et suffisamment rémunéré.

La dépopulation frappe un grand nombre de communes de montagne, où la vie est trop dure et trop précaire. Les jeunes descendent travailler en plaine, quelques-uns pour y reprendre des domaines agricoles, la plupart dans le com­ merce ou l’industrie. Ensuite, ils ne rem ontent plus, ayant goûté une vie plus facile, plus hum aine à tout prendre. Au village, on ne voit plus guère q u e des couples âgés ou des célibataires.

Renouveler l’économie de ces régions en y installant des activités industrielles est le meilleur moyen de prévenir l’abandon de vastes territoires et, par contre-coup, la con­ gestion des grands centres. Mais c’est aussi assurer à ceux qui restent au pays un meilleur rendem ent de leur travail, la possibilité de devenir propriétaires et de pouvoir profi­ ter aussi des facilités de la technique moderne. C ’est leur donner enfin la certitude d e ne pas faire figure de parias, de retardataires ou de simples d ’esprit parce q u ’ils ont décidé de continuer à vivre là où leurs pères ont vécu.

(10)

La vallée inoub liable

par Sylvain

Je vous revois séjour de m on enfance, Lieux fortunés toujours chers à m on cœ ur ; M onts escarpés, bords fleuris de la Dranse, E n vous voyant, je renais au bonheur.

(« R e t o u r d u P ay s », c h a n s o n d u v a l F e r r e t , co m p o sé e p a r V ic to r ie n D a r b e lla y ) .

Si l’on p o sa it la q u e s tio n : « Q u e lle e st la p lu s b e lle des v allées d es A lpes ? », q u e ré p o n d rie z -v o u s ?

Vos avis, sans d o u te a u c u n , d iv e rg e ra ie n t e t l’on re c e v ra it to u te u n e g a m m e d e ré p o n ­ ses p lu s ou m oins justifiées. A m iel, d a n s son jo u rn a l in tim e, a d it : « U n p a y sa g e q u e l­ c o n q u e e st u n é ta t d ’âm e. » f! Lac Champ>exß^<0^ (Soin I c i P r o x Tillf ,7 e Châtcleb'' feT rRortaJgt m i r o B r a n c h a' " m m r ^ T o u n deBavon ^ ' “W 7 [Bec r o n d ZkAZ566 ( \o P ra y o n dc lit Fou)y I O la foufy iÜW&Xsp

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'M 'F o u rc h o n '

L e v a l F e r r e t , v u d e C h a m p e x ( P h o to D a r b e l la y , M a r tig n y )

E n e ffet, la m ê m e ré v é la tio n d e lieux, ju s q u ’alors e n tiè re m e n t in c o n n u s, a p p o rte à l’œ il, p u is e n su ite à l’e s p r it — en u n m o t à l’â m e — des im p ressio n s to ta le m e n t d iffé re n te s p o u r c h a c u n d e n o u s, en raiso n d u g e n re e t d es c o n d itio n s d e ré c e p tiv ité , d u re g a rd e t d u c œ u r d e c h a q u e s p e c ta te u r.

Il fa u d r a it, d a n s c h a q u e cas p a rtic u lie r, te n ir c o m p te d e c e rta in s im p o n d é ra b le s , a v a n t d e fixer so n ju g e m e n t d e m a ­ n iè re é q u ita b le . Il im p o rte ra it d e c o n n a ître si, à ce m o m e n t p récis, v o tre â m e é ta it se re in e , v o tre e s p rit lib é ré d e to u te s p ré o c c u p a tio n s tro u b la n te s ...

E h o u i ! L a d ig e stio n éta it-e lle n o rm a le o u difficile ? Souf- friez-vous d e la soif, ou, a u c o n tra ire ... u n e p o in te d ’e u p h o rie d u e à q u e lq u e c r u fam eu x , tra d u is a it-e lle u n d é b u t d e ly rism e in c o e rc ib le ?

E tie z -v o u s seul, sin o n bien ou m a l a c c o m p a g n é ? V o tre c o m p a g n o n s’é ta it-il p e u t-ê tr e m u é en u n e a im a b le e t p rim e - sa u tiè re c o m p a g n e ?

E n g é n é ra l, d a n s les v o y ag es d ’a g ré m e n t, les c o m p a g n e s p o s ­ sè d e n t, p re s q u e to u te s , ces q u a lité s in n é es, aux m a n ife s ta tio n s si su b tiles ! C ela, b ie n e n te n d u , p o u r a u t a n t e t aussi lo n g te m p s q u e vous n ’êtes p a s d é m u n i d e to u t ce q u i p e u t c o n trib u e r à a ss u re r u n m in im u m d e c h a rm e à l’existence e n c o m m u n !...

(11)

P our les connaisseurs d u Valais, nous pensons toutefois que « Le Val F erre t » 1 réunirait d e très nom breux suffrages, en rai­ son de ses multiples attraits : sauvagerie grandiose, n atu re quasi inviolée, am plitude des visions alpestres, fraîcheur incom para­ ble p rocurée p a r les vastes espaces gla­ ciaires de haute altitude, etc.

Personnellem ent, après plus d ’un q u a rt de siècle, son souvenir nous reste vib ran t et vivant. Certains nous continuent leur chant de sirènes envoûtantes : Saleinaz, Praz-de- Fort, L a Fouly, to u t cela bercé p a r la m élo­ pée de la D ranse et des Reuses aux eaux blanches d ’écume.

Au charm e qui captive l’ouïe s’ajoute la b ea u té d u spectacle, alors que, là-haut, le Tour-N oir, le D olent et le T riolet se profi­ lent sur l’azur m agique du ciel de la m onta­ gne. L ’air cristallin et si vif, q u e vous respi­ rez si allègrem ent, ne constitue-t-il pas un autre élém ent tonique alertant vos sens ?

Q ue de splendeurs chantées, au cours des siècles, p a r Bourrit, de Saussure, Ja­ velle, Ram bert, Töpffer, Julien Gallet, C h a r­ les Gos, Louis Seylaz, et ta n t d ’autres moins célèbres, tous subjugués, à des titres divers, p a r la m agie d e ces-lieux enchanteurs !

Q u an t à nous, ta rd venu, inexpérim enté dans le vaste dom aine de la littérature et des beaux-arts touchant la m ontagne, il nous a fallu p én é trer p eu à p eu les arcanes m ystérieux d’un pays tout nouveau à notre entendem ent.

Le val F e rre t a eu toutefois une influen­ ce décisive sur le cours de notre existence. C ’est là-haut, de la bouche d ’un fervent am ant de l’alpe, que nous avons reçu, in­ consciemment, notre prem ière initiation à la toponym ie (le m ot nous était inconnu e t il n ’avait pas été prononcé). Dès lors, notre horizon s’est bien élargi et les noms de lieux alpins ont pris pour nous une signification insoupçonnée, captivante, ensorcelante.

E n adressant un fervent « Au revoir » au b eau val F erret, nous ne saurions résister au plaisir de rép é ter un verset, extrait de la poésie « La m ontée à l’alpage », d u re­ gretté Victorien D arbellay, instituteur, à Liddes :

Salut, beau mois de mai ! Riant et parfumé, Ton retour, c’est la joie, L e nid sous le buisson. Les fleurs sur le gazon

E t l’alpe qui verdoie

1 E m e s t L o v e y - T r o il le t : « L e V al F e r r e t >, p r é f a c e d e C h a rle s G os. E d i tio n s V ic to r A ttin g e r , N e u c h â te l.

H a m e a u d e s A rlaclies, p rè s d e P r a z - d e - F o r t ( P h o to V ic to r A ttin g e r)

(12)

Il arrive de temps à autre q u ’un de nos com patriotes valaisans, établi à l’étranger, revienne passer quelques semaines au pays, histoire de se retrem per dans l’air natal avant de reprendre la besogne m om entaném ent délaissée.

Il arrive égalem ent que, fatigué de l’exil et ayant amassé de quoi s’offrir une heureuse fin d ’existence, ces émigrés ne rep a rte n t plus.

U n de ceux-ci, avec qui je voyageais en chemin de fer, voici quelques mois, revenait « pour tout de bon », com me il disait, des jardins de la Californie q u ’il n ’avait pas quittés depuis quelque trente ans. E t, entre M artigny et Sion, il clam ait sa surprise de voir la plaine transform ée au point qu elle pouvait rivaliser, disait-il, avec les plus riches cultures de la terre américaine.

— Ici, observait-il tout haut, en pointant l’index, il n ’y avait que des roseaux plus grands que vous et moi (on était aux portes de Saxon et de Riddes). Regardez, tout là-bas, les bois de vernes ont disparu. D e m agni­ fiques vergers les ont remplacés. J ’irai faire u n tour du côté de F ully où j’ai connu autrefois le G rand-B lettay et sa digue. On m ’a écrit que je ne m ’y reconnaîtrai plus. A ce que je vois p ar ici, je le crois sans peine.

E t le brave hom m e, dans la soixantaine, allait d étonnem ent en étonnem ent, à mesure que le train avançait, gesticulant devant la fenêtre de notre com ­ partim ent, q u ’il ouvrait et referm ait pour se ren d re à la baie opposée et recom m encer son m anège.

Pour nous qui avons assisté, année après année, à cette m étam orphose, le changem ent s’est accompli pour ainsi dire naturellem ent. C ’est un peu com me des parents qui s’aperçoivent à peine que leurs enfants grandissent à leurs côtés. Survienne une connaissance depuis longtem ps absente, elle s’extasiera devant le phénom ène de croissance et de développem ent.

Si je rencontrais à nouveau mon si dém onstratif Californien, je lui dem anderais de m ’accom pagner un jour dans un coin de notre Valais, qui rappelle tout à fait l’aspect de maintes régions de la plaine rh o d a­ nienne avant son assainissement et sa mise en culture : les « Marais de G rône », à proximité du ham eau de Pram agnon.

Il s’agit d ’un parc d ’une cinquantaine d ’hectares, qui étale ses m arécages e t ses étangs entre le Rhône et le flanc de la m ontagne portant le pittoresque village de Nax et ses mayens.

On a évoqué le G rand-B lettay d ’avant l’assainisse­ ment. Ces vastes régions, qui vont de Saillon à Mazem- broz sur Fully, ne form aient voici une trentaine d ’an ­ nées q u ’un im mense m arécage, voire un désert de sable, suivant la saison, avec des dunes com me on en voit encore des traces dans la plaine de M artigny. G rand-B lettay ne veut-il pas dire G rand-M arais, terre « b lette » ou hum ide à l’excès ?

D e ces terres-là, on en trouvait tout le long du fleuve et sur ses deux rives. Il les créait lui-m êm e en ses jours de colère, alors q u ’il rom pait soudain ses digues et prom enait ses flots grisâtres parm i les vernes, les saules, les ajoncs, les roseaux.

Elles étaient peuplées d ’une faune aq u atiq u e aujour­ d ’hui à peu près disparue. E t riches d’une flore dont notre génération a quasi p erd u le souvenir. Mais on ne p e u t pas to u t avoir : le b eurre et l’argent du beurre, les abricots, les fraises, les asperges, les pomm es et... les canards sauvages, les hérons cendrés, les nappes de nénuphars et les stations de lis rouges.

Toutefois, les marais de G rône, désignés aussi sous le nom de P outa-Fontana, à cause du jaillissement voi­ sin d ’une abondante source fournissant une eau glacée q u ’on dit peu propice à l’alim entation, les marais de Grône, dis-je, restituent en quelque sorte maints aspects de la plaine avant son assèchem ent et sa mise en cul­ ture.

Il n ’est pas exagéré de considérer le site com me une heureuse réserve naturelle et l’on com prend que nos chasseurs le proposent com me tel au point de vue gibier. C ’est une région que nos nem rods veulent pro­ téger, « collaborant ainsi avec les Amis de la nature, avec lesquels parfois ils se confondent » ainsi que le fait rem arquer dans la « D iana » un disciple fervent de saint H ubert.

E t à ce propos, le vœ u était émis de voir aussi les pêcheurs prêter la m ain aux chasseurs dans la préser­ vation de ce site unique qui a échappé à la pelle m éca­ nique et au drainage à tout prix.

Ce sera égalem ent le vœ u de tous ceux qui sont res­ tés, malgré tout, attachés aux choses d u passé et qui pensent que chaque aspect du Vieux-Pays ne peut po u rtan t pas être monnayé.

La réserve de P ram agnon (Pratum m agnum - grand pré) est en quelque sorte une relique. Nous devons nous efforcer de la transm ettre intacte à nos descen­ dants, afin q u ’ils m esurent p ar com paraison le labeur immense que leurs pères ont dû accom plir pour trans­ former la plaine en cet éden qui arrachait à notre ex- Américain des cris d ’adm iration.

(13)

L ’histoire d e nos mazots tient presque d e la légende. Ils m éritaient q u e l’on p arle d ’eux. E t l’on en a longue­ m e n t parlé. Les poètes les ont chantés. Les villégia- teurs on t ouvert de grands yeux e t ont poussé des excla­ mations d ’ém erveillement. Les peintres en ont fait de vrais régals p o u r les yeux.

Nos mazots sont en effet des modèles de rusticité. D e gros m adriers d e mélèze disjoints ; des chevrons irréguliers ; un toit d e bardeaux ou d ’ardoises brutes ; le tout posé sur des rondins coiffés d ’une pierre plate, sorte de m eule d e moulin m iniature. Quelques poutres placées sur deux avancem ents e t voilà le pont. Une p o rte qui grince, ta n t elle a été desséchée, nous laisse p én é trer à l’intérieur. D e ch aq u e côté de l’aire, voici des com partim ents où l’on entassait des gerbes de sei­ gle (il faut parler d u passé, c a r ce temps n ’est plus). Ils étaient jolis, nos mazots, q u e l’on désignait sous le nom de « racards ». Il y a actuellem ent dans leur histoire une page fort douloureuse.

L a grande misère, c’est q u ’ils ap p a rtie n n en t à p lu ­ sieurs propriétaires. Aucun d ’eux ne v eu t les réparer. O n sait ce q u ’il advient des possessions collectives. On ne s'en occupe plus. On les laisse s’effondrer parce que I on estime q u e les mazots ont fait leur temps. L ’on juge d ’ailleurs q u ’ils ne m éritent pas que l’on aille à leurs secours. Pensez, ce serait être fort en retard que de s’attacher encore aux mazots, m aintenant que nous vivons au siècle d u béton.

Ils étaient animés en hiver. O n entendait la jolie cadence des fléaux. Les m oineaux piaillaient, cher­ ch a n t leur pitance.

M aintenant, nos mazots dépérissent. Ils dem eurent vides. On les remplissait d e seigle. A l’heure actuelle, dans beaucoup d e villages de la m ontagne, les habi­ tants ne font plus le pain eux-mêmes ; la culture des céréales a été presque abandonnée.

Il y a des mazots qui ch a n g en t tout sim plem ent de visage e t ce n’est pas un mal, bien au contraire. Des fenêtres s’ouvrent dans les parois. Des cham bres sont am énagées. U ne chem inée coiffe le toit. E t voilà un a p p a rtem en t enviable et souvent envié.

D e mazots, ils se sont hissés au rang de chalets. Mais ils se rappellent leur origine et ils conservent toute

la poésie d u tem ps jadis. H eureux sont-ils d ’échapper ainsi à la destruction complète.

Mais beaucoup d ’autres ne connaissent pas le m ême sort. On les abandonne à eux-mêmes e t ils sont im puis­ sants à faire face aux outrages d u temps. Ça com mence p a r le toit : une brèche, les bardeaux tom bent, l’aire pourrit. Les herbes folles poussent sur les poutres en décomposition. Les supports de bois ne tiennent plus bien en place. Un beau jour, to u t ça s’écroule. E t c ’est la fin. Les poutres serviront de bois d e chauffage.

Ainsi m eurent nos mazots. Des constructions « m o­ dernes » les rem placent. Des constructions qui souvent m a n q u en t totalem ent d ’esthétique. Quelques planches qui ne se to u c h en t pas, ne voulant pas gêner la lum ière d u jour. T out va bien q u an d ce n ’est pas un toit de tôle qui vient ajouter sa pla titu d e à l’oeuvre de qualité bien douteuse.

On rem place les mazots. On n ’en construit plus. E t c'est dom m age que la p lu p a rt d ’entre eux soient voués à une disparition imminente.

Dans quelques dizaines d ’années — e t c ’est peut-être trop dire — les mazots ne seront plus q u ’un souvenir. A cause d e leur rareté, on com m encera peut-être à les voir. On parlera à ce m om ent-là, avec un souverain res­ pect, du temps où s ’élevaient des mazots. E t l’on dira q u ’ils ne faisaient pas mal du to u t dans le paysage. On reconnaîtra alors q u ’ils m éritaient q u e l’on prenne soin d ’eux.

L eur entretien, il ne fau t pas le cacher, est certes coûteux. Les paysans le savent bien p uisqu’ils les délais­ sent. Il n ’en d em eure pas moins vrai q u e nos villages perd e n t de leur cachet. Ils se transform ent d ’une m a­ nière qui n ’est pas toujours heureuse, on doit le dire. Q uant à savoir com m ent sauver les mazots de la disparition, voilà une chose bien difficile. Pourtant, il doit y avoir des moyens efficaces. La transform ation et l’am énagem ent de leur intérieur constituent une excel­ lente solution. E n un temps nouveau, ils prennent une figure nouvelle et ne p erd e n t rien d e leur grâce.

C ar il serait fort dom m age d e ne plus les voir que sur les cartes postales ou les toiles des peintres couver­ tes de poussière.

(14)

On sait que le Valais compte à l’heure actuelle l’un

des troupeaux de bouquetins les plus prospères de

la Suisse, puisqu’on l’évalue dans la vallée de Ba­

gnes à plus de deux cents têtes. Ces animaux

furent introduits dans cette région en 1928 par des

sujets provenant des parcs d’élevage. Lâchés au

pied du Mont-Pleureur, ils disparurent pendant

l’été déjà et ce n’est que l’année suivante que l’on

revit trois d’entre eux. Le second lâcher eut lieu en

1929 dans la même région ; il se composait de six

jeunes provenant eux aussi de parcs d ’élevage suis­

ses. Ces animaux abandonnèrent, le premier été,

les flancs du Pleureur pour adopter comme habitat

les contreforts de la Rosablanche, et cela jusqu’aux

abords immédiats de la station de Fionnay. Un troi­

sième lâcher de cinq animaux eut lieu cette fois à

Fionnay ; ces bêtes provenaient elles aussi d ’un

parc d’élevage, celui d ’Interlaken sauf erreur.

Tous ces gracieux animaux prospérèrent dans la

région composée surtout de rochers secs et pourvue

de la grande fétuque, que les m ontagnards appel­

lent la « blette » et qui reste verte en hiver et sem­

ble leur convenir particulièrement.

Or, pour infuser un sang nouveau parmi le petit

troupeau déjà existant et le m aintenir dans toute

sa vigueur, on eut l’excellente idée, en 1934/1935,

de se procurer quelques jeunes bêtes parm i des

bouquetins vivant à l’état tout à fait sauvage dans

le massif du Grand-Paradis. Il est facile d’imaginer

les difficultés auxquelles se heurtèrent les quelques

hommes chargés de cette mission aussi délicate

q ue périlleuse. Ils durent en effet, des semaines

durant, surveiller sans cesse à la jumelle les hardes

de bouquetins retirées dans le massif et repérer les

bêtes portantes, afin de se trouver sur les lieux au

moment des mise-has ! Les femelles choisissent à

cette époque (d’ordinaire le mois de juin) des en­

droits quasi inaccessibles, voire dangereux et très

sauvages, pour m ettre au monde leurs rejetons. Si

l’on ne parvient pas à s’en em parer im médiatem ent

après leur naissance, les jeunes bouquetins au poil

laineux et d e la grosseur d ’un chat, sont alors

léchés par leur m ère et se m ettent peu après à

suivre celle-ci dans les rochers où il devient pres­

que impossible de les reprendre à la course.

Malgré mille peines, l’opération réussit et six

chevreaux, don t sauf erreur qu atre femelles, pas­

sèrent la frontière sans trop d’encombre... Ce

fut une véritable épopée qui, par bonheur, fut

couronnée d ’un plein succès. Les jeunes animaux,

dès leur arrivée dans la vallée de Bagnes, furent

enfermés avec des chèvres domestiques dans un

parc grillagé, situé au pied de la cascade de Fion­

nay. Ils supportèrent assez difficilement le lait de

chèvre ; cependant, un seul périt. Comme un cou­

ple d’aigles nichait dans les parages, il fallut cons­

tam m ent veiller sur les chevreaux qui étaient deve­

nus le point de mire des grands oiseaux de proie,

ce q ue fit d’ailleurs avec zèle Le garde-chasse Ba­

sile Gard. Descendus à Champsec et confiés à ses

bons soins pour l’hiver, ils furent contrôlés régu­

lièrement p ar le D r Galli-Valerio, spécialiste en ces

L a f iè re e t s p le n d i d e s ilh o u e tte d u b o u q u e t i n (u n j e u n e m â le )

(15)

questions. Enfin, au printem ps suivant, lorsque les

bouquetins furent assez vigoureux et suffisamment

développés pour résister aux rudesses de la vie

sauvage, on les lâcha définitivement dans la région

d e Fionnay. Deux d'entre eux, des mâles, durent

être repris à nouveau e t on les envoya dans un

jardin zoologique, car ils allaient jusque dans la

station et se mêlaient aux chèvres domestiques !

On reconnut, au cours des différents lâchers, que

les bouquetins recherchaient d ’instinct des terrains

fermes, du rocher solide, gneiss ou granit, ou m ê­

me de bons calcaires, contrairem ent à notre anti­

lope nationale qui aime plutôt les sols mous, un

peu humides et les roches pourries. Toutefois, le

chamois cohabite parfois avec le bouquetin. La

preuve en est à Bagnes, où la région est peuplée

des deux espèces. Bouquetins et chamois y vivent

côte à côte et simplement s’ignorent.

Grâce aux constants efforts des gardes, le trou­

peau prospéra d ’une façon réjouissante et se repro­

duisit peu à peu dans des conditions tout à fait

naturelles. Aussi à l’heure q u ’il est, la région de

Fionnay et de la cabane M ontfort abrite une des

plus riches colonies de la Suisse. Une autre petite

colonie se développe dans le Bietschthal, soit sur

le district franc d’Aletsch.

Le bouquetin, qui aime à pâturer au petit jour

et à la nuit tombante, est cependant un animal p lu­

tôt diurne. Il préfère à tout autre lieu de séjour les

étroites corniches herbeuses au pied des parois de

rochers escarpés ; mieux que le chamois, il se p ro­

mène sur des vires pour nous impraticables. A

l’époque du rut, q ui commence en décem bre et

dure jusqu’en janvier, les mâles recherchent les

femelles et se livrent alors des combats pacifiques,

au contraire d u chamois qui, pendant le rut, est

très excité. L ’hiver, les bouquetins vivent presque

exclusivement dans les rochers ; ce n’est q u ’au

printemps, quand l’herbe commence à reverdir,

qu ’ils descendent dans les hautes forêts rocheuses,

mais ils ne semblent guère y chercher refuge pour

passer la mauvaise saison.

Si

l’on songe que ce noble animal avait complè­

tem ent disparu ides Alpes suisses au XIX" siècle,

on ne peut que se réjouir pleinem ent du succès de

sa réintroduction en Valais et féliciter nos autorités

qui n ’ont pas ménagé leurs efforts pour assurer la

réussite de ce magnifique repeuplem ent. Grâce à

elles, le bouquetin, symbole de la hardiesse et de

la force, profile à nouveau sa fière silhouette sur

les sauvages sommités de nos belles Alpes valai-

sannes.

R. P. Bille.

N. B. — Certains de ces renseignements m ’ont été obli­ geam ment communiqués par M. Théophile Fellay.

(P h o to s d e l’a u te u r )

(16)

LES GRANDES RÉALISATIONS EN VALAIS

On ne p e u t nier que, depuis de

nom breuses années, les régions les plus reculées d u Valais sont deve­ nues d ’immenses chantiers en pleine ébullition. Des territoires entiers ont été bouleversés p a r le génie de l’hom m e, mais ces bouleversem ents n ’ont rien de destructif et de m eur­ trier, car ils sont, au contraire, le prélude à d ’im menses constructions et à l’édification d ’œ uvres gigantes­ ques p our l’am élioration d u bien- être de l’hum anité.

Le percement de la galerie

de Corbassière au Mauvoisin

C ’est le cas, p ar exemple, des tra ­ vaux du barrage de Mauvoisin. D ans le cadre de ceux-ci, nous

avons le plaisir d e signaler la réali­ sation récente de la galerie d ’a d d u c­ tion à la prise d ’eau du glacier de Corbassière-Mauvoisin.

Lorsque depuis Fionnay on jette

un coup d ’œ il sur le fam eux nid d ’aigle — qu i n ’a rien à voir avec celui de Berchtesgaden ! — de l’en­ treprise Heller, vraim ent agrippé au flanc de la m ontagne, on éprouve une vive adm iration envers ceux qui eurent l’audace et la ténacité voulues p our la réalisation de tels miracles.

U ne ben n e vous élève, en q u e l­ ques m inutes, à l’altitude d e 2200 mètres et un panoram a merveilleux s’offre aux yeux éblouis p a r ta n t de beautés naturelles.

Nous avons eu l’occasion de faire la traversée, en w agonnets, de cette galerie de 4 kilomètres de longueur q u i ab o u tit au pied d u glacier de Corbassière. Après cette « b alad e » dans l’obscurité, le touriste occa­ sionnel est heureux de retrouver la

chaleur et la lum ière du jour, e t il im agine tout de suite les efforts in­ nom brables q u e les ouvriers de tous pays ont d û fournir p our cette m a­ gnifique réalisation.

Le but de cette galerie

Les travaux p o u r la construction de cette galerie ont com m encé en autom ne 1952 et se sont term inés le jour de l’Ascension, soit le 27 mai 1954, avec trois mois d ’avance sur l’horaire, ce qui est p lu tô t rare dans ce domaine.

E lle perm ettra d ’am ener l’eau di­ rectem ent d u glacier d e Corbassière dans le bassin d ’accum ulation du barrage de Mauvoisin, mais pas avant la fin 1955.

Elle sera en outre prolongée im ­ m édiatem ent p a r une au tre galerie dite de Sery q u i aura une longueur de 2 kilomètres. Il fa u t ajouter éga­ lem ent q u e les ingénieurs e t les tech­ niciens ont été agréablem ent sur­ pris d e la rem arquable précision des cartes topographiques officielles sur la base desquelles ils ont p u effec­ tuer leurs travaux avec une parfaite exactitude.

Au cours de la cérém onie offi­ cielle d'inauguration qui s’est d é ro u ­ lée sur place, de nom breux orateurs ont tenu à exprim er leurs vives féli­ citations p o u r l’œ uvre m agnifique de foi réalisée, m algré les difficul­ tés innom brables opposées soit p ar la n atu re farouche pro p re m en t dite, soit aussi p ar la nature... hum aine qui- n ’est pas souvent beaucoup plus commode...

Tous soulignèrent l’excellent es­ prit qui n'a cessé de régner entre les patrons e t les ouvriers lesquels venaient, en partie, d e nom breux pays étrangers, unis dans l’œ uvre com mune.

Nous tenons, en conclusion, à féliciter l’entreprise H eller-V audan p our sa très belle réalisation qui ser­ vira g randem ent les intérêts de no ­ tre canton et de la Suisse.

G a le r ie d e C o r b a s s iè r e -S é r y : d o r to ir s e t c a n tin e d u c h a n t i e r re c o u v e r ts d ’u n to it d e p r o te c tio n c o n tr e les a v a la n c h e s e t les in te m p é r ie s

(17)
(18)

A U

M U S É E

« é &

Il ne semble pas que l’on ait bien pris conscience,

dans notre pays valaisan, de l’intérêt que présente

notre musée de la Majorie. Il est de règle que tout

ce qui est à portée de la m ain intéresse moins que

la Patagonie ou les îles Aléoutiennes. Il est b eau ­

coup de Parisiens qui ne sont jamais entrés à

Notre-Dame ni montés sur la tour Eiffel. Je suis

bien persuadé q u ’assez peu de Valaisans ont fait

l’effort de gravir le rocher de Tourbillon. On n’y

rencontre jamais que de petites domestiques de la

Suisse allemande.

Mais le musée de la Majorie... Il est à deux pas

du centre de la ville. E t c’est une maison incom pa­

rable. E t les images les plus diverses de notre terre

s’y juxtaposent, qui nous aident à mieux nous con­

naître nous-mêmes, à mieux voir nos propres

richesses. Les peintres nous révèlent des beautés

que nous ne savions pas discerner. Ils fixent des

nuances passagères de la lumière où nous retrou­

vons des joies d ont nous avions mal décelé la cause.

Ils éduquent notre sensibilité et nous enrichissent.

L’exposition de l’œuvre d’Edouard Vallet qui

vient de s’y ouvrir est une occasion excellente de

découvrir la Majorie. Jusqu’à la fin de septembre,

plus de cent huiles du grand peintre, des dessins,

plus d e cent gravures vont attirer dans notre musée

ceux qui aiment la peinture. C’est une chance

rem arquable pour le Valais que l’on ait pu réunir

un ensemble aussi impressionnant d’œuvres dont

presque toutes lui sont consacrées. Il est vraisem­

blable que la Suisse entière s’intéressera à un évé­

nement d ’une portée aussi générale.

On avait souligné, l’année dernière, dans cette

revue même, la valeur de l’œuvre d’E douard Val­

let, exposée pour lors au musée Rath, à Genève.

Mais ce n’est pas faire preuve de chauvinisme que

de prétendre que ce que nous pouvons voir à Sion

cet été est plus im portant encore. D ’abord parce

que certains tableaux appartenant aux grands m u­

sées suisses ne figuraient pas à l’exposition gene­

voise. Surtout, parce que l’œuvre du peintre est

essentiellement consacrée au Valais, et cette œuvre

prend à la M ajorie une résonance extraordinaire.

Elle s’y trouve vraiment dans le cadre idéal q u ’on

lui pouvait souhaiter. Un b ah u t de nos villages

n’est jamais mieux chez lui que dans une cham bre

de bois ; le berceau d’Evolène devenu ornement

d’un salon zurichois p erd la plus grande partie de

ses vertus. L ’œuvre de Vallet est si authentique­

m ent valaisanne, si parfaitem ent adaptée au génie

d’un lieu q u ’il lui faut être chez elle pour dévelop­

per tous ses pouvoirs. On le répète, ici elle fait vrai­

m ent merveille.

C’est une œuvre forte, rude, puissante, secrète

et magnifique. Elle témoigne d’un accord profond

entre un hom m e et une terre. Quoique Français

d’origine et Genevois p ar naturalisation, Edouard

Vallet est le plus Valaisan des peintres valaisans.

Ce pays q u ’il adopta, il en pénétra la tragique

grandeur. Il le fit sien si complètement qu ’il sem­

ble vivre de son rythm e même. Ces neiges pour­

ries du prem ier printemps, bleues et roses sous le

fœhn, ce gris e t ce b ru n des rochers, ces grandes

masses noires qui sont des femmes au repos, ce

couple qui laboure, à l’origine du monde, ces che­

mins qui ne vont nulle part, ces solitudes boule­

versantes qui baignent tant de ses compositions,

Vallet semble les avoir non seulement vus et sentis,

mais vécus. Il est lui-même au centre de cette réa­

lité saisie au plus profond de ses racines et ce q u ’il

exprime, il le tire de son cœ ur et de son sang.

Que nous sommes loin d u p u r folklore qui en­

chanta et continue d’enchanter la plupart des pein­

tres qui plantent leur chevalet dans nos villages !

Arrêtons-nous, p ar exemple, devant 1’« E nterre­

ment », qui se situe à H érém ence ; ce pourrait être

une simple anecdote, l’occasion de peindre des

costumes, de m ettre en scène une com m unauté

particulière dans le cadre de nos hameaux m onta­

gnards. Vallet peint le drame bouleversant de la

(19)

mort, l’impuissance hum aine devant le secret et

le mystère, la désolation de la créature devant la

violence qui lui est faite. Les costumes : des taches

sombres, simplement ; les gens : à peine indiqués

dans des attitudes signifiantes. C’est l’atmosphère

qui est tout, cette communion des êtres et des cho­

ses dans la désolation et la solitude, cette partici­

pation commune à la détresse éternelle de l’hum a­

nité.

On voit bien de la sorte que si le Valais fournit

le cadre incomparable de cette œuvre, c’est pour­

tant au-delà q u ’il faut regarder. E t c’est tant mieux,

car elle échappe, grâce à ce caractère d’universalité

qu ’elle possède, aux menaces qui pèsent sur des

entreprises purem ent documentaires. Néanmoins,

il est permis d’affirmer que sans le Valais, Vallet

ne se fût peut-être jamais pleinem ent accompli ;

que sans Vallet, le Valais n’eût peut-être jamais été

si parfaitem ent exprimé.

Il

faut donc prendre le chemin de la Majorie, en

cet été de belle lumière ; notre musée se montre

dans tous ses avantages en abritant une œuvre qui

semble avoir été peinte pour figurer ici comme

l’image la plus significative de nos grandeurs et

de nos certitudes.

Références

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