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e n t r e t i e n , b u a n d e r i e e t li n g er i e , p l a n i f i c a t i o n e t o r g a n i s a t i o n .
Du 2 2 au 2 8 novembre 1967 à Bâle
d a n s l e s h a l l e s d e la F oi re S u i s s e d ' E c h a n t i l l o n s .
(13)TREÏZE ETOILES
arait le 2 0 d e c h a q u e m o is - E d i t e u r r e s p o n s a b l e : I m p r i m e r i e P i l l e t S. A .
tartigny - R é d a c t e u r e n c h e f : B o j e n O l s o m m e r , 1950 S i o n , t é l . 027 / 2 54 54,
ondateur e t p r é s i d e n t d e l a c o m m i s s i o n d e r é d a c t i o n M e E d m o n d G a y -
^ m i n is t r a t io n , i m p r e s s i o n e t e x p é d i t i o n : I m p r i m e r i e P i l l e t S . A . , 19, a v e n u e
c la G a r e , 1920 M a r t i g n y 1 / Sui sse - S e r v i c e d e s a n n o n c e s : P u b l i c i t a s S. A . ,
?5I Sion, t é l . 0 2 7 / 2 44 22 - A b o n n e m e n t s : Suisse F r . 13.— ; é t r a n g e r F r . 2 2 .— ;
: n u m é r o F r . 1. 60 - C o m p t e d e c h è q u e s p o s t a u x 19 - 432 0, S i o n .
V IL L E N E U V E
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via n d e s s é le c t io n n é e s , c h a r
c u te rie et c o n s e rv e s d e
via n d e , p o u r l ' h ô f e l l e r i e ,
les re sta u ra n ts e t les b o n s
m agasins d ' a l i m e n t a t io n .
Nos co llaborateurs
Pierre Béguin
S. C orinna Bille
René-Pierre Bille
Em ile Biollay
Félix C a rruzzo
M aurice C happaz
M arcel C liva z
Jean Follonier
A d o l f Fux
D r Ignace M ariétan
Paul M a rtin et
Pierrette M icbeloud
Edouard M orand
Roger N o r d m a n n
Georges Peillex
Jean Q u in o d o z
A lo y s T h e y ta z
Pascal Tburre
M aurice Z erm a tten
G a b y Z r y d
Dessins de Gea Augsbourg
C o llaborateur-photographe : O sw a ld R u p p e n cio V c n etz + R u p p e n
Photos Besse, B o ttin e lli, Favre, Pillet, R u p p e n , T b u rre, Tissières, U V T , V o lken
Relais du M anoir
V i l l a / S ie rre J . Z i m m e r m a n n , g é r a n t
C e n tr e d e d é g u s t a t i o n d e s v i n s d u V a l a i s
R a c le tte - S p é c ia lit é s
Sommaire
D u pain sur la planche
N o u r r i t u r e s valaisannes
C h r o n iq u e de ce tem p s : R a clette
C o n v e rs a tio n avec u n m a rc h a n d de canons
Chronique musicale : R e s ta u ra tio n de l’org u e de Saint-T héodule
A m Tag, b e v o r d e r Schnee kam...
D eu x sym phonies de Jean D æ tw y le r
Images d u C o m p to i r
De M o n ta n a -C ra n s à Loèche-les-Bains par-dessus la Raspille
Das W an d e rn ist des M üllers Lust
Reveille in Fiesch
D e r « G e n tle m a n -F a rm e r » in d e r Grosseye
T reize Etoiles en voyage :
Q u a t r e semaines au C ilo -D ag h et au Sat
P o tin s valaisans
Billet du Léman
Bridge
E cra n valaisan
A ctu alita t
N a p o lé o n à B o u rg-S aint-P ierre
P a r les sentiers d ’autrefois
M eine Erlebnisse m it Walliser W einen
N o tr e couverture : Les caissettes ont remplacé brantes et bossettes,
mais la poésie des vendanges demeure
D e m a n d e z
le fen d ant Les Riverettes
la d ô le d e la Cure
d e u x fle u r o n s d u V a la is au x e f f ig ie s
d e sa in t P ie rre et d u G r a n d S c h in e r
(14)Fidélité, traditions, force de l’hôtellerie
p ar ses héritages, pa r sa clientèle et p ar
ses fournisseurs
V i n s I m e s c
SIerre
65 ans d e q u alité
au se rvice d e l'hôtelli
Carillons
v a ia i»
L 'e x c e l le n t o u v r a g e illu s tr é d e M . V e r -
ne t, p a r u d a ns « T r e iz e E to ile s », est en
v e n t e au p r ix d e 6 fr. d a ns les lib r a ir ie s
et à l ' i m p r i m e r i e P ille t, M a r t i g n y . T ir a g e
li m i té .
BIBLIOTHECA VALLESIANA c°"*="on dw=9*‘
con sa c ré s au V a la is
E d m o n d Bilie
Jeunesse d ’un peintre
s u iv i d e ses « Heure s valalsannes », m é m o ir e s p r é s e n té s p a r
S. C o r i n n a B i ll e
V o l u m e d e 328 p a g e s , 15 X 21 c m ., 8 illu s tr a tio n s ( p o rtr a its ),
Fr. 20.—
H e n ri M ic h e i e t
L’ inventeur Isaac de Rivaz
Ses re c h e rc h e s te c h n i q u e s e t ses t e n ta tiv e s i n d u s tr ie lle s
P ré fa c e d e M a u r i c e Daum as
V o l u m e d e 400 p a g e s , 1 5 X 2 1 cm ., 5 h o r s - te x te et 21 dessins,
Fr. 30.—
M é m o ire s de Louis Robatel
O f f i c i e r au s e r v ic e d 'E s p a g n e p u is d e F ra n c e , p r é s e n té s pa r
A n d r é D o n n e i
V o l u m e d e 296 p a g e s , 15 X 21 c m ., a v e c u n p o r t r a it , Fr. 24.— .
V ie n t d e pa ra ître
Je an -Paul H a y o z et Félix Tisserand
Docum ents re la tifs aux capucins de
la province de Savoie en V alais
V o l u m e d e 182 p a g e s , 115 X 21 cm., illu s tr é d e 16 plan c hes ,
Fr. 15.— (d ès le 26 n o v e m b r e Fr. 18.— )
En v e n t e da n s les lib r a ir i e s et à l ' I m p r i m e r i e P ille t,
a v e n u e d e la G a r e 19, à M a r t i g n y
(15)Du pain sur la planche
Paul d e Rivaz, h is to rie n fantaisiste, mais au d e m e u r a n t le plu s c h a rm a n t
des c o m p a g n o n s , p le in d e v e r v e et d 'h u m o u r , fu t aussi, o n le sait m oins,
d e n tis te , et m ê m e d e n tis te c a n to n a l. A ce titr e il a v a it fa it en A n n iv ie rs ,
p e u après la p r e m iè r e g u e r r e m o n d ia le , u n e t o u r n é e d 'in s p e c t i o n sco la ire ,
et d é p is t é à travers t o u t e la v a llé e u n e ca rie d e n ta ire , une. La m a s tic a tio n
é ta it alors dans nos m o n ta g n e s une f o n c t io n aussi c a p ita le q u e la m a rche .
Le p a in d e s e ig le , d o n t se r e n o u v e l a it p e u s o u v e n t la p r o v i s io n , d e v e n a it
si d u r q u 'i l fa lla it p re s q u e le b ris e r à la hache. V ie u x fr o m a g e et v i a n d e
s é ch é e e x ig e a i e n t aussi un v i g o u r e u x e x e rc ic e des m â c h o ire s . M a is à
c e tte é p o q u e tous les muscles é ta ie n t mis à c o n t r ib u t io n , u n e m a rc h e d e
p lu s ie u rs heures dans la j o u r n é e n 'e f fr a y a it p e rs o n n e , et la ro bustesse
des Vala isans é ta it l é g e n d a ir e . Il en est b ie n resté q u e l q u e ch o s e m a lg ré
la j e e p et le car, le t é l é f é r iq u e , les sucreries, les a lim e n ts mous et les
c o n se rve s. Q u e ne s a v o n s -n o u s p u is e r d a v a n ta g e dans n o tr e m e r v e ille u x
g a r d e - m a n g e r I Le plu s s a v o u re u x , le plu s é l o i g n é d u p r é f a b r iq u é , le plus
salutaire. F aire h o n n e u r à n o tr e p a le t te g a s tr o n o m iq u e , d o n t les s o n o rité s
fra îc h e s e t suaves o n t to u jo u r s e n c h a n té les e x p e rts . Il y a des m anières
d e v i v r e en g r a n d e santé q u e nous o n t m o n tré e s , b ie n a v a n t Jarvis, nos
c a m p a g n a rd s , c o m m e le Dr W u i l l o u d . Il fa ut r e t ro u v e r, to u t le m o n d e le
d it, les traces d e T œ p ffe r, et se r e m e t tr e à m a rche r. M a is il fa u t aussi
r é a p p r e n d r e à m a n q e r.
,
(16)M A U R I C E Z E R M A T T E N
Nourritures valaisannes
M o n am i Uli U ly m in i, rentrant d ’un long
voyage et gavé de nourritures diverses, abon
dantes et souvent compliquées, m 'a v o u a : « Ce
qui m ’a le plus m anqué, d u ra n t m o n périple
intercontinental, c’est un morceau de pain noir,
du from age de nos Alpes, un verre de notre
dole. -»
Ce ne sont pas là des propos d ’une haute
spiritualité mais Uli U ly m in i est ainsi fa it que
l’abstraction ne p a rv ie n t jamais à le satisfaire
totalem ent. C ’est à p a rtir d ’un contact de son
être avec les choses les plus simples q u ’il se
sent l’âm e m étaphysique. Un torrent qui
s’écorche, en criant, contre les pierres de son
lit le m e t plus sûrem ent en transes spirituelles
que les discours sophistiqués et les trouvailles
d ’un a rt m oderne où les lumières et les form es
ne sont plus que des signes inintelligibles.
Les vastes banquets ordonnés com m e des
spectacles et parsemés de salades coloniales le
plo n g en t dans de secrets désespoirs. T o u t le
tem ps perd u à attendre des inventions m iro
bolantes de <t chefs » qui se copient les uns les
autres et répètent à l’en vi des recettes d o n t ils
changent seulem ent l’étiquette lui fo n t bouil
lir le sang. C o m m e on serait bien, sous les
arbres, au bord de la rivière, cependant q u ’on
tourne et retourne entre les doigts des fo u r
chettes vouées à des viandes compliquées !
L ’h o m m e n ’était-il pas fa it p o u r la sim plicité ?
Bref, il supporte...
Mais le p e tit café solitaire où l’on apporte,
a n ’im p o rte quelle heure du four ou de la nuit,
un p eu de viande salée, d ’un beau rouge de
mélèze, du pain, du from age et du v in lui
p a ra ît préférable à tous les palaces. O n en peut
sourire : on ne changera pas les goûts d ’Uli
U lym in i. E t c’est à l ’intérieur de ce m enu
frugal que se déploient ses qualités d'artiste.
Car, m êm e ici, to u t est dans le choix des élé
m ents et l ’équilibre de leur rencontre. Il y a
from age et from age et il y a v in et v in com
me il y a fe m m e et fe m m e et com m e il y a
tabac et tabac. Parlez-m oi de ces tabacs blonds,
trop saucés, p a rfu m és com m e des esthéticien
nes et insipides !
C ’est à désespérer d ’une hu m a n ité qui ne
reconnaît encore que partiellem ent les mérites
du tabac noir, à peine détourné de ses vertus
originelles p ar des traitem ents modestes. Il
fa u t apprendre à découvrir le goût beurré du
jeune from age, ni trop dense de pâte, ni cri
blé de trous, consentant à la lame mais non
vasouillard au p o in t de n ’avoir encore aucun
(17)goût. T o u t c h e f-d ’œ u v re se découvre à l’usage de cet équilibre
entre le trop et le pas assez, entre le m o u et le rugueux.
A u diable ces petites tom m es agaçantes faites avec du lait écrémé:
ce fo lklo re est bon pour les grands restaurants très chers qui
m aintiennent leur réputation par le p rix astronom ique des fa c
tures. Dans notre p etit b o u ch o n , sous un cerisier de la côte, le
premier from age est tendre, gras et savoureux. Il s’enchante d ’un
fen d a n t frais et. souhaite, si tout, v a très bien, un verre de ces
spécialités valaisannes a u x v ie u x nom s m iraculeux : arvine, am i-
gne... mais p our le sim ple jeu de la dégustation. C ’est que ces
solides et ces liquides sont vra im e n t de bons amis. Ils s’inquiètent
les uns des autres mais seulem ent p o u r se faire valoir m utuelle
ment. Ils chantent les louanges les uns des autres, ce qui n ’est pas
si co m m u n et d o it être entendu.
De ce prem ier pas, élevez-vous à la viande du pays qui se sert
non pas en tranches si minces que vous v o y e z v o tre assiette dans
leur transparence, mais en bons m orceaux que l ’on pourrait, à la
rigueur, sucer. C ’est ainsi que faisaient nos bons paysans de jadis.
Ils n ’a vaient plus tellem ent de dents pour faire la preu ve de leur
appétit mais jamais ils ne renoncèrent à tailler dans le filet vie u x
et dur, qui passa l’h iver au grenier, des copeaux de bonne épais
seur q u ’ils em portaient sur les chemins. Parlez-m oi de ces viandes
salées, séchées en trois jours dans les fours à pain ! O n a l’im pres
sion de manger du cadavre. Le tem ps demeure le grand m aître des
maturités. La via n d e crue réclame la séche
resse, la patience et une extrêm e ferm eté. ]e
ne sais plus to u t ce que l ’on m e tta it dans les
saumures familiales mais je reconnais entre
mille un goût d ’herbes fines et com m e une
chaleur d ’hiver, avare et exigeante. A urons-
nous laissé m ourir, avec nos ancêtres, les secrets
d ’une civilisation qui ne sentait ni le caout
chouc ni la pharm acie ?
Là, é v id e m m e n t, il fa u t recourir à un flacon
de rouge. Si vous dénichez dans vo tre auberge
un rouge du pa ys de la toute vieille espèce,
n ’hésitez pas : c’est le com pagnon rêvé. Mais
nos bonnes dôles pas trop tendres o ffic ie n t avec
la meilleure grâce du m onde. C o m m e elles se
plaisent à faire un bout de chem in avec ces
com pagnons que l’H istoire mêla sur les champs
de seigle, dans les caves, dans la fo rê t bûche-
ronnante de l’hiver, et sur l ’alpage, les jours
de corvées ! Heureuses rencontres, derrière la
fenêtre à croisillons ! U n p o rtra it du Saint-
Père est suspendu au m ur, face à celui du
général. Il y a aussi la photographie d ’une
vache ; elle fu t reine de l’alpage en 1946.
(18)Ce n ’est pas to u t : il fa udrait m a in ten a n t
dénicher un from age vie u x , un peu cironné,
l ’acarien sachant bien ce qu’il fa it, et qui se
casse en m orceaux au lieu d ’obéir sim p lem en t
à la lame. C ’est l ’instant de vérité. Si vous
n ’a im ez pas ça c’est que vo u s n ’êtes pas m ûr
p o u r devenir citoyen d ’honneur de v o tre v il
lage. V o tre initiation n ’est pas terminée. Vous
pourriez appeler à vo tre secours un v in plus
d o u x, vous accorder la com pensation d ’une
malvoisie. C ’est un mariage a p p a rem m en t
insolite et p o u rta n t de bonne durée. C o m m e
presque tous les mariages insolites. Il n ’y a
que le précaire qui dure.
V oilà : si vo u s a im ez les n o ix du proche
verger, ta n t m ieux. A v a n t la N o ë l, Justin,
qua n d il a de la visite connue, aimée, m o n te
au galetas. Il y tro u ve quelques derniers rai
sins. C ’est le paradis...
V oilà ce q u ’U li U ly m in i regrettait le plus
en N o u velle-Z éla n d e.
(19)(20)J ’a i u n e s é r i e u s e e n v i e d ' é c r i r e q u ’o n est
e n t r a i n d e p a g a n i s e r la r a c l e t t e .
E n e f f e t , d a n s n o t r e v é r i t a b l e e s p r i t d e
t r a d i t i o n , i n v i t e r q u e l q u ’u n à u n e r a c l e t t e ,
c ’e s t lu i o u v r i r les p o r t e s d ’u n m o n d e i n h a
b i t u e l e t q u a s i m e n t m e r v e i l l e u x . C e l a r e l è v e
d ’u n r i t e , d o n c c e l a d o i t se d é r o u l e r d a n s
u n t e m p l e a p p r o p r i é .
Q u a n d je p a r l e d e p a g a n i s a t i o n d u r it e,
je v e u x s i m p l e m e n t d i r e q u e c e q u e n o u s
a p p e l o n s le p r o g r è s n o u s p e r m e t m a i n t e n a n t
d e m a n g e r la r a c l e t t e à t o u t e s les o c c a s i o n s
e t a u s s i à p e u p r è s n ’i m p o r t e o ù . U n e r a
c l e t t e ? M a i s le r e s t a u r a n t d u c o i n e n s e r t
t o u t e l’a n n é e ; o n p e u t a u ss i la f a i r e ici,
c h e z n o u s . O n t r o u v e t o u j o u r s l a m o i t i é
d e f r o m a g e c o n s e n t a n t e e t le f o u r n e a u é l e c
t r i q u e p o u r b r i s e r les d e r n i è r e s r é s i s t a n c e s
d e l a g r a i s s e e t d e l a c a s é i n e .
E t v o i l à d o n c l a r a c l e t t e m a n g é e d a n s
l ’a t m o s p h è r e e n f u m é e e t é t o u f f a n t e d e n ’i m
p o r t e q u e l l ie u . L e m e t s , m a l g r é t o u t , n ’en
p e r d p a s t o u t e sa s a v e u r . D û m e n t p i m e n t é
e t a r r o s é , le f r o m a g e , m ê m e d a n s le s o u t e r
r a i n le p l u s o b s c u r , v o u s r e c r é e u n e f r a c t i o n
d u p a r a d i s . E t , a u t e r m e d e c e t e x e r c i c e d e
d o u c e m a s t i c a t i o n , il est r a r e q u e l ’e s t o m a c
n e t r o u v e p a s la s a t i s f a c t i o n d e s s e n s s a t i s
-C h ronique de ce tem ps
R A C LETTE
f a i t s . L ’e s p r i t est c o n t e n t e t le f o l k l o r e e st
s a u f , p u i s q u e l o r s d e c e p a s s a g e d a n s ce
p a y s , o n a m a n g é d e la r a c l e t t e . O ù d o n c ?
V o i c i u n e b o n n e a d r e s s e .. .
O r , c e t t e a d r e s s e n e r e c o m m a n d e n i u n e
c l a i r i è r e e n t o u r é e d e c o n i f è r e s , n i l’o r é e
f r a î c h e v o i s i n a n t le c h a l e t . . . E t je n e c o n
n a i s q u e ces d e u x l i e u x v r a i m e n t v a l a b l e s ,
p l a c é s s o u s le s i g n e d e l ’a u t h e n t i c i t é . C a r
ils p e u v e n t n o u s r e s t i t u e r la s a v e u r o r i g i
n e l l e d e s b o n n e s c h o s e s , a i n s i q u e la v é r i
t a b l e p o é s i e d u m o n d e .
P o u r a t t e i n d r e c e t t e p e r f e c t i o n , il est
n é c e s s a i r e d e r e m o n t e r à c e r t a i n s r it e s i n i
t i a u x . I l y a d ’a b o r d le c h o i x d u f r o m a g e .
C e r t e s , je n ’a p p r e n d r a i r i e n à p e r s o n n e en
a f f i r m a n t q u e c e t t e m a t i è r e p r e m i è r e f r a n
c h i t a l l è g r e m e n t n o s f r o n t i è r e s , c h a n g e d e
n a t i o n a l i t é s a n s s c r u p u l e s , p o u r - d e v e n ir ,
a v e c u n e p a r f a i t e s é r é n i t é d ’â m e , l ’é l é m e n t
e s s e n t i e l d ’u n m e t s s p é c i f i q u e m e n t v a l a i s a n . . .
T o u t d é p e n d d u f r o m a g e . I l f a u t q u ’il
c o n t i e n n e , p a r f a i t e m e n t é q u i l i b r é s , t o u s les
é l é m e n t s s u s c e p t i b l e s d e p r o c u r e r à n o s p a
la is u n e si r a r e d é l e c t a t i o n . I l d o i t ê t r e
« m û r » à p o i n t , a p r è s a v o i r r e ç u t o u s les
s o i n s q u e n é c e s s i t e u n e é d u c a t i o n p r i n c i è r e .
A j o u t e z à l a r a c l e t t e t o u s les a d j u v a n t s
i m a g i n a b l e s — p o i v r e e t p o i v r o n s , c o r n i
c h o n s e t p e t i t s o i g n o n s — si le f r o m a g e
m a n q u e à sa r é p u t a t i o n , c e t t e c é r é m o n i e
t o u r n e r a a u m a l a i s e .
L e f e n d a n t d e n o s v i g n e s s ’a c c o r d e à
m e r v e i l l e a v e c l a r a c l e t t e . L e s d e u x s’e s t i
m e n t p r o f o n d é m e n t e t f o n t u n e x c e l l e n t
m é n a g e . I n u t i l e d o n c d e c h o i s i r d e g r a n d s
v i n s a u n o n m o i n s g r a n d m i l l é s i m e . L a
r a c l e t t e e s t u n m e t s s i m p l e e t n o b l e , c o m
m e le f e n d a n t . C e u x q u i la m a n g e n t p e u
v e n t e t d o i v e n t m ê m e se d é b a r r a s s e r de
l e u r v e s t o n e t d e l e u r c r a v a t e .
J e n e p e u x m ’e m p ê c h e r d e p a r l e r d u
f o y e r . B i e n s û r , l ’é l e c t r i c i t é n o u s r e n d b i e n
d e s s e r v ic e s , e lle n o u s p e r m e t m ê m e d e g a l
v a u d e r , t o u t a u l o n g d e l’a n n é e , d e s jo ie s
r é s e r v é e s à q u e l q u e s s e m a i n e s d e p r é d i l e c
t i o n . L e f o y e r , d o n c , m é r i t e u n e g r a n d e
a t t e n t i o n . C e r t e s , la p â t e d u f r o m a g e se
r a m o l l i t à n ’i m p o r t e q u e l l e c h a l e u r , m a i s
q u e l l e s a v e u r e ll e a c q u i e r t à la b r a i s e d ’u n
b o n f e u d e b o i s — e t d e p r é f é r e n c e e n c o r e
d ’u n f e u d e c ô n e s d e s a p i n o u d e g ro s se
é c o r c e d e m é l è z e !
L ’e n d r o i t o ù m a n g e r u n e r a c l e t t e ? J e n e
c o n n a i s q u e l a c l a i r i è r e o u l ’o r é e d e la f o r ê t
q u i se p r ê t e n t a d m i r a b l e m e n t à c e t t e jo ie .
A l o r s , a l l o n s - y d o n c ! O u b l i o n s le p r o t o
c o le . B u v o n s q u e l q u e s v e r r e s p r é v e n t i f s
p o u r r o m p r e la g l a c e , r e n f o r c e r o u c r é e r
les p o n t s . E t l a i s s o n s v e n i r le b o n h e u r .
L e t e m p s s’a r r ê t e , c o m m e le so le i l s u s
p e n d u e n s o n m i d i . U n e r a c l e t t e , d e u x ,
t r o i s . .. L e B o n D i e u p e n s e à n o u s , a u j o u r
d ’h u i , p u i s q u ’il n o u s p e r m e t d e p r e n d r e les
d i m e n s i o n s d e n o t r e b o n h e u r . B oi s u n c o u p ,
a m i r a c l e u r . . . E t si o n « e n c h a n t a i t u n e »,
p o u r m a r q u e r le « c o u p d u m i l i e u », ce q u i,
e n t e r m e s p o r t i f , s i g n i f i e m i - t e m p s e t en
l i t t é r a t u r e e n t r a c t e . . .
L e d é l i c i e u x e n t r a c t e , e n v é r i t é , a v e c ce
v e r r e d e m a r c q u i v a à la r e n c o n t r e d u
c œ u r .
— O n r e m e t ç a ? d i t le r a c l e u r .
— B i e n s û r , q u ’o n r e m e t ça.
D ’a i l l e u r s , p o u r q u o i se s e r a i t - o n d é p l a c é
j u s q u ’ici, si c e n ’e s t p o u r « r e m e t t r e ç a » ?
Si o n a e n l e v é l a c r a v a t e e t le v e s t o n , c ’est
b i e n « p o u r ç a ».
M a i s n e p e u t - o n v r a i m e n t p a s m a n g e r
u n e r a c l e t t e s a n s p a r l e r p o l i t i q u e ? M a n q u e -
t - i l q u e l q u e c h o s e a u b o n h e u r ?
J e a n F o l l o n i e r .
(21)Vendange valaisanne 1967
C Encore une» promesse de succès
(22)Conversation avec un marchand de canons
— B o n jo u r, m o n ami, quel c urieux i n s t r u m e n t vous
exposez dans v o tr e vitrin e, p a r m i les th e rm o s et les
carabines ?
— Ça, m onsieur, c’est u n c a n o n de vignes.
— C ’est la dern ière tro u v a ille des fab rica n ts de
b r u i t ?
— Si vous voulez.
— Mais ça fo n c tio n n e c o m m e n t ?
— A l’eau et au c arb u re. U n e g o u tte d ’eau to m b e
sur une pincée de carb u re. Des gaz s’en d égagent et
s’é c h a p p e n t p a r le tu b e de l’engin. C h a q u e g o u tte d ’eau
p r o v o q u e u n e sérieuse explosion.
— Sérieuse ?
— O ù habitez-vous, m o n sie u r ?
— Sur le co teau 'avec u n e colline qui fait écran.
— E h bien, m onsieur, je vous garantis la puissance
de d é to n a tio n d ’u n m o u s q u e to n militaire.
— V ous m e garantissez ?
— Pas p o u r v o tr e plaisir, mais je vous le garantis.
Je suis h o n n ê te , m onsieur.
— Mais dites-m oi encore, m o n ami, vous an n o n c ez
que c h aq u e g o u tte d ’eau p ro v o q u e u n e explosion, mais
quel est le r y t h m e de ces go u tte s d ’eau effervescentes ?
— Selon le réglage. T o u te s les m inutes, to u te s les
deux ou trois m inutes.
— O h ! o h ! to u tes les deux m in u te s u n c o u p de
fusil !
— P o u r vous servir.
— V ous plaisantez. Ç a sert à qu o i ?
— E n p rin c ip e c o n tre les vols d ’é to u rn ea u x .
— Mais les vols d ’é to u r n e a u x se dispersent. Ils n ’in-
c u rs io n n e n t pas sans cesse. Ils ne p la n e n t pas à d e m eu re
sur la ville de Sierre. Mais je suppose que v ous n ’êtes
autorisé à v e n d re c et engin q u ’aux p ro p rié ta ire s de
vignes écartées, lointaines, à l’arrière du coteau. A Sierre,
les vignes e n t r e n t dans la ville...
(23)— D é tro m p e z -v o u s , c h aq u e p ro p rié ta ire de vignes
a d r o it à son c a n o n de vignes.
— M êm e en q u a r tie r résidentiel ?
— M êm e en q u a r tie r résidentiel !
— Vous êtes sûr ?
— Je viens d ’en v e n d re trois. B aladez-vous près des
maisons, vous les e n te n d re z s’ils m a r c h e n t bien.
— Ils m a r c h e n t depuis q u a n d ?
— D epuis après le 15 a o û t ; cela se taira
fin o c to b re .
— C h a r r e t t e ! Mais depuis q u a n d ?
Je
voulais dire
p e n d a n t la jo u rn ée ? C ar, au r y t h m e des gou ttes d ’eau,
vous m ’effrayez !
— Les a u to rité s p e r m e t t e n t l’e m ploi d u can o n à
vignes de sept heures d u m a tin ju sq u ’à h u i t ou dix
heures du soir.
— T o u te s les deux m in u te s ?
— T o u tes les deux m inutes. T rois cents d é to n a tio n s
par jo u r et p a r engin.
— Mais s’il n ’y a pas d ’é to u r n e a u x ? C a r je c o m
prendrais en cas de m enace réelle que l’on b o m b a rd e
les é to u rn e a u x , mais que l’on ne c o n tin u e pas q u a n d
ils o n t passé voici dix jours, que l’on c o n tin u e ces tirs
en pleine absence d ’é to u rn e a u x ! C ’est insensé.
— C ertain s p ro p rié ta ire s l u t t e n t c o n tre u n merle,
un pinson tenace, vo ire une pie o u u n geai p eu t-être .
— Mais alors ?
— O h ! on a le d r o it de se d éfen d re qu in ze heures
par jour, m êm e p o u r u n grain de raisin. P a r fierté.
— E coutez , j ’ai une vigne. J u s q u ’ici j’usais de filets
de p r o te c tio n . Je ne m e formalisais pas p o u r u n grain
volé p a r un pinson. J ’ai aussi des voisins que je voudrais
to u r m e n te r . Cela calm e mes nerfs, et puis ça serait m a
petite su p ério rité à moi, le b ru it. C ro y e z -v o u s que je
puisse m e servir de v o tr e c a n o n ? Je vous l’achèterai
peut-être.
— Mais oui, le p rin c ip e est respecté. U n e vigne, un
canon. Les voisins ne c o m p t e n t pas.
— Je suis à c en t m ètres de leur villa.
— Q uelle im p o r ta n c e ? Le c anon p e u t m ê m e m a r
cher en l’absence d ’é to u rn e a u x et en v o tr e absence. Ces
nouvelles arm es so n t merveilleuses. Le gain é c o n o m iq u e
le plus m inim e, je vous le répète, u n grain de raisin
m êm e en ta m é p a r une guêpe, justifie ce n t coups de
canon.
— C ’est que vous savez, il y a u n e législation fédé
rale sur le bruit...
— V ous to m b e z de la lune. N o u s n ’a p p liq u o n s pas
la loi c a n to n a le c o n tr e le feu en forêt. V oyez Finges.
N o u s n ’allons pas nous in q u ié te r d ’une loi fédérale.
— E n u n sens, vous êtes logique.
— Bien sûr que je suis logique ; d ’ailleurs, vous savez
m ieux que m o i que Sierre a l’a m b itio n de d ev e n ir la
ville d u b r u i t militaire. Le b r u i t r a p p o r te . Est-ce q u ’un
e n tr e p r e n e u r ne vous a pas déjà d it en public que tous
les artistes d e v r a ie n t être chassés de Sierre parce q u ’ils
ne c o m p r e n n e n t pas le b r u it ?
— O ui, c’est juste. Sierre d o it d e v e n ir la ville de
ceux qui c o m p r e n n e n t le b ru it. D o n n e z - m o i u n canon
p o u r les voisins.
(24)Il suffit parfois de très peu de chose, la mauvaise qualité
d’un m atériau, le mauvais choix d ’une couleur, p o u r enlever
à une maison sa beauté, enlaidir u n quartier. Les édifices
sont des visages, agréables ou désagréables. Lorsque l’un
d ’eux semble présenter des traces sérieuses d ’une vie déjà
longue, on fait appel au spécialiste de l ’in stitu t de beauté
qui vient avec son attirail. Peu à peu le visage se transform e,
les rides se com blent, il rajeunit. Ce n ’est pas toujours à
son avantage.
La restauration de l’église de Saint-Théodule, à Sion, est
m a in te n a n t term inée après avoir, de justesse, évité la bou-
charde. P e n d a n t ce te m ps on a cherché, dessous, des osse
m e n ts. Le béton a eu, par endroits, raison du tu f et les
confessionnaux o n t dansé. Les alentours o n t été « aménagés ».
Sans l’in terv en tio n d ’u n citoyen d ’outre-Sarine, u n A m é
ricain aurait, peut-être, e m p o rté u n buffet d ’orgue histo
rique d ’une chapelle du H aut-V alais p o u r le placer dans
sa maison com m e bar à liqueurs : u n punch, un whisky, un
soda ? on tire un registre et le t o u r est joué.
C H R O N I Q U E MUSICALE
Restauration
de l’orgue
de Saint-Théodule
U n am ate u r éclairé, de chez nous, destinait l’orgue de
Saint-Théodule à la ferraille et au vieux bois. Sauvé, il vient
d ’être restauré par M. H an s Füglister.
Si l’on évite le couvercle de boîte, côté Planta, et que
l’on pénètre dans l’église par la place de la Cathédrale, le
regard se p o r te très vite sur le buffet d ’orgue d o n t les cou
leurs antiques o n t été remises en valeur ou recréées p a r le
peintre Im boden de R arogne qui a travaillé, ici, à l’une de
ses dernières œuvres. Le buffet qui avait été barbouillé d ’une
couleur b ru n e a été décapé, laissant apparaître les armoiries
des familles de P reux et de K alberm atten, une inscription
en latin, m alheureusem ent incomplète, ainsi que la date
de 1718.
L ’orgue de Saint-Théodule ressemble, par sa sonorité, à
celui de Valére, et si l’o n examine la com position des tu yaux
anciens, l’on p eut penser que la date citée plus h a u t corres
p o n d rait à une prem ière restauration.
L ’orgue de Saint-Théodule devait subir, par la suite, de
bien mauvais traitem ents. Il semble q u ’une série d ’organiers
(25)et d’organistes se sont succédés là, p o u r taper, couper, cogner,
scier dessus et dedans, de telle sorte que ce bel in stru m e n t
a été trouvé, au m o m e n t de sa restauration, dans u n é ta t
de délabrem ent effarant. L’o rd re des tu y a u x avait été c h a n
gé, un bon n o m b re endommagés, d ’autres disparus. C ertains
avaient été raccourcis, ce qui a p o u r effet de tra n sfo rm e r
le tim bre des registres. Le désastre a p eut-ê tre com m encé
avec deux organiers de la décadence r o m a n tiq u e d o n t les
noms, voisinant avec une inscription, o n t été découverts
lors de la répa ra tion des sommiers :
« C e t orgue a été réparé en 1879, le 20 décembre, par
Conrad C arlen de Glis. G o t t gebe D ir die ewige R u h und
m ir ein gutes Glas Schnaps daru. »
« R é p aratio n le 10 février 1880, Carlen C o n ra d et G eo r
ges Abbey facteurs d ’orgues à Glis (Valais, Suisse) et à Lyon. »
E t que penser, m a in te n an t, de ce pauvre C onrad, p o rte u r
d ’un grand nom dans la facture d ’orgues, qui préférait la
gambe et la flûte h arm o n iq u e aux beaux registres baroques
de ses ancêtres ? Le schnaps devait être de très mauvaise
qualité !
La première grande difficulté était de re tr o u v e r la c o m
position originale de l’instrum ent. Après de patientes recher
ches, M. H an s Füglister a pu reconstituer les jeux tels q u ’ils
se présentaient au m o m e n t de la construction. Le mécanis
me et le système de soufflerie o n t été changés. Les tu ya ux
disparus reconstruits d ’après les anciennes « tailles », c’est-
à-dire avec le mêm e diamètre. Il est intéressant de savoir
que l’alliage des anciens tu ya ux est riche en plom b, ce qui
perm et une sonorité plus fine : 9 % d ’étain sur 88 % de
plomb. U n e analyse, au m oyen du diffractographe, nous re n
seigne sur la com position de ce plom b : étain 1,4 % , argent
0,02 % , arsenic 0,003 % , antim oine 0 ,0 3 4 % , cuivre 0 ,0 2 8 % ,
bismuth 0,0034 % .
Le m ême alliage a été retenu p o u r la fabrication des
nouveaux tu yaux. A l’origine l’orgue ne possédait pas de
pédalier et la disposition des jeux était la suivante :
Manual :
Principal
8’
Q u in t m ajor
3’
Coppel
8’
Superoctav
2’
O ctav
4’
Q u in t m in o r
1 Vs’
Flauten
4’
M ix tu r
1’
U n pédalier de trois jeux avec treize notes avait
placé vers 1880. A u jo u r d ’hui ce pédalier a été entièrem ent
refait avec une mécanique et une soufflerie nouvelles. Dotés
de vingt-sept notes, les registres sont les suivants :
Subbass
16’
O cta v
8’
T ro m p e te
8’
L ’in stru m en t possède, actuellement, onze jeux avec cinq
cent q u ara n te tuyaux.
A n ciennem ent l’orgue ne possédait que la co u rte octave,
c’est-à-diré un clavier diatonique d o n t la seule altération
de si bémol convenait à la m odalité grégorienne, base essen
tielle du plain-chant. C om m e le travail de restauration était
très im p o rta n t — 3600 heures de travail — H ans Füglister
a choisi d ’in tro d u ire les touches chrom atiques afin de d o n
ner à l’organiste des possibilités plus grandes. Ainsi, par
exemple, l’œ u v re d ’orgue de Jean-Sébastien Bach peut être
jouée intégralem ent sur l’in stru m e n t de Saint-Théodule.
Au cours de ses longs et m inutieux trav a u x sur la facture
de l’orgue, H ans Fliigister a découvert que la flûte 4’ était,
prim itivem ent, u n jeu entière m ent en bois. L ’idée lui est
venue d ’acquérir les bancs de l’église p o u r reconstruire ce
jeu avec du beau bois de chêne. Ainsi les vieux bancs de
Saint-Théodule, après avoir m e u rtri p e n d a n t bien longtemps
les genoux des orantes, v ie n d ro n t leur parler à l’oreille de
suaves mélodies.
Jean Q uinodoz.
Am Tag, bevor der Schnee kam...
N ein, das k o n n te n sie n ic h t ahnen, die Gäste, die
am Sonntag, 3. September, scharenweise die Stras
sen Z erm a tts säum ten — dass tags darauf der p lö tz
lich gefallene Schnee sie vertreiben w ü rd e — dieje
nigen wenigstens, die das V ertra u e n in einen schö
nen S pätsom m er und ebensolchen H e r b s t verloren
hatten.
Standen sie n ic h t erst gestern noch an som m er
lichen Wegen, um der Einsegnung der neuen U n i
fo rm e n des T am bouren-V ereins Z e r m a tt auf dem
P latz v o r der Kirche zuzuschauen ?
Sie kam en h eranm arschiert, vorn ea n die neue
Musik m it T ro m p e te n un d K larinetten u n d Tsching-
dera-Bum, gefolgt von den G astsektionen Brig und
Siders — sie, die Landsknechte, m it den dreizehn
Sternen auf der Brust, den w ippenden Federn an
den Baretts un d den lustigen, m it Weiss unterleg
te n Schlitzen an r o te n Ä rm eln un d H osenbeinen.
U n d die Schuhe dazu !
Zünftig, zünftig !
Z u r A hnenm usik ein A hnenkleid in liebevoller
N achbildung.
Es passte grossen un d kleinen A k te u re n glei-
chermassen gut.
A p ropos : kleine A k te u re : da ste ht er, der
kleine T a m b o u rm a jo r ! W er ist geneigt, ihn n ic h t
ernst zu nehm en ?
Schw erhörige sind als Z u h ö re r zu beneiden. Sie
vernehm en leise Töne, w o ihrer die lautesten p r o
du ziert werden.
Weiss G o tt : Ziehen die M usikanten in die R e
ben, w ird sich kein S tarenpaar je w ieder in die
N ä h e wagen !
A b er eben : die Z e r m a tte r T a m b o u re n ziehen
ja n ic h t !...
... un d die abgereisten Gäste k o m m e n auch n ic h t
wieder, wenigstens n ic h t in diesem Jahr.
D och im nächsten — gewiss im nächsten Ja h r
w erden sie w ied e rk o m m e n u n d den m u n te r e n
Landsknechten herzlich applaudieren !
(26)Deux symphonies de Jean Dœtivyler
L e V a l a i s p e u t se f l a t t e r d ’ê t r e u n e t e r r e
d ’é l e c t i o n p o u r les a r t i s t e s . D e s p o è t e s y
s o n t v e n u s : R a m u z , q u i c h a n t a L e n s e t
C h a n d o l i n , R i l k e , l’â m e d e M u z o t e t d e
R a r o g n e . D e s p e i n t r e s y o n t p u i s é l e u r
i n s p i r a t i o n : O l s o m m e r , B i l l e , C h a v a z , e t
j ’e n p a ss e .
M a i s ce V a l a i s d e s p o è t e s e t d e s p e i n t r e s
s e r a i t - i l f e r m é a u x m u s i c i e n s ? N ’y a - t - i l
p a s a u s s i p o u r e u x le c h a n t d e l a n e i g e , la
m u s i q u e d e s r o c h e r s , a u - d e s s u s d e l’o r d e s
bl é s, d e l’a r g e n t d u f l e u v e ? N ’y a - t - i l p a s
a u s s i p o u r e u x l a s i m p l i c i t é d e s c a r i l l o n s ,
l a v é r i t é d e s p r o c e s s i o n s , l a n a i s s a n c e e t la
m o r t ?
P a y s d e s a r t i s t e s , le V a l a i s a ses m u s i c i e n s .
P a r m i e u x , le p l u s g r a n d : J e a n D æ t w y l e r .
N o t r e B a r t o k . C e l u i q u i a le m i e u x s e n t i
v i b r e r l ’â m e d ’u n p e u p l e , d ’u n p a y s a g e , l’a
p l a c é e d a n s l ’é c r i n d ’u n e d a n s e o u d ’u n e
s y m p h o n i e .
S y m p h o n i e : le g r a n d m o t e s t l â c h é . O u i ,
J e a n D æ t w y l e r e s t u n s y m p h o n i s t e . C e r t e s ,
ses œ u v r e s p o u r s o c i é t é s c h o r a l e s s o n t n o m
b r e u s e s e t i n t é r e s s a n t e s . C o m m e ses p a g e s
p o u r h a r m o n i e s . M a i s ell es o c c u p e n t u n e
s e c o n d e p l a c e , p a r e i l l e s e n c e l a a u x « C h a n
s o n s h é b r a ï q u e s » d e M a u r i c e R a v e l .
J e a n D æ t w y l e r e s t u n s y m p h o n i s t e . D e p u i s
u n e q u i n z a i n e d ’a n n é e s , il a é c r i t la « S k i
-S y m p h o n i e », l a « -S y m p h o n i e d e s A l p e s »,
l a « S y m p h o n i e d e l a L i b e r t é », l a « S y m
p h o n i e d e s S p o r t s ». T o u t e s les q u a t r e , d e s
œ u v r e s d e p r e m i è r e i m p o r t a n c e , q u i t é m o i
g n e n t d ’u n e i n s p i r a t i o n s a n s ces se e n é v e i l ,
p l u s b e l l e à c h a q u e p a g e , d ’u n e t e c h n i q u e
r o m p u e a u x r y t h m e s a c t u e l s e t a u x p o s s i
b i l i t é s d ’u n g r a n d o r c h e s t r e .
M a i s le s y m p h o n i s t e J e a n D æ t w y l e r é t a i t
m é c o n n u . Ses œ u v r e s s e r a i e n t - e l l e s d o n c
si h e r m é t i q u e s ? N o n . S e u l e m e n t , elle s
n ’a v a i e n t e u j u s q u ’ic i q u e l’h o n n e u r d ’i n t e r
p r é t a t i o n s e n d i r e c t o u d ’e n r e g i s t r e m e n t s
s u r b a n d e m a g n é t i q u e .
G r â c e à l ’O f f i c e n a t i o n a l s ui sse d u t o u
r i s m e e t à l a m a i s o n P h i l i p s , d e u x s y m p h o
n i e s o n t é t é r é c e m m e n t g r a v é e s s u r d i s q u e
e t se t r o u v e n t d a n s le c o m m e r c e . Il s ’a g i t
l à d ’u n e p a r u t i o n e x c e p t i o n n e l l e q u i r é u n i t
l a « S k i - S y m p h o n i e » e t la « S y m p h o n i e des
A l p e s ».
L a p r e m i è r e n ’e s t p a s u n e œ u v r e r é c e n t e .
E l l e d a t e d e p l u s d e q u i n z e a n s . M a i s elle
e s t l a p r e m i è r e e x p r e s s i o n d u s t y l e p r o p r e
à J e a n D æ t w y l e r . . L a c o m p o s i t i o n se d é
r o u l e s u r les p l a n s r y t h m i q u e e t c y c l i q u e .
O n y a d m i r e la r i g u e u r d e l ’é c r i t u r e , m e l é e
à u n e é t o n n a n t e f l u i d i t é . L ’h a r m o n i e m a r
q u e le p a s s u r le r y t h m e . D æ t w y l e r - B a r t o k
e s t n é . U n D æ t w y l e r p e i n t r e d e l ’h o m m e
s e u l e n f a c e d e l a n a t u r e . L e m o u v e m e n t
d e la « S k i - S y m p h o n i e » e s t u n r ê v e , le r ê v e
m ê m e d u s k i e u r : L a c o n n a i s s a n c e d e c e t t e
œ u v r e e s t c a p i t a l e p o u r l a c o m p r é h e n s i o n
d e J e a n D æ t w y l e r .
L a « S y m p h o n i e d e s A l p e s » d a t e d e 19 6 5.
E c r i t e à l’o c c a s i o n d e l ’a n n é e d e s A lp e s ,
e ll e e s t p l e i n e m e n t u n e œ u v r e d e m a t u r i t é .
T o u t e n v a r i a n t les r y t h m e s , J e a n D æ t w y l e r
a r e s p e c t é l’é c r i t u r e f u g u é e e t c o n t r a p u n t i -
q u e . L e p r o f e s s e u r a m o n t r é le b o u t d e so n
d o i g t . P o u r n o t r e p l a i s i r d ’a i l l e u r s . C a r le
d é v e l o p p e m e n t d e l a f u g u e e s t s u b t i l . I l a
p e r d u le c ô t é i n t e l l e c t u e l q u i le c a r a c t é r i s e
t r o p s o u v e n t .
L a c o m p o s i t i o n s u i t u n e c o u r b e r é g u
li è r e . D è s le d é b u t d e l ’œ u v r e , t o u t e s t u n e
m o n t é e v e r s l ’a p o t h é o s e d u t r o i s i è m e m o u
v e m e n t : le l e v e r d u so le i l. L a n a t u r e e n t i è
r e f r é m i t , v i b r e , t r é p i g n e d ’i m p a t i e n c e .
L a r ê v e r i e d e l a p a r t i e c e n t r a l e , e n f a c e
d u C e r v i n , e s t d ’u n e g r a n d e u r é m o u v a n t e .
E l l e r é a l i s e p l e i n e m e n t l’a c c o r d d e l’h o m m e
a v e c l a n a t u r e .
D e u x s y m p h o n i e s d e J e a n D æ t w y l e r s u r
d i s q u e ? V o i l à b i e n u n e p a r u t i o n d e v a l e u r .
D ’a u t a n t p l u s q u e les d e u x s y m p h o n i e s
s o n t d i r i g é e s p a r le c o m p o s i t e u r , à la t ê t e
r e s p e c t i v e m e n t d e l’O r c h e s t r e d e R a d i o -
L a u s a n n e e t d e l ’O r c h e s t r e d e L u c e r n e .
Les g r a v u r e s s t é ré o p h o n i q u e s so n t r e m a r
q u a b le s e t f o n t d u d isq u e u n d e nos jo y a u x .
N o u s a t t e n d o n s a v e c i m p a t i e n c e l’e n reg is
t r e m e n t des a u t r e s sy m p h o n ie s . A. M.
-ir
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A
(27)Images
du
Comptoir
Pour sa huitièm e reprise, notre Foire-Exposition du
Valais s’était mise en frais. La présence du canton de
Berne, ses autorités, ses huissiers, ses charm antes déléguées,
donnaient le ton à la journée officielle, ouverte, en un
radieux samedi d ’autom ne, par le traditionnel discours de
bienvenue du président du G rand M a rtig n y, M c E douard
M orand.
(28)(29)Y o d lo n s à l ’am itié B erne-V alais !
M êm e Saas-Fee se déride. Levons
nos verres, com m e le conseiller na
tional Félix C a rru zzo , au tunnel
du R a w y l ! Les officiels fo n t tous
honneur à i a « tournée > du C o m p
toir, président du G rand Conseil
en tête. A u x côtés des conseillers
d ’E ta t M arcel Gross et Marius
La m p ert ( ci-dessous, image de droi
te), on v o it sourire Jean Actis,
confiant dans les destinées du
C o m p to ir, q u ’il préside avec dis
tinction.
(30)(31)A u vernissage de l’exposition des
peintres bernois (les quatre grands
H odler, A n k e r , A m ie t, Scbnyder),
se pressent les notables, candidats
au Conseil national, présidents
d ’associations, députés... O n trouve
K arl Dellberg boudeur près des
« A m e s déçues > d ’H older, R o d o l
phe Tissières optim iste sous « Le
D éfenseur » d ’A m iet, et jusqu’à un
éditeur bien connu (ci-contre, à
droite) qui porte également une
grande part de responsabilité dans
l’organisation du C om ptoir.
(32)/g
u vf
J
y*. "J ,_
C o m m e de coutum e, le C o m p to ir
a servi de cadre à de nombreuses
assemblées et m anifestations, co m
me cette journée du tourism e assor
tie de productions de la Chanson
du R h ô n e et de son groupe fo l k l o
rique de danse Les Zachéos. Une
réussite, sur tous les fronts. A l’an
prochain, à M a r tig n y !
De Montana-Crans à Loèche-les-Bains
par-dessus la Raspille
Enfin, la célèbre paroi de rochers de Loèche-les-Bains, entre
la Gem m i et Varen, a été percée et ouvre le passage en direc
tio n de M ontana.
En p a rta n t de Loèche, un chemin, puis un sentier en pente
douce vous am ènent au pied de la Kellerfluh, dans laquelle le
sentier a été taillé. 11 mesure 250 m. de long et 1 ni. 50 de
large, avec une main c o u ra n te scellée dans le roc.
Ce passage jusqu’ici inaccessible est le début d ’une p ro m e
nade magnifique dans les pâturages à flanc de coteau, entre
les mélèzes clairsemés, jusqu’au-dessus de Vermala.
E t puis, quelle vue extraordinaire ! T o u t d ’abord, le cirque
de Loèche que l’on voit entièrem ent depuis Keller. Le point
culm ina nt de la course (Plammis, à 2160 m.) est un balcon
sur la plaine du R h ô n e qui n ’a point d ’égal. La vue s’étend
sur toutes les Alpes valaisannes, du M onte-Leone au M ont-
Blanc avec, en face, la fameuse couronne du Weisshorn, du
Cervin et de la Dent-Blanche. Plus bas, le regard va de Saflisch
et Rosswald, au-dessus de Brigue, jusqu’au col de La Forclaz
sur M artig n y et aux Aiguilles-de-Chamonix.
P ar une limpide journée de septem bre — nous en avons
ete gratifiés cette année — cette prom enade est un enc hante
ment. Le parcours, balise par les losanges du tourism e pédes
tre, varie continuellem ent et révèle un paysage plein de diver
sité et d ’attraits insoupçonnés.
f Félicitons le com ité valaisan de l’Association du tourisme
pédestre, to u t p articulièrem ent son président M. C h.-Albert
Perrig et son secrétaire et chef technique M. Pierre Darbellay,
qui o n t eu l’idée et réalisé ce chemin où l ’on ne renc o n tre
ni jeeps, ni voitures. Les deux stations cotées de M onta na et
de Loèche-les-Bains ne seront ainsi plus séparées par la Raspille