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L’influence du pacifisme sur la littérature
ouest-allemande de 1945 à 1968
Yolande Sibille
To cite this version:
Yolande Sibille. L’influence du pacifisme sur la littérature ouest-allemande de 1945 à 1968. Littéra-tures. Université Paul Verlaine - Metz, 1994. Français. �NNT : 1994METZ002L�. �tel-01776012�
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Université de Metz
Faeulté des lættres et Sciences Humaines
L'INFLUENCE DU PACIFISME SUR LA LITTERATURE OUEST-ALLEMANDE
DE 1945 A 1968
Doctorat 6" 3ème cycle en Allemand
préparé par
Madame Yolande SIBILLE
sous l,a direction de
Monsieur Jean Moes
99qo09
Ltryskl
M a g a s l n
t
J e t i e n s t o u t p a r t i c u l i è r e m e n t à r e m e r c i e r i c i Monsieur MOES Jean,
Madame FRANCIOSI Vivi-ane et M o n s i e u r S I E G H o r s t ,
s a n s l - ' a j - d e d e g u i c e t t e t h è s e n ' e x i s t e r a i t p a s s o u s s a f o r m e a c t u e l l e .
. S O M M A I R E
INTRODUCTTON
PREMIERE PARTIE 1 9 4 5 - 1 9 5 0
le pacifisme politique et le renouveau de Ia littérature CHAPITRE I
La maturation de Ia notion du pacifj-sme I. La naj-ssance du pacj-fisme moderne.
A - L e p a c i f i s m e a l l e m a n d j u s q u ' à L a c o n s t i t u t i o n . t i o n p a c i f i s t e à l ' é c h e l o n n a t j - o n a l d ' u n e o r g a n i s a -1 4 6 6 .7 1
2 .
Immanuel Kant: Zum ewigrgn Frieden
Bertha von Suttnêi-EtT- orqanisation internatj-onale
La jeune génération d'écrivains
de
d é s i l L u s i o n
recherche d'un langage nouveau
r e s p o n s a b i l i t é
d e I ' é c r i v a j . n
d a n s I e
p a c i - f i s m e e t l e s f o r m e s l i t t é r a i r e s
r é c i t
1 1 du paci-1 B e n t r e 1 8 9 2 e t 2 0 e t l e p a c i f i s m e 2 0 p a c i f i s m e p o l i-2 1
2 4
2 4
2 4
2 5
2 6
p a c i f i s t e s
2 6
19
J Ip a c i f i s t e s
3 2
3 3
3 4
3 6
4 0 4 0 4 1 4 4 4 8 4 8 5 0 g a u c h e : e s p o i r s e tchoix des termes adéquates 5 7 5 8 5 8 6 2 o z f i s m e B - L a S o c i é t é A l l e m a n d e d e I a P a i x , D . F . G . , 1 9 1 4 1 - L a p h a s e d e l - a c o n s t j - t u t i o n d e l - a D . F . G . éthigue
2- La coexistence du pacifisme éthigue et du t i - g u e e n t r e 1 9 0 0 e t 1 9 1 4
I I - L e p a c i f i s m e a l l e m a n d e n t r e 1 9 1 4 e t 1 9 4 5 A. Le pacifisme et 1a Première Guerre Mondiale
1 - L a D . F . G . e t I a I é g i t i m i t é d e I a q u e r r e 2- Le tournant vers le pacifisme mondial B- Le pacifisme et la Républigue de Weimar
1 - L ' a p r è s - g u e r r e e t l e d é v e l o p p e m e n t d e s t h é o r i e s 2 - L a D . F . G . e t l - a m o n t é e d u n a z i s m e
3 - L e s a n n é e s t r e n t e e t l - ' é c h e c d u p a c i f i s m e
I I I . L a r e c o n s t i t u t i o n d e l a D . F . G . e t l e s v a l e u r s a p r è s 1 9 4 5
A- Les réflexions sur Ie national-social-isme B- La citoyenneté mondiale C - L ' o b j e c t l o n d e c o n s c i e n c e CHAPITRE II L e s " s o c j - a l i s t e s r e l i q i e u x " I - W a l t e r D i r k s e t E u g e n K o g o n : D i e Frankfurter Hefte A . W a l t e r D i r k s B. Eugen Kogon II- Ernst I'Iiechert
A . B i o g r a p h i e e t c o n v i c t i o n s p a c i f i s t e s B. Die Jerominkinder CHÀPTTRE ÏII
r .
A . B . 1 -La La Le Le2
-I Ï . A -La Le La L e s pièce radiophonigue pacj-fisme politigue p o l i t i g u e c u l t u r e l l e et Ie modèIe démocratique d e s À l I i é s e t D e r R u f de Ia revue DerlÉF 6 4 6 6 6 6 7 2 8 7 8 9 9 2 9 4 9 7 1 0 7 1 0 8 1 1 0 1 1 5 I t Y 1 1 9 1 2 9 1 3 7 1 4 3 1 4 3 1 4 6 1 4 7 1 4 8 1 5 1 1 5 1 1 5 6 1 6 2 1 7 6 1 7 6 1 7 6 1 7 7 1 8 1 1 8 5 1 8 6B - L e s p o s t u l a t s p a c i f i s t e s
I I I .
L e p a c i f i s m e p o l i t i q u e
pacifisme politigue
dans la descÏÏ$ffi
littéraire
A . B . 4 t
2
-3 .
4
-ï v .
A B -d e l a g u e r r e e t -d e 1 ' a p r è s - g u e r r e Hans Werner Richter: Die Ge@,Alfred Andersch: Die ffiiheit La dynamigue du r
La formul-ation intrinsègue du pacifisme La formulation extrinsègue du pacifisme Le paci-fisme dans Ie style
Walter Kolbenhoff Le Groupe 47
L' j-nf luence du pacif j-sme sur la constitution du Groupe 47 Le pacifisme dans la littérature du début du Groupe 47
7 9 7 9 8 7 DEUXIEME PARTIE L e s a n n é e s c i n q u a n t e e t I a r é o r i e n t a t j - o n p a c i f i - s t e CHAPITRE I L ' é v o l u t i o n d u p a c i f i s m e p o l i t i q u e v e r s l e p a c i f i s m e s o c i a l I. Wolfgang Koeppen I I . H e i n r i c h B ô 1 1 I I I . L e G r o u p e 4 7 e t 1 e s i n v e s t i g a t i o n s s t y l i s t i q u e s CHAPTTRE ÏÏ
La fin des années cj-nquante et Ia nouvelle tendance à I a p o l i t i s a t i o n d u G r o u P e 4 7
I . L a n é c e s s i t é d ' u n e p r J - s e d e p o s i t i o n p u b l i g u e I I . L a p o s i t i o n d u S - P . D .
A- La campagne pacifiste de 1 958 B- Le Programme de Bad Godesberg f I I . L e t o u r n a n t l i t t é r a i r e
A. Hans Werner Richter: Li-nus Fleck B . M a r t i n w a l s e r r e @ C. Uwe Johnson : tl TROISIEME PARTIE 1 9 6 0 - 1 9 6 5 : L a r é v i s i o n p a c i f i s t e e t 1 ' a p o g é e d e l a l-ittérature engagée CHAPTTRE I L a p o l i t i s a t i o n d e l a l i t t é r a t u r e e t I a d i s p e r s i o n du Groupe 47
I- La seconde génération du Groupe 47 et la littérature engagée
A - E r i c h F r i e d e t 1 ' e n g a g e m e n t f o r m e l
1 - L e s c o n c e p t i o n s p a c i f i s t e s d ' E r i c h F r i e d
2 - L e p a c i f i s m e e t L e s c o n c e p t i o n s l i t t é r a i r e s d ' 8 . F r i e d B - G û n t e r G r a s s e t 1 e s o b j e c t i f s p o l i t i g u e s d e I a p o é s i e 1 - Le souvenir de Ia guerre et son prolongement
1 ' 7 1
2- La réponse politigue
C- Hans Magnus Enzensberger et I'engagement inhérent à Ia poésie
1 - La formulation du pacifisme dans Ies poèmes 2- La théorie lyrigue de H. M. Enzensberqer
II- Le Groupe 47 et Ia critigue littéraire au début des années soixante
A- La critique littéraire et les nouvelles orientatj-ons du GrouPe 47
B- Marcel- Reich-Ranicki et Ia "réhabilitation" de Wolfgang Koeppen
C- Les controverses
f I I . L ' e n g a g e m e n t p o u r l e S . P . D .
A- Le pacifisme et. les interactions entre Ie SPD et l-e "wahlkontor"
B - L e s o b j e c t i f s d u S P D
C- Les activités du "wahlkontor"
D- Les ambitions politiques du "wahlkontor" E- La fin du "wahlkontor"
CHAPTTRE II
Le pacifisme et Ie théâtre documentaire I - L e r a i s o n n e m e n t h i s t o r l g u e e t I a p e n s é e p a c i f i s t e A - R o l f H o c h h u t : D e r S t e l l v e r t r e t e r
1 - L e s c o n c e p t i o n @
a- La description du cynj-sme b- La condamnation de 1a violence
c- La condamnation de la tolérance du massacre d- La responsabitité individuelle
2 - L e r a i s o n n e m e n t h i s t o r i q u e e t s e s o b j e c t i f s p a c i f i s t e s B- Heinar Kipphardt: In der Sache J. Robert Oppenheimer
1 - L e s c o n c e p t j - o n s p a c i f i s t e s a - L ' a n t i - m i L i t a r i s m e b- La responsabilité individuelle c - L a I i b e r t é 2 - L e r a i s o n n e m e n t h i s t o r i q u e e t s e s o b j e c t i f s p a c i f i s t e s QUATRIEME PARTIE 1 9 6 6 - 1 9 6 8 : 1 ' e n g a g e m e n t p a c i f i s t e e t I a l i t t é r a t u r e d a n s I ' i m p a s s e CHAPITRE I
Les modifications
sociales et politigues
et le
paci-f i s m e
r - L e s m o d i f i c a t i o n s
d a n s 1 ' o r i e n t a t j o n d e I a p e n s é e p a c i
-C- Peter Wej-ss: Die Verfolgung und Ermordung Jean Pauf Marats dargestellt durch dj-e Schauspiel-gruppe des Hospizes zu
Cha-Æter Anleitunq des Herrn de sade 257
1 - L e c o 2 5 7
2- Jean-Paul Marat 259
3- Le Marquis de Sade 261
4 - L e s a n a l o g i e s h i s t o r i g u e s e t f a c r i t i g u e p o l i t i g u e 2 6 5 I r - L e t h é â t r e d o c u m e n t a i r e e t l e d é b a t p a c i f i s t e 2 6 8
A- Les avantagres du théâtre 268
B - L e d o c u m e n t , r e l a i s d e f i m a g e 2 7 1 1 9 1 t v ô
1 9 8
2 0 2
2 0 6
2 0 6
209
2 1 1
2 1 4
2 1 5
2 1 9
2 2 1
2 2 2
z . 2 62 3 2
234
2 3 4
2 3 4
235
2 3 7
239
2 4 2
2 4 3
248
2 4 8
2 4 9
251
253
2 5 6
2 1 7281
fiste dans 1a politJ-que et l-a société à partir d e 1 9 6 6 A- La grande coalition 1- Le SPD et Ia politigue de réarmement 2- La "compromission" du SPD 3 - L a f i n d u r ô l e d ' o p P o s i t i o n
B- La rationalisation et Ia perception du pouvoir c - L ' " a c t i o n c o n c e r t é e "
I I - L ' E g l i s e c a t h o l i g u e
A - L ' a n t a g o n i s m e v i o l e n c e - p a c i f i s m e d a n s I ' h i s t o i r e d u c h r i s t i a n i s m e
1 - L a g u e r r e j u s t e
2- La conduite chrétienne individuelle
B- L'antagonj-sme violence-pacifisme depuis Ia Seconde Guerre Mondiale
1 - L ' E g l i s e c a t h o l i q u e e t l e n a z i s m e
2 - L ' a n a c h r o n i s m e d e s p r i n c i p e s c a t h o l i q u e s d a n s l e s a n n é e s soixante
III- Le pacifisme et Ie mouvement étudiant A- La guerre du Viêt-nam 1 - L ' a c c r o i - s s e m e n t d e s t e n s i o n s i n t e r n a t i - o n a l e s e t l e r e -cours à Ia violence 2- La guerre et f individu B - L e c o n f l i t d e s g é n é r a t i o n s 1 - L ' i n d i f f é r e n c e e t I a r e s p o n s a b i l - i t é 2- Le retour à Ia violence CHAPTTRE IÏ
Le Groupe 47: une instance littéraire devenue super-f L u e ?
I - L ' é v o l u t j - o n d e I ' e n g a g e m e n t p a c i f i s t e
À - E r i c h F r i e d e t I a d e s c r i p t i o n d e I a v i o l e n c e 1 - E r i c h F r i e d e t l - e G r o u P e 4 7
2- und Vietnam und
a - @ e l ' h y p o c r i s i e b - L a s i g n i f i c a t i o n d e I a g u e r r e
B - G û n t e i G r a s s e t 1 ' e n g a g e m e n t p o l i t i g u e e n t a n t g u ' e n g a g e -m e n t p a c i f i s t e
1 - Ausqefraqt
a- Ïffifits essentiels de Ia pensée pacj-fiste b - L e p a c i f i s m e e t I a l i t t é r a t u r e 2 - > G e w a f t t â t i g k e i t i s t w i e d e r g e s e l l s c h a f t s f â h i g < f I - S i e g f r i e d L e n z e t I ' a p p r o c h e l i t t é r a i r e d e l a r é v o l t e d e s é t u d i a n t s A- Le thème B- La génération du père C - L a j e u n e g é n é r a t i o n d ' a p r è s - g u e r r e 1 - L ' i - s o l - e m e n t 2- La maladie 3 - L ' a p p r e n t i s s a g e d e l a v é r i t é e t d e I a p a i x
III- fâépar de pèter Handke et la remise en guestion défini-tj-ve du GrouPe 47
A- La forme de la pièce
1 - Le caractère visuet et le caractère auditif de la pièce 2- Le spectateur et Ia pièce B- La décomposition du langage 1 - L a s j - g n i f i c a t i o n d e I a P h r a s e 281 281 2 8 2 283 284 285 2 8 7 289 290 290 2 9 1 2 9 2 2 9 2 293 2 9 5 2 9 6 2 9 6 2 9 7 2 9 8 2 9 9 3 0 0
3 0 4
3 0 4
3 0 4
3 0 4
3 0 6
5 U t3 0 9
3 1 2
5 t 5 5 t J3 1 4
3 1 8
3 2 2
323
324
3 2 7
3 2 7
328
3 3 0
332
3 3 4
3 3 4
3 3 4
3 3 s
3 3 5
4-2- La fonction de la Parole 3- Le langage social C - L ' o r d r e 1 - L ' a p p r e n t i s s a g e d e I ' o r d r e 2 - L e l a n g a g e , I ' o r d r e e t I a v i o l e n c e CONCLUSÏON ANNEXES BIBLTOGRAPHÏE
INDEX DES PERSONNES
337
3 3 8
3 3 9
3 3 9
3 4 1
3 4 5
3 5 3
3 6 7
3 7 3
Introduction
La notj-on de pacifisme a été abordée de diverses façons en f o n c t i o n d u t e m p s e t d e I ' e s p a c e . L e c h e m i n e m e n t c o n f l i c t u e l , p a s -s a n t d e 1 ' a d h é s i o n d ' u n f o r t p o u r c e n t a g e d e I a p o p u l a t i o n , à I ' i g r n o r a n c e g u a s i - s y s t é m a t i q u e d u c o n c e p t d u p a c i f i s m e , a s u i v i les tribulations des conflits de pouvoirs des sphères publigues et p r i v é e s e t d e s e n j e u x l i t t é r a i r e s e n m a t i è r e d e c o n s c i e n t i s a t i o n .
Le paci-fJ-sme étant un courant de pensée qui préconise l-a paix ( e s s e n t i e l l e m e n t I a p a i x p o l i t i g u e ) p a r d i v e r s e s s t r a t é g i e s , i t s e r a a p p l i q u é , i c i , à u n e n o t i o n p l u s i n d i v i d u e l l e . L ' é v o l u t j . o n d u pacj-fisme moderne montre gue Ies convictions relatives au paci-f j - s m e e t à s a paci-f o r m e l a p l u s p u r e , l a n o n - v i o l e n c e , o n t ê t é e n g e n -d r é e s p a r l - a n o t i o n d u r e s p e c t d e l - ' i n d i v i d u . L e p a c i f i s m e e s t u n e i d é o l o g i e i n d - i s o c i a b l e d ' u n c e r t a i n m j - l i t a n t i s m e s e m a n i f e s t a n t sous des aspects divers et iI repose sur des concepts indj-viduels d e p a i x e t d e v i - o l e n c e . A u s s j- , 1 ' a m p l e u r du terme de paix se ré-p e r c u t e - t - e I l e s u r l a d é f i n i t i o n d u p a c i - f i s m e .
Une notion de pacifisme propre au contexte sociologigue et his-t o r i g u e d e l - a R . F . A . s ' i m p o s e d a n s c e t t e é t u d e . A I a s u i t e d e I a Deuxième Guerre Mondial-e, une définition complexe du pacifisme
s ' e s t é b a u c h é e e n R . F . A . . E I I e s ' i n s c r i v a i t d a n s I e c a d r e d ' u n p a -cifj-sme européen, marqué par le conflit récent et défini par des concepts politiques et philosophlgues. Mais en Allemagne, fê paci-fisme impliguait, de surcroît, Ie poids du passé et un sentiment
d e c u l p a b i l i t é i n d i v l d u e l - e t c o l - f e c t i f . L e p a c i f i s m e o u e s t a I I e -m a n d r e p r é s e n t e d o n c u n e n o t i o n t r è s l a r g e f o n d é e s u r l ' a n a l y s e des f acteurs gui étaient à I'origJ-ne de Ia guerre et de Ia passj--v i t é d ' u n e g r a n d e p a r t i e d e L a p o p u l a t i o n . A i n s i , s â d é f i n i t i o n e s t - e l l e i n d i s s o c i a b L e d e t h è m e s t e l s g u e l e d é b a t s u r I e p a s s é , I ' a n t i s é m i t i s m e o u I a l i b e r t é i n d i v i d u e l l e e t c o l - I e c t i v e . C e c i a conduit Ie courant pacifiste à formuler une revendication plus v a s t e q u e c e l - l e d e l a p a i x p o l i t i g u e : l a n o n - a t t e i n t e à l a p e r
-sonne physique et morale.
A f i n d e l i m i t e r c e t t e é t u d e a u x p r i n c i p a u x c o n c e p t s p a c i f i s t e s é I a b o r é s o u f o r m u l é s e n t r e 1 9 4 5 e t 1 9 6 8 , j e m e r é f é r e r a i à I a S o -c i é t é A l l e m a n d e d e l - a P a i x . L a r é f é r e n c e à c e t o r g a n i s m e p r é s e n -t e r a I ' a v a n t a q e d e d é t e r m i n e r l e s t e n d a n c e s p a c i f i s t e s p r o p r e s à l a R . F . A . , à s o n c o n t e x t e s o c i a l , p o l j - t i Q U ê , h i s t o r i q u e e t é t h i -gue. La Société Allemande de ta Paj-x ayant regroupé plusieurs cou-r a n t s , e l l e f o u r n i t , ê û o u t r e , u n e d é f i n i t i o n d é t a i l I é e d u p a c i -fisme. Des idéaux conrmuns des membres de cet organisme, en dépit de nombreuses divergences, ont accompagné l-'évolution du mouvement p a c i f i s t e : I ' a s p i r a t i o n à I a p a i x , l ' h o s t i l i t é à l a g u e r r e e t I a c o n t e s t a t i o n d e s d é m a r c h e s p o l i t j - q u e s q u i r i s q u a i e n t , à l e u r s yeux, de mettre en périI une paix durable.
L e c o u r a n t p a c i f i s t e a p r o f o n d é m e n t i n f l é c h i I ' é v o l u t i o n d e I a v i e i n t e L l e c t u e l L e e t d e l a l i t t é r a t u r e o u e s t - a l l e m a n d e s . L ' e n g a g e m e n t p o l i t i q u e d e s é c r i v a i n s é t a i t , t r è s s o u v e n t , é t r o i t e -ment lié au pacifisme et certains auteurs ]ui ont consacré l-eur o e u v r e e n t i è r e . L ' o b j e c t i f d e c e t t e é t u d e é t a n t d e d é t e r m i n e r
l - ' i n f l u e n c e d u p a c i f i s m e s u r s a i r e d ' a n a l y s e r d e p a i r :
- des textes ou des ouvrages thème principal : ils définiront f i s m e s u r I a l i t t é r a t u r e ;
I a l i t t é r a t u r e , i ] s ' e s t a v e r e n e c e s
-dont l-e pacif isme constitue un I ' i n f l - u e n c e t h é m a t i g u e d u p a c i
-s e c o n d a i r e , l - ' é v o l - u t i o n - des ouvragres dont Ie pacifisme constitue un thème
cel-ui-ci- est déterminant dans la mise en reli-ef de l a l i t t é r a t u r e ;
sl-de
- des ouvrages permettant de déf inir 1 'évol-ution de l-a littéra-ture : ceux-ci mettront en évidence une évolution formelle de Ia littérature et ne comporteront donc pas toujours une thématigue p a c i f i s t e . I l - m ' a s e m b l é n é c e s s a i r e , p a r s o u c l d ' e x a c t i t u d e e t d ' o b j e c t i v i t é , d e c o n j u g u e r 1 e t r a i t e m e n t d e t e x t e s j o u r n a l i s t i -g u e s e t d ' o e u v r e s l i t t é r a i r e s a v e c c e l u i d e d o c u m e n t s r e l e v a n t p l u s s p é c i f i g u e m e n t d u d o m a i n e p o l i t i q u e . L a s é l e c t i o n d e s a u t e u r s s ' e s t p a r f o i s a v é r é e d é I i c a t e , m a j - s f i n t é r ê t p r é s e n t é , s o i t p a r l - e s c o n c e p t s p a c i f i s t e s , s o i t p a r l - e s c o n c e p t s l i t t é r a i r e s , a d é -t e r m i n é 1 ' é l i m i n a t j - o n d e c e r t a i n s t e x t e s , p o u r t a n t i n t é r e s s a n t s . U n t h è m e m a j e u r t i é a u p a c i f i s m e n ' é t a i - t d o n c p a s o b l i g a t o i r e m e n t u n c r i t è r e d e s é l e c t i o n . d e s o u v r a g e s , c e u x - c i s ' i n s c r i v a n t d a n s l - e c a d r e p l u s v a s t e d e s m o d i f i c a t i o n s d e I a I i t t é r a t u r e o u d e s a fonction sous f influence du pacifisme.
-U n e d é m a r c h e c h r o n o l o g i g u e s ' i m p o s e i c i , c a r e l l e p e r m e t t r a d e t r a i t e r p a r a 1 1 è l e m e n t d e s t r o i s p a r a m è t r e s p r i n c i - p a u x d e c e t t e é t u d e , t o u t e n m e t t a n t e n e x e r g u e 1 ' é v o l u t i o n p o l i t i q u e , s o c i a l - e e t c u l t u r e l l e e n R . F . A . a u c o u r s d e l - a p é r i o d e d é f i n i e . 1 1 s ' a g i t d e d é t e r m i n e r :
les corrélations entre fe contexte socio-politigue et l-e cou-r a n t p a c i f i s t e ;
I a n a t u r e d e I ' i n f l - u e n c e d u p a c i - f i s m e s u r I a l i t t é r a t u r e ;
I e s d i f f é r e n t s s t a d e s d ' é v o l u t i o n d e I a l i t t é r a t u r e e t l - e u r r e l a t i o n a v e c l e p a c i f i s m e .
Cette démarche permettra donc de souIJ-gner l-es interactrons e n t r e l e s t r o i s p a r a m è t r e s d e l a d é m o n s t r a t i o n , 1 e c o n t e x t e s o c i o -p o l i t i q u e , l - e c o u r a n t p a c i f i s t e e t l a l i t t é r a t u r e . L e s o b s e r v a t i o n s r é s u l - t a n t d e 1 ' a n a l y s e d e s t e x t e s s e r v i r o n t à é I a b o r e r I a d é r n o n s t r a t i o n à l a g u e l l e j e p r o c é d e r a i s e l o n u n e d é -m a r c h e i n d u c t i v e . S ' a g i s s a n t d ' u n e l i t t é r a t u r e c o n t e s t a t a i r e , c e t t e é t u d e s e c o n -f o n d r a , ê û c e r t a i n s p o j - n t s , a v e c l ' a n a l y s e d e I ' é v o l u t i o n a u s e j - n d u G r o u p e 4 7 : g r o u p e l i t t é r a i r e i m p o r t a n t d e l ' é p o q u e , i l a r é u n i d e n o m b r e u x é c r i v a i n s d o n t j e t r a i t e r a i i c i .
D a n S l ' a n a l y s e d e s o u v r a g e s e t d a n s S a r e t r a n s c r i p t i o n , j e m e s u i s a t t a c h é e , P â r s o u c i d ' o b j e c t i v i t é , à r e s t e r a u p l u s p r è s d e l a d é m o n s t r a t i o n , d e l a s e n s i b i l i t é e t d e s o b j e c t i f s d e s a u t e u r s . Une retranscription fidè1e de certaines conceptions me semblent ê t r e l e g a r a n t d e l a j u s t e s s e d ' u n e a n a l y s e
-C e t t e é t u d e s ' a p p u i e p a r t i c u l i è r e m e n t s u r l a l e c t u r e d e s a u -teurs et sur les résul-tats de dj-vers ouvragles consacrés à I ' h i s t o i r e d e I a l i t t é r a t u r e o u e s t - a l - l e m a n d e q u i o n t é g a l e n e n t m i s e n é v i d e n c e d i f f é r e n t e s p h a s e s l - i t t é r a i r e s . I 1 m e s e m b l a i t n é c e s -s a i r e d e p r o c é d e r à 1 ' é t a b l i s s e m e n t I e p l u s p r é c i s p o s s i b l e d e s f a c t e u r s g u i o n t i n f l é c h i 1 ' é v o l u t i o n d e I a l - i t t é r a t u r e .
Dans I'ouvrage t'lut zur Angst - Schrif tsteller fûr den Frieden ( 1 9 8 2 ) , I n g r i d K r t g e r a p r o p o s é u n c h o i x d e t e x t e s d ' a u t e u r s m i l i -t a n -t p o u r l - a p a i x e t a , a i n s i , d é f i n i f i m p o r t a n c e d u p a r a l l è I e e n t r e l - e p a c i f i s m e e t l a l i t t é r a t u r e à l ' é p o g u e m o d e r n e . P a r a i l -l e u r s , d e s r e c h e r c h e s r é c e n t e s o n t é t é c o n s a c r é e s à 1 ' e n g a g e m e n t politique des écrivains après la Deuxième Guerre Mondiale ( parrni tes plus j-mportantes, il convient de mentionner Der Exodus der Po-l i t i k a u s d e r b u n d e s r e p u b l i k a n i s c h e n G e g e n w a r t s l i t e r a t u r ( 1 9 9 1 ) , C h r i s t i a n e L a m p a r t e r ) . D a n s l e d o m a i n e d u p a c i f i s m e , l - e s é t u d e s r é c e n t e s o n t a v a n t t o u t é t é e f f e c t u é e s p a r d e s o r g a n i s m e s p a c i f i s -t e s o u p o l i t i g u e s . D e s r é s u L t a t s d e r e c h e r c h e s i n t é r e s s a n t s o n t é t é p u b l i é s p a r l e s d j - v e r s c e n t r e s d e r e c h e r c h e s ( e n p a r t i c u l i e r p a r L e s o r g a n i s m e s s u i v a n t s : " D e u t s c h e G e s e l l s c h a f t f i i r F r i e d e n s -u n d K o n f l i k t f o r s c h -u n g " e t " H e s s i s c h e S t i f t u n g F r i e d e n s - u n d K o n
-1 0
fliktforschung" gui publie ses résul-tats dans le bulletin trimes-triel Friedensanal-Ysen) . N é a n m o i n s , i I m ' a s e m b l é n é c e s s a i r e d ' é t a b l i r l e s l i e n s p r é c i s e n t r e c e s d e u x d o m a i n e s r c â r I ' i m p o r t a n c e d u p a c i f i s m e d a n s 1 ' e n g a g e m e n t p o l i t i g u e d e s é c r j - v a i n s e t d a n s I ' é v o l - u t i o n d e I a I i t t é r a t u r e d e p u i s 1 9 4 5 n ' a v a i t p a s f a i t I ' o b j e t d ' u n e a n a l y s e a p -p r o f o n d i e . M a r e c h e r c h e m ' a c o n d u i t e à i n t e r p r é t e r L a l i t t é r a t u r e o u e s t -a l l e m -a n d e c o î I m e u n " m o m e n t l i t t é r -a i r ê " , c ' e s t - à - d i r e u n e l i t t é r a -t u r e p r o p r e à u n e s p a c e e -t u n -t e m p s p r é c i s . E n e f f e t , 1 ê c h o c p s y -c h o l o g i g u e e t I ' i s o l e m e n t d e I a p o p u l a t i o n c o n s é c u t i f s à I a q u e r r e s e s o n t r é p e r c u t é s s u r I a l i t t é r a t u r e e n g u ê t e d ' u n e n o u v e l l e identité. Les écrivains cherchaient une réponse à un avenir que l - ' o n n ' o s a i t p a s e n c o r e c o n c e v o i r e t à u n p a s s é q u e I ' o n d é s i r a i t a n é a n t i r . C ' e s t I a r a i s o n p o u r l a g u e l l e j e m ' a t t a c h e r a j - a u x é c r i -vains ouest-allemands et non aux écrj-vains de langue allemande, à 1 ' e x c e p t i o n d e g u e l g u e s a u t e u r s d ' o r i g i n e é t r a n g è r e , e s s e n t i e l - s d a n s l ' é v o l u t i o n d e l a l i t t é r a t u r e d e l a R . F . A . . C e " m o m e n t l i t -téraire renvoie à la corrélati-on évidente entre l-e courant p a c i f i s t e e t l a t i t t é r a t u r e .
Dans l-e cadre du D. E . A. , j
' avai-s ef f ectué une approche plus
v a s t e d e s i n t e r a c t i o n s
e n t r e I e p a c i f i s m e e t l a L i t t é r a t u r e
o u e s t
-a l l e m -a n d e ( 1 9 4 5 - 1 9 8 5 ) . L -a f o c -a l i s -a t i o n
s u r I a p é r i o d e d e 1 9 4 5 à
deux périodes analogues dans d e 1 9 4 5 à 1 9 6 8 , l a s e c o n d e d e l e u r d y n a m i q u e : I a p r e m i è r e s ' é t e n d 1 9 6 9 à 1 9 8 s . I l - s e m b l e g u ' e n R . F . A . , u n e n s e m b l - e d e p h é n o m è n e s l i é s à 1 ' é v o l u t i o n p o l i t i q u e a i t g é n é r é u n c y c l e l i t t é r a i r e d é l i m i t é p a r l a f i n d e I a q u e r r e e t I a r é v o l t e d e 1 9 6 8 . J ' e n t e n d s p a r c y c l e littéraire une évolution qui s'effectue durant une période donnée et comporte une dynamigue spécifigue: les phases consécutives d ' a s c e n s i o n , d ' a p o g é e e t d e d é c 1 i n , c e t t e d e r n i è r e c o n d u i s a n t à u n r e t o u r à l - ' é t a t i n i t i a l .
A p r è s I a S e c o n d e G u e r r e M o n d i a l e , I a l i t t é r a t u r e o u e s t a 1 1 e -mande a été marquée par une recherche concernant sa nature, sâ f o n c t j - o n e t s e s e f f e t s . L e s c o n v i c t j - o n s p a c i - f i s t e s d e s é c r i v a i n s y ont exercé un rôl-e capital. Quatre périodes se dégagent de Ia for-m u l - a t i o n d e s c o n c e p t s p a c i f i s t e s d a n s I a l i t t é r a t u r e e t e l l e s c o r -r e s p o n d e n t , c h a c u n e , à u n s t a d e p a r t i c u l i e r d e 1 ' é v o l u t i o n p o l i t i -g u e e t s o c i o - p o l i t i q u e e t d u c o u r a n t p a c i f i s t e : A p a r t i r d e s r é s u l t a t s s ' i m p o s a i t d o n c : g u e l a é t é 1 ' é v o l u t i o n d e I a l i t t é r a t u r e période? L ' é l a b o r a t i o n d ' u n e f o r m e p o l i t i q u e , a p p a r a î t à 1 ' é v i d e n c e 1 9 4 9 e t i 1 s e m b l e g u ' e l } e a i t d ' é c r i t u r e a d é q u a t e s . o b t e n u s , I ' j - n t e r r o g a t i - o n s u i v a n t e Ie rôle du courant pacifiste dans
ouest-allemande au cours de cette
d e d é m o c r a t j - e , g a r a n t e d ' u n e Paix
d a n s ] a l i t t é r a t u r e
e n t r e 1 9 4 5 e t
entraîné
Ia recherche de formes
- Entre 1 950 et 1959, fe monde littéraire s e m b l - e a v o i r é t é p l u s s e n s i b l - e a u x p r o b l è m e s c o n s é c u t i f s a u r é t a b l i s s e m e n t d ' u n c e r t a i n o r d r e p o l i t i g u e e t s o c i a l . P a r a 1 f è I e m e n t , I e s c o n c e p t s p a c J - f i s t e s o n t s u b i , à c e t t e é p o q u e , u D r e m o d e l a g e s i g n i f i c a t i f .
- Après avoj-r focatisé l e u r s o p t i o n s p a c i f i s t e s s u r 1 e s p r o b l è -mes Socraux, de nombreux écrj-vains ont témoigné d'un regain d ' e n g a g e m e n t p o l i t i g u e e n t r e 1 9 6 0 e t 1 9 6 5 . L e c o n t e x t e p o l i t i q u e d e p l u s e n p l u s m e n a ç a n t a e n t r a î n é , s e m b l e - t - i l , d e n o u v e l l e s r e -v e n d i c a t i o n s p a c i f i s t e s d o n t l - a f o r m u l - a t i o n s e p r é c i s a i t d a n s I a l - i t t é r a t u r e .
- La révol-te des étudiants et un contexte politigue i n t e r n a t i o -n a 1 m e t t a -n t e n é v i d e n c e I ' i m p u i s s a n c e d e l - ' i n d i v i d u e t d e s o n r a j -s o n n e m e n t p a c i f i -s t e c o r r e s p o n d a i e n t , e n t r e 1 9 6 6 e t 1 9 6 8 , â u d é v e -I o p p e m e n t d e l - a l i t t é r a t u r e e n g a g é e . C ' e s t à c e t t e é p o g u e , c e p e n -d a n t , g u ê P e t e r H a n d k e a n n o n c e l a " m o r t d e I a l i t t é r a t u r e " , t a n d i s gue de nombreux écrivains tentent de faire entendre l-eurs convic-t i o n s e t l e u r s c o n c e p t i o n s p a c i f i s t e s d ' u n e m a n i è r e p r e s g u e d é -s e -s p é r é e .
PREMTERE PARTTE
1 9 4 5 - 1 9 5 0 : l - e p a c i f i s m e p o l i t i g u e e t l - e r e n o u v e a u d e l a l i t t é r a t u r e
Le choc de Ia Seconde Guerre Mondiale avait conduit à un "état" psychologique particulier de 1a population allemande. Après 1 ' a n é a n t i s s e m e n t , F â r I e r é g i m e h j - t I é r i e n , d ' u n s y s t è m e d e v a l e u r s s é c u l - a i r e , l a p o p u l a t i o n f i t p r e u v e d e m é f i a n c e à 1 ' é g a r d d e s i d é o l o g i e s e t d e s t h é o r i e s p o l j - t i g u e s . L ' é c h e c d e I a l i t t é r a t u r e , d a n s s e s o b j e c t i f s p o l i t i g u e s , c o n -j u g u é a v e c 1 ' é c h e c d u m o u v e m e n t p a c i f i s t e , e n 1 9 3 3 , c o n t r a i g n i t I e s é c r i v a i n s à f o r m u L e r d e n o u v e a u x c o n c e p t s p o l i t i g u e s , p a c i f i s -t e s e -t a v a n -t -t o u -t l i -t -t é r a i r e s à I a f i n d e I a g u e r r e . L ' a m p l e u r d e c e t t e p a r t i e r e l è v e d u r ô l - e d é c i s i f g u ' a e x e r c é I a f o r m u l a t i o n d e c e s c o n c e p t s d a n s l - ' é v o l u t i o n u l t é r j e u r e d e I a l i t -t é r a -t u r e o u e s t - a l - l - e m a n d e . E n e f f e t , I ' i m m é d i a t e a p r è s - g u e r r e a permis de mettre en valeur de nouveaux repères pour les écrj-vains d a n s L a v i e p u b l i q u e : d e s r e p è r e s p s y c h o l o g i q u e s e t s p i r i t u e l s , a i n s i q u e des repères liés à la f oncti-on de la l-ittérature.
CHÀPTTRE I
La maturation de Ia notion du pacifisme
À u c o u r s d e I ' h i s t o i r e , I a d é f i n j - t i o n d u p a c i f l s m e n ' a c e s s é d e s e m o d i f i e r . L e s c i r c o n s t a n c e s p o l i t i g u e s , é c o n o m i q u e s , c u l t u r e l -Ies et sociales ont fait du pacifisme un terme vivant subissant u n e é v o l u t i o n h i s t o r i q u e . D e p u i s l e 1 8 e s i è c l e , c ê s o n t l e s d i f f é -rentes guerres gui ont principalement j-nf luencé Ia pensée pac j--f i s t e . L ' o n p e u t g l o b a l e m e n t d i s t i n g u e r l e s t r o i s p é r i o d e s s u i v a n -t e s d a n s 1 ' h i s -t o j - r e d u p a c i f i s m e a l f e m a n d m o d e r n e : 1 a p h a s e d ' o r g a n i s a t i o n j u s g u ' à I a P r e m i è r e G u e r r e M o n d i a l e , - Ia phase conceptuelle d e 1 9 1 8 à 1 9 3 3 , l a p h a s e r é a l i s t e à p a r t i r d e 1 9 4 5 . I . L a n a i s s a n c e d u P a c i f i s m e m o d J u s q u ' à I a R é v o l u t i o n F r a n ç a i s e , i I s e m b l e q u e l a n o t i o n d e p a i x a i t s u r t o u t é t é a s s o c i é e à u n é t a t d e n o n - g u e r r e . A 1 ' e x c e p t i o n d e g u e l g u e s g r o u p e s p a c i f i s t e s , n o u s n ' a v o n s , j u s q u ' à p r é s e n t , p â s d e t r a c e d e l - ' e x i s t e n c e d ' u n v é r i t a b l e m o u v e m e n t p a -c i f i s t e o r g a n i s é a v a n t l e X I X e s i è c 1 e . L e s d i f f é r e n t e s m o n a r c h i e s d ' E u r o p e e t l e s s y s t è m e s f é o d a u x , d ' a u t r e p a r t , I é g i t i m a i e n t l e u r p o u v o i r p a r l a c o n q u ê t e d e t e r r i t o i r e s é t r a n g e r s , d e S o r t e q u ' j - I n e p u t ê t r e g u e s t i o n d ' o r g a n e s p a c i f J s t e s o f f i c i e l s -1 6
A - L e p a c i f i s m e a l l e m a n d i u s g u ' à I a c o n s t i t u t i o n d ' u n e o r Ç a n i s a -t i o n p a c i f i s -t e à l - ' é c h e l o n n a t i o n a l :
1. Immanuel Kant: Zum ewigen Frieden:
A l'épogue de Ia Révolution Française, Immanuel Kant avait déjà e n t r e p r i s l e p r o j e t d ' u n o u v r a g e p h i l o s o p h i q u e t r a i t a n t d e I a p a i x . A p r è s v i n g t - c i n q a n s d e r é f l e x i o n s u r c e s u j e t , i l p u b l i a , en 1795, Zum ewigen Frieden gui margua Ia naissance du pacifisme moderne. Si Kant avait vécu Ia destitution de Ia monarchie fran-ç a i s e a v e c e n t h o u s i a s m e , i f r é f u t a i t p o u r t a n t l e s m é t h o d e s r é v o l u -t i o n n a i r e s , a u t r e m e n t d i t 1 ' e m p l o i d e I a v i o l e n c e e n t a n t g u e p o u -v o i r . K a n t p l a i d a i t e n f a v e u r d ' u n e l é g i s l a t i o n q u i r e m p l a c e r a i t
L e d e s p o t i s m e e t r é c l - a m a i t u n e c o n s t i t u t i o n r é p u b l i c a i n e e t I a s é -p a r a t i o n d e s p o u v o i r s . L e r e f u s d e l - a v i o l e n c e e t I a r e v e n d i c a t i o n d'une paix à long terme fondée sur une législation firent de Kant l-e précurseur du pacif j-sme tel- que nous le connaissons de nos I O u r s .
D e s u r c r o î t , K a n t é t a i - t I e p r o t a g o n i s t e d ' u n p a c i f i s m e i n t e r n a -tional- et I 'on retrouve déj à dans r'ouvrage Zum ewiçren Frieden f i d é e d ' u n e " u n i o n p o u r t a p a l x " ( " F r i e d e n s b u n d " ) g u i r e p o s a i t sur f indépendance et la l-iberté des différents Etats et qui au-r a i t d û d é b o u c h e r s u r I e f é d é r a l i s m e c a p a b l e d ' é v i t e r t o u t e g u e r r e . K a n t a d o n c i n t r o d u i t l - e s n o t i o n s d ' a p p l i c a t i o n p o l i t i q u e e t d e n é c e s s i t é d ' u n i t é i n t e r n a t i o n a L e d a n s l a d i s c u s s i - o n s u r ] a paj-x.
Bj-en gue Zum ewigen Frieden ait infl-uencé Ia fondation de Ia " S o c i é t é d e l - a P a i x " à G e n è v e e n 1 8 3 0 , l a s e c o n d e s o c i é t é p a c i -f i s t e e n E u r o p e ( I a p r e m i è r e é t a i t l a " P e a c e s o c i e t y " d e L o n d r e s g u i n e s e m b l e p a s a v o i r e u d e r é s o n n a n c e i n t e r n a t i o n a l e ) , i l f a u -d r a a t t e n -d r e p r è s d ' u n s i è c l e p o u r g u e l - e s c o n c e p t i o n s p a c i f i s t e s fondamentales d'Immanuel Kant soient reprises en Allemagne.
2 . B e r t h a v o n S u t t n e r e t 1 ' o r g a n i s a t i o n i n t e r n a t i o n a l e d u p a c i -f i s m e :
Cinguante ans après l-a fondation de Ia "Société de l-a Paix" de Genève, Hodgson Pratt fonda 1 "'Internatlonal- Àrbitration and Peace A s s o c i a t i o n " à L o n d r e s . C e t t e a s s o c i a t i o n p a c i f i s t e a v a i t r e c o n n u t a n é c e s s i t é d ' u n e r é f l e x i o n i n t e r n a t i o n a l e e n f a v e u r d e l - a p a i x ; elle avait pour but de fonder un tribunal international auquel re-v i e n d r a i t l - e p o u v o i r d e r é g l e r l - e s c o n f l i t s e n t r e l e s d i f f é r e n t s E t a t s . E I I e i n f l u e n ç a c o n s i d é r a b l e m e n t l - e s p a y s d e l a n g u e a l l e -m a n d e p a r I ' i n t e r -m é d i a i r e d e l a l i t t é r a t u r e . E n e f f e t , B e r t h a v o n S u t t n e r , u n e d e s c e n d a n t e d e I ' a r i s t o c r a t i e a u t r i c h i e n n e , f u t s e n -s i b i L i - -s é e , d ' H o d g s o n e n 1 8 8 9 . 1 a u c o u r s d ' u n v o y a q e à P a r i s , P â r l - e s c o n c e p t i o n s Pratt et rédigea l-e roman Die Waffen nieder ! qui parut
Au moment de Ia publication de cet ouvrage, l-'idée du pacifisme a v a i t d é j à i m p r é g n é u n ' l a r g e p u b l i c ; n é a n m o i n s , 1 ' h é r i t a g e c u l -t u r e l e t i d é o l o g i q u e g l o r i f i a n t I e m i l i t a r i s m e s o u t e n a i t l e s n o u
-I cf. Beatrix Kempf: Bertha von Suttner - Das Lebensbild einer sroBen Frau, l { i e n , 1 9 6 4
veaux Sentiments nationalj-stes et patrj-otigues. En outre, Ia popu-l - a t i o n c i v i l e n ' a s s o c i a i t p a s e n c o r e , c o m m e a u v i n g t i è m e s i è c I e , I a n o t i o n d e c a t a s t r o p h e e t d e d e s t r u c t i o n à I a n o t i o n d e c o n f l i t a r m é . L a d e s c r i p t i o n d e I ' h o r r e u r d e s c h a m p s d e b a t a i l l e a a t t e i n t l a p o p u l a t i o n p a r I ' i n t e r m é d i a i r e d e D i e W a f f e n n i e d e r ! . C e t o u -v r a g e r e l a t e I a v i e d ' u n e f e m m e g u i a v é c u l - e s g u e r r e s d e 1 8 5 9 , 1 8 6 4 , 1 8 6 6 e t 1 8 7 0 / 7 1 . L e r ô l e c a p i t a l d e I a m o r t i n t é g r é e à I a vie privée de l-a narratrice et Ia description concrète des champs d e b a t a i l l e f o n t d e c e t o u v r a g r e I ' e x p r e s s i o n d ' u n e r é v o l t e l i t -t é r a i r e c o n t r e I e s i d é o l o g i e s i m p l a n t é e s d a n s l a s o c i é t é d e c e t t e épogue. Bertha von Suttner connut un énorme succès avec ce livre gui I'engagea irrémédiablement dans le mouvement pour Ia paix.
L ' e n q a q e m e n t d e B e r t h a v o n S u t t n e r r é s i d a i t p r i n c i p a l e m e n t d a n s u n e p r o t e s t a t i o n m o r a l - e c o n t r e l - a g u e r r e , r e p o s a n t S u r 1 ' aspect m o r a l - e t é t h i q u e d u p a c i f i s m e . I l - r é s u f t a i t d ' u n e p e n s é e h u m a n j - s t e à u n n i v e a u i n t e r n a t i o n a l . E n 1 8 9 1 , B . v o n S u t t n e r f o n d a l - a " S o c i é t é d e s a m j - s d e l a p a i x " 2 e n A u t r i c h e ê t , u n a n p t u s t a r d , l a r e v u e p a c i f i s t e D i e W a f f e n n i e d e r ! a v e c A 1 f r e d H e r m a n n F r i e d à B e r l i n . C e d e r n i e r c r é a ] a " S o c i é t é a l l e m a n d e d e l a p a l - x " 3 à B e r l i n e n 1 8 9 2 . A p a r t i r d e c e m o m e n t , I ' o n p e u t r e t r o u v e r l - e s t r a c e s d ' a c t i v i t é s p a c i f i s t e s o r -ganisées en Allemagne, soutenues par des publications régrulières, e n t r e a u t r e s c e l l e s d e B e r t h a v o n S u t t n e r e t d ' A . H . F r i e d . 1 1 e s t t o u t e f o i s i m p o r t a n t d e r a p p e l e r g u e I a m i s e e n p l a c e d ' o r g a n i s m e s
"Gesellschaft der Friedensfreunde" "Deutsche Friedensgesellschaf t " z
pacifistes dans les pays de langue allemande fut favorisée par un travaj-l- préparatoire de Ia littérature et de 1a philosophJ-e.
A p r è s l a p a r u t i o n d e D i e W a f f e n n i e d e r ! , B e r t h a v o n S u t t n e r s ' e s t d é f i n i t i v e m e n t c o n s a c r é e à s e s a c t i v i t é s p a c l f i s t e s . D e 1 8 9 2 à 1 9 0 1 , e l I e a p u b l i é l e s a r t i c l e s " R a n d g l o s s e n z v t Z e i t g e -s c h i c h t e " d a n s s o n j o u r n a l D j - e W a f f e n n i e d e r ! , p u i s , d e 1 9 0 5 à
1 91 4, dans rfie4eng:wef-te..
E n 1 8 8 9 , F r é d é r i c P a s s y a v a i t o r g a n j - s é I a " P r e m i è r e C o n f é r e n c e f n t e r p a r l e m e n t a i r e " à P a r i s e t I e s r e n c o n t r e s a n n u e . l - f e s d u " C o n q r è s M o n d i a l d e I a P a i x " e u r e n t l i e u d e p u i s c e t t e d a t e . L a première Conférence pour Ia paix à La Haye engendra Ia constitu-tion du Bureau d'Arbj.traqe International gui correspondait à un d é s i r c r o i s s a n t , d a n s I ' E u r o p e d e l a f i n d u 1 9 e s i è c l e , d e f o n d e r d e s o r g a n i s m e s i n t e r n a t i o n a u x e n f a v e u r d e I a p a i x -B - L a S o c j - é t é A l l e m a n d e d e l - a P a i x , D . F . G . 4 e n t r e 1 8 9 2 e t 1 9 1 4 = 1 - L a p h a s e d e I a c o n s t i t u t i o n d e l a D . F . G . e t l e p a c i f i s m e é t h i -q u e : A u c o u r s d e s p r e m i è r e s a n n é e s d e s o n e x i s t e n c e , 1 â D . F . G . é t a i t un organisme relativement apolitique. Les objectifs des membres fondateurs rési-daient surtout dans une transformation des mentali-t é s . L a c r é a t i o n d e l a D . F . G . c o r r e s p o n d a i t a u r e n o u v e a u c u f t u r e l4 p . f . G . t sigle utilisé p o u r n o n m e r L a S o c i é t é A l l e m a n d e d e I a P a i x .
gui avait margué la fin du 19e siècl-e. Le courant international- de c e t t e s o c i é t é p a c i f i s t e v i s a i t à t ' é t a b l i s s e m e n t d ' u n e j u r i d i c t i o n a r b i t r a l e i n t e r n a t i o n a l e .
L e p r e m i e r p r o g r a m m e d e l - a D . F . G . ( 1 8 9 8 ) r e p o s a i t s u r d e s m o t i -v a t i o n s d ' o r d r e é t h i g u e 5 . S a r e v e n d i c a t i o n e s s e n t l e l - f e é t a i t 1 a propagatlon à l'échel-on j-nternational d'un courant de pensée qui d e v a i t s e r v i r d e b a s e a u d é v e l o p p e m e n t d ' u n e i n s t i t u t j - o n l é g i s 1 a -t i v e i n t e r n a t i o n a l e e t à l a l i m i t a t i o n d e l a c o u r s e a u x a r m e m e n t s . N é a n m o i n s , l - a f o c a l i s a t i o n s u r 1 ' a s p e c t c u l t u r e l e t m o r a ] d u p a c i -fj-sme donnaient à ce progranme un caractère apolitique. En se t e n a n t à 1 ' é c a r t d ' a c t i v i t é s p o l i t j - g u e s c o n c r è t e s , l - e s m e m b r e s d e l a D . F . G . c o n f é r a i e n t u n e f o n c t i o n p a c i f i s t e a u x d o m a i n e s c u l -t u r e l s , n o t a m m e n t à l a l i t t é r a t u r e . L ' i m p l i c a t i o n d e l a l i t t é r a -ture all-emande dans un mouvement pacifiste remonte donc à l-a fin
. - ^ ê
o u I Y " s l _ e c a e .
2- La coexistence du pacifisme éthj-que et du pacj-fisme politigue e n t r e 1 9 0 0 e t 1 9 1 4 :
Le début du vingtième sièc1e margua un lent développement des r e v e n d i c a t i o n s p o l i t i g u e s d e l a D . F . G . . C e c i e n t r a î n a à l a f o i s I ' a b a n d o n d e s e s p o i r s r é s i d a n t d a n s l e s o r g a n i s a t i o n s c u l t u r e l l e s et l-a naissance des deux courants suivants:
5 cf. extraits d u p r e m i e r p r o g r a m m e d e I a S o c i é t é A l l e m a n d e d e I a P a i x ( 1 8 9 8 ) , Annexe 1
- te pacif isme d'organisat j-on ou pacj-f isme révolutionnaire a u -t o u r d ' A . H . F r i e d g u i t e n t a i t d ' i n f l - u e n c e r l e s i n s t a n c e s p o l i t i -ques plutôt que Ia
PoPulation-I e c o u r a n t P a c i f i s t e a u t o u r I ' a s p e c t m o r a l e t 1 ' a s p e c t é t h i g u e m é t h o d e s d ' 4 . H . F r i e d .
L. Quidde qui soulignait p a c i f i s m e e n r e j e t a n t l e s de du L e p a c i f i s m e d ' o r g a n i s a t i o n é t a i t I e c o u r a n t d o m i n a n t d a n s I a D . F . G . e t I e p r o g r a m m e d e 1 9 0 5 f u t m a r q u é p a r u n e o r i e n t a t i o n t i -m i d e v e r s d e s q u e s t j - o n s p o l i t i q u e s . L e s é I é m e n t s e s s e n t i e l s d e c e p r o g r a n r m e c o n s i s t a i e n t , o D e f f e t , € D 1 ' a p p u i d u d é v e l o p p e m e n t d u s y s t è m e j u d i c i a i r e d e L a H a y e e t e n l a r é d u c t i - o n m u l t j - I a t é r a l e d e s a r s e n a u x m i l - i t a i r . " 6 . L e s q u e r e l l e s a u s e i n d e I a D . F . G . S e r e n f o r c è r e n t j u s g u ' e n j g 1 4 . Selon les pacifistes r é u n i s a u t o u r d e L u d w i g Q u i d d e , f a d é -m i l i t a r i s a t i o n d e v a i t ê t r e I ' o b j e c t i f p r i n c i p a l d u m o u v e m e n t p a c i -f i s t e , c a r l - ' a r m é e r e p r é s e n t a i t l a c a u s e m a j e u r e d e I a g n . t t " 7 -S e l o n A . H . F r i e d , ê f I r e v a n c h e , f a d é m i l i t a r i s a t i o n n e d e v a i t p a s ê t r e u n e r e v e n d i c a t i o n p r i m o r d i a l e d e l - a D . F - G - , p u i s g u ' e l - l - e S e -r a i t e n t r a î n é e p a r l - ' é t a b l i s s e m e n t d ' u n o r d r e i n t e r n a t i o n a l S ' 6 cf. extraits d u s e c o n d p r o g r a n m e d e I a S o c i é t é A l l e m a n d e d e l a P a i x ( 1 9 0 5 ) , Annexe 2
cf. Bertha von Suttner: >Wider den Verzicht auf die Diskussion der
R û s t u n g s f r a g e < , 1 9 1 0 , d a n s : G u i d o G r û n e w a l d ( H r s g . ) : N i e d e r d i e V l a f f e n ! H u n d e r t J a h r e D e u t s c h e F r i e d e n s q e s e l l s c h a f t 1 8 9 2 - 1 9 9 2 , B r e m e n , 1 9 9 2 , p . 3 6 s q . c f . À . H . F r i e d : > D e r P a z i f i s m u s u n d d a s P r o b l e m d e r R û s t u n g s b e s c h r â n k u n g < ,
1 9 0 6 , d a n s : i b d . , p . 3 6
II faut souligner ici gue l-es débats sur l-a dérnilj-tarisation ne c o r r e s p o n d a i e n t p a s à l - ' a n t i - m i l j - t a r i s m e d a n s l - e s e n s o ù l - ' e n t e n d a i e n t L e s p a c i f i s t e s r u s s e s r e g r o u p é s a u t o u r d e L . T o I s -t o ï . L a D . F . c . d i s c r é d i t a i t ] e p r i n c i p e d e n o n - r é s i s t a n c e e t O t t o U m f r i d a r e c o n n u I a l é g i t i m i t é d ' u n e g u e r r e d é f e n s i v e d a n s l e s p r o p o s s u a v a n t s :
" . . . L e s v a l e u r s e n ieu sont trop importantes pour que 7'on puisse fes abandonner à J-'ennemi sal?s y opposer de r é s i s t a n c e . " Y
L a D . F . G . é t a i t a n t i - m i l i t a r i s t e d a n s l e s e n s o ù e l l e a v o u l u , e n t r e 1 8 9 2 e t ] e d é b u t d u 2 O e s i è c l - e , é p u r e r l e s m e n t a l i t é s d ' u n e I o n g u e t r a d i t i o n m i l i t a r i s t e . C e t a n t i - m i l i t a r i s m e s e l i m i t a i t toutefois au domaine psycho-sociologiguê, car, comme en témoignent les propos précédents, l-a condamnation de l-a guerre Se res-treignait à certaines formes de guerre, notamment aux querres d ' a g r e s s i - o n e t d ' e x p a n s i o n .
C e t t e p o s i t i o n f a v o r i s a I e r ô I e d e l a D . F . G . l o r s d e l a d é c l a -r a t i o n d e 1 a P r e m i è r e G u e r r e M o n d i a l - e . C e t t e d e r n i è r e e n t r a î n a également un nouvel- approfondissement des postulats pacJ-fistes.
9 "... e s s t e h e n h i e r z u g r o B e W e r t e a u f d e m S p i e l , a l s d a B m a n s i e d e m L a n d e s f e i n d p r e i s g e b e n d û r f t e , o h n e W i d e r s t a n d z u l e i s t e n - "
I I - L e i f i s m e a L l e m a n d e n t r e 1 9 1 4 e t 1 9 4 5 2
A. Le pacifisme et la Première Guerre Mondiale:
1 - L a D . F . G . e t I a l é q i t i m i t é d e I a g u e r r e : A v e c l - a c r é a t i o n d e l a D . F . G . , l a v i e p o l i t i g u e e t p u b l i g u e d e -v a i t d é s o r m a i s s ' a c c o m o d e r d ' u n e j - n s t a n c e c o n t e s t a t a j - r e , t o u t e f o i s m o i n s p u i s s a n t e p a r s e s s t r u c t u r e s g u ' u n e v é r i t a b l - e o p p o s i t i o n p o -l i t i g u e . L a D . F . G . b é n é f i c i a i t d è s l o r s d ' u n s o u t i e n p l u s é t e n d u d e I a p o p u l a t i o n e t s a n s d o u t e p l u s s o f i d e à l o n g t e r m e .
Les divergences existant en son sein à propos du désarmement avant Ia Première Guerre Mondiale furent partiellernent étouffées e n 1 9 1 4 p a r u n b a n n i s s e m e n t g é n é r a l , u I I r e f u s g I o b a l , d e l - a g u e r r e . L ' a n a l y s e p r é c é d e n t e a m i s e n é v j - d e n c e l e s 1 i m i t e s d e c e b a n n i s s e m e n t ( f i m i t a t i o n a u x g u e r r e s d ' a g r e s s i o n ) ' u n t r a c t d a t a n t d u 1 5 a ô u t 1 9 1 4 t é m o i g n e d e I a p o s i t i o n d e l - a D . F . G . :
" L ' é v é n e m e n t J - e p T u s d é s a s t r e u x , d a n s l - ' ê v o L u t i o n f a t a f e de ces dernières semaines, fut 7a rupture brutal.e des êbauches prometteuses d'une entente angTo-aTLemande. MaL-gré 7es atrocités de 7a guerre, un combat mené avec suc-c ê s â L ' E s t p e u t suc-c o n d u i r e à L i b é r e r d e s v a L e u r s c u J t u r e l -J e s g u i é t a i e n t ê t o u f f é e s j u s q u e - l à , ; e n t o u t é t a t d e
c a u s e , d e s v a J - e u r s c u L t u r e l - l e s b r i l - l - a n t e s s e r o n t L a m e n t a -b J . e m e n t d é t r u i t e s â l - ' O u e s t , q u e 7 l e q u e s o i t J - ' j s s u e d u conbat.
La question de guerre ou de paix s'est soustraite â notre voTonté et notre peupTe, menacé par 7'Est, l-e Nord et L'Ouestt sê trouve dans un combat décisif. Comme chaque
AJ-lemand, tout protagonjste de J-a paix a7J'emand Ç1it' à p r é s e n t , a c c o m p l i r s o n d e v o i r e n v e r s J a p a t r i e . " r u
Ce tract révèl-e une j-nterprétation très claire de Ia Première G u e r r e M o n d i a l e p a r I a D . F . G . . B i e n q u ' i l s y a i e n t d é p I o r é l a g u e r r e , L . Q u i d d e e t O . U m f r i d , r e s p e c t i v e m e n t l e s p r e m i e r e t s e -cond présidents de cet organisme, considéraient Ie combat allemand c o m m e l é g i t i m e . E n e f f e t , i f s ' a g i s s a i t , s e l - o n e u x , d ' u n e g u e r r e de déf ense à l-a f rontière occidental-e et d'une gruerre de l-ibéra-t i o n à I a f r o n t i è r e o r i e n t a l e . C e t r a c t s o u l i g n e l a t e n d a n c e p a -t r i o -t i q u e d e l - a D . F . G . , e n d é p j - t d u r e j e t d u n a t i o n a l i s m e s u r l e -q u e l r e p o s a i e n t 1 ' e x . i s t e n c e e t l e s o b j e c t i f s d e c e m o u v e m e n t .
2 - L e t o u r n a n t v e r s l - e p a c i f i s m e m o n d i a l :
A u c o u r s d e l a P r e m i è r e G u e r r e M o n d j - a l e , f a D . F . G . a v a i t d é f i -nitivement abandonné l-a notion de souveraineté d'Etat pour se t o u r n e r e n t i è r e m e n t v e r s I e d é v e l o p p e m e n t d e I a S . D . N . 1 1 . B i e n q u ' e l 1 e a i t s o u t e n u l a p o s i t i o n d u g o u v e r n e m e n t a l l e m a n d a u d é b u t d e l - a g u e r r e , s e s a c t i v i t é s é t a i e n t s o u m i s e s à d e s r e s t r i c t i o n s d e l - a p a r t d e s a u t o r i t é s p o l i t i q u e s . L a D . F . G . a p o u r t a n t p u c o n s e r
-1 0 " . .. zum Unseligsten i n d e r v e r h â n g n i s v o l l e n E n t w i c k l u n g d e r l e t z t e n ! { o c h e n gehôrt, daB die hoffnungsvollen Ànsâtze zu einer deutsch-englischen und einer deutsch-franzôsischen Verstândigung darnit brutal zerstôrt werden. Das Ergebnis eines glûcklichen Kampfes im Osten mag trotz aller Kriegsgreuel d a z u f t h r e n k ô n n e n , b i s h e r u n t e r d r t c k t e K u l t u r w e r t e f r e i z u m a c h e n - i m Westen werden auf jeden FaII, wie der Kampf auch ausgehen môge, glânzende K u l t u r w e r t e j a m m e r v o l l z e r s t ô r t .
J e t z t , d a d i e F r a g e , o b K r i e g o d e r F r i e d e n , u n s e r e m W i I I e n e n t r t c k t i s t u n d u n s e r V o I k v o n O s t , N o r d u n d W e s t b e d r o h t , s i c h i n e i n e m s c h i c k s a l s c h w e r e n Kampf befindet, hat jeder deutsche Frj-edensfreund seine Pflichten gegenûber d e m V a t e r l a n d e g e n a u w i e j e d e r a n d e r e D e u t s c h e z u e r f û I l e n . . . . " > Z w e i t e s F l u g b l a t t d e r D F G < , S t u t t g a r t , 1 5 - 0 8 - 1 9 1 4 , d a n s : i b d . , p . 5 8 s q
v e r
s e s s t r u c t u r e s
e t
p o u r s u i v r e
s e s a c t i v i t é s
d e f a ç o n r e s
-t r e i n -t e .
A p a r t i r d e 1 9 1 7 , e I I e a i n t é g r é d e n o u v e a u x a s p e c t s d a n s s e s réfl-exions, notamment un contrôle public de La gestion économigue e t d e I ' i n d u s t r i e d ' a r m e m e n t e n 1 9 1 7 1 2 e t I ' i m p o r t a n c e d e s s t r u c -t u r e s d é m o c r a -t i g u e s e n 1 9 1 8 . A c e p r o p o s , A . H . F r i e d a p r é c i s é l a s i g n i f i c a t i o n e t l e s o b j e c t i f s d u p a c i f i s m e :
" . . . L e p a c i f i s m e n e s i g n i f i e r i e n d ' a u t r e q u e d ' a p p J i q u e r a u x r e L a t i o n s m u t u e T l e s d P E p e u p l e s 7 e respect des principes démocratiques. "t 5
S i m u l t a n é m e n t , I a D . F . G . s ' e s t d o n c o u v e r t e a u x g u e s t i o n s d e p o l i t i g u e i n t é r i e u r e e t e I l e s ' e s t t o u r n é e v e r s u n e d é f i n i t i o n s u -p r a - n a t i o n a l e d u p a c i f i s m e . L a d é f i n i t i o n d ' u n p a c i f i s m e m o n d i a l fondé sur des structures nationales démocratigues correspondait s a n s d o u t e , à c e m o m e n t , à 1 ' é t a t d ' e s p r i t d ' u n e p a r t i e i m p o r t a n t e de Ia population all-emande gui se sentait peu à peu abusée par Ie comportement du gouvernement.
B- Le pacifisme et la République de Weimar:
1 - L ' a p r è s - g u e r r e e t l - e d é v e l o p p e m e n t d e s t h é o r i e s p a c i f i s t e s :
L e s d i v e r s e s o r i e n t a t i o n s p a c i f i s t e s c o - e x i s t a n t a u s e i n d e l - a D . F . G . a p r è s I a P r e m i è r e G u e r r e M o n d i a l e o n t m a r q u é l a v i e p o l i t i -e u ê , i d é o l o g i g u -e e t l j , t t é r a i r e d e 1 ' À l l e m a g n e j u s q u ' à n o s j o u r s .
12 cf. >DFc-Hauptversammlung 1g17<, dans: G. Grtnewald: Nieder di-g-lfêÉÉen.--., p . 6 6 s q .
C ' e s t p o u r c e t t e r a i s o n g u ' i I c o n v i e n t d e r a p p e l l e r , i c i , l e s t r o i s t e n d a n c e s p a c i f i s t e s p r i n c i p a l e s .
L a p é r i o d e e n t r e l a c r é a t i o n d e I a D . F . G . e t I a P r e m i è r e G u e r r e Mondiale semble avoir été marguée avant tout par une réflexion
dans Ie domaine de 1'organisation. La cruauté de Ia Première Guerre Mondiale appela une réflexion intensive sur la nature de 1 ' a p p l i c a t i o n d u p a c i f i s m e e n m a t i è r e p o l i t i g u e . C e s r é f l e x i o n s pragmatiques entraînèrent un courant de revendicatj-ons accompagné d e d i s c u s s i o n s t h é o r i g u e s . A p r è s 1 9 1 4 , f a D . F . G . e n g e n d r a l e s troj-s concepts du pacifisme européen moderne:
a - L e " p a c i f i s m e m o d é r é " o u " p a c l f i s m e d ' o r g a n i s a t i o n " f o n d a i t s e s e s p o i r s s u r I a c r é a t i o n d e l - a S . D . N . . H a n S W e h b e r g e t L u d w i g Q u i d d e , I e s t h é o r i c i e n s d ê c e c o n c e p t a p r è s 1 9 1 4 , p r ô n a i e n t u n e I é g i s l a t i o n i n t e r n a t i o n a l e , u n e C o n s t i t u t j - o n e t u n e C o u r d e j u s -t i c e j - n t e r n a t i o n a l - e s 1 4 , p a r e x e m p l e . C e s i n s t a n c e s m e t t r a i e n t f i n à I ' a n a r c h i e d ' E t a t s s é p a r é s e t i n d é p e n d a n t s e t r e p r é s e n t e r a j - e n t l - ' a b o u t i s s e m e n t d e 1 ' e s p r i t d é m o c r a t i g u e . L e p a c i f i s m e m o d é r é r e -p o s a i t m a i n t e n a n t s u r u n e b a s e p o l i t i g u e . L e r e s p e c t d e f institution démocratique devait être défendu par une armée in-t e r n a in-t i o n a l e , s o l u t i o n d e t r a n s i t i o n e n t r e l e s a r m é e s n a t i o n a l e s s o u v e r a r n e s e t I a d é m i l i t a r i s a t i o n t o t a l e . L a l é g i t i m i t é d e l - a v i o l - e n c e d a n s c e r t a i n s c a s ( l o r s q u ' i l - s ' a g i t d e l a d é f e n s e d u 1 3 " . . . P a z i f i s m u s i s t n i c h t s a n d e r e s a l s d i e A n w e n d u n g d e m o k r a t i s c h e r G r u n d s â t z e a u f d i e w e c h s e l s e i t i g e n B e z i e h u n g e n d e r V ô I k e r t b e r t r a g e n . . . . " A . H . F r i e d : > D i e P a z i d e m o k r a t i e < , 1 9 1 8 , d a n s : i b d . , p . 6 9
14 cf. progranme en vue de Ia fondation de Ia Société des Nations, L. Quidde, 1 9 1 9 , À n n e x e 3
d r o i t ) é t a i t l e p o i n t d e d i s c o r d e p r i n c i p a l e n t r e l e s p a c i f j - s t e s m o d é r é s e t f e s p a c i f i s t e s r a d i c a u x .
L'organisation international-e de la sauvegarde de Ia paix mar-quera une partie importante de Ia littérature pacifiste après l-a Seconde Guerre Mondiale, notamment les ouvrages empreints de I ' i d é e e u r o p é e n n e d e s " s o c i a l i s t e s r e l i ç r i e u x " .
b - L e " p a c i f i s m e r a d i c a l " d e K u r t H i l l e r e t H e l e n e S t ô c k e r r e -p o s a i t s u r l ' é t h i q u e e t l e p r i n c i p e d u r e s p e c t d e I a v i e h u m a i n e . 1 1 p r ô n a i t u n a n t i m i l - i t a r i s m e i n d i v i d u e l e t r e j e t a i t t o u t e f o r m e d ' a r m é e o u d e p r é p a r a t i o n d ' u n c o n f l - i t a r m é . S e r a l l i a n t a u x p r i n -cipes fondamentaux de Gandhi, les pacifistes radicaux ont intro-d u i t I a n o t i o n d ' o b j e c t l o n d e c o n s c i e n c e e n A l l e m a g n e a p r è s I a p r e m i è r e G u e r r e M o n d i a l e . L e u r t h é o r i e d ' o p p o s i t j - o n a u x c o n f l j - t s a r m é s p r o p o s a i t t r o i s é l é m e n t s d e r é s i s t a n c e s u c c e s s i f s :
1 ' o b j e c t i o n d e c o n s c i e n c e ;
l-e refus du travail pouvait être Ie second stade de l-a lutte p a c i f i s t e ; I a g r è v e g é n é r a ] e , e n f i n , d ' e m p ê c h e r u n e g u e r r e .
r e p r é s e n t a i t
I ' u l t i m e m o y e n E n 1 9 1 9 , H . S t ô c k e r e t K . H i l l - e r a d v e r s a i r e s d u s e r v i c e m i l i t a i r e , l e ( B d K ) . L e s j e u n e s g e n s f a v o r a b l e s àont crêê une fédération des "Bund der Kriegsdienstgeqner"
1 ' o b j e c t i o n d e c o n s c i e n c e s e
sentaient très concernés par ce mouvement. Para]IèIement, H. S t ô c k e r e t K . H i l l e r s o n t r e s t é s m e m b r e s a c t i f s d e I a D . F - G - . L e B d K a , d ' a i l l e u r s , f u s i o n n é a v e c l a D . F . G . e n 1 9 2 8 . E n 1 9 2 6 , K . H i l 1 e r a f o n d é I e G r o u p e d e s p a c i f i s t e s r é v o l u t i o n n a i r e s . C e groupe prévoyaj-t, dans le cas d'un danger de gluerre, une révol-u-tion sociale et Ia prise du pouvoir par le peuple. Ces méthodes é t a i e n t , s e l o n K . H i l l e r , p l u s e f f i c a c e s g u ' u n e o b j e c t i o n d e conscl-ence en masse. Le Groupe des pacifistes révolutionnaires re-j e t a i t , ê D o u t r e , t o u t e o b l i g a t i o n m i l i t a i r e , y c o m p r i s u n s e r v i c e militaire révol-utionnaire. Alors que l-a tendance modérée s ' i d e n t i f i a i t a v a n t t o u t à 1 ' e s p r i t d é m o c r a t i - g u e b o u r q e o i s , l e s radicaux étaient plus proches du monde
socialiste-c - L e " p a socialiste-c i f i s m e m i l - j - t a n t " , c o n d u j - t p a r F r i t z K û s t e r e t H e i n -rich Vierbtcher, était une tendance représentée par Ia génération des pacifistes qui avaient combattu au front pendant l-a guerre. S e l - o n l e s m i , I i t a n t s , I a r e c o n n a i s s a n c e d e I a r e s p o n s a b i l i t é d e 1 ' A l l e m a g n e d a n s l a P r e m i è r e G u e r r e M o n d i a l e p a r 1 ' E t a t a l l e m a n d l u i - m ê m e é t a i t l a b a s e d ' u n e p o l i t i g u e p a c i f i g u e e t a n t i m i l i t a -r j - s t e f u t u -r e l 5 . F a v o -r a b l e s à l - a S . D . N . , i l - s t e n t a i e n t é g a l e m e n t d e p r o p a g e r l e s n o t i o n s d ' o b j e c t i o n d e c o n s c i e n c e e t d e g r è v e g é n é -r a l - e . C o n t -r a i -r e m e n t a u p a c i f i s m e d ' o r q a n i s a t i o n g u i s ' a d r e s s a i t e n p r i o r i t é a u m o n d e p o l i t i q u e , l e p a c i f i s m e m i l i t a n t v i s a i t à r e c o m -poser une masse de base qui devait servir de support aux théories p a c i f i s t e s .
1 5 cf. >Resolutionen des VIII. D e u t s c h e n P a z i f i s t e n k o n g r e s s e s > , 1 9 1 9 , d a n s : G . G r û n e w a l d : N i e d e r d i e W a f f e n ! . . . , p . 9 9
2 - L a D . F . G . e t l a m o n t é e d u n a z i - s m e :
L e s " p a c i f i s t e s m i l i t a n t s " , r e l a t i v e m e n t p e u o r g a n i s é s d a n s I a D . F . G . à I a f i n d e l a q u e r r e , g a g n è r e n t e n n o m b r e a u c o u r s d e l a R é p u b l i g u e d e W e j - m a r . E n 1 9 2 9 , l a p r é s i d e n c e d e I a D . F . G . r e v i n t à Paul- von Schoenaich et Ie "pacifisme militant" y occupa dès lors une place prépondérante.
A c e t t e é p o g u e , 1 e s c o n f l - i t s i n t e r n e s d e l a D . F . G . s e s o n t a c -crus. L'engaqement sans compromis dans un pacif j-sme très combatj-f a c a r a c t é r i s é l a p r é s i - d e n c e d e F . x t s t e r 1 6 . M a i s d è s I e s a n n é e s vingt , la D. F. G. avait considéré à l- ' unanimité l-a montée du na-zisme comme un danger de guerre croissant.
L ' a n t i s é m i t i s m e p r o p a g é p a r l e s n a t i o n a l - s o c i a l i s t e s i n q u i é -t a i -t , d ' a u t r e p a r t , l e s m o u v e m e n t s p a c i f i s t e s d u m o n d e e n t i e r . L a l u t t e c o n t r e 1 ' a n t i s é m i t i s m e d e v i n t , à p a r t i r d e 1 9 2 6 , I ' u n d e s o b j e c t i f s p r i n c i p a u x d e l - a D . F . G . :
"L'assembTée gênérale de 7a Société Al,f emande de J-a Paix a t t i r e J - ' a t t e n t i o n d e 7 a p o p u l a t i o n a J - l - e m a n d e s u r J a m o
-t i o n a d o p -t é e à f ' u n a n i m i -t é p a r 7 e C o n g r è s I n t e r n a t i o n a l , de J-a Paix à Genève. Agissant par conviction pacifiste, ce dernier a invitê tous 7es pacifistès à l-ivrer l-e com-bat }e pTus résoLu à l-'antisémitisme qui menace gravement 7 a p a i x i n t ê r i e u r e . L ' a s s e m b T é e g é n é r a 7 e , q u a n t à e 7 7 e , invite tous fes groupes l-ocaux de fa Société Al-Tenande de
1 6 c f . F . K ù s t e r : > w i r f i j h r e n K r i e g ! < , 1 9 2 9 , d a n s : i b d . , p . 1 2 1
